Departamento de Ciências da Saúde
Conteúdo Prático de Morfologia Humana I Cursos: Farmácia e Biomedicina
1º Semestre 2010 INFORMAÇÕES GERAIS
DOCENTES
Profº:
Profº:
LABORATÓRIO DE ANATOMIA
• Horário de funcionamento
Segundas às sextas-feiras, 07hs e 23hs.
Sábados, 08hs e 17hs.
• Estudo Livre:
Segundas às sextas-feiras, 13hs e 17hs.
Sábados, 08hs e 17hs. Intervalo para o almoço 12hs-13hs
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NORMAS DE LABORATÓRIO
- Normas de segurança
• É obrigatório o uso de avental (de tecido branco, de mangas longas, comprimento abaixo do joelho) em todas as atividades realizadas no
interior dos laboratórios. O avental deverá estar abotoado e sempre por cima de outra roupa, deve ser branco liso ou com logotipo e ou
dizeres relacionados apenas ao Centro Universitário Nove de Julho.
• É expressamente proibida a troca de aventais entre alunos ou mesmo passar de um aluno para o outro durante provas.
• Não será permitida a entrada e permanência de alunos, nas dependências dos laboratórios, trajando roupas ou calçados que deixem partes
do corpo desprotegidas, como bermudas, mini-saias, shorts e calçados abertos (sandálias, chinelos, tamancos, pró-pés).
• Cabelos longos devem ser mantidos presos e não é permitido o uso de bonés.
- Normas de convivência/Normas sociais
• É proibido fumar, comer ou beber nas dependências dos laboratórios.
• É proibido utilizar ou deixar ligados telefones celulares e bips, durante as aulas.
• É proibido o uso de câmeras fotográficas e filmadoras, em quaisquer dependências dos laboratórios.
• O aluno deverá permanecer no laboratório somente com o material necessário às aulas. Bolsas, mochilas, sacolas e outros objetos deverão
ficar no escaninho (guarda-volumes).
• A entrada e permanência dos alunos nos laboratórios só é permitida nos horários de aula, acompanhados dos respectivos professores, ou
no horário de estudo livre destinado ao seu curso.
• O aluno deve ter sempre um comportamento cuidadoso, zelando por sua segurança e dos colegas. Em caso de dúvida não deve realizar
nenhum procedimento sem perguntar ao técnico ou ao professor.
• É proibida a saída de qualquer material pertencente aos laboratórios.
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• Ao término dos experimentos / procedimentos, o aluno deve conferir os materiais utilizados e mantê-los limpos e organizados nas
bancadas.
• Equipamentos ópticos (microscópios e estereomicroscópios), materiais e vidrarias não devem (em hipótese alguma) serem arrastados
sobre as bancadas.
•
O aluno não deve manipular nenhuma substância, vidraria ou equipamento que não esteja relacionado com a sua aula prática, sem o
prévio consentimento do professor ou técnico.
•
Zelar pela limpeza e ordem;
•
É vedado qualquer tipo de brincadeira ou atitude que corrobore contra o bom andamento das aulas.
BIBLIOGRAFIA: utilizada nas disciplinas de Morfologia Humana I e II durante as aulas práticas
AULAS PRÁTICAS – ATLAS DE ANATOMIA HUMANA
YOKOCHI / Atlas de Anatomia Fotográfico. Ed. Manole.
TANK & GEST / Atlas de Anatomia Humana. Ed. Artmed.
SOBOTTA / Atlas de Anatomia Ed. Guanabara Koogan (2 volumes).
NETTER / Atlas de anatomia. Ed. Elsevier
WOLF-HEIDEGGER, GEHARD, Atlas de anatomia humana, Ed. Guanabara Koogan. (2 volumes)
SPALTEHOLZ, WERNER, Atlas de anatomia humana. Ed. Roca.
PROMETHEUS, Atlas de anatomia humana, Ed. Guanabara Koogan. (3volumes ou o volume único)
THOMAS, Manual de anatomia humana para colorir. Ed. Guanabara Koogan (livro complementar).
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HOMENAGEM AO CADÁVER DESCONHECIDO
“Ao curvar-te com a lâmina rija de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido,
lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas;
cresceu embalado pela fé e esperança daquela que em seu seio o agasalhou,
sorriu e sonhou os mesmo sonhos das crianças e dos jovens;
por certo amou e foi amado e sentiu saudades dos outros que partiram,
acalentou um amanhã feliz e agora jaz na fria lousa, sem que por ele tivesse derramado
uma lágrima sequer, sem que tivesse umasó prece.
Seu nome só Deus o sabe; mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir a humanidade
que porele passou indiferente”
Karel Rokitansky (1876)
Ao cadáver, respeito e agradecimento.
Homenagem ao Cadáver Desconhecido encontrada
nos centros anatômicos de várias Universidades Brasileiras,
como prova de reconhecimento ao mesmo.
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SISTEMA TEGUMENTAR
•
Prática de microscopia
PELE
Observar o epitélio estratificado pavimentoso queratinizado (camada de queratina); Presença de tecido conjuntivo frouxo nas papilas dérmicas; restante é do
tipo denso não modelado. Os núcleos presentes no conjuntivo são principalmente dos fibrócitos e fibroblastos.
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TECIDO CONJUNTIVO DENSO MODELADO
Observar o tecido conjuntivo denso modelado (núcleos fusiformes de fibrócitos intercalados por fibras colágenas)
VS = vaso sanguíneo; FC = fibras colágenas; N = núcleo
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TECIDO CONJUNTIVO DENSO NÃO MODELADO
VS = vaso sanguíneo; FC = fibras colágenas; N = núcleo
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TECIDO ADIPOSO
Observar o tecido adiposo unilocular com núcleos periféricos.
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SISTEMA ÓSSEO
• Prática de microscopia
OSSO COMPACTO
Observar o sistema de organização do osteônio e a presença de vasos sanguíneos no canal central do osteônio.
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• Prática macroscopia
Esqueleto Axial
1. Ossos da Cabeça: (Crânio)
•
Frontal
- Arco superciliar
- Seio frontal
•
Parietal
•
Temporal
- Processo mastóide
- Poro acústico externo
- Processo estilóide
•
Occipital
- Forame Magno
- Côndilo do occipital
- Protuberância occipital externa
•
Esfenóide
- Sela turca
- Seio esfenoidal
•
Etmóide
- Lâmina cribriforme
- Lâmina perpendicular
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•
Maxila
- alvéolos dentais
•
Nasal
•
Lacrimal
•
Palatino
•
Vômer
•
Zigomático
•
Mandíbula
-
Ângulo da mandíbula
-
Processo coronóide
-
Processo condilar
-
Alvéolos dentais
2. Ossos do pescoço e da coluna Vertebral:
•
Hióide (Osso encontrado no pescoço. Não faz parte da coluna vertebral, porem pertence ao esqueleto Axial).
• Vértebras cervicais
•
C1 - Atlas
•
C2 - Axis
- Dente do áxis
o C3; C4; C5; C6; C7.
- Identificar os acidentes ósseos abaixo em todas as vértebras cervicais
- Corpo vertebral (exceto na vértebra atlas)
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- Processo transverso
- Processo espinhoso bífido (exceto na vértebra C7) * Ocorrem variações anatômicas onde a vértebra C7 apresenta processo
espinhoso bífido.
- Forame vertebral
- Forame transversário
•
Vértebras torácicas:
•
T1; T2; T3; T4; T5; T6; T7 ;T8; T9; T10; T11; T12.
- Corpo vertebral
- Forame vertebral
- Processo transverso
- Processo espinhoso
- Fóvea costal superior e inferior
•
Vértebras Lombares:
•
L1; L2; L3; L4; L5.
- Corpo vertebral
- Forame vertebral
- Processo espinhoso
- Processo costiforme
•
Sacro (Formado por 5 vértebras fundidas)
•
S1; S2; S3; S4; S5.
- Promontório
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•
Cóccix
3. Ossos do tórax:
•
•
Costelas
•
Verdadeiras (I a VII) *Apenas identificadas no esqueleto articulado
•
Falsas (VIII a X) *Apenas identificadas no esqueleto articulado
•
Flutuantes (XI e XII) *Apenas identificadas no esqueleto articulado
Esterno
-
Manúbrio do esterno
-
Corpo do esterno
-
Processo xifóide do esterno
Esqueleto Apendicular
1. Ossos do membro superior:
•
Cíngulo do Membro Superior: (Formado pelos ossos: Escápula e Clavícula)
•
•
Escápula
-
Espinha da escápula
-
Cavidade glenoidal
-
Acrômio
-
Processo coracóide
Clavícula
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• Osso do Braço:
• Úmero
•
Cabeça do úmero
-
Tubérculo maior
-
Tubérculo menor
-
Corpo do úmero
-
Epicôndilo lateral
-
Epicôndilo medial
Ossos do Antebraço:
•
•
•
-
Rádio (Osso do compartimento lateral)
-
Cabeça do rádio
-
Corpo do rádio
-
Processo estilóide do rádio
Ulna (Osso do compartimento medial)
-
Olécrano
-
Corpo da ulna
-
Processo estilóide da ulna
Mão
• Ossos carpais
•
Ossos metacarpais: I-V
•
Falanges
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2. Ossos do membro Inferior:
•
Cíngulo do Membro Inferior: (Formado pelo osso do Quadril)
•
Osso do Quadril (Identificar ílio, ísquio e púbis)
• Osso da Coxa:
•
•
Fêmur
-
Cabeça do fêmur
-
Corpo do fêmur
-
Côndilo lateral
-
Côndilo medial
-
Face patelar
-
Face poplítea
Patela (Osso encontrado na região anterior do Joelho)
• Ossos da Perna:
•
Tíbia (Osso do compartimento medial)
-
Côndilo medial
-
Côndilo lateral
-
Corpo da tíbia
-
Maléolo medial
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•
•
Fíbula (Osso do compartimento lateral)
-
Cabeça da fíbula
-
Corpo da fíbula
-
Maléolo lateral
Pé (Tarso)
•
Ossos do Tarso
•
Ossos metatarsais (I-V)
•
Falanges
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SISTEMA ARTICULAR
• Prática de microscopia
TECIDO CARTILAGINOSO HIALINO
Observar condrócitos no interior das lacunas, condroblastos e pericôndrio
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TECIDO CARTILAGINOSO ElÁSTICO
Observar as fibras elásticas
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• Prática de macroscopia
1. ARTICULAÇÕES DA CABEÇA
•
Articulação temporomandibular (ATM)
- disco articular
•
Suturas
- coronal
- sagital
- lambdóidea
- escamosa
- esfeno-escamosa
- internasal
- intermaxilar
2. ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL
- Sínfise intervertebral
- Ligamento longitudinal anterior
- Ligamento longitudinal posterior
3. ARTICULAÇÕES DA PELVE
- Sínfise púbica
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4– ARTICULAÇÕES DO MEMBRO SUPERIOR:
-
Sindesmose radioulnar ou Membrana interóssea do antebraço
5- ARTICULAÇÕES DO MEMBRO INFERIOR:
Articulação do Quadril
- Ligamento da cabeça do fêmur
Articulação do joelho (tibiofemoral) – Articulação sinovial
- Ligamento colateral tibial
- Ligamento colateral fibular
- Ligamento cruzado anterior
- Ligamento cruzado posterior
- Menisco lateral
- Menisco medial
- Cápsula Articular
Sindesmose da perna ou Membrana interóssea tibiofibular
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SISTEMA MUSCULAR
• Prática microscópica
MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO
1. Fibra Muscular em corte longitudinal; 2. Presença de vários núcleos periféricos (fibra multinucleada); 3. Fibra Muscular em corte transversal; 4. Núcleo
Periférico.
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MÚSCULO LISO
Observar a presença de um núcleo centralizado. Ausência de estriações.
•
23
• Prática de macroscopia
1) CABEÇA:
- M. orbicular da boca
- M. orbicular dos olhos
- M. masseter
- M. bucinador
- M. temporal
2) PESCOÇO:
- M. esternocleidomastóideo
- M. trapézio (parte descendente)
3) TÓRAX:
- M. diafragma
- M. intercostal externo
- M.intercostal interno
4) DORSO:
- M. trapézio (parte transversa e ascendente)
- M. latíssimo do dorso
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5) ABDOME:
- M. Reto do abdome
- M. Obliquo externo do abdome
- M. Oblíquo interno do abdome
- M. Transverso do abdome
6) MEMBRO SUPERIOR:
- M. deltóide
- M. peitoral maior
- M. peitoral menor
- M. bíceps braquial
- M. braquial
- M. tríceps braquial
- M. braquiorradial
- Músculos do antebraço e mão:
- Grupo dos mm flexores de punho e dedos
- Grupo dos mm extensores de punho e dedos
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7) MEMBRO INFERIOR:
- M. glúteo máximo
- M. bíceps femoral
- M. sartório
- M. quadríceps femoral (grupo muscular)
- M. reto femoral
- M. vasto lateral
- M. vasto medial
- M. vasto intermédio
- M. tibial anterior
- M. tríceps sural (grupo muscular)
- M. gastrocnêmio
- M. sóleo
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SISTEMA NERVOSO
•
Prática de microscopia – Tecido Nervoso
CEREBELO
Corte do córtex do cerebelo, mostrando a camada molecular, a camada de células de Purkinje e a camada granulosa. Os dendritos das células de Purkinje
assumem a forma de galhos de uma árvore, dispostos em leque, estabelecendo grande número de sinapses que podem atingir até a 200.000.
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MEDULA ESPINAL
Observar a distribuição Mostrando uma zona de transição entre a substância cinzenta do sistema nervoso (embaixo), constituída por neurônios e células da
glia (cujos núcleos são bem visíveis), e a substância branca (em cima), sem neurônios, poucos núcleos de glia e axônios mielinizados, cortados em várias
direções. Azul-de toluidina.
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•
Prática de macroscopia – sistema nervoso
- Cérebro
- Telencéfalo (Não é necessário identificar os giros e sulcos específicos ex. Giro frontal superior, apenas identificar os giros e
sulcos de uma forma geral para cada lobo cerebral)
- giros e sulcos do lobo frontal
- giro e sulco do lobo parietal
- giro e sulco do lobo occipital
- giro e sulco do lobo temporal
- Corpo caloso
- Diencéfalo
- Cerebelo
- Tronco Encefálico
- mesencéfalo
- ponte
- bulbo
– Medula espinal
- Cone medular
- Cauda eqüina
- Filamento terminal
- Meninges
- Dura-máter
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