OFICINA DE SALTITOS PARA O ENSINO DA GINÁSTICA NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
Ravelli Henrique de Souza
Rafaela Bernardes do Prado Martins
RESUMO
As diretrizes curriculares da educação básica, da secretaria do estado do
Paraná coloca a ginástica como conteúdo estruturante da Educação Física
juntamente aos jogos e brincadeiras, esportes, lutas e dança. No entanto, na
proposta curricular do ensino fundamental I, da rede municipal de educação de
Londrina, a ginástica enquanto conteúdo, aparecerá apenas no quinto ano do
ensino fundamental I. A presença da ginástica no programa se faz legítima na
medida em que permite ao aluno a interpretação subjetiva das atividades
ginásticas, através de um espaço amplo de liberdade para vivenciar as próprias
ações corporais. No sentido da compreensão das relações sociais a ginástica
promove a prática das ações em grupo onde, nas exercitações como “balançar
juntos” ou “saltar com os companheiros”, concretiza-se a “co-educação”,
entendida como forma de elaborar/praticar formas de ação comuns [...].
(COLETIVO DE AUTORES, 1992, p. 77). Assim, decidimos realizar uma oficina
com o objetivo de compreender e vivenciar a ginástica enquanto conteúdo,
como estratégia para ensinar utilizamos brincadeiras populares. Neste trabalho,
apresentaremos um relato de experiência da oficina de Ginástica desenvolvida
com uma turma da educação infantil.
Palavras Chaves: Educação, Educação Física e Ginástica.
INTRODUÇÃO
A “Educação Física” é notada desde os primórdios dos tempos, com
base em PEREIRA, em sua tese, podemos observar que foi na Pré-história que
o homem inventou a escrita, na qual a espécie humana começou a se
desenvolver, a evoluir, transcender. Também foi entendido que de certa forma,
a motricidade é a capacidade de realizar o movimento, uma condição
proporcionada aos seres humanos. Tanto em tempos antigos, como na
contemporaneidade o homem necessita de seus sentidos corporais, agilidade
de seus movimentos e rapidez de suas reações corporais. Podemos pegar de
exemplo na Idade Média, à caça, que exigia muitos esforços do homem
primitivo para realiza-la. Em grande parte de suas atividades, já ficava evidente
a presença de saltos e saltitos no homem primitivo, mas ainda podemos
considerar como movimentos rítmicos
Antigamente não era abordada a expressão “Educação do Físico”,
pois o homem era mais músculo do que cérebro porem era usado uma grande
inteligência, sensibilidade aguçada e racionalidade operante. O corpo nessa
época era unidade e globalidade, resultando assim em um ser total. Mesmo
havendo alguns detalhes na unidade do ser humano, o saber, o ludens e o
sapiens, se apresentam na mais perfeita interação. O humano sente a
motricidade em sua totalidade, pensa, age e sente no drama o prazer de sua
vivência.
A Educação Física liberta o homem da fragmentação abissal, entre o
ser pensante e o ser que se movimenta, para situa-los nas origens em unidade
absoluta. A motricidade é presente, pois o movimento é parte de seu corpo.
Aos poucos o natural foi cedendo lugar ao cultural, assim vindo à cultura
helênica clássica, que deu o nome de Ginástica a sua cultura do movimento.
Utilizamos do paradigma total da Complexidade Humano/Movimento
humano. A ciência da Motricidade Humana contribui com a proposta de um
objeto de estudo para a nossa área do conhecimento (Educação Física) que
seria o Movimento Intencional. Ela rompe com a Educação Física e com
paradigma newtoniano/cartesiano. O movimento intencional é igual a
motricidade que é igual a corporeidade que é igual a intencionalidade operante.
A motricidade é uma antítese, uma nova síntese que refuta com a tese de
Educação Física, ela elabora um novo paradigma que é o da complexidade
humana, uma nova concepção de homem uno/global. Essa tese cabe nos
pressupostos da Educação Física (jogos, danças, lutas, ginásticas e esportes),
também elabora premissas (fundamentos) que são o paradigma da
complexidade, sentido e significado, para além do físico/biológico, movimento
intencional, transcendência e o ser práxico (teoria, saber, vida).
Compreendendo a Ginástica como um dos conteúdos da Educação
Física, o presente trabalho é referente a um relato de experiência da oficina de
ginástica, realizada na cidade de Londrina, com uma turma da Educação
Infantil, EI-6 da escola municipal Maestro Roberto Pereira Pânico, foram
ministradas aulas com o tema Ginástica e o conteúdo ensinado foram saltitos e
saltos em brincadeiras populares para os alunos (5 a 6 anos). Com objetivos de
aprimorar a coordenação motora dos alunos, socializar o ser ético e moral,
aprender e compreender o que são saltos e saltitos e identificar a utilização e
importância dos próprios em seu dia-a-dia, sempre respeitando o limite e
coordenação do grupo.
DESENVOLVIMENTO
Relato de experiência
A oficina de ginástica foi realizada em uma escola Municipal da
cidade de Londrina, com uma turma da Educação Infantil, os alunos tinham
entre 5 a 6 anos de idade da turma do EI-6. A oficina foi ministrada fora das
aulas de Educação Física, juntamente com a professora de Educação Física da
escola, no horário do projeto de recreação da turma. Foram totalizadas sete
aulas de cinquenta minutos. Um dos objetivos consistiu em conceituar saltos e
saltitos, para tanto, utilizamos as seguintes definições.
Saltar:
- É caracterizado pelo tipo de movimento realizado quando o corpo se afasta
do solo em grande proporção, procura vencer o peso do corpo, as leis da
gravidade para atingir determinada distância ou altura.
- É apresentado por três fases: A primeira é a saída do solo que se dá através
do impulso, a segunda é a fase de permanência no ar onde se caracteriza o
tipo do salto, e a terceira é a descida ao solo com o molejar.
- Tipos: salto espacato; grupado; corza; tesoura; carpado; cadete; dentre
outros. (PEREIRA, Ana Maria e CESÁRIO, Marilene, 2012).
Saltitar:
- O saltito é um salto em pequena elevação e amplitudes menores, com pouco
afastamento do corpo em relação ao solo.
- Apresenta inicialmente uma saída do solo com um pequeno impulso, o
movimento propriamente dito, que caracteriza o saltito e a chegada ao solo
acompanhada de molejo.
- Tipos: Primeiro saltito; segundo saltito ou galope; polca; valseado; cruzado.
(PEREIRA, Ana Maria e CESÁRIO, Marilene, 2012).
Por conta de uma reelaboração do planejamento, decidimos abordar
apenas os saltitos nas aulas. Os saltitos escolhidos foram: primeiro saltito,
saltito polca, saltito cruzado, saltito valseado e saltito galope.
Na primeira aula foi explicado aos alunos sobre o projeto e seus
objetivos. Logo depois perguntamos se alguém tinha o conhecimento do que é
ginástica. A resposta foi demonstrada em movimento, pois pela idade deles,
gostam muito de usar o ato simbólico. Alguns alunos demonstraram
movimentos de flexão, assim foi imediatamente explicado que esse movimento
pode ser utilizado em um tipo de ginástica que envolve o condicionamento
físico. Duas alunas disseram que na ginástica tem arco e fita, assim expliquei
que esses são elementos que fazem parte da ginástica rítmica.
Podemos perceber que mesmo antes de ser explicado o que é
ginástica, os alunos tinham alguma noção de elementos que a compõe em
algumas de suas áreas. Adiante explicamos a definição de ginástica e que a
mesma tem várias definições, pode ser considerada como esporte olímpico,
também é um dos conteúdos estruturantes da Educação Física na escola e que
existe diferentes tipos e categorias.
Em um segundo momento foi explicado que ensinaríamos sobre
saltos e saltitos, porém por causa do tempo, a ênfase seria em saltitos,
utilizando as brincadeiras populares para ensinar a ginástica, foi explicado a
definição e exemplos de ambas as categorias (saltos e saltitos). Para
entenderem melhor, fizemos a brincadeira “morto e vivo” só que seria
obrigatória a execução de saltos ou saltitos. Em seguida, um grupo de cada
vez realizou o primeiro saltito. Por fim foi dada uma atividade, readaptada da
brincadeira “Está pronto seu lobo” com a execução do primeiro saltito. E
perguntamos o que estávamos estudando e qual o saltito executado.
A segunda aula relembramos o saltito já estudado e cada um
vivenciou novamente o saltito. Em seguida vivenciaram o saltito polca, o
escolhido do dia. Posteriormente realizaram uma brincadeira adaptada “A
dança das cadeiras” utilizando o saltito polca. Por fim, a retomada do que
estudamos na aula.
Na terceira aula foi explicado o saltito cruzado, porém antes fizemos
o feedback das aulas anteriores, para depois explicar a execução do saltito
cruzado, os alunos tiveram dificuldade em realizar o saltito, assim tivemos que
modificar a atividade, primeiro tentamos executar o saltito em bambolês e
depois para melhorar colocamos fitas no chão para facilitar a compreensão da
execução do movimento. No final foi realizada a brincadeira “O Mestre
Mandou” e a ordem era sempre realizar algum saltito dos já realizados nas
aulas.
O saltito escolhido da quarta aula foi o valseado, os alunos tiveram
um pouco de dificuldade, adaptamos uma música cantando “1,2,3...1,2,3” para
que soubessem que tinha que dar três saltitos ao chão. Os alunos estavam
bem animados, aprenderam a não cruzar as pernas e usar o lado dominante
corretamente. No fim perguntamos novamente o que é ginástica e o que
estávamos estudando, logo depois realizamos novamente a brincadeira “O
mestre mandou” com todos os saltitos aprendidos até o momento.
Na quinta aula, fizemos a revisão de todos os saltitos e do que
estávamos estudando (Ginástica). Foi dado um exercício de voz para gravarem
o nome dos saltitos e explicado o saltito a ser estudado do dia, saltito galope.
Perguntamos se alguém tinha ideia de como executa-lo e alguns alunos
fizeram uma demonstração. Depois de explicado e demonstrado como
realizado, pedimos a cada coluna de crianças que realiza se o saltito. A
estratégia foi usar a brincadeira de pular corda, porém realizando o saltito.
Logo em seguida fizemos a intervenção juntamente a uma atividade similar ao
“rodeio” no qual os alunos realizavam o saltito galope. Por fim foi realizado o
feedback da aula.
Na sexta aula levamos vídeos lúdicos sobre saltitos, relembramos
todos os saltitos e o que estávamos estudando e realizamos uma brincadeira
envolvendo todos os saltitos.
E por fim na sétima aula relembramos os saltitos e a definição de
ginástica, levamos imagens com relações com saltitos e aplicamos uma
avaliação envolvendo o conteúdo ensinado. Usamos as brincadeiras como
estratégia para o ensino da ginástica, e percebemos o acerto de escolher um
caráter lúdico durante as aulas, pois as crianças entenderam o conteúdo,
tinham em participar da aula e receberam muito bem o projeto. No último dia de
aula entregaram desenhos de presente e ainda pediram para que a oficina
continuasse.
CONCLUSÃO
Ainda hoje, encontramos professores que não apresentam e
ensinam para seus alunos os conteúdos reais da Educação Física e não
discutem o conteúdo com eles, isso favorece uma má qualidade das aulas de
Educação Física, desfavorecendo a importância da disciplina. Assim, tentamos
mostrar uma parte da Educação Física que seja mais ampla, na qual, seguindo
a linha de raciocínio de PALMA (2010), primeiramente o professor deve
promover o ensino que é atribuição específica da docência e aprendizagem
que é direito do aluno, assim manter a relação ensino-aprendizagem com seus
alunos. Tal conhecimento, visto como elucidação da realidade necessita ser
transmitido de forma significativa para os alunos, assim a construção do
conhecimento deve passar pelos processos de fazer-refletir-abstrair-operar do
indivíduo.
É preciso que o docente considere que cada criança possui uma
história de vida diferente, com valores diferentes, com vivência de momentos
diferentes, porém com possibilidades similares para construir sua motricidade.
Como já dito anteriormente as interações aluno-aluno, aluno-docente
e aluno-conhecimento, caracterizam-se como ponto fundamental. O aluno
aprenderá a partir de reflexões propostas pelo docente através do
conhecimento que causará um conflito cognitivo, assim o aluno aprenderá junto
com o professor e o professor junto com o aluno, um completa o outro. O
conhecimento é construído pelas inter-relações que o aluno vai realizando ao
longo da vida, assim professor e aluno serão seres cheios de significância
repletos de sentido e significados que visam a totalidade e transcendem juntos.
Assim, cabe ao professor evitar a rotina, ele deve propor problemas ao aluno,
provocar desequilíbrio, fazer desafios, devem também conviver com os alunos
– observando seus comportamentos, conversando com eles, perguntando e
sendo interrogado por eles. E cabe ao aluno observar, experimentar,
relacionar, analisar, dentre outros fatores. É indispensável que o professor
conheça igualmente o conteúdo de sua disciplina.
Chego à conclusão que esse projeto possa ajudar a expandir novos
olhares sobre a Educação Física para que possamos passar pelo processo de
transcendência
aos
poucos
sempre
dando
sentido,
significado
e
intencionalidade as nossas aulas de Educação Física.
A Oficina contribui para ver a Educação Física com novos olhares,
para meu aprendizado como aluno e futuro docente e ampliar o olhar da
docente da escola. Contribuímos com a melhora da motricidade e
compreensão dos alunos em relação ao conteúdo estudado. O resultado foi
realmente gratificante mostrando que podemos mostrar essa visão binária da
Educação Física e fazer isso progredir para que possamos ser respeitados
pelos que somos e contribuir com o futuro de nossos alunos.
REFERÊNCIA
PALMA, A. P. T. V; OLIVEIRA, A. A. B.; PALMA, J. A. V. Educação Física e a
organização curricular: educação infantil e Ensino fundamental. Londrina:
Eduel, 2010.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Secretaria de estado
da Educação. Curitiba, 2008.
PEREIRA, Ana Maria. Motricidade Humana: a complexidade e a práxis
educativa. 2007. 382 p. Tese (Doutoramento em Ciências da Motricidade
Humana) - Universidade da Beira Interior, Covilhã-Portugal.
PEREIRA, Ana Maria e CESÁRIO, Marilene. Conteúdos de Ginástica.
Material Didático Pedagógico das aulas disciplina de Ginástica e Educação.
Londrina, UEL, 2012.
APÊNDICE
Modelo da Avaliação:
Escola Municipal Maestro Roberto P. Panico – 12/11/2014
Turma: EI6
Aplicador: Ravelli H. Souza
Supervisora: Rafaela Martins
Aluno:
Avaliação Oficina de Ginástica: Saltitos
1: Entre os Saltitos Estudados (Primeiro Saltito, Saltito Polca, Saltito Valseado,
Saltito Galope e Saltito Cruzado) Pinte de Amarelo o Saltito Polca e de Azul o
Primeiro
Saltito.
Lembrando
que
duas
imagens
não
são
saltitos.
ALGUMAS INDICAÇÕES DE MATERIALIZAÇÃO DO CONTEÚDO DA
GINÁSTICA
Dança das Cadeiras (Saltito Polca)
A Brincadeira será feita para crianças de 6 a 9 anos que estão
iniciando o ensino infantil. Para saber as bases do movimento da ginástica. Os
professores explicarão uma base sobre o que é o saltito na Ginástica, seus
variados tipos e para que servem. O movimento ensinado será o saltito – polca
integrado na dança da cadeira.
As Crianças deverão colocar as cadeiras em círculo, lembrando que
deverá ter uma cadeira a menos, uma música ira tocar e elas deveram realizar
o movimento da polca em volta das cadeiras, a hora que a música parar todas
devem sentar em alguma cadeira, a criança que ficar de pé ficara de fora,
deverão repetir a situação até tiver apenas um vencedor, assim saberão
identificar o saltito da ginástica em suas brincadeiras de forma lúdica.
Passeando no bosque com o Chapeuzinho Vermelho (Primeiro Saltito)
Para a introdução do primeiro saltito, a atividade será feita com
base na brincadeira popular, jogo de perseguição, mais conhecida como “pegapega” e também será utilizada a clássica música baseada na história da
chapeuzinho vermelho. As crianças devem cantar a música para passear no
bosque enquanto o seu lobo não vem. Uma criança deverá ser o lobo que
tentará pegar as outras crianças, quem for pego se transformará em lobo mal
também e ajudará a pegar as outras crianças, até todas forem pegas.
Lembrando que o movimento será em primeiro saltito, a criança que não
realizar o movimento ficará presa na toca até aprender.
Lenço Atrás (Saltito Polca)
As crianças deverão formar um círculo em que todos alunos
fiquem sentados e apenas um aluno, que será o pegador fique em pé
segurando o aparelho da ginástica rítmica, bola, esse aluno deverá executar o
saltito polca em círculos falando em tom de voz alto: Lenço atrás, e os alunos
sentados deverão responder corre mais, assim sucessivamente até que o
pegador coloque a bola nas costas de um amigo e saíra correndo utilizando o
saltito polca. O amigo deverá tentar acertar a bola na vítima, enquanto a vítima
tenta sentar no lugar que o amigo estava, se a vítima for acertada ele será a
galinha choca e terá que ficar no meio da roda, caso não for acertado o novo
pegador deverá repetir a brincadeira até que todos participem.
Valseando no bambolê (Saltito Valseado)
Os alunos serão divididos em dois grupos, após a divisão os
próprios formarão duas filas que em sua frente estarão arcos, colocados em
formas de zig-zag. Em um primeiro momento será enfatizado a ideia do saltito,
que é um salto com pequena elevação, pouco afastamento do corpo em
relação ao solo. No segundo momento será centrado aos alunos a questão dos
três tempos para a realização do saltito valseado, os alunos terão de ir de arco
em arco em forma de marcha, fazendo três tempos em cada arco, chegando ao
final dos arcos terá uma bola que o aluno terá que pegar e trazer passando
pelo arco da mesma forma, entregando ao próximo da fila. Em um terceiro e
último momento os alunos terão de pula de arco em arco fazendo o saltito
valseando, irão repetir o jogo anterior utilizado para a compreensão dos três
tempos, porém agora desenvolvendo a técnica do essencial do saltito
valseado.
Pulando corda (Saltito Galope)
Será sustentada uma corda cerca de 0,5 metros do chão. Os
alunos deverão passar por cima da corda realizando o segundo saltito, cada
aluno saltara uma vez. Em seguida a corda será elevada a cerca de 1 metro e
os alunos terão que saltar mais uma vez. A corda será elevada novamente e
assim os alunos tentaram salta-la. À medida que a altura da corda aumenta a
dificuldade também aumenta, sendo assim a professora fará uma intervenção
para que os alunos compreendam o movimento do segundo saltito. Ao terminar
essa atividade, será realizada uma brincadeira de pular corda para que
possibilite aos alunos maiores vivencias da execução do segundo saltito.
Morto ou Vivo (Salto Corza e Saltito Valseado)
A atividade é a mesma do “morto ou vivo”, porém de forma
adaptada com o salto corza. O professor em vez de dizer morto ou vivo, falará
para fazer salto ou saltito, o saltito valseado poderá variar para esquerda ou
para a direita. Os alunos terão que formar um círculo na quadra e o professor
ficará ao centro dando os comandos, os alunos que errarem terá que realizar o
salto ou saltito sozinho.
Cruzando os Arcos (Saltito Cruzado)
O professor utilizara arcos, espalhando-os em forma de colunas
laterais, onde os alunos passarão pelos arcos utilizando o saltito cruzado, o
aluno deverá colocar a perna dominante na frente e cruzar com a outra perna
para trás, assim sucessivamente.
Bandeja no Basquetebol (Primeiro Saltito)
Pequena atividade básica em que o objetivo é executar o
movimento do primeiro saltito utilizando-se de um movimento similar, o saltito
para a bandeja no basquetebol. Com a bola suspensa no meio do ambiente em
que será ministrada a aula, os alunos, em fila, sairão um a um, com o objetivo
de executar o movimento da bandeja e tocar a bola suspensa no ar, realizando
o primeiro saltito, depois voltar ao fim da fila e repetir o feito com mais precisão.
Ravelli Henrique de Souza. Estudante/bolsista PIBID-UEL: Educação Física.
e-mail: [email protected]
Rafaela B. do P. Martins. Professora de Educação Física da rede municipal de
Londrina. Participante do Gepef/UEL e Pibid/Uel.
e-mail: [email protected]
LINHA DE ESTUDO: 2- Fundamentos teórico-metodológicos do processo
ensino-aprendizagem e avaliação em Educação Física.
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