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Filiado à
O VIGILANTE
NOVA CENTRAL
SINDICAL DE TRABALHADORES
UNICIDADE - DESENVOLVIMENTO - JUSTIÇA SOCIAL
JORNAL DO SINDICATO DOS VIGILANTES DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
Sede: Rua André Cavalcante, 126 - Bairro de Fátima - Centro - Tel.: (21) 3861-7050 / 3861-7051 Sub-sede: Rua Albertina, 70 - Campo Grande - Tel.: 2413-1424
ANO XXXV - Nº 163 - Julho/Agosto/Setembro 2011
ESTE ANO FOI SÓ 8%
2012: Campanha Salarial com a
Federação e todos os Sindicatos
O Sindicato dos Vigilantes do Rio e a Federação estão
se mobilizando junto aos sindicatos que assinaram a Convenção Coletiva por dois anos
(2010/2011) e por isso não
participaram da greve, para
que se integrem à campanha
salarial de 2012. Com todos
unidos o reajuste será melhor.
Os sindicatos de Petrópolis,
Caxias e Angra dos Reis já assinaram este compromisso.
Em junho cerca de 50
mil vigilantes do estado receberam 8% de reajuste salarial,
8% no tíquete refeição e o risco de vida subiu de 3% para
8%, retroativos a março, data
base da categoria. A campanha salarial deste ano foi em
conjunto com os Sindicatos
do Rio, Campos, Macaé, Friburgo, Nova Iguaçu, Belford
Roxo, São Gonçalo e Volta
Redonda. Ficou acordado
com o Sindicato das Empresas
de Segurança (Sindesp) que o
tíquete refeição e os dias parados durante a greve – entre 23
de março e 29 de abril – não
serão descontados e nem haverá dispensa ou punição em
consequência da paralisação.
Esses sindicatos, filiados à
Protesto da categoria em frente ao Ministério do Trabalho
Federação Estadual dos Vigilantes, assinaram convenção
coletiva com o sindicato patronal dia 6 de junho.
Nesta negociação os
vigilantes tiveram um ganho
real de 1,5% tendo por base
a inflação do período medida
pelo INPC / IBGE. Em 2009,
o aumento real foi de 3,04%
e no ano passado de 1,57%.
A categoria saltou do 13ª lugar para a 7ª colocação do
piso salarial nacional, embora ainda esteja menor do que
estados como Distrito Federal
(R$ 1.259), Paraná (R$ 1.066)
e Minas Gerais (R$ 1.026).
Com o novo reajuste o
piso passou de R$ 800 para
R$ 864 e o tíquete refeição subiu de R$ 8,20 para R$ 8,85.
No mesmo período houve reajuste de 18% na cesta básica,
11,5% no aluguel e 35% de
aumento no preço da carne.
Outras cláusulas do
acordo anterior como triênio
de 2% sobre o salário base,
adicional de insalubridade –
desde que haja laudo técnico
do Ministério do Trabalho – e
seguro de vida em grupo para
cobertura de morte natural ou
Vigilante adere à paralisação no Centro do Rio
acidental continuam sob a responsabilidade das empresas
de vigilância. Também está
mantida a proibição da complementação da carga horária
do vigilante que não atingir
192 horas no fim do mês.
A partir de março de
2011 ficam fixados os seguintes pisos salariais mínimos, facultando às empresas
estabelecerem, acima desses
pisos, valores diferenciados
para agentes, estipulados por
faculdade de quem contrata os
serviços de vigilância. Nestes
casos não incidirá direito à
isonomia conforme especializações contidas na cláusula
“Postos Especiais”.
Veja na íntegra a
Convenção Coletiva no site
www.sindvig.org.br
TABELA DE SALÁRIOS
CONVENÇÃO 1º DE MARÇO DE 2011 A FEVEREIRO DE 2012
Risco de Vida: 8% (R$ 69,12) — Reajuste salário: 8%
Reajuste Tíquete: 8% — Valor do Tíquete R$ 8,85
Mensalidade sindical (5% do piso): R$ 43,20
Triênio (2% do Piso): R$ 17,28
Período Noturno: 22h às 5h = 7horas de trabalho que valem por 8h.
Mais de 200 Vigilantes da Caixa param
Mais de 40 agências da Caixa Econômica Federal no Rio e Baixada Fluminense fecharam dia 18 de julho porque os vigilantes entraram em greve por
falta de pagamento no contracheque das horas extras de junho, tíquete-refeição
e vale transporte, além de férias vencidas e não pagas. A paralisação atingiu
mais de 200 vigilantes. A Caixa alega que repassa as faturas para a empresa
Executive Service responsável pela segurança da CEF. A empresa também não
estaria recolhendo corretamente o FGTS e o INSS dos trabalhadores.
O Sindicato e a Federação dos Vigilantes se reuniram com representantes da CEF e da Executive Service numa rodada de negociações que deliberou o
seguinte: o vale refeição foi pago e o vale transporte creditado com valores até o
5º dia útil de agosto; a empresa se comprometeu em normalizar o pagamento de
horas extras e serviços realizados fora do contracheque, até o início de agosto.
Editorial: Falta Lei
para terceirizados
A Executive apresentou um planejamento de pagamento das férias acumuladas
e em atraso, referente ao mês de julho de 2011, com 70 vigilantes: outro grupo
de 70 receberá as férias no dia 22 de julho, acrescido das multas, para aqueles
que tiraram ou tinham o direito de recebê-las a partir do mês de junho de 2011.
Quanto ao não recolhimento do FGTS e INSS a empresa assumiu o compromisso
de apresentar em 30 dias um estudo e solução para essas pendências ao Sindicato,
assim como a reciclagem vencida será feita no curso Alcancy a partir do 5º dia útil
de agosto. A empresa afirmou que está gradativamente substituindo uniformes e
Equipamentos de Proteção Individual (coletes à prova de bala) vencidos por mais
novos. A Executive Service garantiu e assinou ata afirmando que não haverá retaliações contra vigilantes que aderiram à paralisação, inclusive com o pagamento
do dia, vale transporte e vale refeição.
Prefeitura deixa
escola sem segurança
Página 2
Página 2
Membros do
Sindicato com
a Comissão
de Vigilantes
anunciaram
que a Executive
vai regularizar
as pendências
Greve por melhores
salários durou 36 dias
Página 3
Associados com direito
a atendimento dentário
Página 4
2 O VIGILANTE • Julho/Agosto/Setembro 2011
EDITORIAL
Falta Lei para proteger
os terceirizados
O processo de terceirização precisa ter legislação própria com
urgência, pois o trabalhador submetido a esse regime é o que mais
sofre no mercado de trabalho. Empresas de segurança privada são
abertas e fechadas da noite para o dia deixando milhares de trabalhadores sem proteção. O mais grave é que esse processo perverso é amplamente utilizado nos órgãos públicos que deveriam
dar exemplo em resguardar os direitos dos trabalhadores.
No Rio, órgãos como Infraero, Caixa Econômica, Correios, Arquivo Nacional, MTE, governos estadual e municipais contratam
empresas através de licitações em que o critério é o menor preço.
Conseqüentemente são escolhidas as piores, que lesam os direitos
dos trabalhadores. O exemplo desta prática é personificado, entre outros, pelo senhor Mauro Bacelar, dono de empresas como a
Terevig, Arca da Aliança, Fortemacaé, União Forte e outras que
já sumiram, causando prejuízos para milhares de Vigilantes que
vêm ao Sindicato denunciar atrasos nos salários, tíquetes refeições, vale-transportes, férias vencidas, horas extras, FGTS, entre outras irregularidades. O Sindicato faz sua parte cobrando na
Justiça os direitos, envolvendo também clientes dessas empresas.
E por serem órgãos públicos, dificultam o pagamento dos direitos
dos vigilantes.
O mais importante, no entanto, é a legislação das terceirizações, para punir e afastar os maus empresários e garantir os direitos dos empregados através de lei. Vários projetos tramitam no
Congresso, um deles de iniciativa do executivo (MTE) com apoio
da Nova Central Sindical dos Trabalhadores. Deveria caminhar
com urgência, mas não é o que ocorre. O lobby dos empresários e
do poder público está impedindo sua aprovação. Os trabalhadores têm que se mobilizar para que seja aprovada com presteza a
proposta que os defende.
Fernando Bandeira
Centrais comemoram 1º de maio
no Complexo do Alemão
O Dia Internacional do Trabalho
comemorado na Vila Cruzeiro - Complexo do Alemão, na Penha, uniu cinco
centrais sindicais: Nova Central, Força
Sindical. UGT, CTB e CGTB, que levaram à comunidade cultura, lazer e
serviços sociais.
As bandeiras de lutas defendidas
foram: redução da jornada de trabalho
sem redução do salário; fim do fator
previdenciário; valorização dos aposentados e pensionistas; do serviço e do
servidor público; da saúde; educação e
qualificação profissional.
Representaram a Nova Central
Sindical dos Trabalhadores além de
Fernando Bandeira, diretor nacional
de Assuntos Parlamentares e presidente do Sindicato e Federação dos Vigilantes, Sebastião José e Sérgio Luiz,
respectivamente presidente e vice-presidente da NCST/RJ. Uma delegação
Só a CUT não prestigiou a festa do trabalhador no Alemão. As demais centrais foram
de vigilantes participou ativamente do
evento, entre os quais, os companheiros Cláudio Umbelino, Cláudio Soares,
Valmir Abreu, José Augusto, Sônia,
Rocha, Luis Carlos, entre outros.
Prestigiaram a festa Carlos Lupi,
ministro do Trabalho e Emprego, o
senador Crivela, o deputado estadual
Paulo Ramos (PDT), entre outras autoridades.
JORNAL O VIGILANTE
Jornal do Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância do Rio de Janeiro
Redação: Rua André Cavalcante,126 Bairro de FátimaCentro - Rio - RJ — Tels: 3861-7050
e 3861-7051 — E-mail: [email protected] — Diretor: Fernando Bandeira —
Edição: Cláudio José Alves - Reg. MTE nº 31.381 — Fotos: Cláudio José, Patrícia Stagi e Paola
Vilches — Colaboraram: Maria Helena, Patricia Stagi, Paola Vilches e todos os guardas de segurança
do Rio de Janeiro — Editoração Eletrônica: FernandoTeixeira
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Prefeitura deixa escolas
sem segurança
A prefeitura após contratar a
União Forte, deixando muitos vigilantes sem receber, agora coloca porteiro para fazer a segurança das escolas municipais. Estão
há quatro meses sem receber
salários, tíquete refeição e vale
transporte. Também o FGTS
não é depositado. O Sindicato
entrou com pedido de retenção
das faturas da empresa junto à
Secretaria Municipal de Educação (SME) para assegurar o recebimento das verbas. Segundo
Fernando Bandeira, presidente
do Sindicato, os trabalhadores
devem procurar o jurídico do
Sindicato, na Rua André Cavalcanti nº 126 – Bairro de Fátima,
para entrarem na Justiça com
reclamação trabalhista.
Marcelo Gazzaneo, assessor
de comunicação da SME, disse
que a maioria das 1.063 escolas
do município não tem vigilantes.
A Prefeitura do Rio autorizou a
contratação de porteiros, da empresa terceirizada Vpar.
O Sindicato percorreu várias
escolas para saber como ficará
a segurança sem os vigilantes.
Foram ouvidos pais de alunos,
professores e funcionários.
Ciep José Pedro Varella:
A coordenadora Elizabeth Ferreiro ressaltou a importância do
vigilante: “O porteiro não cuida
da segurança da escola, dos alunos e funcionários, faz apenas
a identificação para restringir
a entrada de desconhecidos. A
escola deseja ter os dois servidores, para trabalhar com tranquilidade”.
Escola Municipal Tia Ciata: A inspetora Daisy Lúcia é
quem fica na portaria. Para ela
os vigilantes tinham um papel
fundamental: “Cuidavam da
portaria para impedir que pessoas desconhecidas entrassem
na escola para roubar”. Roselane Amaral, mãe da aluna Júlia Rosa da 3ª série, desabafou:
“Será que terá de acontecer outra tragédia como a da escola de
Realengo para entenderem que
é necessário reforçar a seguran-
Suely Moura, que trabalhou na
Mascarenhas de Moraes, não recebeu e
recorreu ao Sindicato
ça nos colégios?
Escola Municipal Mascarenhas de Moraes: Segundo
o Diretor Adjunto, Alex André
Huche, os vigilantes não voltarão para a função: “Nós recebemos um funcionário da empresa
Vpar, que vai trabalhar na portaria substituindo o vigilante.
Também está prevista a chegada de inspetores do município
para trabalharem nos andares
do colégio”.
Vigilantes: 15 mil cancelam contribuições
Compareceram à sede do
sindicato no Centro e em Campo Grande, cerca de 15 mil vigilantes no período de 10 a 23 de
março para pedir o cancelamento das contribuições negocial e
confederativa, descontadas em
abril e outubro. Os associados
do Sindicato dos Vigilantes do
Rio são liberados do pagamento dessas contribuições, sendo
as empresas informadas a não
descontarem do trabalhador
sindicalizado.
Apenas a contribuição sindi-
cal obrigatória e a mensalidade
associativa são descontadas nos
contracheques dos trabalhadores no mês de março. O desconto anual de cada contribuição representa um dia do piso
salarial (R$ 26,67), totalizando
R$ 53,34. O sindicato recebe as
cartas de oposição às contribuições até o dia 31 de março.
Os recursos da contribuição sindical são divididos da
seguinte forma: 60% para os
sindicatos, 20% repartido entre
governo e centrais sindicais,
15 mil pediram cancelamento das
contribuições
15% para as federações e 5%
para as confederações de trabalhadores.
Mulheres Sindicalistas na Holanda
Realizada entre os dias 9 e
11 de maio em Amsterdã, na
Holanda, a Conferência Internacional de Jovens Mulheres
contou com a presença de representantes das centrais sindicais
de todo o mundo para discutir
os principais anseios das jovens
trabalhadoras na luta cotidiana
por trabalho decente, equiparação salarial, proteção social,
combate ao assédio sexual, entre outros temas.
A advogada Riza Marta representou o Sindicato dos Vigilantes e a Nova Central Sindical
dos Trabalhadores, defendendo
a importância da luta das jovens
brasileiras na conquista de mais
dignidade às gestantes, de creches, ampliação da licença maternidade, fim do assédio sexual
com a punição dos autores e redução da jornada de trabalho
A Conferência teve como
foco as necessidades e carências
enfrentadas pelas mulheres no
mundo através do projeto “Decisões Para a Vida” do Departamento de Estatísticas e Estudos
Socioeconômicos – Dieese.
O
objetivo do encontro foi avaliar
o trabalho que tem sido feito por
jovens mulheres trabalhadoras e
Riza (E) representou a NCST do Rio em
Amsterdam
sindicalistas pelo mundo e compartilhar experiências e desafios no trabalho, na sociedade e
nos sindicatos.
O VIGILANTE • Julho/Agosto/Setembro 2011 3
Mobilização histórica dos vigilantes
Greve por melhores salários durou 36 dias
O pontapé inicial foi dado
pelo Sindicato do Rio no dia 18 de
março na passeata pela Avenida
Rio Branco no centro da capital
fluminense, quando centenas de
vigilantes do Rio, Baixada e interior do estado, protestaram contra
os baixos salários. O Sindicato do
Rio havia recusado a proposta do
sindicato patronal de reposição da
inflação mais 1,5% de aumento. Os
trabalhadores queriam 10% acima da inflação, além de R$ 15 no
tíquete refeição. Os manifestantes entravam nas agências e convenciam os vigilantes a largarem
seus postos e aderir à paralisação.
Vários bancos no centro da cidade
fecharam. Tentativas de negociar
com o patronato foram em vão, ge-
rando uma paralisação de 36 dias,
que fechou cerca de 300 agências
em todo estado. Uma greve histórica, jamais vista em outras categorias do setor privado.
Campos: Dia 23 de março após
assembléia, a greve teve início se
estendendo por toda a região norte do estado (São Fidélis, São João
da Barra, Cambuci, Cachoeiras de
Macacu, Cantagalo e Cordeiro).
Por mais de um mês 52 bancos ficaram fechados e 2 mil vigilantes
cruzaram os braços na maior paralisação de todos os tempos.
Macaé e Friburgo: Após assembléia dia 29 de março os dois
municípios decidiram por greve
por tempo indeterminado a partir
do dia 30. O campeonato estadual
No Rio, o presidente Bandeira puxou a
caminhada na Avenida Rio Branco
de futebol no Estádio Cláudio Moacyr foi afetado porque os torcedores não podiam pegar dinheiro no
banco, o que prejudicou a renda
dos jogos.
Região dos Lagos: Em Cabo
Corrupção desvia recursos
Sindicato leva ajuda à Região Serrana
Só em Junho, cinco meses,
após a tragédia na região serrana do Rio, é que os governos,
federal e estadual, anunciaram
verbas de R$ 678 para a reconstrução de Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo e São José do
Vale do Rio Preto, municípios
mais atingidos. Além da tragédia natural, em julho, outra se
abateu sobre as vítimas da chuva – a corrupção com os recursos
oficiais, desviados por empresários e autoridades municipais.
Em fevereiro, o Sindicato dos
Vigilantes do Rio percorreu a região serrana para levar donativos às vítimas. Foram comprados e arrecadados 2 mil litros de
leite, 3 mil de água, produtos de
limpeza e higiene pessoal, roupas e calçados entregues à população e sindicatos das cidades
atingidas.
O Sindicato, a Federação, a
Nova Central e o SINPOL deixaram as doações no Sindicato de
Petrópolis que redistribuiu para
Córrego Dantas, em Friburgo, arrasado
pelas fortes chuvas
O Sindicato distribuiu água mineral e leite
à população atingida pelas chuvas
outros municípios. Neste município não houve vigilantes atingidos
pelas chuvas.
O presidente do Sindicato
dos Vigilantes de Nova Friburgo,
Manoel do Nascimento perdeu
sua casa e todos os pertences.
Está morando em casa alugada, paga pelo governo. Em São
José do Vale do Rio Preto, assim
como em Nova Friburgo, as ruas
também estavam cobertas pela
lama. Marilza Samagaio, diretora do Sindicato dos Servidores
Municipais da cidade e esposa
do vigilante aposentado Plínio
Antônio de Souza, recebeu os
donativos. Em Teresópolis, as
doações foram deixadas no Centro Social e no Sindicato Têxtil.
De acordo com o vigilante Marinho, diretor do Sindicato de Petrópolis, a doação foi entregue
no Bairro de Meudom: “A cidade
ainda está destruída, as famílias
sem casa e as obras paradas. O
desespero de nunca verem a reconstrução da cidade, está fazendo as vítimas voltarem para
suas casas mesmo estando em
áreas de riscos”.
Vigilantes participam de grande ato em Brasília
A Nova Central Sindical dos
Trabalhadores com a Força Sindical,
UGT, CTB e CGTB e apoio dos movimentos sociais fizeram grande manifestação dia 6 de julho em Brasília,
com mais de 10 mil sindicalistas do
Brasil todo. Foi lançada na ocasião,
a Jornada Nacional de Lutas em defesa da Agenda Unitária da Classe
Trabalhadora. Os sindicalistas lutam pela: redução da jornada de 44
para 40h sem redução de salários,
regulamentação da terceirização, fim
do fator previdenciário, atualização
dos índices de produtividade do cam-
Marcha em Brasília teve participação
dos vigilantes do Rio
po, reforma agrária, ratificação da
Convenção 158 da OIT.
O Sindicato dos Vigilantes, a Federação e a NCST/RJ participaram
com vários companheiros, entre os
quais, Sérgio Silva, vice-presidente
da NCST/RJ, os diretores do Sindvig/
Rio, Marino Novato, Sonia Maria,
Sebastião Neto, Mário César, Sampaio, os presidentes dos Sindicatos
de Nova Iguaçu, Bruno Mesquita,
de Belford Roxo, Marcos Soares e de
Volta Redonda, Rosemar, Raimundo
Adão, vice-presidente e a diretora
Valéria, entre outros.
Frio, Araruama, Saquarema, São
Pedro da Aldeia e Rio das Ostras,
o movimento ganhou força prejudicando o turismo pela falta de dinheiro inclusive nos caixas eletrônicos. As operadoras de turismo se
queixaram ao sindicato patronal e
à Federação dos Bancos que estavam tendo prejuízo com a greve.
Belford Roxo, Queimados
e Nova Iguaçu: Em 31 de março mais de 12 agências fecharam
nos municípios de Belford Roxo e
Queimados. Houve confronto com
a Polícia Militar e supervisores da
empresa que presta serviço à Caixa Econômica Federal, no Centro
de Belford Roxo. Nova Iguaçu também aderiu à greve e cerca de 50
bancos fecharam nos dias 31 e 1º
de abril.
Sul Fluminense: Em Volta
Redonda e Barra Mansa 40 bancos
fecharam. Em Resende, Pinheiral,
Piraí e Barra do Piraí também os
bancos fecharam. Assembléias
em conjunto decidiram greve por
tempo indeterminado, causando
transtornos às prefeituras do Sul
Fluminense.
MPT considerou greve legal
em três municípios: O Ministério Público do Trabalho considerou
legítima a greve em Campos, Macaé e Nova Friburgo. Acordo entre
sindicatos e bancos permitiu que
117 agências funcionassem apenas
internamente. Entretanto, o TRT
classificou abusiva a greve.
Terevig não paga e continua no aeroporto
Ameaça de bomba no Aeroporto
Santos Dumont dia 14 de julho trouxe
à tona irregularidades cometidas pela
empresa Terevig, já constatadas pelo
Sindicato no mês de março. Os 155
vigilantes do Santos Dumont continuam recebendo salários e benefícios
com atraso. O pagamento do contracheque de junho, efetuado até o 5º
dia útil de julho, ainda não saiu para
muitos vigilantes. Outro problema é
que estão trabalhando sem a Carteira Nacional de Vigilante (CNV), documento obrigatório para exercer sua
função e portar arma. De acordo com
Fernando Bandeira, presidente do
Sindicato, se a Polícia Federal fiscalizasse, a empresa teria que retirar dos
postos todos os vigilantes que estão
com a CNV vencida, causando sérios
prejuízos à segurança do aeroporto. O
Sindicato também apurou que os vigilantes estão sem uniforme.
O superintendente do aeroporto,
Aparecido Ibere de Oliveira e mais
uma comissão de trabalhadores e
o Sindicato, se reuniram em 10 de
março para resolver a situação. Na
ocasião, o superintendente assumiu o
compromisso por escrito de que a empresa teria que regularizar os débitos
trabalhistas, além de providenciar a
Carteira Nacional de Vigilante dos
empregados. A empresa não pagou
os trabalhadores e o superintendente
da Infraero se comprometeu em abrir
um processo de rescisão de contrato
com a Terevig – que até hoje não foi
cumprido.
No Ministério do Trabalho, dia 25
de maio, a Infraero também se comprometeu em responder ao Sindicato
sobre a rescisão contratual da empresa. O Sindicato oficiou novamente à
Infraero para que comunique ao Sindicato sobre a conclusão do processo
contra a Terevig.
Vitórias na Justiça
Continuam
nação do Juiz da 47ª Vara do Trabalho.
Justiça manda Correios pagar
R$ 6.455,69 – W.L.M.S, da Executive Service, recebeu a quantia de R$
6.455,69 dos Correios, empresa tomadora de serviço, pelo não pagamento de
verba rescisória. O resultado da ação
movida pelo Sindicato na Justiça do
Trabalho foi determinado pela 26ª Vara
do Trabalho.
Vigilante recebe R$ 22 mil na
Justiça Trabalhista – O vigilante C.C.S.C., contratado pela empresa
Planves, ganhou ação na Justiça do
Trabalho, movida pelo Sindicato por
não receber seus direitos trabalhistas.
O condomínio Edifício Barra Business,
tomador de serviço, teve que se responsabilizar pelo pagamento da verba rescisória e indenizá-lo com a importância de
R$ 22.000,00. A determinação foi da 34ª
Vara Trabalhista.
Casa Publicadora paga mais
de R$ 19 mil – A Casa Publicadora
Assembléia de Deus (CPAD) pagou R$
19.051,72 ao vigilante R.G.M., contratado pela empresa Aliança, pelo não pagamento da verba rescisória. Por determinação do Juiz da 45ª Vara Trabalhista a
empresa foi obrigada a pagar os valores
devidos.
Jockey Club indeniza vigilante
em R$ 9.914,00 – J.C.F., da Fire Star,
recebeu a quantia de R$ 9.914,00 do Jockey Club Brasileiro, empresa tomadora
de serviço, pelo não pagamento de verba
rescisória. O vigilante ganhou ação movida pelo Sindicato através da determi-
União Forte não paga, Arquivo
Nacional assume dívidas – Arquivo
Nacional pagou aos vigilantes contratados pela empresa União Forte, a quantia de R$ 5.504,83 ao vigilante P.S.E.,
R$ 4.957,58 para R.J.S., R$ 4.709,16
ao vigilante L.B.S., e R$ 3.467,37 para
L.R.F.S., pelo não pagamento das verbas
rescisórias. As sentenças foram concedidas, respectivamente, pela 42ª, 73ª, 46ª,
11ª Varas Trabalhistas. Os processos
contra a União Forte foram resolvidos
em menos de 60 dias.
Em todos estes casos o Sindicato responsabilizou os tomadores de
serviço de acordo com o enunciado
nº 331 do Superior Tribunal do Trabalho, que determina ao contratante
assumir o pagamento das verbas rescisórias, quando as empresas deixaram de pagar os trabalhadores.
4 O VIGILANTE • Julho/Agosto/Setembro 2011
Graças à parceria com consultórios, associados e dependentes têm atendimento
odontológico no Centro, Largo do Machado, Campo Grande e na Barra da Tijuca.
Dos tratamentos oferecidos com desconto, o serviço é gratuito para: remoção
de tártaro (limpeza dental), obturação, extração, prótese móvel total (dentadura) e
provisória (perereca) e (um) canal dos dentes anteriores.
O vigilante Enildo Nascimento disse
ao Sindvig que está muito satisfeito com
o tratamento: “Estou na terceira consulta
e já agendei a quarta”. O vigilante Paulo
Roberto Teixeira, em companhia da esposa, também elogiou o atendimento “além
do serviço de qualidade somos sempre bem
recebidos pelos dentistas”.
Para ter direito basta pegar encaminhamento no Sindicato, à Rua André Ca-
valcanti nº 126, Centro, e na subsede de
Campo Grande, na Rua Albertina nº 70.
É preciso levar a carteira de associado e o
último contracheque.
LICEU DE ARTES E OFÍCIOS E FACULDADE BÈTHENCOURT _ descontos
de 40 a 50% no Colégio Liceu de Artes e Ofícios, inclusive na educação
profissional.– O abatimento é de 20%
nos cursos da Faculdade Béthencourt
da Silva. Ambos estão localizados na
Praça Onze.
Associado Thiago Dobrzenski atendido
pela dentista Luciene Aragão
em Benfica, entre outras agências da cidade. O
Sindicato esteve nos Correios liderando os grevistas e se reuniu com representantes da ECT
para cobrar os débitos devidos. Os Correios chamou a Executive e através de acordo assinado
com o Sindicato, obrigou-a pagar todos direitos
dos vigilantes,sob pena de reter as faturas da
empresa de segurança.
Espaço Cultural
Associados e dependentes
com 50% de desconto
O Espaço Cultural da Rua Riachuelo nº 191,
Centro, oferece diversos cursos com descontos
de 50% para vigilantes associados e dependentes. A duração é de 2 a 3 meses com entrega de
certificados.
Os cursos de informática ficam a cargo de
instrutores especializados, sendo as vagas muito disputadas, já que o mercado de trabalho exige o domínio deste conhecimento. Outros cursos: para garçons, corte, costura e modelagem,
cabeleireiro, manicure, depilação e aulas de
violão e danças (cigana, de salão, forró e samba), que ajudam a combater o estresse da vida
moderna. Sessões de massagem, alongamento,
maquiagem e limpeza de pele também são muito procuradas. O Espaço Cultural oferece ainda
orientação jurídica e verificação de pressão arterial gratuitas.
As inscrições estarão abertas entre 01 e 10
de agosto. Informações adicionais no telefone
2253-9887 com a secretária Thais.
Sindicato em ação
Executive Service: Vigilantes da empresa
Executive Service, que trabalham na Caixa
Econômica Federal e para os Correios, reclamam que não recebem seus salários em dia.
O vale transporte e o tíquete refeição não têm
data certa para serem recarregados. Alguns vigilantes estão com a reciclagem vencida e as férias acumuladas. A empresa também não paga
adicional de 20% ao Chefe de Turma. A cláusula
10ª da Convenção Coletiva dos Vigilantes prevê que cada posto com mais de cinco vigilantes
deverá ter um Chefe de Turma recebendo 20%
de adicional. O Sindicato procurou a empresa
para que os problemas sejam regularizados.
Guepardo: Os vigilantes da Guepardo dos
postos Aeroporto Internacional Tom Jobim,
Horto e DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem) denunciaram ao Sindicato
O Sindicato oferece vários
convênios com descontos aos associados e dependentes. O encaminhamento é feito na secretaria
da presidência na Rua André
Cavalcanti nº 126, Centro e na
subsede em Campo Grande, na
Rua Albertina, nº 70, próximo à
Estação Ferroviária.
CONVÊNIOS:
250 vigilantes dos Correios fazem greve
250 vigilantes da Executive Service que
trabalham nos Correios, fizeram greve nos dias
20 e 21 de julho.
A paralisação foi pelo não pagamento dos
salários, férias, tíquete refeição, vale transporte, além do FGTS e INSS. Ficaram sem
vigilância a Agência Central dos Correios, na
Av.Presidente Vargas, o Centro de Triagem
CONVÊNIOS & BENEFÍCIOS
que estão com atraso no salário. O vale transporte e vale refeição não são pagos há dois meses. O pagamento é feito somente após o 15º
dia do mês. O Sindicato pediu mesa redonda
na Superintendência do Trabalho.
Rio Fortaleza: Vigilantes que prestam
serviço para o Clube Militar e postos particulares (condomínio e restaurantes) reclamam
que desde dezembro não recebem hora extra,
o salário é sempre pago com atraso e quando a
empresa faz acordo com o trabalhador, o próprio vigilante paga os 50% da multa rescisória
(10% da caixa econômica e 40% para o trabalhador), fazendo com que a empresa fique sem
encargos. O Sindicato procurou a Rio Fortaleza para que os problemas sejam regularizados.
Caso não sejam, pedirá mesa redonda na Superintendência do Trabalho.
CURSOS NO CCAA – com descontos de
30% nos cursos de inglês e espanhol,
correspondente ao primeiro período de
seis meses. Nos meses subseqüentes
o desconto é de 10%. As unidades que
oferecem o desconto: rua do Riachuelo
nº 247 (sobreloja), e rua Buenos Aires
nº 57, 2º andar, ambas no Centro.
ACADEMIA DO CONCURSO PÚBLICO
– abatimento de 20% no curso preparatório para concursos públicos.
UNISUAM – descontos em diversos
cursos do Centro Universitário Augusto Motta – Unisuam, em Bonsucesso.
O aluno iniciante tem direito a 20% e
quem fizer um segundo curso superior
o desconto é de 25% nos cursos: Administração, Arquitetura e Urbanismo,
História, Economia, Geografia, Engenharia Civil com ênfase em Petróleo e
Produção, entre outros.
SIMONSEN – Todos os cursos oferecidos pela Faculdade Simonsen têm
descontos entre 50% e 70% nas mensalidades.
UNICARIOCA – desconto de 50% nas
mensalidades em vários cursos superiores nas unidades da Universidade
no Rio Comprido, Méier, Bento Ribeiro, Jacarepaguá e Três Rios.
BENEFÍCIOS:
Clinica de Olhos no Centro. – consultas e cirurgias com 30% de desconto
na Av. Marechal Câmara, 160, sala
311, Centro, Tel. 2240-3393.
Vigilantes
A
Ç
R
FO ÃO na LUTA.
I SINDICATO DOS
N
U
E
VIGILANTES - RJ
Tel.: 3861-7050
Fax: 3861-7057
Óticas no Centro,
Campo Grande e Niterói
Centro: Convênio com Ótica Vista
Elegance na Rua André Cavalcanti nº
42. Desconto de 10% à vista ou 10 vezes sem juros no cartão e 5 vezes sem
juros no carnê.
Campo Grande: Exame de vista na
Ótica Vitrine dos Óculos na Rua Coronel Agostinho nº 63, sala 204 (Calçadão de Campo Grande). O pagamento
é facilitado em 5 vezes sem juros com
crediário próprio.
Niterói: Ótica com 30% de desconto, na Av. Ernani do Amaral Peixoto,
500/salas 710 e 711. Tel: 2621-4447.
OUTROS DIREITOS
Caminhão de mudança: O Sindicato adquiriu caminhão baú (Mercedes
Benz) para mudanças dos associados
em todo Grande Rio, Niterói e São
Gonçalo, com ajudante e taxa de reserva de R$ 80,00 para manutenção e
combustível. As mudanças são feitas
nas terças e quintas-feiras, agendadas
com antecedência de 15 dias. Mais informações no Tel: 2253-9887.
Kombi assistencial: Transporta os
vigilantes e seus dependentes em casos de doenças e outras emergências
dentro do município do Rio de Janeiro.
Departamento Jurídico: Advogados do Sindicato atendem o vigilante
associado (em serviço), nas áreas trabalhista e criminal de segunda a sexta-feira, na Rua André Cavalcanti nº
126, Bairro de Fátima.
Dentistas no Centro, Largo do Machado e Zona Oeste: O serviço dentário é feito em consultórios no Centro,
Largo do Machado e Campo Grande
com emergências e serviços de obturações, limpeza completa, tratamento de
um canal (de canino a canino), remoção de tártaro, colocação de próteses e
dentaduras.
Assistência Médica com 30 clínicas conveniadas – ACMERJ: Garante
aos associados e dependentes atendimento em 12 especialidades, nas 30
clínicas conveniadas com pronto socorro para emergências, sem internações.
Quando o vigilante renovar a carteira
de saúde no Sindicato, deve também
trazer as carteiras vencidas, apresentando o último contracheque. Se não
puder comparecer qualquer familiar
poderá representá-lo mostrando a carteira de sócio e o contracheque.
IMP RESSO
Associados com direito a
atendimento dentário
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Vigilantes