Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciências Socais e Humanas Departamento de Sociologia Sociologia das Organizações (cadeira semestral) - Sinopse do programa - Luis Augusto de Carvalho Rodrigues [email protected] Nota: Os quadros a seguir apresentados referem, em esquema, os principais momentos teóricos da cadeira. Procuram servir como um guião para o aluno melhor poder seguir a matéria. Não esgotam, contudo, outros esquemas ou modelos, nem o respectivo suporte discursivo. Conteúdo ________________________________________________ Introdução:. Noções básicas sobre a Organização: Visão, missão e objectivos; estratégia e plano; eficiência e eficácia; o cliente e marketing. A - Modelos das Organizações a1. mecanicista (Admnistração Cientifica; Teoria clássica) a2. humanístico (Relações humanas) a3. burocrático a4. substantivista (Teoria neoclássica) a5. comportamentalista (Teoria comportamental) a6. sistémico a7. relativista (teria da contigencial) a8. terceiro tipo B – Sociografia de Organizações nacionais e internacionais b.1 Organizações da Administração directa do Estado b.2 Organizações da Administração indirecta do Estado b.3 As empresas públicas b.4 As empresas privadas b.5 Sistemas de Organizações trans-nacionais (EU,UN) b.6 A mundalização das organizações C – Futuros das Organizações dentro de uma sociedade do conhecimento 2 A realização da Organização _________________________________________________________________________________ O QUE se deseja ________________ • Visão • Missão • Objectivos • Oportunidades (mercado) • Estratégia COMO realizar ___________ • Sistematizar Segundo CRITÉRIOS _____________ • Qualidade • Estatuir • Luta contra o desperdício • Orçamentar • Eficiência • Planear • Eficácia • Programar • Liderar • Just in time ( Zerodefeitos • Gerir • Lean production • Controlar • Autonomia • Desconcentração • etc.. Tendo por BASE: o saber necessário, a qualificação adequada, o clima de envolvimento e a justiça remunerativa 3 O que é a organização: sentido operativo _____________________________________________________ • Noção operacional clássica: combinar meios humanos, materiais e financeiros de modo a conseguir a eficiência e eficácia organizacional. Segundo Fayol [1911]( o criador do conceito de gestão de topo): prever, organizar, dirigir, coordenar e controlar. • Noção operacional actual: facilitar racionalmente meios a um potencial de inteligência humana, em torno de uma comunidade de conhecimento e possuidora de competências adequadas para realizar objectivos que, sob liderança, alinham constantemente os meios aos fins (a missão da organização). 4 Visão _________________________________________________________________ • Uma inspiração fundada no desejo, nos valores e nas possibilidades Nós queremos Nós devemos Nós somos capazes 5 Missão ___________________________________________________________________ .... traduz a vocação central da organização. Ela é o sentido profundo dos esforços combinados e que suscita valores essenciais que se querem ver praticados. Ela deve ser exclusiva e definidora de um campo de actuação e não pode admitir antagonismos, sobreposições positivas ou espaços vazios internos. . 1. Onde estamos 2. Onde queremos ir 3. Como conseguir realizar 4. Como conseguir a sutentabilidade 6 A situação corrente Análise SWOT _______________________________________________________ 7 Estruturas organizacionais _______________________________________________ Horizontal 1. Funcional Director . Serviços Jurídicos Serviços Financeiros . Coordenadores de processo Serviços de Aprovisionamento Gestão de topo Equipas 2. Divisional Director Processo A Acção Social Crianças Acção Social Adultos Projectos Projectos Acção Social Idosos Coordenadores de processo Projectos Prestações Prestações Prestações Creches Centros de encaminhamento vida activa Centros de dia Equipas Processo B 3. Matricial Director Rede Projectos Economistas Arquitectos Juristas Projecto 1 Projecto 2 Task force 2 Task force 1 Gestor de Processo Projecto 3 Task force 3 Outsour cing 1 Out sourcing 2 8 Objectivos ________________________________________________________________ ... a tradução da missão em aplicações ao que realmente se pretende fazer, de modo a reflectir realisticamente a existência da unidade organizacional. O exemplo da estruturação num programa ou projecto da União Europeia é dado pela matriz intitulada “Quadro lógico” Lógica da intervenção Indicadores Fontes de verificação Meios Custos Pressupostos Objectivos globais Objectivos específicos Resultados Actividades Précondições 9 Estrutura do desenvolvimento dos Programas _______________________________________________ . p o r ve ze s cham ada "P ro g ra m a N a c io n a l d e . . " P o lític a p ú b lic a A v a l ia ç ã o O b j e c t iv o s E s t r a t é g ia PROGRAMA (s) O b j e c t iv o s C u s to s P R O JE C TO S M e ta s P r o d u to s 10 Compreender estrategicamente a organização ___________________________________________________ 1. A visão 3. A missão 7. Plano de acção 4. Os objectivos 5. Estratégias alternativas 2. A situação corrente 6. Escolher a estratégia 11 A rentabilidade ______________________________________________________________ . 12 Conhecer o “cliente”; conhecer os “stakeholders” Marketing externo “identificar, antecipar e satisfazer vantajosamente as exigências do cliente / utente” ________________________________________________________ Custo Compreensão Preço Cliente / utente Promoção Organização Lugar de acesso Conveniência Bem ou serviço Necessidades 13 A decisão para a Qualidade material . sócio-formal psico-formal a realidade Notas implicações na redução da gestão dos complexidade símbolos, dos processos, das rotinas, das decisões, do planeamento, etc. análise dos caminhos possíveis criação de um padrão de qualidade para a gestão observatório: verificação da qualidade em todos os processos: • sugestões -qualidade dos ficheiros • questionários -qualidade do follow-up • observação comparada -qualidade da comunicação • entrevistas • análise de conteúdo da imprensa -qualidade da relação com a imprensa -qualidade na execução orçamental -qualidade nos impressos -qualidade na identidade etc. 14 A abordagem estrutural à Sociedade Observa. Institucional Funcional Gerador Realidade Sócio material Sócio formal Edifícios (traça, decoração) Indumentária Materialização do tempo Estatuária, outros símbolos Espaços para convívio As instituições : Educação Família Direito Outras •Mecanismos de institucionalização Relações comunitárias e relações societárias A afirmação do individualismo Relações de género Autoridade Estratificação Obediência Rituais Costumes, tradições Símbolos evocativos do passado Mitos Língua ( Sociolinguística) Proxémica Regulamentaçã o (escritos; tradição) Meios difusores que legitimam: cinema, TV, jornais Conhecimento partilhado para a socialização Linguagem Anedotas Divisão do trabalho (burocracia e outras formas) Papel das NTCI O tempo (a sua usura) Psico formal Doutrinas Ideologia Heróis Tabus Conhecimentos Valores Arquétipos Paradigmas Histórias e lendas Significação semiótica e representação (factuais e imaginárias) Atitude perante a inovação Orientação geral do Ser: sedução, empatia, hábitos, adaptação do eu, jogos de ataque e defesa, ritualidade Atitudes em geral Necessidades da sociedade Ambiente natural e antropo-natural Demografia Tecnologia (hard e soft) Princípios de referência : (verdades e normas condicionadas; os valores humanos…) Produção da Sociedade 15 A produção de uma sociedade _______________________________________________ 16 O stock de capitais: uma evolução permanente em torno do potencial humano da Organização _______________________________________________________________________________________________ O activo de capital orientado de fora para dentro da organização O activo de conhecimento dessiminado na organização Capital social O activo de capacidade criativa Capital de inteligência Capital estrutural Capital humano O activo de capacidade humana 17 Exigências individuais e sociais __________________________________________________________________ Autonomia Diálogo Quebra da hierarquia Ritmo Competitividade Qualidade Valorização do “eu” …………. Ainda e sempre a Liberdade 18 Uma sociedade em mudança _______________________________________________________________________ • Mais conhecimento • Valorização do espírito de aventura e da ética da experimentação • Mais mercado • A quebra do segredo das elites • As auto estradas da informação • O reforço dos valores de cidadania • O isolamento . • As distimias (afectos perturbados) • Novas condições do feminino e do masculino. • O enfraquecimento das ideologias • A omnivoricidade consumista • Declínio da ética do dever • Precariedade nómica dos valores • A super organização que governa os pequenos actos solidários • O culto do medo do outro • O espaço por pessoa diminui • Os territórios pessoais amontoam-se • A privacidade da intimidade em risco 19 Organizações novas ______________________________________________________________________ gestão do potencial humano também o utente interno eficácia da equipa / pequeno grupo (em regra 5 pessoas) gosto de fazer bem e com utilidade desenvolvimento dos saberes competências orientação utente “value for money” flexibilidade como estratégia adequação progressiva dos sistemas salariais a novos papeis, novos critérios e novos valores satisfação de trabalhadores e utentes “fringe benefits” ligados à avaliação de desempenho autonomia dentro de uma esfera de responsabilidades reconhecimento de grupo – integração; reconhecimento individual – diferenciação redes de elevado valor acrescentado de informação número adequado de pessoas segundo análises criteriosas de “carga de trabalho – “tempos”. unidade de trabalho que apreende da sua experiência partilhada policompetência valorização da “imitação” das melhores práticas, [benchmarking] apuramento constante das competências que a organização requer de modo a proporcionar os conhecimentos requeridos ajustamentos permanentes ditados pelo marketing 20 E como infundir novos comportamentos: o sentido e a oportunidade ____________________________________________________________________________ • Liderança (não ao chefe todo poderoso, castrador e obliterador das consciências) • Gosto pela participação • Ambição de conhecer partilhando • Planear e organizar e solucionar problemas • Primado ao sistema auto-regulado • Primado das missões confiadas • Orientação cultural para a aceitação e para a discussão crítica das ideias • Mudanças orientadas para melhorias rápidas • Gerir o conhecimento 21 O que significa a Gestão do Conhecimento ___________________________________________________________________ • Gerir itens tão diversos como ideias, pensamentos, intuições, práticas, experiências emitidas pelas pessoas no exercício da sua profissão • Gerir é também um processo de criação, enriquecimento, capitalização e difusão de saberes • Gerir obriga a que o conhecimento seja capturado onde é criado, partilhado e aplicado na Organização Ainda: • • • • • • • • Desenvolver prémios para o reconhecimento Desenhar estruturas de gestão adequadas Apostar forte na gestão (liderança) de topo Criar um estaleiro de conhecimento Criar portofólios de competências Criar bases emocionais de estabilidade e auto estima Criar compromissos com a visão da organização Promover uma aprendizagem generativa 22 Algumas das dificuldades na gestão do conhecimento ______________________________________________________________________________ Como transferir o conhecimento a outras partes da organização Como facilitar o crescimento do conhecimento Como difundir o conhecimento Como materializar o conhecimento em processos, produtos e serviços Como usar o conhecimento nas decisões Como aceder ao conhecimento externo Como gerar sempre novo conhecimento Como lidar com o excesso de conhecimento, ou Como decifrar na floresta do conhecimento 23 Algumas questões actuais sobre a gestão __________________________________________________________________ – saber construir uma relação entre a Organização e o cliente * todos os serviços são utentes uns dos outros * saber dar aos objectivos ambição * criar o sentido de único * criar um sentido de urgência * estar atento a todos os sinais * simplificar, simplificar, simplificar...é sempre possível * orientar pequenas iniciativas para o sucesso * afastar o mito das certezas * assumir a Qualidade * aproximar a decisão da execução * responsabilizar: gratificar ou punir * profissionalizar / des-funcionalizar * não aprender por obrigação * saber sociologicamente quem é o actor social * menos organogramas mais funcionogramas 24 Diagnóstico organizacional: indicadores (1) ___________________________________________________________________________ Temas da Organização . Sub-temas O Projecto: A coerência dinâmica e o holograma do sentido O sentido da vinculação Linha de coerência dos sistemas de gestão de pessoal O sentido da Organização complexa e adaptativa Existe um Projecto que clarifica a Visão para os próximos anos: os valores, as ambições requeridos. Este projecto nasce de um processo interactivo dentro e fora da organização (parceiros sociais). Um bom sistema de avaliação permite ver se princípios éticos são respeitados e se enquanto profissionais desta organização existe o respeito de a dignificar quotidianamente. Procede-se de três em três anos a um rigoroso exame de todos os sistemas de gestão das pessoas (recrutamento, promoção, formação, avaliação de desempenho, etc.). Reformula-se o que houver por necessário. Adaptado de: SÉRIEYX, H. - O Big Bang das Organizações; Lisboa, Instituto Piaget, 1996 25 Diagnóstico organizacional: indicadores (2) _____________________________________________________________________________ Temas da Organização Sub-temas A responsabilização Cada qual conhece a sua missão. As equipas possuem uma margem real de manobra para se auto-organizarem de modo a cumprirem melhor a sua missão. Periodicamente toda a performance é avaliada e lidas as melhores práticas como “benchemarking” interno. A confiança, transparência e exemplaridade As “regras do jogo” organizacional são conhecidas de todos. A boa fé nas relações é valorizada e a má fé é sancionada. Os dirigentes dão o exemplo. A tranversalidade Toda a organização, por definição, está implicada na cadeia de valor estabelecida para satisfazer o utente. Procura-se a “qualidade total” e o 26 “desperdício zero”. . A resposta organizativa O sentido da Organização complexa e adaptativa Diagnóstico organizacional: indicadores (3) _____________________________________________________________________________ Temas da Organização Sub-temas A variedade na selecção das pessoas . A variedade requerida A coevolução criadora O sentido da Organização complexa e adaptativa Luta-se contra os privilégios no recrutamento, afectação e promoção. Procuram-se legitimamente os melhores. Respeito necessário pelas diferenças Reconhece-se que há necessidade de gestores e especialistas e que ambas a funções têm igual estatuto. Importa fazer funcionar o que existe, inovar constantemente. Dialogar sem discriminar funções. A vigilância Todo o processo produtivo é rigorosamente medido e avaliado. O orçamento reflecte isso mesmo. A organização em rede externa Interna e externamente procura-se ligar as partes da organização. A ligação à investigação e aos centros universitários é indispensável. 27 Diagnóstico organizacional: indicadores (4) _____________________________________________________________________________ Temas da Organização Sub-temas A valorização dos sucessos internos e externos . O sentido da Organização complexa e adaptativa Um aturado sentido de captação de boas práticas e de promoção do que pode constituir exemplo. O contacto internacional pode ser indispensável. A união das contradições Um dos critérios essências com base no qual se aprecia a capacidade de uma liderança, ou de um quadro, é a sua aptidão para viver sem excessivo stress algumas situações contraditórias, sem procurar dividi-las de forma binária: por exemplo o interesse do politicoe o interesse da dos profissionais. Pirâmide direita e invertida As duas pirâmides são necessárias: a pirâmide invertida evidencia que o que é importante é o utente. A outra evidencia que há uma clara distribuição das responsabilidades. A dialógica motriz 28 Os modelos de organização do trabalho _____________________________________________________ Orientação Modelos Tipos de organização do trabalho Artesanal Artesanal Taylorista Taylorista Taylorista / fordista Tecnocêntrica Trabalho alargado Rotação de postos de trabalho Neotaylorista Módulo de trabalho Trabalho individual enriquecido . Novas formas de organização :– Interactivo PósAntropocêntrico taylorista e cooperativo Novas formas de organização :– integrativa Ênfase Trabalho manual Polivalência Trabalho em pequenas equipas Tecnologia Eficiência pela valorização dos custos Divisão acentuada do trabalho Especialização de tarefas Inovação tecnológica Produtividade Divisão menos rigorosa do trabalho em comparação com o modelo Taylorista Satisfação pela valorização do Homem Células de produção Grupos polivalentes Equipas operacionais: grupos semi autónomos; grupos autónomos Grupos de pj transversais Grupos paralelos Equipas de gestão: círculos de qualidade Trabalho em rede Trabalho colectivo e cooperativo Inovação organizacional Polivalência horizontal e vertical Satisfação e desenvolvimento de RH Reaproximação de funções Autonomia Participação Adaptado de Morais, Mª de Fátima (1995) – A incidência das inovações organizacionais nos perfis profissionais; Lisboa ISCT – dissertação de mestrado, in INOFOR – Manual Metodológico, 2000. Readaptação de nossa autoria) 29 Teorias Organizacionais por ênfase temática _______________________________________________________________________________ . Ênfase Teoria Tarefas Teoria Da Administração Científica Estrutura Teoria Clássica,·Teoria da Burocracia,·Teoria Estruturalista,·Teoria Neoclássica Pessoas Teoria das Relações Humanas,·Teoria Comportamental,·Teoria do Desenvolvimento Organizacional Ambiente Cibernética,·Teoria de Sistemas,·Teoria da Contingência – Ambiente Tecnologia Teoria da Contingência - Tecnologia Teoria Neo-Schumpeteriana 30 Escolas por ordem cronológica _____________________________________________________________ . Ano Teoria Ênfase > Expoente 1903 Administração Científica Tarefas Frederick Taylor 1916 Teoria Clássica Estrutura Henry Fayol 1932 Teoria das Relações Humanas Pessoas Elton Mayo 1947 Burocracia e Teoria Estruturalista Estrutura Max Weber 1951 Cibernética e Sistemas Ambiente Bertalanffy 1954 Teoria Neoclássica Estrutura Peter Drucker 1957 Teoria Comportamental Pessoas Chester Barnard 1972 Teoria da Contingência Ambiente Tecnologia Joan Woodward 1982 Teoria NeoSchumpeteriana Tecnologia Nelson & Winter 31 Síntese das Escolas __________________________________________ Aspectos Principais . Escola ênfase abordagem da organização conceito de organização Abordagens Explicativas e Descritivas Abordagens Prescritivas e Normativas Teoria Clássica Teoria Teoria das Relações Neoclássica Humanas ecletismo: tarefas, pessoas e estruturas tarefas e estrutura organizacional pessoas organização formal organização informal organização formal e informal estrutura formal como conjunto de órgãos, cargos e tarefas sistema social como conjunto de papéis sistema social com objetivos a alcançar Teoria da Burocracia estrutura organizacional organização formal Teoria Estruturalista estrutura e ambiente Teoria da Teoria dos Teoria Comportamental Sistemas Contingência pessoas e ambiente ambiente ambiente e tecnologia, sem desprezar as tarefas, as pessoas e estrutura variável organização dependente organização organização formal e informal formal e informal como um do ambiente e da tecnologia sistema sistema social sistema social intencionalmente como construído e conjunto de reconstruído funções oficializadas sistema social cooperativo e racional sistema aberto sistema aberto e sistema fechado 32 Síntese das Escolas (continuação) __________________________________________________________ . Aspectos Principais Escola principais representantes Abordagens Prescritivas e Normativas Teoria Clássica Taylor, Fayol, Gilbreth, Gantt, Gulick, Urwick, Mooney, Emerson Teoria das Relações Humanas Mayo, Follett, Roethlisberger, Dubin, Cartwright, French, Zalesnick, Tannenbaum, Lewin Teoria Neoclássica Drucker, Koontz, Jucius, Newmann, Odiorne, Humble, Gelinier, Scheh, Dale características Engenharia técnica social básicas da Humana / Ciência Social básica é a Administração Engenharia Aplicada Administração de por Objetivos Produção concepção do Homo Homem Economicus Homo Social Abordagens Explicativas e Descritivas Teoria da Burocracia Weber, Merton, Selznick, Gouldner, Michels Sociologia da Burocracia Teoria Teoria Estruturalista Comportamental Teoria dos Sistemas Simon, McGregor, Barnard, Argyris, Likert, Cyert, Bennis, Schein, Lawrence, Sayles, Lorsch, Beckhard, March Katz, Kahn, Johnson, Kast, Rosenzweig, Rice, Churchman, Burns, Trist, Hicks Etzioni, Thompson, Blau, Scott Sociedade de Organizações e Abordagem Múltipla Homem Organizacional Homem Homem e Organizacional Organizacional Administrativo Teoria da Contingência J. D. Thompson, Lawrence, Lorsch, Perrow Ciência Abordagem Abordagem Comportamental Sistêmica: Contingencial: Aplicada Administração Administração de Sistemas Contingencial Homem Administrativo Homem Funcional Homem Complexo 33 Síntese das Escolas Aspectos Principais Abordagens Prescritivas e Normativas Escola Teoria Clássica ser isolado que reage como indivíduo (Atomismo Tayloriano) . comportamento organizacional do Indivíduo sistema de incentivos Teoria das Relações Humanas Escola ser social que reage como membro de grupo social ser racional e social voltado para o alcance de objetivos individuais e organizacionais incentivos incentivos sociais materiais e e simbólicos salariais relação entre objetivos organizacionais e objetivos individuais identidade de interesses; não há conflito perceptível resultados almejados máxima eficiência identidade de interesses; todo o conflito é indesejável e deve ser evitado satisfação do operário incentivos mistos, tanto materiais como sociais integração entre objetivos organizacionais e objetivos individuais eficiência e eficácia (continuação) Abordagens Explicativas e Descritivas Teoria Clássica Teoria das Relações Humanas Escola Teoria Clássica ser racional tomador de decisões desempenho de desempenho de papéis quanto à papéis participação nas organizações ser isolado que reage como ocupante e cargo e posição incentivos materiais e salariais ser social que vive dentro de organizações não há conflito perceptível; prevalência dos objetivos da organizaçã o máxima eficiência conflitos inevitáveis e mesmo desejáveis que levam à inovação conflitos possíveis e negociáveis; conflitos de relação e papéis equilíbrio entre eficácia e eficiência máxima eficiência eficiência satisfatória incentivos mistos, tanto materiais como sociais Teoria das Relações Humanas incentivos mistos incentivos mistos máxima eficiência incentivos mistos conflitos de papéis eficiência e eficácia 34 O QUE É A UNIÃO EUROPEIA http://europa.eu • . 35 Uma CEE inserida numa Europa de organizações políticas Conselho da Europa • NATO • Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa • Espaço Económico Europeu • Associação Europeia de Comércio Livre • União da Europa Ocidental • Comunidade dos Estados Independentes • Conselho Nórdico • Mercado Comum do Mar Negro 36 Nações Unidas ____________________________________ . 37 Nações Unidas ____________________________________ THE SPECIALIZED AGENCIES Autonomous organizations joined to the UN through special agreements: ILO (International Labour Organization): Formulates policies and programmes to improve working conditions and employment opportunities, and sets labour standards used by countries around the world. . FAO (Food and Agriculture Organization of the UN): Works to improve agricultural productivity and food security, and to better the living standards of rural populations. UNESCO (UN Educational, Scientific and Cultural Organization): Promotes education for all, cultural development, protection of the world's natural and cultural heritage, international cooperation in science, press freedom and communication. WHO (World Health Organization): Coordinates programmes aimed at solving health problems and the attainment by all people of the highest possible level of health. It works in such areas as immunization, health education and the provision of essential drugs. World Bank Group: Provides loans and technical assistance to developing countries to reduce poverty and advance sustainable economic growth. IMF (International Monetary Fund):Facilitates international monetary cooperation and financial stability and provides a permanent forum for consultation, advice and assistance on financial issues. ICAO (International Civil Aviation Organization):Sets international standards for the safety, security and efficiency of air transport, and serves as the coordinator for international cooperation in all areas of civil aviation. UPU (Universal Postal Union):Establishes international regulations for postal services, provides technical assistance and promotes cooperation in postal matters. ITU (International Telecommunication Union): Fosters international cooperation to improve telecommunications of all kinds, coordinates usage of radio and TV frequencies, promotes safety measures and conducts research. WMO (World Meteorological Organization): Promotes scientific research on the Earth's atmosphere and on climate change, and facilitates the global exchange of meteorological data. IMO (International Maritime Organization): Works to improve international shipping procedures, raise standards in marine safety, and reduce marine pollution by ships. WIPO (World Intellectual Property Organization): Promotes international protection of intellectual property and fosters cooperation on copyrights, trademarks, industrial designs and patents. IFAD (International Fund for Agricultural Development): Mobilizes financial resources to raise food production and nutrition levels among the poor in developing countries. UNIDO (UN Industrial Development Organization): Promotes the industrial advancement of developing countries through technical assistance, advisory services and training. IAEA (International Atomic Energy Agency): An autonomous intergovernmental organization under the aegis of the UN, it works for the safe and peaceful uses of atomic energy. 38 - Bibliografia de referência . ___________________________________________________________________________ BÉRIOT, D. - Mudança na Empresa: do Microscópio ao Macroscópico; Lisboa, Instituto Piaget, 1997 BERNOUX, Philippe – Sociologia das organizações, Porto, ed. RÉS, sd. BIOLLEY, G. - Mutation du Management; Paris, Enterprise Moderne d'édition, 1986 BRILMAN – As melhores práticas de gestão; Lisboa, Sílabo ed. - 2001 CHIAVENATO, I. - Teoria Geral da Administração; S. Paulo, McGraw-Hill, 2º edição de 1981 CROIZIER, M. - L'Entreprise à l'Ecoute, Paris, Inter-Editions, 1991 * CROIZIER, SÉRIEYX - Du Management Panique à L´entreprise du XXI Siècle; Quebèque, Maxima, 1994 DRUCKER, P. - Gerindo para o Futuro; Lisboa, Difusão Cultural ed. 1994 FICHER, G - Dinâmica Social, Lisboa; Planeta - ISPA, 1996 FRANQUET, A. - L'Après-management; Paris; Entreprise Moderne d'Édition, 1975 GENELOT, D. - Manager dans la complexité; Paris, INSEP éditions, 1993 JARROSSON, Bruno - Convite a uma Filosofia do Management; Lisboa, Instituto Piaget, 1994 LANDIER, H. - Para uma Empresa Inteligente; Lisboa, Instituto Piaget, 1994 LIMBOS, E. - La Participation, Paris, Entreprise Moderne d'Édition, 1986 LOPES,A.; RETO, L.- Identidade da empresa e gestão pela cultura; Lisboa, ed. Sílabo, 1990 MINTZBERG, H - Estrutura e Dinâmica das Organizações; Lisboa, D. Quixote, 1995 MOIGNE, Jean-Louis Le - A Teoria do Sistema Geral; Lisboa Instituto Piaget, 1996 39 Bibliografia de referência (continuação) _____________________________________________________________________ . ORGOGOZO, I.; SERIEYX, H. - Changer le Changement; Paris, Entreprise Moderne d'Édition, 1986 PETER, T. - A Gestão em Tempo de Mudança; Lisboa, ed. Biblioteca de Gestão Moderna, 199O PETERS, T.; WATERMAN, B.- In Search of Excellency; London; Pan Books; 1987 * PETERS, Tom; AUSTIN, Nancy;- A Paixão pela Excelência, Lisboa, ed. Pensamento, 1988 PETERS, Tom;- Thriving on Chaos; London; Pan Books; 1989 * PROBST, G. - Organiser par l 'Auto Organization; Paris, ed. d'Organisation, 1994 RAIMBAULT, M.; SAUSSOIS, J.M.- Organiser le Changement; Paris, Seuil, 1989 ROSNAY, Joel - O Macroscópio: Para uma Visão Global; Porto; Estratégias Criativas, 1995 SANCHES, M. Fátima - Cultura Organizacional; Lisboa, GEP - Ministério da Educação; 1992 SANTOS, F. RODRIGUES, NASCIMENTO - Quarta Vaga; Lisboa, ed. autores, 1992 SÉRIEYX, H. - O Big Bang das Organizações; Lisboa, Instituto Piaget, 1996 STRATEGOR, organizador: Estratégia, Estrutura, Decisão, Identidade; Lisboa, D. Quixote, 1993 40