“A postura do governo estadual ainda
é bastante tímida diante da realidade
que os profissionais da educação
enfrentam. Entretanto, por se tratar
de uma gestão autoritária e arrogante,
mostra-se como um passo adiante já
que até outro dia dizia-se que a greve
não existia e que a mobilização dos
trabalhadores era sem sentido”.
Governo abre diálogo mas não
dá garantia das suas propostas
O mandato do vereador Toninho Vespoli (PSOL) está ao
lado dos profissionais da educação na luta por melhores
salários e condições de trabalho
Após dois meses de paralisação, o governo Alckmin finalmente abriu diálogo com
os professores estaduais. No entanto as propostas feitas pelo Secretário de Educação,
Herman Voorwald, permaneceram vagas e sem garantias de efetivação. Sobre reajuste
salarial, por exemplo, foi dito que será encaminhado no mês de junho à Assembleia Legislativa um projeto de lei com política salarial para os próximos três anos. Porém, não
foram apresentados os índices. Com relação às outras reivindicações, como forma de
contratação dos professores da “categoria O”, desmembramento de classes superlotadas e presença de Professores Coordenadores Pedagógicos (PCP) em cada escola, foram
apresentadas promessas verbais, sem nenhum documento escrito.
A postura do governo estadual
ainda é bastante tímida diante da
realidade que os profissionais da
educação enfrentam: salas lotadas,
péssimas condições de trabalho, salários baixos, relacões trabalhistas
precárias quando se trata dos cerca
de 60 mil professores temporários,
entre muitos outros problemas. Entretanto, por se tratar de uma gestão
autoritária e arrogante, mostra-se como um passo adiante já que até outro dia dizia-se que a greve não existia e que a mobilização dos trabalhadores era sem sentido.
Pode-se ainda considerar uma conquista importante a decisão do Tribunal de
Justiça de não permitir que se desconte dos professores os dias parados, assegurando
o direito de greve desses profissionais. Direito esse mais do que legítimo diante das
dificuldades que enfrentam para exercer seu ofício.
Nosso mandato está ao lado da categoria na luta por melhores salários e condições de trabalho. É inaceitável que o salário-base de um docente da Educação Básica I
com jornada de trabalho de 40 horas seja de R$ 2.086, 93. Defendemos o aumento de
75,33% em busca da equiparação salarial com outros profissionais do nível superior,
como está previsto no Plano Nacional de Educação.
Solidariedade aos professores do Paraná
No dia 29 de abril, mais de 200 pessoas ficaram feridas em uma brutal repressão
da Polícia Militar comandada pelo governador Beto Richa (PSDB), mostrando a face
mais cruel desse governo. Em 12 de maio, mais uma vez a gestão tucana desrespeitou
os professores. O Governo chamou reunião apenas para pedir mais tempo para estudo
orçamentário e não apresentou proposta para a database. Mas os professores seguem
firmes na luta e têm nosso apoio e solidariedade.
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