João da Rocha Pascoal Neto (jrpn) João Paulo Sabino de Moraes (jpsm) Roteiro Introdução Proteínas e doenças genéticas Fenótipos e genes Complexos/Genes e Genes/Complexos Análise estrutural de doenças Estruturas de proteínas Databases Redes de Interação de Proteínas Introdução Zuckerkandl e Pauling (1962) Discussão em temas como vida e doenças Mecanismos moleculares de doenças Organismos saudáveis e doentes Funcionamento de proteínas na célula Interação com outras proteínas e moléculas Introdução Termo “Interação de Proteínas” Complexos estáveis e transientes Interações funcionais e físicas Qual o papel das interações protéicas nas doenças conhecidas ? Proteínas e doenças genéticas Associação genótipo-fenótipo Relacionado com interação de proteínas Mecanismos de genes patológicos Interações também são relevantes Revela influência entre proteínas Analisando pelo outro lado: Regra de relações entre gene-fenótipo Fenótipos e genes Progresso no estudo dessa associação Aumento na identificação de genes causadores de doenças Principal responsável Conceito de doença Mendeliana Doenças controladas por um simples gene Procura-se isolar esse gene Alguns métodos em desenvolvimento Positional Cloning Identificar um fenótipo específico Baseado na posição no cromossomo Linkage Analysis Mapear o gene utilizando grupos de DNA Genes predispostos à doenças Estudos de produtos e mutações Esclarece a natureza do processo Positional Cloning A correlação entre as mutações no genoma e os sintomas do paciente podem não ser claras Mesmo em doenças Mendelianas Existem diversas razões para esta aparente falta de correlação gene-fenótipo Fatores ambientais Influência de outros genes ○ Um gene pode mascarar efeitos fenotípicos de outro gene (Epistasia) Pleiotropia Doenças oligogênicas Começou com doenças Mendelianas Distrofia muscular, fibrose cístrica Mutação de um gene por outros genes Interações de poucos genes Mostram padrões de hereditariedade Associações complexas genótipofenótipo Detalhes moleculares relacionados às doenças Desafio: Decifrar detalhes de doenças Mecanismos pouco conhecidos Apesar do conhecimento da base genética Cooperação de outros genes Para doenças oligogênicas Criação de modelos para mecanismos moleculares de interrupção Dosage Poison Modelo Dosage Interrupção de duas proteínas em um complexo Mutação em uma proteína enfraquece a interação Mas não afeta o fenótipo Mutação nas duas proteínas afeta a formação do complexo Alteração no fenótipo Modelo Poison Mutação em uma proteína interrompe o complexo Os outros complexos mantém as funções Aumento de proteínas com mutação Reduz o número de complexos “normais” Aumenta as modificações no fenótipo Nível de modificação caracteriza doença Explica interações indiretas entre proteínas Métodos de identificação de mecanismos e genes de doenças Redes de Proteínas Rastrear proteínas e suas interações Objetiva chegar até os genes causadores Envolve busca de centenas de genes Técnicas computacionais Genes candidatos e genes catalogados Aplicado em diferentes características Diferenças funcionais Tamanho da cadeia Métodos de identificação de mecanismos e genes de doenças Integram várias bases de dados Gene Expression Gene Ontology (GO) MeSH OMIM Algumas limitações Escassez de dados Qualidade dos dados apresentados Avanços em abordagens experimentais Métodos de identificação de mecanismos e genes de doenças Integrar bases de fenótipos NCBI – dbGAP Acesso aberto Sumariza os dados de associações genotípicas Grande desafio na área Depende de alguns fatores Precisão nas descrições clínicas Fenótipos “robustos” Análise estrutural de proteínas e doenças conhecidas Structural Genomic (SG) Estrutura tridimensional de proteínas Codificadas em genomas completos Métodos experimentais Raio-X Cristalografia Espectroscopia NMR Algumas não relacionadas a doenças humanas Análise estrutural de proteínas e doenças conhecidas Necessidade de mais exemplos catalogados PDB – 40.000 proteínas conhecidas Poucas centenas de proteínas estão relacionadas a doenças Técnicas de predição de funções Utilizando sequenciamento e estrutura Experimentos necessitam de validação Análise estrutural de proteínas e doenças conhecidas Estudos sobre mutações herdadas são importantes para análise de doenças Mutações herdadas Responsáveis por interrupções funcionais nsSNPs Não estão relacionadas a doenças Vários métodos desenvolvidos para prever o impacto das mutações Métodos computacionais Baixa exatidão Análise estrutural de proteínas e doenças conhecidas Interações entre proteínas podem envolver transições de ordem-desordem As regiões de desordem estão envolvidas em mecanismos de doenças Podem interferir em várias proteínas O supressor cancerígeno BRCA1 possui diversas regiões de desordem Análise estrutural de proteínas elucidou bases moleculares de várias doenças Lindau syndrome (VHL) Bases de dados GeneCards Inclui informação do CGAP OMIM database Atualizada diariamente Um dos maiores catálogos de genes Contém mais de 11.000 genes com sequências conhecidas e 6.000 fenótipos PhenoGO Usa processamento de linguagem natural combinado com GO data Base de Dados Gene2Disease Atribui prioridades a genes relacionados a doenças Orthodisease Mantém um cluster de mais de 3.000 genes de doenças PharmaGKB Possui plataforma única que estuda a relação entre drogas, genes e doenças Base de Dados A maioria das bases pode ser usada para procura de doenças e genes Uso de vocabulários padronizados na busca Pequena porção dos dados genômicos possui gene e fenótipo conhecido Redes de interações de proteínas Técnicas do passado eram bastante limitadas Estudavam interações individuais Experimentos recentes demonstram uma drástica mudança É possível reconstrução de redes protéicas de genomas inteiros Predição de novos papéis funcionais das proteínas Redes de interações de proteínas A Bioinformática possui dois papéis nas interações protéicas e doenças Predizer interações putativas de proteínas Desenvolver um framework para integrar, representar e visualizar os dados Técnicas computacionais Respaldadas por experimentos avançados Os métodos vêm obtendo sucessos na predição das interações Ainda possuem limitações Redes de interações de proteínas As interações prótéicas podem ser representadas como grafos As proteínas constituem os nós enquanto as interações as arestas Certas propriedades das redes são úteis para diferenciar proteínas Disease and non-disease proteins Classificador baseado em características topológicas da proteína Redes de interações de proteínas As redes podem ser usadas para melhorar as anotações funcionais A partir da inferência de algumas funções das proteinas Reconstruir redes protéicas é útil para predizer o impacto da interrupção Nós menos conectados são ótimos candidatos a alvo da droga Constituem pontos vulneráveis da disease- related network Trabalho de Goehler Goehler fez descobertas sobre a HD Doença neurodegenerativa É causada pela expansão do trinucleotídeo CAG no gene Htt Uma das polyglutamine diseases Goehler gerou as redes de interação proteína-proteína Isto permtiu a anotação funcional de várias proteínas não caracterizadas Neurônio infectado Trabalho de Goehler Foi descoberta a interação do Htt com o GIT1 Proteína relacionada à agregação do Htt O GIT1 pode ser um excelente alvo para estratégias terapêuticas Outros trabalhos Surgiram outros trabalhos relacionados aos de Goehler Lim e colaboradores descobriram interações entre ataxias e Purkinge cells Interações entre proteínas de doenças similares são mais fáceis de acontecer Chen utilizou este princípio para encontrar subredes relacionados ao AD Mal de Alzeheimer Outros trabalhos Jonsson and Bates Realizaram um estudo computacional com subconjunto de proteinas do câncer As proteínas relacionadas ao câncer são muito diferentes das não envolvidas na doença Proteínas do câncer são altamente conectadas Conclusões Ainda estamos longe de entender a etiologia da maioria das doenças A reconstrução de interações protéicas facilitam o entendimento da doença Um melhor entendimento das interações revelerá estratégias para combater as disease-proteins