Sistema de saúde precário pode resultar no desenvolvimento da Síndrome de Burnout A Gabrielle Torres s cargas horárias de trabalho excessivas e os turnos de plantão dobrados estão impossibilitando o médico de reconhecer a proximidade da doença e cuidar de sua própria saúde. O alerta é do pneumologista, médico do Trabalho e diretor de Relações Trabalhistas e Negociações Coletivas do SINMED-RJ, José Teixeira. Segundo o especialista, a Síndrome de Burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é uma das principais consequências desse quadro, estando relacionada à precariedade do sistema de saúde no Brasil e não ao profissional médico. “Das pessoas que sofrem da Síndrome de Burnout, cerca de 13% tiveram, algum dia, pensamento suicida, por não encontrarem melhores condições de avaliação do valor do seu trabalho”, afirmou Teixeira. Ele destaca que a crise da saúde pública no Brasil, que vitima os profissionais do setor, está ligada à falta de competência do governo, a pouca quantidade de médicos e à enorme demanda de pacientes. O distúrbio psíquico, descrito em 1974, pelo médico americano Freudenberger, é uma doença causada pela busca extremada da perfeição e do reconhecimento do trabalho. “Ocorre um equívoco entre os profissionais médicos, que só querem saber do paciente, descuidando da própria saúde. Isso ocorre em função da pesada carga de trabalho, que não dá a eles tempo para pensar na sua saúde”, frisou o especialista, que ao longo dos seus 48 anos de exercício da profissão, já enfrentou até ameaças de morte. José Teixeira tem alertado o governo e os empregadores do setor privado para a necessidade premente de melhorar as condições de trabalho e reconhecer o valor e as necessidades básicas de cada médico. O papel de avaliação das condições físicas e psicológicas do profissional é da empresa, através do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, que identifica com precocidade essas questões. As instituições têm que trabalhar em conjunto com os médicos do Trabalho e Peritos para identificar e suspender o médico de sua atividade, quando necessário. Residência Médica Como médico do Trabalho, Teixeira salienta que, apesar da crise enfrentada pela saúde pública, parece não haver interesse do governo em melhorar as condições de atendimento à população, muito menos as condições de trabalho e valorização do profissional. Uma pesquisa do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás indicou a prevalência da Síndrome de Burnout em 18,05% dos importantes, entre eles a depressão e a tendência suicida. “A remuneração te torna menos infeliz, pois te permite momentos de lazer. Mas, em dado momento é preciso receber o reconhecimento pelo trabalho através de elogios e o reconhecimento do seu valor em determinado papel, e não apenas de remunerações”, completou o especialista, que incluiu a anestesiologia na lista das especialidades com maior propensão ao Burnout. “Ele é o cara que carrega a maior responsabilidade em uma cirurgia. Porém, ninguém relaciona uma boa cirurgia ao anestesista, logo, o grau de reconhecimento dele é menor”, frisou Teixeira. Estresse pós-traumático “Das pessoas que sofrem da Síndrome de Burnout, cerca de 13% já tiveram pensamento suicida”, José Teixeira médicos residentes da instituição, ou seja, entre 72 entrevistados, 13 apresentaram características de desenvolvimento da doença. Entre os 13, mais da metade já apresentou pensamentos suicidas. O estudo explica que “a residência é a parte mais difícil e desgastante, fisicamente e emocionalmente, do processo de especialização profissional do médico”. “Em muitos lugares, o médico residente cumpre carga horária acima da exigida (60 horas) e busca sempre ser o melhor. O residente é o profissional que está pronto para tudo e a qualquer hora. É o famoso ‘deixa que eu faço’. Em dado momento, ele entra na fase de esgotamento físico, o que agrava a perda da autoestima, pois ele não consegue mais cumprir a mesma carga que cumpria antes, resultando no estado depressivo”, explicou José Teixeira. Ratificando a denúncia feita por Teixeira, a pesquisa explica ainda que “a pressão psicológica de aplicar, na prática, os conhecimentos adquiridos na graduação, é responsável por tornar muito desgastante a rotina dos jovens médicos, sendo isso um fator fundamental para o desenvolvimento de Burnout”. Por isso, a doença é conhecida também como Síndrome do fósforo queimado. A denominação é explicada pela falta de compensação emocional por tudo aquilo que está sendo produzido. Chega um momento em que o profissional passa a desacreditar de sua própria capacidade, já que ela não é reconhecida – o que gera problemas psicológicos e psiquiátricos Segundo uma pesquisa do Archives of Internal Medicine, publicada em 2012, os médicos sofrem mais com Burnout do que qualquer outro trabalhador. De acordo com Teixeira, os profissionais responsáveis pelo primeiro atendimento também são em grande parte acometidos pelo “estresse pós-traumático” – quando um profissional sofre um trauma durante exercício de trabalho e não quer mais voltar a exercer tal atividade, resultando no abandono profissional. Em uma entrevista feita com médicos americanos (Medscape physician lifestyle), 46% dos profissionais disseram ter sofrido com Burnout em algum momento da sua carreira. “O principal médico da vida de uma pessoa não é o melhor, e sim, o primeiro. Ele recebe o impacto do doente. É nos setores de emergência que o médico sente-se mais gratificado profissionalmente, pois, geralmente, é lá que ele reverte situações de pacientes com risco de morte”, disse José Teixeira. Maior incidência em mulheres De acordo com o estudo do Archives of Internal Medicine, o perfil mais acometido pelo Burnout é o sexo feminino, geralmente médicas solteiras e jovens. José Teixeira explica que as síndromes depressivas acometem em maior número as mulheres. Ele alertou ainda para a predominância feminina entre os profissionais de saúde – 60%. “A mulher tem múltiplas tarefas, além das profissionais. Além de receber menor remuneração, cumpre três turnos de trabalho (dois profissionais e um doméstico), quando os homens só têm dois. As mulheres são sacrificadas pelo preconceito”, finalizou. Retomar a luta pelo PCCS A a udiência pública realizada pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), no último dia 05, foi uma iniciativa positiva e, por isso, nós apoiamos. Mas não podemos perder de vista o cenário político no qual nos encontramos – temos um governo que usa o discurso de renovação, mas, que na verdade, é uma gestão que dá continuidade aos dois governos anteriores, que nunca respeitaram o funcionalismo. Os médicos passaram toda a gestão de Sérgio Cabral sendo desrespeitados como servidores públicos, sem que esse governo ousasse, por exemplo, implantar um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), ou melhorar as condições de trabalho. Os oito anos do governo Cabral, que tinha Luiz Fernando Pezão como vice-governador, terminaram em uma absoluta falta de respeito com a população e com os servidores públicos, devido à péssima assistência de saúde dispensada e às precárias condições de trabalho. O governo Cabral/Pezão privilegiou entregar as unidades recém-construídas ao setor privado, principalmente às Organizações Sociais (OSs), o que é lamentável. Nenhuma das unidades construídas ao longo desses oito anos tem gestão pública; todas são gerenciadas por OSs, que são instituições privadas e que têm uma lógica de trabalho diferente da administração pública – a lógica do setor privado é lucrativa e a do público é o interesse social, direcionado ao cidadão. São projetos totalmente opostos, que violam a própria legislação federal, pois, a Constituição de 1988 já dizia que Saúde é um direito de todos e dever do Estado – isto é exatamente para deixar claro que quem deve se ocupar da gestão e do atendimento à população é o setor público, e não o privado. Nos últimos oito anos, a legislação foi ignorada e houve uma entrega sucessiva e massiva das unidades recém-construídas, com investimento público, ao setor privado, e com uma política de recursos humanos oposta àquela que deveria ser destinada ao servidor público concursado. Os trabalhadores terceirizados nunca fizeram concurso público ou, quando fizeram, foi na Fundação do estado – outra modalidade de gerenciamento criada pelo governo Cabral/Pezão – em que a seleção é simplificada e não tem o mesmo rigor de um concurso público. O que o governo Cabral/Pezão fez foi tratar mal o servidor público e privilegiar a mão-de-obra terceirizada, inclusive, pagando salários até quatro vezes superiores aos dos servidores públicos. Neste ano, a novidade foi a saída de Cabral, ficando apenas o Pezão. Mas não podemos ser ingênuos e achar que estamos diante de um novo governo, que já iniciou a gestão com práticas corriqueiras, alegando crise financeira para justificar os importantes cortes que já fez no Orçamento da administração pública, sob a argumentação de que há um buraco seu caixa, como se isso tivesse acontecido por uma situação extemporânea. Na verdade, se o governador Pezão reconhece que há um problema financeiro grave, a responsabilidade é dele, que também foi governante durante oito anos antes da posse no atual governo. Então, não adianta achar que, após essa iniciativa da Comissão de Saúde e do secretário de Saúde, Felipe Peixoto, tudo se resolverá. Percebemos, naquele encontro, uma manifestação de boa vontade do secretário, que, particularmente, é visto de maneira diferente, como uma pessoa educada, que nós recebe todas as JORGE DARZE vezes que solicitamos audiência, e que tem atendido aos nossos pleitos, como no caso dos residentes da Secretaria Estadual de Saúde e dos médicos otorrinos do Hospital Albert Schweitzer, que foram ameaçados de demissão, e o secretário resolveu o impasse. Diferente do secretário anterior, este tem demonstrado boa vontade no que diz respeito à política de recursos humanos voltada para o servidor público. Mas quem vai dar a palavra final é o governador. Então, os servidores do estado têm que reconhecer que a proposta de PCCS apresentada é parcialmente boa, pois não apresenta um plano completo na área de cargos e carreiras, mas traz uma planilha salarial, que melhora substancialmente os vencimentos dos servidores públicos, quase que quadruplicando o valor pago atualmente. Mas não podemos esquecer que os nossos salários estão congelados há mais de 15 anos. O fato de quadruplicar não significa que houve ganho, mas sim uma reposição das perdas de todo esse período. Ninguém vai jogar fora o que está sendo apresentado. Vamos concordar como início de debate, mas o sindicato questionou a origem dessa proposta e destacou pontos que, impreterivelmente, devem ser mudados. Queremos discutir esse plano da forma como a lei estabelece, atra vés da Mesa de Negociação do SUS, que é uma instituição criada por lei, logo, cabe ao Poder Executivo constituir a comissão dos ser vidores públicos, que serão representados por seus sindica tos. E, se esse é o projeto piloto, que ele seja o ponto inicial do debate, para então, acrescentarmos a essa proposta os reais pensamentos do ser vidor público. Ava li ando o his tó rico do atual gover na dor, pre ci sa mos ter em mente que tudo isso pode ser frus trado e nos con ven cer mos de que não pode mos dei xar de par ti ci par dessa comis são que será mon tada. Mas, ao mesmo tempo, temos que pre pa rar os ser vi do res públi cos para um movi mento que ocorra con co mi tante ao debate da comis são. Dessa forma, os repre sen tan tes dos ser vi do res serão res pal da dos e o governo deverá enten der que o que está sendo deba tido pela comis são, quando não for do inte resse do fun ci o na lismo, deverá ser res pe i tado e ace ito, resul tando em alte ra ções no plano apre sen tado, de mane ira que atenda aos inte res ses do setor. COMUNICAÇÃO SINMED/RJ REPÓRTER: Gabrielle Torres FOTOGRAFIA: Claudionor Santana EDITORA: Ana Freitas (RG 15542/88) DIAGRAMAÇÃO: Namélio Soares. E-mail: [email protected] Secretaria de Saúde cria comissão para debater PCCS dos médicos estaduais Gabrielle Torres De acordo com Darze, o Rio é um dos poucos estados da Federação que não têm PCCS A Secretaria Estadual de Saúde (SES/RJ) entregou à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) uma minuta de Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos profissionais de saúde e prometeu criar uma comissão composta por servidores para aperfeiçoar a proposta. “Esse documento foi elaborado internamente. Agora, vamos montar uma mesa de negociação para finalizá-lo com a participação dos servidores”, declarou o secretário de Saúde, Felipe Peixoto, em audiência pública, no último dia 5, na Alerj. A comissão será criada pela Subsecretaria de Gestão de Profissionais de Saúde. O projeto, que está sendo elaborado junto à Secretaria de Estado de Planejamento de Gestão (Seplag), será finalizado no dia 15 de junho e encaminhado para a Alerj até o final daquele mês. “A proposta da secretaria é boa, mas precisa ser aperfeiçoada, pois apresenta alguns pontos que não beneficiam o trabalhador”, alertou o presidente do SINMED-RJ, Jorge Darze. A equipe jurídica do sindicato analisou o plano e destacou que ele não prevê adicional por tempo de serviço, nem mesmo adicional noturno, anuênio/triênio, e adicional de insalubridade e periculosidade. A advogada do SINMED-RJ, Monique Ferreira, alertou ainda para as diversas formas de interpretação do artigo 2º, inciso VII, do projeto inicial, que afirma que Perfil é “área de conhecimento referente ao cargo de provimento efetivo, definida com intuito de fazê-lo multidisciplinar, tornando dinâmicas as exigências de formação referentes ao cargo”. “Este ponto torna possível interpretar extensivamente as atribuições do cargo. O caráter multidisciplinar permite que o superior hierárquico exija do médico de uma determinada especialidade que atue em outra”, advertiu. O SINMED-RJ preparou uma nota téc nica, que será levada para a mesa de negociação, com diversas avaliações sobre o plano piloto. Entre elas, destaca-se também a questão do desenvolvimento do servidor da SES, que ocorrerá mediante progressão, devendo respeitar cumulativamente, os seguintes requisitos: I) mínimo de 24 (vinte e qua tro) meses de efetivo exercício entre cada progressão; II) avaliação periódica de desempenho satisfa tória; III) aperfeiçoamento profissional permanente. “Pode acontecer de a Administração Pública deixar de conceder a progressão, porque, por exemplo, o servidor público não conseguiu vaga em um curso ou uma atividade extracurricular”, explicou Monique. A advogada solicitou, na nota técnica, que o termo “aperfeiçoamento profissional permanente” seja removido do plano. Salários congelados O vencimento-base dos 14 mil servidores da saúde no Estado, varia entre R$ 477,67 e R$ 1.482,40, entre níveis médio e superior. Segundo a presidente do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj), Marilea Ormond, os profissionais de saúde do Estado não recebem aumento há 19 anos. “Os servidores da saúde foram os únicos que não foram contemplados ainda com o Plano de Cargos, Carreiras e Salários no Estado. Em 2007, tivemos um reajuste de apenas 4%, uma vergonha para a categoria que não recebe aumento há tanto tempo. Queremos uma condição de vida melhor, hoje nós somos doentes tratando de tros doentes”, disse Marilea. Não à privatização “Construir hospitais e entregá-los à gerência das Organizações Sociais (OSs) não é projeto de saúde. Esperamos que esta gestão reverta a onda de privatização que assombra o estado do Rio”, protestou Darze. “Essa reunião foi muito produtiva. Buscamos ouvir todos os lados, tanto servidor, população, quanto o próprio governo. O papel da comissão é ampliar o debate, e hoje conseguimos fazer isso”, disse o presidente da Comissão de Saúde da Alerj, deputado Jair Bittencourt (PR). O decreto menciona o ponto biométrico, mas o SINMED-RJ possui ação judicial em trâmite, visando demonstrar que as máquinas de ponto biométrico são prejudiciais, pois não funcionam. O auditório Senador Nelson Carneiro, da casa legislativa, ficou lotado de servidores da SES/RJ, mas cerca de 100 pessoas foram barradas e não conseguiram participar da reunião. Você Já conhece o Facebook do SINMED-RJ? Facebook SinMed Planos de Saúde têm 30 dias para responder à proposta de mediação do MPT A s operadoras de planos de saúde têm prazo de 30 dias para responder a proposta de mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT) com o SINMED-RJ nas negociações que visam o cumprimento da Lei 13.003/14, que determina reajustes anuais dos honorários e obriga a contratualização do trabalho médico. A determinação foi feita em audiência entre o MPT, o SINMED-RJ e representantes das operadoras, no último dia 30, na sede da Procuradoria do Trabalho da 1ª Região. Caso as operadoras aceitem, serão designadas audiências com cada uma das empresas para discussão específica dos casos. O SINMED-RJ esclareceu que tal proposta já foi levada à FENAM e será feita em nível nacional, e colocou-se à disposição para dialogar. As operadoras alegaram que em alguns estados, inclusive no Rio de Janeiro, os Conselhos Regionais de Medicina têm desempenhado a função de negociação. Entretanto, o SINMED-RJ não vai abrir mão do que está na lei: negociação de contrato de trabalho é papel do sindicato. “Vamos agir junto a esses órgãos e às demais entidades médicas, pois a função de mediar assuntos salariais e trabalhistas é do sindicato”, garantiu a advogada do SINMED-RJ, Renata Zaed. Participaram também da reunião os diretores do SINMED-RJ Eraldo Bulhões e Ronaldo Alves. Os diretores Eraldo Bulhões e Ronaldo Alves, e o advogado Lucas Laupman representaram o SINMED-RJ em reunião com a promotora Júnia Bonfante Marcha contra a terceirização é realizada no feriado do Dia do Trabalho SINMED-RJ marca presença em protesto contra terceirização do trabalho, em Natal (RN) C om palavras de ordem contra a terceirização, médicos, odontologistas, enfermeiros, e outras categorias profissionais da saúde, além da representação dos engenheiros, realizaram, na manhã do 1º de maio, uma passeata pelas avenidas de Natal (RN). A ação no feriado do Dia do Trabalho visou chamar a atenção da população e das autoridades para os perigos do projeto de lei 4330/2004, que tramita no Congresso Nacional. O SINMED-RJ foi representado por seu presidente, Jorge Darze, diretor de Comunicação da FENAM. “Esse projeto terceiriza o trabalho e regulamenta a ausência de limites para a terceirização. Essa é uma ameaça, pois a saúde é um dever do Estado garantido pela Constituição”, denunciou. A caminhada começou por volta das 9h da manhã, com concentração em frente à Associação Médica do Estado e foi promovida pelo SINMED-RN, com o apoio da FENAM, da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), do Sindicato de Enfermagem do Rio Grande do Norte (SIPERN) e de vários sindicatos médicos do Brasil. O presidente da FENAM, Geraldo Ferreira, afirmou, durante a manifestação, que o trabalhador brasileiro não pode se calar diante de uma ameaça de restrição aos direitos trabalhistas. “Estamos levando nossa voz às ruas pela insatisfação com as condições de trabalho, por remuneração digna e pela carreira médica”, defendeu. Colaboração: Fenam Você Já conhece o Facebook do SINMED-RJ? Facebook SinMed O nosso canal no Youtube traz vídeos de denúncias de crise na saúde pública e debates sobre importantes temas. Youtube SinMed