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médio prazo. Existem outros projectos em vista, nomeadamente a criação de ensinos de reabilitação nas AVD's e filmes
acerca dos vários temas abordados no momento da alta, cujo
objectivo será dinamizar a informação e promover a
discussão entre os doentes internados e as pessoas
significativas que os acompanham.
6) Bibliografia:
- CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS –
Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem:
Beta 2. 2ª Edição. Associação Portuguesa de Enfermeiros,
2003.
Notas
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Simpósio Enfermagem
SALA St.º ANTÓNIO
“MOTIVAÇÃO PARA A MUDANÇA”- PÓS CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA
Anabela Gonçalves Fernandes Perdigão
Departamento de Cirurgia Cardiotoracica dos Hospitais da Universidade de Coimbra
Nos países desenvolvidos as doenças Cardiovasculares
são a principal causa de morte entre as pessoas de ambos os
sexos, sendo a doença das artérias coronárias a mais
prevalente, com grande impacto a nível pessoal, social e
económico. Torna-se imperioso desenvolver programas de
promoção para a saúde, prevenção da doença, junto das
pessoas, familiares e comunidades, na tentativa de alterar
hábitos de vida indiscutivelmente associados a esta
patologia.
Hoje em dia, preconiza-se uma intervenção junto e com
as pessoas, de modo a encoraja-las, motiva-las a terem mais
interesse e responsabilidade pela sua saúde.
Em contexto de trabalho, os cuidados devem ter sentido
para quem os presta e principalmente para quem os recebe.
O sucesso da educação para a saúde é determinado, pela
identificação e avaliação continua das variáveis que afectam
a capacidade da pessoa para modificar e/ou adoptar
comportamentos específicos, considerá-los e inclui-los no
plano de ensino, a fim de garantir a sua adesão e cumprimento. Nesta perspectiva, na prática de cuidados, o Enfermeiro
ao identificar défices de educação para a saúde, deve
procurar realizar os ensinos adequados ao cliente e família
por forma a assegurar a continuidade e a articulação dos
cuidados, na alta para o domicilio, tendo por finalidade a
promoção da saúde e a prevenção da doença.
Deve ser feito um planeamento individual, estruturado,
simples, de modo a que as pessoas envolvidas o cumpram,
face às suas capacidades, necessidades e recursos, sem
esquecer que a qualidade da relação Enfermeiro/ cuidador
/cliente influencia directamente a aceitação do ensino feito,
resultando na mudança de comportamentos.
No Departamento de Cirurgia Cardiotoracica, pós
revascularização do miocárdio, o cliente é informado que tem
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responsabilidades na preservação dos enxertos, sendo a
prática de hábitos de vida saudáveis fundamental para a
prevenção da reincidência da doença.
O Plano de Ensino baseia-se essencialmente em
facultar informação sobre:
- Incutir a necessidade de uma alimentação saudável
-
Controlar o peso
Estimular actividade física
Suprimir comportamentos aditivos (álcool e tabaco)
Ensinar de técnicas de redução da ansiedade e stress
Ensinar a prevenir e controlar as doenças associadas
Garantir a adesão ao regime terapêutico (vigilância
da saúde, ferida cirúrgica e medicação).
Notas
15
Simpósio Enfermagem
SALA St.º ANTÓNIO
SEXUALIDADE DO DOENTE SUBMETIDO A CIRURGIA CARDÍACA:
COMO OS ENFERMEIROS ABORDAM?
Luís Teixeira; Elisabete De Oliveira Mendes; Sónia Alves
Hospital São João - Cirurgia Torácica
OBJECTIVOS:
- Qual a importância que os enfermeiros atribuem à
sexualidade do doente submetido a cirurgia cardíaca;
- Conhecer como abordam o tema com os doentes;
- Identificar se existe dificuldade em explorar o tema da
sexualidade com doente por parte do enfermeiro;
METODOLOGIA:
- Pesquisa bibliográfica;
- Estudo exploratório com aplicação de um questionário
dirigido aos enfermeiros e análise de conteúdo.
INTRODUÇÃO:
A sexualidade é um fenómeno humano básico, mas
muito vasto e complexo que abrange dimensões biológicas e
psicológicas, para além de depender de factores relacionais,
emocionais e afectivos. A sexualidade humana bem adaptada
e adequadamente expressa promove ao indivíduo uma melhor
saúde mental e bem-estar.
A escolha do tema está relacionado com a necessidade
de saber se os enfermeiros consideram importante abordar a
sexualidade no doente submetido a cirurgia cardíaca, como
abordam o tema e que dificuldades têm sentido.
Após a cirurgia cardíaca o doente pode voltar a ter uma
actividade sexual normal. O Enfermeiro na elaboração do seu
plano de cuidados, deverá abordar com o doente o tema da
sexualidade, para o restabelecimento da actividade sexual
desfazendo alguns medos e sentimentos depressivos que
surjam devido à falta de informação.
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