Associação Nacional de História – ANPUH
XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA - 2007
Agricultura brasileira e impactos ambientais no século XIX: a grande lavoura, a
agricultura de subsistência e o diagnóstico do atraso tecnológico
Carlos Renato Carola*
Resumo: A agricultura, juntamente com a domesticação de animais, foi uma das invenções
mais importantes de toda história da sociedade humana, e a metalurgia foi a invenção que
mais propiciou conforto material e ao mesmo tempo a que mais potencializou o poder
tecnológico de domínio sobre a espécie humana e a natureza não-humana. Este trabalho
analisa alguns dos aspectos relacionados com a agricultura brasileira e os impactos
ambientais, no século XIX, na perspectiva da história ambiental. O foco da discussão gira em
torno do diagnóstico que procura explicar as causas do atraso tecnológico da agricultura,
problematizando o trabalho escravo e a destruição ambiental provocada pela grande lavoura
de exportação. Entre as fontes selecionadas, foram analisados obras clássicas da historiografia
brasileira e publicações e documentos que abordaram a história da agricultura e a vida rural
no Brasil.
Palavras chaves: monocultura; agricultura de subsistência; ideologia do progresso.
Abstract: The agriculture, in conjunction with the domestication of animals, was the most
important invention of the history of human society, and the metallurgy was the invention
which more propitiated material comfort and, at same time, which more potentially works the
technology power of domain about human specie and the not human nature. This work
analyses some aspects relatives with the Brazilian’s agriculture and the ambiental impacts, in
the 20th Century, at the ambiental perspective of history. The focus of discussion is about the
diagnostic which pretends explaining the causes of delay technology of the agriculture,
arguing the slave’s work and the ambiental destruction caused by the enormous farming of
exportation. Among the selected fonts, was analyzed classic works of the Brazilian
historiography and publications and documents which discussing the agriculture history and
the rural live in Brazil.
Key Words: monoculture; subsistence agriculture; ideology of progress.
Introdução
Analisar a história da agricultura brasileira sob a ótica ambiental é um desafio
instigante, mas também problemático. Se o Brasil foi uma “civilização de feições rurais”
construída ao longo de cerca de 400 anos, que modelo agrícola foi projetado a partir do
processo de independência? O objetivo deste trabalho é fazer algumas reflexões sobre alguns
dos discursos e estudos relacionados com agricultura e impactos ambientais, estudos que se
preocuparam em explicar as razões do atraso técnico da economia agrícola no século XIX.
*
Professor de História Ambiental da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) e Doutor em História
Econômica pela Universidade de São Paulo (USP).
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Na história do pensamento social brasileiro, um tipo de “crítica ambiental” que
problematiza a relação da cultura humana com o mundo natural pode ser percebido em
documentos e crônicas que se preocuparam em registrar os feitos e as dificuldades que
caracterizam o período da América Portuguesa e o sistema colonial. Entretanto, uma crítica
ambiental fundamentada em estudos e publicações começa a surgir no final do século XVIII e
atinge seu auge no século XIX, a ponto de José Augusto Pádua caracterizá-la como uma
“tradição” no seio do pensamento político brasileiro.
A idéia de “modernizar” a estrutura agrária do Brasil emerge como um desafio
tanto para o Brasil Imperial quanto para a Primeira República, assim como para os demais
governos do século XX. Evidentemente que cada época expressa um modelo predominante de
sociedade e cada governo procura solucionar os principais problemas nacionais existentes no
seu período de gestão. Mesmo levando em consideração as circunstâncias históricas de cada
época, percebe-se que, à medida que os países industrializados expandem seus mercados para
além das fronteiras nacionais, impunha-se para as sociedades não industrializadas a
necessidade de modernização da estrutura produtiva do meio rural. Eis o foco central de
discussão: por que os discursos e estudos sobre a cultura agrícola brasileira do século XIX
revelam um desprezo em relação à agricultura rudimentar, tradicional ou de subsistência? Que
tipo de crítica ambiental pode-se perceber no interior do discurso que tenta explicar as razões
do atraso técnico da agricultura brasileira? A utopia da modernização da cultura agrícola
brasileira evidencia que tipo de relação e concepção de natureza?
O “problema” da agricultura na historiografia clássica brasileira
Em Raízes do Brasil, quando Sérgio Buarque de Holanda (1997) apresenta sua
interpretação weberiana sobre a formação social e econômica do Brasil, o “problema” da
cultura agrícola colonial aparece como uma das heranças resultante da conjunção do
português com o indígena. Sérgio Buarque assinala que os portugueses e seus descendentes
imediatos demonstraram uma capacidade de adaptação ao “Novo Mundo” como nenhum
outro povo; adaptaram-se facilmente ao plantio e ao consumo de alimentos típicos da
América; habituaram-se a dormir em redes, a usar os instrumentos de caça e pesca dos índios;
a praticar a queimada antes do plantio; adaptaram-se a um novo tipo de moradia, moradia com
varandas. Entretanto, do sistema de produção da cana-de-açúcar “herdamos o modelo de
exploração latifundiária das grandes propriedades rurais” e o princípio que predominou em
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todo o período colonial também predominou na produção agrária, ou seja, “todos queriam
extrair do solo excessivos benefícios sem grandes sacrifícios” (1997: 52).
Sobre o tradicional debate que lamenta e explica as razões do atraso econômico da
agricultura brasileira, Sérgio Buarque apresenta uma perspectiva que se diferencia das versões
mais simplistas, mas ainda sim sua preocupação é explicar as razões do atraso técnico da
agricultura colonial. Observa, por exemplo, que no século XVI a atividade agrícola não
ocupava “posição de primeira grandeza” em Portugal, e para o português de “espírito
aventureiro” que veio se aventurar no “Novo Mundo”, o “labor agrícola era menos atraente”
do que “as aventuras marítimas e as glórias da guerra e da conquista”. Por isso, “quando
lamentamos que a lavoura, no Brasil, tenha permanecido tão longamente aferrada a
concepções rotineiras, sem progressos técnicos que elevassem o nível da produção, é preciso
não esquecer semelhantes fatores”, salienta o mesmo. Além disso, “é preciso ter em conta que
o meio tropical oferece muitas vezes poderosos e inesperados obstáculos à implantação de tais
melhoramentos”. O nível rudimentar da técnica portuguesa aplicada na agricultura
“representou em alguns casos, comparada às da Europa, um retrocesso, em muitos pontos
verdadeiramente milenar”, mas é preciso reconhecer “que para isso contribuíram as
resistências da natureza, de uma natureza distinta da européia, não menos do que a inércia e a
passividade dos colonos”. Isso explica, por exemplo, “o escasso emprego do arado” na
lavoura colonial, ou seja, o uso disseminado da enxada e o pouco uso do arado “tem sua
explicação, em grande parte, nas dificuldades que ofereciam freqüentemente ao seu manejo os
resíduos da pujante vegetação florestal” (HOLANDA, 1997: 50).
Na década de 1930, Gilberto Freyre apresenta um estudo sobre os efeitos da
monocultura da cana na cultura e no meio natural. Em Nordeste, Freyre (2004) apresenta sua
obra caracterizando-a como uma tentativa de ensaio de “estudo ecológico do Nordeste do
Brasil”. Assume a perspectiva ecológica e diz se tratar de uma análise do Nordeste agrário,
aquele que em tempos passados foi “o centro da civilização brasileira”; focaliza “o homem
colonizador, em suas relações com a terra, com o nativo, com as águas, com as plantas, com
os animais da região ou importados da Europa ou da África” (p. 37). Freyre preocupa-se em
mostrar a influência da “civilização do açúcar” no meio natural e cultural, enfatizando os
efeitos mais danosos de um modelo agrário edificado sob três grandes pilares: monocultura,
escravidão e latifúndio.
Nesse estudo ecológico sobre o nordeste brasileiro, Freyre analisa a relação entre
sociedade e natureza. Emprega uma perspectiva analítica relacional centrada na economia da
cana-de-açúcar e aborda a relação entre: a cana e a terra; a cana e a água; a cana e a mata; a
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cana e os animais; a cana e o homem. Freyre condena e destaca os efeitos mais perversos da
monocultura, ou melhor, da “civilização do açúcar”: a exclusão de culturas de subsistências; a
devastação de matas virgens; a exploração do trabalho escravo; foi inimiga do indígena,
opressora do negro, do menino e da mulher; foi causa de fome até mesmo para as camadas
abastadas, a ponto de motivar “as senhoras trocarem jóias de ouro por punhados de farinha”
(2004: 171). Mas Gilberto Freyre também destaca os paradoxos deste modelo de civilização.
Apesar de ter gerado conseqüências nefastas para o homem e o meio natural, também “deu ao
Brasil alguns dos maiores valores de cultura, hoje caracteristicamente brasileiros, dissolvidos
em outras civilizações, distribuídos por outras áreas, diluídos em outros estilos de vida, mas
com a marca de origem ainda visível a olho nu” (2004: 194).
Na perspectiva econômica, Caio Prado também elaborou uma interpretação
singular sobre a história da economia brasileira. Em relação à agricultura colonial, distingue
hierarquicamente dois setores que, do seu ponto de vista, possuem natureza e propósitos
diversos: a grande lavoura e a agricultura de subsistência. A grande lavoura é aquela que se
organiza para o comércio exterior, enquanto que a agricultura de subsistência se volta para a
produção de “gêneros destinados à manutenção da população do país, ao consumo interno” –
principalmente na produção de mandioca, milho e feijão. A grande propriedade de exportação
“representa o nervo da agricultura colonial”, enquanto que a pequena lavoura “foi apenas um
apêndice dela, de expressão puramente subsidiária”, voltada para a produção de gêneros
alimentícios para o Senhor de engenho e os escravos. Caio Prado caracteriza a organização da
grande lavoura fazendo uma analogia com uma organização fabril.
Em comparação com a grande lavoura “nervo da economia colonial” a
“agricultura de subsistência” é sempre qualificada como algo inferior e desprezível. Caio
Prado caracteriza-a como um “setor subsidiário da economia colonial”, um setor que depende
exclusivamente da grande lavoura, “que lhe infunde vida e forças”. Por isso, “o seu baixo
nível econômico, quase sempre vegetativo e de existência precária”. Em geral, salienta o
mesmo, “a sua mão-de-obra não é constituída de escravos: é o próprio lavrador, modesto e
mesquinho, que trabalha”, contando às vezes com a ajuda de “um ou outro preto, ou mais
comumente, de algum índio ou mestiço semi-servil” (2006: 160).
Na visão de Caio Prado, o desenvolvimento da agricultura colonial revela “o seu
ínfimo nível técnico”, uma agricultura assentada na “rotina e na ignorância”. O sistema geral
da colonização estava alicerçado “no trabalho ineficiente e quase sempre semibárbaro do
escravo africano”. O trabalho escravo, no entanto, não era o único responsável pelo baixo
nível técnico da agricultura brasileira. Caio Prado argumenta que “a razão da diferença está,
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não pode haver outra, na natureza do colono português, e sobretudo no regime político e
administrativo que a metrópole impôs à sua colônia”; era uma colônia constituída por uma
“chusma de burocratas incapazes e pouco escrupulosos que a metrópole nos remetia para este
lado do Atlântico” (2006:140).
A agricultura brasileira no século XIX: sensibilidade ambiental e fé no progresso técnico
No Brasil do século XIX, a principal atividade econômica a agricultura foi um
tema que se manteve na ordem do dia durante todo o reinado imperial. A partir da vinda da
família real, em 1808, e, sobretudo a partir da independência, em 1822, começa a surgir um
conjunto sistemático de estudos e políticas voltadas para o melhoramento técnico da
economia agrícola do jovem país. É nesse contexto que emerge uma incipiente sensibilidade
ambiental preocupada com os efeitos destrutivos que determinadas práticas agrícolas estavam
provocando sobre o solo, as matas e os rios.
Essa crítica ambiental, por exemplo, está presente na obra do jovem engenheiro e
professor da Escola Militar, Frederico Burlamaque, que escreveu a sua Memória analítica
acerca do comércio de escravos e acerca dos males da escravidão doméstica, em 1837.
Como o próprio título sugere, o foco central do livro “estava em retomar a reflexão crítica que
associava o escravismo ao atraso econômico e social do país, inclusive no plano ambiental”.
Segundo Pádua, “Burlamaque retomou a crítica bonifaciana do caráter improdutivo e
ambientalmente destrutivo da economia brasileira” (Apud PÁDUA, 2004: 228). A escravidão
e a monocultura de exportação eram dois pilares essenciais de uma economia que estava
fortemente enraizada numa cultura atrasada, perversa e destrutiva.
Nessa mesma época (1839), o francês naturalizado no Brasil, Carlos Augusto
Taunay, publicou no Rio de Janeiro o Manual do agricultor brasileiro. O manual está
centrado em três propósitos principais: implementar uma gestão eficiente dos escravos,
estimular a agricultura de exportação e estimular o plantio de gêneros de primeira
necessidade. No manual, Taunay propõe inovações técnicas para o desenvolvimento da
agricultura; caracteriza o Brasil como um país abençoado pela sua riqueza natural, mas ao
mesmo tempo afirma que “a ignorância, os prejuízos, o apoucamento que o jugo do
despotismo” havia produzido na inteligência brasileira pareciam “ter-se dado as mãos para
neutralizar todas as vantagens que a natureza prodigalizou ao solo” (TAUNAY, 2001:34).
Não se conformava com o atraso técnico e intelectual da cultura brasileira; critica
os “métodos imperfeitos” e os instrumentos “grosseiros” usados na agricultura. Destaca a
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necessidade imperiosa do melhoramento e da inovação técnica para o aumento e diversidade
da produção agrícola; recomenda a construção de boas estradas, ou melhor, um “sistema de
artérias” que facilitasse o acesso e o transporte da produção agrícola até os portos de
exportação, salientando que no Brasil a arte de fazer estradas ainda era desconhecida no início
do século XIX.
De todas as inovações propostas, a que realmente considerava fundamental era a
adoção do arado. Em sua perspectiva, o arado era “a base da civilização”, era uma máquina
útil, simples e de grandes resultados. Taunay depositava uma fé fervorosa na inovação do
arado a ponto de sugerir que seria uma das formas de o Brasil se livrar da “praga da
escravidão”.
Ainda sobre o “problema” da indústria agrícola no Brasil escravista, Fernando
Antônio Lourenço (2001) analisou um conjunto de documentos e publicações editadas no
século XIX, tendo como propósito central perceber conexões entre o pensamento liberalescravista e projetos que idealizavam o aperfeiçoamento moral e técnico da lavoura brasileira.
Lourenço caracteriza o surgimento – no final do século XVIII – de um movimento intelectual
de origem luso-brasileira, chamada de Ilustração Brasileira, que difundia a idéia de uma
reforma sócio-econômica que iria impulsionar o Brasil para os tempos modernos,
“inaugurando uma era de progresso”. Essa elite “ilustrada” idealizava a construção racional de
uma nação moderna e civilizada, tendo como uma das premissas fundamentais a reforma da
estrutura agrária do país.
Considerações Finais
De um modo geral, todo o diagnóstico voltado para o estudo da cultura agrícola
brasileira do século XIX, independentemente da perspectiva ideológica, propunha a mesma
receita: mudar a mentalidade do agricultor tradicional; investir em inovações técnicas, desde o
uso do arado e adoção de fertilizantes artificiais; valorização da agricultura de exportação;
implementação de uma gestão eficiente das fazendas. Em síntese, no século XIX a prática da
agricultura tradicional, seja a de subsistência como a grande monocultura de exportação, foi
sistematicamente criticada tendo em vista um novo modelo de economia agrícola: a
agricultura moderna. E esse modelo se tornou uma realidade no século XX sob a forma do
agro-negócio, da empresa rural ou produtores rurais.
Assim, ao longo do século XX, a agricultura brasileira foi se moldando de acordo
com a lógica de produção do capitalismo industrial. Impôs-se uma modernização fortemente
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orientada pela racionalidade econômica e técnico-científica. E é justamente neste tipo de
racionalidade que o movimento ambientalista mundial identifica as raízes da crise ambiental
atual. Por isso, Henrique Leff propõe a construção de uma racionalidade ambiental e uma
“reapropriação social da natureza”. A racionalidade alternativa surge como resposta dos
movimentos sociais, das práticas sociais e do saber ambiental; é uma resposta frente ao poder
de destruição de uma racionalidade capitalista que se associou “à racionalidade científica e
tecnológica no propósito de incrementar a capacidade de controle social da realidade e uma
eficácia crescente entre meios e fins”. No capitalismo, “a irracionalidade se converteu em
razão”, uma vez que o aumento desenfreado da produção em escala planetária e a conquista
da natureza se converteram em “forças destrutivas”. Em sentido oposto, “no conceito de
racionalidade ambiental prevalece um valor de adaptação e convivência sobre a vontade de
domínio da natureza no qual se fundam a racionalidade capitalista e os paradigmas da ciência
moderna” (LEFF, 2006: 252).
Henrique Leff informa ainda – contrariando todo o discurso da agricultura
modenra-que os estudos mais recentes sobre a cultura tradicional de cultivo da terra revelam
que muitas das práticas tradicionais são ecologicamente mais sustentáveis que as práticas
modernas. Atualmente a própria ciência e a prática da agroecologia confirmam o manejo
sustentável de técnicas de cultivos em diferentes povos que constituíram uma cultura rural ou
camponesa. E que essas técnicas tradicionais desenvolvidas ao longo de séculos e de geração
em geração foram silenciadas e combatidas pela ideologia do progresso industrial. Como
salienta Donald Worster citando a percepção de Miguel Altieri, “muitas práticas agrícolas,
outrora consideradas primitivas ou mal orientadas, estão sendo reconhecidas como
sofisticadas e apropriadas” (2003: 7).
Referências Bibliográficas
DEL PRIORI, Mary; VENÂNCIO, Renato. Uma história da vida rural no Brasil. Rio de
Janeiro: Ediouro, 2006.
FREYRE, Gilberto. Nordeste: aspectos da influência da cana sobre a vida e a paisagem do
Nordeste do Brasil. 7 ed. rev. São Paulo: Global, 2004.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1997.
LEFF, Henrique. Racionalidade ambiental: a reapropriação social da natureza. Tradução de
Luis Carlos Cabral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
LOURENÇO, Fernando Antônio. Agricultura ilustrada: liberalismo e escravismo nas
origens da questão agrária brasileira. Campinas-SP: Unicamp, 2001.
8
PÁDUA, José Augusto. Um sopro de destruição: pensamento político e crítica ambiental no
Brasil escravista - 1786/1888. 2ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.
PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil contemporâneo: colônia. 8ª reimpressão da 23ª
ed. São Paulo: Brasiliense, 2006.
TAUNAY, Carlos Augusto (1791-1867). Manual do agricultor brasileiro. Organização
Rafael de Bivar Marquese. São Paulo: companhia das Letras, 2001.
WOSTER, Donald. Transformações da terra: para uma perspectiva agroecológica na
história. In: Ambiente & Sociedade, vol. 5, nº 2/vol. 6 nº 1, Campinas, 2003.
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