REPENSANDO O TRABALHO DOCENTE
Marta Maria Susin Fattori - FSG
Vitor Schlickmann – FSG
Resumo: Vivenciando a realidade do cotidiano de uma escola pública e a necessidade de buscar as causas que levam
os alunos a questionarem freqüentemente o trabalho e a postura de alguns professores nas aulas, percebendo a
rejeição por parte dos alunos em aceitar metodologias empregadas, cabe investigar a situação que se apresenta.
Foram realizadas interações com grupo de professores e alunos a fim de verificar o real compromisso do profissional
docente, sua prática educativa e seus posicionamentos frente aos problemas enfrentados em sala de aula, bem como
buscar junto aos alunos respostas que venham ao encontro do seu real comprometimento no seu dia-a-dia escolar.
Palavras-chave –Trabalho docente, comprometimento educador-educando, dia-a-dia da sala de aula.
Abstract – Following a public school daily reality and the need of searching for causes that take students to often
question the teacher´s work and attitude, noticing the rejection of some students in accept the current methodology.
Interactions have been placed with a group of teachers and students do to verify the teachers real engagement, its
educational skills and the attitude in front of classroom incidents, and also obtain from the students answers that
confront its real school day commitment.
Key-words – teaching work, commitment teacher student, classroom routine
Introdução
O objetivo do presente trabalho foi o de verificar a prática docente e os posicionamentos assumidos pelos
professores da rede pública de ensino frente aos problemas enfrentados nas salas de aula. Procurou-se, também,
analisar a participação e o comprometimento dos alunos no dia-a-dia escolar. Para tal, foram realizadas interações
com grupos de professores e alunos de um colégio da rede estadual de ensino, aplicação de questionários, reflexões
e análise de textos extraídos da bibliografia indicada.
A idéia desse trabalho surgiu pela necessidade de buscar as causas que levam os alunos a questionarem,
freqüentemente, o desempenho e a postura de alguns professores nas aulas. Partiu-se dos seguintes questionamentos:
Como está o professor diante do seu compromisso como profissional docente? Será que o professor está deixando
de lado sua prática educativa? Será que o professor está acomodado? Estará ele se queixando muito? Como exercer
a docência e obter bons resultados? Que posturas deveriam ser assumidas pelos professores para melhorar o
cotidiano das escolas? Qual seria o papel do professor na melhoria da qualidade de ensino? Até que ponto os
contratos emergenciais, ao colocar professores em processo de formação, não contribuem para agravar esta
situação? O professor não estará apenas preocupado em “dar seu conteúdo” e defender sua sobrevivência? Estará o
aluno submisso a técnicas tradicionais?
Através da análise da realidade, em que alunos reclamam do não entendimento de conteúdos e que não são
ouvidos por alguns professores, constatou-se um desconforto no relacionamento professor/aluno na execução de
trabalhos de forma mecânica e sem sentido, colaborando para um ambiente escolar conturbado: o aluno reclama e o
professor se justifica, colocando que o aluno não se interessa, não estuda, se preocupa com outras coisas, não possui
base e culpa as séries anteriores.
Diante dessa realidade, acreditou-se ser o momento oportuno para a realização de uma pesquisa qualitativa,
com aplicação de textos reflexivos e questionamentos aos professores e alunos em momentos previamente
agendados com a supervisão da escola. As questões foram elaboradas com a intenção de buscar dados que
refletissem o real comprometimento dos alunos e professores no seu dia-a-dia do trabalho escolar.
Posicionamentos e prática educativa no contexto escolar
Para a realização desse trabalho, inicialmente, se partiu para um trabalho com os professores. Como primeiro
passo, foi proposta a reflexão sobre o texto “Alunos, Professores e Escola Face à Sociedade da Informação”, de
Isabel Alarcão, realizada em uma reunião pedagógica, que ocorre quinzenalmente no colégio, nos três turnos,
abrangendo um período de duas horas aula, tendo como objetivo proporcionar um momento para repensar o
trabalho docente em contraposição às colocações da autora.
Os professores colaboraram na leitura e na interpretação do texto, fazendo colocações sobre a realidade
vivenciada e os problemas da educação. Porém, alguns se limitaram a ler o texto e acompanhar as colocações dos
colegas de forma passiva, não aproveitando, dessa forma, o momento para expor suas idéias e dividir suas
ansiedades e preocupações no seu fazer docente. Vasconcellos (2002, p.17), em Construção do Conhecimento em
Sala de Aula, salienta.
“O que freqüentemente se observa é que o trabalho do educador assim como a maioria dos
trabalhadores está marcada pela alienação, o que significa dizer que o educador não domina nem o
processo, nem o produto de seu trabalho, já que está excluído das grandes decisões e, portanto, do
próprio sentido de sua atividade”.
Assim, é muito comum vermos as pessoas atuando na base do “piloto automático”, fazendo as coisas de
forma mecânica, cumprindo rituais e rotinas institucionais.
Como próximo passo do trabalho, alguns docentes foram convidados a responder um conjunto de questões,
em que deveriam se posicionar, levando em conta a realidade presente em seu dia-a-dia na sala de aula. A
participação era espontânea, sendo dado o prazo de uma semana para a devolução do mesmo.
Seguem, abaixo, as respostas obtidas, considerando importante a reprodução das mesmas para não se
perder a essência do pensamento do professor, proporcionando, assim, uma melhor análise dos dados coletados.
1ª Questão – Como você se posiciona diante da afirmativa da autora, (Isabel Alarcão, em Professores
Reflexivos em uma Escola Reflexiva)... “Para não se sentirem ultrapassados, os professores precisam urgentemente
se recontextualizarem na sua identidade e responsabilidades profissionais”?
O Professor 1 respondeu: “Os professores precisam estar sintonizados com seu tempo, entender o papel do
educador na sociedade contemporânea”.
O Professor 2 afirmou: “Devemos refletir sobre nossas atitudes passadas e presentes, sempre na busca do
aperfeiçoamento para que possamos adquirir novos conhecimentos”.
Professor 3: “Diante da evolução tecnológica e da informação, o professor deve buscar constantemente sua
reformulação, auto-formação e adequação ao processo”.
Professor 4 e Professor 5 dizem: “É necessária a atualização do professor em nível pessoal e profissional,
inteirar-se das novas descobertas, estudá-las e questioná-las”.
Professor 5 e Professor 6 revelam: “O docente, além de ministrar seu componente curricular, contribui para a
formação do aluno, sendo necessário que o professor faça uma auto-análise, auto-crítica, para que não pare no
tempo. É fundamental, também, que o docente acompanhe as mudanças junto ao seu aluno, fazendo parte do
conhecimento de mundo deste aluno, sem perder sua responsabilidade de educador”.
2ª Questão – De que forma os professores podem se recontextualizar, diante da atual sociedade, da
informação e do conhecimento?
A maioria dos professores que respondeu foi taxativa: “Manter-se atualizados na sociedade, fazer
frente às novas tecnologias para serem aplicadas nas aulas, participar de encontros, cursos, grupos de estudo e
outros...” Mas intimam a participação do estado na atualização do professores”.
3ª Questão – Como você seleciona o material utilizado, os conteúdos ministrados e o tempo que dedica na
preparação das aulas?
“Tomam como base o plano de estudos, com flexibilidade e de forma contextualizada, adequando à realidade
do aluno; cada conteúdo deve ser explorado com muita leitura, utilizando revistas, jornais, reportagens”.
Quanto ao tempo dedicado, responderam: “É bastante flexível, depende do tema e da disponibilidade”
Alguns destinam até três horas por dia na preparação das aulas. Outros dizem que qualquer momento é hora para
preparar uma boa aula, basta separar boas leituras e textos e aplicá-los no momento oportuno.
4ª Questão – Como definir a avaliação?
Alguns professores responderam que o momento de avaliação do trabalho do professor e produção
intelectual do aluno deve ser uma retomada de estudos não mero julgamento ou medição.
Outros acharam difícil responder, principalmente quando a realidade do professor é de quarenta
alunos por turma, o que prejudica o processo contínuo de avaliação, pois a avaliação deve ser dinâmica e
sistemática, ocorrendo em todos os momentos do processo. Sendo um processo, não é viável fazê-la diante da
realidade presente, enquanto temos diários com notas, pontos ou toda a formalidade, as quais cumprimos; jamais
avaliar no final da caminhada (provas), sendo necessário observar toda a trajetória.
5ª Questão – Professor, como você define uma boa aula?
Uma boa aula é aquela em que o aluno envolve-se na proposta do professor. O aluno participa com
motivação das atividades, discute com os colegas.
Outra professora respondeu: “Naquela em que há entusiasmo, é preciso casar limite com afeto,
mantendo, assim, a disciplina e despertando expectativas no aluno em relação ao conteúdo. Não dar receitas
prontas.
Outro posicionamento: O professor defende uma aula motivadora e questionadora com
planejamento, material e tempo calculados para cada atividade, com alunos participativos, que não sejam permissivos
ou inflexíveis, que saibam dosar seriedade e bom humor.
6ª Questão – Segundo Vasconcellos, “O professor é o agente histórico da transformação”. Como você
avalia este compromisso, diante da atual situação da educação?
O Professor 1 afirma: “Devemos instigar o aluno para que desenvolva a habilidade de interpretação e
busca de informações. Continua a professora e relata: “Em uma palestra que assisti com Vasconcellos, ele colocou
que “informação não é conhecimento. Conhecimento é informação trabalhada”.
O Professor 5 afirma: “Para que o professor seja realmente este agente, se faz necessária uma
mudança nos hábitos e atitudes do professor. Ele deve aceitar o novo e procurar não aceitar apenas o sistema
‘bancário’ de ensino.”
Outra resposta: “Sabe-se que as grandes transformações começaram nas escolas e universidades,
pois o professor tem diante de si um grupo com o qual poderá desenvolver os sensos críticos, reflexivos,
participativos, éticos e até revolucionários.”
Outra Professora concorda plenamente com Vasconcellos e ainda acrescenta: “O indivíduo é o
agente histórico da transformação. Os movimentos em toda a história iniciaram por um indivíduo ou pequenos
grupos.”
7ª Questão – A realidade educacional exige que o professor esteja sempre informado na atual sociedade.
Como você avalia a formação continuada do professor?
Alguns colocaram que a formação continuada é igualmente necessária como as de outros
profissionais. Ocorrem muitas mudanças em um curto espaço de tempo; precisamos estar atentos a todas elas. A
sociedade requer um profissional da educação não um professor formado.
Também houve respostas defendendo que a formação continuada seria fundamental, mas infelizmente
não é a realidade da maioria dos professores.
Como o aluno é um ser aprendente, o professor também deve ser. A formação continuada é
necessária; precisamos investir na qualificação e na melhoria das condições de trabalho, para, assim, preparar melhor
nosso aluno, não só para a Universidade, mas para sua qualificação como cidadão e profissional, possibilitando o
desenvolvimento pleno das suas potencialidades.
Posicionamentos e comprometimento do aluno com o processo de ensino/aprendizagem
Após sucessivos registros de queixas na supervisão escolar, efetuados por grupos de alunos de várias
turmas do Ensino Médio, sobre a metodologia e posturas assumidas por alguns professores em sala de aula, coube à
Direção da Escola tomar uma atitude, passando a observar o dia-a-dia e, no momento oportuno, reunir alguns alunos
e distribuir um questionário que os levassem a se posicionar sobre suas atitudes, envolvimento nas aulas e seu real
comprometimento no processo ensino/aprendizagem.
Para a realização desse trabalho, foram convidados dois alunos de cada turma do Ensino Médio, sendo
distribuídas as questões com livre participação. Caso não quisessem se pronunciar, seriam respeitados na sua
decisão. Seguem as colocações dos que participaram.
1ª Questão – Se você fosse um professor, como se portaria em relação ao ensinar? Qual seria sua postura
em sala de aula?
Aluno 1: “Faria minha parte ajudando o aluno e passando meus conhecimentos a ele”.
Aluno 2: “Teria uma postura amigável, daria as aulas com brincadeiras, unindo a matéria com fatos
que chamassem a atenção dos alunos”.
Aluno 3: “Tentaria passar meus conhecimentos aos alunos da melhor forma possível, mantendo a
ordem na turma”.
Aluno 4: “Não me mostraria superior aos alunos e seria amiga de todos”.
Aluno 5: “Me esforçaria e faria de tudo para que, no final de cada aula, eu pudesse dizer: hoje meus
alunos aprenderam mesmo”.
Aluno 6: “Me portaria como sou, extremamente alegre, fazendo brincadeiras com todos, respeitando
a opinião de cada um, dando o melhor de mim”.
Aluno 7: “Esforço e persistência são dois fatores importantes para que o professor consiga passar
seu conhecimento. É necessário ter pulso firme”.
Aluno 8: “Seria autêntica, gostaria de mostrar que é possível aprender de uma maneira descontraída”.
2ª Questão – Como educando, como posso fazer as coisas de modo diferente para obter melhores
resultados em sala de aula?
A maioria responde que é necessário colaborar com o professor, fazendo sua parte, prestando mais
atenção, incentivando os colegas, controlando a conversa, evitando atritos; é importante, também, saber ouvir e
saber a hora de falar, obtendo, com essas atitudes, resultados positivos.
3ª Questão – Como você vê a escola hoje? Existe respeito por parte dos alunos com os professores, direção
e parte física da escola? Como você se vê no contexto escolar?
Foi colocado que a Escola é um local de extrema importância tanto para ampliar conhecimentos
quanto para o desenvolvimento pessoal. Afirmam que existe falta de respeito com os professores por parte de alguns
colegas; existem alunos que praticam vandalismo contra o patrimônio público, fazendo com que a escola tome
atitudes que acabam prejudicando e desagradando os alunos.
Alguns dizem não serem muito disciplinados, mas se sentem muito bem na escola. Alguns colegas só
vão ao Colégio pelo fato de não terem mais nada para fazer, muitas vezes, atrapalhando o andamento das aulas.
Aluno 3 “Caracteriza o colégio como uma segunda “casa”.Acredita
que deva existir respeito entre todos.
Sentir-se integrado ao colégio como uma pessoa importante, colaborar e contribuir com tudo e com todos da melhor
maneira possível é essencial.
O Aluno 9 acha que o professor deve se impor mais em sala de aula, ter mais domínio sobre a turma.
Quanto à parte física, diz que os alunos estão cuidando mais.
4ª Questão – Quanto tempo você dedica aos estudos diariamente?
A maioria dos alunos raramente revisa conteúdos; realiza somente as tarefas necessárias; estuda
apenas um dia antes das avaliações; dizem prestar atenção em sala de aula; em outros momentos, quando a aula não
é interessante, realiza outras atividades; sempre questionam sobre algo que não entenderam; admitem que conversam
um pouco e, às vezes, alguns até atrapalham as aulas.
Dos itens acima mencionados, somente cinco por cento dos alunos que responderam o questionário
admitem atender todos os quesitos.
Considerações Finais
Acredito que esta investigação tenha sido prejudicada em função de que alguns professores não entregaram
as respostas aos questionamentos. O que mais provocou indignação foi o fato dos professores arrolados nas queixas
dos alunos não se pronunciarem. Como não existia uma meta (número) para a entrega das respostas, acredito que,
pelo menos, os que não entregaram tenham lido e refletido sobre o seu fazer docente.
A verificação da prática educativa no contexto escolar não ficou clara. Analisando os professores que
entregaram, pude perceber que a grande maioria é composta por professores responsáveis e comprometidos com o
processo. Talvez aqueles que não entregaram não souberam avaliar a importância dos questionamentos por estarem,
presumivelmente, fora do processo, dando por isso razão às queixas dos alunos.
Os alunos que responderam deixaram claro que querem um professor alegre, que compartilhe com eles, mas
ao mesmo tempo estabeleça limites e consiga fazer da aula um espaço de aprendizagem e participação.
Sabemos das influências que o aluno se expõe às vivências diárias, apresentando déficit na capacidade de
pensar, de organizar racionalmente os fragmentos de informação, de buscar seu sentido, pois as aprendizagens
ocorrem dentro de um grupo social, com interesses, necessidades e exigências, cabendo ao professor ser o
organizador do processo de ensino aprendizagem. Precisa ser o mediador na efetivação dessa ação.
Na realidade, o que encontramos no cotidiano das escolas é um professor com sobrecarga na sua jornada de
trabalho, várias escolas, muitos alunos, falta de tempo para estudo e preparação das aulas. Defrontamo-nos, assim,
com um professor inseguro, com receio de mudar, resistente e descrente na educação.
Diante de toda essa problemática, qual a postura a ser assumida pelo professor?
Cabe salientar dois itens abordados pela autora Isabel Alarcão (2003:30), no livro Professores Reflexivos em
uma Escola Reflexiva, no item Os Professores na Sociedade da Aprendizagem: “Colocando-se a ênfase no sujeito
que aprende, pergunta-se então qual o papel dos Professores? Criar, estruturar e dinamizar situações de
aprendizagens e estimular autoconfiança nas capacidades individuais, para aprender são competências que o
Professor de hoje tem que desenvolver”. Caminhando em direção ao aluno, o segundo item, Os Alunos na
Sociedade da Aprendizagem, aborda: “Numa sociedade que aprende e se desenvolve” , como a caracterizou
Tavares (apud Alarcão, 2003:26), ser aluno é ser aprendente, [...], o aluno tem que se assumir como um ser, [...],
tem que se convencer de que tem que ir à procura do saber, buscar ajuda nos livros, nas discussões, nas conversas,
no pensamento, no professor “.
Apesar do seu envolvimento nos dias de hoje, numa longa jornada de trabalho, é necessário que o professor
pare, reflita e se atualize. Cada vez mais as direções das escolas junto à supervisão devem proporcionar momentos
de reflexão.
Estando à frente de uma escola pública com aproximadamente dois mil alunos e oitenta profissionais na área
de educação, estou ciente da minha responsabilidade, proporcionando situações que levem o professor a repensar o
seu fazer docente, como participar de palestras, encontros, seminários, reuniões pedagógicas, que viabilizem a
formação continuada do professor, não esquecendo os alunos nem a sua posição e a da escola, perante as exigências
da sociedade, do conhecimento e da aprendizagem.
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