Ministério da Fazenda
Prestação de Contas Ordinárias Anual
Relatório de Gestão do exercício de 2012
Março/2013
Prestação de Contas Ordinárias Anual
Relatório de Gestão do exercício de 2012
Relatório de Gestão do exercício de 2012 apresentado aos órgãos de controle
interno e externo como prestação de contas ordinárias anual a que esta Unidade
está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de
acordo com as disposições da Instrução Normativa TCU nº 63/2010, da Decisão
Normativa TCU nº 119/2012 e da Portaria TCU nº 150/2012 e das orientações do
órgão de controle interno.
Brasília, DF
Março/2013
Ministro da Fazenda
Guido Mantega
Secretário-Executivo do Ministério da
Fazenda
Nelson Henrique Barbosa Filho
Presidente do Conselho de Controle de
Atividades Financeiras
Antonio Gustavo Rodrigues
Chefe de Gabinete
Bernardo Antonio Machado Mota
Secretário-Executivo
Dílson Porfírio Pinheiro Teles
Coordenador-Geral de Desenvolvimento Institucional
– CODES
Marcelo Silva Pontes
Coordenador-Geral de Normas – CONOR
Lélio Trida Sena
Coordenador-Geral de Processo Administrativo –
COPAD
Luiz Augusto Barbosa Mozzer
Coordenador-Geral de Supervisão - COSUP
Cesar Almeida de Meneses Silva
Coordenador-Geral de Tecnologia da Informação –
COTIN
José Divino da Silva
Diretor de Análise e Fiscalização
Antonio Carlos Ferreira de Sousa
Coordenadora-Geral de Análise Estratégica - COEST
Miriam Asmar das Neves
Coordenador-Geral de Análise Tática – COTAT
Vinícius Santana
Conselheiros do COAF em 31/12/2012:
Banco Central do Brasil
Ricardo Liáo
Comissão de Valores Mobiliários
Waldir de Jesus Nobre
Controladoria-Geral da União
Mário Vinícius Claussen Spinelli
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
Iara Antunes Vianna
Ministério da Justiça
Ricardo Andrade Saadi
Ministério da Previdência Social
Sérgio Djundi Taniguchi
Ministério das Relações Exteriores
Everton Frask Lucero
Departamento de Polícia Federal
Áderson Vieira Leite
Agência Brasileira de Inteligência
Delanne Novaes de Souza
Superintendência de Seguros Privados
Carlos Henrique da Paula Prata
Secretaria da Receita Federal do Brasil
Gerson D'Agord Schaan
Convidados:
Conselho Federal de Corretores de Imóveis –
COFECI
José Augusto Viana Neto
Advocacia-Geral da União
Renato Dantas de Araújo
Coordenador-Geral de Inteligência Financeira –
COINT
Joaquim da Cunha Neto
Coordenadora-Geral de Intercâmbio de Informações – Consolidação e Revisão:
COINF
Diogo de Tulio Vasconcelos – CODES/COAF
Mônica Soares de Araujo
Marcelo Silva Pontes – CODES/COAF
Maria de Lourdes Rodrigues – CODES/COAF
Permitida a reprodução total ou parcial desta publicação, desde que citada a fonte.
COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras
SAUS – Setor de Autarquias Sul - Quadra 1, Lote 3-A,
70070-010 – Brasília – DF
Telefone: +55 (61) 2025-4001/ 2025-4002 – Fax: (61) 2025-4000
Correio eletrônico: [email protected] – Internet: www.coaf.fazenda.gov.br
SUMÁRIO 1.
IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DO COAF
1.1. IDENTIFICAÇÃO
1.2. FINALIDADE E COMPETÊNCIAS
1.3 ORGANOGRAMA FUNCIONAL
1.4 MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS
1.5 MACROPROCESSOS DE APOIO
1.6 PRINCIPAIS PARCEIROS
8
8
10
11
13
14
14
2.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, PLANO DE METAS E DE AÇÕES
2.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
2.2 ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO FRENTE ÀS DIRETRIZES ESTRATÉGICAS
2.3 EXECUÇÃO DO PLANO DE AÇÕES
2.4 INDICADORES
15
15
18
20
22
3.
AVALIAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
22
4.
PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
4.1 INFORMAÇÕES SOBRE PROGRAMAS DO PPA
4.1.1 AÇÃO 4946 - Inteligência financeira para a Prevenção da Lavagem de Dinheiro e do
Financiamento do Terrorismo
4.1.2 AÇÃO 8959 – Regulação para Prevenção da Lav.de Dinheiro e do Financ. do Terrorismo
4.1.3 Revisão do PPA – Ciclo 2012-2015
4.1.4 AÇÃO 148D – Desenvolvimento e Implantação do novo Sistema de Controle de Atividades
Financeiras – Siscoaf II
4.1.5 AÇÃO D2000 – Administração da Unidade
4.1.6 Reflexos dos Restos a Pagar na Execução das Ações
4.2 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
23
23
5.
RESTOS A PAGAR DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
34
6.
GESTÃO DE PESSOAS E TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA
6.1. ESTRUTURA DE PESSOAL
6.1.1. Força de Trabalho
6.1.2. Capacitação
6.1.3. Procedimentos para Recrutamento, Seleção, Manutenção e Desligamento de Pessoas
6.2. TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA
35
35
36
38
38
38
7.
GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO
7.1. BENS IMÓVEIS
7.2. GESTÃO DA FROTA DE VEÍCULOS
39
39
39
8.
GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E GESTÃO DO CONHECIMENTO
8.1. PLANEJAMENTO DA ÁREA
8.2. SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
8.3. DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DE SISTEMAS
8.3.1. Sistema de Controle de Atividades Financeiras – Siscoaf
8.3.2. Nova solução tecnológica – Siscoaf II
8.3.3. Remodelamento do Portal do COAF
8.4. CONTRATAÇÃO E GESTÃO DE BENS E SERVIÇOS DE TI
8.5. OUTRAS AÇÕES DE TI
8.5.1. Integração Tecnológica
39
39
40
40
40
41
41
41
42
42
9.
GESTÃO DO USO DE RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 42
23
26
28
28
29
30
30
10.
DECLARAÇÕES DE BENS E RENDAS
42
11.
INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
42
4
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
LISTA DE SIGLAS ABIN
AGU
BB
BCB
BNDES
CEF
CGU
CGRP
CICTE/OEA
- Agência Brasileira de Inteligência
- Advocacia-Geral da União
- Banco do Brasil
- Banco Central do Brasil
- Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
- Caixa Econômica Federal
- Controladoria Geral da União
- Central de Gerenciamento de Riscos e Prioridades
-Comissão Interamericana contra o Terrorismo/Organização dos Estados
Americanos
COAF
- Conselho de Controle de Atividades Financeiras
COFECI
- Conselho Federal de Corretores de Imóveis
CVM
- Comissão de Valores Mobiliários
DPF
- Departamento de Polícia Federal
DRCI
- Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional da
Secretaria Nacional de Justiça/MJ
EGMONT - Grupo de Egmont que congrega Unidades de Inteligência Financeira de mais de
120 países e jurisdições.
GAFI/FATF - Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e Financiamento do
Terrorismo – Financial ActionTask Force
GAFISUD
- Grupo de Ação Financeira da América do Sul contra a Lavagem de Dinheiro e
Financiamento do Terrorismo
IBGE
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
MDIC
- Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
MF
- Ministério da Fazenda
MJ
- Ministério da Justiça
MP
- Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
MPS
- Ministério da Previdência Social
MRE
- Ministério das Relações Exteriores
OEA
- Organização dos Estados Americanos
PETI
-Plano Estratégico de Tecnologia de Informação
PDTI
- Plano Diretor de Tecnologia de Informação
PGFN
- Procuradoria Geral da Fazenda Nacional
PLD/FT
-Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo
PNLD
-Programa Nacional de Capacitação de Treinamento em Prevenção e Combate à
Corrupção e à Lavagem de Dinheiro
RIF
-Relatório de Inteligência Financeira do COAF
SAMF/DF
- Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda no DF
SEI
- Sistema Eletrônico de Informação
SERPRO
-Serviço Federal de Processamento de Dados do Ministério da Fazenda
SIOP
- Sistema de Informações de Gestão e Planejamento
SISCOAF
-Sistema de Controle de Atividades Financeiras
SPOA/MF
- Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração do Ministério da
Fazenda
RFB
- Secretaria da Receita Federal do Brasil
SUSEP
- Superintendência de Seguros Privados
TCU
- Tribunal de Contas da União
TSE
- Tribunal Superior Eleitoral
UIF
- Unidade de Inteligência Financeira
5
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
LISTA DE QUADROS, FIGURAS, GRÁFICOS, TABELAS E ANEXOS
QUADROS
Quadro I
– Identificação da Unidade Jurisdicionada
Quadro II
– Descrição da Ação 4946 – Programa de Gestão 2110
Quadro III
– Descrição da Ação 8959 – Programa de Gestão 2110
Quadro IV
– Descrição da Ação 148D - Programa Temático 2070
Quadro V
– Descrição do Plano Interno COAFIMO2000
Quadro VI
– Restos a Pagar na Execução das Ações
Quadro VII – Despesas por Ação - 2012
Quadro VIII – Despesas por Modalidade de Contratação – Créditos de Movimentação
Quadro IX
– Despesas por Grupo e Elemento de Despesa dos Créditos Originários
Quadro X
– Situação dos Restos a Pagar de Exercícios Anteriores
Quadro XI
–Estrutura Organizacional do COAF em 31/12/2012
Quadro XII – Força de Trabalho – Situação em 31/12/2012
Quadro XIII – Situações que reduzem a força de trabalho da UJ – Situação em 31/12/2012
Quadro XIV – Detalhamento da Estrutura de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas –
Situação em 31/12/2012
Quadro XV – Composição do Quadro de Recursos Humanos por Faixa Etária – Situação apurada
em 31/12/2012
Quadro XVI – Composição do Quadro de Recursos Humanos por Nível de Escolaridade –
Situação em 31/12/2012
Quadro XVII – Composição do Quadro de Estagiários
Quadro XVIII – Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial Locados de Terceiros
Quadro XIX – Avaliação do sistema de Controles Internos
Quadro XX – Gestão de Tecnologia da Informação
Quadro XXI – Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis
FIGURAS
Figura I
–Organograma funcional do COAF
GRÁFICOS
Gráfico I
Gráfico II
Gráfico III
Gráfico IV
Gráfico V
– Ações por Diretriz Estratégica
– Situação das Ações por Diretriz Estratégica em 31/12/2012
– Cumprimento de Metas DIRAF
– Evolução das Principais Naturezas de Despesas (2010-2012)
– Evolução Percentual das Despesas Orçamentárias (2010-2012)
TABELAS
Tabela I
Tabela II
– Competências do COAF -Nível Estratégico
– Competências do COAF -Nível Tático
6
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Tabela III
Tabela IV
Tabela V
Tabela VI
Tabela VII
Tabela VIII
Tabela IX
Tabela X
Tabela XI
Tabela XII
– Principais Ações Planejadas para 2012
– Programa Temático Segurança Pública com Cidadania (Cód. 2070)
– PEC sob responsabilidade do COAF – Descrição Geral
–PEC sob Responsabilidade do COAF – Avaliação de Riscos – PEC no. 18
– PEC sob Responsabilidade do COAF – Avaliação de Riscos – PEC no. 19
– RIF concluídos – 2007 a 2011
– Capacitações Recebidas – Inteligência Financeira e Supervisão
– Capacitações Recebidas – Administração / T.I.
– Capacitações Oferecidas– Inteligência Financeira e Supervisão
– Intercâmbios com UIF estrangeiras (2003-2012)
ANEXOS
Anexo 1
Anexo 2
– Declaraçãodo Contador responsável pela UGR 170401(COAF/MF)
– Tabelase Quadros
7
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
INTRODUÇÃO
O Relatório de Gestão do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), anobase 2012 foi elaborado em conformidade com o disposto nas seguintes normas: Instrução
Normativa TCU nº 63, de 1º de setembro de 2010; Decisão Normativa TCU nº 119, de 18 de janeiro
de 2012; Decisão Normativa TCU nº 121, de 13 de junho de 2012; e Portaria TCU nº 150, de 3 de
julho de 2012. Essas normas orientam tecnicamente a elaboração do processo anual de tomada de
contas dos gestores de órgãos e entidades sujeitos ao controle externo do Poder Executivo Federal.
Inicialmente, convém esclarecer que alguns itens dispostos na Decisão Normativa TCU nº
119/2012 e na Portaria TCU nº 150/2012 não constam do presente Relatório em razão de não
estarem sob a governabilidade do COAF ou por não se aplicarem a este Conselho. Assim, não
fazem parte do escopo deste relatório os seguintes itens:
a) Itens 3.1, 3.3, 5.6, 10.2, 11.3, 11.4, 11.5, 11.6, em face da natureza jurídica de órgão da
administração direta do Poder Executivo.
b) Itens 3.4 e 3.5 por não se aplicam à estrutura do COAF;
c) Itens 5.1, 5.3, 5.4 e 5.5; sob a governabilidade da Subsecretaria de Planejamento,
Orçamento e Administração deste Ministério (SPOA/MF);
d) Itens 6.1.c ao 6.1.g e parte do 6.2, no que se refere a informações sobre a terceirização de
mão de obra; e Itens 7.1, 9.2 e 10.4, que estão sob a governabilidade da
Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda no Distrito Federal
(SAMF/DF), unidade subordinada à SPOA/MF;
e) Item 10.1 dada a inexistência de deliberações ou recomendações dos órgãos de controle
e face à ausência de unidade de controle interno na estrutura do COAF;
f) Item 11.1, cuja responsabilidade está a cargo da SPOA/MF.
1.
IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DO COAF
1.1.
IDENTIFICAÇÃO
No Quadro I são relacionados os dados gerais sobre a unidade jurisdicionada.
Quadro I - Identificação da Unidade Jurisdicionada
Poder e Órgão de Vinculação
Poder: Executivo
Órgão de Vinculação: Ministério da Fazenda
Código SIORG: 0032061
Identificação da Unidade Jurisdicionada
Denominação completa: Conselho de Controle de Atividades Financeiras
Denominação abreviada: COAF
Código SIORG: 032061
Código LOA: 25101
Código SIAFI: 170401
Situação: ativa
Natureza Jurídica: Órgão Público
Principal Atividade: Administração Pública em Geral
Código CNAE: 8411-6
Telefones/Fax de contato:
(061) 2025-4001
(061) 2025-4000
E-mail: [email protected]
Endereço Eletrônico: http://www.coaf.fazenda.gov.br
Endereço Postal: SAUS – Setor de Autarquias Sul, Quadra 1 Lote 3-A – Cep: 70.070-010
8
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada
Lei nº 9.613, de 3/3/1998, publicada no D.O.U. de 4/3/1998;
Decreto nº 2.799, de 8/10/1998;
Portaria MF nº 330, de 18/12/1998;
Lei nº 12.683, de 9/7/2012, publicada no D.O.U. de 10/7/2012, que alterou a Lei nº 9.613/1998;
Decreto nº 7.835/2012, de 8/11/2012, que deu nova redação ao art. 23 do Decreto nº 2.799/98.
Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada
Decreto nº 7.482, de 16/5/2011, alterado pelo Decreto nº 7.696, de 6/3/2012
Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada
RESOLUÇÕES:
Resolução nº 1, de 13 de abril de 1999 – REVOGADA;
Resolução nº 2, de 13 de abril de 1999 – REVOGADA;
Resolução nº 3, de 2 de junho de 1999;
Resolução nº 4, de 2 de junho de 1999;
Resolução nº 5, de 2 de julho de 1999;
Resolução nº 6, de 2 de julho de 1999;
Resolução nº 7, de 15 de setembro de 1999;
Resolução nº 8, de 15 de setembro de 1999;
Resolução nº 9, de 05 de dezembro de 2000;
Resolução nº 10, de 19 de novembro de 2001;
Resolução nº 11, de 16 de março de 2005;
Resolução nº 12, de 31de maio de 2005 – REVOGADA;
Resolução nº 13, de 30 de setembro de 2005;
Resolução nº 14, de 23 de outubro de 2006;
Resolução nº 15, de 28 de março de 2007;
Resolução nº 16, de 28 de março de 2007;
Resolução nº 17, de 13 de maio de 2009 – REVOGADA;
Resolução nº 18, de 26 de agosto de 2009;
Resolução nº 19, de 16 de fevereiro de 2011; e
Resolução nº 20, de 29 de agosto de 2012.
INSTRUÇÕES NORMATIVAS:
Instrução Normativa nº 1, de 26 de julho de 1999 – REVOGADA; e
Instrução Normativa nº 2, de 18 de julho de 2005.
CARTAS-CIRCULARES:
Carta-Circular nº 1/01;
Carta-Circular nº 2/01;
Carta-Circular nº 3/02;
Carta-Circular nº 4/02;
Carta-Circular nº 5/02;
Carta-Circular nº 6/02;
Carta-Circular nº 7/03;
Carta-Circular nº 8/03;
Carta-Circular nº 9/03;
Carta-Circular nº 10/04;
Carta-Circular nº 11/04;
Carta-Circular nº 12/05;
Carta-Circular nº 13/05; e
Carta-Circular nº 14/06.
INSTRUÇÕES NORMATIVAS INTERNAS:
Instrução Normativa Interna nº 1, de 15 de maio de 2006;
Instrução Normativa Interna nº 2, de 15 de maio de 2006;
Instrução Normativa Interna nº 3, de 30 de dezembro de 2006;
Instrução Normativa Interna nº 4, de 15 de agosto de 2007;
9
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Instrução Normativa Interna nº 5, de 15 de agosto de 2007;
Instrução Normativa Interna nº 6, de 22 de agosto de 2007;
Instrução Normativa Interna nº 7, de 23 de agosto de 2007;
Instrução Normativa Interna nº 8, de 18 de novembro de 2008 – REVOGADA;
Instrução Normativa Interna nº 9, de 30 de junho de 2008 – REVOGADA;
Instrução Normativa Interna nº 10, de 24 de julho de 2008;
Instrução Normativa Interna nº 11, de 6 de novembro de 2008;
Instrução Normativa Interna nº 12, de 19 de janeiro de 2009;
Instrução Normativa Interna nº 13, de 2 de setembro de 2009;
Instrução Normativa Interna nº 14, de 1 de dezembro de 2009;
Instrução Normativa Interna nº 15, de 8 de agosto de 2011; e
Instrução Normativa Interna nº 16, de 12 de março de 2012.
MANUAIS:
Manual de Orientação do Sistema Eletrônico de Intercâmbio de Informações – SEI.
1.2.
FINALIDADE E COMPETÊNCIAS
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF)foi criado pela Lei nº 9.613, de 3
de março de 1998, no âmbito do Ministério da Fazenda. A lei, em seus artigos 14 e 15, estabelece as
competências do Conselho, quais sejam disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar
e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas, e comunicar às autoridades competentes
para a instauração dos procedimentos cabíveis quando o Conselho concluir pela existência ou
fundados indícios de crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores ou de qualquer
outro ilícito.
A produção de inteligência financeira pelo COAF tem origem em comunicações de
operações financeiras recebidas, conforme disposto na Lei nº 9.613, de 1998. Portanto, vale dizer
que o COAF não realiza investigações nem controla a totalidade de operações financeiras realizadas
diariamente no Brasil. Tampouco recebe ou analisa contratos nem acessa movimentações em contas
bancárias ou em investimentos de pessoas físicas ou jurídicas.
O §3º do art. 11 da Lei nº 9.613, de 1998, também atribuiu ao COAF a competência residual
de regular setoreseconômicos previstos na mesma lei, para os quais não haja órgão regulador ou
fiscalizador próprio, tais como fomento mercantil (factoring), loterias, prestação de serviços de
assessoria, comércio de obras de arte, de antiguidades, de joias e de bens de alto valor, cartões de
crédito, dentre outros. Nesses casos, cabe ao COAF definir as pessoas abrangidas e os meios e
critérios para envio de comunicações, bem como a expedição das instruções para a identificação de
clientes e manutenção de registros de transações, além da aplicação de sanções previstas no art. 12
da Lei.
Ao atuar eminentemente na prevenção, o COAF auxilia as autoridades competentes no
combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo. Nessa linha, confere ênfase
especial à cooperação com entidades envolvidas nos esforços de PLD/FT, sejam elas públicas ou
privadas, nacionais ou estrangeiras.
Na qualidade de Unidade de Inteligência Financeira (UIF) do Brasil,o COAF também
coordena a participação do País em organizações internacionais que lidam com o tema PLD/FT, tais
como GAFI, Gafisud e Grupo de Egmont.
O COAF integra o Sistema Brasileiro de Inteligência e participa dos seguintes órgãos
colegiados:
10
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
 Conselho Consultivo do SISBIN (CONSISBIN);
 Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (CONAD);
 Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual
(CNPC);
 Gabinete de Gestão Integrada de Prevenção e Combate à Corrupção e à Lavagem de
Dinheiro (GGI-LD);
 Grupo de Gestão Integrada sobre Segurança no Estado de São Paulo (GGI-SP); e
 Sistema Integrado de Segurança Pública (SISP).
1.3
ORGANOGRAMA FUNCIONAL
A estrutura do COAF está organizada de acordo com o Decreto nº 7.482, de 16 de maio de
2011, alterado pelo Decreto nº 7.696, de 6 de março de 2012. A seguir, é apresentado o
organograma do COAF:
Figura I – Organograma funcional do COAF
Gabinete
Presidência
GABIN
PRESI
Assessoria da Presidência
Plenário do Conselho
ASPRE
Secretaria Executiva
SEXEC
Coordenaçã‐Geral de Supervisão
COSUP
Diretoria de Análise e Fiscalização DIRAF
Coordenação‐Geral de Inteligência Financeira
COINT
Coordenação‐Geral de Processo Administrativo
COPAD
Coordenação‐Geral de Intercâmbio de Informações
COINF
Coordenação‐Geral de Normas
CONOR
Coordenação‐Geral de Desenvolvimento Institucional
CODES
Coordenação‐Geral de Tecnologia da Informação
COTIN
Coordenação‐Geral de Análise Estratégica
COEST
Coordenação‐Geral de Análise Tática
COTAT
O Presidente do COAF é nomeado pelo Presidente da República, por indicação do Ministro
da Fazenda. Os Conselheiros do COAF são designados em ato do Ministro da Fazenda e devem ser
servidores públicos de reputação ilibada e de reconhecida competência. Eles devem integrar o
11
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
quadro de pessoal efetivo dos seguintes órgãos: Banco Central do Brasil (BCB), Comissão de
Valores Mobiliários (CVM), Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional (PGFN), Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), Agência Brasileira de
Inteligência (ABIN), Departamento de Polícia Federal (DPF), Controladoria-Geral da União
(CGU), Ministério das Relações Exteriores (MRE), Ministério da Justiça (MJ) e Ministério da
Previdência Social (MPS), sendo que, nestes seis últimos casos, a indicação é feita pelos respectivos
Ministros de Estado.
Participam também das sessões do Conselho representantes da Advocacia-Geral da União
(AGU), que presta assistência jurídica aos Conselheiros, e do Conselho Federal de Corretores de
Imóveis (COFECI), responsável pela regulação e supervisão do setor de promoção imobiliária em
matéria de PLD/FT desde abril de 2009.
A seguir, são apresentadas asTabelas I e II com uma descrição sucinta das competênciasdas
áreas que compõem os níveis estratégico e tático do COAF.
TabelaI–Competências do COAF - Nível Estratégico
Área
Competência
Presidência
Definida no art. 6º do Regimento Interno do COAF, aprovado pela Portaria GMF
nº 330, de 18/12/1998.
Definida no art. 9º do Regimento Interno do COAF, aprovado pela Portaria GMF
Secretaria Executiva nº 330, de 18/12/1998, com ênfase nos macroprocessos de supervisão e de apoio
ao exercício das atividades-fim.
Diretoria de Análise
e Fiscalização
Definido nos incisos I a VI, art.9º do Regimento Interno do COAF, aprovado pela
Portaria GMF nº 330, de 18/12/1998, com ênfase no macroprocesso de inteligência
financeira.
Tabela II – Competências do COAF - Nível Tático
Área
Gabinete
Assessoria do
Presidente
Coordenação-Geral
de Supervisão
Coordenação-Geral
de Processo
Administrativo
Coordenação-Geral
de Normas
Coordenação-Geral
de Desenvolvimento
Institucional
Competência
Assessorar o Presidente nas relações públicas, parlamentares e institucionais do
COAF, bem como nos assuntos de cooperação e assistência técnica internacionais.
Assessorar o Presidente e demais áreas do COAF em assuntos de natureza jurídica.
Propor e executar estratégias para supervisão e verificação de conformidade legal
das pessoas obrigadas.
Secretariar os trabalhos referentes aos processos administrativos sancionadores
relativos a setores regulados pelo COAF.
Propor modificações normativas e dar publicidade às interpretações das normas do
COAF.
Prestar suporte aos processos de gestão corporativa, tais como: planejamento
estratégico, prestação de contas, documentação, cooperação institucional, gestão
de pessoas, orçamento e finanças, segurança orgânica e infraestrutura/logística.
12
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Tabela II – Competências do COAF - Nível Tático (cont.)
Área
Coordenação-Geral
de Tecnologia da
Informação
Coordenação-Geral
de Inteligência
Financeira
Coordenação-Geral
de Intercâmbio de
Informações
1.4
Competência
Planejar, supervisionar e avaliar a execução de projetos e atividades em matéria de
tecnologia da informação.
Receber, distribuir, analisar e avaliar a qualidade das comunicações recebidas dos
setores obrigados. Coordenar o Comitê dos Relatórios de Inteligência Financeira
de ofício.
Realizar intercâmbios de informação com autoridades competentes. Produzir
Relatórios de Inteligência Financeira referente aos intercâmbios.
Coordenação-Geral
de Análise
Estratégica
Realizar análise para identificar padrões, tendências e tipologias de LD/FT.
Gerenciar Central de Riscos e Prioridades.
Coordenação-Geral
de Análise Tática
Produzir Relatórios de Inteligência Financeira e encaminhar às autoridades
competentes, quando concluir pela existência de ilícitos.
MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS
As competências e atribuições do COAF estão estruturadas em processos desenvolvidos por
sua Secretaria Executiva e pela Diretoria de Análise e Fiscalização. Os principais macroprocessos
referentes às atividades-fim do COAF são: “Inteligência Financeira” e “Supervisão de Setores
Obrigados”.
I - Inteligência Financeira
Área responsável:
 Diretoria de Análise e Fiscalização
Atribuições:
 Receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas
previstas na Lei nº 9.613, de1998, gerandoRelatórios de Inteligência Financeira
(RIF), quando concluir pela existência de fundados indícios da prática do crime de
lavagem de dinheiro ou qualquer outro crime;
 Propor ao Presidente do COAF a disseminaçãode RIF às autoridades competentes,
para a instauração dos procedimentos cabíveis;
 Coordenar e propor mecanismos de cooperação e troca de informações que
viabilizem ações rápidas e eficientes na prevenção e no combate à ocultação ou à
dissimulação de bens, direitos e valores.
Principal Produto:
 Relatórios de Inteligência Financeira (RIF)
13
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
II - Supervisão
Área responsável:
 Secretaria Executiva
Atribuições:
 Disciplinar e aplicar penas administrativas a pessoas pertencentes a setores
econômicos que não possuem órgão regulador ou fiscalizador próprio.
Principais Produtos:
 Minutas de normas;
 Relatórios de Averiguação Preliminar;
 Processos Administrativos Sancionadores.
1.5
MACROPROCESSOS DE APOIO AO EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES-FIM
Os macroprocessos de apoio ao exercício das atividades-fim estão sob a responsabilidade da
Secretaria Executiva do COAF e envolvem:








1.6
Planejamento estratégico;
Prestação de contas;
Serviços de arquivo e protocolo;
Gestão orçamentária e financeira;
Gestão de pessoas;
Segurança orgânica;
Formalização e renovação de acordos de cooperação;
Planejamento, supervisão e avaliação da execução de projetos de tecnologia da
informação e da manutenção de sistemas informatizados.
PRINCIPAIS PARCEIROS
O COAF, na qualidade de órgão de inteligência, é membro do Sistema Brasileiro de
Inteligência – SISBIN e participa dos seguintes órgãos colegiados:
 Conselho Consultivo do SISBIN (CONSISBIN);
 Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (CONAD);
 Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual
(CNPC);
 Gabinete de Gestão Integrada de Prevenção e Combate à Corrupção e à Lavagem de
Dinheiro (GGI-LD);
 Sistema Integrado de Segurança Pública (SISP);
 Grupo de Gestão Integrada sobre Segurança no Estado de São Paulo (GGI-SP).
A produção de inteligência financeira por uma UIF pressupõe o recebimento de
comunicações dos setores obrigados por lei, o acesso a base de dados e o intercâmbio de
informações com instituições parceiras que colaboram com os esforços de Estado em matéria de
PLD/FT, dentre os quais se destacam:
14
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012





















Advocacia-Geral da União;
Agência Brasileira de Inteligência;
Banco Central do Brasil;
Comissão de Valores Mobiliários;
Conselho Federal de Corretores de Imóveis;
Controladoria-Geral da União;
Departamento de Polícia Federal;
Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;
Ministério da Justiça;
Ministério da Previdência Social;
Ministério das Relações Exteriores;
Ministério do Planejamento;
Ministério Público da União;
Poder Judiciário;
Polícias Civis;
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional;
Secretaria Nacional de Segurança Pública;
Secretaria da Receita Federal do Brasil;
Superintendência de Seguros Privados;
Tribunal de Contas da União;
Tribunal Superior Eleitoral.
A parceria com esses órgãos possibilita não apenas o intercâmbio de informações, mas
também o acesso do COAF a base de dados e/ou sistemas, tais como: Rede Infoseg (inquéritos,
mandados de prisão, dados sobre armas, veículos e condutores), Cadastro de Pessoas Físicas (CPF),
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), Declaração de Operações Imobiliárias (DOI),
Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), Cadastro Nacional de Empresas Mercantis
(CNE), Análise das Informações de Comércio Exterior (Alice Web), Base de Grandes Devedores da
União, Bases do TSE, Declaração de Porte de Valores (e-DPV),Cadastro de Clientes do Sistema
Financeiro Nacional (CCS), Sistema Câmbio, Cadastro de Grandes Devedores da União, Sistema de
Administração de Pessoal do Poder Executivo (SIAPE), dentre outros.
Dentre os parceiros internacionais, merecem destaque:
 Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do
Terrorismo (GAFI/FATF);
 Grupo de Ação Financeira da América do Sul contra a Lavagem de Dinheiro e o
Financiamento do Terrorismo (GAFISUD);
 Grupo de Egmont de Unidades de Inteligência Financeira (Grupo de Egmont);
 Mercosul (Subgrupo de Trabalho nº 4 – Assuntos Financeiros);
 UIFs estrangeiras (vide Tabela XII no Anexo 2 ao presente Relatório).
2.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, PLANO DE METAS E DE AÇÕES
2.1
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
A UIF brasileira, criada pela Lei nº 9.613/1998, tem como missão, definida em seu
Planejamento Estratégico “prevenir a utilização dos setores econômicos para a lavagem de
dinheiro e financiamento do terrorismo, promovendo a cooperação e o intercâmbio de informações
entre os Setores Público e Privado”.
15
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Foi estabelecida como visão de futuro“ser um órgão de estado moderno, eficiente e eficaz,
com pessoal qualificado e bem treinado, utilizando tecnologia de ponta”. São valores fundamentais
do COAF: transparência, conduta ética, criatividade, sigilo, responsabilidade, credibilidade e
espírito cooperativo.
As Diretrizes Estratégicas do COAF são:
I.
Produzir inteligência financeira de modo eficiente e eficaz;
II.
Supervisionar e regular os segmentos econômicos de modo eficiente e eficaz;
III.
Utilizar tecnologia da informação eficiente e eficaz;
IV.
Gerir a instituição de forma impessoal, transparente e desburocratizada;
V.
Gerir pessoas assegurando oportunidade profissional e liberdade de expressão, com
respeito e responsabilidade, em um ambiente pluri-institucional e multidisciplinar;
VI.
Desempenhar papel ativo e cooperativo no plano internacional.
O Planejamento Estratégico do COAF inaugurou um novo ciclo no início de 2012, que
perdurará até 2015. No Plano Tático-Operacional, foram definidas ações para cada Diretriz
Estratégica. O acompanhamento dessas ações deu-se por meio de reuniões gerenciais periódicas.
Este processo foi concebido considerando-se três dimensões:
 Planejamento Estratégico (Metas Institucionais);
 Planejamento Governamental (Plano Plurianual 2012-2015); e
 Recomendações Internacionais (Avaliações realizadas pelo GAFI/FATF).
Os principais insumos utilizados na elaboração do Planejamento Estratégico foram:
 Relatório de Avaliação Mútua do Brasil pelo Grupo de Ação Financeira Internacional GAFI/FATF, de 2010;
 Relatório de Proteção ao Conhecimento Sensível no COAF produzido pela Agência
Brasileira de Inteligência (ABIN), de 2007;
 Relatório de Auditoria de Natureza Operacional do COAF elaborado pelo Tribunal de
Contas da União – TCU, de 2005;
 Modelo de Governança e Operacionalização da Inovação de Gestão no Ministério da
Fazenda, de 2012.
A Tabela III relaciona as principais ações planejadas para 2012, algumas delas plurianuais,
com vistas ao atingimento das Diretrizes Estratégicas do COAF.
16
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Tabela III – Principais Ações Planejadas para 2012
Diretriz
Estratégica
I
II
III
IV
V
VI
Ação
Situação em
31/12/2012
Implantar nova estrutura operacional
Sedimentar o uso de ferramenta de análise
Concluída
Definir indicador de desempenho da inteligência financeira (eficácia + eficiência =
desempenho)
Redefinir metodologia e estratégia de feedback para os setores obrigados
Elaborar Resolução Geral para setores regulados pelo COAF
Concluída
Executar o plano de trabalho referente ao projeto de atualização tecnológica do Siscoaf
Em andamento
Reavaliar a proteção ao conhecimento sensível no COAF em face da mudança para a nova
sede.
Concluída
Implementar medidas decorrentes da Lei 12.527/11 (Lei de Acesso à Informação)
Customizar e implementar diretrizes sobre Gestão de Pessoas emanadas do CEG - Comitê
Concluída
Estratégico de Gestão do MF
Coordenar o processo de seguimento da Avaliação do Brasil pelo GAFI de 2010
Em andamento
Concluída
Coordenar a internalização das 40 Recomendações Revisadas do GAFI
Parcialmente
O Planejamento Estratégico vincula-se a dois Programas do PPA 2012-2015, quais sejam,
Programa Temático Cód. 2070 – Segurança Pública com Cidadania (vide Tabela IV), sob
responsabilidade do Ministério da Justiça e Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da
Fazenda – Cód. 2110 (vide item 4.1).
Tabela IV – Programa Temático Segurança Pública com Cidadania (Cód. 2070)
Objetivo
0825 - Aprimorar o combate à
criminalidade, com ênfase em
medidas de prevenção, assistência,
repressão e fortalecimento das
ações integradas para superação do
tráfico de pessoas, drogas, armas,
lavagem de dinheiro e corrupção,
enfrentamento
de
ilícitos
característicos da região de
fronteira e na intensificação da
fiscalização do fluxo migratório.
Metas
- Desenvolver e implantar novo Sistema
de Controle de Atividades Financeiras, o
SISCOAF II, com vistas à modernização
tecnológica para o fortalecimento da
produção de inteligência financeira e da
supervisão de setores econômicos no
âmbito da prevenção e combate à
lavagem de dinheiro e ao financiamento
do terrorismo;
- Ampliar a aderência do Brasil às
recomendações internacionais sobre
prevenção e combate à lavagem de
dinheiro e ao financiamento do
terrorismo.
Iniciativa
03DN-Fortalecimento
e
aprimoramento da capacidade de
enfrentamento a criminalidade,
em especial ao crime organizado,
ao tráfico de pessoas, drogas e
armas, a pirataria, aos ilícitos
característicos da região de
fronteira, a lavagem de dinheiro e
ao financiamento do terrorismo,
pelos órgãos de segurança pública
e outras instituições.
O Planejamento Estratégico do COAF também busca alinhar-se à Missão1 e às Diretrizes
Estratégicas do Ministério da Fazenda, aprovadas pela Resolução nº 1 do Comitê Estratégico de
Gestão do MF, de 30 de janeiro de 2012. Dentre as diretrizes, as que se mostram mais aderentes às
atribuições do Conselho são:
 Diretriz E – Definir programa de redução de ilícitos fiscais e financeiros;
 Diretriz F – Institucionalizar o Programa de Modernização Integrada do Ministério da
Fazenda (PMIMF);
1
Missão do MF – Formular e gerir políticas econômicas para o desenvolvimento sustentável, com justiça fiscal e
equilíbrio das contas públicas.
17
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
 Diretriz J – Promover a gestão da informação e do conhecimento; e
 Diretriz L – Aumentar a capacidade de atuação em foros e acordos internacionais
relevantes para o MF.
2.2
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO FRENTE ÀS DIRETRIZES ESTRATÉGICAS
Em 2012, o Comitê Estratégico de Gestão do Ministério da Fazenda, sob a coordenação do
Secretário-Executivo do MF, aprovou carteira com trinta e nove Projetos Estratégicos Corporativos
(PEC). Neste portfólio, dois projetos apresentados pelo COAF foram aprovados, conforme
explicitado na Tabela V.
Tabela V – PEC sob responsabilidade do COAF – Descrição Geral
PEC nº
18
19
Título
Incremento
da
capacidade
de
fiscalização do MF
para fins de prevenção
à lavagem de dinheiro
e financiamento do
terrorismo (PLD/FT);
-Modernização
e
otimização da estrutura
fazendária
com
competência
em
matéria de prevenção à
lavagem de dinheiro e
ao financiamento do
terrorismo (PLD/FT)
Objetivo
- Incrementar a capacidade de
fiscalização de unidades do MF
que atuam em PLD/FT, incluindo,
no roteiro de auditorias realizadas
pela
SRFB
em
empresas
reguladas
pelo
Ministério,
procedimentos para verificação da
sua conformidade com as normas
de PLD/FT.
- Otimizar os processos de
trabalho do COAF, inclusive no
que tange às suas interfaces com
os processos de outras unidades
do MF e outros atores com
competências e/ou interesse em
PLD/FT, mediante a adoção de
solução tecnológica avançada e a
proposição
de
plano
de
fortalecimento de suas estruturas
organizacionais.
Resultados Esperados
- Elevação da aderência das pessoas
físicas e jurídicas reguladas pelo COAF
às normas de PLD/FT editadas pelo
Conselho, e consequente obstrução dos
mecanismos utilizados por criminosos
para aproveitar o produto da prática
ilícita;
- Mais ampla disseminação da cultura de
prevenção à lavagem de dinheiro e ao
financiamento do terrorismo entre os
setores econômicos regulados pelo
COAF;
- Ampliação do conjunto de empresas
comunicantes ao COAF, bem como da
qualidade das informações por elas
prestadas;
Fortalecimento
da
cooperação
institucional entre órgãos fazendários,
com benefícios mútuos decorrentes da
racionalização e do intercâmbio de
informações.
- Assegurar, no curto prazo, a
manutenção e, em médio e longo prazos,
a ampliação da eficiência e da
produtividade das unidades do Ministério
da Fazenda com competências e/ou
interesse em PLD/FT, propiciando
avanços tanto em termos de estrutura
organizacional quanto de processos de
trabalho relacionados à PLD/FT.
As Tabelas VI e VII, contém o mapeamento dos riscos que poderiam impedir ou prejudicar
o cumprimento dos PEC apresentados pelo COAF.
18
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Tabela VI – PEC sob responsabilidade do COAF – Avaliação de Riscos – PEC nº 18
Riscos
Causas
Sintomas
Ações (Mitigação e
Contorno)
- Inexistência de
recursos humanos
para execução do
projeto.
- Ausência de patrocínio;
- Restrições de natureza
temporal, legal, etc.,
referentes à alocação de
recursos humanos.
- Dificuldade na alocação das
equipes;
Atraso de execução das tarefas;
- Superalocação de equipe;
- Dificuldade de delegação de
responsabilidades.
- Não entrega das
soluções de T.I.
necessárias
- Falta de recursos físicofinanceiros;
- Falta de planejamento
adequado;
- Falta de priorização das
demandas.
- Dificuldade na definição de
rotinas de trabalho;
- Negociação com áreas
- Dificuldade na alocação de
envolvidas
para
a
recursos físico-financeiros para
disponibilidade de recursos.
as atividades rotineiras e para as
atividades do projeto.
- Reafirmar o patrocínio do
projeto;
- Promover o envolvimento
dos patrocinadores e
facilitadores.
Tabela VII – PEC sob responsabilidade do COAF – Avaliação de Riscos – PEC nº 19
Riscos
Causas
- Restrições ao recrutamento
e seleção de pessoal
- Carência de
qualificado;
recursos humanos
- Ausência de patrocínio de
qualificados e em
órgãos com carreiras
número suficiente
próprias;
para a condução do
- Restrições (temporal, legal,
projeto.
etc.) referentes à alocação de
recursos humanos.
- Indisponibilidade
de recursos
orçamentáriofinanceiros.
- Contingenciamento
orçamentário-financeiro;
- Falta de planejamento
adequado das liberações de
recursos orçamentáriofinanceiros.
Sintomas
Ações (Mitigação e
Contorno)
- Negociar a realização de
processo seletivo para
movimentação de servidores
- Dificuldade na alocação das qualificados com órgãos dotados
equipes;
de carreiras próprias;
- Atraso de execução das
- Promover o envolvimento dos
tarefas;
patrocinadores e facilitadores,
- Limitação na delegação de reafirmando a relevância do
responsabilidades;
Projeto;
- Atraso no cronograma.
- Ajustar o cronograma,
incorporando prazos mais
dilatados para etapas intensivas
em mão-de-obra.
- Negociar a disponibilização de
dotação orçamentária com as
áreas envolvidas;
- Ajustar o cronograma, de forma
a compatibilizá-lo com a
programação orçamentária
- Atraso no cronograma;
disponibilizada.
- Sobrecarga do Siscoaf atual; - Propor reforço de dotação
- Dificuldade na alocação de orçamentária a partir do
recursos financeiros.
remanejamento da dotação
deoutras ações ou naturezas de
despesa;
- Suspensão, mediante glosa
contratual, do desenvolvimento
de módulos do Siscoaf II de
menores prioridade e criticidade.
19
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Tabela VII – PEC sob responsabilidade do COAF – Avaliação de Riscos – PEC nº 19
(cont.)
Riscos
- Colapso do
Siscoaf atual
Causas
- Esgotamento da vida útil do
Siscoaf atual, em razão de sua
saturação;
- Ampliação significativa da
base de usuários externos;
- Crescimento expressivo do
volume de comunicações
recebidas pelo COAF, bem
como dos dados a serem
processados em rotinas
executadas offline (período
noturno);
- Realização de pesquisas
online ou via apuração
especial cada vez mais
complexas;
- Carência de recursos
humanos qualificados e em
número suficiente no
SERPRO para a manutenção
do Siscoaf atual.
Sintomas
Ações (Mitigação e
Contorno)
- Revisão de funcionalidades
do Siscoaf atual com vistas a
- Aumento da indisponibilidade reduzir a carga de
processamento online;
do Siscoaf atual;
-Implementação de plano de
- Redução da produtividade das
contingência que assegure a
áreas finalísticas do COAF;
continuidade do negócio do
-Inviabilidade técnica da
COAF em situações de
incorporação de novas
funcionalidades ao Siscoaf atual; indisponibilidade do Siscoaf
atual;
- Ampliação do tempo de
processamento do Siscoaf atual; - Migração tempestiva de
- Defasagem entre o Siscoaf atual funcionalidades do Siscoaf
atual para o Siscoaf II;
e as necessidades em TI do
- Readequação dos processos
COAF, com o acúmulo de
de trabalho do COAF;
demandas evolutivas e/ou
- Revisão, para baixo, das
corretivas represadas.
metas de indicadores
institucionais de desempenho.
Como estratégia de monitoramento e divulgação interna do planejamento estratégico, foram
realizadas oficinas bimestrais em nível gerencial para o acompanhamento das ações planejadas,
bem como apresentações semestrais (junho e dezembro) das metas traçadas e dos resultados
alcançados com participação aberta a todos os servidores do Órgão.
Outras medidas adotadas pelo COAF, em 2012, para favorecer o cumprimento de suas
Diretrizes Estratégicas foram a renovação de seu parque tecnológico, mediante a aquisição de trinta
e duas novas estações de trabalho, e o reforço do quadro de pessoal com o ingresso de três
funcionários da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil em exercício temporário no COAF até
31 de março de 2015.
2.3
EXECUÇÃO DO PLANO DE AÇÕES
O Planejamento Estratégico do COAF materializa-se por meio de seu Plano TáticoOperacional, que, para o período 2012-2015, contempla um total de 28 ações. O Gráfico I apresenta
visão agregada dessas ações por Diretriz Estratégica.
20
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Gráfico I –Ações por Diretriz Estratégica
fonte: Secretaria Executiva/COAF
O Gráfico II demonstra a situação do Plano Tático-Operacional 2012-2015 do COAF em
31/12/2012. Do total de ações planejadas, 15 têm prazo estimado para conclusão superior a um
ano e 13 tinham término previsto para 2012.
Gráfico II –Situação das ações por Diretriz Estratégica em 31/12/2012
Número de Ações
8
Diretriz Estratégica
I
II
1
III
1
1
2
3
2
IV
Concluídas
2
Concluídas
Parcialmente
1
2
Em Andamento
V
1
VI
1
0
1
Não Concluídas
2
1
2
3
4
5
6
7
8
fonte: Secretaria Executiva/COAF
21
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Dentre as ações classificadas como “Não Concluídas”, duas referem-se à utilização de
tecnologia da informação e uma refere-se à gestão de pessoas. Registre-se que, de uma forma geral,
o adiamento da conclusão dessas ações para 2013 não comprometeu de forma sensível o
cumprimento das metas institucionais:
 Ações de Tecnologia da Informação:
 Elaborar norma para uso de bases de dados externas: a metodologia a ser
empregada foi acordada com os dirigentes em dezembro/2012, com isso a
finalização da minuta e sua devida validação interna serão efetuadas em 2013;
 Remodelar sítio do COAF na Internet: a viabilização desse projeto deu-se a partir
de outubro/2012, após adesão do COAF ao projeto padrão de desenvolvimento de
sítios para várias unidades do MF, sob coordenação de sua SPOA/MF. Com isso,
o cronograma final do projeto estendeu-se além do inicialmente estimado,
passando para o exercício de 2013. O cronograma deste projeto prevê ao menos 3
iterações até a definitiva implantação do novo sítio, com prazos para conclusão
estimados para março, maio e julho de 2013.
 Revisar a estrutura e elaborar Regimento Interno da Comissão de Ética do
COAF: a minuta de Regimento Interno foi concluída pela área técnica
responsável, restando apenas a apreciação e validação dessa minuta pelos
dirigentes, o que deverá ocorrer ao longo dos primeiros meses de 2013.
2.4
INDICADORES
 Inteligência Financeira(vide item 4.1.1 e 4.1.3)
O macroprocesso de Inteligência Financeira tem como indicador de desempenho, definido
no Plano Plurianual – PPA 2012-2015, a quantidade de “Casos Examinados”, que é o somatório do
número de relatórios de inteligência financeira produzidos e a quantidade de intercâmbios
eletrônicos realizados com autoridades competentes.
Para 2013, esse indicador foi alterado para “Relatórios de Inteligência Financeira
concluídos”.
 Supervisão(vide item 4.1.2)
O indicador do macroprocesso de Supervisão de setores obrigados – “Procedimento
Administrativo concluído” – compõe-se por duas variáveis, a saber: o número de “Averiguações
Preliminares concluídas” pela Secretaria Executiva do COAF e o número de “Processos
Administrativos julgados” pelo Conselho.
3.
AVALIAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
Vide Quadro XIX – Avaliação do Sistema de Controle Interno no Anexo 2 deste
Relatório.
22
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
4.
PROGRAMAÇÃO
FINANCEIRA
4.1
E
EXECUÇÃO
DA
DESPESA
ORÇAMENTÁRIA
E
INFORMAÇÕES SOBRE PROGRAMAS DO PPA
Em 2012, o COAF foi responsável por três ações orçamentárias, que contribuíram para o
atendimento de objetivos referentes a dois programas de governo. São eles: o Programa temático
2070 (Segurança Pública com Cidadania do Ministério da Justiça) e o Programa 2110 (Programa de
Gestão e Manutenção do Ministério da Fazenda).
Vinculam-se ao Programa 2110 as ações 4946 (Inteligência Financeira para a Prevenção da
Lavagem de Dinheiro e do Financiamento do Terrorismo) e 8959 (Regulação para Prevenção da
Lavagem de Dinheiro e do Financiamento do Terrorismo).
A ação 148D (Desenvolvimento e Implantação do novo Sistema de Controle de Atividades
Financeiras), por sua vez, está vinculada ao Programa temático 2070.
4.1.1 AÇÃO 4946 - Inteligência financeira para a prevenção da lavagem de dinheiro e do
financiamento do Terrorismo
Quadro II – Descrição da Ação 4946 – Programa de Gestão 2110
Código
Descrição
Unidade Responsável
Unidade Orçamentária
Dotação
Identificação da Ação
4946 - Inteligência Financeira para a Prevenção da Lavagem de Dinheiro e do
Financiamento do Terrorismo
Recebimento, registro e processamento das comunicações de operações suspeitas ou
de natureza automáticas, realizadas pelas pessoas obrigadas pela Lei nº. 9.613/98;
análise das comunicações recebidas, levando em consideração informações
disponíveis com o objetivo de identificar situações que ensejem a elaboração de
Relatório de Inteligência Financeira; coordenação e proposta de mecanismos de
cooperação técnica e troca de informações que viabilizem a rápida e eficiente análise
das comunicações; requisição aos órgãos da Administração Pública das informações
necessárias às análises das comunicações; obtenção ou aquisição de informação de
entidades privadas que auxiliem na análise das comunicações recebidas; disseminação
dos Relatórios de Inteligência Financeira às autoridades competentes, para instauração
de procedimentos cabíveis; solicitação às Unidades de Inteligência Financeira
estrangeiras informações necessárias às análises das comunicações.
Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF
25101
Execução Orçamentária e Financeira da Ação (em R$ 1,00)
Despesa
Restos a Pagar
Valores Pagos
Não
Empenhada
Liquidada
Processados
Processados
Inicial
Final
1.975.059,00
1.975.059,00
Função
Subfunção
04
183
1.846.873,06 1.602.478,02
118.080,00
Metas do Exercício Para a Ação
Meta Física
Unidade de
Produto
Medida
Prevista Realizada
Caso Examinado
unidade
3.800
5.052
244.395,04
1.484.398,02
Meta Financeira
Prevista
Realizada
1.975.059,00
1.846.873,06
“Caso Examinado” composto de: a) quantidade de casos analisados ex-officio, a partir das comunicações de operações
recebidas dos diversos segmentos econômicos; e b) quantidade de intercâmbios de informações analisadas a partir de
dados recebidos das autoridades competentes, mediante o uso do Sistema Eletrônico de Intercâmbio - SEI do COAF
ou por meio de correspondência em papel.
fonte: SIOP
23
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Análise Crítica da Ação 4946:
Estratégia de Atuação
As atividades relacionadas à inteligência financeira são executadas pela Diretoria de Análise
e Fiscalização (DIRAF) tem como principais atribuições receber comunicações dos
setoresobrigados, analisar e, quando for o caso, propor disseminação das informações às
autoridades competentes por meio de Relatórios de Inteligência Financeira (RIF).
Em 2012, foram produzidos 2.104 RIF (43% a mais que no ano anterior), produto da análise
de comunicações recebidas dos setores obrigados e de solicitações de intercâmbios de informações
realizadas por autoridades nacionais e UIF de outros países. Contribuíram para esse resultado o
aperfeiçoamento do processo de trabalho da inteligência financeira. Em especial, destacam-se a
segregação de atividades operacionais, os aprimoramentos nos sistemas tecnológicos e a melhoria
da qualidade das comunicações recebidas dos setores obrigados.
A gestão de riscos e de processos,com o suporte de um planejamento estruturado e de
ferramentas tecnológicas especializadas, fundamenta as ações executadas pela DIRAF. Assim, temse conseguido, ano a ano, incrementar a produção e a disseminação de RIF às autoridades
competentes.
A segregação das atividades operacionais, sem prejuízo da interação entre as equipes,
conferiu maior especialização e maximizou os resultados das atividades inerentes à inteligência
financeira.
Adicionalmente, foram também expressivos os aprimoramentos nos sistemas tecnológicos,
em especial no Sistema de Controle de Atividades Financeiras (Siscoaf), utilizado como canal para
que os setores obrigados efetuem as comunicações, como plataforma para armazenamento e análise
dessas comunicações e como meio para o intercâmbio de informações com as autoridades. Tais
melhorias possibilitaram maior agilidade no processo de trabalho.
Um dos principais insumos do processo de trabalho referente à produção de inteligência
financeira é a comunicação recebida dos setores obrigados. Assim, foi implantado em 2012 o novo
Sistema de Avaliação da Qualidade de Comunicações. Seu objetivo é indicar aos comunicantes as
expectativas do COAF quanto à comunicação recebida e qual o conteúdo de maior relevância. O
novo sistema contempla atributos de qualidade, de forma objetiva e padronizada, aperfeiçoando o
processo de feedback às instituições comunicantes, que podem visualizar, a qualquer momento, no
Siscoaf, os resultados da avaliação de suas comunicações e, com isso, construir estratégias para a
melhoria da qualidade de suas comunicações.
O recebimento de comunicações com maior conteúdo agregado permitiu ao COAF
aprimorar a identificação de relacionamentos entre as pessoas citadas e tipologias utilizadas,
resultando em relatórios mais detalhados para subsidiar as autoridades responsáveis pela
investigação e persecução criminais.
Desempenho Operacional

Novo Indicador Operacional – “Relatório de Inteligência Financeira - RIF”
Para melhor avaliar o desempenho operacional do macroprocesso de Inteligência Financeira,
especialmente quanto à sua eficiência, mostrou-se necessária a adoção de um indicador que
24
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
conjugasse a produção global de RIF, fossem eles oriundos de intercâmbio de informações ou
gerados de ofício pelo COAF.
Nesse sentido, decidiu-se alterar, ainda em 2012, o indicador de desempenho daquele
macroprocesso de “Casos Examinados” para “Relatórios de Inteligência Financeira (RIF)
Concluídos”.
A meta atribuída para o ano de 2012 levou em conta a série histórica e a média de RIF
produzidos nos últimos cinco anos, arredondando-se para 1.500 relatórios concluídos, na proporção
de 65% (975 RIF)oriundos de intercâmbio de informações e 35% (525 RIF) produzidos de ofício,
conforme cálculo demonstrado na Tabela VIII.
Tabela VIII – RIF concluídos – 2007 a 2011
Quantidade
Ano
De Ofício Intercâmbio
Total
Participação %
De Ofício Intercâmbio
2007
680
541
1221
55,69
44,31
2008
574
684
1258
45,63
54,37
2009
545
956
1501
36,31
63,69
2010
166
983
1149
14,45
85,55
2011
372
1099
1471
25,29
74,71
Total
2.337
4.263
6.600
35,47
64,53
Fonte: SISCOAF A meta de 1.500 RIF para o ano de 2012 foi alcançada e superada, atingindo a marca
recorde de 2.104 relatórios (Gráfico III). Essa superação justifica-se, sobretudo, pelos importantes
avanços na automatização de rotinas de análise de inteligência financeira.
Gráfico III – Cumprimento de Metas DIRAF
2104
1500
899
1205
975
525
Esperado ‐ De Ofício
Realizado ‐ De Ofício
Esperado ‐ Intercâmbio
Realizado ‐ Intercâmbio
Meta Total
Realizado
Fonte: Siscoaf Considerando-se as evoluções no Siscoaf implementadasem 2012, que automatizaram, em
boa medida,o processo de elaboração de RIF, bem como a intensificação do uso de ferramentas de
auxílio à análise, como o software i2-Analyst Notebook, e também a otimização dos processos de
trabalho, definiu-se que meta para 2013 deveria representar um incremento na produção de RIF da
25
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
ordem de 20% com relação ao total de 1.471 relatórios concluídos em 2011, ou seja, 1.765 RIF
concluídos.
 Indicador PPA 2012 – “Caso Examinado”
Até 31/12/2012, o indicador de desempenho da Ação 4946 era “Casos Examinados”,
composto pelo somatório das quantidades de RIF de ofício e de intercâmbio de informação com
autoridades competentes.
A meta estabelecida para 2012 foi 3.800 casos examinados, o que sesuperou em mais de
32%, atingindo-se a marca de 5.052 casos.
4.1.2 AÇÃO 8959 – Regulação para Prevenção da Lavagem de Dinheiro e do Financiamento
do Terrorismo
Quadro III – Descrição da Ação 8959 – Programa de Gestão 2110
Identificação da Ação
8959
Regulação para Prevenção da Lavagem de Dinheiro e do Financiamento do
Descrição
Terrorismo
Unidade Responsável
Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF
Unidade Orçamentária
25101
Execução Orçamentária e Financeira da Ação (em R$ 1,00)
Dotação
Despesa
Restos a Pagar
Valores Pagos
Não
Inicial
Final
Empenhada Liquidada
Processados
Processados
Código
199.500,00
199.500,00
188.640,16
166.931,63
-
21.708,53
166.931,63
Metas do Exercício Para a Ação
Meta Física
Meta Financeira
Unidade de
Função Subfunção
Produto
Medida
Prevista
Realizada
Prevista Realizada
Procedimentos
04
125
unidade
54
34
199.500,00 188.640,00
administrativos concluídos
Procedimentos administrativos concluídos =Averiguações Preliminares concluídas no exercício + Processos
Administrativos julgados no exercício.
fonte: SIOP
Análise Crítica da Ação 8959:
Estratégia de Atuação
Em conformidade com o parágrafo 1º do art. 14 da Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, o
COAF também desempenha atividades de regulação e aplicação de penalidades nos setores
obrigados para os quais inexistam órgãos fiscalizadores próprios, tais como as empresas de fomento
mercantil (factoring), comércio de obras de arte, antiguidades, joias e metais preciosos, sorteios e
cartões de crédito não bancários. Nesse quesito, o desafio do COAF é incentivar o compromisso e a
participação das entidades que atuam nesses setores, partindo do princípio de que, atuando na ponta
do sistema, são elas que lidam diretamente com os clientes e, por isso, devem estar mais atentas a
comportamentos que fogem da normalidade. Caso não mantenha controles adequados para detectar
esses comportamentos, a pessoa obrigada não apenas coloca em risco a sua reputação, mas também
torna vulnerável o ambiente de negócios e a comunidade em que atua.
26
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
No desempenho de suas funções de regulação e supervisão, o COAF edita as normas que
norteiam os setores obrigados no cumprimento das obrigações previstas em lei. Atualmente, existe
uma resolução específica para cada setor obrigado. Além disso, a Resolução COAF nº 15, que
dispõe sobre os procedimentos relativos a operações ligadas ao terrorismo ou seu financiamento, e a
Resolução COAF nº 16, que dispõe sobre os procedimentos relativos a operações realizadas por
pessoas politicamente expostas, ambas de 28 de março de 2007, devem ser observadas por todos os
setores obrigados regulados pelo COAF.
O COAF promove a revisão periódica de seus normativos com o objetivo de criar um marco
regulatório que, ao mesmo tempo, evidencie as principais preocupações referentes à PLD/FT e
considere a realidade econômico-financeira de cada setor supervisionado.
A atividade de regulação e supervisão dos setores obrigados é marcada pela gestão de riscos,
pela governança corporativa e pelo investimento em pessoas e tecnologia. O desafio de
supervisionar milhares de pessoas físicas e jurídicas, valendo-se de um quadro técnico reduzido,
exige atuação focada na eficiência.Dessa forma, essa atividade requer o emprego de mecanismos de
gestão de riscos, que permitam definir prioridades e otimizar a alocação dos recursos disponíveis.
Com base nesse conceito deavaliação de risco, foram promovidas mudanças nas normas
destinadas aos setores de fomento mercantil (em 2005), de imóveis (em 2006) e de loterias (em
2009).
Em 2012, dando continuidade a esse processo de revisão de normas, promoveu-se nova
rodada de atualização normativa para os setores de fomento mercantil e de loterias, bem como para
o setor do comércio de joias, pedras e metais preciosos, adequando os respectivos marcos
regulatórios às modificações promovidas pela Lei nº 12.683, de 9 de julho de 2012, que modificou a
Lei nº 9.613, de 1998. Nesse sentido, além das obrigações anteriormente existentes, como a
manutenção de cadastros de clientes e registros de operações e a comunicação de operações
suspeitas ao COAF, passam a ser obrigatórios, entre outros, o cadastro,no COAF, de empresas e
pessoas físicas pertencentes a setores obrigados, bem como a implantação de políticas e controles
internos. O descumprimento dessas obrigações sujeita os infratores a penalidades que vão desde a
advertência até a cassação da autorização para funcionamento.
Desempenho Operacional

Indicador PPA 2012 – “Procedimentos Administrativos Concluídos” O indicador da Ação 8959 - Procedimento Administrativo Concluído - reclama um
esclarecimento. Até 2011, este indicador compunha-se portrês variáveis, a saber: (i) o número de
Averiguações Preliminares concluídas pela Secretaria Executiva do COAF; (ii) o número de
Processos Administrativos julgados pelo Conselho; e (iii) o número de Recursos em Processos
Administrativos (originários do COAF e de outros órgãos) encaminhados para decisão do Ministro
da Fazenda. A imprevisibilidade da última variável, que depende exclusivamente da decisão do
penalizado de apresentar recurso, motivou a sua exclusão do indicador, uma vez que atos de gestão
pouca capacidade tinham de influenciá-la.
Alcançou-se 63% da meta prevista para 2012, que era de 54 procedimentos administrativos
concluídos. O percentual de cumprimento da meta desse indicador foi determinado pela frustração
do valor referente à variável “Averiguações Preliminares concluídas”, que, por sua vez, foi
impactado por dois fatores:
 pela rotatividade na equipe supervisão ao longo do ano; e
27
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
 pelo redirecionamento dos esforços para o trabalho de revisão normativa decorrente da
ampliação do espectro de setores obrigados decorrente da publicação da Lei nº 12.683 em
julho de 2012.
Em 2012, o COAF finalizou 16 averiguações preliminares, das quais resultaram na abertura
de seis processos administrativos.O Conselho, por sua vez, julgou, em cinco sessões, um total de 18
processos administrativos, o que representa a maior marca anual desde a criação do Órgão. Esses
processos foram instaurados contra as pessoas reguladas pelo COAF que não cumpriram as
obrigações estabelecidas pela Lei nº 9.613, de 1998 e resultaram na aplicação de multas no
montante total de R$ 453 mil.
Quanto aos recursos em processos administrativos, em 2012, foram protocolizados e
encaminhados ao Ministro da Fazenda um total de seis recursos, dos quais três originários de
processos do próprio COAF e o restante de outros órgãos fiscalizadores.
4.1.3 Revisão do PPA – Ciclo 2012-2015
Em 2012, a Secretaria de Orçamento Federal (SOF/MP) realizou um trabalho a fim de
reduzir o quantitativo de Ações existente, por meio de aglutinação de ações e da criação de Planos
Orçamentários (P.O.), visando dar maior flexibilidade de execução aos Órgãos. Com essas
mudanças, em 2013, as Ações orçamentárias 4946 e 8959 serão transformadas em Planos
Orçamentários, ambos dentro do Programa 2110 (Gestão e Manutenção do Ministério da Fazenda),
em sua Ação orçamentária 2000 (Administração da Unidade).
Na oportunidade, o COAF obteve a aprovação de dois ajustes em atributos de suas ações:
 O produto da Ação 4946 fosse alterado de “Caso examinado” para “Relatório de
Inteligência Financeira – RIF concluído”, que corresponde à quantidade de Relatórios de
Inteligência Financeira – RIFproduzidos pelo COAF, sejam eles oriundos de intercâmbio
de informações ou gerados de ofício. Com essa medida, houve o aperfeiçoamento do
parâmetro de avaliação do desempenho operacional da atividade de Inteligência
Financeira, especialmente quanto à sua eficiência, por adotar um indicador que reflete a
produção global de RIF; e
 O título da Ação 8959 foi alterado de “Regulação para Prevenção da Lavagem de
Dinheiro e do Financiamento do Terrorismo” para “Supervisão para Prevenção da
Lavagem de Dinheiro e do Financiamento do Terrorismo”. Essa alteração visa melhor
coadunar o "Detalhamento" da ação à atividade de supervisão dos setores obrigados pela
Lei nº 9.613, de 1998, o que já compreende a regulação dos mesmos setores.
4.1.4 AÇÃO 148D – Desenvolvimento e Implantação do novo Sistema de Controle de
Atividades Financeiras – Siscoaf II
A Ação 148D, denominada “Desenvolvimento e Implantação do novo Sistema de Controle
de Atividades Financeiras”, está inserida no Programa Temático 2070 – Segurança Pública com
Cidadania – coordenado pelo Ministério da Justiça. A finalidade da Ação 148D é desenvolver e
implantar novo Sistema de Controle de Atividades Financeiras, o Siscoaf II, com vistas à
modernização tecnológica para o fortalecimento da produção de inteligência financeira e da
supervisão de setores econômicos no âmbito da prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao
financiamento ao terrorismo.
28
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Quadro IV – Descrição da Ação 148D- Programa Temático 2070
Identificação da Ação
148D
Desenvolvimento e implantação do novo Sistema de Controle de Atividades Financeiras Descrição
Siscoaf II
03DN - Fortalecimento e aprimoramento da capacidade de enfrentamento a criminalidade,
em especial ao crime organizado, ao tráfico de pessoas, drogas e armas, a pirataria, aos
Iniciativa
ilícitos característicos da região de fronteira, a lavagem de dinheiro e ao financiamento do
terrorismo, pelos órgãos de segurança pública e outras instituições.
Unidade Responsável
Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF
Unidade Orçamentária
25101 – Ministério da Fazenda
Execução Orçamentária e Financeira da Ação (em R$ 1,00)
Dotação
Despesa
Restos a Pagar
Valores Pagos
Inicial
Final
Empenhada Liquidada
Processados
Não Processados
2.000.000,00
500.000,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Metas do Exercício Para a Ação
Meta Física
Meta Financeira
Unidade de
Ordem
Produto
Medida
Prevista
Realizada
Prevista
Realizada
Novo Sistema de Controle
de
Atividades Percentual de
1
12
0,00
500.000,00
0,00
Financeiras,Siscoaf II, em
execução
produção.
fonte: SIOP
Código
Análise Crítica da Ação 148D:
Foi aprovada na LOA 2012 dotação orçamentária no valor de R$ 2 milhões para Ação
148D. Entretanto, esta dotação mostrou-se significativamente superior à estimativa inicial solicitada
pelo COAF para o exercício, R$ 520 mil. Considerando-se que a inviabilidade técnica de se
executar o orçamento integral aprovado para 2012, este Conselho transferiu para Subsecretaria de
Planejamento, Orçamento e Administração deste Ministério – SPOA/MF, em julho de 2012, o
montante de R$ 1,5 milhão, como forma de contribuir com eventuais carências orçamentárias em
outras ações deste Ministério, mantendo-se, portanto, a dotação de R$ 500 mil para a referida Ação.
Em 2012, o Ministério enfrentou dificuldades técnicas na repactuação doContrato de
prestação de serviços de T.I. com oSerpro, de nº 29/2009. Em razão deste cenário, inviabilizou-se,
inclusive, a celebração de novos contratos com o Serpro, o que repercutiu negativamente na
contratação dos serviços de desenvolvimento do SiscoafII. Com isso, não foi possível executar a
dotação de R$ 500 mil destinada à Ação 148D.
4.1.5 AÇÃO D2000 – Administração da Unidade
No âmbito do Programa 2110 (Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da
Fazenda), o COAF utilizou a Ação D2000 – Administração da Unidade, de responsabilidade da
Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração – SPOA. A finalidade dessa Ação é a
construção de um centro de custos administrativos das unidades orçamentárias constantes do
orçamento da União, agregando despesas que não são passíveis de apropriação em programas ou
ações finalísticas.
Na Ação D2000, foi aberto o Plano Interno COAFIMO2000 para alocar a dotação destinada
ao pagamento de despesas com aluguel do imóvel da sede do COAF, no valor de R$ 800 mil. Deste
montante, 99,99% foi liquidado e pago no exercício de 2012.
29
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Quadro V– Descrição do Plano Interno COAFIMO2000
IMO2000
Contrato de aluguel do Ed. Sede do COAF
Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF
25101
Execução Orçamentária e Financeira da Ação (em R$ 1,00)
Dotação
Despesa
Restos a Pagar
Inicial
Final
Empenhada
Liquidada
Processados
Não Processados
800.000,00 800.000,00 799.900,00
799.900,00
fonte: Siafi
Código
Descrição
Unidade Responsável
Unidade Orçamentária
Valores Pagos
799.900,00
4.1.6 Reflexosdos Restos a Pagar na Execução das Ações
Em 2012, a inscrição de Restos a Pagar – RAP somou R$ 384.903,57. Desse valor, R$
118.080,00 correspondem a RAP processados referentes à compra de estações de trabalho e R$
266.103,57, a RAP não processados, dos quais 39% diz respeito ao pagamento de despesas com
locação de imóvel; 30%, à conservação de imóvel e 19%,à compra de bens móveis.
Quadro VI – Restos a Pagar na Execução das Ações
Ação
Natureza da
Despesa
RP Processados a
Pagar
RP nãoProcessados
Inscritos
339033
-
16.742,15
339039
-
178.628,13
449052
118.080,00
49.024,76
339039
-
21.156,90
339047
-
551,63
118.080,00
266.103,57
4946
8959
Total:
Fonte: Siafi
As inscrições em restos a pagar acima descritas já eram esperadas, uma vez que decorrem,
fundamentalmente, de empenhos efetuados nos últimos meses do exercício. Neste sentido, os RAP
não foram capazes de gerar reflexos sensíveis na execução das ações sob responsabilidade do
COAF.
4.2
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
Em decorrência da Lei nº 12.595/2012 (LOA 2012), o orçamento do COAF para o exercício
alcançou o valor de R$ 4.974.559,00, assim distribuído: R$ 1.975.059,00 na Ação 4946 Inteligência Financeira para a Prevenção da Lavagem de Dinheiro e do Financiamento do
Terrorismo, R$ 199.500,00, na Ação 8959 - Regulação para Prevenção da Lavagem de Dinheiro e
do Financiamento do Terrorismo, R$ 800 mil no Plano Interno COAFIMO2000da Ação D2000 –
Contrato de Aluguel do COAF, e R$ 2 milhões na Ação COAFSIS148D – Sistema de Controle de
Atividades Financeiras – Siscoaf II.
30
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Quadro VI – Despesas por Ação - 2012
Ação 4946
Natureza de Despesa
Limite
Orçamentário1
Empenhado
2012
Diárias
51.661,05
46.090,56
89,22
5.570,49
10,78
Passagens/Locomoção
63.047,95
62.547,95
99,21
500,00
0,79
Outros Serviços de Terceiros/PJ
1.099.892,85
1.012.167,31
92,02
87.725,54
7,98
Outros Serviços de Terceiros/PF
9.300,00
7.805,33
83,93
1.494,67
16,07
54.609,00
54.609,00
100,00
0,00
0,00
496.548,15
496.548,15
100,00
0,00
0,00
1.775.059,00
1.679.768,30
94,63
95.290,70
5,37
Equipamentos e Materiais Permanentes
200.000,00
167.104,76
83,55
32.895,24
16,45
TOTAL DESP. DE CAPITAL
200.000,00
167.104,76
83,55
32.895,24
16,45
1.975.059,00
1.846.873,06
93,51
128.185,94
6,49
Limite
Orçamentário1
Empenhado
2012
%2
191.140,00
2.269,21
6.090,79
180.298,28
2.269,21
6.072,67
94,33
100,00
99,70
10.841,72
0,00
18,12
5,67
0,00
0,30
199.500,00
188.640,16
94,56
10.859,84
5,44
Limite
Orçamentário1
Empenhado
2012
%2
Saldo
Remanescente
%2
Despesas Correntes
Contribuições
Despesas de Exercícios Anteriores
TOTAL DESP. CORRENTES
Despesas de Capital
TOTAL
Ação 8959
Natureza de Despesa
Despesas Correntes
Outros Serviços de Terceiros/PJ
Restituições
Obrigações Tributárias Contributivas
TOTAL
Ação D2000 -PI COAFIMO2000
Natureza de Despesa
Despesas Correntes
Outros Serviços de Terceiros/PJ
TOTAL
Ação COAFSIS148D
Natureza de Despesa
Despesas de Capital
Outros Serviços de Terceiros/PJ
TOTAL
TOTAL GERAL
%2
Saldo
Remanescente
Saldo
Remanescente
%2
%2
800.000,00
799.900,00
99,99
100,00
0,01
800.000,00
799.900,00
99,99
100,00
0,01
Limite
Orçamentário1
Empenhado
2012
%2
Saldo
Remanescente
%2
500.000,00
0,00
0,00
500.000,00
100,00
3
0,00
0,00
500.000,00
100,00
3.474.559,00
2.835.413,22
81,60
639.145,78
21,49
500.000,00
fonte: Siafi
1 - Limite Orçamentário definido pela SPOA/SE/MF.
2 - Relação entre o valor executado/limite orçamentário e saldo remanescente/limite orçamentário.
3 - Dotação final (vide item 4.1.4).
Na proposta orçamentária do COAF referente ao exercício de 2012, solicitou-se dotação na
rubrica de Despesas de Capital (GND 4).Entretanto, esse item de despesa não foi contemplado
naLei Orçamentária Anual (LOA) de 2012. Diante desse fato e com respaldo no art. 4º, inciso II, da
Lei nº 12.595/2012 e na Portaria SOF nº 05/2012, foi solicitado alteração orçamentária com intuito
de remanejar recursos do GND 3 (Despesas Correntes) da Ação 4946 para o GND 4 (Despesas de
31
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Capital) no valor de R$ 200 mil. Executou-se cerca de 83% desse montante, que foi direcionado à
atualização do parque tecnológico do COAF, que se encontrava obsoleto e fora de garantia, bem
como à aquisição de mobiliários e de sistema de condicionamento de ar.
Ao longo do ano de 2012, foram empenhadas despesas no montante de R$ 2.835.413,22,
sendo R$ 1.846.873,06 na Ação 4946, R$ 188.640,16 na Ação 8959 e R$ 799.900,00 no Plano
Interno COAFIMO2000 da Ação D2000. Estes valores representam, respectivamente, 93,51%,
94,56% e 99,99% dos limites autorizados.
Merece registro o fato de o COAF ter assumido novas despesas em comparação com os
exercícios anteriores, quais sejam o pagamento de cotas a organizações internacionais (GAFI,
Gafisud, Grupo de Egmont). Os valores pagosàs referidas organizações internacionais totalizaram
R$ 907.059,94, referente aos exercícios de 2010 a 2012. Parte desse valor foi remanejado de
rubricas de custeio do orçamento do COAF, no total de R$ 551.157,15. O restante, no valor de R$
355.902,79, foi destacado do MP, sendo R$ 270.076,00 orçados na LOA 2012 e R$ 85.826,79
inscritos em RAP naquele órgão para pagamento de contribuições referentes a 2010.
Por se tratarem de contribuições anuais, essas despesas repetir-se-ão nos exercícios
vindouros. Vale registrar que o valor global dessas despesas sujeita-se a variações em função da
flutuação cambial do dólar norte-americano, do dólar canadense e do euro, ademais de prováveis
reajustes decorrentes de aumentos definidos pelas organizações.
Gráfico IV – Evolução das Principais Naturezas de Despesas (2010-2012)
62.548
46.091
167.105
2012
2.000.171
551.157
24.765
37.133
2011
1.734.536
19.632
-
143.374
128.174
2010
16.937
520.419
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
Diárias
Passagens e Locomoções
Serviços de Terceiros - PJ/PF
Equipamentos e Material Permanente
2.500.000
3.000.000
Organizações Internacionais
fonte: CODES/SE/COAF
32
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Gráfico V – Evolução Percentual das Despesas Orçamentárias (2010-2012)
0,0%
2,1%
0,0%
2,0%
19,5%
Contribuição Orgãos
Internacionais
Equipamentos e Material
Permanente
Serviços de Terceiros ‐ PJ/PF
5,9%
64,3%
95,5%
70,8%
Passagens e Locomoções
17,7%
Diárias
15,8%
2010
1,1%
1,4%
2,2%
1,6%
2011
2012
fonte: CODES/SE/COAF
Tendo presente que o COAF é Unidade Gestora Responsável (UGR 170401),os Quadros
VII, VIII e IX trazem tão-somente dados sobre despesas relacionadas a créditos recebidos por
movimentação orçamentária. Registre-se que a função de Unidade Gestora Executora do COAF
cabe à SAMF-DF (UGE 170531).
Quadro VII – Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa
Natureza da Movimentação
de Crédito
Concedidos
Movimentação
Interna
Recebidos
Classificação da ação
251010412511648959
251010418311644946
251010412221102000
251010418311644946
251010418311644946
251010412511648959
251010412221102000
Despesas de Capital
UG
concedente
ou
recebedora
Classificação da ação
Concedidos
170013
251010418311644946
200.000,00
-
-
Recebidos
170531
251010418311644946
200.000,00
-
-
Natureza da Movimentação
de Crédito
Movimentação
Interna
UG
concedente
ou
recebedora
170013
170013
170013
170531
170006
170531
170013
Valores em R$ 1,00
Despesas Correntes
1 – Pessoal e 2 – Juros e 3 – Outras
Encargos
Encargos
Despesas
Sociais
da Dívida
Correntes
199.500,00
1.773.564,33
800.000,00
1.765.759,00
7.805,33
199.500,00
800.000,00
5–
6–
4–
Inversões
Amortização
Investimentos Financeira
da Dívida
s
Fonte: Siafi
33
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Quadro VIII – Despesas por Modalidade de Contratação – Créditos de Movimentação
Valores em R$ 1,00
Despesa paga
2012
2011
Despesa Liquidada
2012
2011
Modalidade de Contratação
1. Modalidade de Licitação
a) Pregão
2. Contratações Diretas
b) Dispensa
c) Inexigibilidade
3. Outros
4. Total (1+2+3)
Fonte: Siafi Gerencial
767.201
577.568
649.121
576.524
1.132.053
59.481
602.769
7.805
2.569.309
1.042.958
46.839
21.842
6.464
1.695.671
1.132.053
59.481
602.769
7.805
2.451.229
1.042.958
46.839
21.842
6.464
1.694.627
Quadro IX – Despesas por Grupo e Elemento de Despesa dos Créditos Originários
Valores em R$ 1,00
DESPESAS DE CORRENTES
Grupos de Despesa
3- Outras Despesas
Correntes
39 – Outros Serviços
de Terceiros/PJ
92 – Despesas
Exercícios anteriores
33 – Passagens e
despesas com
Locomoção
14, 36, 41,47, 93
Despesa Empenhada
2012
2011
2012
1.992.366 1.728.072
496.548
Despesa Liquidada
-
2011
1.792.581 1.645.949
496.548
-
RP não
processados
2012
199.581
-
2011
Valores Pagos
2012
2011
82.123 1.792.581 1.644.905
-
496.548
-
62.548
24.401
45.806
18.352
16.742
6.049
45.806
18.352
116.847
29.056
116.296
28.737
552
319
116.296
28.737
DESPESAS DE CAPITAL
Grupos de Despesa
4 - Investimentos
52 – Material
Permanente
Fonte: Siafi
5.
Despesa Empenhada
2012
167.105
2011
37.133
Despesa Liquidada
2012
118.080
2011
RP não
processados
2012
2.633 49.025
2011
34.500
Valores Pagos
2012
-
2011
2.633
RESTOS A PAGAR DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
Os recursos orçamentários inscritos em Restos a Pagar - RAP de 2011 referentes ao
exercício de 2010 totalizaram uma inscrição inicial de R$ 212.675,60, sendo que desse valor R$
94.584,20 foram RAP não processados cancelados. O montante líquido total inscrito e pago foi de
R$ 118.091,40, sendo R$ 1.044,59 de RAP processados e R$ 117.046,81 de RAP não processados.
34
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Quadro X – Situação dos Restos a Pagar de Exercícios Anteriores
Restos a Pagar Processados
Ano de Inscrição
Montante Inscrito
Cancelamentos
acumulados
Pagamentos
acumulados
Saldo a Pagar em
31/12/2012
2011
1.044,59
-
1.044,59
-
2010
7.221,00
-
7.221,00
-
Pagamentos
acumulados
117.046,81
Saldo a Pagar em
31/12/2012
-
108.154,60
88.639,80
Restos a Pagar não Processados
Ano de Inscrição
Montante Inscrito
2011
211.631,01
Cancelamentos
acumulados
94.584,20
2010
fonte: Siafi
423.241,67
226.447,27
6.
GESTÃO DE PESSOAS E TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA
6.1.
ESTRUTURA DE PESSOAL
A estrutura organizacional do COAF esta regulamentada pelo Decreto nº 7.482, de
16/05/2011, alterado pelo Decreto nº 7.696, de 06/03/2012.
Quadro XI – Estrutura Organizacional do COAF em 31/12/2012
Unidade/Subunidade
Cargo/Função
(quantidade)
Denominação
Cargo/Função
DAS/FG
1
Presidente
101.6
1
Assessor
101.4
1
Assessor Técnico
102.3
Gabinete
1
1
Assistente
Chefe
102.2
101.4
Divisão
2
Chefe
101.2
Serviço
2
Chefe
101.1
1
Secretário-Executivo
101.5
1
Assessor Técnico
102.3
Coordenação-Geral de Supervisão
1
Coordenador-Geral
101.4
Coordenação-Geral de Normas
1
Coordenador-Geral
101.4
Coordenação-Geral de Processo Administrativo
Coordenação-Geral de Desenvolvimento
1
Coordenador-Geral
101.4
Institucional
1
Coordenador-Geral
101.4
1
Coordenador-Geral
101.4
Diretoria de Análise e Fiscalização
1
Diretor
101.5
Coordenação-Geral de Intercâmbio de Informações
1
Coordenador-Geral
101.4
Coordenação-Geral de Inteligência Financeira
1
Coordenador-Geral
101.4
Coordenação
2
Coordenador
101.3
Coordenação-Geral de Análise Estratégica
1
Coordenador-Geral
101.4
CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES
FINANCEIRAS
Secretaria Executiva
Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação
35
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Quadro XI – Estrutura Organizacional do COAF em 31/12/2012 (cont.)
Unidade/Subunidade
Cargo/Função
(quantidade)
Denominação
Cargo/Função
DAS/FG
Coordenação
2
Coordenador
101.3
Coordenação-Geral de Análise Tática
1
Coordenador-Geral
101.4
5
FG-1
1
fonte: Anexo I do Decreto nº 7.696, de 06/03/2012. (DOU de 07/03/2012)
FG-2
6.1.1. Força de Trabalho
O exercício das atividades do COAF requer um conjunto de competências de caráter
multidisciplinar. Tal modelo incentiva o pleno aproveitamento das capacidades individuais em
torno dos objetivos institucionais e o esforço pelo contínuo aperfeiçoamento profissional no intuito
de suprir eventuais lacunas. Ademais, confere maior dinâmica ao processo de internalização do
conhecimento e propicia um ambiente inovador.
O quadro de pessoal do COAF reflete seu caráter multidisciplinar. Ele é composto por
servidores do próprio Ministério da Fazenda (carreiras de Finanças e Controle da STN, de Auditor
Fiscal da RFB e do Plano Especial de Cargos do Ministério da Fazenda) e por servidores oriundos
de outros órgãos públicos, como BNDES, AGU, BCB, IBGE, DPF, MDIC, MP, CGU, SERPRO,
BB e CEF.
Em 31 de dezembro de 2012, a força de trabalho do COAF perfazia 45 pessoas, sendo 39
servidores, 1 empregado de instituição financeira pública em programa de capacitação, 3
terceirizados em funções administrativas e 2 estagiários de nível superior.
A seguir, são apresentados quadros que demonstram a situação da força de trabalho do
COAF em 31/12/2012 no que se refere à quantidade e à qualidade de acordo com a estrutura de
cargos, idade e nível de escolaridade:
Quadro XII – Força de Trabalho – Situação em 31/12/2012
Tipologias dos Cargos
Lotação
Ingressos no
Exercício
Egressos no
Exercício
Autorizada
Efetiva
Não há
1. Servidores em Cargos Efetivos
30
3
5
1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao
Não há
15
1
4
órgão
1.2.2. Servidores de carreira em exercício
Não há
3
0
0
descentralizado
1.2.3. Servidores requisitados de outros
Não há
12
2
1
órgãos e esferas
Não há
2. Servidores com ContratosTemporários*
4
4
4
Não há
3. Servidores sem Vínculo com a
5
1
1
Administração Pública
Não há
4. Total de Servidores (1+2+3)
39
8
10
(*) Inclui os funcionários do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal em treinamento no COAF, no âmbito de
Acordo de Cooperação Técnica – ACT; e por meio da Portaria MP nº 365, de 17/08/2012, publicada no DOU de
20/08/2012, e da Portaria MP nº 443, de 17/09/2012, publicada no DOU de 18/09/2012, respectivamente.
fonte: CODES/SE/COAF
36
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Quadro XIII – Situações que reduzem a força de trabalho da UJ – Situação em 31/12/2012
Quantidade de Pessoas na Situação em
31 de Dezembro
1
Tipologias dos afastamentos
1. Outras Situações – Licença Prêmio
fonte: CODES/SE/COAF
Quadro XIV – Detalhamento da Estrutura de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas –
Situação em 31/12/2012
Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções
Gratificadas
1. Cargos emComissão
1.1. Cargos Natureza Especial
1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior
1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão
1.2.2. Sem Vínculo
1.2.3. Aposentados
2. FunçõesGratificadas
2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão
3. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2)
fonte: CODES/SE/COAF
Lotação
Autorizada Efetiva
24
18
4
2
6
6
31
Ingressos no Egressos no
Exercício
Exercício
24
18
4
2
6
6
31
2
1
2
1
1
1
2
2
Quadro XV - Composição do Quadro de Recursos Humanos por Faixa Etária – Situação em
31/12/2012
Tipologias do Cargo
1.
2.
3.
Provimento de Cargo Efetivo
1.1. Membros de Poder e Agentes Políticos
1.2. Servidores de Carreira **
Até 30
anos
Quantidade de Servidores por Faixa Etária
De 31 a
De 41 a 50 De 51 a 60 Acima de
40 anos
anos
anos
60 anos
1
5
9
1.3. Servidores com ContratosTemporários*
1
2
2
Provimento de Cargo em Comissão
2.1. Grupo Direção e Assessoramento Superior
2.2. FunçõesGratificadas
3
1
1
3
2
4
2
1
5
9
16
8
1
Totais (1+2)
2
(*) Inclui os funcionários do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal em treinamento no COAF, no âmbito de
Acordo de Cooperação Técnica – ACT; e por meio da Portaria MP nº 365, de 17/08/2012, publicada no DOU de
20/08/2012, e da Portaria MP nº 443, de 17/09/2012, publicada no DOU de 18/09/2012, respectivamente.
(**) Servidores sem função e funcionários anistiados
fonte: CODES/SE/COAF
Quadro XVI - Composição do Quadro de Recursos Humanos por Nível de Escolaridade –
Situação apurada em 31/12/2012
Tipologias do Cargo
1
1. Provimento de Cargo Efetivo
1.1. Servidores de Carreira **
1.2. Servidores com ContratosTemporários*
2. Provimento de Cargo em Comissão
2.1. Grupo Direção e Assessoramento Superior
2.2. FunçõesGratificadas
3. Totais (1+2)
Quantidade de Pessoas
por Nível de Escolaridade
2
3
4
5 6 7
2
1
1
4
3
9
1
3
8
9
2
1
7 13
2
13 14
2
37
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
LEGENDA
Nível de Escolaridade
1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9 –
Doutorado/Pós Doutorado/PhD/Livre Docência; 10 - Não Classificada.
(*) Inclui os funcionários do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal em treinamento no COAF, no âmbito de
Acordo de Cooperação Técnica – ACT; e por meio da Portaria MP nº 365, de 17/08/2012, publicada no DOU de
20/08/2012, e da Portaria MP nº 443, de 17/09/2012, publicada no DOU de 18/09/2012, respectivamente.
(**) Servidores sem função e funcionários anistiados.
fonte: CODES/SE/COAF
6.1.2. Capacitação
 Capacitação recebida:
O COAF valoriza e estimula a capacitação de seus corpos técnico e gerencial, buscando com
isso preencher eventuais lacunas de conhecimentos, habilidades e atitudes.
Os treinamentos recebidos ao longo de 2012 estão relacionados nas Tabelas IX e X
apresentadas no Anexo 2 deste Relatório.
 Capacitação oferecida:
A troca de experiências e a cooperação institucional em matéria de PLD/FT são
consideradas estratégicas para o COAF. Nessa linha, o Conselho promove treinamentos
operacionais para instituições parceiras e colabora regularmente com o Programa Nacional de
Treinamento e Capacitação em Prevenção à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (PNLD),
administrado pelo Ministério da Justiça.
Os treinamentos oferecidos em 2012 estão relacionados na Tabela XI apresentada no Anexo
2 deste Relatório.
6.1.3. Procedimentos para Recrutamento, Seleção, Manutenção e Desligamento de Pessoas
Os servidores do COAF, em especial aqueles lotados em áreas finalísticas, manuseiam, no
exercício de suas rotinas diárias, informações sensíveis e sujeitas a sigilos, como o bancário e fiscal.
Com esta constatação, aliada ao fato de ser membro do Sistema Brasileiro de Inteligência –
SISBIN, o COAF manifestou à alta direção do MF a necessidade de se conceber um procedimento
diferenciado para a seleção, permanência, movimentação e desligamento de pessoal.
Como primeiro passo, o Comitê Estratégico de Gestão (CEG) do MF acolheu proposta do
COAF e aprovou, em julho de 2012, como uma das Diretrizes Estratégicas de Gestão de Pessoas
“Estabelecer regras e mecanismos prudenciais para alocação, permanência, movimentação e
desligamento de servidores de processos e áreas críticas.”
Na sequência, passou-se a trabalhar na concepção de um projeto que permita implementar
aquela diretriz, o qual deverá ser aprovado na primeira reunião do CEG de 2013 para compor a
carteira de Projetos Estratégicos de Gestão de Pessoas (PEGP) do Ministério.
6.2.
TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA
Em 31/12/2012, o COAF contava com três empregados terceirizados na qualidade de
auxiliares, exercendo atividades de apoio administrativo, disponibilizados por meio de empresas
que mantêm contrato com a SAMF/DF.
38
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Quanto à contratação de estagiários, o COAF apresentava duas estagiárias de nível superior,
sendo uma de tradução para área fim e outra de jornalismo para área meio, conforme quadro abaixo.
QuadroXVII – Composição do Quadro de Estagiários
Quantitativo de contratos de estágio vigentes
Nível de
escolaridade
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
4º Trimestre
1
1
1
1
1
1
2
1. Nível superior
1.1 ÁreaMeio
1.2 ÁreaFim
1
2. Total
1
fonte: CODES/SE/COAF e Siafi
7.
Despesa no exercício
(em R$ 1,00)
1.800
6.005
7.805
GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO
7.1. BENS IMÓVEIS
Quadro XVIII - Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial Locados de Terceiros
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
QUANTIDADE DE IMÓVEIS LOCADOS DE TERCEIROS
DISTRITO FEDERAL
BRASIL
BRASÍLIA
fonte: CODES/SE/COAF
EXERCÍCIO 2012
EXERCÍCIO 2011
1
1
7.2. GESTÃO DA FROTA DE VEÍCULOS
A gestão da frota de veículos estásob responsabilidade da Subsecretaria de Planejamento,
Orçamento e Administração do Ministério da Fazenda – SPOA/MF.
8.
GESTÃO DA
CONHECIMENTO
8.1.
TECNOLOGIA
DA
INFORMAÇÃO
E
GESTÃO
DO
PLANEJAMENTO DA ÁREA
As demandas do COAF referentes a sistemas e soluções de TI são atendidas por intermédio
da Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento
e Administração – COGTI/SPOA do Ministério da Fazenda.
Diante desse quadro, o COAF não possui PETI, PDTI ou comitê diretivo de TI próprios,
uma vez que suas necessidades relativas a TI estão formalmente contempladas no PDTI da
COGTI/SPOA/MF.
39
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
No Planejamento Estratégico do COAF (vide item 2.1), a Diretriz III está voltada
especificamente ao tema de T.I: “Utilizar Tecnologia da Informação Eficiente e Eficaz”. Alinhadas
a esta diretriz, constam seis ações no Plano Tático-Operacional 2012-2015. Com base em
31/12/2012, o status dessas ações era: 1 (uma) concluída parcialmente; 3 (três)em andamento; e 2
não concluídas (vide item 2.3).
8.2.
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
A Secretaria-Executiva do COAF exerce a função de zelar pela proteção ao conhecimento
no Conselho.
Ao longo dos últimos 5 anos, a segurança da informação do COAFbalizou-se em relatório
da ABIN, de fevereiro/2007,intitulado “Avaliação do Sistema de Proteção do Conhecimento da
Secretaria-Executiva do Conselho de Controle de Atividades Financeiras”. Nesta análise, buscou-se
verificar eventuais vulnerabilidades na proteção ao conhecimento sensível nos segmentos de
documentação, pessoal, sistemas de informação e instalações físicas.
Em princípios de 2012, o COAF solicitou à ABIN a atualização do estudo de 2007,
motivado, em particular, pela mudança de sede do Conselho, em agosto de 2010. Por isso, o
trabalho teve ênfase na avaliação do sistema de proteção física do Órgão. Como resultado, foram
mapeados cenários de risco relativos à preservação da informação sob guarda do COAF, de acordo
com a nova metodologia do Programa Nacional de Proteção ao Conhecimento (PNPC).
O produto final dessa iniciativa está consolidado em novo relatório da ABIN intitulado
“Acompanhamento de Ações de Proteção do Conhecimento Sensível do COAF”, classificado por
aquela Agência no grau de sigilo reservado. Conforme conclui o relatório da ABIN, os controles
internos do COAF em termos de proteção física são satisfatórios, não tendo sido identificado
nenhum risco alto neste segmento.
As recomendações de aperfeiçoamento da proteção ao conhecimento sensível no COAF
constantes desse trabalho da ABIN comporão o rol de ações estratégicas do Conselho em 2013 e em
exercícios posteriores.
Adicionalmente, em cooperação com a Polícia Federal, as instalações físicas do COAF
passaram por varredura ambiental e telefônica completa, que, ademais da verificação física de cada
ambiente sensível do Conselho, incluiu o exame pormenorizado da configuração da central de
PABX que atende ao Órgão. Em que pese o relatório final não haver sido entregue até o fim de
2012, a Polícia Federal já sinalizou não haver localizado escutas ambientais nem qualquer
programação indevida na central telefônica.
Em 2012, também foi iniciada, em conjunto com o Serviço Federal de Processamento de
Dados - Serpro, a fase de planejamentodo projeto de implantação de sistema de monitoramento para
o Siscoaf e para Portal do COAF. Esta medida visa a antever incidentes de T.I. e mitigar o risco de
sinistros cibernéticos. Conforme indicado pelo Serpro, esse novo serviço deverá ser implantadoem
meados do segundo semestre de 2013.
8.3.
DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DE SISTEMAS
8.3.1. Sistema de Controle de Atividades Financeiras –Siscoaf
O desempenho das competências legais do COAF está diretamente atrelado ao adequado
funcionamento de seu sistema informatizado, o Siscoaf, desenvolvido e mantido pelo Serpro há
40
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
mais de 13 anos. O contrato que atualmente atende ao Siscoaf, de nº29/2009, é gerido pela
Coordenação-Geral de T.I. daSPOA/MF.
O acompanhamento e avaliação do Siscoaf são feitos por meio de relatórios de análise de
desempenho do sistema, elaborados pelo Serpro. O último relatório data de abril/2011.
Com a aprovação pela SPOA/MF de demandas do Conselho por atualização tecnológica do
Siscoaf ainda em fins de 2011, foram implementadas novas rotinas ao longo de 2012. Como
resultado, a elaboração deRelatórios de Inteligência Financeira (RIF) foi, em grande medida,
automatizada e houve também um ganho substancial tanto no feedback para os setores obrigados,
quanto no intercâmbio eletrônico de informações com as autoridades competentes.
8.3.2. Nova solução tecnológica – Siscoaf II
Em janeiro/2012, o COAF remeteu à SPOA/MF documento de visão que consolida as
expectativas do Órgão com relação à ação estratégica de prover o Conselho de nova solução de T.I.
A sobrevida do atual sistemaseria limitada, conforme indica o Serpro em seu relatório de abril/2011,
em particular, pelo fato deo sistema basear-se em arquitetura tecnológica e linguagem de
programação ultrapassadas.
Neste contexto, em agosto de 2012, o COAF submeteu à SPOA/MF proposta de Projeto
Básico para subsidiar a contratação dos serviços de desenvolvimento do novo sistema, denominado
Siscoaf II, pelo Serpro. Em que pese este projeto possuir dotação orçamentária específica e haver
sido incluído na carteira de Projetos Estratégicos Corporativos (PEC) do Ministério da Fazenda
(PEC nº19), não foi possível completar-se, no ano passado, o processo de celebração de contrato,
em razão de dificuldades técnicas na repactuação do contrato de prestação de serviços de T.I. entre
SPOA/MF e SERPRO (vide item 4.1.4).
8.3.3. Remodelamento do Portal do COAF
Outra ação estratégica de T.I., iniciada em outubro/2012, trata-se do remodelamento
doPortal do COAF na Internet, viabilizado após a adesão do Conselho ao projeto padrão de
desenvolvimento de sítios para várias unidades fazendárias, sob coordenação da SPOA/MF. O
cronograma deste projeto prevê ao menos três iterações até a definitiva implantação do novo sítio,
com prazos para conclusão dessas iterações estimados para março, maio e julho de 2013.
8.4.
CONTRATAÇÃO E GESTÃO DE BENS E SERVIÇOS DE TI
Os procedimentos de processos licitatórios para aquisição de bens e serviços de TI
extrapolam as competências do COAF, dado que o Órgão não é uma unidade gestora executora,
mas sim uma Unidade Gestora Responsável, UGR 170401 (vide item 4.2).
Por essa razão, a contratação e gestão de bens e serviços de T.I. doCOAF incluem-se no rol
de atribuições da Coordenação-Geral de T.I. (COGTI) e da Superintendência de Administração do
Ministério da Fazenda no Distrito Federal - SAMF/DF, ambas unidades vinculadas à SPOA/MF.
Conforme previsto no PDTI 2011-2013 da COGTI/SPOA/MF, ao final de 2012, foram
adquiridos 32 novos computadores, o que permitiu a necessária atualização do parque tecnológico
do COAF.
41
COAF/M
/MF – RELA
ATÓRIO DE
D GESTÃO
O 2012
8.5.
O
OUTRAS
A
AÇÕES
DE
E TI
8.5.1. Integração
I
o Tecnológica
E 2012, promoveu--se o aperffeiçoamento
Em
o da soluçção de WebbService qu
ue integra ao
Siscoafo
fo sistema CNIS
C
– Caddastro Nacioonal de Info
formações Sociais
S
do M
Ministério da
d Previdênncia
Social. Esta
E integraação propiciiou maior agilidade
a
a ambos
a
os macroprocess
m
sos finalísticos do COA
AF,
inteligênncia financeeirae supervvisão.
V
Vide
tambéém oQuadrro XX – Gestão
G
da Tecnologia
T
da Inform
mação no Anexo
A
2 deeste
Relatóriio.
9.
G
GESTÃO
DO USO
O DE REC
CURSOS RENOVÁV
VEIS E S
SUSTENTA
ABILIDAD
DE
AMBIE
ENTAL
VideQuadrro XXI– GestãoAmb
V
G
biental e Licitações Sustentávveis no An
nexo 2 deeste
Relatóriio.
10.
D
DECLARA
AÇÕES DE
E BENS E RENDAS
R
E cumprimento à Leei nº 8.730, de 10/11/1993 e Portaaria Interminnisterial MP
Em
P/CGU nº 298
2
de 06/009/2007, o COAF soliicitou a toddos seus servidores quue autorizasssem o aceesso, por meio
m
eletrônico, das cóppias de suas Declaraçõees de Ajustee Anual do Imposto dee Renda da Pessoa Físiica,
com as respectivass retificaçõees, apresenttadas à Seccretaria da Receita
R
Fedderal do Braasil. Referiddas
autorizaações são encaminhad
e
das à Coorrdenação-Geeral de Reecursos Hum
manos do Ministério da
Fazendaa, não havenndo necessiidade de rennovação anu
ual.
11.
I
INFORMA
AÇÕES CO
ONTÁBEIS
S
A cópia da Declaraçãoo do Contaddor responssável pela UG
U deste Conselho, em
m consonânncia
com a solicitação
s
d item 11.22 da Parte A da Decisãão Normativa TCU Nºº 119, de 18
do
8 de janeiro de
2012, encontra-sse no Anexo
A
1, encamin
nhada poor meio do Memorando nº
SPOA/SE/M
MF-DF, de 26/02/2013.
2
12/20133/GOGEF/S
Brassília, 28 de março
m
de 20013
A
ANTONIO
O GUSTAV
VO RODRIIGUES
Presiden
nte
42
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
ANEXO 1
Declaração do Contador responsável pela UGR 170401 (COAF/MF)
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
ANEXO 2
Tabelas e Quadro
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Tabela IX – Capacitações Recebidas – Inteligência Financeira e Supervisão
CURSO
ENTIDADE
RESPONSÁVEL
PERÍODO
LOCAL
ENAP
23 a 25/4/2012
Brasília
Estágio Básico de Inteligência
EsInt ABIN
23 a 27/4/2012
Brasília
Noções do Fenômeno Terrorismo
EsInt ABIN
7 a 11/5/2012
Brasília
ENAP
16 a 31/5/2012
Brasília
Estágio Especial de Inteligência para Órgãos
Civis
EsIMEx
22 a 31/5/2102
Brasília
Os desafios da Inteligência Brasileira na Era do
Conhecimento
EsIMEx
19/6/2012
Brasília
RFB
22/6/2012
Brasília
Noções Fundamentais de Contraespionagem
EsInt ABIN
27 29/8/2012
Brasília
Noções do Fenômeno Terrorismo
EsInt ABIN
1 a 5/10/2012
Brasília
EsIMEx
1 a 11/10/2012
Brasília
UNODC
20 a 23/3/2012
Cartagena das Índias
– Colômbia
OEA
18 a 26/4/2012
Los Angeles, CA –
EUA
Gafisud
30/10 a 2/11/2012
Puntarenas – Costa
Rica
Gafisud
27/11 a 29/11/2012
Cartagena das Índias
– Colômbia
Nacional
Comunicação em Políticas Públicas
Sistema de Monitoramento de Políticas e
Programas Públicos Indicação e Painéis
Prevenção à Fraude Tributária Envolvendo
Títulos Públicos Antigos
Estágio Especial de Inteligência para Órgãos
Civis
Internacional
Cooperação Transnacional em Prevenção e
Combate ao Terrorismo e seu Financiamento,
organizado pelo Escritório das Nações Unidas
sobre Drogas e Crimes.
Seminário Prático de Luta contra o
Financiamento do Terrorismo, organizado por
iniciativa do Comitê Interamericano contra o
Terrorismo da Organização dos Estados
Americanos (CICTE/OEA) e da Agência de
Imigração e Aduanas do Departamento de
Segurança Nacional dos Estados Unidos
(DHS/ICE).
Oficina sobre a análise de risco nas áreas
nacionais de supervisão ou operacional.
Oficina sobre novos padrões internacionais
para a luta contra a lavagem de dinheiro e o
financiamento do terrorismo
fonte: CODES/SE/COAF
1
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Tabela X – Capacitações Recebidas – Administração / T.I.
ENTIDADE
RESPONSÁVEL
PERÍODO
LOCAL
Gestão da Tecnologia da Informação
(EaD)
FGV
11/1 a 1/12
Brasília
II Curso de Licitação e Contratos da
PGFN (Vídeo Conferência)
PGFN e SPOA/MF
28/2 a 1/3/2012
Brasília
Palestra “Proteção ao Conhecimento”
ABIN
13/4/2012
Brasília
Curso Rumo a uma Cultura de acesso à
informação: a Lei nº 12.527 - 1ª Edição
(EaD)
CGU
24/4 a 8/5/2012
Brasília
SIAFI Gerencial
ESAF
14 a 24/5/2012
Brasília
SPOA/MF
22 a 25/5/2012
Brasília
Ouvidoria/MF
12/6/2012
Brasília
Imprensa Nacional
26 a 28/6/2012
Brasília
PGFN/SPOA
10 a 24/7/2012
Brasília
Curso Atendimento ao Cidadão
ENAP
17/7 a 6/8/2012
Brasília
Elaboração e Execução Orçamentária e
seus Impactos sobre a Qualidade do Gasto
Público
ESAF
25/7/2012
Brasília
Curso de Extrator de Dados e DW
ESAF
20 a 31/8/2012
Brasília
Curso ComprotDoc
ESAF
13/8 a 15/10/2012
Brasília
EsInt ABIN
5 a 9/11/2012
Brasília
PGFN
6 e 7/11/2012
Brasília
SOF/MP
10/12/2012
Brasília
CURSO
Gestão de Documentos
Seminário da Ouvidoria do Ministério da
Fazenda “Lei de Acesso à Informação”
IV Seminário - A Gestão de Documentos
Arquivísticos na Administração Pública
Federal - Lei de Acesso a Informações:
Gestão, Documentos, Transparência e
Cidadania
Rumo a uma cultura de acesso à
informação: a Lei 12.527/2011 (EaD)
Segurança Corporativa
3º Curso de Licitações e Contratos da
PGFN (Videoconferência)
Módulo de Acompanhamento
Orçamentário no SIOP
fonte: CODES/SE/COAF
2
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Tabela XI – Capacitações Oferecidas – Inteligência Financeira e Supervisão
ENTIDADE
BENEFICIÁRIA
PERÍODO
HORAS
AULA
LOCAL
Cetelem - BGN
10/1/2012
2h
Brasília-DF
SINFAC
15/3/2012
1h
Fortaleza-CE
MP - PR
22/3/2012
3h
Curitiba-PR
ABIN
13/4/2012
2h
Brasília-DF
Banco Rural
18/4/2012
8h
Brasília-DF
MPE-TO
10/5/2012
3h
Tocantins
Febraban
17 e
18/5/2012
2h
São Paulo – SP
Palestra “O COAF e sua importância para as
investigações de desvios de recursos públicos”
DPF
21/5/2012
2h
Brasília – DF
Palestra “Atuação do COAF no combate à
lavagem de dinheiro.”
ESG
4 e 5/06/2012
4h
Rio de Janeiro – RJ
2h
Cuiabá – MT
2h
Brasília-DF
4h
Belo Horizonte-MG
2h
Macapá - AP
8h
Brasília - DF
2h
Fortaleza-CE
2h
Jardim Goiás-GO
2h
Belo Horizonte-MG
2h
Belo Horizonte-MG
2h
São Paulo - SP
2h
Rio Branco - Acre
CURSO
COAF - Treinamento Operacional em
Inteligência Financeira
Palestra "Declaração de Inocorrência na
Resolução COAF no. 13/2005".
Palestra "Análise e Identificação de
Movimentações Financeiras Suspeitas" e
“Análise de Inteligência (PNLD)
Curso de Análise do Terrorismo
COAF – Treinamento Operacional em
Inteligência Financeira
Palestras “Unidades de Inteligência Financeira
“e Análise e Identificação de Movimentações
Suspeitas” (PNLD)
Painel “COAF – Sistema de Controle e
Tratamento das Informações”.
Palestra “COAF e sua abordagem para
SINFAC-MT
5/6/2012
empresas de fomento mercantil”
Seminário Franco Brasileiro sobre a Luta
contra a Lavagem de Dinheiro e Recuperação Embaixada da França 11/6/2012
de Ativos
Estratégias de Combate à Corrupção e
Centroesaf-MG
26/6/2012
Lavagem de Dinheiro
Palestra "Análises e Identificação de
Movimentações Financeiras Suspeitas"
MPE-AP
27/6/2012
(PNLD)
COAF - Treinamento Operacional em
Banco Santander
2/7/2012
Inteligência Financeira
Palestra "Análise e Identificação de
Movimentações Financeiras Suspeitas"
Justiça Federal-CE
19/7/2012
(PNLD)
Palestra "Análise e Identificação de
Movimentações Financeiras Suspeitas"
MPE-GO
8/8/2012
(PNLD)
Palestra “A atuação do COAF e a apuração de
indícios de ilícitos penais e administrativos”
MPE-MG
17/8/2012
(PNLD)
Palestra "Análise e Identificação de
Movimentações Financeiras Suspeitas"
MPE-MG
22/8/2012
(PNLD)
Palestra no 2º Congresso de Combate e
Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao
Febraban
03 a 4/9/2012
Financiamento do Terrorismo "Novas
Tipologias de Lavagem de Dinheiro”
Palestra "Análise e Identificação de
movimentações financeiras suspeitas" (PNLD)
MPE-AC
12/9/2012
3
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Tabela XI – Capacitações Oferecidas – Inteligência Financeira e Supervisão
(cont.)
CURSO
ENTIDADE
BENEFICIÁRIA
PERÍODO
HORAS
AULA
LOCAL
Nacional
"Workshop subregional em cooperação
internacional em matéria de crime
organizado transnacional e tráfico ilícito"
Palestra "Análise e Identificação de
movimentações financeiras suspeitas".
Palestra "Análise e Identificação de
movimentações financeiras suspeitas"
(PNLD)
Palestra “O papel do COAF no Combate à
Lavagem de Dinheiro”
Palestra "Análise e Identificação de
movimentações financeiras suspeitas"
(PNLD)
COAF-Treinamento Operacional em
Inteligência Financeira
Palestras "Análise e Identificação de
Movimentações Financeiras Suspeitas",
"Monitoramento de Informações
Financeiras" e "Unidades de Inteligência
Financeira" (PNLD)
COAF-Treinamento Operacional em
Inteligência Financeira
UNODC
12 a
14/9/2012
24h
São Paulo – SP
Sicoob
14/9/2012
2h
Brasília – DF
Senasp-MJ
26/9/2012
2h
Porto Velho – RO
IBRADEMP
19/9/2012
2h
São Paulo – SP
MPE-MT e Agentes de
Polícia
26/9/2012
2h
Cuiabá-MT
Banco Bradesco
18/9/2012
6h
Brasília – DF
Febraban, MPE-SP,
Agentes de Polícia, CGU, 1/10/2012
TCU, RFB, AGU
3h
São Paulo - SP
Banco Itaú
10/10/2012
6h
Brasília – DF
MPF/SP
16/10/2012
4h
São Paulo - SP
Abracam (Corretoras de
19/10/2012
Câmbio)
2h
São Paulo - SP
MPE-MS e Agentes de
Polícia
17/10/2012
2h
Campo Grande MS
RFB
7/11/2012
1h
São Paulo - SP
Mesa Redonda Sobre Lavagem de Capitais e
Exercício da Advocacia
FGV
23/11/2012
1h
São Paulo - SP
Workshop de Análise Financeira sobre o
tema: "Análise do Relatório de Inteligência"
Senasp-MJ
7/11/2012
2h
Brasília – DF
CEF
4/12/2012
5h
Brasília – DF
UNODC
18 a
25/3/2012
40h
Cartagena das
Índias - Colômbia
Banco Mundial
27/3/2012
8h
Washington - EUA
Investigação do Financiamento do
Terrorismo no Brasil
O papel do COAF no Combate à Lavagem
de Dinheiro e na Prevenção ao Combate ao
Terrorismo"
Palestra "Análise e Identificação de
movimentações financeiras suspeitas"
(PNLD)
Lavagem ou Ocultação de Bens, Diretos e
Valores
COAF-Treinamento Operacional em
Inteligência Financeira
Internacional
Oficina sub-regional de seguimento sobre
Cooperação Transnacional em Prevenção e
Combate ao Terrorismo e seu Financiamento
Seminário sobre Justiça para as Florestas:
melhorando os esforços da justiça criminal
para o combate ao tráfico de madeira.
fonte: Secretaria-Executiva/COAF
4
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Tabela XII - Intercâmbios com UIF estrangeiras (2003-2012)
Unidades de Inteligência Financeira
Intercâmbios
Países
2003 a 2011
2012
Total
Estados Unidos da América
246
13
259
África do Sul
10
2
12
Alemanha
26
2
28
Argentina
51
7
58
Austrália
8
0
8
Áustria
9
1
10
Bahamas
46
0
46
Bélgica
71
9
80
Bolívia
64
11
75
Bulgária
8
0
8
Canadá
8
0
8
Chile
12
1
13
Colômbia
21
1
22
Croácia
8
0
8
Eslováquia
8
1
9
Espanha
50
5
55
França
40
8
48
Guernsey
12
0
12
Holanda
23
4
27
Ilhas Cayman
70
3
73
Ilhas Man
17
0
17
Ilhas Virgens Britânicas
82
3
85
Inglaterra
44
0
44
Irlanda
9
0
9
Israel
14
0
14
Itália
54
1
55
Jersey
26
0
26
Liechtenstein
22
4
26
Luxemburgo
103
9
112
México
14
0
14
Nova Zelândia
6
2
8
Panamá
36
5
41
Paraguai
39
6
45
Peru
22
2
24
Portugal
216
28
244
Reino Unido
16
3
19
Rússia
7
0
7
Suíça
105
12
117
Uruguai
125
4
129
Venezuela
23
0
23
Demais jurisdições
126
17
143
Total
1897
164
2.061
Fonte: Siscoaf
5
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Quadro XIX – Avaliação do Sistema de Controles Internos
ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES
INTERNOS A SEREM AVALIADOS
Ambiente de Controle
Valores
1
2
3
Comentários COAF
4
1. A alta administração percebe os controles internos
como essenciais à consecução dos objetivos da
unidade e dão suporte adequado ao seu
funcionamento.
2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela
UJ são percebidos por todos os servidores e
funcionários nos diversos níveis da estrutura da
unidade.
3. A comunicação dentro da UJ é adequada e
eficiente.
x
x
x
5. Os procedimentos e as instruções operacionais são
padronizados e estão postos em documentos
formais.
6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a
participação dos funcionários e servidores dos
diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração
dos procedimentos, das instruções operacionais ou
código de ética ou conduta.
7. As delegações de autoridade e competência são
acompanhadas
de
definições
claras
das
responsabilidades.
8. Existe adequada segregação de funções nos
processos e atividades da competência da UJ.
x
x
x
x
1
2
3
4
10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada
estão formalizados.
14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de
modo a identificar mudanças no perfil de risco da
UJ ocasionadas por transformações nos ambientes
interno e externo.
O Plenário do COAF, por meio da
Resolução nº 11, de 16/03/2005,
aprovou Código de Ética específico
para o Órgão.
Há instruções normativas internas
que formalizam procedimentos
operacionais.
O COAF estimula a gestão
participativa.
x
9. Os controles internos adotados contribuem para a
consecução dos resultados planejados pela UJ.
11. Há clara identificação dos processos críticos para a
consecução dos objetivos e metas da unidade.
12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de
origem interna ou externa) envolvidos nos seus
processos estratégicos, bem como a identificação
da probabilidade de ocorrência desses riscos e a
consequente adoção de medidas para mitigá-los.
13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos
operacionais, de informações e de conformidade
que podem ser assumidos pelos diversos níveis da
gestão.
Ambiente de Controle
x
4. Existe código formalizado de ética ou de conduta.
Avaliação de Risco
5
5
x
x
x
x
x
Os controles internos ao mesmo
tempo em que ampliam a segurança,
transparência e qualidade dos
processos, também afetam o produto
final no que se refere à quantidade.
Avaliação de Risco
O COAF tem aprovados missão,
visão e valores. Suas metas estão
consignadas
em
três
ações
constantes do PPA.
A noção de processos críticos é
empírica.
O COAF aplica a análise de risco
com ênfase em seus processos
finalísticos.
Em 2012, a ABIN avaliou o sistema
de proteção ao conhecimento
sensível do COAF, apresentando
recomendações de aperfeiçoamento
desse sistema, as quais subsidiarão a
elaboração do planejamento
estratégico da unidade em 2013 e
em exercícios posteriores. (vide
informações adicionais no campo
“Análise Crítica”).
6
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Quadro XIX – Avaliação do Sistema de Controles Internos (cont.)
ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES
INTERNOS A SEREM AVALIADOS
Ambiente de Controle
Avaliação
1
2
3
4
Comentários COAF
5
15. Os riscos identificados são mensurados e
classificados de modo a serem tratados em uma
escala de prioridades e a gerar informações úteis à
tomada de decisão.
x
16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam
decorrentes de fragilidades nos processos internos da
unidade.
x
17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da
unidade instaurar sindicância para apurar
responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos.
-
-
-
-
18. Há norma ou regulamento para as atividades de
guarda, estoque e inventário de bens e valores de
responsabilidade da unidade.
Procedimentos de Controle
x
1
2
3
4
19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou
de detecção, para diminuir os riscos e alcançar os
objetivos da UJ, claramente estabelecidas.
20. As atividades de controle adotadas pela UJ são
apropriadas e funcionam consistentemente de acordo
com um plano de longo prazo.
21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem
custo apropriado ao nível de benefícios que possam
derivar de sua aplicação.
22. As atividades de controle adotadas pela UJ são
abrangentes e razoáveis e estão diretamente
relacionadas com os objetivos de controle.
Informação e Comunicação
23. A informação relevante para UJ é devidamente
identificada,
documentada,
armazenada
e
comunicada tempestivamente às pessoas adequadas.
24. As informações consideradas relevantes pela UJ são
dotadas de qualidade suficiente para permitir ao
gestor tomar as decisões apropriadas.
-
5
x
Ambiente de Controle
O COAF concebeu e implementou
metodologia
própria
para
o
gerenciamento de riscos e definição
de
prioridades
para
seus
macroprocessos finalísticos.
Os controles internos em vigor
demonstram-se satisfatórios para
mitigar a ocorrência de fraudes ou
perdas, conforme consignado no
estudo realizado pela ABIN em
2012
Ainda assim, o planejamento
estratégico do COAF para 2013 e
exercícios seguintes preverá o
aperfeiçoamento desses controles
com base em recomendações
contidas no referido estudo da
ABIN. (vide informações adicionais
no campo “Análise Crítica”).
Não houve ocorrências dessa
natureza no COAF.
As normas sobre essa matéria e sua
operacionalização estão a cargo da
Subsecretaria de Planejamento,
Orçamento e Administração do
Ministério da Fazenda – SPOA/MF,
por meio da Superintendência de
Administração do MF no Distrito
Federal – SAMF/DF.
Procedimentos de Controle
O COAF concebeu e implementou
metodologia
própria
para
o
gerenciamento de riscos e definição
de
prioridades
para
seus
macroprocessos finalísticos.
x
x
x
1
2
3
4
5
x
x
Informação e Comunicação
O COAF é uma UJ de pequenas
dimensões e de funcionamento
centralizado, o que facilita a
comunicação interna.
O fluxo interno de documentos dáse em meio digital com registro dos
diversos níveis hierárquicos nele
envolvidos.
7
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Quadro XIX – Avaliação do Sistema de Controles Internos (cont.)
ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES
INTERNOS A SEREM AVALIADOS
Ambiente de Controle
25. A informação disponível para as unidades internas e
pessoas da UJ é apropriada, tempestiva, atual,
precisa e acessível.
26. A Informação divulgada internamente atende às
expectativas dos diversos grupos e indivíduos da UJ,
contribuindo para a execução das responsabilidades
de forma eficaz.
27. A comunicação das informações perpassa todos os
níveis hierárquicos da UJ, em todas as direções, por
todos os seus componentes e por toda a sua estrutura.
28. O sistema de controle interno da UJ é
constantemente monitorado para avaliar sua validade
e qualidade ao longo do tempo.
Avaliação
1
2
3
4
Comentários COAF
5
Ambiente de Controle
x
x
x
O monitoramento é realizado com
ênfase nas áreas finalísticas.
x
O Relatório final do processo de
Avaliação Mútua do Brasil levado a
cabo pelo GAFI em 2009 e 2010
não apresentou ressalvas no que
tange aos controles internos do
COAF.
29. O sistema de controle interno da UJ tem sido
considerado adequado e efetivo pelas avaliações
sofridas.
x
Em 2012, a ABIN avaliou o sistema
de proteção ao conhecimento
sensível do COAF e considerou
satisfatórios os controles internos do
COAF em termos de proteção física,
não tendo sido identificado nenhum
risco alto neste segmento. (vide
informações adicionais no campo
“Análise Crítica”).
30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído
x
para a melhoria de seu desempenho.
Análise Crítica:
Em 2012, o COAF solicitou à ABIN a atualização de estudo por ela realizado em 2007 com vistas a verificar
eventuais vulnerabilidades na proteção ao conhecimento sensível nos segmentos de documentação, pessoal, sistemas de
informação e instalações físicas.
Em razão da mudança de sede do Conselho, em agosto de 2010, o trabalho teve ênfase na avaliação do sistema
de proteção física do Órgão. Como resultado, foram mapeados cenários de risco relativos à preservação da informação
sob guarda do COAF, de acordo com a nova metodologia do Programa Nacional de Proteção ao Conhecimento (PNPC).
O produto final dessa iniciativa está consolidado em Relatório da ABIN intitulado “Acompanhamento de Ações
de Proteção do Conhecimento Sensível do COAF”, classificado por aquela Agência no grau de sigilo reservado.
Conforme conclui o relatório da ABIN, os controles internos do COAF em termos de proteção física são satisfatórios, não
tendo sido identificado nenhum risco alto neste segmento.
As recomendações de aperfeiçoamento da proteção ao conhecimento sensível no COAF constantes do relatório
da ABIN comporão o rol de ações estratégicas do Conselho em 2013 e em exercícios posteriores.
LEGENDA
Níveis de Avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no
contexto da UJ.
(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no
contexto da UJ, porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa
no contexto da UJ.
(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto
da UJ, porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válido: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto
da UJ.
8
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Quadro XX – Gestão da Tecnologia da Informação
Quesitos a serem avaliados
1. Em relação à estrutura de governança corporativa e de TI, a Alta Administração da Instituição:
x Aprovou e publicou plano estratégico institucional, que está em vigor.
x
monitora os indicadores e metas presentes no plano estratégico institucional.
x Responsabiliza-se pela avaliação e pelo estabelecimento das políticas de governança, gestão e uso corporativos de TI.
x
aprovou e publicou a definição e distribuição de papéis e responsabilidades nas decisões mais relevantes quanto
à gestão e ao uso corporativos de TI.
x
aprovou e publicou as diretrizes para a formulação sistemática de planos para gestão e uso corporativos de TI,
com foco na obtenção de resultados de negócio institucional.
x
aprovou e publicou as diretrizes para gestão dos riscos aos quais o negócio está exposto.
aprovou e publicou as diretrizes para gestão da segurança da informação corporativa.
aprovou e publicou as diretrizes de avaliação do desempenho dos serviços de TI junto às unidades usuárias em
termos de resultado de negócio institucional.
aprovou e publicou as diretrizes para avaliação da conformidade da gestão e do uso de TI aos requisitos legais,
regulatórios, contratuais, e às diretrizes e políticas externas à instituição.
Designou formalmente um comitê de TI para auxiliá-la nas decisões relativas à gestão e ao uso corporativos de TI.
Designou representantes de todas as áreas relevantes para o negócio institucional para compor o Comitê de TI.
Monitora regularmente o funcionamento do Comitê de TI.
2. Em relação ao desempenho institucional da gestão e de uso corporativos de TI, a Alta Administração da
instituição:
x Estabeleceu objetivos de gestão e de uso corporativos de TI.
Estabeleceu indicadores de desempenho para cada objetivo de gestão e de uso corporativos de TI.
x Estabeleceu metas de desempenho da gestão e do uso corporativos de TI, para 2012.
Estabeleceu os mecanismos de controle do cumprimento das metas de gestão e de uso corporativos de TI.
Estabeleceu os mecanismos de gestão dos riscos relacionados aos objetivos de gestão e de uso corporativos de TI.
Aprovou, para 2012, plano de auditoria(s) interna(s) para avaliar os riscos considerados críticos para o negócio e a
eficácia dos respectivos controles.
Os indicadores e metas de TI são monitorados.
x Acompanha os indicadores de resultado estratégicos dos principais sistemas de informação e toma decisões a
respeito quando as metas de resultado não são atingidas.
Nenhuma das opções anteriores descreve a situação desta instituição.
3. Entre os temas relacionados a seguir, assinale aquele(s) em que foi realizada auditoria formal em 2012, por
iniciativa da própria instituição:
Auditoria de governança de TI.
Auditoria de sistemas de informação.
Auditoria de segurança da informação.
Auditoria de contratos de TI.
Auditoria de dados.
x Outra(s). Qual(is)? Auditoria de Gestão com foco em sistemas de informação.
Não foi realizada auditoria de TI de iniciativa da própria instituição em 2012.
4. Em relação ao PDTI (Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação) ou instrumento congênere:
A instituição não aprovou e nem publicou PDTI interna ou externamente.
x A instituição aprovou e publicou PDTI interna ou externamente.
x A elaboração do PDTI conta com a participação das áreas de negócio.
x A elaboração do PDTI inclui a avaliação dos resultados de PDTIs anteriores.
O PDTI é elaborado com apoio do Comitê de TI.
x O PDTI desdobra diretrizes estabelecida(s) em plano(s) estratégico(s) (p.ex. PEI, PETI etc.).
O PDTI é formalizado e publicado pelo dirigente máximo da instituição.
O PDTI vincula as ações (atividades e projetos) de TI a indicadores e metas de negócio.
O PDTI vincula as ações de TI a indicadores e metas de serviços ao cidadão.
O PDTI relaciona as ações de TI priorizadas e as vincula ao orçamento de TI.
x O PDTI é publicado na internet para livre acesso dos cidadãos. Se sim, informe a URL completa do PDTI:
http://www.fazenda.gov.br/spoa/documentos/SPOA/PDTI_2011_2013.pdf
9
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Quadro XX – Gestão da Tecnologia da Informação (cont.)
5. Em relação à gestão de informação e conhecimento para o negócio:
x Os principais processos de negócio da instituição foram identificados e mapeados.
x Há sistemas de informação que dão suporte aos principais processos de negócio da instituição.
Há pelo menos um gestor, nas principais áreas de negócio, formalmente designado para cada sistema de informação
que dá suporte ao respectivo processo de negócio.
6. Em relação à gestão da segurança da informação, a instituição implementou formalmente (aprovou e publicou)
os seguintes processos corporativos:
Inventário dos ativos de informação (dados, hardware, software e instalações).
Classificação da informação para o negócio (p.ex. divulgação ostensiva ou acesso restrito).
x Análise dos riscos aos quais a informação crítica para o negócio está submetida, considerando os objetivos de
disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade.
Gestão dos incidentes de segurança da informação.
7. Em relação às contratações de serviços de TI: utilize a seguinte escala: (1) nunca (2) às vezes (3) usualmente (4)
sempre
( 4 ) são feitos estudos técnicos preliminares para avaliar a viabilidade da contratação.
( 4 ) nos autos são explicitadas as necessidades de negócio que se pretende atender com a contratação.
( 3 ) são adotadas métricas objetivas para mensuração de resultados do contrato.
( 4 ) os pagamentos são feitos em função da mensuração objetiva dos resultados entregues e aceitos.
( 4 ) no caso de desenvolvimento de sistemas contratados, os artefatos recebidos são avaliados conforme padrões
estabelecidos em contrato.
( 2 ) no caso de desenvolvimento de sistemas contratados, há processo de software definido que dê suporte aos termos
contratuais (protocolo e artefatos).
8. Em relação à Carta de Serviços ao Cidadão (Decreto 6.932/2009): (assinale apenas uma das opções abaixo)
x O Decreto não é aplicável a esta instituição e a Carta de Serviços ao Cidadão não será publicada.
Embora o Decreto não seja aplicável a esta instituição, a Carta de Serviços ao Cidadão será publicada.
A instituição a publicará em 2013, sem incluir serviços mediados por TI (e-Gov).
A instituição a publicará em 2013 e incluirá serviços mediados por TI (e-Gov).
A instituição já a publicou, mas não incluiu serviços mediados por TI (e-Gov).
A instituição já a publicou e incluiu serviços mediados por TI (e-Gov).
9. Dos serviços que a UJ disponibiliza ao cidadão, qual o percentual provido também por e-Gov?
Entre 1 e 40%.
Entre 41 e 60%.
Acima de 60%.
x Não oferece serviços de governo eletrônico (e-Gov).
Comentários
Registre abaixo seus comentários acerca da presente pesquisa, incluindo críticas às questões, alerta para situações
especiais não contempladas etc. Tais comentários permitirão análise mais adequada dos dados encaminhados e melhorias
para o próximo questionário.
As questões deveriam refletir melhor a situação das UJ, cujos PDTI sejam consolidados por outra UJ. No caso do
COAF, suas necessidades em T.I. são consolidadas no PDTI da SPOA/SE/MF.
Na questão 4, como a indagação refere-se à “formalização e publicação” do PDTI pelo dirigente máximo, a resposta por
UJs como o COAF fica prejudicada, dado que essa ação está a cargo da SPOA/SE/MF. Registre-se, no entanto, que nem
por isso essa questão deixa de contar com o respaldo do dirigente máximo do COAF.
10
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Quadro XXI – Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis
Aspectos sobre a gestão ambiental
Licitações Sustentáveis
1. A UJ tem incluído critérios de sustentabilidade ambiental em suas
licitações que levem em consideração os processos de extração ou
fabricação, utilização e descarte dos produtos e matérias primas.
• Se houver concordância com a afirmação acima, quais
critérios de sustentabilidade ambiental foram aplicados?
2. Em uma análise das aquisições dos últimos cinco anos, os produtos
atualmente adquiridos pela unidade são produzidos com menor
consumo de matéria-prima e maior quantidade de conteúdo reciclável.
3. A aquisição de produtos pela unidade é feita dando-se preferência
àqueles fabricados por fonte não poluidora bem como por materiais
que não prejudicam a natureza (ex. produtos de limpeza
biodegradáveis).
4. Nos procedimentos licitatórios realizados pela unidade, tem sido
considerada a existência de certificação ambiental por parte das
empresas participantes e produtoras (ex: ISO), como critério avaliativo
ou mesmo condição na aquisição de produtos e serviços.
• Se houver concordância com a afirmação acima, qual
certificação ambiental tem sido considerada nesses
procedimentos?
5. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos que
colaboram para o menor consumo de energia e/ou água (ex: torneiras
automáticas, lâmpadas econômicas).
• Se houver concordância com a afirmação acima, qual o
impacto da aquisição desses produtos sobre o consumo de
água e energia?
6. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos reciclados
(ex: papel reciclado).
• Se houver concordância com a afirmação acima, quais foram
os produtos adquiridos?
7. No último exercício, a instituição adquiriu veículos automotores
mais eficientes e menos poluentes ou que utilizam combustíveis
alternativos.
• Se houver concordância com a afirmação acima, este critério
específico utilizado foi incluído no procedimento licitatório?
8. Existe uma preferência pela aquisição de bens/produtos passíveis
de reutilização, reciclagem ou reabastecimento (refil e/ou recarga).
• Se houver concordância com a afirmação acima, como essa
preferência tem sido manifestada nos procedimentos
licitatórios?
9. Para a aquisição de bens e produtos são levados em conta os
aspectos de durabilidade e qualidade de tais bens e produtos.
10. Os projetos básicos ou executivos, na contratação de obras e
serviços de engenharia, possuem exigências que levem à economia da
manutenção e operacionalização da edificação, à redução do consumo
de energia e água e à utilização de tecnologias e materiais que
reduzam o impacto ambiental.
11. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados,
bem como sua destinação, como referido no Decreto nº 5.940/2006.
12. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas entre os
servidores visando a diminuir o consumo de água e energia elétrica.
• Se houver concordância com a afirmação acima, como se
procedeu a essa campanha (palestras, folders, comunicações
oficiais, etc.)?
Avaliação
Comentários COAF
1
2
3
4
5
-
-
-
-
-
-
-
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-
-
-
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-
-
-
-
-
-
-
Licitações Sustentáveis
As contratações e
licitações do COAF são
efetuadas pela SAMFDF/SPOA/MF.
-
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Não (
)
Sim (
)
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-
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-
Em 28/12/2011, por meio
do Memorando nº 5270COAF/MF, foi
formalizada solicitação à
SAMF-DF/SPOA/MF de
que o COAF seja incluído
em ações de coleta e
retirada de resíduos
recicláveis descartados e
campanhas de economia
de água e energia elétrica
do Ministério.
Esse pedido foi reiterado
por meio do Memorando
nº 5815, de 27/11/2012.
x
-
11
COAF/MF – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Quadro XXI – Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis (Cont.)
Aspectos sobre a gestão ambiental
Licitações Sustentáveis
Avaliação
1
2
3
4
Comentários COAF
5
Licitações Sustentáveis
13. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas de
As contratações e
conscientização da necessidade de proteção do meio ambiente e
licitações do COAF são
preservação de recursos naturais voltadas para os seus servidores.
efetuadas pela SAMF- DF/SPOA/MF.
• Se houver concordância com a afirmação acima, como se
procedeu a essa campanha (palestras, folders,
comunicações oficiais, etc.)?
Considerações Gerais: As contratações e licitações do COAF são efetuadas pela SAMF-DF/SPOA/MF.
LEGENDA
Níveis de Avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no contexto da UJ.
(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ,
porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto
da UJ.
(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ,
porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da UJ.
12
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Relatório de Gestão 2012