Prevenção da Insuficiência Renal Crônica Dra. Sônia Holanda Nefrologista DEFINIÇÃO DE DOENÇA RENAL Na presença de 1 ou mais condições abaixo: 1. Anormalidades estruturais ou funcionais dos rins: anormalidades bioquímicas e do sedimento urinário, além de microalbuminúria e proteinúria, alterações histológicas e anatômicas independente do ritmo de filtração glomerular (RFG), que persistem por no mínimo três meses. 2. RFG <90ml/min na presença de hipertensão arterial sistêmica (HAS) 3. RFG <60ml/min com intervalo ≥ 3 meses com ou sem lesão renal Doença Renal Crônica Perda da Função Renal RFG progressiva insidiosa inexorável IRCT Tempo Progressão da Lesão Renal por Hiperfiltração Glomerular Insuficiência Renal Crônica NORMAL NEFROESCLEROSE PNC RINS POLICÍSTICOS GNC TERMINAL ESTADIAMENTO E CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA Estágio Filtração Glomerular (ml/min ) Grau de Insuficiência Renal 0 >90 Grupos de risco para DRC* Ausência de Lesão Renal 1 >90 Lesão Renal com Função Renal Normal 2 60-89 Insuficiência Renal Leve ou Funcional 3 30-59 Insuficiência Renal Laboratorial ou Moderada 4 15-29 Insuficiência Renal Severa ou Clínica 5 <15 Insuficiência Renal Terminal ou Dialítica * Grupos de Risco para Doença Renal Crônica: HAS, DM, Parentes de Pac. Com DM, HAS e DRC Avaliação da Função Renal e Estadiamento da Doença Renal Crônica n = 186 r = 0,856 p< 0,0001 Clear Creat (ml/min) 125 100 75 50 25 0 0 25 50 75 100 125 RFG (ml/min/1,73m2) Função Renal e Clearance Calculado de Creatinina Romão Jr JE, 2004 Insuficiência Renal Crônica Fases • Estadiamento Creatinina 12 10 8 IRCT 6 Função renal normal 5 4 4 0 2 3 B 0 0 10 20 30 50 70 2 80 1 90 120 RFG Insuficiência Renal Crônica • Clearance de Creatinina Estimado • Cockcroft-Gault Clear (ml/min/1,73m2) Nephron 16:31-41,1976 (r=0,9176) (140 – Idade em anos) x (Peso em kg) = ---------------------------------------------------72 x Creatinina sérica (mg/dL) Para mulheres, multiplicar o valor obtido por 0,85. I RC - Epidemiologia • Relevância • Doença Renal Crônica como: – Problema médico – Problema de saúde pública • Números crescentes (incidência / prevalência) • Morbidade elevada • Incapacitação funcional (QoL) • Custos elevadíssimos IRC- Epidemiologia • Relevância • 1,4 a 1,8 milhões de brasileiros com DRC. • 65.000 pacientes mantidos em diálise • 25.000 pacientes transplantados renais • Reduzida qualidade de vida • Gastos de 1,8 bilhões de reais a cada ano. Prevalência de Pacientes em TRS Brasil 2000-2005 2000 2001 Pacientes 46.557 48.806 Hemodiálise 41.900 43.701 2003 2004 2005 54.523 58.464 65.121* 48.874 52.176 57.988 (89,9%) CAPD 3.587 ( 89,0%) 3.667 3.728 3.754 ( 7,7%) D.P.A. 538 ( 6,7%) 1.030 1.570 1.934 (89,9%) D.P.I. 532 ( 1,2%) www.sbn.org.br 4.363 2.486 ( 3,8%) 409 351 275 285 ( 0,4%) INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA TERMINAL: uma pandemia Pacientes em diálise, total mundial 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 Lysaght et al, J Am Soc Nephrol 13:2002 Transplante Renal no Brasil transplantes/ano LD CD 3200 2800 2400 2000 1600 1200 800 400 SBN-ABTO 20 03 20 01 99 97 95 93 91 89 87 85 83 81 79 77 0 Ano DRC: PROBLEMA No. de pacientes em TSR DRC NO BRASIL ( 7% / ano) 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 0 1994 2004 Romão Jr JE. SBN, 2004 DOENÇA RENAL CRÔNICA Prevalência Número de casos com diagnóstico de D.R.C. em um momento, por milhão de pessoas (pmp). ATÉ O MOMENTO, NÃO EXISTEM DADOS SOBRE A PREVALÊNCIA DA DRC EM SEUS DIFERENTES ESTÁGIOS NO BRASIL DOENÇA RENAL CRÔNICA *NHANES III: 1 Pt em TRS 28 Pts com FG entre 15-59 mL/min/1,73 m2 BRASIL: 58.464 Pts em Diálise 1.636.992 Pts (estágios 3 e 4 da DRC) * National Health and Nutrition Examination Survey INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Diagnóstico da Doença Renal Diagnóstico 1987 1997 2005 Glomerulonefrite Crônica N.T.I.C. / P.N.C. 36,5% 16,5% 27,5% 11,0% 13,0% 9,0% Nefroesclerose Diabetes Mellitus 10,8% 8,1% 16,8% 13,0% 27,1% 22,3% D. Renal Policística Nefropatia Lúpica Outros Indeterminado 6,7% 4,7% 1,7% 15,0% 3,0% 1,3% 4,6% 22,8% 5,4% 2,1% 12,1% 9,0% Sabbaga E. 1987 Sec. Saúde SP, 1997 Romão Jr JE, 2004 Principais Nefropatias Causadoras de IRC * Doença Primária Idade Média ( anos ) Percentual (%) Diabete 64 43,7 Hipertensão 70 26,3 Glomerulonefrites (GN) 55 9,4 Nefrite Intersticial / Pielonefrite 66 3,8 Doenças Císticas 51 3,0 GN Secundárias/ Vasculites 47 2,3 Neoplasias / Tumores 69 1,9 Miscelânia 58 3,9 Desconhecidas 69 3,9 Sem informação 56 1,8 * USA DS Data, 2002 Distribuição Etária dos Pacientes em TRS no Brasil 21 18 15 12 9 6 3 Idade (anos >8 0 -8 0 70 -6 9 60 -5 9 50 -4 9 40 -3 9 31 -2 9 15 15 0 < % DOENÇA RENAL CRÔNICA ESTÁGIOS FG (mL/mi/1,73 m2) 65 mil V <15 FALÊNCIA RENAL 90 mil IV 15-29 LESÃO RENAL COM FG SEVERAMENTE DIMINUÍDO 1,8 milhões III 30-59 LESÃO RENAL COM FG MODERADAMENTE DIMINUÍDA 1,3 milhões LESÃO RENAL COM FG LIGEIRAMENTE DIMINUÍDA II 60-90 1,3 milhões I LESÃO RENAL COM FG NORMAL SBN -Ricardo Sesso >90 AJKD, 39 (2), Suppl 1, 2002 Estratificação de Riscos Para Doença Renal Crônica Risco Elevado Hipertensão Arterial Diabetes Mellitus História Familiar de DRC Risco Médio Enfermidades Sistêmicas Inf. Urinárias de Repetição Litíase Urinária Repetida Uropatias Crianças com Idade < 5 anos Idosos ( Idade > 60 anos ) Mulheres grávidas “Todo paciente pertencente ao chamado grupo de risco para desenvolver a doença renal crônica deve ser submetido anualmente a exames para averiguar a presença de lesão renal (sedimentoscopia mais proteinúria) e para estimar o nível de função renal ( RFG ) ( C ).” Grupos de Pacientes em Risco de Doença Renal Crônica • Prevalência de DRC – Creatinina elevada em 0,48% dos adultos – Nos idosos (>60 anos) foi de 5,09% Grupos de Risco • Prevalência de DRC – Creatinina elevada em 0,48% dos adultos – Nos idosos (>60 anos) foi de 5,09% DRC = 6,6% dos hipertensos e/ou diabéticos DRC = 20 a 30 x número de pacientes em TSR tsr Índice de Envelhecimento da População Brasileira - IBGE 1980 1991 2000 10,49 13,90 19,77 Am J Kidney Dis. 2002 Dec;40(6):1173-8. Family members of patients treated for ESRD have high rates of undetected kidney disease. Jurkovitz C, Franch H, Shoham D, Bellenger J, McClellan W. Emory Center for Outcomes Research, Division of Cardiology, Emory University School of Medicine, Emory University, Atlanta, GA 30306, USA. [email protected] Teste seu Rim Consulte seu Médico Avaliação da Proteinúria e do Sedimento Urinário • “Em pacientes com risco de doença renal ( diabéticos, hipertensos, história familiar de doença renal) deve ser realizada a pesquisa de albuminúria.”(C) • “Em pacientes com doença renal (sintomática ou assintomática), a presença de proteinúria deve ser investigada inicialmente em fitas reagentes, e se positiva, quantificar”.(C) • “Em pacientes com doença renal e proteinúria negativa deve ser pesquisada e quantificada a albuminúria.”(C) “A quantificação da proteinúria (ou albuminúria) pode ser realizada em urina de 24horas ou em amostra de urina isolada corrigida por creatinina urinária ( mg/g)” (C) • • “No caso de alteração na fita reagente a análise do sedimento urinário deve ser realizada por microscopia” (C) * albuminúria normal 30mg/gCr Interpretação das Anormalidades do Sedimento Urinário Glomerulopatias Proliferativas ou Hereditárias e Vasculites. *Corpo ovale (Cruz de Malta) na presença de proteinúria importante Diagnóstico da Doença Renal Crônica- Diretrizes Avaliação da Função Renal • “A creatinina sérica ajustada através de equações deve ser utilizada para avaliação da função renal (B)” • Racional: O uso de equações para estimar a FG tem como vantagem fornecer ajustes para variações substanciais como idade, sexo, superfície corporal e raça que interferem na produção de creatinina. “Entre as equações disponíveis, a fórmula de Cockcroft- Gault deve ser aplicada preferencialmente em nosso meio (D).” Equação de Cockcroft- Gault: FG (ml/min/1.73m2) = (140- idade) x peso x (0,85 se mulher)/ 72xCreat sérica) Equação simplificada MDRD: FG (ml/min/1.73m2) =186x72x(Creat sérica)1154 X Idade 0.203x(0,742 se mulher)x (1,210 se negro) MDRD = Modification Diet in Renal Disease Diagnóstico da Doença Renal Crônica: Avaliação da Função Renal - Criança • “Em pediatria, a creatinina sérica ajustada através de equações deve ser utilizada para avaliação da função renal (B)” Racional: Entre crianças, a equação de Schwartz e a de CounahamBarratt utilizam a proporcionalidade entre a FG e a altura/creatinina sérica para estimar a massa corporal. Ambas têm limitações pois se tornam imprecisas quando a FG cai, mas seu uso é recomendável na prática clínica. Equações recomendadas para estimativa da FG em crianças: • Fórmula de Schwartz: FG (ml/min) = 0,55x alt/ Creat sérica • Equação de Counahan- Barratt: FG (ml/min/1.73m2) = 0.43x alt/Creat sérica Diagnóstico da Doença Renal Crônica: Avaliação da Função Renal-Idoso • “Em idosos, o diagnóstico de DRC deve ser estabelecido com base na presença de outro marcador de doença renal além da FG (C)” Racional: Em pacientes idosos, a FG pode diminuir como parte do processo de envelhecimento do organismo, e é difícil diferenciar diminuição da FG relacionada com a idade e aquela relacionada com DRC no idoso. Portanto para fins de estratificação e intervenções, o diagnóstico de DRC não deve ser feito exclusivamente a partir da estimativa da FG, mas também na presença de outros marcadores de doença renal, como alterações do sedimento urinário ou de imagem. Ultra-sonografia Renal “Ultra-sonografia Renal está indicada em todos os pacientes. com DRC”(D) Vantagens: 1. Sem radiação ionizante 2. Não-invasivo 3. Grande disponibilidade 4. Baixo custo 5. Alta sensibilidade Prevenção da Progressão da Doença Renal Crônica Evolução Rápida Nefropatia Diabética Doenças Glomerulares Doença Renal Policística Doença renal do transplante Gênero masculino Idade avançada • • • • • • Fatores modificáveis para a prevenção da Evolução mais lenta • Nefroesclerose hipertensiva • Doenças renais tubulo-intersticiais progressão da DRC • • • • • Maior proteinúria Hipoalbuminemia HAS Controle glicêmico ineficaz Fumo “O fumo deve ser proibido nos pacientes com DRC (C)” Doença renal crônica em geral é sub-diagnosticada e subtratada, resultando em perda de oportunidades para prevenção da progressão, complicações clínicas e mortalidade em seus vários estágios. Risco de morte 45,7% 24,3% 19.5% Keith DS et al.: Arch Intern Med 164:659, 2004 Diretrizes para DRC Tratamento Diagnóstico da IRC Retardar Progressão Prevenir Modificar Complicações Comorbidades Preparo para TRS Inib. ECA Desnutrição Cardiopatia Educação Contr. HAS Anemia Vasculopatia Escolha TRS Contr.Glicemia Osteodistrofia Neuropatia Acesso Restr. Protéica? Retinopatia Início da TRS Acidose EFEITO do TRATAMENTO ANTI-HIPERTENSIVO SOBRE a EVOLUÇÃO da NEFROPATIA DIABÉTICA 120 Tratamento anti-hipertensivo RFG, % normal 100 80 60 Sem tratamento 40 20 0 0 12 24 36 48 60 meses Adaptado de Parving et al. Hypertension 7:114, 1985 ESTUDO RENAAL: LOSARTAN DIMINUI O RISCO DE IRCT NA DIABETES TIPO 2 % de pacientes que dobraram a Screat Placebo 30 Losartan 20 10 0 12 24 36 48 MESES Adaptado de Brenner et al, N Eng J Med, 2001 % de pacientes que dobraram a Screat ESTUDO IDNT: IRBERSARTAN DIMINUI O RISCO DE IRCT NA DIABETES TIPO 2 Placebo 0,6 0,5 0,4 0,3 Irbersartan 0,2 0,1 0,0 0 12 24 36 48 Adaptado de Lewis et al, N Eng J Med, 2001 Prevenção da Progressão da Doença Renal Crônica “ Pacientes diabéticos, hipertensos e familiares de portadores de DRC devem ser investigados para doença renal crônica e tratados precocemente(A)” “Pacientes idosos com FG de 60-90ml/min1.73m2 devem ser avaliados para DRC(C)” “Todos os pacientes com DRC que que apresentam HAS e/ou microalbuminúria ou proteinúria devem usar IECA ou bloqueador ARAII (A)” “Controle rigoroso da pressão arterial para TODOS os pacientes(A)” (<125/75mmHg se proteinúria>1g/24h –primeira escolha IECA e proteinúria < 1g/24h PA ideal <135/85mmHg “Controle rigoroso da glicemia (jejum de 80 -120mg/dl) e HBA1c<7.0% (A)” Sesso R e col. NDT 11:2417-20,1996; Avorn e col. Arch Intern Med 162:2002-6,2002; Jafar Th et al Ann Intern Med 139:244,2003 Recomendações Para Diminuir o Risco de Agudização da DRC “Manter o paciente com volemia normal e usar judiciosamente drogas que alteram a microcirculação renal (inibidores da ECA II e antagonistas de receptor AT1 da angiotensina II, ciclosporina, tacrolimus,anti-inflamatório não esteróide, inclusive inibidor de COX tipo. Realizar diagnóstico precoce de obstrução do fluxo urinário (intra e extra renal) (D)” “Minimizar o uso de aminoglicosídeo, e em casos necessários preconizar o uso de dose única (A)” “Utilizar anfotericina B em proporção lipídica comercial.(D)” “Hidratação com salina, e uso de N-acetil-cisteína antes e depois do uso de contraste radiológico intra-venoso.(A)” Terapia Renal Substitutiva -TRS DIÁLISE PERITONEAL TRANSPLANTE RIM DOENTE HEMODIÁLISE RIM DOENTE NOVO RIM BEXIGA *ESTIMA-SE QUE CERCA DE 50% DOS Pts. COM DRC NÃO TÊM ACESSO À TRS Serviços de Nefrologia no Brasil 1999-2004 75 60 45 30 15 0 1999 Privados 2000 2001 Filantrópicos 2003 Públicos 2004 Universitários Fonte: Ministério da Saúde Secretaria de Assistência à Saúde Departamento de Controle e Avaliação de Sistemas 2006 Gasto Anual com Terapia Renal Substitutiva por Região Região Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Brasil Variação entre 1999 e 2004 1.999 2.000 2.001 2.002 2.003 2.004 32.547.416 36.484.586 39.572.607 43.744.606 53.037.458 58.880.513 80,9% 98.758.147 118.693.191 135.318.749 152.845.300 201.416.785 213.633.647 116,3% 10.575.826 13.906.420 16.378.027 21.542.434 30.065.000 36.227.954 242,6% 325.900.075 376.127.910 407.258.008 447.395.610 536.812.301 560.444.177 72,0% 106.418.876 117.988.293 129.430.549 137.022.716 159.556.320 175.774.785 65,2% 574.200.339 663.200.400 727.957.940 802.550.666 980.887.865 1.044.961.076 Fonte: Ministério da Saúde Secretaria de Assistência à Saúde Departamento de Controle e Avaliação de Sistemas 2006 82,0% Gasto per capita com terapia renal substitutiva Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Brasil 1.999 2.000 2.001 2.002 2.003 2.004 0,25 2,36 1,27 1,88 1,57 2,75 4,69 3,52 2,36 1,00 2,74 2,64 4,29 0,50 1,85 3,85 3,45 2,18 5,98 2,38 5,41 0,77 3,20 4,43 1,38 0,96 3,50 0,16 2,77 1,55 2,11 1,99 3,06 5,09 3,97 2,60 1,19 2,73 2,98 4,70 0,71 2,28 4,23 3,83 2,38 6,59 2,71 5,75 0,87 3,54 4,99 1,59 1,34 3,91 1,10 3,26 1,10 2,19 2,24 3,30 4,94 4,23 3,02 1,42 2,62 3,34 4,97 0,74 2,49 4,54 4,26 2,73 7,00 3,05 6,28 1,41 3,81 5,37 2,21 1,81 4,22 1,50 3,87 0,79 2,58 2,45 3,54 4,88 4,01 3,48 1,81 2,60 3,90 5,49 0,94 2,59 4,95 4,92 3,05 7,17 2,96 6,55 2,14 1,40 3,69 5,98 2,88 2,48 4,60 1,66 4,35 1,35 2,83 3,51 4,63 6,01 7,05 4,00 2,11 3,43 4,41 6,46 1,44 3,14 5,62 6,38 3,66 9,36 4,54 7,20 3,56 3,83 5,02 6,59 3,30 3,02 5,55 2,23 4,66 1,91 2,98 3,71 4,66 5,87 5,89 4,61 2,48 3,68 4,97 6,78 1,72 3,34 6,09 6,84 4,06 8,90 3,70 7,89 4,76 4,67 5,46 7,14 3,82 3,40 5,83 Variação entre 1999 e 2004 790,9% 97,4% 50,6% 58,6% 136,3% 69,7% 25,2% 67,6% 95,2% 148,6% 34,3% 88,5% 57,9% 244,1% 81,0% 58,0% 98,1% 86,4% 48,7% 55,5% 45,8% 516,9% #DIV/0! 70,4% 61,1% 177,9% 255,4% 66,6% “Chronic kidney diseases and vascular diseases will kill 36 million people by the year 2015” International Society of Nephrology (ISN) and the International Federation of Kidney Foundations (IFKF) “Support World Kidney Day and help save them” www.worldkidneyday.org/index.html DRC – Nova epidemia –Considerações finais • Prevalência elevada das patologias que levam à doença renal • Escassez de estudos mais aprofundados sobre a situação epidemiológica nacional da doença renal • Possibilidade de intervenção na história natural da doença renal mediante a melhoria da atenção à saúde em todos os níveis de atendimento “Todos os pacientes com doença renal crônica devem ser encaminhados ao nefrologista” (B) Fonte: Política Nacional de Atenção ao Portador de Doença Renal Ministério da Saúde/ Sociedade Brasileira de Nefrologia