Eleições definem futuro do Crea-MG e Confea erca de 60 mil profissionais vão decidir o futuro do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG). Em 9 de novembro acontecem as eleições, quando vão ser escolhidos o novo presidente da Autarquia e os responsáveis pelas Inspetorias em todo o estado. Também serão eleitos o novo presidente do Confea e um Conselheiro Federal e suplente na modalidade Elétrica. Nove candidatos se inscreveram para a disputa da presidência do Crea-MG e quatro disputam o Confea. O Senge Minas Gerais, por decisão do seu Conselho Diretor, apóia as candidaturas dos engenheiros Anival- do Matias para a presidência do Crea-MG e de Marcos Túlio para o Confea. Esta decisão foi resultado de um amplo processo democrático e reafirma o compromisso do Sindicato de lutar para que no sistema Confea/Crea estejam presentes os ideais de democracia e justiça social que devem permear a atuação das entidades no contexto profissional e social do país. Nas páginas 3, 4 e 5, o Senge Informa traz uma ampla cobertura destas eleições, destacando o papel desempenhado pelo Sindicato no processo de democratização do Crea-MG, que vem avançando há quase doze anos. Conheça o andamento das campanhas salariais O presidente do Senge Minas Gerais, Nilo Sérgio Gomes, reafirma o apoio do Sindicato às candidaturas de Anivaldo Matias e Marcos Túlio. Página 8 Edição nº 153 - Outubro/2005 - Página 2 Senge Minas Gerais reafirma apoios o próximo dia 9 de novembro serão eleitos os novos presidentes do Confea e do Crea, além dos inspetores para as 60 inspetorias em todo o estado de Minas Gerais. Estas eleições, a quinta pelo processo direto, são de fundamental importância para o futuro da instituição. Está em jogo o projeto de uma geração, responsável pela democratização do Crea e pela sua crescente inserção na sociedade. O Senge Minas Gerais sempre teve participação importante neste processo, principalmente nos movimentos que representaram uma virada de posição do Sistema, posicionando-o ao lado da democracia e da construção de um país comprometido com o desenvolvimento com justiça social. E, justamente neste momento crucial, o Sindicato considera importante reafirmar a sua presença neste processo, trazendo novamente ao debate os ideais democráticos e de justiça social que devem permear a atuação das entidades do sistema no contexto profissional e social do país. Pautado nestes ideais, o Senge Minas Gerais conduziu, com a ampla participação de seus diretores e associados, o proces- so de definição dos candidatos que contam com o seu apoio nas eleições para o Confea e CreaMG. Por decisão da maioria dos associados que compõem o Conselho Diretor da entidade, foram escolhidos os engenheiros Marcos Túlio e Anivaldo Matias para receberem o apoio do Senge Minas Gerais nas disputas da presidência do Confea e do Crea-MG. Anivaldo Matias é engenheiro eletricista, professor da PUC Minas e do Cefet-MG e diretor de Assuntos Jurídicos do Sindicato. Conhece a fundo as estruturas do Crea e as reivindicações dos profissionais do Sistema. Marcos Túlio está credenciado pelo excelente trabalho realizado à frente do Crea, em quase seis anos de mandato. O Senge Minas Gerais acredita que estes nomes, pela folha de serviços prestados em prol da categoria e pelo engajamento político e social, podem defender, junto à sociedade e nas instituições de classe, a construção de um país mais justo, para o que a contribuição da Engenharia é primordial. E, desta forma, conclama a todos os engenheiros a unir forças pela vitória deste projeto. A Diretoria Sociedade quer ampliar debate transposição das águas do Rio São Francisco ganhou destaque na grande imprensa com a greve de fome de Dom Luiz Flávio de Cappio, bispo de Barra na Bahia. O gesto de Dom Luiz mobilizou a opinião pública e obrigou o governo a se posicionar, dando garantias de que o debate sobre a transposição será ampliado antes do início das obras. Por outro lado, a Justiça Federal concedeu liminar suspendendo a concessão do licenciamento ambiental a ser feita pelo Ibama. Há quase um ano, na Conferência Nacional Terra e Água, realizada em Brasília, o Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo, que reúne dezenas de entidades do Movimento Social, entre elas a CUT, aprovou moção de repúdio ao projeto de transposição. Está na moção: “Este bilionário projeto, sob o discurso de favorecer as populações periodicamente atingidas pelas Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais Rua Espírito Santo, 1.701 - Bairro Lourdes CEP 30160-031 - Belo Horizonte-MG Tel.: (31) 3271.7355 - Fax: (31) 3226.9769 e-mail: [email protected] site: www.sengemg.com.br GESTÃO 2004/2007 - DIRETORIA EXECUTIVA: Presidente: Eng. Nilo Sérgio Gomes - Vice- presidente: Eng. Rubens Martins Moreira - 2º Vice-presidente: Eng. José Flávio Gomes Diretor Secretário Geral: Eng. Alexandre Heringer Lisboa - Diretor 1º Secretário: Eng. Paulo Henrique Francisco dos Santos - Diretor A revitalização do São Francisco deve ser a prioridade secas que atingem o Nordeste brasileiro, visa na realidade beneficiar um pequeno grupo de empresários que vão se utilizar às águas da transposição para seus projetos de lavouras irrigadas, pesca, carcinicultura, indústrias e outros. Dizer que a transposição vai resolver a situação de milha- res de famílias atingidas pela seca não corresponde ao que a realidade mostra. Como explicar que famílias que vivem às margens do São Francisco ainda não tenham acesso à água?”. O Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais é contra a proposta de transposição das 1º Tesoureiro: Eng. Abelardo Ribeiro de Novaes Filho - Diretor 2º Tesoureiro: Eng. Lucas Rocha Carneiro - Diretor Negociações Coletivas: Eng. Eustáquio Pires dos Santos - Diretor Ciencia, Tecnologia e Meio Ambiente: Eng. Jobson Nogueira de Andrade - Diretor de Promoções Culturais: Eng. Antonio Alves de Araujo - Diretor Relações Inter-sindicais: Eng. Jairo Ferreira Fraga Barrioni - Diretor Saúde e Segurança do Trabalhador: Eng. Evaldo de Souza Lima - Diretor Assuntos Jurídicos: Eng. Anivaldo Matias de Souza - Diretor Assuntos Comunitários: Eng. Laurete Martins Alcantara Sato - Diretor de Imprensa e Informação: Eng. Valmir dos Santos - Diretor Estudos Sócio-Econômicos: Eng. Arnaldo Alves de Oliveira - Diretor de Interiorização: Eng. Antonio Dias Vieira - CONSELHO FISCAL: Carlos Moreira Mendes, Lucio Fernando Borges, José Tarcisio Caixeta, José Jorge Leite, Marcelo de Camargos Pereira - DIRETORIA REGIONAL ZONA DA MATA: João Vieira de Queiroz Neto, Silvio Rogério Fernandes, Vania Barbosa Vieira DIRETORIA REGIONAL VALE DO AÇO: Luiz Antonio Lobo de Abreu - DIRETORIA REGIONAL CAMPOS DAS VERTENTES: Domingos Palmeira Neto, Nelson Henrique Nunes de Sousa, Sebastião Ferreira Machado Filho, Wilson Antonio Siqueira DIRETORIA REGIONAL SUL: Antonio Azevedo, João Batista Lopes Jr., Marco Aurélio Ribeiro, Paulo Roberto Mandello - DIRETORIA REGIONAL águas do Rio São Francisco, conforme vem sendo apresentada pelo Governo federal. A posição foi tomada na reunião da diretoria, realizada no dia 19 de maio, depois de mais uma rodada de debates. Os principais motivos que levaram o Senge Minas Gerais a adotar esta posição são a falta de transparência do processo, a ausência ou o desconhecimento da sociedade do projeto executivo, os prazos anunciados para o processo licitatório e início da obra, a falta de compromisso claro do Governo federal com a revitalização da bacia do Rio São Francisco e a ausência de dados que provem a viabilidade econômica do projeto. A posição do Senge Minas Gerais representa um claro alerta à sociedade que deve cobrar do Governo federal mais transparência neste processo e a garantia de que esta não será mais uma das obras faraônicas e inacabadas que povoam este país. TRIÂNGULO: Emidio Moreira da Costa, Jam Antunes, Libencio Salomão de Deus Mundim, Whaler Eustáquio Dias Uma publicação da Assessoria de Comunicação Jornalista responsável: Miguel Ângelo Teixeira - Redação e Edição: Miguel Ângelo Teixeira e Mariana Români Barcelos - Diagramação: Viveiros Edições (8872.6080) Impressão: Sempre Editora Edição nº 153 - Outubro/2005 - Página 3 Eleição define novos rumos para o Crea-MG m 09 de novembro, 62 mil profissionais registrados e regulares no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) estarão elegendo os presidentes do Confea e do Crea-MG, o Conselheiro Federal na modalidade elétrica e os inspetores das comissões executivas e multimodais das 60 inspetorias do Conselho. O presidente do Conselho Regional tem um mandato de três anos. Nas comissões executivas serão escolhidos os ocupantes dos cargos de inspetor-chefe, secretário e tesoureiro. Já nas multimodais as vagas são para todas as modalidades representadas pelas oito Câmaras Especializadas. Aproximadamente 450 candidatos disputam estas eleições, sen- do quatro para a presidência do Confea, nove para a presidência do Crea, um titular e um suplente para a vaga de Conselheiro Federal e os restantes para as inspetorias. A eleição é direta e, para as inspetorias, votam todos os profissionais registrados nas cidades na sua área de abrangência. À frente do processo está a Comissão Eleitoral Regional (CER) que elabora os editais das eleições, recebe as inscrições das candidaturas, define quem pode ser candidato e faz cumprir as regras. O Conselho Regional pretende colocar em todo o estado de Minas Gerais no mínimo 250 urnas para que os profissionais possam exercer seu voto. Em 28 cidades as urnas serão eletrônicas e nas demais a votação será em cédula de papel. A CER acredita que 20% do total de profissionais aptos a votar irão comparecer às urnas. Serão colocadas urnas nas principais empresas públicas (como Cemig, Copasa, Emater, entre outras), nas principais empresas privadas, em instituições de ensino, nas entidades de classe, nas 60 inspetorias e nas prefeituras do estado. No dia da eleição, os profissionais precisam apresentar seu registro do Crea, estar regular com o Sistema Confea/Crea e em dia com a anuidade. O presidente em exercício do Crea-MG, Eng. José Flávio Gomes destaca a importância do voto de todos os profissionais participantes do Conselho nas eleições do dia 9 de novembro: “Quanto mais participação e compromisso dos profissionais na eleição, mas legitimidade terá o presidente eleito. Com isso, o Crea terá mais possibilidades de prosseguir na trajetória de democratização, colocando-o a serviço da sociedade, como é desejo dos profissionais”. Até o dia da eleição estão previstos oito debates, onde os candidatos à presidência do Crea-MG irão expor e discutir suas propostas de trabalho com os profissionais e entidades. Até agora já foram realizados debates em Montes Claros, Divinópolis, Juiz de Fora e Belo Horizonte. Os próximos debates ocorrerão nas regionais do Crea de Minas Gerais de Pouso Alegre (21/10), Patos de Minas (27/10), Uberlândia (28/ 10), Uberaba (29/10) e Ipatinga (03/11). Senge apóia Anivaldo e Marcos Túlio Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge Minas Gerais) apóia as candidaturas de Anivaldo Matias à presidência do Crea-MG e de Marcos Túlio para o Confea. Esta decisão foi tomada pelo Conselho Diretor em reunião realizada no dia 6 de agosto e foi resultado de um processo democrático, em que os pré-candidatos puderam se manifestar nas reuniões e debates promovidos pela diretoria do Senge, ao longo dos últimos meses. Anivaldo Matias foi o escolhido pela maioria dos diretores numa disputa em que se apresentou, também, o primeiro vice-presidente do Senge, Eng. Rubens Martins Moreira. No sorteio realizado pela Comissão Eleitoral Regional, Marcos Túlio recebeu o número 14 e Anivaldo o número 21. Para o presidente do Sindicato, Eng. Nilo Sérgio Gomes, o processo de escolha dos candidatos foi pautado pela transparência, ratificando a democracia interna, marca do Senge Minas Gerais nos últimos tempos. Segundo o presidente, dentro do compromisso firmado por todos os que se envolveram no processo, o Sindicato está unido em torno dos escolhidos, que terão a missão de defender e fazer avançar um projeto, cuja principal face é a construção de um Marcos Túlio é candidato ao Confea país com justiça social, para o que a Engenharia tem uma contribuição fundamental. Assim, para Nilo Sérgio, o apoio à candidatura do Eng. Marco Túlio representa mais do que referendar um nome de Minas, mas de alguém que pode, em nível nacional, implementar este projeto. E o Eng. Anivaldo Matias tem todas as condições de dar continuidade e fazer avançar este projeto em Minas Gerais. Para o Eng. Anivaldo Matias, a sua candidatura faz parte de uma história que tem início em 1978, com a formação do Centro de Estudos de Engenharia (CEA) do qual foi secretário geral, passou pela reconquista do Sindicato para a categoria em 1980 e tem o seu ápice com a eleição do Crea-MG em 1993, quando foi vitorioso o movimento responsável pelo reposiciona- mento da instituição ao lado dos interesses democráticos e da construção de um país mais justo. Segundo Anivaldo Matias, a sua candidatura busca, de uma maneira geral, aprimorar, atualizar e fazer avançar este processo, a partir das demandas observadas desde então, considerando, principalmente, a evolução e as transformações das expectativas da sociedade e da categoria observadas, ao longo deste período. Anivaldo Matias disputa o Crea-MG Edição nº 153 - Outubro/2005 - Página 4 Democratização do Crea-MG conto os últimos 12 anos o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) passou por um intenso processo de democratização, que alterou de maneira significativa os processos de decisão internos e a relação com os profissionais e entidades do Sistema. Para o sucesso deste processo foi fundamental a atuação do Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge Minas Gerais), que apoiou de forma decidida as candidaturas dos engenheiros Augusto Drummond e Marcos Túlio de Melo, nas quatro últimas eleições, todas decididas pelo voto direto dos profissionais registrados no Conselho. Para Marcos Túlio, nos últimos 12 anos o Senge Minas Gerais vem tendo uma atuação destacada no Crea-MG. “Sou testemunha de que o Senge, através de seus representantes no Plenário do Crea-MG, sempre lutou para democratizar a ação do Conselho Profissional e para torna-lo parte dos grandes debates da Engenharia brasileira”, afirma Marcos Túlio. Processo começou há 21 anos Na verdade, as tentativas de democratização do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) tiveram início há 21 anos. Em 1984, o Plenário de Con- Augusto Drummond foi o primeiro presidente eleito pelo voto direto. selheiros votou e aprovou a consulta à classe para as eleições no Crea-MG. Foi, então, estabelecida uma comissão para instituir essa consulta à classe e às entidades que representavam os interesses dos profissionais. Foi realizada a consulta prévia, nos dias 24 a 26 de outubro de 1984, na qual participaram cerca de 50 mil profissionais, mas o resultado da consulta não foi respeitado. A legislação ainda dizia que o voto deveria ser através do Plenário de Conselheiros. Silas Raposo, que foi Conselheiro do Crea-MG de 1967 até 1975, era candidato e representava o Instituto dos Arquitetos do Brasil (chapa oposicionista). Tárcio Primo Belém Barbosa era candidato à reeleição. A chapa de Silas ganhou as eleições na consulta popular com 60% dos votos, mas não pôde assumir. Houve outra eleição, dessa vez só no Plenário, e Márcio Carlos da Rocha ganhou e assumiu a presidência (novembro de 1984). Essa eleição questionou o processo eleitoral do Crea-MG. “Perante a classe eu era vitorioso. Consultaram a classe, mas não levaram o resultado em conta”, afirma o arquiteto Silas Raposo. “Esse episódio serviu para que a legislação fosse alterada para eleição direta tanto no Confea como no Crea. Foi um triunfo da classe”, completa. Primeira eleição direta A discussão sobre a democratização do Crea ocorreu simultaneamente à discussão da redemocratização no processo eleitoral do país. Entretanto, somente em janeiro de 1994 é que teve início a gestão do primeiro presidente do Crea-MG eleito pelo processo direto, Augusto Celso Franco Drummond. Augusto Drummond começara a participar do Crea-MG por volta de 1986 como conselheiro, representando o Clube de Engenharia de Juiz de Fora. Em Belo Horizonte, participou ativamente do Senge Minas Gerais, primeiro como secretário, de 1981 a 1984, e depois como presidente, no período de 1984 a 1987. Posteriormente, de 1987 a 1990, foi seu diretor. Uma das principais linhas de trabalho da gestão de Augusto Drummond foi a interiorização e descentralização do Crea-MG. Exemplo: antes o inspetor era indicado e na gestão dele passou a ser eleito (pela classe, pelos engenheiros da região). Isso significou uma mudança de natureza política, segundo Augusto. Em 1997, Augusto se candidatou à reeleição para a presidência do Crea-MG e ganhou. Em janeiro de 2000, o novo presidente Marcos Túlio de Melo tomou posse, eleito com 53% dos votos dos profissionais que compareceram às urnas. Em julho de 2002, Marcos Túlio foi reeleito presidente do Crea-MG. Crea-MG em O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais possui, atualmente, 84.869 profissionais inscritos e está organizado em sete regionais, um núcleo regional e 60 inspetorias. As inspetorias, criadas em 2000, visam tornar mais ágeis os processos e a prestação de serviços para os profissionais localizados em todo o estado de Minas Gerais. As regionais estão localizadas em Montes Claros (Norte), Belo Horizonte (Centro e Metropolitana), Ipatinga (Nordeste), Pouso Alegre (Sul), Uberlândia (Triângulo), Juiz de Fora (Sudeste) e Divinópolis (CentroOeste) e o Núcleo Regional em Patos de MInas (Noroeste). Edição nº 153 - Outubro/2005 - Página 5 ou com o apoio decisivo do Senge Valorização do profissional é prioridade Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), criado em 1934, com a denominação de Crea 4ª Região, faz parte do Sistema Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia/Conselhos Regionais (Confea/ Creas). Esse sistema regulamenta e fiscaliza, em todo o território nacional, as profissões das áreas da engenharia, arquitetura, agronomia, geologia, geografia e meteorologia, tanto de nível superior, quanto de nível técnico de segundo grau. O Crea-MG, de acordo com o Eng. José Flávio Gomes, presidente em exercício da instituição, além de exercer a função legal de controle do exercício profissional, procura valorizar a própria atividade dos profissionais para que a sociedade tenha melhores profissionais e serviços. “A sociedade ganha quando tem garantia que os serviços serão feitos por bons profissionais”, afirma José Flávio. A importância do Crea para o profissional, segundo o Eng. José Flávio, é ter a certeza que sua profissão está regulamentada e con- trolada. Para ele, o exercício profissional fiscalizado garante que não haja leigos atuando, dando assim tranqüilidade para que ele possa devolver para a sociedade tudo aquilo que aprendeu na atividade acadêmica. Uma outra função importante que o engenheiro destaca, mas que muitos profissionais não sabem, é em relação ao Acervo Técnico Profissional. “Os profissionais devem procurar o Crea para saber mais sobre isso, pois este é o currículo do trabalhador”, afirma. O Crea-MG também desenvolve várias atividades junto à sociedade com o objetivo de promover o desenvolvimento social. A instituição possui, por exemplo, um programa chamado Crea na Acessibilidade que busca tornar prédios, ruas e calçadas, acessíveis aos deficientes físicos. Um outro programa, o de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Públicas é uma forma de garantir á população o acesso aos serviços profissionais que ela não consegue pagar. O Crea-MG também se envolve em questões ambientais: há pouco tempo participou do Fórum O Engº José Flávio Gomes é o presidente em exercício do Crea-MG Lixo e Cidadania, que visa discutir os melhores tratamentos que devem ser dados aos resíduos sólidos. Além de participar de programas como a Fiscalização Preventiva e Integrada (FIP), uma iniciativa de diversos órgãos com o objetivo de prevenir e proteger a população caso haja alguma irregularidade. Instituição tem imagem positiva m números As cinco inspetorias com mais profissionais inscritos são: Belo Horizonte (33.925), Juiz de Fora (4.065), Uberlândia (3.458), Uberaba (2.213) e Contagem (2.096). Os profissionais que participam do Crea-MG pagam uma taxa anual. Este ano, a taxa foi de R$ 159,00 para os profissionais de nível superior e R$ 79,50 para os técnicos de nível médio. A Engenharia é a profissão que predomina entre os inscritos, com 65.742 profissionais. Agronomia e Arquitetura contam com 12.669 e 6.022 profissionais, respectivamente. Quatrocentos e trinta e seis profissionais são descritos como sem definição. Uma pesquisa de opinião realizada a pedido do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (Crea– MG) revelou que a instituição tem uma imagem positiva perante os profissionais: 35,8% concordam totalmente que o Crea é uma instituição na qual os profissionais podem acreditar e confiar. Outros 25,9% concordam parcialmente com a afirmação, registrando um índice de positividade absoluta de 61,7%. A pesquisa foi realizada com 730 profissionais (75,5% homens e 24,5% mulheres) registrados no Crea–MG, pertencentes às sete regionais no estado, no período de 20 de novembro a 4 de dezembro de 2003. Do total de entrevistados, 609 são engenheiros, 60 são arquitetos e 61 agrônomos. Desses, 605 possuem nível superior e 125 nível técnico. Em relação ao grau de satisfa- ção com a atuação do Crea-MG, 36% dos profissionais se mostraram satisfeitos ou totalmente satisfeitos, contra 23,2 % de insatisfação. Outros 34,5% responderam não estar nem satisfeitos nem insatisfeitos com a atuação da instituição. O índice de positividade absoluta (IPA) dos engenheiros foi de 35,2%, dos arquitetos foi de 43,0% e dos agrônomos de 37,5%. A pesquisa também mostrou que os profissionais têm pouco conhecimento sobre o Crea-MG. A maioria (69,4%) não sabia quem era o atual presidente do Crea. Apenas 29,5% dos profissionais têm total ou razoável conhecimento sobre as funções e ações do Conselho Regional. Grande parte (40%) tem regular conhecimento e 30,4% têm pouco ou nenhum conhecimento a respeito das funções e ações do Crea-MG. As principais funções que devem ser exercidas pelo Conselho, segundo os entrevistados são fiscalização do exercício da profissão e dos profissionais (20,6%), a valorização dos profissionais, atualizando seus conhecimentos (17,2%) e a fiscalização de obras (13,1%). Questionados se o Crea-MG tem cumprido seu papel de forma satisfatória, 52,3% responderam que sim, parcialmente e 17,1% responderam que sim, totalmente. Responderam que não, 22,6% dos profissionais e 8% não responderam ou não souberam responder. Os mais satisfeitos com a forma como o Crea-MG vem desenvolvendo seu papel são os agrônomos: 23,4% responderam que sim, totalmente, contra 16,6% e 16,2%, engenheiros e arquitetos, respectivamente. De uma forma geral, 62,7% dos entrevistados estão satisfeitos com o atendimento oferecido pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais. Edição nº 153 - Outubro/2005 - Página 6 Engenheiro Agrônomo comemora seu dia oi comemorado no dia 12 de outubro o Dia do Engenheiro Agrônomo. A data lembra a primeira regulamentação da profissão, que aconteceu em 12 de outubro de 1933. Apesar de ser Agronomia o conjunto das ciências e dos princípios que regem a prática da agricultura, o profissional, cujo título é de Engenheiro Agrônomo, tem uma profissão com amplas possibilidades não só na área de Agricultura, no setor rural, como também no urbano. A profissão necessita de registro nos Conselhos Regionais de Enge- nharia, Arquitetura e Agronomia (CREAs) e no que se refere ao seu regulamento é regida pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea). Cerca de seis mil engenheiros agrônomos se formam a cada ano nos 140 cursos de ensino superior brasileiros credenciados pelo Ministério da Educação, segundo dados do Confea. Em Minas Gerais, existem atualmente 12.669 profissionais inscritos como agrônomos no Crea-MG. No Brasil, os engenheiros agrônomos somam cerca de 120 mil. Perfil ocupacional do engenheiro s resultados da pesquisa “Perfil Ocupacional dos Engenheiros de Minas Gerais e da Região Metropolitana de Belo Horizonte”, realizada pelo Dieese para o Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais, foram apresentados pelo presidente do Senge Minas Gerais, Engº Nilo Sérgio Gomes, no Congresso Nacional de Engenharia Civil, realizado de 5 a 7 de outubro, no Crea-MG. A pesquisa, que se constitui num amplo estudo sobre a atuação do engenheiro no mercado de trabalho formal do estado, foi publicada nas edições de nº 150 e 151 do Senge Informa, jornal do Sindicato que se encontra disponível no site www.sengemg.org.br. Fórum Social Mineiro Aconteceu, nos dias 13, 14 e 15 de outubro, o IV Fórum Social Mineiro, evento que reuniu entidades da sociedade civil que acreditam no lema “Um Outro Mundo é Possível”. O Eng. Vicente Trindade representou o Senge Minas Gerais no evento, que ocorreu no Campus da PUC São Gabriel. O Fórum busca aliar a elabora- ção e a reflexão sobre questões sociais, com iniciativas concretas, que possam pensar o novo, o diferente, buscando um espaço que inclua os excluídos. A idéia força do movimento é: as propostas devem ser viabilizadas pela sua própria militância, pela sua base, pela sua estrutura, tendo autonomia frente aos poderes constituídos. Férias do pessoal do Departamento Jurídico do Senge Minas Gerais Dra. Katarina Dr. Nilson Gabriel Início 19/12/2005 10/01/2006 19/12/2005 Retorno 09/01/2006 30/01/2006 09/01/2006 Conselho de Habitação O Eng. Valmir dos Santos, diretor de Imprensa e Informação do Senge Minas Gerais, tomou posso no Conselho de Habitação, em uma cerimônia no dia 28 de setembro, na Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte (Urbel). O Conselho de Habitação tem como principais funções formular políticas voltadas para práticas de ha- bitação e reduzir o déficit habitacional, principalmente para a população de baixa renda. Além disso, tem como atribuições fiscalizar a utilização correta dos recursos do Fundo Municipal de Habitação, que são empregados na construção de conjuntos habitacionais e nas intervenções em vilas e favelas. Edição nº 153 - Outubro/2005 - Página 7 Referendo decide sobre o comércio de armas no Brasil o dia 23 de outubro, milhões de brasileiros participarão de um referendo para decidir sobre o comércio de armas de fogo e munição em território nacional. Conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 122.042.825 eleitores irão responder a seguinte pergunta: o comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil? Os que defendem a proibição argumentam que este é um passo importante para dificultar o acesso das armas aos criminosos e consideram que a arma na mão do cidadão não se constitui em fator de defesa e sim de risco. Já os que defendem o NÃO, contraargumentam que o que se quer é desarmar o cidadão e deixar o bandido livre para agir. Está sendo travada uma verdadeira guerra, onde a principal arma tem sido a desinformação. Mas, exageros à parte, a decisão está nas mãos da população. A realização da consulta popular foi definida pelo Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826), que entrou em vigor no dia 23 de de- zembro de 2003, depois de aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e autorizada por decreto legislativo. A proibição do comércio de armas já consta no Estatuto, mas somente com o referendo esse ponto da lei terá validade. De acordo com a legislação, a posição vencedora (por maioria simples) entrará em vigor no mesmo dia que o TSE divulgar o resultado oficial do referendo. Em sorteio realizado pelo TSE, ficou decidido que a opção “NÃO” corresponderá a tecla número um na urna eletrônica e a escolha do “SIM” a tecla número dois. Em Minas Gerais 13.320.622 eleitores estão em condições de votar no referendo, distribuídos em 853 municípios. O voto é obrigatório para os maiores de 18 anos e facultativo para maiores de 16 e menores de 18 anos, maiores de 70 anos e para os analfabetos. Quem não puder votar por se encontrar fora do seu domicílio eleitoral, deve justificar a ausência do voto perante a Justiça Eleitoral. O eleitor “Sou a favor do desarmamento. É uma ilusão pensar que o referendo vai resolver o problema, mas é um primeiro passo para começar a cultura da paz em nossa sociedade. Ninguém nasce bandido. Mas um homem de bem com uma arma na mão pode tornarse facilmente um bandido”. Eng. Alexandre Heringer Lisboa, diretor Secretário Geral “Sou contra o desarmamento no momento. Devido à caótica distribuição de renda que marginaliza grande parte da população brasileira, trazendo como conseqüência a violência urbana e outras, eu acho que o cidadão de bem vai ficar refém do crime pelo menos por alguns anos devido ao fato que o contraventor ou agressor tenha certeza que não encontrará reação”. Eng. Jobson Nogueira de Andrade, diretor Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente “Sou a favor, pois parte dos investimentos nas indústrias bélicas poderão ser redirecionados para investimentos na produção industrial, saúde e educação”. Eng. Paulo Henrique Francisco dos Santos, diretor 1° Secretário que deixar de votar e não justificar a falta no dia da eleição poderá fazê-lo no prazo de 60 dias, por meio de requerimento dirigido ao juiz da zona eleitoral em que é inscrito. O referendo do dia 23 de outubro será o sexto processo eleitoral totalmente informatizado do país. O Governo Federal terá um gasto de R$ 274 milhões com o referendo. Em Minas Gerais, o gasto será de aproximadamente R$ 5 milhões. O resultado oficial sobre a comercialização de armas de fogo no país começará a ser divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral a partir das 20 horas (horário de Brasília) do dia 23 de outubro próximo. Soberania popular O artigo 14 da Constituição Federal determina que “a soberania popular será exercida pelo voto direto e secreto, e também, nos termos da lei, pelo plebiscito, referendo e pela iniciativa popular”. No Brasil, uma das experiências de referendo aconteceu no governo de João Goulart. Nesse período, o Congresso Nacional aprovou a Emenda Constitucional nº 4, que garantiu a posse do Presidente Goulart, mas instituiu o Parlamentarismo no País. Dois anos depois, a população foi consultada sobre a manutenção do regime parlamentarista ou o retorno do regime presidencialista. Em janeiro de 1963, foi realizado o referendo, no qual os eleitores responderam pelo retorno ao Presidencialismo. Este será o segundo referendo a ser realizado no Brasil e o primeiro referendo do mundo em que a população será consultada sobre o desarmamento. Razões para votar SIM: 1 - Em caso de assalto à mão armada, quem reage com arma de fogo corre mais risco de morrer. 2 - Controlar as armas legais ajuda na luta contra o crime: o mercado legal abastece o ilegal. As armas compradas legalmente correm o risco de cair nas mãos erradas, através de roubo, perda ou revenda. 3 - “O Estatuto do Desarmamento é uma lei que desarma o bandido”. Desarmamento é o primeiro passo para solucionar o problema da criminalidade. 4) - Existem armas demais no país (existe no Brasil 17,5 milhões de armas, 90% estão em mãos civis). 5) - Ter armas em casa aumenta o risco, não a proteção. 6) - A presença de uma arma pode transformar qualquer cidadão em criminoso. Fonte: www.referendosim.com.br Razões para votar NÃO: 1 - A proibição da venda legal de armas não vai desarmar os bandidos. Nem vai acabar com a violência e a falta de segurança. 2 - O referendo não é sobre o desarmamento, mas sobre a proibição da venda legal de armas. 3 - Proibir a venda legal de armas pode aumentar ainda mais o contrabando de armas e munições e criar mais espaço para a ação dos bandidos. 4 - Irão desarmar o cidadão de bem, proibindo a venda legal de armas. Pois o bandido não compra armas legalmente. 5 - Estão querendo tirar um direito que o cidadão de bem já tem. E que pode ou não usar: o de comprar armas legalmente. 6 - O porte de arma (andar armado) está proibido (desde a aprovação do Estatuto do Desarmamento, em 2003) e a posse de arma já está regulamentada. Não é nada simples comprar legalmente uma arma. É preciso apresentar mais de cinco certidões, exame psicotécnico etc. Fonte: www.votonao.com.br Edição nº 153 - Outubro/2005 - Página 8 Engenheiros querem adicional de periculosidade na Cemig s reivindicações coletadas juntamente com os trabalhadores e aprovadas em Assembléia Geral realizada no Senge Minas Gerais no dia 19 de setembro foram agregadas à pauta unificada da campanha salarial está sendo conduzida em conjunto com o Sindieletro. Os principais pontos da pauta para os engenheiros são o pagamento de adicional de periculosidade para engenheiros que realmente trabalham em áreas de risco e a inclusão do PNU nas negociações do Comitê PCR com a participação do Senge neste Comitê. O Senge Minas Gerais participou, nos dias 13 e 14 de outubro, de uma reunião na sede da Cemig, oportunidade em que foi exposta a pauta de reivindicações dos trabalhadores da Companhia Energética. O objetivo das reuniões foi sanar dúvidas entre a Cemig e os sindicatos em relação a pauta de reivindicações unificadas. A Cemig deve encaminhar uma proposta definitiva para os sindicatos, que deverão se posicionar a respeito da proposta até o dia 24 de outubro. O Eng. Nilo Sérgio Gomes, presidente do Senge Minas Gerais, alerta os trabalhadores para que fiquem atentos à negociação, para que esta seja uma campanha salarial vitoriosa para todos os engenheiros da Cemig. Fiemg mantém intransigência proposta da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) de reposição da inflação entre 5,05 a 5,5% foi rejeitada pelos trabalhadores, em assembléia, no dia 26 de setembro. As negociações com a Fiemg estão acontecendo em duas frentes, uma com os sindicatos de base filiados à CUT e outra com os filiados à Conlutas. O Senge Minas Gerais participa das duas negociações. Em relação à data-base da categoria, a Fiemg continua não garantindo a data de 1° de outubro. O Senge Minas Gerais e todos os sindicatos de metalúrgicos fizeram um protesto judicial. O Tribunal assegurou a garantia da data-base, mas essa decisão é precária, pois ela pode ser revista em um eventual dissídio coletivo. Os trabalhadores entendem que a Fiemg está intransigente na negociação, pois não garantiu a data-base em primeiro de outubro. Os engenheiros que trabalham em empresas metalúrgicas intensificam a ofensiva na mobilização nas portarias das fábricas e deliberaram em assembléias o estado de greve. Negociações começam com o Sicepot e Sinduscon Os engenheiros que trabalham nas Indústrias da Construção de Estradas, Pavimentação, Obras de Terraplenagem em Geral – barragens, aeroportos e canais – (Sicepot-MG) e nas Indústrias da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-NG) estão em campanha salarial. A pauta de negociações será definida na Assembléia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 20 de outubro de 2005, quinta-feira, às 18h na sede do Sindicato. A data-base da categoria é dia primeiro de novembro. Salário Mínimo Profissional é prioridade nos Correios eajuste automático do piso salarial todas as vezes que houver aumento do salário mínimo, adoção pela empresa do Salário Mínimo Profissional para os engenheiros e arquitetos em respeito à Lei 4.950-A/66, pagamento das perdas salariais ocorridas nos últimos cinco anos pelo não pagamento do salário mínimo profissional da referida lei, divulgação dos Planos de Cargos, Carreira e Salários Vigentes, pagamento de adicional de mercado e ascensão de engenheiros e arquitetos à carreira gerencial e equiparação salarial entre engenheiros e arquitetos, são os principais itens que compõem a pauta reivindicações enviada pelo Senge Minas Gerais à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT). Em resposta às reivindicações dos engenheiros e arquitetos, a EBCT afirma que a negociação é nacional e que a entidade representativa de todos os trabalhadores é a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (FENTECT). O Senge Minas Gerais não concorda com esta posição, esclarecendo que segundo a lei 7.316 (1985), o Sindicato tem o mesmo poder de representação e negociação como as demais entidades sindicais. Apesar desta posição da empresa, o Senge Minas Gerais participou, no dia 30 de setembro, de uma reunião na Delegacia Regional do Trabalho de Minas Gerais com os representantes da EBCT para discussão da pauta de reivindicações dos engenheiros e arquitetos que trabalham na Empresa. Considerando a posição da Regional da EBCT, o Senge Minas Gerais vai buscar resposta à pauta em Brasília e, se for o caso, vai ajuizar ação judicial em relação ao cumprimento do salário mínimo profissional. O Sindicato irá marcar uma reunião com os engenheiros dos Correios para deliberar sobre esse encaminhamento. O Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMG informa que deverão ser oferecidas, a partir de março de 2006, novas turmas do Curso de Especialização nas áreas de concentração em Engenharia Sanitária (para engenheiros e arquitetos) e Tecnologia Ambiental (para quaisquer profissionais de nível superior), em horários noturno (com duração de 2 semestres) e fim de semana (com duração de 3 semestres). O Curso tem 480 horas-aulas. Maiores informações no site www.desa.ufmg.br/espec ou pelo telefone 31-3238-1038.