Caxias do Sul, julho, agosto e setembro de 2014 Ano V - Nº XVIII Editorial TRIBUTOS CASTIGAM SEGMENTO Júlio Soares Página 2 Vinícolas nacionais não contam com subsídios AVALIAÇÃO DISSÍDIO JÚRI ANALISA 290 AMOSTRAS ENTIDADE FECHA ACORDO Página 4 Página 5 Editorial histórico de 11 anos. Este estudo aponta que o preço de custo da uva isabel é de R$ 0,4315 ao quilo e que a rentabilidade do agricultor é de 31%. Tenho certeza que nenhuma de nossas empresas alcança esta lucratividade. Não se trata de desmerecer o trabalho do produtor, mas de encontrarmos equilíbrio em nossa relação. Expediente Presidente Gilberto Pedrucci Vice - Presidentes Cristiane Passarin Franco Onzi Perini Neudir Ângelo Scopel Gilberto Pedrucci 1° Tesoureiro Presidente do Sindivinho RS Irineu Francescatto Carga tributária que castiga o setor 2° Tesoureiro Alem Guerra Secretário Rogério Beltrame Conselho Fiscal Eurico Benedetti Júlio Gilberto Fante José Virgílio Venturini Suplentes do Conselho Fiscal Paulo Roberto Tonet Eumar Viapiana Gílian Verzeletti Delegados junto à Federação Gilberto Pedrucci Franco Onzi Perini Suplentes dos Delegados Cristiane Passarin Irineu Francescatto Executiva Administrativa Deise Gasparetto Jornalista Responsável André Costamilan Diagramação Gráfica Nordeste Publicação do Sindicato da Indústria do Vinho, do Mosto de Uva, dos Vinagres e Bebidas Derivados da Uva e do Vinho do Estado do Rio Grande do Sul – Sindivinho RS. Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 Bairro Jardim América - Caxias do Sul [email protected] (54) 3021-0012 | 3218-8035 skype: sindivinho | twitter: @sindivinhors | facebook: SindivinhoRS www.sindivinhors.com.br Caros colegas da indústria vinícola gaúcha, eleição definida, agora é hora de arregaçar as mangas e continuar nosso trabalho, que não é pouco e não pode parar. Nestes meses de eleição, de debates acalorados, de acusações mútuas e de poucas propostas quase tudo ficou “para depois”. O problema é que já estamos no final de 2014 e nossos gargalos ainda não foram resolvidos. Voltamos a ter um crescimento das importações bem maior que o aumento de nossa venda interna. Aí nos perguntamos: até onde poderemos suportar? Esperamos que as vendas de final de ano possam melhorar os números e que finalizemos o período com números positivos. Se não em todos os segmentos, pelo menos no máximo que for possível. Por parte do Sindivinho-RS, continuamos o trabalho intenso de defesa dos interesses de nossas indústrias. Exemplo disso foram as várias reuniões sobre a definição do preço mínimo da uva, em que ainda não houve acordo. E, permanecendo este impasse, o governo é quem definirá o valor a ser pago na próxima safra 2015. A indústria oferece um reajuste da inflação, mas os produtores pedem mais. Nossa realidade é a de que não conseguimos repassar os índices de inflação anuais em nossas vendas e quem dita os preços é o mercado. A Uvibra realizou um estudo sobre a produção de uvas na Serra Gaúcha, com um número significativo de produtores e um Falou-se muito em qualidade nestas reuniões e acreditamos que, por intermédio da Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), programa de capacitação inserido na Modernização da Vitivinicultura (Modervitis), estaremos dando um grande passo para melhorar esta situação. A indústria por sua vez também deve estar comprometida com a qualidade e estabelecer boas parcerias com os agricultores, valorizando seu esforço no sentido deste avanço. O programa Modervitis ainda contemplará as indústrias e assim que for possível estaremos divulgando os cursos de capacitação oferecidos para nosso setor. Deveremos trabalhar com foco na parte de gestão de nossas vinícolas e da relação com o mercado. Outro espinhoso assunto é a questão tributária. Neste sentido, dentro do Comitê de Tributação e Competitividade do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), definimos uma parceria deste com a empresa Martinelli Advogados para auxiliar o setor e encontrar soluções para as injustiças e discrepâncias entre os inúmeros estados brasileiros. Já obtivemos algumas vitórias como em Minas Gerais, onde se conseguiu reduzir a Margem de Valor Agregado (MVA) para 72,25% para os vinhos e de 76,72% para os espumantes. Outro estado que deverá reduzir o MVA, de absurdos 104,84%, para 79,10%, é o Rio de Janeiro. Definidos os próximos governantes, seguiremos agora nesta batalha contra a elevada carga tributária sobre nosso santo vinho. Agradeço a oportunidade que me foi dada para lutar pela nossa classe e estou à disposição para ouvir e atender sempre que possível toda e qualquer solicitação de nossas vinícolas. Um grande abraço. 2 Comitê contrata assessoria especializada em tributos O Comitê de Tributação e Competitividade do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) assinou em outubro um contrato de serviços com o escritório Martinelli Advogados. Eles realizarão estudos específicos sobre tributação. De acordo com o presidente do Sindivinho e integrante do Comitê, Gilberto Pedrucci, a Martinelli Advogados, que é especializada neste segmento, trará mais subsídios para auxiliar nas negociações entre o governo federal e o setor. Em muitos casos há um desalinhamento de impostos que causa prejuízo e concorrência desigual no segmento. Conforme Pedrucci, o Comitê e o Ibravin conseguiram reduzir a Margem de Valor Agregado (MVA) sobre o vinho em Minas Gerais. Lá o percentual caiu de 102,11% para 72,25%. O objetivo é realizar o mesmo trabalho no Rio Grande do Sul. “O Ibravin tem um ótimo setor jurídico, mas precisávamos de um suporte técnico para os assuntos que envolvem tributos. Por isso resolvemos contratar essa empresa para assessorar o Comitê”, explicou Pedrucci. Acordo foi assinado para realização de trabalho técnico Novidades foram apresentadas em encontro do Modervitis Foto: Diego Adami O governo federal anunciou medidas importantes para o segmento durante encontro que tratava do Programa de Modernização da Vitivinicultura (Modervitis). Produtores, representantes da indústria e de outros segmentos da cadeia produtiva participaram da atividade. Na reunião foi assinado um acordo de cooperação entre o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) para identificar a demanda de qualificação da mão de obra na indústria vinícola. Outra novidade deste encontro foi o lançamento da primeira chamada pública de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Ela deve beneficiar 800 famílias produtoras de uva no Rio Grande do Sul. Ibravin e ministério assinam acordo de cooperação 3 Avaliação reforça qualidade O presidente do Sindivinho, Gilberto Pedrucci, participou da 22ª Avaliação Nacional de Vinhos – Safra 2014, realizada no final de setembro, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves. Neste ano os organizadores receberam a inscrição de 290 vinhos de 58 vinícolas do Brasil. O narrador esportivo da Rede Globo Galvão Bueno e o ator Selton Mello também integraram a lista de comentaristas. Avaliação Nacional de Vinhos, promovida pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), segue normas internacionais de análise. De acordo com a associação, até agora, depois de 22 anos de eventos, foram degustadas mais de 5 mil amostras, reunindo mais de 14 mil pessoas. Foto: Jefferson Soldi As amostras tiveram a análise de 120 enólogos. Além deles, esta edição contou com a presença de personalidades importantes no segmento vitivinícola no painel de comentaristas: os presidentes da Organização Internacional da Uva e do Vinho (OIV), a argentina Claudia Quini; da União Internacional de Enólogos (UIOE), o francês Sergei Dubois; do Instituto Nacional de Vitivinicultura do Uruguai (Inavi), José Lez; e da União Espanhola de Degustadores, Fernando Gurucharri. Neste ano foram inscritos 290 vinhos Presumido volta à pauta Sindivinho compõe Contec Empresários e lideranças do segmento têm se reunido regularmente para buscar alternativas de negociação com o governo estadual. Os encontros têm como tema o crédito presumido do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O presidente do Sindivinho, Gilberto Pedrucci, faz parte do Conselho Técnico de Assuntos Tributários, Legais e Financeiros (Contec). O conselho atua como órgão de apoio estratégico às diretorias da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS/CIERGS). O último deles que contou com a presença do presidente do Sindivinho, Gilberto Pedrucci, foi realizado em agosto deste ano. A próxima reunião ainda não tem data definida, mas será agendada em breve. Ele tem como missão acompanhar, avaliar e propor medidas referentes as áreas econômico-financeira e tributária-fiscal. Além de exercer atividades junto ao Contec, Pedrucci também compõe a atual diretoria da federação gaúcha. 4 Setor discute preço mínimo da uva Representantes de entidades do setor vitivinícola tentam chegar a um acordo para definir um valor para o quilo da uva para 2014/2015. A mediação dos encontros está sendo feita pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). No último encontro entre as partes, o presidente do Sindivinho, Gilberto Pedrucci, informou que tem acompanhado com a área agrícola a previsão da produção e que há expectativa de ela ser maior do que a do ano passado. Assim, segundo ele, mesmo levando em conta o lado dos produtores, é inviável ter um reajuste superior ao proposto pelas vinícolas. “Como todos sabem, o cenário é que há um grande número de empresas fechando as portas. E, além disso, se analisarmos a média do grau glucométrico das últimas safras, que é de 14° babo (quantidade de açúcar, em peso, existente em 100g de mosto), por força do deságio menor, o que a indústria concederá de aumento na média da safra é de 12,2%. Somado a este fator e com a previsão de uma safra recorde, o produtor estaria sendo bastante beneficiado. E, por outro lado, nossas empresas não conseguem nem repassar o índice da inflação”, argumentou. Na safra passada o valor estipulado foi de R$ 0,63 - acrescido da inflação no período. O preço mínimo é o referencial para variedade Isabel de 15º babo. Após uma definição entre os envolvidos na negociação, o preço será levado ao Conselho Monetário Nacional. Foto: Cassiano Farina / Ibravin Novas rodadas de negociações estão sendo realizadas para discutir e definir o preço mínimo da uva para o Estado. Setor busca o consenso para que portaria seja publicada até o final de novembro. Encontros tentam definir valor Sindivinho finaliza acordos coletivos Sindivinho RS fechou convenções coletivas com os sindicatos dos trabalhadores nas indústrias de alimentação das principais cidades do Estado, atingindo praticamente 90% da categoria econômica e dos trabalhadores. A data base das convenções é junho. Confira como ficaram os acordos: A base de Caxias do Sul, que compreende Antônio Prado, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, São Marcos e Veranópolis, a Convenção Coletiva terá o piso salarial de R$1.056 e o reajuste geral para a categoria de 7,75%. fechados acordos para Porto Alegre, que engloba Alvorada, Barra do Ribeiro, Cachoeirinha, Campo Bom, Canela, Canoas, Dois Irmãos, Eldorado do Sul, Estância Velha, Esteio, Glorinha, Gramado, Gravataí, Guaíba, Igrejinha, Ivoti, Lindolfo Collor, Mariana Pimentel, Morro Reuter, Nova Hartz, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Parobé, Picada Café, Porto Alegre, Santa Maria do Herval, São Francisco de Paula, São Leopoldo, Sapiranga, Sapucaia do Sul, Sertão Santana, Taquara, Três Coroas e Viamão, com piso salarial de R$970,20 e o reajuste geral para a categoria de 7,75%. Já para a base de Bento Gonçalves, com as cidades de Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul e Santa Tereza, o piso salarial estabelecido foi de R$1.055 e o reajuste geral para a categoria de 7,70%. Pela primeira vez o Sindivinho firmou Convenção Coletiva com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Serafina Corrêa, que compreende mais 16 municípios, nesta região o piso ficou em R$970,20 e o reajuste geral para a categoria de 7,70%. Essas duas bases concentram mais de 80% das empresas vinícolas do Rio Grande do Sul. Além delas, foram Com a Federação dos Trabalhadores e os sindicatos de Itaqui, Montenegro, Santa Rosa, Santa Maria e Santo Antônio da Patrulha, a convenção fixou piso salarial de R$970,20 e reajuste de 7,75% - neste caso, mais de 200 cidades estão contempladas. Já na fronteira oeste, em Santana do Livramento, a convenção fixou o piso salarial em R$970,20 e reajuste de 7,70%. O presidente do Sindivinho, Gilberto Pedrucci, destacou a importância da ampla e persistente negociação das partes envolvidas, elogiando os representantes dos trabalhadores que souberam entender o momento difícil da economia e mantiveram diálogo firme, porém conciliador. Isso permitiu que as partes firmassem acordos que repassaram “ganho real” acima de 1,6% nos reajustes gerais e de aproximadamente 4% nos pisos. Pedrucci parabenizou o trabalho da Comissão de Negociação, do assessor de diretoria, Carlos Conci, e da assessoria jurídica do Sindivinho pelo importante trabalho na busca da conciliação. 5 Atenção para as normas regulamentadoras Todos os funcionários que atuam em espaços confinados e em trabalhos em altura devem realizar exames médicos específicos e análise dos fatores de riscos psicossociais para a função que desempenharão. Essas determinações constam nas normas regulamentadoras NR-33 e NR-35. Caso necessária a análise dos fatores de riscos psicossociais – se constar no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) da empresa –, deve ser realizada por um psicólogo. Considerando que a Avaliação Psicossocial possibilita à indústria adotar medidas preventivas em relação à saúde mental dos trabalhadores, auxiliando na diminuição dos riscos de acidentes, na redução dos índices de absenteísmo e afastamentos ocasionados por transtornos mentais, recomenda-se serem adotados alguns critérios. Entre eles, estão as de que as avaliações psicossociais devem ser realizadas por um psicólogo que tenha especialização em Psicologia Clínica e Avaliação Psicológica, com registro profissional no conselho da categoria. Além disso, as empresas devem considerar que uma Avaliação Psicossocial consistente e precisa possui uma relação custo-benefício altamente favorável. Uso de equipamentos são obrigatórios para diminuir riscos Câmara prepara pauta Integrantes da Câmara Setorial da Uva e do Vinho têm se reunido regularmente para discutir temas que envolvem o segmento. No final de outubro, o grupo esteve junto em Jundiaí (SP) para traçar algumas linhas de atuação. O encontro serviu para definir novas propostas para serem apresentadas à Receita Federal. 6 Engaço O cacho da uva é constituído por duas partes principais: os grãos e o engaço. O engaço é a porção lenhosa que dá sustentação aos grãos e serve de meio de comunicação destes com os ramos. É formado por tecidos que vão se lignificando e desidratando na medida que avança a maturação, sendo constituído principalmente por água (entre 70% a 80%), bitartarato de potássio, ácidos orgânicos, substâncias tânicas, nitrogenadas, minerais e açúcares. O rendimento em engaço varia de acordo com as características morfológicas da variedade de uva. No cacho da fruta madura o engaço representa entre 2% e 4% do peso total. Sendo, portanto, o segundo resíduo sólido quantitativamente mais importante que resulta do processo de industrialização da uva. Em pesquisa conduzida pelo Sindivinho, a respeito da geração de resíduos sólidos pelo setor vinícola, verificou-se que do processamento da safra de 2011 resultaram, aproximadamente, 19 mil toneladas de engaço no Rio Grande do Sul. Quase a totalidade deste engaço foi disposto em solo agrícola, sem esclarecer, entretanto, se houve tratamento prévio. Pequenas quantidades foram usadas para controle de erosão em solos inclinados e outras para forragem animal. O engaço pode ser melhor valorizado, mesmo em aplicações simples com a adubação, por intermédio da compostagem. Consiste, basicamente, na degradação microbiana aeróbica do material, permitindo a obtenção de um fertilizante natural com capacidade de nutrir e de condicionar o solo. O material compostado melhora o solo quanto às características de permeabilidade, porosidade, capacidade de retenção de água e nutrientes, e ainda serve de suporte para microorganismos. A compostagem faz o volume do material se reduzir em cerca de 60 a 80% do volume inicial, facilitando sua movimentação e disposição. O uso de biocombustíveis em substituição aos de origem fóssil é uma das maneiras de reduzir a deterioração ambiental devida ao aumento da quantidade de gás carbônico na atmosfera. O engaço pode ser usado com tal propósito, uma vez que possui um poder calorífico da ordem de 3 mil kcal/kg, o qual pode ser aproveitado na cogeração de calor e energia elétrica. A compactação por meio da produção de péletes ou briquetes pode viabilizar a comercialização do material com o fim de produção de energia térmica, reduzindo os custos com transporte e armazenagem (limpeza, homogeneidade e facilidade de manipulação). polifenóis da uva possuem propriedades antioxidantes que podem beneficiar a saúde do homem, reduzindo o risco da ocorrência de enfermidades cardiovasculares e de câncer. A evolução dos processos de extração com fluidos supercríticos, abrem a possibilidade de extrair compostos bioativos dos subprodutos da industrialização da uva, inclusive do engaço. Em razão do seu elevado conteúdo em polifenóis, o engaço pode ser utilizado como fonte de antioxidantes naturais, tal como o resveratrol, permitindo um aproveitamento com elevado valor agregado. Numa rápida revisão demonstra-se ser possível melhorar o aproveitamento dos resíduos sólidos gerados pela indústria vinícola, aumentar a renda e diminuir o impacto da atividade industrial sobre o ambiente em que está inserida. Valter Marzarotto Assessor técnico do Sindivinho, atua no Laboratório da Randon e integra o Comitê de Ecoeficiência da Serra Gaúcha A pesquisa científica comprova que os Saiba sobre o auxílio-acidente Comunicado: NR-12 A Previdência Social concede benefício ao trabalhador que sofre um acidente e fica com sequelas que reduzem a capacidade de trabalho. Ele é destinado ao segurado que recebe auxíliodoença e que, ao final do tratamento, fique constatado, pela perícia médica do órgão federal, a impossibilidade de continuar desempenhando de forma plena as atividades. individual e o facultativo não recebem o benefício. É importante destacar que o benefício não é concedido apenas nos casos tipificados como de acidentes de trabalho. Para concessão do auxílioacidente não é exigido tempo mínimo de contribuição, mas o trabalhador deve ter qualidade de segurado. O Sindivinho, por meio da assessoria jurídica, está disponibilizando aos associados a possibilidade de ingressarem com ações judiciais em casos de autuação e/ou interdição fundamentada na Norma Regulamentadora (NR-12). Tem direito ao auxílio-acidente o trabalhador empregado, o trabalhador avulso e o segurador especial. O empregado doméstico, o contribuinte Ele recebe 50% do salário de benefício que deu origem ao auxílio. Para mais informações, entre em contato com a Previdência Social. Os associados da entidade que tiverem necessidade ou quiserem mais informações poderão contatar o Sindivinho, que encaminhará os pleitos à assessoria jurídica. A NR-12 trata da segurança do trabalho em máquinas e equipamentos. 7 Sindivinho participa do Enai O Enai reúne empresários e líderes de entidades ligadas à indústria para discutir o atual cenário e os caminhos para o fortalecimento do segmento. Além disso, serve para cobrar compromissos dos governos. Foto: Miguel Ângelo O Sindivinho marcou presença no 9º Encontro Nacional da Indústria (ENAI), que ocorreu no início de novembro em Brasília (DF). O tema desta edição foi O que a indústria brasileira espera do governo nos próximos quatro anos. Promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o evento abordou assuntos importantes para o setor. Duas preocupações deste ano se referem à competitividade e inserção das empresas brasileiras nos principais mercados mundiais. Entre os assuntos discutidos no 9º Enai, que contou com a presença do presidente do Sindivinho, Gilberto Pedrucci, estavam Como integrar mais e melhor o Brasil à economia mundial e Como garantir que a agenda de competitividade seja implementada. Empresários se reuniram em Brasília para debater setor Diretor do Ibravin recebe troféu Foto: Jefferson Soldi O diretor executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), o jornalista Carlos Raimundo Paviani, recebeu o Troféu Vitis Amigo do Vinho Brasileiro 2014. A homenagem foi entregue pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), durante a 22ª Avaliação Nacional do Vinho, em Bento Gonçalves (RS). Anualmente a distinção é direcionada a pessoas que atuam no desenvolvimento do segmento. O Sindivinho parabeniza o executivo pela justa homenagem. Luciano Vian, presidente da ABE, entregou homenagem para Paviani Interessados no Pronatec O Sindivinho encaminhou comunicado para as empresas do segmento sobre o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A intenção foi a de contribuir com o trabalho do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de mapear os interessados no programa federal de formação e qualificação profissional. Para saber mais sobre o programa, acesse www.pronatec.mec.gov.br. 8