Que tipo de igreja
queremos ser?
Introdução
Precisamos nos perguntar se estamos
satisfeitos com a forma em que
estamos atuando como Igreja...
Será que não temos sido uma Igreja de Eventos?
Não temos sido uma Igreja de Departamentos?
VÍDEO – O VERDADEIRO DISCIPULADO
Introdução
Precisamos nos perguntar se estamos
satisfeitos com o crescimento da
nossa igreja...
Será que não temos evangelizado?
Introdução
Nosso problema não é que não
estamos pregando: Pouco, mas nós
estamos! Pode até ser que os
números não sejam ideais, e tão
expressivos, mas ninguém pode dizer
que não estamos falando sobre Jesus.
Veja os números...
Introdução
De 2008 a 2013, entre decisões e
reconciliações, tivemos um total de
35.801 pessoas que comprometendose com Cristo em nossos cultos
públicos e nos estudos bíblicos nos
lares.
Introdução
O detalhe é que as estatísticas apresentam
somente o número daqueles que se decidiram.
Mas e o número de pessoas que ouviu o
evangelho pela boca de um promessista e não
aceitou? Este número não é contabilizado. Se
dobrarmos este número já chegaríamos a cifra dos
70 mil contatos, contudo, acreditamos ser este
número bem maior, porque o dia-a-dia mostra que
geralmente os que não aceitam são mais
numerosos do que os que abraçam a fé.
Introdução
Mesmo que não seja em termos ideais, temos
pregado sim. Contudo, o que chama atenção na
análise dos dados, é outra informação. Se
analisarmos os números de cadastrados neste
mesmo período, éramos 68.684 em 2008 e
passamos a ser 72.443 cadastrados em 2013,
ou seja, um acréscimo de 3.759 pessoas. Um
total de pouco mais de 10% do número de
decisões (que foi de 35.801 pessoas).
Introdução
Onde estão todas as pessoas que receberam a
Cristo como Senhor neste período? Só de
decisões por Cristo, em 2012 e 2013 somados,
temos 7.335. Este número já é quase o dobro do
acréscimo de 2008-2013.
Introdução
E o número de membros? Em 2008 nós
tínhamos 40.289 membros, e em 2013
chegamos a 48.277 membros, um acréscimo de
7.988. Contudo, neste período mencionado, a
IAP recebeu 19.881 novos membros (número de
batismos + recebimentos de outras
denominações). Em tese, nós deveríamos ter
quase 60 mil membros. Isto significa que, ao
mesmo tempo em que as pessoas novas tem
chegado, estas ou as que já estavam, tem saído.
.
Introdução
Neste caso, o problema não
é tanto a evangelização, mas
a retenção.
Introdução
Essas são boas razões para implantarmos
em nossa Igreja os Pequenos Grupos.
Introdução
Obviamente, isso precisa ser feito com reflexão
bíblica e teológica, buscando compreender o que
é ser igreja e qual é a nossa missão como igreja.
TENTATIVA E DESEJO DE RETORNAR AO
JEITO SIMPLES DE SER IGREJA DE JESUS E
DA IGREJA PRIMITIVA.
Nós estamos vivendo numa época onde
as igrejas estão perdidas dentro das
quatro paredes e iludidas pelo ativismo,
pensando que isso é cumprir sua missão.
A IGREJA EM PEQUENOS GRUPOS
Desde o início, a
Igreja priorizou o
discipulado e se
reunia nas casas em
Pequenos Grupos.
IGREJA COM PEQUENOS GRUPOS
ou
IGREJA EM PEQUENOS GRUPOS?
SACERDÓCIO UNIVERSAL
Os primeiros cristãos
praticavam o
sacerdócio universal
de todos os crentes.
SACERDÓCIO UNIVERSAL
1 PEDRO 2:9
“Mas vós sois geração eleita, sacerdócio real,
nação santa, povo de propriedade exclusiva de
Deus, para que anuncieis as grandezas daquele
que vos chamou das trevas para sua
maravilhosa luz.”
MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO
Os primeiros
cristãos eram
agentes do
ministério da
reconciliação.
MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO
2 CORÍNTIOS 5:17-21
“Portanto, se alguém esta em Cristo, é nova criação. As
coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas
novas”. Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou
consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério
da reconciliação, ou seja, que Deus em Cristo estava
reconciliando consigo o mundo, não lançando em conta
os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da
reconciliação. Portanto, somos embaixadores de Cristo,
como se Deus estivesse fazendo seu apelo por nosso
intermédio. Por amor a Cristo lhe suplicamos:
Reconciliem-se com Deus.
Para refletir
Grande parte da Igreja de hoje está acomodada com a
situação da contratação de um pastor. Vê nele um
profissional e exige que ele faça a toda obra de Deus,
enquanto os membros apenas dão o dinheiro. O povo
se cala, deliberadamente, pois há alguém para fazer
fala em seu lugar, e que é pago para isso.
Servos X Consumidores
Na maioria das igrejas, hoje, há pouco senso de Corpo de
Cristo e há ausência de uma estrutura na qual os membros
possam estar envolvidos de maneira funcional. Por causa
disso, a maioria, por decisão pessoal, escolhe sentar-se nos
bancos do prédio da igreja, disposta a não se envolver. Ao
contrário dessa concepção, na igreja em Pequenos Grupos,
não há como se omitir ou não se envolver! Quem participa
ou quem serve, está comprometido. Os PG’s incentiva o
trabalho dos leigos.
Crentes que não se envolvem tornam-se crentes
consumidores. Eles esperam ser mimados, ministrados e
entretidos pela igreja.
Servos X Consumidores
Esse tipo de crente compõe a maioria dos membros que
são carregados e ministrados pelos poucos que atuam.
Nas igrejas há pouco espaço para que o crente possa
ser treinado a servir e produzir frutos, ao invés de assistir e
consumir. Já na igreja em Pequenos Grupos, seus membros
têm oportunidade de desenvolver seus potenciais e se
tornarem mais produtivos.
O método de Jesus e dos primeiros cristãos intentava
produzir discipuladores, e não consumidores. Então,
precisamos retomar, nesses dias, ao fundamento do
sacerdócio universal do crente, a verdade de que cada um
de nós deve servo ser um ministro-servo. (1 Pd 2:9)
Servos X Consumidores
Como que o crente se torna um servo?
Quando um crente compreende que ele foi chamado por
Deus para produzir, servir e não simplesmente consumir,
uma verdadeira revolução acontece na sua postura em
relação à igreja local.
Ser conquistado por esse forma de ser Igreja implica
numa mudança de mentalidade.
Quando o crente se torna um agente do
ministério da reconciliação...
1. Ele não se preocupa em saber o que a igreja pode lhe
oferecer; antes, preocupa-se em saber como ele pode ser
útil a ela.
2. Ele não responsabiliza o pastor ou algum líder pelo seu
crescimento espiritual, porque sabe que pode e deve ter
intimidade com Deus.
Quando o crente se torna um agente do
ministério da reconciliação...
3. Ele encara suas próprias guerras e ainda tem disposição
para dar apoio e socorro aos novos convertidos nas
guerras deles.
4. Se tiver que se mudar para outra cidade, ele sabe que a
igreja vai junto com ele. Ele sabe que mesmo distante do
prédio, a igreja acontece onde ele estiver.
Quando o crente se torna um agente do
ministério da reconciliação...
5. Aquele que compreende esta
maneira de ser Igreja é mais
consciente de seus dons e de que
deve usá-los para a edificação dos
outros membros.
Este conceito, apesar de ser revolucionário, não é novo. Na Igreja
Primitiva ele estava presente e foi retomado na Reforma
Protestante. Os reformadores já falavam em Sacerdócio universal
dos crentes. Estamos apenas retornando às origens e procurando
viver segundo o padrão de Deus.
DISCIPULADO
NO TEMPLO E NAS CASAS
A igreja dos
primeiros cristãos
se relacionava no
templo e nas
casas.
NO TEMPLO E NAS CASAS
ATOS 2: 42-47
“e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na
comunhão, no partir do pão e nas orações. em
cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais
eram feitos por intermédio dos apóstolos. todos
os que creram estavam juntos e tinham tudo em
comum.
NO TEMPLO E NAS CASAS
Vendiam as suas propriedades e bens,
distribuindo o produto entre todos à medida que
alguém tinha necessidade. Diariamente
perseveravam unânimes no templo, partiam o
pão de casa em casa e tomavam suas refeições
com alegria e singeleza de coração, louvando a
Deus e contando com a simpatia de todo povo.
Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a
dia, os que iam sendo salvos.”
NO TEMPLO E NAS CASAS
ATOS 5:42
“E todos os dias, no Templo e de casa em casa,
não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o
Cristo”.
O QUE ELES FAZIAM DE CASA EM CASA?




Eles se instruíam na doutrina. (ENSINO);
Eles repartiam o pão. (COMUNHÃO);
Eles oravam e louvavam a Deus. (ADORAÇÃO);
Eles davam testemunho e acrescentavam os
que iam sendo salvos. (EVANGELIZAÇÃO).
Ensino + Comunhão + Adoração + Evangelização
Processo Natural de Multiplicação
EXEMPLOS DE IGREJAS NAS CASAS
 “Saudai Priscila e Áquila, meus cooperadores
em Cristo Jesus, (...) saudai igualmente a igreja
que se reúne na casa deles” (Romanos 16:3-5);
 “Saudai os irmãos de Laodicéia, e Ninfa, e a
Igreja que ela hospeda em sua casa ” (Cl 4:15);
 “A Arquipo, nosso companheiro de lutas, e a
igreja que está em tua casa, graça e paz a vós
outros” (Fm 2-3).
AJUNTAMENTO
DE PESSOAS,
PEQUENO O
SUFICIENTE
PARA EDIFICAR
UNS AOS
OUTROS, CADA
UM SERVINDO
DE CANAL PARA
OS DONS DO
ESPÍRITO.
Pequeno
Grupo ....
DEVEMOS CUIDAR UNS DOS OUTROS
 “Servi uns aos outros, cada um conforme o
dom que recebeu, como bons despenseiros da
multiforme graça de Deus.” (1 Pedro 4:10)
 “Por isso busquemos sempre as coisas que
trazem a paz e que nos ajudam a fortalecer uns
aos outros na fé .” (Romanos 14:19)
DEVEMOS CUIDAR UNS DOS OUTROS
 “...cada um de nós deve agradar seu irmão,
para o próprio bem dele a fim de que ele possa
crescer na fé.” (Romanos 15:2)
 “...já que vocês querem tanto ter os dons do
Espírito, procurem acima de tudo ter os dons
que fazem a igreja crescer espiritualmente.” (1
Coríntios 14:12: )
DEVEMOS CUIDAR UNS DOS OUTROS
 “Portanto, animem e ajudem uns aos outros,
como estão fazendo agora.” (1 Tessalonicenses
5:11)
 “Porém vocês, meus amigos, continuem a
progredir na fé que têm, que é a fé mais santa
que existe. Orem no poder do Espírito Santo”
(Judas 20)
É IMPORTANTE SABER
 OS PEQUENOS GRUPOS
MODISMO OU INVENÇÃO.
NÃO
 ELES ESTÃO ENRAIZADOS
PRINCÍPIOS BÍBLICOS.
EM
SÃO
UM
SÓLIDOS
 É ALGO QUE SE APROXIMA MUITO AO JEITO
QUE A IGREJA PRIMITIVA PRATICAVA A
COMUNHÃO E O DISCIPULADO.
FALSOS e VERDADEIROS
ENTENDIMENTOS
PEQUENO GRUPO NÃO É:
O fim dos eventos.
PEQUENO GRUPO É:
O direcionamento
dos atividades e
programas.
Os Pequenos Grupos são
Uma forma de viver e ser
igreja por meio da
comunhão e discipulado que
resulta em crescimento
natural.
PEQUENO GRUPO NÃO É:
Ausência de
departamentos.
IGREJA EM PEQUENOS GRUPOS:
Possui uma estrutura com
departamentos que dão
apoio aos Pequenos Grupos.
PEQUENOS GRUPOS NÃO SÃO:
“Pequenas igrejas”
independentes
nas casas
ENTÃO, O QUE SÃO?
Uma igreja que se
distribui nas casas para
aprimoramento da
comunhão, discipulado
e evangelização
Portanto, não é verdade que os
Pequenos Grupos
enfraquecem o culto na Igreja.
VANTAGENS
Vivacidade – não é apenas mais uma
reunião. Produz vida espiritual nos
crentes e uma fé contagiante. É uma
reunião com objetivos muito bem
definidos, que motiva as pessoas.
Criatividade – o Pequeno Grupo
oferece oportunidade de experimentar
e criar novos modos de servir e ensinar.
 Diversidade - o Pequeno Grupo consegue atingir
e servir todas as classes sociais, faixas etárias e
grupos de interesses na Igreja.
 Maturidade – os irmãos aprendem a servir uns
aos
outros,
amadurecem
e
crescem
espiritualmente. As atitudes infantis dos crentes
tendem a diminuir e dão lugar a atitudes sérias e
responsáveis.
 Prioridade – o Pequeno Grupo coloca a adoração
a Deus e a comunhão entre os irmãos como
prioridade da Igreja.
FORTALECEM A
IGREJA!
PEQUENOS GRUPOS – SANTO
ANDRÉ
JOVENS
MOMENTOS ESPECIAIS
PEQUENOS GRUPOS - IAP SÃO CAETANO
PEQUENOS GRUPOS - VILA SUIÇA
Pequenos Grupos
Comunhão, discipulado e evangelização
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segunda palestra – pequenos grupos – junta geral