www.ambiente.sp.gov.br/pesquisaambiental Coordenação: Dra. Vera Lúcia Ramos Bononi Mabel Augustowski Projeto Ilhas e Litoral Paulista INSTITUTO DE BOTÂNICA Secretaria do Meio Ambiente Av. Miguel Estéfano, 3687 - Água Funda 04301-012 São Paulo, SP fone: (11) 5073-6300 R. 270/267 site: www.ibot.sp.gov.br Objetivo: Valorizar a pesquisa ambiental, priorizando o trabalho científico com apoio do Governo; implantar o Conselho Científico de Pesquisa Ambiental, envolvendo os institutos de pesquisa da Secretaria, as universidades públicas estaduais, FAPESP, setor privado e sociedade. RESOLUÇÃO SMA–39 DE 12 DE SETEMBRO DE 2007 (PUBLICADA EM 13-9-07 SEÇÃO I - PÁG.27) Institui o Conselho Científico da Pesquisa Ambiental e define diretrizes gerais para seu funcionamento. RESOLUÇÃO SMA–39 de 12/9/2007 alterada pela RESOLUÇÃO SMA nº 44 de 09/10/2007. Institui o Conselho Científico da Pesquisa Ambiental e define diretrizes gerais para seu funcionamento. Instituições: Centro de Energia Nuclear na Agricultura-USP, Depto.Geologia e Recursos Naturais UNICAMP, Instituto Butantan, Instituto Oceanográfico-USP, Instituto Biológico, Instituto Florestal, Instituto de Pesca, UniversidadeFederal do ABC, Instituto de Biociências UNESP, Fundação Parque Zoológico de São Paulo, Pólo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Centro – Oeste, Universidade Presbiteriana Mackenzie, Depto.Geologia, UNESP Rio Claro,Instituto de QuímicaUNESP, Instituto Agronômico de Campinas, Diretoria Científica da FAPESP, Instituto de Biologia UNICAMP, Programa BIOTA/FAPESP, Escola de Artes, Ciências e Humanidades USP, Instituto de Física-USP, EMBRAPA Meio Ambiente, Instituto de Geociências USP, Instituto Geológico, Instituto de Botânica, CETESB, Instituto de Biociências/Departamento de Ecologia USP, Coordenadoria de Planejamento Ambiental e Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo. 1º Encontro sobre Pesquisa em Áreas Marinhas do Estado de S.Paulo Ilhabela, 27-28 Novembro 2008 Objetivo: Consolidação do Programa de Pesquisa em Áreas Marinhas do Estado de S.Paulo e a elaboração de projetos multidisciplinares visando diagnósticos e monitoramentos ambientais, com enfoque em gestão e desenvolvimento e abrangendo questões relacionadas à conservação, manejo, recuperação e mitigação de problemas ambientais. - Cerca de 100 participantes - Mais de 30 instituições/SP - Temas prioritários: - 30 marinhos (inclui praias e costões); - 12 terrestres (ilhas) - 8 manguezal - Construção de banco de dados Lacunas do conhecimento – área terrestre insular 1. Inventário da flora insular no Estado de São Paulo. 2. Geobotânica e biogeoquímica da flora em ecossistemas costeiros do Estado de São Paulo. 3. Cartografia de base das Ilhas paulistas em escala de detalhe (1:10.000 e maiores). 4. Inventário de espécies invasoras 5. Estudos sobre a relação entre vegetação e clima ao longo da costa paulista. 6. Conhecimento tradicional sobre transformações na paisagem e mudanças climáticas. 7.Governança e governabilidade em áreas costeiras. 8. Biogeografia de ilhas e diversidade da vegetação em ilhas do litoral paulista. 9. Genética de populações 10. Recobrimento aerofotográfico das ilhas 11. Mapeamentos temáticos (vegetação, geomorfologia, geologia, pedologia,hidrogeologia) em escala de detalhe 12. Fitossociologia, análises espaciais e de densidade da vegetação. Lacunas do conhecimento – manguezal • 1. Padrão de circulação estuarina para locais estratégicos para sobrevivência do manguezal (Estuário de Bertioga; Estuário de Itanhaém; sistema estuarino Cananéia - Ilha Comprida): Necessidade de modelagens; modelagem hidrodinâmica nestas áreas para prognósticos e simulação de cenários futuros. • 2. Aprofundar conhecimentos de necton, bentos e plâncton do estuário com vista ao entendimento dos processos biológicos e as inter-relações do ambiente costeiro marinho: dinâmica de organismos vivos. • 3. Tecnologias de recuperação de áreas degradadas : replantio de mangue. • 4. Busca de organismos teste, específicos de estuário: escolha, adequação e normatização de organismos-teste que sejam eurihalinos e representativos de estuários como subsídio para monitoramentos. • 5. Contaminação de tecidos de organismos, contaminação da população humana e correlações com informações de saúde pública em diferentes estuários: ausência de pesquisas que avaliam a influência da contaminação ambiental na estrutura e dinâmica das populações aquáticas e os conseqüentes impactos na população humana. • 6. Sociobiodiversidade pesqueira: número de pessoas que vivem e dependem da pesca e maricultura nos estuário. Dado para fomentar a organização e o fortalecimento de entidades locais para o exercício da co-gestão. Necessidade de pesquisa-ação participativa buscando aplicar ferramentas de co-gestão (i.e. defeso; artes de pesca; esforço de pesca; tamanho mínimo de captura etc.). Necessidade de incorporar conhecimento local dando poder de gestão aos usuários. Empoderamento com tecnologias locais . • 7. Levantamento de aves de manguezal : aves são indicadores do estado de qualidade do ambiente de manguezal. • 8. Resiliência socioecológica dos ecossistemas estuarinos: falta conhecimento qualiquantitativo sobre os bens e serviços ambientais desses ecossistemas e sua capacidade de suporte para a biodiversidade marinha, produção de alimentos e geração de renda. Falta de dados sobre valoração ambiental de estuários. Lacunas do conhecimento Área marinha (inclui praias e costões) - 1 • • • • • • • • Levantamento de dados físicos – estudos de circulação, marés e ondas, e meteorologia (faixa de 0-50 metros, em micro escala), dentro de enseadas e baías. Situação em torno das ilhas e áreas menores: Levantamento de dados químicos: nutrientes, produtividade primária e qualidade da água. Levantamento de dados geológicos: praias, fundos consolidados e não consolidados e regiões insulares – Em micro escala no entorno das ilhas e no litoral norte, dentro de baías e enseadas. Os levantamentos deverão ser integrados com os estudo de flora e fauna de fundos consolidados e não consolidados. Levantamento de recursos pesqueiros: estrutura de pesca – composição de captura e descarte. Observadores de bordo: permite a avaliação dos impactos dos diferentes trechos de pesca, inclusive sobre o sedimento, como forma de determinar áreas de exclusão de pesca e apoio na gestão das APAs. Estudo de 100 m de profundidade. Biologia pesqueira – definição de espécies-chave, estudos de comportamento, biologia, criadouros e áreas de migração. Permite estudar possíveis migrações das zonas não extrativas para a zonas extrativas, avaliando o grau de reposição de estoques pesqueiros, bem como a determinação de corredores biológicos. Pesca industrial – monitoramento de embarcações – importante na determinação das áreas de concentração do esforço de pesca. Pesca esportiva e amadora. Estudos de impacto da atividade de pesca esportiva e amadora para o manejo. Maricultura – estabelecimento de bases biológicas para definir áreas e espécies para cultivo, impactos e subsídios ao manejo. Cetáceos, quelônios, aves marinhas: pequenos cetáceos, grandes cetáceos e quelônios (com ênfase na baleia de Bryde), aves marinhas, pinípedes (leões e lobos marinhos, registro de ocorrência apenas). Lacunas do conhecimento Área marinha (inclui praias e costões) - 2 • Fundos consolidados: algas, moluscos, crustáceos e invertebrados em geral – estrutura da comunidade e ecologia. Fundos inconsolidados: estrutura da comunidade e ecologia Recifes artificiais – estudos pontuais. Plancton: fito, zoo e ictio. Estudos de recrutamento de larvas e assentamento, produtividade primária e florações de algas nocivas. • • • • Meio sócio-econômico: os fatores sócio-econômicos possuem significativa importância na gestão das APAs pelo fato de que as atividades de exploração pesqueira e uso/ocupação do ambiente marinho, importantes para o sustento das populações humanas - devem estar de acordo com a preservação. – – – – – – – – – Identificação de fontes poluidoras (origem terrestre e embarcações) Avaliações das interferências externas ao ambiente marinho Ecologia humana e antropologia para gestão (avaliação do grau de participação na gestão): cenários e tendências para pesca e turismo – desenvolvimento regional. Incorporação da valoração econômica de serviços ecossistêmicos Estudos sobre o uso e dos usuários da orla e demais áreas marinhas e ilhas (avaliação dos impactos por pisoteio, uso de máquinas e trânsito de veículos) Relação entre contaminação do pescado e demais recursos com a saúde pública Levantamento do patrimônio histórico/arqueológico emerso e submerso – naufrágios etc Identificação de atrativos turísticos naturais emersos e submersos Avaliação de usos sustentáveis extrativos e não extrativos – busca de indicadores de sustentabilidade. • Construção do Banco de Dados Desenvolvimento de um atlas costeiro dinâmico digital do Estado de São Paulo reunindo banco de dados de resultados obtidos por todas as pesquisas já feitas no Estado – dados brutos (tabelas, planilhas, fichas etc), e toda a informação gerada deste então (artigos, teses etc). Banco de dados online. Principais produtos: - Participação e interação das instituições de pesquisa na implantação e implementação das Áreas de Proteção Ambiental (APAs) Marinhas Decretos Nos. 53.525/08 (Litoral Norte), 53.526/08 (Litoral Centro) e 53.527/08 (Litoral Sul); - Geração de projetos de pesquisa integrados e criação de banco de dados com foco no manejo, provendo subsídios técnico-científicos em curto, médio e longo prazo em áreas costeiro-marinhas; - Bases para monitoramento e avaliação futura da efetividade da proteção; • Próximas etapas: – Reuniões internas de cada Grupo de Trabalho (Dezembro/2008) – Reunião de Coordenadores dos GTs (Janeiro/2009) – Conclusão dos projetos (prevista para Março/2009) – Encaminhamento ao Programa BIOTA / FAPESP Obrigada. Mabel Augustowski Oceanógrafa-Bióloga, MSc. SMA/Pesquisa Ambiental - Projeto Ilhas e Litoral Paulista Instituto de Botânica-ATP - Tel. (11) 5073.6300 ramais 219, 267, 270 e-mail: [email protected]