Editorial publicado antecipadamente no site de Zero Hora, na quinta-feira, com links para Facebook e Twitter. Os comentários para a edição impressa foram selecionados até as 18h de sexta-feira. A questão: Editorial diz que controle de gastos é exigência para governos e para cidadãos. Você concorda? O LEITOR CONCORDA Concordo! Mas, para que isso ocorra, leis que concedem benesses a quem exerce função pública, mesmo que por um mandato, tais como aposentadoria especial ou pensão vitalícia a ex-governadores e até mesmo a parlamentares, não devem ter sua aprovação em nosso Legislativo. Não temos um controle de gastos eficaz, prova disso é o subterfúgio dos depósitos judiciais, que, além de aumentar nosso endividamento, adia novamente o enfrentamento da crise com propostas que levam ao tão desejado equilíbrio nas contas de governo. BENHUR LEAL SEVERO – ERECHIM (RS) Concordo plenamente, mas, acima de tudo, acredito que, tanto no Estado como com os cidadãos, o que deve haver é “administração”. Quem sabe administrar com poucos recursos terá resultados positivos, e isso se deve à contenção de funcionários. Poucos, mas eficientes. Se não nos conscientizarmos de que para obter lucros temos que evitar gastos e enxugar a máquina administrativa, jamais seremos um Estado que mereça a confiança de que necessita. ALDA PEGORARO ROEDER – NOVA PRATA (RS) O controle de gastos para o cidadão e também para os governos é imprescindível. Quem não o faz entra em um processo perigoso de inadimplência com sérias consequências. Para o cidadão, prejudicial à sua família. Para o Estado, desastroso para toda a sociedade, já que não consegue oferecer todos os serviços que essa sociedade paga via impostos. JOSÉ LUIZ QUINTEIRO DA SILVA ARROIO GRANDE (RS) O LEITOR DISCORDA Não concordo. Se direcionados corretamente, gastos podem ser revertidos em investimento. O importante é tanto o governo quanto os cidadãos terem a educação e consciência necessárias para isso, pois é cômodo criticarmos o governo, quando a grande maioria da população não controla seus próprios gastos, batendo recordes de inadimplência. Façam o que eu digo (no caso, o cidadão cobrando do governo), mas não façam o que eu faço? Daí fica fácil somente exigir, mas não dar o exemplo. JULIANO PEREIRA DOS ANJOS NOVA SANTA RITA (RS) Outros comentários de leitores sobre o editorial desta página estão em zerohora.com/opiniaozh