Vigilância Boletim em Saúde T U B E R C U L O S E Diretoria Geral de Controle de Doenças e Agravos Gerência de Controle de Doenças Transmitidas por Micobacterias Nesta Edição: 1 Tuberculose no Sistema Prisional 2 Situação Epidemiológica da Tuberculose na População Privada de Liberdade 4 Açôes Desenvolvidas nas Unidades Prisionais em 2012 A tuberculose (TB) é uma doença de grande magnitude em populações confinadas. A realidade dos presídios no Brasil é de grande precariedade, caracterizada por celas superpopulosas, ampliando o risco de contrair a infecção pelo Mycobacterium tuberculosis. As ações do Programa de Controle da Tuberculose da Secretaria de Vigilância em Saúde de Pernambuco (SEVS/PE), dentro do sistema carcerário, foram intensificadas a partir do ano de 2009, com a capacitação das equipes de saúde em ANO 1 | Nº 12 2º SEMESTRE | DEZEMBRO | 2012 tuberculose, em parceria com a Secretaria Executiva de Ressocialização (SERES), Pastoral Carcerária e Coordenação da População Carcerária na Atenção Primária da Secretaria Estadual de Saúde (SES/ PE). Este boletim tem como objetivo descrever a situação epidemiológica da tuberculose nessa população, bem como apresentar as ações desenvolvidas como estratégia estadual para o enfrentamento das doenças da tuberculose em população carcerária. Tuberculose no Sistema Prisional Figura 1 - Pátio externo da unidade prisional do município de Petrolina. A população do Sistema Penitenciário corresponde a 0,2% da população geral do país. No estado de Pernambuco, 0,3% da população está distribuída nas unidades prisionais, havendo aproximadamente 27.000 pessoas privadas de liberdade (PPL), vivendo em condições de superlotação em ambientes pouco ventilados. As condições do encarceramento representam força contrária às ações de controle da tuberculose (TB) por favorecer a transmissão do bacilo, não só intramuros, mas também para a comunidade que está em contato intermitente e prolongado com a PPL (familiares, funcionários da unidade prisional). Como consequência, a TB se mantém fortemente endêmica dentro dos presídios. Considerando que a vulnerabilidade dessa população, de TUBERCULOSE Vigilância em Saúde 2 risco de adoecimento por TB é 27 vezes maior em relação à população geral (média nacional), foi instituído o Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário (PNSSP) pela portaria interministerial/MS/MJ nº 1.777/2003/GM, a qual tem por finalidade promover a saúde dessa população e contribuir para o controle e/ou redução das doenças mais frequentes que a acometem, a exemplo da tuberculose. O Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), por sua vez, estabeleceu, em 2010, atividades e metas específicas que orientam as ações de vigilância da tuberculose entre a PPL, de acordo com o Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil. A I Gerência Regional de Saúde (GERES) abriga 50% das Unidades Prisionais (UP), concentrando, consequentemente, maior número de casos de tuberculose na população encarcerada, sendo responsável por 73,9% dos casos de tuberculose no sistema prisional. Situação Epidemiológica da Tuberculose na População Privada de Liberdade Tabela 1- Casos de tuberculose pulmonar bacilífera no Sistema Penitenciário. PE, 2008 a 2011. N° de Casos de TB Notificados N° de de TB Pulmonar Bacilífero Percentual de TB Pulmonar Bacilífero 2008 276 260 94,2 2009 273 263 96,3 2010 360 335 93,0 2011 455 437 96,0 Ano Fonte: SINAN/SEVS/SES/PCT-PE. Nota: *Dados sujeitos a revisão. No ano de 2001, a meta de cura dos casos novos pulmonares bacilíferos, preconizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde (MS) foi de 85% e para o Pernambuco essa taxa foi pactuada em 75% no mesmo ano, sendo que o Sistema Penitenciário alcançou apenas 59,5% (gráfico 2), demonstrando alto grau de dificuldade no acompanhamento dos casos até a alta, já que não há o monitoramento da PPL que migra entre as UP dentro e/ou para fora do estado. Gráfico 2 - Percentual de cura de casos novos tuberculose pulmonar bacilífera no Sistema Penitenciário. PE, 2008 – 2011*. 75,7 80 Em Pernambuco, no ano de 2011, foram notificados 455 casos novos da doença entre as 22.170 pessoas cadastradas no Sistema Penitenciário, com uma incidência de 2.052 casos de TB por 100.000 privados de liberdade. Essa taxa é 44 vezes maior do que na população geral do Estado. A I Regional de Saúde (GERES) abriga 55% das UP e concentra o maior número de casos de tuberculose na população encarcerada, sendo responsável por 71% dos casos de TB no Sistema Prisional. Há probabilidade do aumento do número de casos de TB no sistema prisional (gráfico 1) ter ocorrido pela intensificação da busca ativa dos sintomáticos respiratórios (SR) ingressos, reclusos e dos comunicantes intracela dos casos diagnosticados, bem como à ampliação da cobertura dos exames de baciloscopia e radiografia de tórax nessa população, embora haja unidades prisionais em que estas ações ainda são bastante incipientes. Gráfico 1 - Incidência de tuberculose pulmonar em privados de liberdade (nº e taxa por 100.000) . PE, 2008 - 2011*. 2.500 25,0 2.000 20,0 1.500 15,0 75,7 73,7 70 59,5 60 50 40 30 20 10 0 2008 2009 2010 2011 Fonte: SINAN/SEVS/SES/PCT-PE. Nota: *Dados sujeitos a revisão. Em relação ao exame dos comunicantes intracela, a busca ativa ainda é insuficiente, pois foram examinados menos de 50% dos contatos de casos diagnosticados, no período de 2008 a 2011 (gráfico 3). Gráfico 3 - Percentual de contatos examinados de casos de tuberculose entre os registrados no Sistema Penitenciário. PE, 2008-2011*. 60 51,9 51,3 50 1.000 10,0 500 5,0 Nº Taxa 2008 1.733 2009 1.547 2010 1.763 2011 2.052 19,8 17,6 20,0 23,1 - Fonte: SINAN/SEVS/SES/PCT-PE. Nota: *Dados sujeitos a revisão. 40 33,5 27,5 30 20 10 0 Acima de 90% dos casos de tuberculose diagnosticados no sistema prisional se manifesta na forma pulmonar bacilífera, conforme demonstra a tabela 1. 2008 2009 Fonte: SINAN/SEVS/SES/PCT-PE. Nota: *Dados sujeitos a revisão. 2010 2011 Vigilância em Saúde 3 O Programa de Controle da Tuberculose (PCT) estadual vem estimulando as equipes de saúde quanto ao exame dos contatos, inclusive, aqueles que não estão em reclusão, orientando as equipes de atenção psicossocial quanto à abordagem e encaminhamento dos familiares e outros visitantes à unidade de saúde mais próxima da residência, em caso de suspeição dos sintomas. Verifica-se, também, redução do número de casos coinfectados TB/HIV no sistema prisional, a partir de 2009 (gráfico 4), com a intensificação das ações de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis, a exemplo de palestras educativas e da distribuição rotineira de preservativos dentro das UP. Gráfico 4 - Casos coinfecção tuberculose/HIV no Sistema Penitenciário. PE, 2008 - 2011*. 10 9 9 8 8 8 ou recebem alvará de soltura, requerem atenção redobrada quanto ao fluxo de informação de saúde dos mesmos, visto que a comunicação da transferência dos casos é falha ou não é realizada. As equipes de saúde prisional têm sido alertadas pelo PCT estadual sobre a reorientação dos fluxos e incentivo da articulação entre saúde e segurança dentro das UP, de modo que seja de conhecimento da equipe de saúde o provável local de destino do reeducando portador de TB, para que sejam tomadas as devidas providências garantindo a continuidade do tratamento. A equipe de saúde e/ou psicossocial, por sua vez, precisa estar atenta quanto ao encaminhamento de informações do prontuário de saúde do privado de liberdade egresso para a unidade de saúde que o receberá e o acompanhará. Para o Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação (SINAN) a transferência é um tipo de encerramento inconclusivo do caso de tuberculose (gráfico 5), o que reduz a qualidade da informação no sistema. 7 7 Gráfico 5 - Percentual de casos encerrados por transferência no Sistema Penitenciário. PE, 2008 a 2011*. 6 5 18 4 16 3 14 2 12 1 10 0 2008 2009 2010 2011 13,4 11,5 8,3 8 4 Embora o percentual de testagem rápida para HIV dos casos de tuberculose permaneça muito abaixo do esperado (Tabela 2), a cobertura do exame vem sendo ampliada com a capacitação de profissionais de saúde, pelas equipes técnicas das Secretarias Estaduais de Saúde e de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. Tabela 2 - Proporção de casos de tuberculose testados para o HIV no Sistema Penitenciário. PE, 2008 a 2011. N° de Casos de TB 15,5 6 Fonte: SINAN/SEVS/SES/PCT-PE. Nota: *Dados sujeitos a revisão. Ano TUBERCULOSE N° de Testagem Rápida em Casos de TB Percentagem de Testagem Rápida 2008 260 63 24,0 2009 273 84 30,7 2010 360 178 49,4 2011 455 188 41,3 Fonte: SINAN/SEVS/SES/PCT-PE. Nota: *Dados sujeitos a revisão. Considerando que pessoas vivendo com HIV/Aids são 30 vezes mais vulneráveis ao desenvolvimento da TB e apresentam maior letalidade por esta doença, com relação à população geral, definiu-se, em âmbito nacional, o protocolo de oferta da testagem rápida para HIV para 100% dos casos de tuberculose, com aconselhamento pré e pós teste. Os casos em tratamento que são transferidos entre as UP, 2 0 2008 2009 2010 2011 Fonte: SINAN/SEVS/SES/PCT-PE. Nota: *Dados sujeitos a revisão. Há casos de TB privados de liberdade que são transferidos com maior frequência, concorrendo para o abandono do tratamento em repetidas vezes. Em consequência, é necessário reiniciar o esquema terapêutico, o que influencia no desenvolvimento de resistência dos bacilos aos fármacos do esquema básico de tratamento. O quadro epidemiológico demonstrado é preocupante (tabela 3) devido à tuberculose evoluir para a forma multirresistente decorrente do abandono de tratamento ou tratamento realizado de forma irregular, configurando falência do esquema terapêutico. Tabela 3 - Número e proporção de abandono do tratamento em casos de tuberculose pulmonar bacilíferos no Sistema Penitenciário. PE, 2008 a 2011*. Ano N° de Casos de TB N° de Abandono de Tratamento Percentagem de Abandono 2008 260 13 4,7 2009 273 13 4,7 2010 360 11 3,0 2011 455 33 7,2 Fonte: SINAN/SEVS/SES/PCT-PE. Nota: *Dados sujeitos a revisão. Vigilância em Saúde TUBERCULOSE 4 A realização de cultura em quatro GERES é uma estratégia pertinente para melhoria do fluxo das amostras, sobretudo, para ampliação do suporte e cobertura à alta demanda esperada, contemplando a PPL como uma das populações prioritárias nas ações de vigilância da tuberculose. A solicitação de cultura para diagnóstico faz parte do protocolo da investigação dos sintomáticos respiratórios na PPL como forma de busca ativa de casos de tuberculose droga resistentes - TBDR (tabela 4). Para aqueles que não são sintomáticos respiratórios, mas apresentam alteração radiológica com baciloscopia negativa, também é indicada a realização de cultura, considerando que é um exame mais sensível para o diagnóstico comparado à baciloscopia. Sendo assim, faz-se necessário fortalecer as parcerias com a Secretaria Executiva de Ressocialização, gestores municipais e regionais, a fim de minimizar os entraves relativos à infraestrutura, sobretudo oferecer assessoria técnica continuada para as equipes de saúde do sistema carcerário, com o intuito de implantar o protocolo das ações do PCT nas UP. Ações Desenvolvidas nas Unidades Prisionais em 2012 Tabela 4 - Número e proporção de casos de tuberculose droga resistente (TBDR) no Sistema Penitenciário. PE, 2011 e 2012. Ano N° de Casos Novos de TBDR N° de Casos de TBDR % de Casos de TBDR 2011 89 1 1,1 2012 58 8 14,0 Fonte: SINAN/SEVS/SES/PCT-PE. Nota: *Dados sujeitos a revisão. O retratamento dos casos TBMR aumenta as chances de desenvolvimento de resistência a todos os fármacos disponíveis para o tratamento da TB, tornando o bacilo extensivamente resistente (XDR). Quando o protocolo de busca ativa é implementado de forma adequada, o surgimento desse tipo de caso é evitável, especialmente entre os indivíduos comunicantes, sobretudo quando é garantida a qualidade do acompanhamento dos casos, utilizandose de estratégias para impedir o abandono do tratamento, bem como o uso indevido e repetitivo dos fármacos antituberculose. Ainda há grande fragilidade na integração entre Sistema Prisional e a rede SUS, cujos entraves principais são: o insuficiente acolhimento dos privados de liberdade pelos serviços de saúde de média e alta complexidade e a não disponibilização do cartão SUS para esta população, que muitas vezes não porta documentos pessoais por questões jurídicas, o que dificulta, por exemplo, a realização de radiografia de tórax na rede SUS. Em contrapartida, a Lei de Execução Penal nº 7.210 capítulo II, art. 10, 11, 14; título IV, capítulo II, art. 88 e a resolução CNPCP nº 07 de 14 de abril de 2003 respaldam a PPL quanto ao direito de assistência à saúde, incluindo o atendimento na rede SUS e a garantia da continuidade do acompanhamento da situação de saúde do preso, em situação de transferência, desde que seja mantido o sigilo das informações, sob responsabilidade da equipe de saúde prisional. Foi observada, em 2012, durante as visitas de monitoramento do PCT nas UP, uma alta rotatividade das equipes de saúde devido à precarização dos vínculos dos profissionais do sistema carcerário. Além disso, há escolta insuficiente para viabilizar acompanhamento dos casos TBMR na referência terciária, mensalmente. Como consequência, o paciente faltoso poderá configurar caso de abandono de tratamento. O monitoramento dos indicadores tem sido um desafio para as secretarias estaduais (SES/SERES) e municipais, devido à baixa qualidade dos registros e o não preenchimento do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) prisional nas notificações, no sistema de informação municipal o que vem se modificando paulatinamente, com a divulgação e solicitação do uso do número do CNES das UP que já são cadastradas pela SERES. As secretarias envolvidas vêm desenvolvendo trabalhos conjuntos, realizando novo levantamento do diagnóstico situacional do PCT nas UP, pactuando ações exequíveis em curto, médio e longo prazo; capacitando, em serviço, as equipes de saúde em tuberculose, com enfoque nas ações de detecção precoce, de modo que sejam oportunas a solicitação e realização de radiografia de tórax e cultura de escarro, para os indivíduos sintomáticos respiratórios, especialmente no momento do ingresso. Com a implantação da baciloscopia e radiografia de tórax no Centro de Observação e Triagem Everardo Luna/COTEL, no município de Abreu e Lima/PE, em junho de 2012, há que se melhorar a qualidade da triagem na porta de entrada do Sistema Penitenciário, possibilitando a detecção precoce de casos de tuberculose nos indivíduos ingressos, e suporte às demais UP nas ações de busca ativa com a realização de baciloscopia e radiografia de tórax de forma complementar ao serviço prestado em âmbito municipal. Essas, dentre outras ações estão descritas no Procedimento Operacional Padrão (POP) para o controle da tuberculose no Sistema Prisional, o qual foi encaminhado às equipes de saúde das UP, bem como aos coordenadores municipais que possuem UP no território. O POP foi atualizado pelo PCT estadual, no ano de 2012, em parceria com representante da SERES e da coordenação de atenção à saúde da população carcerária da SES, tomando como base as recomendações do MS. Também foi disponibilizado um manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil, para cada UP, além de material informativo/educativo, entregues à SERES. Dentre as ações promovidas, (figura 2) está a aplicação de questionário sobre as ações específicas de cada programa, cujos dados são consolidados e permitem a avaliação do grau de implantação dos programas e/ou da adequação das ações de vigilância das referidas doenças. 5 Figura 2- Equipe de saúde da Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes (PDEG). Quando da aplicação do instrumento de coleta de dados, é prestado um assessoramento técnico em tuberculose e hanseníase às equipes de saúde das UP, com discussões acerca das atividades de vigilância e tratamento dessas doenças. São convidados, também, profissionais da equipe psicossocial, bem como coordenadores municipal e regional dos programas e representante da SERES (figuras 3 e 4). Figura 3 - Equipe de saúde da Penitenciária Advogado Brito Alves – PABA e equipe estadual de assessoramento técnico. Vigilância em Saúde TUBERCULOSE Durante a visita, é verificada a qualidade das informações registradas nos instrumentos (livros de registro, boletins de acompanhamento, prontuários, cadernos) e no SINAN da base estadual e municipal. No relatório consolidado descreve-se a situação encontrada nos programas, as pactuações, os responsáveis e o cronograma de execução, visando à superação das fragilidades, sendo posteriormente encaminhado à SERES, GERES, Coordenação municipal de tuberculose e hanseníase e direção da UP visitada. Até o mês de dezembro do ano de 2012, foram realizadas 11 visitas de monitoramento às UP do estado de Pernambuco. Em 2013, serão visitadas 09 unidades, sendo, paralelamente a esse momento, fortalecidas as parcerias com representantes de organizações sociais, a exemplo da Pastoral Carcerária e o Conselho da Comunidade, que possam apoiar na efetivação das ações e controle dessas doenças. Figura 4 - Equipe de saúde da Colônia Penal Feminina de Buíque – CPFB e equipe estadual de assessoramento técnico. TUBERCULOSE Vigilância em Saúde 6 Tuberculose tem cura! ‘‘É IMPORTANTE BUSCAR UM DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO OPORTUNO” Apoio: Expediente Eduardo Henrique Accioly Campos Governador de Pernambuco João Soares Lyra Neto Vice Governador de Pernambuco Antônio Carlos Figueira Secretário Estadual de Saúde Eronildo Felisberto Secretário Executivo de Vigilância em Saúde Elaboração: Roselene Hans Ana Lúcia Alves de Souza Nadianara Araújo Laís Milena Costa Teixeira Roselene Hans Diretora Geral de Controle de Doenças e Agravos Revisores: Carmen de Barros Correia Dhalia Maria Goretti de Godoy Sousa Ana Lúcia Alves de Souza Gerente de Prevenção e Controle de Doenças Transmitidas por Micobacterias Projeto Gráfico e diagramação: Rafael Azevedo de Oliveira Nadianara de Araújo Silva Coordenação de Prevenção e Controle da Tuberculose Alexandre Menezes Coordenação do Programa SANAR SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE PERNAMBUCO Rua Dona Maria Augusta Nogueira, 519, Bongi Recife-PE, CEP: 50751-530 www.saude.pe.gov.br