“DIVERSIDADE GENÉTICA DO MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS POR MIRU-VNTR E SPOLIGOTYPING” Pedro HSP1,2, D. Baptista IMF3,4, Nardi SMT1, Finardi AJ3,4, Moraes E3,4, Pereira MIF1, Oliveira RS5, Suffys PN6, Gomes HM6, Machado RLD7,2, Castiglioni L8,2. 1Instituto Adolfo Lutz (IAL-SJRP); 2Universidade Julio de Mesquita Filho (UNESP/IBILCE); 3 Instituto Lauro de Souza Lima(ILSL); 4 Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp); 5 IAL-São Paulo; 6 Fundação Osvaldo Cruz (FIOCRUZ-RJ); 7 Instituto Evandro Chagas; UNESP/IBILCE; 8 Faculdade de Medicina de SJRP (FAMERP;UNESP/IBILCE) [email protected] INTRODUÇÃO Há cada vez mais evidências de que, a variação das cepas de M. tuberculosis desempenham um papel importante no resultado da infecção por tuberculose e doença. OBJETIVO Melhor compreender a diversidade global do M. tuberculosis e determinar como esta diversidade tem relevância para o controle global da TB. MATERIAIS E MÉTODOS • Um total de 122 amostras de cepas M.tuberculosis foram avaliadas por MIRU-VNTR e Spoligotyping. • O poder discriminatório foi determinado por Simpson’s Discriminatory Index. RESULTADOS Das 122 amostras analisadas por MIRU-VNTR, 6 loci foram altamente polimórficos (0 a 9 alelos), nenhum marcador foi invariável. Quando observado o poder discriminatório dos diferentes MIRU-VNTR, uma alta diversidade alélica foi observada para os loci 39, 40, 23. Os MIRUs menos variáveis foram 4, 10, 31, 16, 27 e 2, conforme mostrado na tabela 1. MIRUVNTR Diversidade alélica Nº de repetições 39 10 0A9 40 8 1A8 23 8 1A8 10 6 1a5 4 6 0a5 31 6 0a5 16 5 0a4 27 5 1a5 2 4 0a3 Tabela 1. Diversidade alélica MIRUVNTR das amostras do Noroeste paulista Na análise de Spoligotyping até o momento obtivemos resultado para 58 amostras, sendo 17 da sublinhagem LAM, mostradas na árvore de Neighbor-Joining na figura 1 Figura 1. Árvore filognética : Ánalise por Neighbor-Joining. Das amostras de presídio e não presídio do Noroeste Paulista. Destaque para amostras família de Spoligotyping tipo LAM CONCLUSÃO A diversidade genética observada foi suficiente para discriminar os isolados de M. tuberculosis nessa população. Os resultados de spoligotyping até o momento corroboram com os encontrados em todo o Brasil.