[email protected] www.sindvig.org.br Filiado à O VIGILANTE NOVA CENTRAL SINDICAL DE TRABALHADORES UNICIDADE - DESENVOLVIMENTO - JUSTIÇA SOCIAL JORNAL DO SINDICATO DOS VIGILANTES DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO Sede: Rua André Cavalcante, 126 - Bairro de Fátima - Centro - Tel.: (21) 3861-7050 / 3861-7051 Sub-sede: Rua Albertina, 70 - Campo Grande - Tel.: 2413-1424 ANO XXXV - Nº 163 - Julho/Agosto/Setembro 2011 ESTE ANO FOI SÓ 8% 2012: Campanha Salarial com a Federação e todos os Sindicatos O Sindicato dos Vigilantes do Rio e a Federação estão se mobilizando junto aos sindicatos que assinaram a Convenção Coletiva por dois anos (2010/2011) e por isso não participaram da greve, para que se integrem à campanha salarial de 2012. Com todos unidos o reajuste será melhor. Os sindicatos de Petrópolis, Caxias e Angra dos Reis já assinaram este compromisso. Em junho cerca de 50 mil vigilantes do estado receberam 8% de reajuste salarial, 8% no tíquete refeição e o risco de vida subiu de 3% para 8%, retroativos a março, data base da categoria. A campanha salarial deste ano foi em conjunto com os Sindicatos do Rio, Campos, Macaé, Friburgo, Nova Iguaçu, Belford Roxo, São Gonçalo e Volta Redonda. Ficou acordado com o Sindicato das Empresas de Segurança (Sindesp) que o tíquete refeição e os dias parados durante a greve – entre 23 de março e 29 de abril – não serão descontados e nem haverá dispensa ou punição em consequência da paralisação. Esses sindicatos, filiados à Protesto da categoria em frente ao Ministério do Trabalho Federação Estadual dos Vigilantes, assinaram convenção coletiva com o sindicato patronal dia 6 de junho. Nesta negociação os vigilantes tiveram um ganho real de 1,5% tendo por base a inflação do período medida pelo INPC / IBGE. Em 2009, o aumento real foi de 3,04% e no ano passado de 1,57%. A categoria saltou do 13ª lugar para a 7ª colocação do piso salarial nacional, embora ainda esteja menor do que estados como Distrito Federal (R$ 1.259), Paraná (R$ 1.066) e Minas Gerais (R$ 1.026). Com o novo reajuste o piso passou de R$ 800 para R$ 864 e o tíquete refeição subiu de R$ 8,20 para R$ 8,85. No mesmo período houve reajuste de 18% na cesta básica, 11,5% no aluguel e 35% de aumento no preço da carne. Outras cláusulas do acordo anterior como triênio de 2% sobre o salário base, adicional de insalubridade – desde que haja laudo técnico do Ministério do Trabalho – e seguro de vida em grupo para cobertura de morte natural ou Vigilante adere à paralisação no Centro do Rio acidental continuam sob a responsabilidade das empresas de vigilância. Também está mantida a proibição da complementação da carga horária do vigilante que não atingir 192 horas no fim do mês. A partir de março de 2011 ficam fixados os seguintes pisos salariais mínimos, facultando às empresas estabelecerem, acima desses pisos, valores diferenciados para agentes, estipulados por faculdade de quem contrata os serviços de vigilância. Nestes casos não incidirá direito à isonomia conforme especializações contidas na cláusula “Postos Especiais”. Veja na íntegra a Convenção Coletiva no site www.sindvig.org.br TABELA DE SALÁRIOS CONVENÇÃO 1º DE MARÇO DE 2011 A FEVEREIRO DE 2012 Risco de Vida: 8% (R$ 69,12) — Reajuste salário: 8% Reajuste Tíquete: 8% — Valor do Tíquete R$ 8,85 Mensalidade sindical (5% do piso): R$ 43,20 Triênio (2% do Piso): R$ 17,28 Período Noturno: 22h às 5h = 7horas de trabalho que valem por 8h. Mais de 200 Vigilantes da Caixa param Mais de 40 agências da Caixa Econômica Federal no Rio e Baixada Fluminense fecharam dia 18 de julho porque os vigilantes entraram em greve por falta de pagamento no contracheque das horas extras de junho, tíquete-refeição e vale transporte, além de férias vencidas e não pagas. A paralisação atingiu mais de 200 vigilantes. A Caixa alega que repassa as faturas para a empresa Executive Service responsável pela segurança da CEF. A empresa também não estaria recolhendo corretamente o FGTS e o INSS dos trabalhadores. O Sindicato e a Federação dos Vigilantes se reuniram com representantes da CEF e da Executive Service numa rodada de negociações que deliberou o seguinte: o vale refeição foi pago e o vale transporte creditado com valores até o 5º dia útil de agosto; a empresa se comprometeu em normalizar o pagamento de horas extras e serviços realizados fora do contracheque, até o início de agosto. Editorial: Falta Lei para terceirizados A Executive apresentou um planejamento de pagamento das férias acumuladas e em atraso, referente ao mês de julho de 2011, com 70 vigilantes: outro grupo de 70 receberá as férias no dia 22 de julho, acrescido das multas, para aqueles que tiraram ou tinham o direito de recebê-las a partir do mês de junho de 2011. Quanto ao não recolhimento do FGTS e INSS a empresa assumiu o compromisso de apresentar em 30 dias um estudo e solução para essas pendências ao Sindicato, assim como a reciclagem vencida será feita no curso Alcancy a partir do 5º dia útil de agosto. A empresa afirmou que está gradativamente substituindo uniformes e Equipamentos de Proteção Individual (coletes à prova de bala) vencidos por mais novos. A Executive Service garantiu e assinou ata afirmando que não haverá retaliações contra vigilantes que aderiram à paralisação, inclusive com o pagamento do dia, vale transporte e vale refeição. Prefeitura deixa escola sem segurança Página 2 Página 2 Membros do Sindicato com a Comissão de Vigilantes anunciaram que a Executive vai regularizar as pendências Greve por melhores salários durou 36 dias Página 3 Associados com direito a atendimento dentário Página 4 2 O VIGILANTE • Julho/Agosto/Setembro 2011 EDITORIAL Falta Lei para proteger os terceirizados O processo de terceirização precisa ter legislação própria com urgência, pois o trabalhador submetido a esse regime é o que mais sofre no mercado de trabalho. Empresas de segurança privada são abertas e fechadas da noite para o dia deixando milhares de trabalhadores sem proteção. O mais grave é que esse processo perverso é amplamente utilizado nos órgãos públicos que deveriam dar exemplo em resguardar os direitos dos trabalhadores. No Rio, órgãos como Infraero, Caixa Econômica, Correios, Arquivo Nacional, MTE, governos estadual e municipais contratam empresas através de licitações em que o critério é o menor preço. Conseqüentemente são escolhidas as piores, que lesam os direitos dos trabalhadores. O exemplo desta prática é personificado, entre outros, pelo senhor Mauro Bacelar, dono de empresas como a Terevig, Arca da Aliança, Fortemacaé, União Forte e outras que já sumiram, causando prejuízos para milhares de Vigilantes que vêm ao Sindicato denunciar atrasos nos salários, tíquetes refeições, vale-transportes, férias vencidas, horas extras, FGTS, entre outras irregularidades. O Sindicato faz sua parte cobrando na Justiça os direitos, envolvendo também clientes dessas empresas. E por serem órgãos públicos, dificultam o pagamento dos direitos dos vigilantes. O mais importante, no entanto, é a legislação das terceirizações, para punir e afastar os maus empresários e garantir os direitos dos empregados através de lei. Vários projetos tramitam no Congresso, um deles de iniciativa do executivo (MTE) com apoio da Nova Central Sindical dos Trabalhadores. Deveria caminhar com urgência, mas não é o que ocorre. O lobby dos empresários e do poder público está impedindo sua aprovação. Os trabalhadores têm que se mobilizar para que seja aprovada com presteza a proposta que os defende. Fernando Bandeira Centrais comemoram 1º de maio no Complexo do Alemão O Dia Internacional do Trabalho comemorado na Vila Cruzeiro - Complexo do Alemão, na Penha, uniu cinco centrais sindicais: Nova Central, Força Sindical. UGT, CTB e CGTB, que levaram à comunidade cultura, lazer e serviços sociais. As bandeiras de lutas defendidas foram: redução da jornada de trabalho sem redução do salário; fim do fator previdenciário; valorização dos aposentados e pensionistas; do serviço e do servidor público; da saúde; educação e qualificação profissional. Representaram a Nova Central Sindical dos Trabalhadores além de Fernando Bandeira, diretor nacional de Assuntos Parlamentares e presidente do Sindicato e Federação dos Vigilantes, Sebastião José e Sérgio Luiz, respectivamente presidente e vice-presidente da NCST/RJ. Uma delegação Só a CUT não prestigiou a festa do trabalhador no Alemão. As demais centrais foram de vigilantes participou ativamente do evento, entre os quais, os companheiros Cláudio Umbelino, Cláudio Soares, Valmir Abreu, José Augusto, Sônia, Rocha, Luis Carlos, entre outros. Prestigiaram a festa Carlos Lupi, ministro do Trabalho e Emprego, o senador Crivela, o deputado estadual Paulo Ramos (PDT), entre outras autoridades. JORNAL O VIGILANTE Jornal do Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância do Rio de Janeiro Redação: Rua André Cavalcante,126 Bairro de FátimaCentro - Rio - RJ — Tels: 3861-7050 e 3861-7051 — E-mail: [email protected] — Diretor: Fernando Bandeira — Edição: Cláudio José Alves - Reg. MTE nº 31.381 — Fotos: Cláudio José, Patrícia Stagi e Paola Vilches — Colaboraram: Maria Helena, Patricia Stagi, Paola Vilches e todos os guardas de segurança do Rio de Janeiro — Editoração Eletrônica: FernandoTeixeira Visite nosso site: www.sindvig.org.br Prefeitura deixa escolas sem segurança A prefeitura após contratar a União Forte, deixando muitos vigilantes sem receber, agora coloca porteiro para fazer a segurança das escolas municipais. Estão há quatro meses sem receber salários, tíquete refeição e vale transporte. Também o FGTS não é depositado. O Sindicato entrou com pedido de retenção das faturas da empresa junto à Secretaria Municipal de Educação (SME) para assegurar o recebimento das verbas. Segundo Fernando Bandeira, presidente do Sindicato, os trabalhadores devem procurar o jurídico do Sindicato, na Rua André Cavalcanti nº 126 – Bairro de Fátima, para entrarem na Justiça com reclamação trabalhista. Marcelo Gazzaneo, assessor de comunicação da SME, disse que a maioria das 1.063 escolas do município não tem vigilantes. A Prefeitura do Rio autorizou a contratação de porteiros, da empresa terceirizada Vpar. O Sindicato percorreu várias escolas para saber como ficará a segurança sem os vigilantes. Foram ouvidos pais de alunos, professores e funcionários. Ciep José Pedro Varella: A coordenadora Elizabeth Ferreiro ressaltou a importância do vigilante: “O porteiro não cuida da segurança da escola, dos alunos e funcionários, faz apenas a identificação para restringir a entrada de desconhecidos. A escola deseja ter os dois servidores, para trabalhar com tranquilidade”. Escola Municipal Tia Ciata: A inspetora Daisy Lúcia é quem fica na portaria. Para ela os vigilantes tinham um papel fundamental: “Cuidavam da portaria para impedir que pessoas desconhecidas entrassem na escola para roubar”. Roselane Amaral, mãe da aluna Júlia Rosa da 3ª série, desabafou: “Será que terá de acontecer outra tragédia como a da escola de Realengo para entenderem que é necessário reforçar a seguran- Suely Moura, que trabalhou na Mascarenhas de Moraes, não recebeu e recorreu ao Sindicato ça nos colégios? Escola Municipal Mascarenhas de Moraes: Segundo o Diretor Adjunto, Alex André Huche, os vigilantes não voltarão para a função: “Nós recebemos um funcionário da empresa Vpar, que vai trabalhar na portaria substituindo o vigilante. Também está prevista a chegada de inspetores do município para trabalharem nos andares do colégio”. Vigilantes: 15 mil cancelam contribuições Compareceram à sede do sindicato no Centro e em Campo Grande, cerca de 15 mil vigilantes no período de 10 a 23 de março para pedir o cancelamento das contribuições negocial e confederativa, descontadas em abril e outubro. Os associados do Sindicato dos Vigilantes do Rio são liberados do pagamento dessas contribuições, sendo as empresas informadas a não descontarem do trabalhador sindicalizado. Apenas a contribuição sindi- cal obrigatória e a mensalidade associativa são descontadas nos contracheques dos trabalhadores no mês de março. O desconto anual de cada contribuição representa um dia do piso salarial (R$ 26,67), totalizando R$ 53,34. O sindicato recebe as cartas de oposição às contribuições até o dia 31 de março. Os recursos da contribuição sindical são divididos da seguinte forma: 60% para os sindicatos, 20% repartido entre governo e centrais sindicais, 15 mil pediram cancelamento das contribuições 15% para as federações e 5% para as confederações de trabalhadores. Mulheres Sindicalistas na Holanda Realizada entre os dias 9 e 11 de maio em Amsterdã, na Holanda, a Conferência Internacional de Jovens Mulheres contou com a presença de representantes das centrais sindicais de todo o mundo para discutir os principais anseios das jovens trabalhadoras na luta cotidiana por trabalho decente, equiparação salarial, proteção social, combate ao assédio sexual, entre outros temas. A advogada Riza Marta representou o Sindicato dos Vigilantes e a Nova Central Sindical dos Trabalhadores, defendendo a importância da luta das jovens brasileiras na conquista de mais dignidade às gestantes, de creches, ampliação da licença maternidade, fim do assédio sexual com a punição dos autores e redução da jornada de trabalho A Conferência teve como foco as necessidades e carências enfrentadas pelas mulheres no mundo através do projeto “Decisões Para a Vida” do Departamento de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos – Dieese. O objetivo do encontro foi avaliar o trabalho que tem sido feito por jovens mulheres trabalhadoras e Riza (E) representou a NCST do Rio em Amsterdam sindicalistas pelo mundo e compartilhar experiências e desafios no trabalho, na sociedade e nos sindicatos. O VIGILANTE • Julho/Agosto/Setembro 2011 3 Mobilização histórica dos vigilantes Greve por melhores salários durou 36 dias O pontapé inicial foi dado pelo Sindicato do Rio no dia 18 de março na passeata pela Avenida Rio Branco no centro da capital fluminense, quando centenas de vigilantes do Rio, Baixada e interior do estado, protestaram contra os baixos salários. O Sindicato do Rio havia recusado a proposta do sindicato patronal de reposição da inflação mais 1,5% de aumento. Os trabalhadores queriam 10% acima da inflação, além de R$ 15 no tíquete refeição. Os manifestantes entravam nas agências e convenciam os vigilantes a largarem seus postos e aderir à paralisação. Vários bancos no centro da cidade fecharam. Tentativas de negociar com o patronato foram em vão, ge- rando uma paralisação de 36 dias, que fechou cerca de 300 agências em todo estado. Uma greve histórica, jamais vista em outras categorias do setor privado. Campos: Dia 23 de março após assembléia, a greve teve início se estendendo por toda a região norte do estado (São Fidélis, São João da Barra, Cambuci, Cachoeiras de Macacu, Cantagalo e Cordeiro). Por mais de um mês 52 bancos ficaram fechados e 2 mil vigilantes cruzaram os braços na maior paralisação de todos os tempos. Macaé e Friburgo: Após assembléia dia 29 de março os dois municípios decidiram por greve por tempo indeterminado a partir do dia 30. O campeonato estadual No Rio, o presidente Bandeira puxou a caminhada na Avenida Rio Branco de futebol no Estádio Cláudio Moacyr foi afetado porque os torcedores não podiam pegar dinheiro no banco, o que prejudicou a renda dos jogos. Região dos Lagos: Em Cabo Corrupção desvia recursos Sindicato leva ajuda à Região Serrana Só em Junho, cinco meses, após a tragédia na região serrana do Rio, é que os governos, federal e estadual, anunciaram verbas de R$ 678 para a reconstrução de Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo e São José do Vale do Rio Preto, municípios mais atingidos. Além da tragédia natural, em julho, outra se abateu sobre as vítimas da chuva – a corrupção com os recursos oficiais, desviados por empresários e autoridades municipais. Em fevereiro, o Sindicato dos Vigilantes do Rio percorreu a região serrana para levar donativos às vítimas. Foram comprados e arrecadados 2 mil litros de leite, 3 mil de água, produtos de limpeza e higiene pessoal, roupas e calçados entregues à população e sindicatos das cidades atingidas. O Sindicato, a Federação, a Nova Central e o SINPOL deixaram as doações no Sindicato de Petrópolis que redistribuiu para Córrego Dantas, em Friburgo, arrasado pelas fortes chuvas O Sindicato distribuiu água mineral e leite à população atingida pelas chuvas outros municípios. Neste município não houve vigilantes atingidos pelas chuvas. O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Nova Friburgo, Manoel do Nascimento perdeu sua casa e todos os pertences. Está morando em casa alugada, paga pelo governo. Em São José do Vale do Rio Preto, assim como em Nova Friburgo, as ruas também estavam cobertas pela lama. Marilza Samagaio, diretora do Sindicato dos Servidores Municipais da cidade e esposa do vigilante aposentado Plínio Antônio de Souza, recebeu os donativos. Em Teresópolis, as doações foram deixadas no Centro Social e no Sindicato Têxtil. De acordo com o vigilante Marinho, diretor do Sindicato de Petrópolis, a doação foi entregue no Bairro de Meudom: “A cidade ainda está destruída, as famílias sem casa e as obras paradas. O desespero de nunca verem a reconstrução da cidade, está fazendo as vítimas voltarem para suas casas mesmo estando em áreas de riscos”. Vigilantes participam de grande ato em Brasília A Nova Central Sindical dos Trabalhadores com a Força Sindical, UGT, CTB e CGTB e apoio dos movimentos sociais fizeram grande manifestação dia 6 de julho em Brasília, com mais de 10 mil sindicalistas do Brasil todo. Foi lançada na ocasião, a Jornada Nacional de Lutas em defesa da Agenda Unitária da Classe Trabalhadora. Os sindicalistas lutam pela: redução da jornada de 44 para 40h sem redução de salários, regulamentação da terceirização, fim do fator previdenciário, atualização dos índices de produtividade do cam- Marcha em Brasília teve participação dos vigilantes do Rio po, reforma agrária, ratificação da Convenção 158 da OIT. O Sindicato dos Vigilantes, a Federação e a NCST/RJ participaram com vários companheiros, entre os quais, Sérgio Silva, vice-presidente da NCST/RJ, os diretores do Sindvig/ Rio, Marino Novato, Sonia Maria, Sebastião Neto, Mário César, Sampaio, os presidentes dos Sindicatos de Nova Iguaçu, Bruno Mesquita, de Belford Roxo, Marcos Soares e de Volta Redonda, Rosemar, Raimundo Adão, vice-presidente e a diretora Valéria, entre outros. Frio, Araruama, Saquarema, São Pedro da Aldeia e Rio das Ostras, o movimento ganhou força prejudicando o turismo pela falta de dinheiro inclusive nos caixas eletrônicos. As operadoras de turismo se queixaram ao sindicato patronal e à Federação dos Bancos que estavam tendo prejuízo com a greve. Belford Roxo, Queimados e Nova Iguaçu: Em 31 de março mais de 12 agências fecharam nos municípios de Belford Roxo e Queimados. Houve confronto com a Polícia Militar e supervisores da empresa que presta serviço à Caixa Econômica Federal, no Centro de Belford Roxo. Nova Iguaçu também aderiu à greve e cerca de 50 bancos fecharam nos dias 31 e 1º de abril. Sul Fluminense: Em Volta Redonda e Barra Mansa 40 bancos fecharam. Em Resende, Pinheiral, Piraí e Barra do Piraí também os bancos fecharam. Assembléias em conjunto decidiram greve por tempo indeterminado, causando transtornos às prefeituras do Sul Fluminense. MPT considerou greve legal em três municípios: O Ministério Público do Trabalho considerou legítima a greve em Campos, Macaé e Nova Friburgo. Acordo entre sindicatos e bancos permitiu que 117 agências funcionassem apenas internamente. Entretanto, o TRT classificou abusiva a greve. Terevig não paga e continua no aeroporto Ameaça de bomba no Aeroporto Santos Dumont dia 14 de julho trouxe à tona irregularidades cometidas pela empresa Terevig, já constatadas pelo Sindicato no mês de março. Os 155 vigilantes do Santos Dumont continuam recebendo salários e benefícios com atraso. O pagamento do contracheque de junho, efetuado até o 5º dia útil de julho, ainda não saiu para muitos vigilantes. Outro problema é que estão trabalhando sem a Carteira Nacional de Vigilante (CNV), documento obrigatório para exercer sua função e portar arma. De acordo com Fernando Bandeira, presidente do Sindicato, se a Polícia Federal fiscalizasse, a empresa teria que retirar dos postos todos os vigilantes que estão com a CNV vencida, causando sérios prejuízos à segurança do aeroporto. O Sindicato também apurou que os vigilantes estão sem uniforme. O superintendente do aeroporto, Aparecido Ibere de Oliveira e mais uma comissão de trabalhadores e o Sindicato, se reuniram em 10 de março para resolver a situação. Na ocasião, o superintendente assumiu o compromisso por escrito de que a empresa teria que regularizar os débitos trabalhistas, além de providenciar a Carteira Nacional de Vigilante dos empregados. A empresa não pagou os trabalhadores e o superintendente da Infraero se comprometeu em abrir um processo de rescisão de contrato com a Terevig – que até hoje não foi cumprido. No Ministério do Trabalho, dia 25 de maio, a Infraero também se comprometeu em responder ao Sindicato sobre a rescisão contratual da empresa. O Sindicato oficiou novamente à Infraero para que comunique ao Sindicato sobre a conclusão do processo contra a Terevig. Vitórias na Justiça Continuam nação do Juiz da 47ª Vara do Trabalho. Justiça manda Correios pagar R$ 6.455,69 – W.L.M.S, da Executive Service, recebeu a quantia de R$ 6.455,69 dos Correios, empresa tomadora de serviço, pelo não pagamento de verba rescisória. O resultado da ação movida pelo Sindicato na Justiça do Trabalho foi determinado pela 26ª Vara do Trabalho. Vigilante recebe R$ 22 mil na Justiça Trabalhista – O vigilante C.C.S.C., contratado pela empresa Planves, ganhou ação na Justiça do Trabalho, movida pelo Sindicato por não receber seus direitos trabalhistas. O condomínio Edifício Barra Business, tomador de serviço, teve que se responsabilizar pelo pagamento da verba rescisória e indenizá-lo com a importância de R$ 22.000,00. A determinação foi da 34ª Vara Trabalhista. Casa Publicadora paga mais de R$ 19 mil – A Casa Publicadora Assembléia de Deus (CPAD) pagou R$ 19.051,72 ao vigilante R.G.M., contratado pela empresa Aliança, pelo não pagamento da verba rescisória. Por determinação do Juiz da 45ª Vara Trabalhista a empresa foi obrigada a pagar os valores devidos. Jockey Club indeniza vigilante em R$ 9.914,00 – J.C.F., da Fire Star, recebeu a quantia de R$ 9.914,00 do Jockey Club Brasileiro, empresa tomadora de serviço, pelo não pagamento de verba rescisória. O vigilante ganhou ação movida pelo Sindicato através da determi- União Forte não paga, Arquivo Nacional assume dívidas – Arquivo Nacional pagou aos vigilantes contratados pela empresa União Forte, a quantia de R$ 5.504,83 ao vigilante P.S.E., R$ 4.957,58 para R.J.S., R$ 4.709,16 ao vigilante L.B.S., e R$ 3.467,37 para L.R.F.S., pelo não pagamento das verbas rescisórias. As sentenças foram concedidas, respectivamente, pela 42ª, 73ª, 46ª, 11ª Varas Trabalhistas. Os processos contra a União Forte foram resolvidos em menos de 60 dias. Em todos estes casos o Sindicato responsabilizou os tomadores de serviço de acordo com o enunciado nº 331 do Superior Tribunal do Trabalho, que determina ao contratante assumir o pagamento das verbas rescisórias, quando as empresas deixaram de pagar os trabalhadores. 4 O VIGILANTE • Julho/Agosto/Setembro 2011 Graças à parceria com consultórios, associados e dependentes têm atendimento odontológico no Centro, Largo do Machado, Campo Grande e na Barra da Tijuca. Dos tratamentos oferecidos com desconto, o serviço é gratuito para: remoção de tártaro (limpeza dental), obturação, extração, prótese móvel total (dentadura) e provisória (perereca) e (um) canal dos dentes anteriores. O vigilante Enildo Nascimento disse ao Sindvig que está muito satisfeito com o tratamento: “Estou na terceira consulta e já agendei a quarta”. O vigilante Paulo Roberto Teixeira, em companhia da esposa, também elogiou o atendimento “além do serviço de qualidade somos sempre bem recebidos pelos dentistas”. Para ter direito basta pegar encaminhamento no Sindicato, à Rua André Ca- valcanti nº 126, Centro, e na subsede de Campo Grande, na Rua Albertina nº 70. É preciso levar a carteira de associado e o último contracheque. LICEU DE ARTES E OFÍCIOS E FACULDADE BÈTHENCOURT _ descontos de 40 a 50% no Colégio Liceu de Artes e Ofícios, inclusive na educação profissional.– O abatimento é de 20% nos cursos da Faculdade Béthencourt da Silva. Ambos estão localizados na Praça Onze. Associado Thiago Dobrzenski atendido pela dentista Luciene Aragão em Benfica, entre outras agências da cidade. O Sindicato esteve nos Correios liderando os grevistas e se reuniu com representantes da ECT para cobrar os débitos devidos. Os Correios chamou a Executive e através de acordo assinado com o Sindicato, obrigou-a pagar todos direitos dos vigilantes,sob pena de reter as faturas da empresa de segurança. Espaço Cultural Associados e dependentes com 50% de desconto O Espaço Cultural da Rua Riachuelo nº 191, Centro, oferece diversos cursos com descontos de 50% para vigilantes associados e dependentes. A duração é de 2 a 3 meses com entrega de certificados. Os cursos de informática ficam a cargo de instrutores especializados, sendo as vagas muito disputadas, já que o mercado de trabalho exige o domínio deste conhecimento. Outros cursos: para garçons, corte, costura e modelagem, cabeleireiro, manicure, depilação e aulas de violão e danças (cigana, de salão, forró e samba), que ajudam a combater o estresse da vida moderna. Sessões de massagem, alongamento, maquiagem e limpeza de pele também são muito procuradas. O Espaço Cultural oferece ainda orientação jurídica e verificação de pressão arterial gratuitas. As inscrições estarão abertas entre 01 e 10 de agosto. Informações adicionais no telefone 2253-9887 com a secretária Thais. Sindicato em ação Executive Service: Vigilantes da empresa Executive Service, que trabalham na Caixa Econômica Federal e para os Correios, reclamam que não recebem seus salários em dia. O vale transporte e o tíquete refeição não têm data certa para serem recarregados. Alguns vigilantes estão com a reciclagem vencida e as férias acumuladas. A empresa também não paga adicional de 20% ao Chefe de Turma. A cláusula 10ª da Convenção Coletiva dos Vigilantes prevê que cada posto com mais de cinco vigilantes deverá ter um Chefe de Turma recebendo 20% de adicional. O Sindicato procurou a empresa para que os problemas sejam regularizados. Guepardo: Os vigilantes da Guepardo dos postos Aeroporto Internacional Tom Jobim, Horto e DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem) denunciaram ao Sindicato O Sindicato oferece vários convênios com descontos aos associados e dependentes. O encaminhamento é feito na secretaria da presidência na Rua André Cavalcanti nº 126, Centro e na subsede em Campo Grande, na Rua Albertina, nº 70, próximo à Estação Ferroviária. CONVÊNIOS: 250 vigilantes dos Correios fazem greve 250 vigilantes da Executive Service que trabalham nos Correios, fizeram greve nos dias 20 e 21 de julho. A paralisação foi pelo não pagamento dos salários, férias, tíquete refeição, vale transporte, além do FGTS e INSS. Ficaram sem vigilância a Agência Central dos Correios, na Av.Presidente Vargas, o Centro de Triagem CONVÊNIOS & BENEFÍCIOS que estão com atraso no salário. O vale transporte e vale refeição não são pagos há dois meses. O pagamento é feito somente após o 15º dia do mês. O Sindicato pediu mesa redonda na Superintendência do Trabalho. Rio Fortaleza: Vigilantes que prestam serviço para o Clube Militar e postos particulares (condomínio e restaurantes) reclamam que desde dezembro não recebem hora extra, o salário é sempre pago com atraso e quando a empresa faz acordo com o trabalhador, o próprio vigilante paga os 50% da multa rescisória (10% da caixa econômica e 40% para o trabalhador), fazendo com que a empresa fique sem encargos. O Sindicato procurou a Rio Fortaleza para que os problemas sejam regularizados. Caso não sejam, pedirá mesa redonda na Superintendência do Trabalho. CURSOS NO CCAA – com descontos de 30% nos cursos de inglês e espanhol, correspondente ao primeiro período de seis meses. Nos meses subseqüentes o desconto é de 10%. As unidades que oferecem o desconto: rua do Riachuelo nº 247 (sobreloja), e rua Buenos Aires nº 57, 2º andar, ambas no Centro. ACADEMIA DO CONCURSO PÚBLICO – abatimento de 20% no curso preparatório para concursos públicos. UNISUAM – descontos em diversos cursos do Centro Universitário Augusto Motta – Unisuam, em Bonsucesso. O aluno iniciante tem direito a 20% e quem fizer um segundo curso superior o desconto é de 25% nos cursos: Administração, Arquitetura e Urbanismo, História, Economia, Geografia, Engenharia Civil com ênfase em Petróleo e Produção, entre outros. SIMONSEN – Todos os cursos oferecidos pela Faculdade Simonsen têm descontos entre 50% e 70% nas mensalidades. UNICARIOCA – desconto de 50% nas mensalidades em vários cursos superiores nas unidades da Universidade no Rio Comprido, Méier, Bento Ribeiro, Jacarepaguá e Três Rios. BENEFÍCIOS: Clinica de Olhos no Centro. – consultas e cirurgias com 30% de desconto na Av. Marechal Câmara, 160, sala 311, Centro, Tel. 2240-3393. Vigilantes A Ç R FO ÃO na LUTA. I SINDICATO DOS N U E VIGILANTES - RJ Tel.: 3861-7050 Fax: 3861-7057 Óticas no Centro, Campo Grande e Niterói Centro: Convênio com Ótica Vista Elegance na Rua André Cavalcanti nº 42. Desconto de 10% à vista ou 10 vezes sem juros no cartão e 5 vezes sem juros no carnê. Campo Grande: Exame de vista na Ótica Vitrine dos Óculos na Rua Coronel Agostinho nº 63, sala 204 (Calçadão de Campo Grande). O pagamento é facilitado em 5 vezes sem juros com crediário próprio. Niterói: Ótica com 30% de desconto, na Av. Ernani do Amaral Peixoto, 500/salas 710 e 711. Tel: 2621-4447. OUTROS DIREITOS Caminhão de mudança: O Sindicato adquiriu caminhão baú (Mercedes Benz) para mudanças dos associados em todo Grande Rio, Niterói e São Gonçalo, com ajudante e taxa de reserva de R$ 80,00 para manutenção e combustível. As mudanças são feitas nas terças e quintas-feiras, agendadas com antecedência de 15 dias. Mais informações no Tel: 2253-9887. Kombi assistencial: Transporta os vigilantes e seus dependentes em casos de doenças e outras emergências dentro do município do Rio de Janeiro. Departamento Jurídico: Advogados do Sindicato atendem o vigilante associado (em serviço), nas áreas trabalhista e criminal de segunda a sexta-feira, na Rua André Cavalcanti nº 126, Bairro de Fátima. Dentistas no Centro, Largo do Machado e Zona Oeste: O serviço dentário é feito em consultórios no Centro, Largo do Machado e Campo Grande com emergências e serviços de obturações, limpeza completa, tratamento de um canal (de canino a canino), remoção de tártaro, colocação de próteses e dentaduras. Assistência Médica com 30 clínicas conveniadas – ACMERJ: Garante aos associados e dependentes atendimento em 12 especialidades, nas 30 clínicas conveniadas com pronto socorro para emergências, sem internações. Quando o vigilante renovar a carteira de saúde no Sindicato, deve também trazer as carteiras vencidas, apresentando o último contracheque. Se não puder comparecer qualquer familiar poderá representá-lo mostrando a carteira de sócio e o contracheque. IMP RESSO Associados com direito a atendimento dentário