08/04/2012
UFVJM
Disciplina de farmacotécnica
Professor Antonio Sousa Santos
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• As interações podem ocorrer entre
superfícies distintas – adesão.
• Alteração
do
tamanho
de
partículas
–
granulação.
• Alteração da forma das partículas – spray dryer.
• Modificação
das
forças
de
superfície
–
Deslizantes
e
secagem.
• Adição
de
adjuvantes
–
lubrificantes.
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Os pós também podem ser
enfocados enquanto formas
farmacêuticas
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• São mais difíceis de transportar, exigindo
recipientes apropriados.
• Mais difícil de mascarar
• São mais convenientes para dispensar altas
doses.
• São mais difíceis de fracionar, principalmente
as pequenas doses.
• São inconvenientes para fármacos sensíveis ao
pH ou irritantes gástricos.
• Os pós são boas alternativas para pacientes
que não podem deglutir outras formas
• Os pós de uso tópico devem ser fina e uniformemente
divididos, suaves ao toque e não irritantes.
farmacêuticas sólidas.
• Os pós de uso interno devem ter distribuição de
tamanho de partículas adequados para garantir uma
• Os pós podem servir como matéria prima para
boa dissolução.
outras formas farmacêuticas.
• Deve ser evitado o efeito do polimorfismo, sempre que
possível.
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Cápsulas
• Os invólucros
• Cápsulas são formas farmacêuticas sólidas
das cápsulas
de gelatina
possuem um corpo e uma tampa.
em que o fármaco e adjuvantes estão
contidos em um invólucro duro ou mole.
• As
cápsulas
de
gelatina
podem
ser
transparentes ou coloridas e opacas.
• O invólucro geralmente é de gelatina ou
amido.
• A umidade residual dos invólucros conferem
plasticidade aos mesmos.
As cápsulas de gelatina são disponíveis
em diferentes tamanhos.
• Quanto menor o número, maior o
tamanho.
• O número pode variar de 000 a 5.
Relação entre o volume e o tamanho
das cápsulas
Número da cápsula
000
00
0
1
2
3
4
5
Volume (mL)
1,36
0,95
0,67
0,48
0,37
0,27
0,20
0,13
A capacidade da cápsula varia de um pó para
outro de acordo com a densidade do mesmo.
TAMANHO
000
00
SUBSTÂNCIA
0
1
2
3
4
5
CAPACIDADE (G)
Paracetamol
1,10
0,75
0,54
0,42
0,31
0,24
0,18
0,13
Amido de milho
1,15
0,80
0,58
0,44
0,34
0,27
0,20
0,13
Aspirina
1,10
0,65
0,55
0,33
0,25
0,20
0,15
0,10
1,14
0,79
0,60
0,46
0,35
0,28
0,20
0,12
1,25
0,85
0,60
0,46
0,35
0,28
0,21
0,14
Carbonato de
cálcio
Lactose
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Existem nomogramas que facilitam a
escolha da cápsula mais adequada.
• É recomendável que na mistura de pós, esses
tenham tenuidade e densidades próximas
entre si.
• Deve – se procurar evitar a ocorrência de
espaços vazios dentro da cápsula.
• Geralmente o diluente empregado é amido ou
lactose.
• A lactose pode apresentar polimorfismo.
Os diferentes sistemas cristalinos estão
associados ao polimorfismo de sólidos

c
a
SISTEMA
EIXOS DA CÉLULA
ÂNGULOS DA
CRISTALINO
UNITÁRIA
CÉLULA UNITÁRIA
Triclínico
a≠b≠c
α≠β≠γ
Monoclínico
a≠b≠c
α = γ = 90º ≠ β
Tetragonal
a=b≠c
a
a
Cúbico
a
a
α = β = γ = 90º
a≠b≠c
α = β = γ = 90º
Romboedro (Trigonal)
a=b=c
α = β = γ ≠ 90º e <120º
Cúbico
a=b=c
α = β = γ = 90º
Hexagonal
a=b≠c
α= β = 90º, γ = 120º
120o
a
a
Hexagonal
c
c
Ortorrômbico
a
Romboédrico
a

a
Tetragonal
Monoclínico
a

 
a
c
b
b
a
Ortorrômbico
c
b
Triclínico
• Deve–se usar
cápsulas.
luvas na
manipulação
de
Encapsuladora Manual
• As cápsulas devem ser polidas ao final da
manipulação.
• Em geral existe uma tolerância de 5% em
relação ao peso final das cápsulas.
• O encapsulamento pode ser manual ou com o
auxílio de encapsuladoras semi automáticas.
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Encapsuladora semi – automática
Encapsuladora Industrial
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Pós e Cápsulas