4.3.7 - TELECO
ESPECIFICAÇÃO No 20 /06
EMPREENDIMENTO
SE MAJOR VIEIRA 34,5 kV
SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES
Departamento de Operação do Sistema Elétrico – DPOP
Divisão de Telecomunicação – DVTE
SUMÁRIO
1
2
2.1
2.1.1 –
2.1.2 –
2.1.3 –
2.2
2.2.1 –
2.2.2 –
2.2.3 –
2.2.4 –
2.2.5 –
2.2.6 –
3
4
5
5.1
5.2
5.3
Introdução...........................................................................................................1
Equipamentos e Materiais e Serviços a serem Fornecidos................................1
INFRA-ESTRUTURA DE TELECOMUNICAÇÕES ................................. 1
Entrada de Cabo Telefônico da Operadora ........................................................1
Infra-estrutura Telefônica Interna ......................................................................1
Sistema Elétrico..................................................................................................2
EQUIPAMENTO DE TELECOMUNICAÇÃO ........................................... 2
ANTENA ...........................................................................................................2
CABO COAXIAL..............................................................................................2
BASTIDOR........................................................................................................3
CONVERSOR....................................................................................................3
TORRE...............................................................................................................4
DIVERSOS ........................................................................................................4
Garantias.............................................................................................................4
Manuais ..............................................................................................................5
Testes de Aceitação............................................................................................6
Testes Visuais e Mecânicos:............................................................................. 6
Testes de Aceitação em Fábrica ...................................................................... 6
Testes de Aceitação em Campo ....................................................................... 6
ANEXO I – ESPECIFICAÇÃO DA TORRE
ANEXO II – QUADRO ORIENTATIVO DE QUANTIDADES
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Divisão de Telecomunicação – DVTE
1
Introdução
Esta Especificação estabelece os requisitos mínimos necessários para apresentação de
Proposta de Fornecimento e Instalação de Equipamentos de Telecomunicações , englobando
materiais, serviços e fornecimentos complementares para atendimento ao Sistema de
Telecomunicações que será implantado na região de Major Vieira, na interligação da
subestação Major Vieira 34,5 kV ao sistema elétrico e de telecomunicações existentes.
As quantidades necessárias estão descritas no Quadro orientativo em anexo.
2
Equipamentos e Materiais e Serviços a serem Fornecidos.
2.1 INFRA-ESTRUTURA DE TELECOMUNICAÇÕES
Neste item será relacionada a infra-estrutura básica que deverá ser executada na
subestação Major Vieira 34,5 kV, para a instalação de equipamentos de telecomunicações .
2.1.1 –
Entrada de Cabo Telefônico da Operadora
No poste da rede elétrica mais próxima da casa de comando, deverão ser instaladas
01 tubulação (lateral) de 2” de diâmetro, com curvas de 90º na parte inferior. Toda a
tubulação, bem como seus acessórios, deverão ser galvanizadas a quente.
A referida tubulação será terminada em uma caixa de passagem R1 de 60x65x50
cm, de concreto e sem fundo, ou seja, apenas com as paredes laterais. No centro do fundo da
caixa, deverá ser executado escavamento de 25 cm de diâmetro e 125 cm de profundidade,
sendo que no fundo deste, deverá ser preenchido com brita até a altura de 20 cm acima da
base da caixa, de modo a facilitar o escoamento da água. A tampa da caixa deverá ser
confeccionada em ferro fundido, devendo ser montada no nível da calçada e deverá ter a
inscrição CELESC.
Do poste até a casa de comando, a cada 50 metros, deverá ser instalada uma caixa de
passagem com as mesmas características descritas anteriormente.
A interligação entre as caixas de passagens deverá ser feita através de dois eletrodutos de
PVC rígido com 2 polegadas de diâmetro cada um, ou duto corrugado.
Junto à calçada ao redor da casa de comando, a referida tubulação acabará em uma caixa de
passagem, com as características descritas anteriormente. Da referida caixa de passagem, à
casa de comando, sairá um eletroduto de PVC de 2 polegadas até o Quadro de Distribuição
Telefônico de 40x40x15, embutido na parede à 1,50m do piso.
O outro duto de 2 polegadas, terminará na canaleta da casa de comando.
2.1.2 –
Infra-estrutura Telefônica Interna
Todo entroncamento telefônico, chegará em um Quadro de Distribuição Telefônica
com as dimensões de 40x40x15 que deverá ser instalado a 1,50 m do piso, na configuração de
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1
embutir, com capacidade para 05 blocos BLI de 10 pares e todos os acessórios necessários,
incluindo suportes-guias para os fios “jumpers”.
Os terminais dos blocos deverão permitir, preferencialmente, a conexão, por
enrolamento, dos fios.
Do QDT sairá um eletroduto de 1 polegada até a canaleta geral da casa de comando,
de preferência, sua saída deverá ser perto do local onde será instalada a unidade terminal
remota (UTR) do Sistema Digital de Supervisão e Controle (SCSC).
Também do QDT, deverá sair 01 eletroduto de ¾”, até as 02 tomadas telefônicas
que deverão ser instaladas à 30 cm do piso, na parede junto ao hall de acesso. Da última
tomada deverá ser instalado um eletroduto de ¾”, até a canaleta geral da casa de comando.
2.1.3 –
Sistema Elétrico
No PSA-CA, deverá ser previsto 01 disjuntor monofásico de 30 A com a
identificação “Sistema de Telecomunicações”, que alimentará os equipamentos que serão
instalados no bastidor de telecomunicações.
No referido bastidor deverá ser instalado uma régua de 19” para instalação dos
seguintes disjuntores:
- 04 (quatro) disjuntores monofásicos de 15 A;
No PSA-CC (Painel de Serviços Auxiliares – Corrente Contínua), deverá ser
previsto um disjuntor bifásico de 20A, com a identificação “Sistema de Telecomunicações”,
que alimentará os equipamentos que serão instalados no bastidor de telecomunicações.
2.2 EQUIPAMENTO DE TELECOMUNICAÇÃO
2.2.1 –
ANTENA
Deverá ser fornecida antena direcional capaz de fornecer a melhor potência ERP (potencia
efetivamente irradiada) permitida no sistema com os transmissores, combinadores de antena e
filtros oferecidos para atender as características do enlace exigidas. Ela deverá ser à prova da
ação do tempo e todos os terminais externos deverão ser de aço inox ou melhor e selados com
material que não irá degradar devido à exposição a água, vento e raios ultra-violeta.
Deverão ser usados suportes de fixação galvanizados a fogo e espaçadores de aço inox
adequados para fixar a antena à torre.
2.2.2 –
CABO COAXIAL
Os cabos coaxiais utilizados entre a antena e os equipamentos, deverão ser de baixa perda e
com dielétrico de espuma de alta qualidade.
Deverão ser empregados protetores coaxiais contra descargas eletromagnéticas devidamente
aterrados, conforme as normas vigentes.
O Cabo coaxial deverá ser fornecido com 50 ohms de impedância, com ½ polegada de
diâmetro e cabos flexíveis para pig tail.
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2
2.2.3 –
BASTIDOR
Bastidor fixado ao piso através de chumbadores, com pintura epóxi na cor bege, com 40
UR, com acessos laterais e traseiro, entrada de cabos nas partes superior e inferior, porta em
acrílico fumê com chave, padrão de fixação de equipamentos de 19", fornecido com 3
bandejas de 1UR, com fixação frontal para instalação de equipamentos, com uma régua
contendo 5 tomadas universais monofásicas + terra.
2.2.4 –
CONVERSOR
Deverá ser fornecido Conversor de corrente Contínua 121 Vcc/-48Vcc com as
características a seguir:
O conversor deve apresentar as seguintes características técnicas:
-
Tensão mínima de alimentação:
96,25 Vcc
Tensão de alimentação (regime de flutuação):
121,00 Vcc
Tensão máxima de alimentação:
129,25 Vcc
Tensão de saída :
-48vcc positivo aterrado
Regulação de linha: 0,5%
Regulação de carga: 0,5% para variação de 10% a 100%
Spike: menor que 2% para variação de carga de 10% a 100%
Ripple: menor que 1% para variação de carga de 10% a 100%
Rendimento: maior que 70%
Overshoot: sem overshoot na partida, desligamento e falha de alimentação.
Temperatura de operação: - 10° C a 50 ° C.
Proteção: contra curto-circuito e sobre tensão na saída, contra inversão de
polaridade na entrada, com fusível para proteção contra curto-circuito interno.
- Tensão de saída ajustável através de potenciômetro interno.
- Isolação galvânica entre entrada e saída.
As placas eletrônicas deste conversor dc/dc deverão ter potência de 150W, de
modo que estas se tornam intercambiáveis entre conversores de potências
diferenciadas. Cada conversor deverá, ainda, possuir placas eletrônicas reserva,
ou seja, quando uma placa eletrônica (150W) apresentar defeito,
automaticamente a placa reserva deverá entrar em operação através de
chaveamento com contatos secos, sinalizando a(s) placa(s) com defeito e, além
disso, possibilitar a retirada para manutenção, sem afetar o funcionamento
normal dos conversores reserva.
- Potência: 03 (três) placas de 150 Watt e mais 03 (três) placas reserva de
150 Watts, instaladas no mesmo conversor, ou seja, 1+1.
Os conversores devem apresentar as seguintes características mecânicas:
-
Sub-bastidor metálico para instalação dentro do Bastidor/Rack de
19 polegadas ocupando, no máximo, 03 URs .
Borneira de entrada 121 vcc e saída -48vcc para instalação de conectores tipo
garfo,
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3
-
2.2.5 –
Led para indicação de funcionamento.
Exteriorização de alarme individualizado, indicando defeito nas placas
eletrônicas;
Proteção traseira contra acesso aos componentes eletrônicos.
TORRE
A torre a ser instalada deverá possuir uma altura de 24 metros, com área de
exposição ao vento (AEV) de, no mínimo, 2,5 m². As especificações da torre estão contidas
no anexo I.
2.2.6 –
DIVERSOS
Miscelâneos de instalação tais como conectores coaxiais tipo N, cabos de
interligação, suportes de fixação de cabos coaxiais, cabos de alimentação, etc.
3
Garantias
Juntamente com a proposta, a Contratada deverá apresentar um "Termo de Garantia" dos
equipamentos, materiais, serviços e acessórios ofertados, cobrindo um período de no mínimo
24 (vinte e quatro) meses da data de entrega do “Certificado de Conclusão do Objeto
Contratado”.
Essa garantia deverá abranger todo e qualquer defeito de projeto, fabricação, montagem,
interfaceamento com outros equipamentos, desempenho dos equipamentos e de todo o
sistema, quando submetido a uso e conservação normais.
Durante o prazo de garantia acima indicado, deverão ser substituídas quaisquer partes e/ou
equipamentos defeituosos, sem ônus para a CELESC. Neste caso, a Contratada deverá repetir,
às suas custas, os ensaios julgados necessários pela CELESC para comprovar a perfeição dos
reparos executados.
Se após notificado pela CELESC, a Contratada recusar-se a efetuar os reparos solicitados, ou
não os sanar em tempo hábil, considerando defeitos do sistema em que paralise a
operacionalidade do COD, estipulado em 12 Hs e para os demais em 48 Hs após registrada
ocorrência, a CELESC terá o direito de executá-los e cobrar seus custos da Contratada. Esse
procedimento não afetará os prazos e condições de garantia dos equipamentos.
No caso de se constatar quaisquer defeitos ou deficiências nos equipamentos, a CELESC terá
o direito de operar tais equipamentos até que os mesmos sejam substituídos.
A redação do "Termo de Garantia" deverá ainda levar em consideração que:
a) A aprovação dos documentos pela CELESC não desobriga a Contratada de sua plena
responsabilidade com relação ao projeto dos equipamentos, pelo seu perfeito
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4
funcionamento, e pela sua entrega sem falhas ou omissões que venham a retardar a sua
montagem e colocação em serviço;
b) A aceitação pela CELESC de qualquer equipamento, material ou acessório, não exime a
Contratada da plena responsabilidade de todas as garantias estabelecidas;
c) Até o término do período de operação pré-definitiva, a contratada é obrigada a efetuar toda
e qualquer intervenção, tanto em campo, quanto em laboratório nos casos de defeitos ou
avarias dos equipamentos e materiais de seu fornecimento, tendo a equipe da Celesc, o
direito de acompanhar as manutenções a seu próprio critério;
d) Findo o período de aceitação provisória, os técnicos da CELESC ficarão responsáveis pela
substituição dos equipamentos ou seus módulos e serão encaminhados à contratada, ou
seu representante legal, sem ônus para CELESC, exceto custos com transportes até a
representante da Contratada no Estado e em casos de danos causados por descargas
atmosféricas comprovadas;
A Contratada deverá assegurar também, a garantia de disponibilidade para o fornecimento
de peças de reposição, e/ou peças sobressalentes após a entrega e aceitação dos
equipamentos, por um período de 10 (dez) anos, a custos vigentes no mercado à época do
pedido.
Em decorrência da garantia da qualidade de manutenção e operação, a Contratada fica
obrigada a dar todo esclarecimento técnico solicitado pela CELESC durante o período de
garantia.
4
Manuais
Cada equipamento deverá vir acompanhado de 01 (uma cópia) do manual de operação e
manutenção escrito em língua portuguesa ou inglesa.
O conteúdo mínimo de cada manual deverá ser o seguinte:
- Descrição geral do equipamento;
- Características técnicas;
- Princípio geral de funcionamento dos equipamentos e suas unidades;
- Descrição das unidades;
- Descrição das interfaces;
- Descrição das facilidades dos equipamentos;
- Rotinas para instalação (fixação, montagem e desmontagem, substituição de
sub-bastidores, módulos e unidades, etc.);
- Rotinas de manutenção (leitura de instrumentos, identificação de alarmes,
“troubleshooting”, execução de ajustes, testes, etc.);
- Rotinas de operação e programação dos equipamentos (ativação/desativação,
mudanças de parâmetros, execução de comandos, etc);
- circuitos unifilares completos;
- lay-out dos componentes nas placas de circuitos.
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Divisão de Telecomunicações - DVTE
5
5
Testes de Aceitação
Deverão ser executados, no mínimo, os testes relacionados abaixo:
5.1 Testes Visuais e Mecânicos:
-
Cadastro dos equipamentos;
Inspeção de placas, unidades, módulos, sub-bastidores e bastidores;
Fiação (unidades, módulos e bastidores);
Identificação (componentes, unidades, módulos e bastidores);
Inspeção da instalação (somente em campo);
Inserção de placas e unidades.
5.2 Testes de Aceitação em Fábrica
Deverá ser fornecido relatório de testes em fábrica. Os testes de aceitação em fábrica
englobam:
-
Inventário de equipamentos, inspeção visual, testes mecânicos e verificação
das características construtivas;
Testes de desempenho eletro-eletrônicos;
Testes funcionais;
Testes de sobressalentes.
A CELESC se reserva o direito de modificar ou incluir testes adicionais, caso julgue
insuficientes os testes a serem propostos e realizados pelo Fornecedor, sem que isso acarrete
ônus adicional para a CELESC.
Caso seja necessária a repetição de qualquer teste, em virtude de rejeição do material e/ou
equipamento, o Fornecedor ficará responsável pelo ônus acarretado pela nova inspeção.
5.3 Testes de Aceitação em Campo
Os testes de aceitação em campo englobam:
-
Inventário de equipamentos, inspeção visual, verificação das características
construtivas e verificação da instalação;
Testes de desempenho eletro-eletrônicos;
Testes funcionais;
Testes de integração.
A CELESC se reserva o direito de modificar ou incluir testes adicionais, caso julgue
insuficientes os testes a serem propostos e realizados pelo Fornecedor, sem que isso acarrete
ônus adicional para a CELESC.
Departamento de Operação do sistema Elétrico – DPOP
Divisão de Telecomunicações - DVTE
6
Os Testes de Aceitação em Campo somente poderão ser iniciados após a aprovação dos
roteiros de testes pela CELESC.
DPOP/DVTE (Setembro/2006)
Departamento de Operação do sistema Elétrico – DPOP
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7
ANEXO II – QUADRO ORIENTATIVO
CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA CELESC
DPOP/DVTE
QUADRO DE PREÇOS - ORÇAMENTÁRIO
SE Major Vieira - Telecomunicações
Item
Código
DESCRIÇÃO MATERIAIS
1
Torre Auto-Suportada leve, com 2, 5m2 de área de vento, com 24
metros altura, com sistema de balizamento noturno, diurno, sistema
de Para-raios e trava quedas, a ser instalada na Se Major Vieira
2
Sistema de trava quedas a ser instalado na Repetidora Canoinhas
3
Un. QTDE
Cj
1
Cj.
1
Antena faixa UHF 330 - 470 MHz, fornecida com ferragens de
fixação e alinhamento, relativo a enlace SE Major Vieira - Repetidora
Canoinhas
Cj
2
4
Cabo coaxial 50 ohms, 1/2" de diâmetro
m
120
5
Bastidor de piso com 40 UR, tipo coluna, padrão de fixação dos
equipamentos de 19", fornecido com 3 bandejas de 1 UR, fixação
frontal, para instalação de equipamentos e uma régua com 5
tomadas universais monofásicas + terra. Profundidade mínima de
450mm.
Cj.
2
Pç.
2
6
Conversor de Alimentação entrada 110Vcc, saída -48Vcc, fornecido
em um único sub-bastidor, com 2(dois) módulos de potência de
150Watts cada um, a ser instalada na Subestação Major Vieira e
Repetidora Canoinhas
7
Materiais para infra-estrutura de telecomunicações, conforme ítem
2.1 desta especificação técnica
8
Miscelâneo de instalação tais como: conectores coaxiais tipo N,
cabos de interligação, cabos de alimentação, suportes de fixação de
cabos coaxiais, etc.
Departamento de Operação do sistema Elétrico – DPOP
Cj
Cj.
1
Divisão de Telecomunicações - DVTE
8
CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA - CELESC
DPOP/DVTE
QUADRO DE PREÇOS - ORÇAMENTÁRIO
SE Major Vieira - Telecomunicações
Item
1
2
Código
DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS
Elaboração Projeto Executivo Instalação.
Elaboração de Cálculo de Desempenho, Elaboração
Projeto ANATEL, relativos ao enlace Se Major Vieira
e Repetidora Canoinhas
Montagem da torre auto-suportada em terreno
normal, com trava-quedas, para-raios, balizamento
noturno,diurno, a ser instalada na Se Major Vieira
3
Instalação trava quedas na repetidora Canoinhas
4
Instalação de equipamentos, antenas, cabos
coaxiais com alinhamento e testes do enlace na Se
Major Vieira e Repetidora Canoinhas
5
Instalação de infra-estrutura para telecomunicações
conforme item 2.1 desta especificação técnica
Departamento de Operação do sistema Elétrico – DPOP
Un.
QTDE
Cj.
1
Cj.
1
Cj.
1
Cj.
1
Cj
1
Divisão de Telecomunicações - DVTE
9
CELESC Distribuição S.A.
ANEXO I
TELECOMUNICAÇÕES
TORRE AUTO-SUPORTADA
CELESC Distribuição S.A.
SUMÁRIO
ITEM
DESCRIÇÃO
1
REQUISITOS TÉCNICOS.............................................................................4
1.1
1.1.1
1.1.2
1.1.3
1.1.4
1.1.5
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS GERAIS .....................................4
GENERALIDADES .......................................................................................4
ESCOPO DO FORNECIMENTO..................................................................4
FORNECIMENTO BÁSICO .........................................................................4
MATERIAIS E ACESSÓRIOS DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO ....5
EXTENSÃO DO FORNECIMENTO ............................................................5
1.2
1.2.1
1.2.2
UNIDADES DE MEDIDA E NORMAS .......................................................5
UNIDADES DE MEDIDA.............................................................................5
NORMAS .......................................................................................................5
1.3
DESENHOS DO PROPONENTE..................................................................6
1.4
QUALIDADE DO MATERIAL E CONFIABILIDADE...............................7
1.5
EXPOSIÇÃO A CLIMA QUENTE E ÚMIDO .............................................7
1.6
PINTURA PARA SINALIZAÇÃO, ACABAMENTO E MARCAÇÃO ......7
1.7
PLACA DE IDENTIFICAÇÃO .....................................................................8
1.8
EMBALAGEM, IDENTIFICAÇÃO E TRANSPORTE................................9
1.9
1.9.1
1.9.2
1.9.3
INSPEÇÃO E ENSAIOS .............................................................................10
GENERALIDADES .....................................................................................10
RELATÓRIO DE ENSAIO..........................................................................12
INSPEÇÃO NO CAMPO.............................................................................13
1.10
APROVAÇÃO E LIBERAÇÃO DAS TORRES.........................................14
1.11
1.11.1
MEMÓRIA DE CÁLCULO E DESENHOS ESPECIFICOS ......................14
ENVIO PARA APROVAÇÃO ....................................................................14
2.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESPECÍFICAS....................................15
2.1
2.1.1
2.1.2
2.1.3
DEFINIÇÕES TÉCNICAS...........................................................................15
TORRE AUTO-SUPORTADA....................................................................15
VENTOS MÁXIMOS ..................................................................................15
VENTO OPERACIONAL............................................................................15
2.2
2.2.1
CARGAS E EFEITOS DE COAÇÃO .........................................................15
CARGAS PERMANENTES........................................................................15
Torre auto-suportada
PÁGINA
2
CELESC Distribuição S.A.
2.2.2
2.3
CARGAS ACIDENTAIS .............................................................................16
TEMPERATURA.........................................................................................16
2.4
2.4.1
2.4.2
VENTO.........................................................................................................16
VENTO MÁXIMO.......................................................................................16
VENTO OPERACIONAL (DEFORMAÇÕES) ..........................................17
2.5
2.5.1
2.5.2
2.5.3
ESFORÇOS ..................................................................................................17
ESFORÇOS SOLICITANTES .....................................................................17
ESFORÇOS RESISTENTES .......................................................................17
INSTABILIDADE DEVIDO À FLAMBAGEM GLOBAL. .......................17
2.6
LIGAÇÕES...................................................................................................18
2.7
ESTRUTURAS ............................................................................................18
2.8
PARTES ESTRUTURAIS E GALVANIZAÇÃO .......................................18
2.9
PARAFUSOS, PORCAS E ARRUELAS ....................................................19
2.10
2.10.1
2.10.2
2.10.3
2.10.4
2.10.5
2.10.6
2.11
ACESSÓRIOS..............................................................................................20
ESTEIRAS....................................................................................................20
SUPORTES DE ANTENAS ........................................................................21
PÁRA-RAIOS ..............................................................................................21
MALHA DE TERRA ...................................................................................22
SISTEMA DE BALIZAMENTO NOTURNO.............................................22
SISTEMA DE TRAVA-QUEDAS...............................................................23
FUNDAÇÕES ..............................................................................................23
Torre auto-suportada
3
CELESC Distribuição S.A.
1
REQUISITOS TÉCNICOS
1.1
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS GERAIS
1.1.1
GENERALIDADES
O projeto, a matéria prima, a mão de obra e a fabricação, deverão incorporar, tanto quanto
possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não mencionados
nesta Especificação.
Cada projeto diferente deverá ser explicado, em todos os seus aspectos, na Proposta.
O projeto deverá sempre permitir fácil reparo e substituição das peças.
1.1.2
ESCOPO DO FORNECIMENTO
O presente fornecimento deverá compreender a fabricação, tratamento anti-corrosivo,
pintura, ensaios, embalagens, construção de fundações e montagem de torres auto-suportadas
completas, incluindo sistemas de aterramento, balizamento noturno, balizamento diurno,
sistema trava-quedas e infra-estrutura de entrada de cabos.
1.1.3
FORNECIMENTO BÁSICO
O fornecimento e serviços que trata esta Especificação constitui-se basicamente dos
seguintes itens:
- torre auto-suportada, modulada, com seção triangular, galvanizada e pintada, com fixação
dos módulos através de parafusos e fixação à base de concreto através de chumbadores
apropriados.
- construção de infra-estrutura;
.construção das fundações (concreto 1:2,5:3);
.escavação em terreno, conforme dados geológicos, fornecidos no Edital;
- montagem de torre auto-suportada;
- sistema de aterramento;
- sistema de balizamento noturno;
- sistema de balizamento diurno;
- sistema de trava-quedas;
- ferragens para fixação de antenas;
Torre auto-suportada
4
CELESC Distribuição S.A.
- acessórios.
1.1.4
MATERIAIS E ACESSÓRIOS DE INSTALAÇÃO E
MANUTENÇÃO
Deverão fazer parte do fornecimento, todos os materiais e acessórios necessários à instalação
das torres propostas, bem como a sua futura manutenção, dentro das especificações previstas.
1.1.5
EXTENSÃO DO FORNECIMENTO
O presente fornecimento deverá, além disso, compreender:
- fabricação;
- ensaios na fábrica;
- embalagem;
- transporte;
- documentação técnica;
- entrega das torres;
- construção de fundações;
- construção do sistema de aterramento;
- montagem de torre auto-suportada completa;
- garantia;
- assistência técnica durante o período de garantia.
1.2
UNIDADES DE MEDIDA E NORMAS
1.2.1
UNIDADES DE MEDIDA
Todas as unidades de medida adotadas deverão obrigatoriamente constar do Sistema
Internacional de Unidades.
1.2.2
NORMAS
Torre auto-suportada
5
CELESC Distribuição S.A.
Os materiais e as torres a serem fornecidas deverão ser projetadas, fabricadas, instaladas,
testadas, operadas e mantidas de acordo com os requisitos estipulados nesta Especificação
Técnica.
Caso haja, entretanto, algum aspecto não abrangido por este documento, aplicar-se-ão as
normas e padrões abaixo indicados, em sua mais recente edição:
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;
ASTM - American Society for Testing and Materials;
ANSI - American National Standart Institute;
CAN/CSA - Normas Canadenses;
AWS - American Welding Society;
NEMA - Nat. Eletrical Manufacturers Association;
AISC - American Institute of Steel Construction;
TELEBRÁS - Telecomunicações Brasileiras S/A;
MC - Ministério das Comunicações.
Além das normas acima, deverá ser obedecido o que diz o decreto 83399 de 03/05/79 e a
portaria 1141/GM5, nº 1.141, de 08/12/87 do Ministério da Aeronáutica.
A simples indicação dessas organizações, não excluem outras reconhecidas que possuam
normas com qualidade igual ou superior às emitidas pelas organizações mencionadas acima,
desde que o Proponente cite em sua proposta as partes ou normas aplicáveis.
Caso o Proponente adote normas de outras organizações não recomendadas acima, deverá
incluir em sua proposta, cópias do original ou de tradução das normas adotadas, ficando a
CELESC Distribuição S.A., entretanto, livre para rejeitar as normas alternativas oferecidas.
Em caso de dúvida ou contradição terá primazia esta especificação, em seguida as normas
recomendadas e, finalmente, as normas apresentadas pelo Proponente.
1.3
DESENHOS DO PROPONENTE
O Proponente deverá fornecer juntamente com a sua proposta, os seguintes desenhos e
informações:
a) Desenho dos chumbadores;
b) Desenho da torre com detalhes de montagem e dimensões das peças;
Torre auto-suportada
6
CELESC Distribuição S.A.
c) Desenhos do sistema de aterramento, incluindo-se detalhes da haste do pára-raios e malha
de terra;
d) Desenhos mostrando dimensões e detalhes de ferragens para fixação das antenas;
e) Desenhos e detalhes do sistema de balizamento noturno;
f) Desenhos e detalhes da esteira horizontal de entrada de cabos.
g) Desenhos do sistema de trava-quedas, incluindo-se detalhes da fixação dos cabo no topo e
base da torre;
O Proponente deverá anexar a sua proposta, 02 (dois) conjuntos de cada desenho acima.
1.4
QUALIDADE DO MATERIAL E CONFIABILIDADE
Todos os materiais e componentes, empregados na fabricação das torres a serem fornecidas,
deverão ter a qualidade necessária para garantir a sua confiabilidade, ser de recente
fabricação, livres de defeitos e imperfeições.
Todos os componentes deverão ser disponíveis comercialmente no Brasil.
Tanto quanto possível, os componentes e dispositivos utilizados para uma função, deverão
ser do mesmo tipo e fabricante, visando a facilidade de manutenção e reparos.
Todo o aço deverá ser do tipo A6, de acordo com a norma ASTM A6. Os parafusos, porcas e
arruelas deverão satisfazer os requisitos das normas ASTM A394 ou A325. Os chumbadores
serão dimensionados com aço CA25 ou A36, devendo os mesmos serem galvanizados a
quente até 3 cm, abaixo do topo da fundação, assim como as porcas, contra porcas e arruelas.
1.5
EXPOSIÇÃO A CLIMA QUENTE E ÚMIDO
As torres fornecidas conforme esta Especificação, deverão ser adequadas para transporte,
armazenamento e serviço sob condições tropicais de alta temperatura, umidade elevada,
chuvas fortes, mofo e ambiente propício a fungos.
Estas previsões deverão considerar:
a) temperatura de -6ºC a 60ºC;
b) umidade relativa do ar de até 90%;
c) altitude até 2000 m.
Torre auto-suportada
7
CELESC Distribuição S.A.
1.6
PINTURA PARA SINALIZAÇÃO, ACABAMENTO E MARCAÇÃO
Sobre a galvanização, deverá ser aplicada uma demão de primmer “epóxi isocianato”,
bicomponente, com espessura da camada seca de 30 a 40 mícrons.
Após a aplicação do fundo, deverá ser aplicado uma demão de tinta intermediária em “epóxi
poliamida alta espessura”, bicomponente, com espessura da camada seca de 60 a 80 mícrons.
Como acabamento, deverá ser aplicado uma demão de tinta em “poliuretano acrílico
alifático”, brilhante, bicomponente, isento de ácidos graxos e óleos dissolvidos, com
espessura da camada seca de 60 a 80 mícrons.
O Proponente deverá fornecer 2 (dois) corpos de prova devidamente pintado com a
especificação acima, para análise em laboratório.
A pintura descrita acima deverá atender às normas NBR 11003, NBR 8094 e ASTM G26.
As cores empregadas devem ser o branco e o alaranjado, em seções alternadas de 6,0 metros,
de acordo com as normas da Diretoria de Rotas Aéreas do Ministério da Aeronáutica.
Nota: O último módulo obrigatoriamente deverá ser alaranjado.
Todas as peças deverão ser numeradas e marcadas com baixo relevo, de acordo com o código
do fabricante e desenho de montagem, indicando nos desenhos a posição da marcação.
Adotando-se o processo de pintura em fábrica, a CELESC Distribuição S.A., decidirá se
autoriza a pintura antes de executar inspeção no processo de galvanização.
Mesmo que a pintura seja feita em fábrica, o Proponente deverá aplicar a 2a demão de tinta
de acabamento após a torre montada em campo.
1.7
PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
Todas as torres deverão possuir uma placa de identificação, em aluminio anodizado ou aço
inoxidável, com espessura mínima de 2,0 mm, medindo 300x210mm, com as informações
em letras de forma pintadas em processo perene em português e em unidades do Sistema
Internacional de Unidades.
A placa deverá ser fixada firmemente na torre através de quatro pontos, a 2,00 metros de
altura, voltada para o acesso principal.
A placa de identificação deverá conter, pelo menos, as seguintes informações:
- CELESC Distribuição S.A. + nome da Estação;
- latitude;
- longitude;
- altitude;
Torre auto-suportada
8
CELESC Distribuição S.A.
- altura da torre;
- peso real da torre;
- ano de fabricação;
- número de série e modelo;
- data de instalação;
- fabricante;
- capacidade de carga em área exposta ao vento (m2).
1.8
EMBALAGEM, IDENTIFICAÇÃO E TRANSPORTE
Todos os métodos, critérios, características e materiais para embalagem, identificação,
embarque, desembarque e armazenamento deverão ser submetidos à aprovação da CELESC
Distribuição S.A. previamente à execução dessas atividades e/ou à fabricação de quaisquer
materiais, plaquetas ou etiquetas de identificação requeridas.
A embalagem e preparação para embarque estarão sujeitas à aprovação pelo Inspetor da
CELESC Distribuição S.A..
Os custos de embalagem deverão estar incluídos nos preços mencionados na Proposta.
Os métodos de embalagem deverão ser tais que protejam completamente todas as partes do
seu conteúdo contra possíveis danos e perdas durante o embarque, transporte, desembarque e
armazenamento.
Todas as superfícies metálicas acabadas, deverão ser apropriadamente cobertas ou de outro
modo protegidas contra avarias durante o transporte e a instalação.
O Proponente vencedor da licitação será responsabilizado por quaisquer danos e/ou perdas
ocorridas em consequência de falta de cuidados, inadequabilidade e/ou insuficiência na
embalagem, mesmo que esta tenha sido aprovada pela CELESC Distribuição S.A..
Todos os materiais e/ou torres fornecidas deverão ser embalados por estação e identificados
com o número do item visivelmente estampado.
Quando necessário, todas as embalagens deverão ser providas de meios para manuseio, carga
e descarga, inclusive dispositivos para suspensão por guindastes, macacos ou empilhadeiras.
Peças estruturais de pequeno porte e outros componentes pequenos e independentes deverão
ser embalados em caixas ou engradados, não devendo ser fixados ao equipamento
correspondente por meio de arame, fita adesiva ou outro meio similar.
Torre auto-suportada
9
CELESC Distribuição S.A.
Pequenas peças deverão ser identificadas através de etiquetas a elas fixadas, indicando o
número do equipamento ou item ao qual pertencem. Se as peças tiverem um número de
referência para montagem indicado nos desenhos, o mesmo também deverá ser indicado
nessas peças.
Todas as pequenas peças e/ou partes deverão ser acondicionadas em embalagem à prova
d'água. No caso de parafusos, porcas, arruelas, etc., cada tamanho ou tipo deverá ser
embalado e identificado separadamente.
Todos os volumes deverão apresentar indicativo de posição e fragilidade, endereço do local
de entrega e do Proponente vencedor da licitação, número do contrato da CELESC
Distribuição S.A., número do equipamento e/ou item correspondente, o peso bruto e líquido,
além de apresentar marcação que possibilite a identificação do conteúdo sem que seja
necessário abrir a embalagem.
Sempre que possível, todas as partes correspondentes a um mesmo equipamento ou
subconjunto, deverão ser embarcadas ao mesmo tempo.
Previamente ao embarque, o Proponente vencedor da licitação deverá enviar à CELESC
Distribuição S.A. as seguintes listas, completas e detalhadas:
- listas de materiais, incluindo a descrição, identificação, área da base, volume e peso das
embalagens e número dos desenhos de referências de todas as peças ou partes das torres;
- listas de embarque, que além da mesma identificação das listas de materiais aplicáveis,
deverão conter a listagem de todos os conjuntos, subconjuntos e partes em separado que
serão embarcadas.
O Proponente vencedor da licitação será responsável pelo embarque de todas as torres e
materiais, devendo programá-los de maneira tal, que permita a chegada no local de entrega
de acordo com o cronograma por ele proposto e aprovado pela CELESC Distribuição S.A..
O Proponente vencedor da licitação também será responsável pelo transporte e seguro de
todas as torres e materiais até o local de entrega. A CELESC Distribuição S.A. deverá ser
informada com antecedência de pelo menos 1 (uma) semana da chegada dos carregamentos.
1.9
INSPEÇÃO E ENSAIOS
1.9.1
GENERALIDADES
As torres deverão ser submetidas à inspeção e ensaios pelo Fabricante, na presença do
Inspetor da CELESC Distribuição S.A., de acordo com as normas recomendadas e com esta
Especificação, embaladas e prontas para embarque.
O Proponente deverá apresentar com a Proposta a relação, descrição e procedimento dos
ensaios que serão realizados nas torres e materiais a serem fornecidos, indicando os métodos
e normas que serão aplicados, a fim de demonstrar que o fornecimento atende às
Especificações Técnicas.
O Proponente vencedor da licitação deverá enviar à CELESC Distribuição S.A., dentro de 10
(dez) dias após a assinatura do Contrato, 2 (duas) vias dos modelos dos formulários a serem
Torre auto-suportada
10
CELESC Distribuição S.A.
preenchidos durante os ensaios e que, após examinados, serão aprovados ou devolvidos com
as modificações julgadas necessárias, dentro de um prazo de 10 (dez) dias. Logo após os
ensaios, será entregue ao Inspetor cópia do formulário preenchido durante os ensaios,
devidamente rubricada pelo encarregado e pelo Inspetor.
Juntamente com os formulários, o Proponente vencedor da licitação deverá enviar 2 (duas)
vias do Manual de Ensaios, contendo a descrição detalhada e auto explicativa dos testes.
As torres deverão ser submetidas a ensaios de rotina pelo Fabricante de acordo com as
normas recomendadas e com esta Especificação. Logo após os ensaios, deverá ser submetida
à CELESC Distribuição S.A., uma cópia dos formulários preenchidos durante os ensaios,
devidamente rubricados pelo encarregado.
- Testes na Matéria Prima
O Proponente vencedor da Licitação deverá apresentar os Certificados de Qualidade da
análise siderúrgica de cada fornada utilizada para a fabricação das estruturas, para a
determinação das propriedades físicas e químicas do aço.
- Testes Durante a Fabricação
O Proponente vencedor da Licitação deverá verificar visual e dimensionalmente cada
membro da estrutura, pelo menos, depois das operações de furação, dobramento e
galvanização.
- Testes de Galvanização
Amostras de todos os componentes das estruturas deverão ser submetidas à verificação do
peso, aderência, uniformidade e acabamento da camada de zinco, de acordo com as normas
ASTM A123 e A153 e como especificado no item 2.8 desta Especificação. O zinco
utilizado na galvanização já deverá ter sido submetido à análise química através de
laboratório de renome e o certificado da análise deverá ser apresentado durante a inspeção.
Os ensaios de aceitação em fábrica serão feitos por amostragem ou na totalidade das torres a
critério da CELESC Distribuição S.A.. Será feita a totalidade dos tipos de ensaios ou
parcialmente, a critério da CELESC Distribuição S.A..
O fornecedor deverá avisar à CELESC Distribuição S.A., com antecedência de 15(quinze)
dias, sobre as datas em que as torres e materiais estarão prontos para inspeção e ensaios e
colocados no laboratório do fabricante devidamente equipados e preparados para esta
finalidade.
Caso seja exigida a presença do Inspetor da CELESC Distribuição S.A. nos ensaios de
aceitação na fábrica, estes deverão ser realizados logo após a sua chegada ao local de
fabricação. Para tanto será necessário que as torres e materiais a serem ensaiados já estejam
devidamente pré-testados pelo Fabricante, com suas folhas de ensaios preenchidas e prontos
em laboratórios, devidamente equipados para serem novamente ensaiados na presença do
Inspetor da CELESC Distribuição S.A.. No decorrer dos ensaios a serem realizados por
pessoal qualificado, na presença do Inspetor, os valores que forem sendo obtidos, deverão
confirmar aproximadamente os mesmos valores que já haviam sido obtidos nos ensaios de
rotina realizados pelo fabricante e que deverão estar de acordo com esta Especificação.
Torre auto-suportada
11
CELESC Distribuição S.A.
Caso o Inspetor, ao chegar à fábrica, verifique o não atendimento ao 11º parágrafo deste
item, poderá recusar-se a efetuar a inspeção.
Caso o Inspetor comprovar, no decorrer dos ensaios, que os materiais não se encontravam em
condições de serem inspecionados, poderá suspender a inspeção, solicitando do fabricante o
atendimento ao 11º parágrafo deste item. Neste caso, deverá ser marcada nova inspeção,
devendo o fornecedor seguir as instruções do 10º e 11º parágrafos deste item..
Não serão permitidos consertos e ajustes indevidos nos materiais em ensaios de aceitação.
Desde que seja constatado que determinado material não está atendendo às especificações,
deverá ser retirado do lote imediatamente, prosseguindo-se os ensaios com os demais. Caberá
ao Inspetor, no final dos ensaios, permitir os ajustes que se fizerem necessários dos materiais
recusados, caso julgue haver viabilidade.
Caso o Inspetor verifique que o tempo previsto para realização dos ensaios prolongar-se-á
muito além do tempo previsto no cronograma de ensaios, poderá se recusar a continuar os
ensaios, ou caso não tenham sido iniciados, se recusar a iniciá-los, sempre que tal fato
acarrete atrasos em sua programação de inspeção.
A rejeição da torre em virtude de falhas constatadas através da Inspeção e ensaio, ou de
discordância com o Contrato ou com esta Especificação não eximirá o Proponente vencedor
da licitação de sua responsabilidade em remeter a mesma na data de entrega prometida. Neste
caso, deverá ser marcada nova aceitação, de acordo com os parágrafos 10º e 11º deste item.
Nos casos mencionados acima em que seja necessário uma nova inspeção, os custos pela
nova viagem do Inspetor, tais como passagem, hospedagem, etc, correrão por conta do
Proponente vencedor da licitação.
Se, na opinião da CELESC Distribuição S.A., a rejeição tornar impraticável a entrega, pelo
Proponente vencedor da licitação, na data prometida, ou se tudo indicar que o Proponente
vencedor da licitação será incapaz de satisfazer aos requisitos exigidos, a CELESC
Distribuição S.A. reserva-se ao direito de rescindir todas as suas obrigações, sendo o
Proponente vencedor da licitação considerado infrator do Contrato e sujeito às penalidades
aplicáveis ao caso.
1.9.2
RELATÓRIO DE ENSAIOS
O Proponente vencedor da licitação deverá remeter à CELESC Distribuição S.A., no prazo
máximo de 15 (quinze) dias a contar da data de conclusão dos ensaios, relatório completo,
em 2 (duas) vias, dos ensaios efetuados com as indicações (métodos, instrumentos e
constantes empregadas) necessárias a sua perfeita compreensão. Este relatório deverá indicar
os nomes do Comprador e do Proponente vencedor da licitação e os resultados dos ensaios.
Todas as vias do referido relatório serão assinadas pelo encarregado dos ensaios efetuados e
por um funcionário categorizado do Proponente vencedor da licitação e pelo Inspetor da
Torre auto-suportada
12
CELESC Distribuição S.A.
CELESC Distribuição S.A.. Depois de examinado o relatório, uma das cópias será devolvida
ao Proponente vencedor da licitação, aprovando ou não o equipamento.
O Relatório de ensaios deverá incluir, pelo menos, as seguintes informações:
- data e local dos ensaios;
- identificação do fornecimento;
- identificação da CELESC Distribuição S.A. e do Proponente;
- classificação e descrição sumária do material ensaiado.
No caso da CELESC Distribuição S.A. dispensar a presença do Inspetor na inspeção e
ensaios, o Proponente vencedor da licitação apresentará, além do referido relatório com os
requisitos exigidos normalmente, a garantia de autenticidade dos resultados. Esta garantia
poderá ser dada num item do mencionado relatório ou através de um certificado devidamente
assinado por um funcionário categorizado e responsável do Proponente vencedor da
licitação.
Em qualquer dos casos, o Proponente vencedor da licitação apresentará um certificado,
atestando que a estrutura fornecida está de acordo com todos os requisitos desta
Especificação e conforme as modificações ou acréscimos apresentados nos Modelos de
Proposta.
1.9.3
INSPEÇÃO NO CAMPO
Quando da instalação da torre, a CELESC Distribuição S.A. designará um profissional do
seu quadro de funcionários ou outro profissional especialmente contratado para
acompanhamento dos serviços, conforme descrição abaixo:
- verificação se a equipe possui toda a documentação necessária para montagem;
- verificação se a equipe possui todos os equipamentos de segurança (epi) para montagem da
torre;
- verificação se o responsável pela equipe, possue vínculo empregatício com a contratada ou
sub-fornecedora;
- verificação das dimensões da fundação;
- se na concretagem de fundações profundas são utilizadas técnicas adequadas para evitar
desagregação no lançamento;
-verificação das bitolas, quantidades e espaçamento das barras de aço das fundações;
- verificação do adensamento do concreto, principalmente nas proximidades dos
chumbadores. o adensamento deverá ser feito com vibradores de imersão;
Torre auto-suportada
13
CELESC Distribuição S.A.
- em todas as torres a serem montadas empregar-se-ão porcas e contra-porcas ou porcas e
porcas-trava, não se admitindo o uso de conjunto arruela de pressão e porca;
- no caso de porca-trava (palnut), as mesmas admitirão esforços de apertos sem se
deformarem;
- com base na tabela de valores informada no item 2.9.1, e utilizando torquímetro, efetuar
medições dos torques empregados nas porcas/parafusos.
A verificação será aleatória, recomendando-se 5 (cinco) medições em cada tipo e bitola de
porcas/parafusos de ligações de peças principais;
- as peças terão apenas os furos previstos no projeto, não se admitindo dupla furação para
facilidade de instalação;
- é proibido o uso de rebite, corte de peças, abertura ou alargamento de furos no campo, bem
como o emprego de solda de qualquer espécie;
- será verificado se os códigos das peças correspondem com o projeto;
- verificação da placa de identificação da torre;
- verificação do prumo da torre, funcionamento do sistema de balizamento noturno,
instalação do sistema de aterramento;
- medição da malha de terra cuja resistência ohmica não poderá ultrapassar 10 ohms;
- verificação das cores empregadas e largura das faixas de sinalização diurna, quando for o
caso;
- verificação do revestimento pintado e dos retoques necessários nas partes arranhadas;
- todas essas inspeções serão efetuadas observando rigorosamente as normas aqui
mencionadas e essa especificação.
1.10
APROVAÇÃO E LIBERAÇÃO DAS TORRES
Após a obtenção de resultados satisfatórios na inspeção e nos ensaios em fábrica , o inspetor
liberará as torres para embarque.
1.11
MEMÓRIA DE CÁLCULO E DESENHOS ESPECÍFICOS
1.11.1
ENVIO PARA APROVAÇÃO
O proponente deverá encaminhar à CELESC Distribuição S.A., para aprovação, 2 (duas)
cópias das respectivas memórias de cálculo, onde deverá constar todas as dimensões básicas
da estrutura, esforços atuantes, incluídas as cargas de vento na estrutura e seu peso próprio. A
aprovação da CELESC Distribuição S.A., será de caráter geral, não isentando o fabricante de
sua responsabilidade quanto à correção dos cálculos.
A memória de cálculo de cada estrutura deverá conter:
Torre auto-suportada
14
CELESC Distribuição S.A.
- justificatica sobre concepção da estrutura adotada;
- cálculo dos esforços nas bases e a verificação dos chumbadores com a justificativa de
quantidade, locação, diâmetro e comprimento dos mesmos;
- Com a determinação dos esforços e o dimensionamento, calcular a flecha do topo da
estrutura e comparar com os valores prescritos no item 2.4.2.
2
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESPECÍFICAS
2.1
DEFINIÇÕES TÉCNICAS
2.1.1
TORRE AUTO SUPORTADA
Estrutura metálica de seção transversal triangular, em estágios independentes, dimensionada
e projetada para atender a um período de vida útil de 50 anos.
2.1.2
VENTOS MÁXIMOS
Velocidade básica dos ventos constantes nas isopletas da NBR 6123/80, para os quais a
estrutura metálica manterá sua estabilidade.
2.1.3
VENTO OPERACIONAL
Velocidade do vento para o qual as deflexões máximas da estrutura não excedam ao limites
do sistema de transmissão utilizados, ou seja:
UHF/VHF = 1º40'00".
2.2
CARGAS E EFEITOS DE COAÇÃO
No cálculo das torres serão consideradas as influências seguintes, além de outras que possam
ocorrer em casos especiais.
2.2.1
CARGAS PERMANENTES
As cargas permanentes são constituídas de:
- peso próprio da torre;
- peso das antenas e cabos coaxiais;
- peso do pára-raios e cabo de aterramento;
Torre auto-suportada
15
CELESC Distribuição S.A.
- peso de acessórios;
- área de antena exposta mínima de 1,70 m2 no topo.
2.2.2
CARGAS ACIDENTAIS
As cargas acidentais são as que decorrem de operações de montagem e eventualmente outras
cargas que se estabelecem para casos especiais:
- peso do guincho de suspensão;
- peso do pessoal de manutenção: 4 (quatro) pessoas de 80 kg (oitenta quilogramas);
- peso de equipamentos auxiliares para instalação de antenas: 100 kg (cem quilogramas).
2.3
TEMPERATURA
Admite-se para cálculo que as variações de temperatura sejam uniformes ao longo da
estrutura.
A variação de temperatura na torre, causada pela variação de temperatura na atmosfera, será
considerada igual a resultante da variação de-10ºC a +60ºC (menos dez graus Célsius a mais
sessenta graus Célsius).
2.4
VENTO
A influência do vento deverá ser determinada a partir da sua velocidade básica, fixada em
162 km/h atuando em qualquer direção, e os demais coeficientes preconizados pela NB-599
da ABNT. A pressão de obstrução, assim obtida, deverá ser aplicada sobre a área líquida dos
perfis, multiplicada pelo coeficiente de forma igual a 2 (dois).
A torre será calculada para a área de antena solicitada no item 2.2.1.
Serão considerados cabos coaxiais com 2,0 cm de diâmetro, sendo um para cada antena.
2.4.1
VENTO MÁXIMO
Para efeito de ventos máximos serão considerados os seguintes coeficientes constantes da
NBR 6123/88.
Vo = conforme isopleta da NBR 6123/88;
S1 = conforme NBR 6123/88, sendo 1.10 (um ponto dez) deve ser o coeficiente mínimo a
ser adotado;
Torre auto-suportada
16
CELESC Distribuição S.A.
S2 = calculado conforme NBR 6123/88, para projetos padrões, S2= categoria II (dois),
classe "C";
S3 = 1.10 (um ponto dez) (Central de Comunicações).
2.4.2
VENTO OPERACIONAL (DEFORMAÇÕES)
Para ventos operacionais com velocidade de 100 (cem) km/hora, a estrutura não poderá
sofrer deflexões máximas angulares em relação ao eixo vertical (contidas num plano vertical)
de 1º40'00" medida no eixo da antena mais alta. Para rotações contidas no plano horizontal
que contém o eixo da antena mais alta, o limite máximo será também de 1º40'00" (torção).
2.5
ESFORÇOS
Em terrenos onde possa ocorrer deslocamentos das fundações, deve ser levado em
consideração o respectivo efeito no cálculo dos esforços.
2.5.1
ESFORÇOS SOLICITANTES
O cálculo dos esforços solicitantes será feito de acordo com os princípios de estática das
construções e com o estabelecido na NBR 8800/86 da ABNT, só sendo permitida a
consideração do efeito de plasticidade nos sistemas hiperestáticos mediante justificativa
fundamentada, em especial no que se refere as disposições construtivas adotadas.
2.5.2
ESFORÇOS RESISTENTES
As tensões máximas de tração, compressão e tensões principais nos elementos estruturais
devido aos esforços axiais, flexão simples, flexão composta, esforços cortantes e torção, nas
seções críticas da estrutura e ligações serão calculadas de acordo com o estabelecido na
NBR 8800/86 da ABNT, não se admitindo que utrapassem as tensões admissíveis
estabelecidas na referida norma, em nenhuma das hipóteses de cálculo a serem consideradas.
2.5.3
INSTABILIDADE DEVIDO À FLAMBAGEM GLOBAL
As torres e suas partes componentes serão verificadas quanto a possibilidade de ocorrência
de instabilidade inclusive na fase de montagem. Fator importante para evitar essa ocorrência
é a disposição de contraventamentos adequados que limitem sua deslocabilidade.
Serão consideradas as tensões, os esforços solicitantes e as cargas cujos valores provocam
flambagem da estrutura ou peça estrutural, denominadas críticas.
Devem ser verificadas quanto à:
- flambagem de peças retas comprimidas axialmente;
Torre auto-suportada
17
CELESC Distribuição S.A.
- flambagem de peças retas comprimidas e fletidas;
- flambagem de peças retas por flexo-compressão e torção simultânea.
2.6
LIGAÇÕES
As ligações entre as peças componentes da estrutura serão feitas por meio de parafusos.
2.7
ESTRUTURAS
As peças estruturais das torres devem atender rigorosamente o conteúdo dos documentos
constantes no item 1.2.2 quando aplicável.
Os módulos das torres auto-suportadas devem ter no máximo 6 m (seis metros) de
comprimento.
As torres auto-suportadas deverão ter no topo os lados iguais da secção triangular com
dimensão mínima de 390 mm e máxima de 550 mm. Já na base deverão ter dimensões
mínima de 930 mm e máxima de 1250 mm.
.
A superficie do concreto da fundação da estrutura será arrasada no mínimo 20 (vinte)
centímetros acima do terreno, devendo possuir pequena inclinação a fim de evitar o acúmulo
de sujeira e água na base da torre.
2.8
PARTES ESTRUTURAIS E GALVANIZAÇÃO
As partes estruturais serão constituídas de aço, conforme item 2.7.
Todo o material de aço das torres deverão ser galvanizados pelo processo de imersão a
quente (NBR 7095, ASTM A123 e B6) após fabricados. O material não deverá ser
galvanizado antes que todas as operações da fabricação tenham sido terminadas, exceto as
porcas, que poderão ser rosqueadas após a galvanização.
A galvanização dos perfis deverá resistir ao mínimo de 6 (seis) imersões no ensaio de Preece.
Para as partes rosqueadas dos parafusos, serão exigidos apenas 4 (quatro) imersões no ensaio
do Preece. A espessura mínima da camada de zinco, por unidade, é medida em mícrons e
deverá ser de:
- individual : 75;
- média : 85.
Com relação aos parafusos esta espessura mínima (mícrons) deverá ser de:
Para parafusos com diâmetro menor ou igual a 9,5mm:
- individual : 40;
- média : 50.
Para parafusos com diâmetro maior que 9,5 mm:
Torre auto-suportada
18
CELESC Distribuição S.A.
- individual : 35
- média : 40.
Não deverá permanecer excesso de zinco nas roscas, nos furos, nas extremidades das peças e
nas áreas de contato.
Após a galvanização, as peças empenadas deverão ser retificadas.
Deverão ser rejeitados os materiais que, após o desempenho, apresentarem sua galvanização
danificada.
Fica facultativa a técnica de soldagem de chapas nos montantes para fixação das
diagonais/travessas, desde que as soldas sejam dimensionadas para resistir a todos os
esforços solicitantes, devendo ser apresentados cálculos comprobatórios ao cisalhamento,
momento fletor e demais esforços provocados pelas diagonais.
As ligações soldadas serão permitidas para as bases e chapas de ligação.
Soldagens, furações e ajustes serão executados antes da galvanização.
Todos os detalhes da estrutura serão projetados de forma a facilitar a drenagem d'água, a
manutenção e a pintura, quando for o caso. Será evitada a colocação de peças em posições de
difícil acesso.
Somente serão admitidas fixações das torres nas fundações através de chumbadores, não se
admitindo o emprego de "STUB".
2.9
PARAFUSOS, PORCAS E ARRUELAS
Os parafusos, porcas e arruelas obedecerão as normas ASTM A-307, A-325 e ASTM-A-394
em virtude de que a estrutura é calculada admitindo-se os nós rotulados. Os parafusos terão
no mínimo 3 mm (três milímetros) e no máximo 10 mm (dez milímetros) além das porcas ou
Palnut.
Não se admitirá folga de furação maior que 1,6 mm (hum milímetro e seis décimos) do
diâmetro do parafuso.
As porcas trava (PALNUT) ou contra-porcas serão instaladas obrigatóriamente em todos os
parafusos, após o aperto final das porcas principais.
Para cada tipo e bitola de parafusos/porcas utilizadas na torre serão empregados os torques
exigidos por normas. Os torques a serem empregados deverão estar de acordo com os
informados na tabela a seguir:
Torre auto-suportada
19
CELESC Distribuição S.A.
DIÂMETRO DO PARAFUSO
CARGA MÍNIMA DE RUPTURA À TRAÇÃO
(Polegadas)
(kgf)
1/2
3.400
5/8
5.500
3/4
7.900
7/8
10.800
1
14.000
A ruptura deverá se dar pelo rompimento do parafuso e não pelo arrancamento dos filetes,
mesmo que a ruptura venha a ocorrer com valor de carga superior aos valores mínimos acima
especificados.
Somente serão permitidas as ligações em campo através de parafusos.
Os parafusos, porcas, arruelas e porcas-trava serão galvanizados por processo de imersão a
quente (HOT DIP), de acordo com as exigências da ASTM-153, e a testes de dureza e
cizalhamento.
Em uma mesma seção os parafusos obrigatóriamente deverão possuir o mesmo tamanho.
O Proponente deverá dar no projeto das torres, especial atenção à posição dos parafusos,
mantendo uma uniformidade em sua disposição, de modo a facilitar eventuais manutenções
As quantidades de parafusos, porcas e arruelas, deverão ser fornecidas com excesso de 5%
sobre as necessárias.
É vedado o uso de porcas-trava (PALNUT) nos chumbadores, sendo obrigatório o uso de
porca e contra-porca nos mesmos.
2.10
ACESSÓRIOS
Deverão ser incluídos no fornecimento, todos os acessórios aqui relacionados.
2.10.1
ESTEIRAS
A esteira horizontal iniciará por meio de uma curva com raio não inferior a 1,50 m e
terminará na face do prédio de equipamentos.
Torre auto-suportada
20
CELESC Distribuição S.A.
Em subestações, para os casos em que não for possível a instalação de esteira horizontal, em
função da distância, travessia de acesso, etc., os cabos descerão até a base da torre, onde
deverá ser construída caixa de passagem em alvenaria que será interligada, através de dutos,
à canaleta existente mais próxima.
A esteira horizontal deverá ter uma cobertura em chapa de aço galvanizada, removível, para
proteção dos cabos de transmissão.
A esteira horizontal, deverá ser provida de apoios espaçados adequadamente, sendo
obrigatório, independentemente da extensão, a mesma, poderá ser fixada à parede do prédio,
sendo esse o último apoio.
2.10.2
SUPORTES DE ANTENAS
Todos os suportes para antenas parabólicas, obrigatoriamente, serão fixados em estruturas, e
estas, distribuirão os esforços em dois montantes.
As estruturas mencionadas no item anterior, destinadas a distribuir os esforços das antenas
para os montantes, serão sempre do mesmo tipo/dimensões, de modo a permitir
remanejamento das mesmas para outras partes previstas na torre, a qualquer época, sem
necessidade de adaptações. O diâmetro externo do tubo utilizado como suporte de antena
parabólica será 110 mm + 5mm.
2.10.3
PÁRA-RAIOS
Toda torre será equipada no seu topo com um pára-raios tipo Franklin em forma de bouquet.
O pára-raios Franklin será fixado sobre um mastro de aço galvanizado à quente, de 1" de
diâmetro e com altura suficiente para que todo o sistema irradiante fique dentro do cone de
proteção do mesmo, observando a altura mínima de 3,5 m.
Para fixação do pára-raios no mastro, o mesmo será equipado com um nipple de ¾", um
conector para duas descidas de cabo 50 mm² nu e uma luva de redução de 1" para ¾".
O mastro será firmemente fixado no topo da torre e locado em um montante, a fim de
facilitar a descida do cabo proveniente do pára-raios.
A descida do pára-raio será, executada com cabo de cobre nu 50 mm².
Todo condutor de descida será contínuo, desde o conector do pára-raios até a ponta a ser
deixada no nível do solo.
Quando o condutor de descida tiver que mudar de direção, o menor ângulo formado pelos
prolongamentos das duas direções será igual a 90º e a curva formada terá um raio superior a
30 cm.
A fixação da descida ao longo da torre será feita com conectores apropriados e com
espaçamento máximo de 3 m.
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O último conector de descida do pára-raios, ficará a uma distância máxima de 0,5 m da base
da torre e a partir deste ponto, será deixado uma sobra no condutor da descida de no mínimo
4 metros de comprimento.
A sobra de 4 metros, após ser também fixada ao pé da torre através de conectores
apropriados, deverá ser lançada até a 1ª haste.
A sobra de 4 metros, deverá ser interligada à malha de terra existente ou a malha que será
construida através de solda exotérmica.
2.10.4
MALHA DE TERRA
Para locais sem malha de terra, deverá ser confeccionada uma malha de terra dentro de
normas específicas para esse fim, cuja resistência ohmica máxima permitida será de 10 ohms.
A referida malha de terra, deverá ser confeccionada de cabo de cobre nu 50 mm², enterrado a
60 cm do solo e hastes de aterramento tipo Copperweld. A metragem do cabo e o número de
hastes, será determinado quando se alcançar a resistência ohmica mencionada no item
anterior.
Caso necessário, o Proponente deverá executar tratamento no solo, a fim de conseguir a
resistência ohmica solicitada no item anterior.
Junto à base da torre, onde chegam as duas descidas do pára-raios, será instalado em cada
ponto uma caixa de inspeção da malha de terra, em concreto com 30 cm de diâmetro, com a
respectiva tampa.
Todas as emendas na malha de terra, que porventura venham a ser feitas, deverão ser através
de solda exotérmica.
A malha de terra, deverá ficar afastada 1 metro da base dos pés da torre em todos os lados.
2.10.5
SISTEMA DE BALIZAMENTO NOTURNO
Todas as torres possuirão equipamentos de iluminação para balizamento noturno de
segurança.
O número de lâmpadas a serem instaladas e a localização das mesmas atenderá o que
determina a norma do Ministério da Aeronáutica, sendo que no topo da torre
obrigatoriamente deverão ser instaladas2 (duas) luminárias.
As luminárias serão a prova de tempo, tipo 60 W/220 Vca, com corpo de alumínio fundido,
globo de vidro temperado na cor vermelha, rosqueado ao corpo, soquete reforçado, junta
vedadora entre o globo e o corpo, entrada rosqueada ¾" de diâmetro, esmaltado em estufa na
cor alumínio.
O acionamento do sistema de balizamento noturno, deverá ser feito através de relé
fotoelétrico, sendo o mesmo instalado à aproximadamente 3 metros do solo, fixado de forma
apropriada na estrutura.
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O cabo de alimentação das luminárias será formado por fios de cobre nu, tempera mole,
isolação em composto termoplástico de PVC 70ºC, bitola 2 x 2,5 mm², 1000 V, anti-chama.
A fixação do cabo de iluminação da torre será feita no máximo a cada 2 metros, com
abraçadeiras automotivas (Insulok) na cor preta, começando pelo topo da torre.
O fornecimento das lâmpadas de balizamento noturno da torre, do tipo mini-lâmpada
fluorescente, 9 W, com reator acoplado, que ficará embutida na luminária acima
especificada, será feito pelo fabricante da torre.
2.10.6
SISTEMA DE TRAVA-QUEDAS
O dispositivo deverá ser fixado no Topo da Torre bem como na Base, sendo um cabo de aço
de 8mm galvanizado , fixado por grampos Crosby , preso em Esticadores olhal
galvanizados e reguláveis.
2.11
FUNDAÇÕES
As fundações das torres serão, basicamente, do tipo sapata para apoio direto sobre o terreno.
As sapatas serão confeccionadas de forma a compensar desníveis existentes no terreno. Será
necessário em sua superfície, um pequeno desnível a fim de evitar acúmulo de água.
O fornecedor deve apresentar projeto e cálculos estruturais da fundação para aprovação,
considerando os dados de estudo geológico dos três pontos mais próximos do local da torre,
fornecidos no Edital e, considerando que o terreno onde será instalada a mesma possui 2
metros de aterro.
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4.3.7 - TELECO