Jornal do Comércio - Porto Alegre 5 ped em pauta ando profundamente a ários e fiscal são conduzidos s anos. Nessa edição dos principais focos das ma é considerada a mais estágio para a implantação do modelo, além dos aspectos mais importantes que devem ser levados em consideração pelas empresas na adoção do sistema, esteve no centro das discussões. Assuntos como a gestão tributária, a inovação na contabilidade, a necessidade de reformas estruturais e os desafios futuros do Sped também foram abordados. JORNADA de ATUALIZAÇÃO em CERTIFICAÇAO DIGITAL Validade jurídica do documento eletrônico na área pública em direção à Desmaterialização de Processos Processos digitais diminuem margem de erro para empresas A digitalização de processos tem feito com que o volume de informações repassadas ao fisco aumente exponencialmente. Nesse ambiente com forte influência das novas tecnologias, as empresas precisam ter consciência de que a margem para erros no envio dos dados é mínima. “As normas tributárias são loucas, mas, na era do papel, os erros poderiam passar desapercebidos. Agora, no tempo digital, é fácil rastrear e ver se as empresas estão cumprindo as regras”, destaca Edgar Madruga, coordenador do MBA em Contabilidade e Direito Tributário do Instituto de Pós-Graduação (Ipog). Madruga salienta que o Sped representa uma inovação por ruptura. Isso porque o modelo escancara cada situação, ao rastrear cada passo da companhia. O especialista faz uma analogia com o sistema de rastreabilidade utilizado por diversos setores para monitorar as etapas do processo produtivo, da fabricação à MARCELO G. RIBEIRO/JC Confira os palestrantes já confirmados: PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA: Renato Martini, Presidente do ITI Ruy Ramos ITI, Assessor do ITI Para Madruga, inovar na gestão tributária é requisito fundamental venda de determinado item. Em um ambiente complexo e repleto de dados, inovar na gestão tributária é fundamental, aponta o gestor. Segundo ele, por falta de atenção, muitas vezes, as empresas pagam mais impostos do que precisariam. “É preciso enxergar a tributação como algo estratégico. Muitas vezes, a companhia desconhece alguma possibilidade de isenção ou benefício fiscal que poderia ter acesso”, diz. Desta forma, o uso correto da vasta quantidade de informações pode auxiliar na tomada de decisões e até reduzir custos. Gestão on-line requer atenção redobrada Em meio a enxurrada de alterações que o Sped vem provocando no modo que as empresas atuam, a gestão adequada dos documentos para o posterior envio ao fisco se torna indispensável. Mesmo assim, o diretor de conhecimento e tecnologia da Decision IT, Mauro Negruni, destaca que alguns procedimentos poderiam ser revistos por parte do fisco. Ele cita como exemplo o caso da nota fiscal eletrônica. Negruni lembra que as companhias, em muitos estados, emitem a nota eletrônica de comércio e serviços, fazem escrituração digital e ainda precisam enviar a Guia de Informação e Apuração (GIA) ao fisco. “Queremos discutir com a possibilidade do fim da exigência da GIA, para que os documentos fiquem restritos ao ambiente do Sped.” No Rio Grande do Sul entrou em vigor, nesse mês, o layout 3.1 da nota fiscal eletrônica. “É uma A 1ª Jornada de Atualização em Certificação Digital é uma iniciativa da Autoridade Certificadora Safeweb, que ocorrerá no dia 5 de maio, a partir das 9h, no Teatro CIEE, em Porto Alegre/RS. O evento visa apresentar e discutir os diferentes aspectos envolvidos na validade jurídica do documento eletrônico na área pública, no qual serão discutidos aspectos da legislação, tecnológicos e sociais. MARCELO G. RIBEIRO/JC GOVERNO DO RS Antônio Gomes, Presidente da Procergs FAMURS Visão dos Municípios PKI CONSULTING: Fabiano Menke, Ex-Procurador do ITI PREFEITURA DE TAPERA: Ireneu Orth, Prefeito SAFEWEB Luiz Carlos Zancanella Jr., Vice-Presidente Negruni defende unificação de informações em um ambiente único evolução em relação ao layout anterior. No entanto, algumas lacunas continuam existindo”, diz Negruni. O especialista ainda abordou, no fórum, os principais aspectos não trabalhistas que as empresas precisarão estar atentas com a vigência do eSocial. Para Negruni, é preciso tomar cuidado com as retenções e informações fiscais (Reinf). “Muitas empresas deixam para fazer a Dirf em fevereiro e a Rais em janeiro. Essas informações precisarão ser repassadas mensalmente”, explica. DIA 05/05/2015 Inscreva-se gratuitamente no site jornada.safeweb.com.br