REVISÃO
Farmacocinética e
Farmacodinâmica
O QUE SÃO FORMAS
FARMACÊUTICAS?
FORMAS FÍSICAS EM QUE OS
MEDICAMENTOS SE
APRESENTAM
É a forma de preparação de um
medicamento com a finalidade de
possibilitar sua administração.
CLASSIFICAÇÕES
SÓLIDOS
LÍQUIDOS
SEMI SÓLIDOS
GASOSOS
SÓLIDOS ORAIS
COMPRIMIDOS
CÁPSULAS
DRÁGEAS
Líquidos Orais, Tópicos e
injetáveis
Características
•
•
•
•
•
•
Soluções:
Xarope:
Infusões:
Colírios:
Elixires:.
Suspensão:
Características
Injetáveis:

São soluções, suspensões, ou emulsões estéreis.
SEMI SÓLIDOS
Forma gasosa
São aplicados por via inalatória.
 Exemplos:
Oxigênio, Oxido Nitroso
Vias de administração
Via oral
•VANTAGENS
•DESVANTAGENS
•ABSORÇÃO DE ÁC. FRACOS = ESTÔMAGO
(pH = 1,7)
•ABSORÇÃO DE BASES FRACAS = INTESTINO
(pH = 8,4)
Via oral
Via Sublingual:
 Face
inferior da língua
 Vantagens:
 Desvantagens:
Via parenteral
Intramuscular (10 ml)
Subcutânea (2 ml)
Intradérmica (0,1 ml)
intravenosa
Via parenteral
Via intramuscular (IM)
 Vantagens:
 Desvantagens
Via parenteral
Intravenosa (IV)
Vantagens
 Desvantagens

FARMACOCINÉTICA
Absorção
Lipossolubilidade
pH do estômago
Interação com outros medicamentos e
com alimentos
Grau de motilidade
gastrointestinal
Transporte através da
membrana
FARMACOCINÉTICA
Influência do pH na ionização dos
fármacos:
Ácidos Fracos são
 Ácidos fracos
HA é a forma
melhor
absorvidos
HA + H O
A + H O mais lipossolúvel!
HA é a forma em meio ácido!
+
predominante
H
O
3
no meio ácido
2
-
3
(pH = 2)
+
Forma
predominante em
meio básico
OH- OH- OH-
H+
BH+ + OH-
B: + H2O
H2O
Bases Fracas são
melhor absorvidas
BH +
H O meioB:Básico
+H O
em
H+
+
H+
2
H+
H+
Forma
predominante
em meio
ácido
3
H3O+ H3O+ H3O+
+
BASES
FRACAS
Ligação das substâncias às proteínas
plasmáticas
Albumina, b-globulina e glicoproteínas
Extensa taxa de ligação a proteínas plasmáticas


eliminação (filtração glomerular)
biotransformação lentas
lentas
Absorção e biodisponibilidade das
substâncias
Biodisponibilidade: é a fração de
uma dose ingerida de uma
substância que efetivamente chega
à circulação sistêmica
Absorção e biodisponibilidade das
substâncias
Biodisponibilidade:

porcentagem da dose que alcança a
circulação sistêmica
Absoluta: endovenosa
Relativa: não inclui via endovenosa
Absorção e biodisponibilidade das
substâncias
Os medicamentos genéricos têm
Bioequivalência:
a intercambialidade
entre
quepermite
ter todos
esses parâmetros
formulações farmacêuticas (ex: genéricos)
iguais aos medicamentos de Marca
Cmax
 Tmax
 Velocidade de absorções
 CSg
Efeito

FARMACOCINÉTICA
Distribuição:

Fatores que influenciam:
Tamanho
 Polaridade
 Capacidade de atravessar membranas
 Extensão do tecido
 Fluxo sangüíneo tecidual

Distribuição das substâncias
Principais compartimentos:
Plasma (5% do peso corporal)
 Líquido intersticial (16%)
 Líquido intracelular (35%)
 Líquido transcelular (2%)
 Gordura corporal (20%)
reserva

FARMACOCINÉTICA
Eliminação


Metabolismo
Excreção
FARMACOCINÉTICA
Principais vias para eliminação:
Rins
 Sistema hepatobiliar
 pulmões

Metabolismo
O metabolismo das substâncias
ocorre predominantemente no fígado
Sistema do Citocromo P-450
Metabolismo das substâncias
O metabolismo das substâncias
envolve dois tipos de reações
bioquímicas:
Reações de fase I
 Reações de fase II

Características das reações
metabólicas
Reações de fase I
Catabólicas
 Frequentemente geram produtos mais
reativos e muitas vezes mais tóxicos que a
substância original
 Ex: oxidação, redução ou hidrólise

Adição de
oxigênio
Adição de
hidrogênio
Quebra de
uma ligação
utilizando
H2O
Características das reações
metabólicas
Reações de fase II:
Sintéticas ou anabólicas (reações de
conjugação)
 Geralmente resultam em produtos inativos
 Ex: congugação com ácido glicurônico

Reações de fase I
A oxidação das substâncias pelo
sistema P-450 exige a presença dos
seguintes elementos:
Droga ou
Substrato da enzima P-450
Fonte de O para a
 O2
oxidação
 NADPH
 NADPH-P450 redutase

alimento
absorvido no
intestino
Fornecem
elétrons e H
para as reações
Reações de fase I
Efeito final:
–OH
Adição de um grupo
ao substrato
 Formação de H2O pelo outro átomo de
oxigênio

Reações de fase II
Os grupos mais frequentemente
utilizados são:
Glicuronil
 Sulfato
 Metil
 Acetil
 Glicil
 glutationa

UDP-a-glicuronídio
UDP-glicuronil-transferase
substância
glicuronídio
Conjugado-b-glicuronídio-substância
Metabolismo de primeira
passagem
O metabolismo hepático das substâncias
absorvidas no intestino faz com que a
quantidade dessas substâncias que chega
à circulação sistêmica seja
consideravelmente menor do que a
quantidade absorvida.
Metabolismo de primeira
passagem
Resultado
Diminuição da
biodisponibilidade
Metabolismo de primeira
passagem
Conseqüências:
Necessidade de uma dose muito maior do
fármaco quando este é administrado por
via oral
 Variações individuais na extensão do
metabolismo de primeira passagem
resultando em situações imprevisíveis

Importância do metabolismo de
1a passagem
Pró-fármacos
 Azatioprina
 Enalapril
mercaptopurina
enalaprilato
Atividade farmacológica semelhante ao
composto original


Diazepam
nordiazepam
Persistência da ação sedativa
oxazepam
Excreção renal dos fármacos e
seus metabólitos
Processos fundamentais:
Filtração glomerular
 Secreção tubular ativa
 Difusão passiva através do epitélio tubular

Filtração Glomerular
PM < 20.000 Daltons
Altamente influenciada pela taxa de
ligação à proteínas plasmáticas
 EX: Warfarina = 98% ligação à albumina
2% filtração glomerular

Secreção Tubular Ativa
Fluxo plasmático:
20% filtração glomerular
 80% capilares peritubulares TCP
Transporte mediado por proteínas
carreadoras

Proteínas carreadoras
Sistema de transporte para substâncias
ácidas
 Sistema de transporte para substâncias
básicas

INESPECÍFICO
O transporte pode ser efetuado contra
um gradiente de concentração
É o mecanismo mais efetivo para
eliminação renal das substâncias
Depuração máxima mesmo quando a
maior parte da substância esta ligada à
proteínas plasmáticas
Filtração glomerular
D
D

H2O
H2 O
Transporte
passivo
D
D
Transporte isosmótico de solvente e soluto
Membrana glomerular
Secreção tubular
D

Transporte ativo de soluto
D
D
D
A concentração
Plasmática vai
diminuindo o que
determina o
desligamento da droga
que estava ligada à
proteína plasmática
Competição pelo sistema de
transporte
 Exemplos:
 Penicilina
X Probenecida
 Furosemida X ácido úrico
Difusão através do túbulo renal
Reabsorção de água (1% do líquido
filtrado)
Depende da permeabilidade da
substância

Substância lipossolúveis são lentamente
excretadas
Influência do pH urinário:

Substâncias
básicas (Histamina)
são mais
Predominância
das formas
rapidamente
excretadas
em
urina ácida
+ menos
ionizadas
A- e BH
lipossolúveis

Substâncias ácidas (Furosemida) são
excretadas mais rapidamente quando a
urina é alcalinizada
Local de ação das drogas
no organismo
Receptores
Agonista
Abertura de canais
iônicos
Ação direta
Mecanismo de
transdução
•Ativação de enzimas
•Modulação de canais
iônicos
•Transcrição do DNA
Antagonista
Bloqueio dos
neurotransmissores endógenos
Nenhum Efeito
Canais Iônicos
Bloqueio da permeabilidade do
canal
Bloqueadores
Aumento ou redução da
probabilidade de abertura
Moduladores
Enzimas
Inibição da ação normal da enzima
Inibidor
N
F
AN
Produção de metabólito anormal
Falso substrato
I
A
Produção da droga ativa
Pró-droga
Transportadores
Normal
Não ocorre o transporte
Inibidor
Falso
substrato
Transdução do sinal:


Drogas
Alvos moleculares
receptores, enzimas canais iônicos
e moléculas transportadoras

Componentes intracelulares

resposta
p.ex: se o alvo molecular é um
receptor o componente
intracelular ativado pode se
uma enzima ou um canal
Pode ser a abertura de um canal ou
a síntese de uma proteína
Receptores ligados à proteína G
Sistema AC/AMP-c
Sistema PLC/PIP2
Canais iônicos dependentes de
proteína G
Interação direta entre a subunidade G (a
ou bg)
 Não há participação de segundo
mensageiro
 Ex: receptores muscarínicos no músculo
cardíaco (abertura de canais de potássio)

Receptores ligados a proteína
quinase
Receptores nucleares
BOM FIM DE SEMANA!