MÓDULO DE ESTUDO 1ª Etapa/2015 6ª Ano Olímpico Ensino Fundamental LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS • Língua Portuguesa .......................................................................................... 5 • Língua Inglesa ............................................................................................... 22 MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS • Matemática I .................................................................................................. 23 • Matemática II .................................................................................................. 43 CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS • Ciências ......................................................................................................... 61 CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS • História .......................................................................................................... 64 • Geografia ....................................................................................................... 66 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL A forma de comunicação está dividida entre: • Emissor – o que emite a mensagem. • Receptor – o que recebe a mensagem. • Mensagem – o conjunto de informações transmitidas. • Código – a combinação de signos utilizados na transmissão de uma mensagem. A comunicação só se concretizará se o receptor souber decodificar a mensagem. • Canal de Comunicação – por onde a mensagem é transmitida: TV, rádio, jornal, revista, cordas vocais, ar. • Contexto – a situação a que a mensagem se refere, também chamado de referente. • Ruído – qualquer perturbação na comunicação. LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDO • LEITURA PARADIDÁTICA: ESTRELAS TORTAS. • LEITURA: COMPREENSÃO TEXTUAL / AS CARACTERÍSTICAS DO TEXTO NARRATIVO / DO CONTO, DO POEMA / CONTO POPULAR EM PROSA E EM VERSO / SENTIDO DAS PALAVRAS; DENOTADO E CONOTADO / ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO / FUNÇÕES DA LINGUAGEM. • GRAMÁTICA TEXTUAL: PATRIMÔNIO LINGUÍSTICO/ LÍNGUA E DIVERSIDADE CULTURAL, LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL / VARIEDADES LINGUÍSTICAS: SITUAÇÃO COMUNICATIVA, REGIÃO SOCIAL / FONOLOGIA: SONS E LETRAS, CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS (VOGAL E SEMIVOGAL), TONICIDADE, SÍLABA TÔNICA, ACENTUAÇÃO GRÁFICA / ENCONTRO CONSONANTAL / ENCONTROS VOCÁLICOS / DÍGRAFOS / FRASES: IDENTIFICAÇÃO, TIPOS DE FRASES, SINAIS DE PONTUAÇÃO. • MÚLTIPLAS LINGUAGENS: A ARTE VISUAL: ERNESTO NETO/MARCEL DUCHAMP / TOMÁS SARACENO / ARTE DO GRAFITE: RUI AMARAL / ARTE RUPESTRE – PICHO – GRAPICHO, GRAFFITI / AS MANIFESTAÇÕES DA ARTE URBANA/LINGUAGEM DO CORPO; VÔLEI. • REDAÇÃO: COMPREENSÃO TEXTUAL/ NARRATIVA, CRÔNICA / DISCURSO DIRETO E INDIRETO / ORTOGRAFIA. DENOTAÇÃO/CONOTAÇÃO As palavras são símbolos, em um texto podem representar diversos sentidos. Eis aí a beleza das palavras e a importância da leitura. Às vezes, a palavra pode mudar o seu sentido real, a partir desse contexto passamos a entender a conotação e a denotação. Quando a palavra se apresenta em seu sentido real, ela se encontra no sentido denotado; quando se apresenta no sentido figurado, encontra-se no sentido conotado. Exemplos: I. Melissa colocou a flor no jarro. II. Melissa é uma flor de menina. No primeiro caso, a palavra flor encontra-se no sentido real da palavra. No segundo, o emissor atribuiu um outro sentido à palavra flor, aproveitou o sentido de delicadeza da flor para atribuir essa característica à menina. Agora é a sua vez! Elabore frases apresentando os dois sentidos (denotado e conotado) às palavras a seguir: a) Noite b) Sol c) Onda LEITURA – Classe ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO Texto I MARCELO, MARMELO, MARTELO […] Uma vez, Marcelo cismou com o nome das coisas: — Mamãe, por que é que eu me chamo Marcelo? — Ora, Marcelo foi o nome que eu e seu pai escolhemos. — E por que é que não escolheram martelo? — Ah, meu filho, martelo não é nome de gente! É nome de ferramenta… — Por que é que não escolheram marmelo? — Porque marmelo é nome de fruta, menino! — E a fruta não podia chamar Marcelo, e eu chamar marmelo? No dia seguinte, lá vinha ele outra vez: — Papai, por que é que mesa chama mesa? — Ah, Marcelo, vem do latim. — Puxa, papai, do latim? E latim é língua de cachorro? — Não, Marcelo, latim é uma língua muito antiga. Com os elementos da comunicação, é possível usar como forma de comunicação, informação, expressão e significados os diversos sistemas simbólicos das diferentes linguagens. 5 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 5. Observe o diálogo entre Marcelo e o pai dele e responda. a) Explique o critério que Marcelo seguiu para propor a troca da palavra cadeira por sentador. b) Com relação ao uso da palavra travesseiro por cabeceiro, o que Marcelo levou em conta? — E por que é que esse tal de latim não botou na mesa nome de cadeira, na cadeira nome de parede, e na parede nome de bacalhau? — Ai, meu Deus, este menino me deixa louco! Daí a alguns dias, Marcelo estava jogando futebol com o pai: — Sabe, papai, eu acho que o tal de latim botou nome errado nas coisas. Por exemplo: por que é que bola chama bola? — Não sei, Marcelo, acho que bola lembra uma coisa redonda, não lembra? — Lembra, sim, mas… e bolo? Bolo também é redondo, não é? — Ah, essa não! Mamãe vive fazendo bolo quadrado… O pai de Marcelo ficou atrapalhado. E Marcelo continuou pensando: “Pois é, está tudo errado! Bola é bola, porque é redonda. Mas bolo nem sempre é redondo. E por que será que a bola não é a mulher do bolo? E bule? E belo? E bala? Eu acho que as coisas deviam ter nome mais apropriado. Cadeira, por exemplo. Devia chamar sentador, não cadeira, que não quer dizer nada. E travesseiro? Devia chamar cabeceiro, lógico! Também, agora, eu só vou falar assim.” […] 6. Identifique os elementos da comunicação presentes no texto I: Emissor Receptor Mensagem Canal Código Referente 7. Leia o trecho a seguir e complete os espaços indicando os elementos da comunicação. NA LOJA DE TECIDOS — Quanto custa o metro deste algodão? — pergunta Jacó. — Estamos em promoção — diz o vendedor, pegando a bobina do tecido, — quanto mais o senhor levar, mais barato fica. — Então, vai desenrolando até ficar de graça. ROCHA, Ruth. Marcelo, marmelo, martelo e outras histórias. 27 ed. São Paulo: Salamandra s.d., p. 9-13. 1. Indique um significado para os termos destacados nas frases a seguir. a) Uma vez Marcelo cismou com o nome das coisas. b) “(…) eu acho que o tal latim botou nome errado nas coisas.” c) “(…) latim é uma língua muito antiga.” d) O pai de Marcelo ficou atrapalhado. e) Eu acho que as coisas deviam ter nome mais apropriado. ZYLBERSZTAJN, Abram. As melhores piadas do humor judaico. Rio de Janeiro: Garamond, 2003, p, 16, v. 2. a) b) c) d) Emissor: Mensagem: Código: Canal: FUNÇÕES DA LINGUAGEM 2. Responda com atenção. a) No trecho lido, o menino Marcelo está insatisfeito com um aspecto da língua. Que aspecto é esse? b) O que Marcelo decide fazer para “corrigir” esse aspecto (que, na opinião dele, é um defeito) da língua? Função emotiva ou expressiva: O objetivo do emissor é transmitir suas emoções e anseios. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do emissor, a mensagem é subjetiva e centrada no emitente e, portanto, apresenta-se na primeira pessoa. Essa função é comum em poemas ou narrativas de teor dramático ou romântico. Função conativa ou apelativa: O objetivo é de influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem (uso de vocativos), sugestão, convite ou apelo (daí o nome da função). Os verbos costumam estar no imperativo (Compre! Faça!) ou conjugados na 2ª ou 3ª pessoa (Você não pode perder! Ele vai melhorar seu desempenho!). Esse tipo de função é muito comum em textos publicitários, em discursos políticos ou de autoridade. Função poética: O objetivo do emissor é expressar seus sentimentos através de textos que podem ser enfatizados por meio das formas das palavras, da sonoridade, do ritmo, além de elaborar novas possibilidades de combinações dos signos linguísticos. É presente em textos literários, publicitários e em letras de música. 3. Releia este trecho. “— Papai, por que é que mesa chama mesa? — Ah, Marcelo, vem do latim. — Puxa, papai, do latim? E latim é língua de cachorro?” a) Por que Marcelo, a princípio, acha que “latim é língua de cachorro”? b) As respostas dadas pelo pai de Marcelo durante o diálogo convenceram o garoto? Justifique. 4. Aprendemos que nem sempre há relação entre as palavras usadas para dar nome às coisas e às características dessas coisas. Portanto, responda. a) Qual a explicação que o pai de Marcelo usou para a origem da palavra bola? b) O que Marcelo provou ao pai sobre a explicação a respeito da palavra bolo? http://www.brasilescola.com/gramatica/funcoes-linguagem.htm 6 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 8. Releia o trecho da questão 7 e justifique por que há função poética. • Leia o texto e responda às questões 12 e 13. Texto II 9. Analise as situações de comunicação a seguir e indique a função da linguagem correspondente. Justifique sua resposta. a) COMO SE ESCREVE POESIA? Numa manhã de domingo, num bosque, atraído pela beleza do lugar, passei a percorrer um caminho, sem saber bem aonde iria chegar. Depois de boas horas de caminhada, senti-me perdido no bosque. Caminhei ora em círculo, ora em linha reta, ora em caminhos sinuosos. Tive a sensação de ter passado mais de uma vez pelo mesmo lugar. Encontrei caminhos sem saída, com idas e vindas. Num deles, um pequeno círculo, rodeado das mesmas flores que beiravam o caminho, chamou-me atenção. Parecia estar num labirinto ou como um analfabeto tentando decifrar uma palavra. Não conseguindo chegar ao ponto de partida, desviei-me do caminho, seguindo pela mata, em direção ao local mais alto do bosque. Só então pude perceber que o caminho tinha a forma da palavra “poesia”. Eu, na verdade, estava como um analfabeto a cobrir com um lápis uma palavra, sem saber o que escrevia, muito menos o seu significado. Descobri também que aquele pequeno círculo era o pingo do “i”, formando a quinta letra da palavra. Compreendo agora do que se tratava, tomei o caminho de volta: comecei pelo “a”, passei pelo “i” e o seu pequeno círculo, em seguida pelo “s”, “e” e pelo “o” e, por último, já exausto, passei pelo “p”. b) Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi: Sou filho das selvas, Nas selvas cresci; Guerreiros, descendo Da tribo Tupi. c) Que é poesia? uma ilha cercada de palavras por todos os lados. Que é um poeta? um homem que trabalha um poema com o suor do seu rosto. Um homem que tem fome como qualquer outro homem. Pablo Costa 12. “Parecia estar num labirinto ou como um analfabeto tentando decifrar uma palavra.” O que o autor do texto quis dizer com essa passagem? 13. Charada é um enigma cuja solução se recompõe uma palavra partindo de elementos dela, ou de sílabas que tenham um significado determinado. O texto analisado apresenta uma charada, qual é ela? Texto III 10. Um guarda de trânsito percebe que o motorista de um carro está em alta velocidade. Faz um gesto pedindo para ele parar. Nesse trecho, o gesto que o guarda faz para o motorista parar, podemos dizer que é: a) o código que ele utiliza. b) o canal que ele utiliza. c) quem recebe a mensagem. d) quem envia a mensagem. e) o assunto da mensagem. A GULOSA DISFARÇADA Um homem casara com excelente mulher, dona de casa arranjadeira e honrada, mas muito gulosa. Para disfarçar seu apetite fingia-se sem vontade de alimentar-se sempre que o marido a convidava nas refeições. Apesar desse regime, engordava cada vez mais e o esposo admirava alguém poder viver com tão pouca comida. Uma manhã resolveu certificar-se se a mulher comia em sua ausência. Disse que ia para o trabalho e escondeu-se num lugar onde podia acompanhar os passos da esposa. No almoço, viu-a fazer umas tapiocas de goma, bem grossas, molhadas no leite de coco, e comê-las todas, deliciada. Na merenda, mastigou um sem número de alfenins finos, branquinhos e gostosos. Na hora do jantar matou um capão, ensopou-o em molho espesso, saboreando-o. À ceia, devorou um prato de macaxeiras, enxutinhas, acompanhando-as com manteiga. Ao anoitecer, o marido apareceu, fingindo-se fatigado. Chovera o dia inteiro e o homem estava como se estivesse passado, como realmente passara, o dia à sombra. A mulher perguntou: 11. A mãe de Felipe sacode-o levemente e o chama: “Felipe está na hora de acordar”. O que está destacado é: a) o emissor. b) o código. c) o canal. d) a mensagem. e) o referente. 7 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL Vive quieto o dia inteiro muito triste e cabreiro. –– Homem, como é que trabalhando na chuva você não se molhou? O marido respondeu: –– Se a chuva fosse grossa como as tapiocas que você almoçou, eu teria vindo ensopado como o capão que você jantou. Mas a chuva era fina como os alfenins que você merendou e eu fiquei enxuto como as macaxeiras que você ceou. A mulher compreendeu que fora descoberta em seu disfarce e não mais escondeu o seu apetite ao marido. À noite ele se encanta, enfeita-se, dança e canta. E a lua também enfeitiçada faz caprichos de namorada. O girassol de minha rua agora virou giralua. Elias José Em CASCUDO, Luís da Câmara. Contos tradicionais do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1986. Reconquista do Brasil, 2ª série, 96, p. 217. 17. Releia o poema e observe se as palavras destacadas estão no sentido conotado (figurado) ou denotado (real). Justifique sua resposta. Sentido denotado: Justificativa: Informante: Leopoldino Viana de Melo. Macaíba, Rio Grande do Norte. VOCABULÁRIO alfenim: s. m. massa de açúcar branco e óleo de amêndoas doces. capão: s. m. galo capado. Sentido conotado: Justificativa: 18. O poema é um texto que explora recursos sonoros, como o ritmo e a rima, e a subjetividade do eu lírico, como os sentimentos, a partir da criação de imagens. Com base nessa definição, responda. a) O texto “O girassol” segue um ritmo semelhante ao da língua falada ou tem ritmo poético, com rimas? Justifique com base no texto. b) Em quantas estrofes o poema está dividido? 14. Na situação inicial do conto, há um casal que casara provavelmente há pouco tempo. A mulher é descrita como uma boa esposa, porém ela esconde algo e isso desperta a admiração do marido. O que ela esconde de seu esposo? 15. Por que, apesar do regime, “a gulosa disfarçada” continuava engordando? 19. Leia com atenção os versos a seguir. “O sol, com tanta luz, já não o seduz” “À noite ele se encanta” “agora virou giralua” 16. O conto “A gulosa disfarçada” é uma narrativa em prosa. Os momentos de uma narrativa como essa podem ser organizados como organização inicial, conflito, clímax do conflito e desfecho. Transcreva o desfecho do texto lido. a) Por que o girassol do texto não é igual aos demais girassóis da natureza? b) De acordo com o texto, o que significa “giralua”? POESIA/POEMA/PROSA Um texto, por ser uma situação comunicativa, sempre demonstra a intenção de um autor (quem escreve um texto) que, muitas vezes, é identificada por seu formato. A forma do texto pode ser em prosa, quando vem dividido em parágrafos; verso é cada linha do poema. Poema é o texto que apresenta melodia, dividido em versos. Poesia é o texto que apresenta melodia, sonoridade, ritmo e às vezes rima. Leia o texto a seguir, ele não está dividido em parágrafos, portanto, trata-se de um poema. Casa • As questões 20, 21, 22 e 23 são baseadas no texto a seguir. Texto V PRINCESA ROUBADA Não sei outra história senão a que sei: Os ladrões levaram a filha do Rei. Texto IV O GIRASSOL O girassol da minha rua, numa noite sem dormir, numa noite muito escura, viu a lua sorrir. — Sela o teu cavalo, que hoje há montaria. — Roubaram-me a filha, não tenho alegria. O girassol ficou gira e gira, gira que gira, mas de noite, não de dia. O sol, com tanta luz, já não o seduz. A ricos e pobres faz El-Rei saber: — Casará com ela o que ma trouxer. 8 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL — Mas se for um monstro feio e cabeludo? Mas se for um cego? Mas se for um mudo? Texto II Sol s.m. Astr. Estrela em torno da qual giram a Terra e os outros planetas do Sistema Solar, e que, comparada a outras, é relativamente pequena e de brilho fraco, parecendo maior e mais brilhante por se encontrar mais perto. — Ao melhor serviço cabe a melhor paga: Será o meu genro quem quer que ma traga. Versão Eletrônica do Novo Dicionário Aurélio Texto III O Sol é composto primariamente de hidrogênio (74% de sua massa, ou 92% de seu volume) e hélio (24% da massa solar, 7% do volume solar), com traços de outros elementos, incluindo ferro, níquel, oxigênio, silício, enxofre, magnésio, néon, cálcio e crômio. Oh que lindo moço deu com a donzela! Como vem contente pelo braço dela! http://pt.wikipedia.org/wiki/Sol Nunca o Paço viu par tão delicado: Rosa de jardim com seu cravo ao lado. 24. Considerando que os gêneros textuais têm por finalidade atender às diversas situações de comunicação, leia os itens que se seguem para identificar os gêneros referentes aos textos I, II e III. a) Os gêneros textuais dos três textos são igualmente narrativos por contarem uma história ficcional. b) Somente o texto I é uma história de ficção, porque se trata de um romance. c) O tema abordado nos três textos não pode estar presente em histórias de ficção, já que o Sol é real. d) Os textos II e III são explicativos, porque transmitem diferentes conhecimentos sobre o Sol. e) O texto III é um texto de instrução, porque, como uma receita, diz o valor de cada ingrediente contido no Sol. Que feliz o Rei, que já tem a filha, que já tem um genro que é uma maravilha! Como lhe sorri lhe agradece tudo!... — Mas se fosse um monstro? — Mas se fosse um mudo? 20. O texto “Princesa roubada” é um conto escrito em versos. Logo no início da narrativa é afirmado que a filha do rei foi raptada. a) Como o rei ficou ao saber que sua filha foi roubada? b) Como a filha estava sequestrada, o rei mandou avisar a todos que o homem que a trouxesse de volta casaria com ela. De acordo com o texto, descreva o moço que salvou a princesa. 25. Leia o texto a seguir. Se esta rua fosse minha, eu mandava ladrilhar, não para automóvel matar gente, mas para criança brincar. Se esta mata fosse minha, eu não deixava derrubar. Se cortarem todas as árvores, onde é que os pássaros vão morar? 21. A história termina com os versos: “— Mas se fosse um monstro? — Mas se fosse um mudo?” O que o contador da história quis dizer com esses versos? Explique sua resposta. Se este rio fosse meu, eu não deixava poluir. 22. Indique o número de versos apresentados em cada estrofe. Jogue esgotos noutra parte, que os peixes moram aqui. 23. A partir da leitura do poema, explique a diferença entre poesia e poema. • Se este mundo fosse meu, eu fazia tantas mudanças que ele seria um paraíso de bichos, plantas e crianças. Leia os textos para responder à questão 24. Texto I In: Vera Aguiar, coord. Poesia fora da estante. Porto Alegre: Projeto, 1995. p. 113. Sol e lua Céu e mar Não importa a distância É você quem me completa Provavelmente, ao ler os dois primeiros versos do poema, você se lembrou de uma cantiga de roda muito conhecida. Quando um texto se relaciona com outro, ou seja, “dialoga” com outro texto, dizemos que entre eles há intertextualidade ou uma relação intertextual. O autor do texto inverte o sentido do tema em relação ao texto da cantiga e discute problemas relacionados com o meio ambiente; por isso, podemos dizer que seu objetivo é: Que seja assim, eu pra você a vida inteira Pensar, sentir Amar você é ter certeza Que tudo vai passar e o sol voltará a brilhar pra mim. http://letras.terra.com.br/dlack 9 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL a) b) c) d) e) informar a respeito de um dado assunto. denunciar o descaso com o meio ambiente. reforçar os desejos do autor. definir o que é meio ambiente. mostrar que o meio ambiente não é importante. –– Peça para mil estacas – disse à mulher, já em casa, a lavar as mãos. Uma hora depois, sempre a primeira a descobrir as coisas, Manió apurou o faro e sentiu o cheiro da fumaça. Latiu alto e, a saltar, puxou Grilim pelo braço como a mostrar a fumaça que vinha do cedro. Ambos correram, o menino e a cachorra, e viram a fogueira que acabaria por derrubar o Vermelho. O pai, trabalho do pai, o pai sabia como vencer as árvores! Ele, Grilim, não podia permitir aquilo e nem deixar que o cedro caísse. Tinha, pois, que apagar o fogo. –– Apagar o fogo, e depressa! – disse, a gritar, para que Manió ouvisse. [...] Grilim contornou o oitão da casa para alcançar o rio e, alcançando-o, apanhou o balde que ali ficava, sobre as pedras, onde a mãe lavava a roupa. E, com ele cheio, retornou ao cedro e derramou a água no fogo. Repetiu o trabalho inúmeras vezes, até que viu o fogo esmorecer, enfraquecendo, e apagar-se de uma vez. Nico, ao regressar das plantações, foi direto ao cedro. Queria calcular o tempo que o fogo gastaria para jogá-lo no chão. E, dando com o fogo gastaria para jogá-la no chão. E, dando com o fogo apagado, logo achou que aquilo fosse serviço de Grilim. Não pensou um segundo para concluir que um motivo bastante forte prendia o filho ao cedro. Não pedira e não insistira para que não o derrubasse e não fizesse as estacas? A tristeza que dele se apossara, quando decidira derrubar o Vermelho, parecia coisa de feitiço. Não devia, pois, contrariar a vontade do mundo. A alegria do filho, embora precisasse de dinheiro, valia muito mais que todas as moedas de ouro. Percebeu, ao entrar em casa, que Grilim, de tão desconfiado, se escondia pelos cantos. [...] –– Grilim. O menino, muito pálido, se voltou para o pai. Era certo, como a luz do candeeiro, que a bronca explodiria. Manió também se voltou, a cabeça baixa, fingindo que estava assustada. A pergunta de Nico veio em voz leve: –– Por que você apagou o fogo? –– O Vermelho, pai, é nosso amigo –– Grilim disse, perdendo o medo, a explicar. –– Vosmecê, pai, ainda não entendeu. Ele conhece a gente e ouve tudo o que se fala. –– O Vermelho vai ficar ali, de pé, até que Deus assim queira. — E, com a voz um pouco emocionada, pediu: –– Amanhã, logo cedo, diga a ele que peço desculpas. Grilim levou a mão aos olhos para enxugar as lágrimas. Não sabia o que dizer e como agradecer. Pensou apenas que o pai era o melhor de todos os homens. Recuou um passo e, com suavidade agora no semblante, recuou outro passo. E, finalmente, disse: –– Vamos dormir, Manió. TEXTO NARRATIVO A narração consiste em arranjar uma sequência de fatos na qual os personagens se movimentam num determinado espaço à medida que o tempo passa. O texto narrativo é baseado na ação que envolve personagens, tempo, espaço e conflito. Seus elementos são: narrador, enredo, personagens, espaço e tempo. A narrativa é centrada num conflito vivido pelos personagens. Diante disso, a importância dos personagens na construção do texto é evidente. Podemos dizer que existe um protagonista (personagem principal) e um antagonista (personagem que atua contra o protagonista, impedindo-o de alcançar seus objetivos). Há também os adjuvantes ou coadjuvantes, esses são personagens secundários que também exercem papéis fundamentais na história. Em um texto narrativo, em uma história, quem conta os fatos chama-se narrador. Existem dois tipos de narrador: • Aquele que conta a história sem participar dos acontecimentos. • Aquele que conta fatos que aconteceram com ele mesmo, ou seja, ele é, ao mesmo tempo, narrador e personagem da história. 26. Agora, leia o texto a seguir e responda. • Os fatos são contados por um narrador ou por um narrador-personagem? Justifique. O MENINO E O CEDRO Era de fato maior que um gigante, dez vezes gigante, de tão alto que, no outono, se encontrava com as nuvens. Duzentos metros, a altura. O tronco, de casca cheia de rugas, com as raízes no coração da terra, daria madeira para cem casas. Os galhos imensos, sempre com enormes flores brancas, carregados de folhagem, sombreavam a mata embaixo. [...] A guerra, entre Nico e o Vermelho, ainda não terminara. Grilim, quatro dias depois, saberia que o pai não se renderia com facilidade. Nico esperou que o sol subisse no céu e, quando esquentou de alimentar uma queimada, voltou ao cedro. Levou, desta vez, uma enxada e uma garrafa de querosene. Conseguiria com o fogo o que não conseguiria com o machado. Capinou em volta do cedro e, feito o pequeno aceiro, envolveu-o com gravetos que embebeu no querosene. Riscou o fósforo e a fogueira logo cresceu a queimar o cedro por baixo. Não havia como salvar-se e, em um ou dois dias, sem qualquer suporte, cairia. Vendo o fogo tão aceso que já comia o tronco, a fumaça subindo, retornou a casa para esperar o barulhão da queda. FILHO, Adonias. O menino e o cedro. São Paulo: FTD, 1993. 10 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL Em um texto narrativo, chama-se enredo o conjunto de acontecimentos, as ações que os personagens praticam e as situações que eles vivem. O enredo pode ser dividido em quatro partes. GRAMÁTICA TEXTUAL • SEU PADRE E A SOPA DE PEDRA Recontando Contos Populares • Exposição: Apresentação dos fatos iniciais, do lugar onde acontece a história dos personagens e do conflito (fatos, atitudes e opiniões dos personagens que colocam uns contra os outros). Contam que havia nos cafundós do sertão nordestino um padre que costumava percorrer a caatinga, montado num jumento, guarda-sol aberto, a fim de levar a palavra de Deus aos mais distantes fiéis. Certa vez, já anoitecia, quando seu padre conseguiu chegar a uma casa. Sem mais demora, pediu que lhe dessem algo para comer. O pedido do padre foi negado. Sem perder a calma pediu, então, apenas um pouco d’água para fazer uma sopa de pedra. Curiosos, os moradores deixaram-no entrar e deram-lhe uma panela de água, na qual, o padre colocou uma pequena pedra e levou a panela ao fogo. — Isso com um bocadinho de sal seria um ótimo consolo – disse o padre. E deram-lhe o sal. — Ora, uns feijões aqui seriam bem-vindos — teimava o padre. E deram-lhe uns feijões. — Para ter mais sabor, um pedacinho de toucinho, seria o ideal. E deram-lhe o toucinho. Assim, ele acrescentou ainda um fio de azeite, umas couves da horta, batata, alho e cebola, até que a sopa ficou um primor e foi consumida até a última gota. Terminada a janta, seu padre, muito do esperto, retirou a pedra da panela, lavou-a, e guardou novamente na sua sacola, para outras sopas de pedra. Tocou no crucifixo que trazia no peito e disse aos moradores: — Inté logo, meus filhos! Deus os abençoe! E foi procurar abrigo em outra casa. • Complicação: Parte da história em que se desenvolve o conflito. • Clímax: O momento principal da história; a situação de maior emoção, de maior tensão entre os personagens. • Desfecho: O final; a solução do conflito. – Em relação ao texto O menino e o cedro, responda: 27. Que conflito se estabelece entre os personagens? 28. Que passagem do texto é o clímax da história? 29. Qual o desfecho? • Leia. Questões sobre o paradidático Estrelas Tortas, de Walcyr Carrasco – Classe 30. Identifique na história os principais elementos da narrativa. a) Personagens principais e secundários b) Tipo de narrador c) Ambiente d) Enredo e) Desfecho (final) 31. Descreva a vida de Marcella, antes e depois do acidente. ®Sérgio. Texto adaptado. 32. A rotina da família de Marcella passou por várias mudanças após o acidente. O que mudou para os personagens a seguir? a) Aída b) Bruno c) Guilherme d) Gilda 1. A expressão “... nos cafundós” significa: a) aqui perto. b) na vizinhança. c) na capital. d) próximo. e) bem distante. 2. Os donos da casa não receberam o padre que estava com fome. O padre inventou que estava fazendo uma sopa de pedra e pediu alguns ingredientes. No final, o padre tomou uma sopa que tinha feijão, batata, alho, cebola e outras coisas. 33. Depois do acidente, Marcella e Mariana se tornaram grandes amigas. Qual a importância de Mariana na recuperação de Marcella? 34. De que forma Bira reagiu diante do acidente que envolveu Marcella? 35. Marcella foi ao baile da escola. Que incidente ocorreu na festa? Nesse caso, como ficou o padre no final do enredo? 3. Leia os itens e marque aquele em que a frase é declarativa afirmativa. a) Lebre, você quer apostar uma corrida comigo? b) Quero, sim! c) Oba! d) Eu acho que você não vai ganhar. e) Eu vou ganhar. 36. Dona Matilde veio reclamar do barulho na garagem. Qual foi a reação de Bruno ao saber dos encontros que ocorriam na sua ausência? 37. Comente a relação entre o título “Estrelas tortas” e a história. 38. Escolha uma passagem da história e comente-a. 11 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 4. Retire do texto “seu padre e a sopa de pedra” exemplos de frases: a) Declarativa afirmativa b) Exclamativa 8. Analise as palavras retiradas do texto “A casa do tempo perdido” e indique, no quadro abaixo, o número de letras e fonemas. MINHA – CASA – NENHUMA – RESPOSTA Encontros Vocálicos: Ocorrem quando há o encontro de vogais e semivogais. Ditongo Decrescente: Quando há um encontro de uma vogal mais uma semivogal. Ex.: herói Ditongo Crescente: Quando há um encontro de uma semivogal e uma vogal. Ex.: tolerância Tritongo: Quando há um encontro de uma vogal entre duas semivogais. Ex.: iguais Encontros Consonantais: Quando há um encontro de duas vogais. Ex.: claro Dígrafos: Quando há um encontro de letras formando um único som. Se o som for consonantal, tem-se o dígrafo consonantal: QU LH NH RR SS. Se o som for vocálico, tem-se o dígrafo vocálico: AN/AM EM/EN IM/IN/ OM/ON/ UM/UN. Ex.: ainda, encontro Letras 9. Analise os itens a seguir e classifique a linguagem empregada em verbal ou não verbal. a) b) Adoro viajar com minha família. c) 5. Assinale a opção em que a palavra oxítona deve ser acentuada. a) Lampada. b) Comercio. c) Viagem. d) Ceara. e) Dente. • Fonemas d) Leia o texto para responder à questão 6. e) “A melhor maneira de se achar um verdadeiro amigo é sendo um”. A CASA DO TEMPO PERDIDO Bati no portão do tempo perdido, ninguém atendeu. Bati segunda vez e mais outra e mais outra. Resposta nenhuma. A casa do tempo perdido está coberta de hera pela metade; a outra metade são cinzas. Casa onde não mora ninguém, e eu batendo e chamando pela dor de chamar e não ser escutado. Simplesmente bater. O eco devolve minha ânsia de entreabrir esses paços gelados. A noite e o dia se confundem no esperar, no bater e bater. • Leia o texto para responder às questões 10 e 11. A VELHINHA CONTRABANDISTA Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava na fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da alfândega — tudo malandro velho — começou a desconfiar da velhinha. Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela: — Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco? A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo, e respondeu: — É areia! Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à Carlos Drummond de Andrade 6. Classifique as palavras destacadas do poema em: Dígrafo Encontro consonantal Encontro vocálico 7. As palavras podem ser classificadas de acordo com sua tonicidade, ou seja, a sílaba pronunciada com maior intensidade. Volte ao texto anterior e encontre: Três palavras oxítonas Cinco palavras paroxítonas 12 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás. Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia. Diz que foi aí que o fiscal se chateou: — Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com quarenta anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista. — Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs: — Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias? — O senhor promete que não “espáia”? — quis saber a velhinha. — Juro – respondeu o fiscal. — É lambreta. 12. Explique o que acontece nas duas cenas. 13. O que você percebe sobre a forma que Mutum fala? 14. A graça da tira se apoia no uso da palavra “fartura”. O que o menino quer dizer ao usar tal palavra? 15. Como a tia entendeu o que ele disse? 16. A expressão do garoto, no segundo quadrinho, indica surpresa. Por quê? 17. Se o menino quisesse dar à sua fala o sentido que a sua tia deu, ele teria feito o uso de uma palavra semelhante à que usou (fartura)? O que ele diria? 18. Você diria que Mutum e os seus tios compartilham a mesma maneira de falar a Língua Portuguesa? Explique. VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS O conceito de língua é bastante amplo e engloba todas as variações da fala, com suas infinitas possibilidades. O idioma falado em um país como o Brasil apresenta variações de região para região, que resultam tanto do uso individual que se faz da língua quanto de fatores geográficos, sociais, profissionais e situacionais. Podemos então imaginar que as diferenças entre o português falado no Brasil e o falado em Portugal são maiores ainda. Mesmo no território de uma mesma nação há variações linguísticas decorrentes de fatores geográficos. Gaúchos e cariocas, por exemplo, usam expressões linguísticas diferentes. Fatores econômicos e sociais também interferem: as classes sociais que têm acesso à escola, em geral, dominam uma modalidade de língua que goza de prestígio, a chamada norma culta; os que não tiveram oportunidade de acesso à escola e, portanto, não dominam a norma culta são até vítimas de preconceito por se expressarem por meio de variantes menos prestigiadas socialmente. Dependendo também da faixa etária, da profissão exercida e dos grupos de convivência, são criados os jargões profissionais e as gírias, que ao mesmo tempo identificam seus usuários a um determinado grupo e excluem dele os que não dominam essa forma de expressão. Além disso, um mesmo indivíduo, colocado em diferentes situações de comunicação, costuma fazer uso de modalidades linguísticas diferentes, mais ou menos formais. O importante é a adequação da linguagem ao ambiente ou à situação em que a pessoa se encontra: em casa, numa conversa descontraída com os amigos, ou proferindo uma palestra para um público desconhecido. Muitas palavras são diferentes aqui e em Portugal. Sérgio Porto – Stanislaw Ponte Preta “Que diabos a senhora leva nesse saco? Substitua a expressão que diabos por outra com o mesmo sentido. 10. Explique a passagem a seguir: “... que ela adquirira no odontólogo”. 11. Retire do texto duas palavras oxítonas e três palavras com dígrafos. • Leia a tirinha e responda às questões 12 a 18. http://universomutum.blogspot.com.br/2010/09/tirinha-0139.html 13 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL Brasil 1 kg de entrecosto de porco 400 gramas de batata doce 400 gramas de abóbora 1 chispe de porco Sal e piripiri Portugal Esparadrapo Adesivo Secretária eletrônica Atendedor automático Ônibus Autocarro Salva-vidas Banheiro Fila Bicha Peruca Capachinho Banheiro Casa de banho Trem Comboio Jogar fora Deitar fora Conversível Descapotável Camisinha Durex Durex Fita-cola Sorvete Gelado Garoto Miúdo Chiclete Pastilha elástica Maluco Taralhoco Preparação: O milho é preparado num almofariz (pilão de madeira). Coloca-se aí o milho bem molhado, e com um pau vai-se pilando até ficar sem pele. Depois desta operação vai ao sol secar. Em seguida, deita-se num balai (cesto do gênero de bandeja redonda, em verga, que serve para peneirar). Estando limpo, põe-se em água a cozer a favona, o feijão-pedra, o toucinho, as cebolas, os dentes de alhos picados, o chouriço e o chispe. Quando o milho estiver quase cozido, mete-se o entrecosto, a couve cortada aos bocados, a abóbora e o piripiri. Juntam-se as batatas doces, que são cozidas à parte. É preciso verificar para que o caldo não seque. Fica com bastante molho. Serve-se em pratos fundos. Nota: A cachupa é a base da alimentação em Cabo Verde. Cochido é o mesmo que pisado. Contribuição de: [email protected] 19. Leia atentamente os textos a seguir, identifique os termos desconhecidos e comente-os. a) Caldo de mancarra 20. Comente as expressões: a) “... põe-se em água a cozer a favona ...” b) “Ao retirar do lume, rega-se com sumo de limão.” c) “... corta-se aos bocados ...” d) “... Passa-se por um passador de rede.” Ingredientes: frango 1 cebola grande 1 limão 250 gramas de mancarra (amendoim) 3 tomates vermelhos 1 litro de água Sal e piripiri MÚLTIPLAS LINGUAGENS ORIGENS DA PINTURA A arte rupestre está registrada em rochas e grutas em todo o Brasil. São mais de 780 sítios arqueológicos, onde as pinturas rupestres deixaram o rastro dos primeiros “pintores” brasileiros de que se têm notícia. Em Minas Gerais, um dos sítios mais importantes é o Vale do Peruaçu. Em paredões bem altos, os “pintores” da Antiguidade fizeram seus desenhos a cerca de dez metros do chão, provavelmente se encarapitando em cima de árvores! As pinturas do Peruaçu são de vários estilos, e os pesquisadores calculam que tenham entre 2.000 e 10.000 anos. Além de retratarem cenas de caça, os painéis de rocha também exibem desenhos geométricos incríveis, com cores bem vivas. Em Minas também ficam os penhascos de Lagoa Santa, outro lugar misterioso, cheio de desenhos de animais, com cerca de 10.000 anos de idade, descobertos pelo biólogo dinamarquês Peter Lund em 1834. Parece que os “pintores” antigos de Lagoa Santa também usavam o lugar como cemitério, pois junto aos desenhos também foram encontrados ossos. Uma das descobertas recentes mais impressionantes é a Caverna da Pedra Pintada, na cidade de Monte Alegre, no Preparação: Limpa-se o frango e corta-se aos bocados. Tempera-se com sal piripiri e a cebola às rodelas. Vai ao lume brando, com um pouco de água, para cozer (fica quase sem molho). À parte, pisa-se o amendoim num almofariz, o mais fino possível. Misturam-se os tomates até fazer uma pasta. Deita-se então a água quente e mexe-se para desfazer bem. Passa-se por um passador de rede, e adiciona-se o líquido ao frango. Ferve-se um pouco para apurar. Ao retirar do lume, rega-se com sumo de limão. http://misosoafricapt.wordpress.com/2012/05/08/ caldo-de-mancarra-guine-bissau/ b) Cachupa Ingredientes: 1 litro de milho (cochido) 2,5 dl de favona (espécie de feijão-branco grande, com as pontas vermelhas.) 2,5 dl de feijão-pedra (feijão-vermelho) 2 litros de água 150 gramas de toucinho 2 cebolas grandes 4 dentes de alho 1 chouriço médio 6 folhas de couve-portuguesa ou couve lombarda 14 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL Pará, descoberta em 1996 pela norte-americana Anna Roosevelt. A pesquisadora encontrou indícios de uma civilização avançada na bacia amazônica. As pinturas rupestres deixadas nos paredões e cavernas de Monte Alegre são em tons avermelhados e chegam a ter 11.200 anos! Retratam plantas, animais, e até as cenas de um parto! Os “retratistas paraenses” pareciam ter boas noções de biologia, e deixaram os pesquisadores boquiabertos… Esses desenhos ancestrais são atração também nos sítios de São Raimundo Nonato e Serra da Capivara, no Piauí, e Lajedo da Soledade, em Apodi, no Rio Grande do Norte, onde se concentra o maior número de pinturas rupestres por metro quadrado. bola cair. A bola no chão da quadra adversária equivalia a um ponto para o seu time. As regras oficiais de hoje definem que cada equipe deve ser composta por seis jogadores em cada time. Um time inicia a partida sacando e ao adversário é permitido que dê três toques na bola antes de devolvê-la. Ganha o jogo quem ganhar primeiro três sets, com 25 pontos cada um. Sobre a estrutura oficial, deve-se dizer que a quadra é retangular com dimensões de 18 m x 9 m. A bola é feita em couro e apresenta massa aproximada de 270 gramas. Como se viu, o objetivo do voleibol sempre foi impedir que a bola encostasse no chão de sua parte da quadra, por isso é necessário rebatê-la usando o corpo, principalmente os membros superiores. Isso leva a compreender que as principais habilidades utilizadas nesse esporte são: saltar, correr, lançar e rebater. Ou seja: para chegar à bola é preciso correr; para cortar a bola durante um ataque é preciso saltar; para colocar a bola em jogo (sacar) é preciso lançar; e para devolver a bola à quadra adversária é preciso rebater. Mas outras habilidades são específicas desse esporte e devem ser desenvolvidas pelo professor de Educação Física: bloqueio, saque, manchete e toques. http://www.canalkids.com.br/arte/pintura/rupestre2.htm 1. Responda de acordo com o texto anterior: a) O que as pinturas rupestres de Minas Gerais retratam? b) Qual a grande descoberta da pesquisadora norte-americana? c) O que caracteriza as pinturas de Monte Alegre? 2. Marque (V) verdadeiro e (F) falso observando as características da pintura rupestre. ( ) O homem pré-histórico desenhava nas paredes das cavernas cenas do futuro, seus sonhos e desejos. ( ) Além de mostrar animais e pessoas do período em que vivia, o homem pré-histórico destaca a caça, a dança e rituais da época. ( ) as pinturas nas cavernas não podem ser consideradas forma de arte. Os Principais Fundamentos do Voleibol são: Manchete: as pernas devem estar afastadas até a largura dos ombros e levemente flexionadas, com uma perna à frente da outra e os braços devem ser unidos pelas mãos sobrepostas, estendidos à frente do corpo. A bola deve ser rebatida com os antebraços, o que permite que ela seja amortecida e tome outra direção. Toque: as pernas devem estar abertas na largura dos ombros e semiflexionadas. Os braços também devem estar semiflexionados, direcionados acima da cabeça e à frente do corpo. O contato das mãos com a bola dar-se-á delicadamente por meio da parte interna dos dedos. Saque: o movimento inicial deve acontecer com os pés em paralelo e a perna contrária ao braço que irá bater na bola deve ficar à frente. A bola deve ser segurada à frente da mão que fará o saque, enquanto o braço de ataque se movimenta de trás e cima para golpear a bola. Cortada: trata-se de uma rebatida de bola, caracterizada pela alta velocidade em que atinge a quadra adversária. Agora é só jogar você também! VOLEIBOL Falaremos de um esporte cujas seleções masculina e feminina brasileiras estão entre as melhores do mundo. Ao contrário da primeira impressão, não é de futebol que se trata esse texto, mas sim do voleibol. O Voleibol é um esporte executado em uma quadra com duas equipes separadas por uma rede, e seu objetivo é colocar a bola no chão da equipe adversária. Para isso, a sua principal característica é o uso das mãos. Atualmente, o vôlei é bastante praticado em escolas e nas ruas, o que mostra uma popularidade considerável desse esporte. Foi criado em um clube nos Estados Unidos – a Associação Cristã de Moços – por William George Morgan. Para isso, ele procurou mesclar elementos do tênis com algumas coisinhas do basquete, resultando no voleibol. As primeiras regras foram apresentadas em 1897 e permitiam que esse esporte fosse praticado em locais abertos, como parques e praias, e em locais fechados, como quadras e ginásios. Nessa época, não havia limitações para o número de pessoas em quadra, mas a indicação era para manter a bola em movimento sobre uma rede de um lado para outro da quadra, misturando mesmo o tênis com o basquetebol. Iniciava-se a partida jogando a bola para o lado da quadra adversária e, sem que o adversário deixasse cair a bola no chão, eles deviam devolvê-la, até que alguém deixasse a Por Paula Rondinelli http://www.brasilescola.com/educacao-fisica/voleibol.htm 3. Responda: a) Qual o objetivo do vôlei? b) Qual a principal característica? c) Onde o vôlei foi criado? d) Sobre a estrutura oficial, como deve ser a quadra? E a bola? e) Quais os principais fundamentos do vôlei? Explique cada um. f) Quais as principais habilidades utilizadas por um praticante de vôlei? g) Quem criou o vôlei? h) Quais as primeiras regras desse esporte? 15 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 5. Observe as imagens abaixo. GRAFITE a) Como podemos definir o grafite? b) Qual o papel do grafite na sociedade? 6. Use (C) certo ou (E) errado observando as características do grafite. a. ( ) A rua passou a ser o cenário perfeito para as pessoas manifestarem a arte do grafite. b. ( ) Em todas as culturas, o grafite é considerado forma de arte. c. ( ) Muitas pessoas viam os trabalhos dos grafiteiros apenas como um amontoado de letras rabiscadas e sem nexo, ou como pura poluição visual e ato de vandalismo contra o patrimônio público. d. ( ) A pichação é um ramo do grafite. O GRAFITE SURGIU NA DÉCADA DE 1970, EM NOVA IORQUE, QUANDO ALGUNS JOVENS COMEÇARAM A DEIXAR SUAS MARCAS NAS PAREDES DA CIDADE. ESSAS MARCAS EVOLUÍRAM COM TÉCNICAS E DESENHOS. A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes. Existem relatos e vestígios dessa arte desde o Império Romano. Seu aparecimento na Idade Contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos. O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas. O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo. Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas. Os materiais utilizados pelos grafiteiros vão desde tradicionais latas de spray até o látex. 7. A opção que representa a arte do grafite é: a) b) Principais termos e gírias utilizadas nessa arte: • Grafiteiro/writter: o artista que pinta. • Bite: imitar o estilo de outro grafiteiro. • Crew: é um conjunto de grafiteiros que se reúne para pintar ao mesmo tempo. • Tag: é a assinatura de grafiteiro. • Toy: é o grafiteiro iniciante. • Spot: lugar onde é praticada a arte do grafitismo. c) 4. O grafite já foi considerado uma forma de expressão ilegal e ficava restrito às periferias e aos subúrbios das grandes cidades. Hoje em dia, como o grafite é visto na sociedade? 16 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL d) CASA 1. Quais os principais fundamentos do vôlei? Explique cada um. 2. Quais as principais habilidades utilizadas por um praticante de vôlei? 3. Explique o objetivo do vôlei. e) 4. Quem é Ernesto Saboia de Albuquerque Neto? Cite alguns de seus trabalhos. 5. Antropodino é uma instalação criada pelo artista plástico brasileiro Ernesto Neto. O que essa obra representa? 6. Como o termo Instalação surgiu e a que se refere? 7. Com o que Tomas Saraceno trabalha e onde vive atualmente? RUI DO AMARAL Rui é um dos precursores do grafite, artista plástico que hoje é docente no Senac Lapa Scipião e mantém o site www.artbr.com.br. Artista plástico multimídia, ativista cultural, 48 anos, paulista. Suas obras têm um dos maiores murais na cidade de São Paulo, atualmente. Trabalha com desenho animado, pintura, webart, instalações. Já expôs na Pinacoteca do Estado, MAC, MIS, Funarte, MASP e Paço das Artes. Formado pela FAAP em artes plásticas, fez parte de uma época denominada geração 80, considerada um dos maiores expoentes do grafite brasileiro, que começava a invadir Bienais, museus importantes e galerias. Formou um dos grupos que mais agitou o circuito artístico paulista, o Tupynãodá, cujos integrantes foram os primeiros a grafitar à luz do dia. Sofreu perseguições da polícia, chegando a ser preso várias vezes e processado criminalmente pela prefeitura de São Paulo. Atualmente, tem se dedicado ao Bicudo, seu personagem criado no grafite que virou o primeiro “Toy Art” do Brasil feito em vinil. Tem uma produtora multimídia, a Artbr, pioneira em conteúdo para banda larga no país, coordena projetos de arte e educação voltados à valorização da cidadania junto a comunidades carentes. 8. Observe as figuras. Figura I Figura II Tomas Saraceno Frans Krajcberg Comparando as figuras I e II, que são instalações artísticas, pode-se afirmar que: a) os materiais utilizados na confecção da obra de Tomas Saraceno, (figura I) são extremamente caros e de difícil acesso, enquanto na obra de Frans (figura II) são muito simples. b) as pessoas não devem tocar nas obras, gritar ou correr pelas salas, evitando, assim, qualquer tipo de contato com as obras expostas. c) as duas obras são manifestações artísticas compostas de elementos em um ambiente e têm a intenção de criar uma relação de interação com o espectador e provocar sensações. d) uma das características dessas obras artísticas, tanto a de Tomas Saraceno como a de Frans Krajcberg, é a confecção feita por meios industriais. e) as formas predominantes da obra da figura I são simples, enquanto as formas na obra da figura II são complexas e retas. 8. Qual a importância de Rui Amaral para o grafite brasileiro? Texto Ernesto Saboia de Albuquerque Neto é um artista que apresenta trabalhos tanto em forma de escultura quanto de instalação. Essas obras são confeccionadas com materiais flexíveis e cotidianos, como tecidos, temperos, algodão, poliamida, bolinhas de chumbo, polipropileno, miçangas, espuma, ervas, entre outros. 9. Quem foi Rui Amaral e quais projetos ele coordena? 10. O que é A lenda de Aang e como a sua história se desenvolve? 9. Qual a intenção desse artista ao elaborar suas obras? 10. O que representam as instalações abstratas de Ernesto Neto? 17 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL Registro de língua corrente ou cuidado; Discurso que vai do oralizante ao literário; Predominância da função emotiva da linguagem sobre a informativa; Vocabulário variado e expressivo de acordo com a intenção do autor; Pontuação expressiva; Emprego de recursos estilísticos. REDAÇÃO – Narração I. Narrar é relatar um fato acontecido ou imaginado. É relatar acontecimentos reais ou imaginários e conta com a participação do narrador e dos personagens. II. Na narração, os verbos estabelecem as relações de sentido entre as ações dos personagens e a sequência dos fatos. III. Os elementos da narrativa são: a) Fatos: são os acontecimentos do cotidiano, que fazem o corpo do texto. b) Narrador: responsável pela exposição da história. O narrador pode ser de 1ª pessoa (participando das ações ocorridas na história) ou de 3ª pessoa (observa por isso saber de todos os acontecimentos). c) Personagens: são os seres que dão vida aos fatos relatados pelo narrador. Na linha de ações, os personagens podem ser: protagonistas, antagonistas e secundários. d) Tempo: é o espaço em que a história acontece. Porque segue uma sequência, pode ser chamado tempo cronológico. Predominam os verbos no pretérito, mas podem ocorrer também situações em que se usa o presente. e) Lugar: ambiente onde os fatos se desenvolvem. No teatro, esse espaço é o cenário. IV. A narração pode ser expressa em prosa ou em verso. A temática Aborda aspectos da vida social e quotidiana; Transmite os contrastes do mundo em que vivemos; Apresenta episódios reais ou fictícios. Tipos de Discurso Discurso Direto As principais características do discurso direto são: a utilização dos sinais gráficos travessão, exclamação, interrogação, dois pontos, aspas; bem como dos verbos da categoria “dicendi”, ou seja, aqueles que têm relação com o “dizer”, chamados de “verbos de elocução”, a saber: falar, responder, perguntar, indagar, declarar, exclamar, dentre outros. Isso ocorre porque no discurso direto a reprodução da fala das personagens é feita fielmente e sem interferência do narrador. Exemplos: • Exemplo 1 Foi até sua casa a fim de lhe contar o ocorrido. No trajeto, viu Maria de longe, acenou e gritou: — Preciso falar com você urgente!!! Maria respondeu: — Estou trabalhando agora, depois te ligo, tudo bem. • Exemplo 2 “ — Que crepúsculo fez hoje! — disse-lhes eu, ansioso de comunicação. — Não, não reparamos em nada — respondeu uma delas. — Nós estávamos aqui esperando Cezimbra.” Observe os textos a seguir. “O veado que morreu de fome” é uma pequena fábula. Trata-se de uma narrativa em prosa. No entanto, “Chuva na montanha” é uma poesia, mas conta, narra o que acontece quando a chuva cai. CRÔNICA A crônica é um texto de caráter reflexivo e interpretativo, que parte de um assunto do quotidiano, um acontecimento banal, sem significado relevante. É um texto subjetivo, pois apresenta a perspectiva do seu autor, o tom do discurso varia entre o ligeiro e o polêmico, podendo ser irônico ou humorístico. É um texto breve e surge sempre assinado numa página fixa do jornal. Mário Quintana, “Coisas Incríveis no céu e na terra.” Discurso Indireto No discurso indireto o narrador da história interfere na fala do personagem donde profere suas palavras. Aqui não encontramos as próprias palavras da personagem e, por isso, o discurso é narrado em terceira pessoa. Algumas vezes são utilizados os verbos de elocução, por exemplo: falar, responder, perguntar, indagar, declarar, exclamar, contudo não há utilização do travessão. CARACTERÍSTICAS DA CRÔNICA O discurso Texto curto e inteligível (de imediata percepção); Apresenta marcas de subjetividade – discurso na 1ª e 3ª pessoa; Pode comportar diversos modos de expressão, isoladamente ou em simultâneo: – narração; – descrição; – contemplação / efusão lírica; – comentários; – reflexão. Exemplos: • Exemplo 1 Ao ver Maria, disse-lhe que precisava falar urgentemente. A menina respondeu-lhe que estava trabalhando e, por isso, ligaria mais tarde. • Exemplo 2 “Dona Abigail sentou-se na cama, sobressaltada, acordou o marido e disse que havia sonhado que iria faltar feijão. Não era a primeira vez que esta cena ocorria. Dona Abigail consciente de seus afazeres de dona-de-casa vivia constantemente atormentada por pesadelos desse gênero. E de outros gêneros, quase todos alimentícios.” Linguagem com duplos sentidos / jogos de palavras / conotações; Utiliza a ironia; Carlos Eduardo Novaes, O sonho do feijão. 18 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL não tinha faltado com a verdade com aquele comerciante, a Justiça também não me faltaria. O juiz ficou muito envergonhado e nada mais pode fazer a não ser se despedir daquele homem que saiu sorrindo e certo de que a perspicácia também ajuda muito aos simples. ORTOGRAFIA Escrevem-se com ez e eza substantivos abstratos que indicam qualidades, características. Essas palavras são derivadas de adjetivos. Observe seu processo de formação. Adjetivo Substantivo Pálido → + ez → palidez Surdo → + ez → surdez Rico → + ez → riqueza ALMEIDA, Assis. Histórias que motivam: parábolas e narrativas de transformação. Fortaleza: Premius. a) b) c) d) e) Delicado→ + eza → delicadeza Belo→ + eza → beleza Natural→ +eza → natureza 1. Leia o texto a seguir. Quais os fatos principais da história? Quais os personagens? Onde se passa a história? Quando se passa a história? Como se classifica o narrador? Por quê? 2. Leia o poema Leilão de jardim. AS DUAS PEDRAS LEILÃO DE JARDIM Num reino esquecido pelo tempo, os mais simples quase sempre sofrem com a maldade dos poderosos. Assim, um camponês foi injustamente levado à presença de um juiz por ter levantado a voz contra um próspero comerciante que não queria pagar o preço justo por uma colheita de maçãs. No caminho, o camponês imaginou o que diria ao juiz... Pensou, pensou sorrateiramente, abaixou-se e apanhou duas pedras. Escondeu-as dentro do casaco, deixando-o saliente. O juiz após ouvir com atenção a queixa do comerciante, folheou aleatoriamente o Livro das Leis... só então reparou nas elevações do casaco do camponês. E foi aí que pensou: “Este homem deve ter trazido todas as suas economias para não perder sua liberdade. Deve estar disposto a dar tudo. Vou surpreendê-lo, assim ele me será grato e me entregará de coração sua pequena fortuna e não poderá dizer que me subornou”. Assim pensando, assim fez. –– Senhor comerciante... Releve o que este homem do campo lhe disse ou fez. Seja superior! Ele já tem uma vida tão desgraçada e difícil. Pagará naturalmente com o seu dia a dia. O comerciante se sentiu importante com aquelas palavras e saiu em paz. O juiz então, ficando sozinho com o camponês, perguntou-lhe: –– Gostou da sentença, pobre homem? O que tem a me dizer? –– Que apesar de não concordar com o senhor ao dizer que minha vida é desgraçada, pois a amo muito, estou contente com a sentença porque prezo e preciso de minha liberdade. Posso ir? O juiz estava muito surpreso, mas nada podia fazer por já ter proclamado a sentença. Então, resolveu apelar: –– Pode ir, claro, mas antes me diga, o que você tem aí embaixo do casaco? –– Ah, são duas pedras que encontrei pelo caminho e quis guardar para mostrar aos meus filhos quando retornasse do tribunal. –– E que pedras são essas, homem? – indagou boquiaberto o juiz. –– Representam o alicerce da vida de qualquer homem de bem: a Verdade e a Justiça. Como eu sabia que Quem me compra um jardim com flores? Borboletas e muitas cores, Lavadeiras e passarinhos, Ovos verdes e azuis nos ninhos? Quem me compra este caracol? Quem me compra um raio de sol? Um lagarto entre o muro e a hera, Uma estátua da Primavera? Quem me compra este formigueiro? E este sapo que é jardineiro? E a cigarra e a sua canção? E o grilinho dentro do chão? (Este é o meu leilão!) a) O poema acima constitui uma narração? Por quê? CRÔNICA: COMO COMECEI A ESCREVER Quando eu tinha 10 anos, ao narrar a um amigo uma história que havia lido, inventei para ela um fim diferente, que me parecia melhor. Resolvi então escrever as minhas próprias histórias. Durante o meu curso de ginásio, fui estimulado pelo fato de ser sempre dos melhores em português e dos piores em matemática — o que, para mim, significava que eu tinha jeito para escritor. Naquela época os programas de rádio faziam tanto sucesso quanto os de televisão hoje em dia, e uma revista semanal do Rio, especializada em rádio, mantinha um concurso permanente de crônicas sob o título “O Que Pensam Os RádioOuvintes”. Eu tinha 12, 13 anos, e não pensava grande coisa, mas minha irmã Berenice me animava a concorrer, passando à máquina as minhas crônicas e mandando-as para o concurso. Mandava várias por semana, e era natural que volta e meia uma fosse premiada. Passei a escrever contos policiais, influenciado pelas minhas leituras do gênero. Meu autor predileto era Edgar Wallace. Pouco depois passaria a viver sob a influência do livro mais sensacional que já li na minha vida, que foi o Winnetou de Karl May, cujas aventuras procurava imitar nos meus escritos. 19 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL A partir dos 14 anos comecei a escrever histórias “mais sérias”, com pretensão literária. Muito me ajudou, neste início de carreira, ter aprendido datilografia na velha máquina Remington do escritório de meu pai. E a mania que passei a ter de estudar gramática e conhecer bem a língua me foi bastante útil. Mas nada se pode comparar à ajuda que recebi nesta primeira fase dos escritores de minha terra Guilhermino César, João Etienne filho e Murilo Rubião – e, um pouco mais tarde, de Marques Rebelo e Mário de Andrade, por ocasião da publicação do meu primeiro livro, aos 18 anos. De tudo, o mais precioso à minha formação, todavia, talvez tenha sido a amizade que me ligou desde então e pela vida afora a Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos, tendo como inspiração comum o culto à Literatura. 9. Conclua: qual é a função dos pronomes e a sua importância na construção do texto? 10. Em “Posso falar com franqueza?” O sufixo –eza, usado na palavra destacada na citação acima, completará corretamente a grafia de: a) desp b) baron c) empr d) espert e) surpr CASA 1. Forme substantivos derivados dos adjetivos abaixo. a) Magro – magreza b) Pobre – c) Duro – d) Gentil – e) Certo – f) Bravo – SABINO, Fernando. Texto extraído do livro Para Gostar de Ler – Volume 4 – Crônicas. São Paulo: Ática, 1980, pág. 8. 3. O texto “Como comecei a escrever” é narrado em 1ª ou 3ª pessoa? Justifique sua resposta com um trecho do texto. 2. Transforme a narrativa do quadrinho abaixo em uma narrativa em prosa. 4. Quando foi que o “eu” do texto “Como comecei a escrever” iniciou suas próprias produções textuais? E o que motivou essa produção? 5. Quem é Berenice? E qual a importância dela na vida do “eu” do texto? 6. Qual foi a mudança ocorrida na vida literária do “eu” quando este completou seus 14 anos? A INCAPACIDADE DE SER VERDADEIRO TECNOLOGIA Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois Dragões da independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas. A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte, ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de queijo. Desta vez, Paulo não só ficou sem sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça: — Não há nada a fazer, Dona Coló. Este menino é mesmo um caso de poesia. Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja à tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende. Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz “Errado”. Não diz “Burro”, mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz “bip”. Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: “Bip!” “Olha aqui, pessoal: ele errou.” “O burro errou!” Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina ANDRADE, Carlos Drummond de. A cor de cada um. Rio de Janeiro: Ed. Record, 1998. Observe os termos em destaque no texto. 7. A que se referem os pronomes “o” e “ele” no segundo parágrafo? 8. Reescreva o trecho abaixo, substituindo o pronome destacado pelo referente já mencionado no texto: “A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio...” 20 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria “bip” em público. Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente. Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero. Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha. Em uma narrativa, o narrador pode apresentar a fala das personagens através do discurso direto ou do discurso indireto. 6. Conte a história da tirinha no discurso direto. 7. Conte agora a história da tirinha no discurso indireto. A PERIGOSA YARA Ao cair de todas as tardes, a Yara, que mora no fundo das águas, surge de dentro delas, magnífica. Com flores aquáticas enfeita os cabelos negros e brinca com os peixinhos de escapole-escapole. Mas no mês de maio ela aparece ao pôr do sol para arranjar noivo. As mães se preocupam com seus filhos varões, sabedoras de que a Yara quer noivos. Mas para os filhos, Yara é a tentação da aventura, pois há rapazes que gostam do perigo. À medida que Yara canta, mais inquietos e atraídos ficam os moços, que, no entanto não ousam se arriscar. Sim, mas houve um dia um Tapuia sonhador e arrojado. Pensativamente estava pescando e esqueceu-se de que o dia estava acabando e que as águas já se amansavam. Foi quando pensou: acho que estou tendo uma ilusão. Porque a morena Yara, de olhos pretos e faiscantes, erguera-se das águas. O Tapuia teve o medo de todo o mundo tem das sereias arriscadas – largou a canoa e correu a abrigar-se na taba. Mas de que adiantava fugir se o feitiço da flor das Águas já o enovelara todo? Lembrava-se do fascínio de seu cantarolar e esfria de saudade. A mãe do Tapuia adivinhava o que acontecia com o filho: examinava-o e ia nos seus olhos a marca da fingida sereia. Enquanto isso, Yara, confiante no seu encanto, esperava que o índio tivesse coragem de casar-se com ela. Pois – ainda neste mês de florido e perfumado maio – o índio fugiu da taba e de seu povo, entrou de canoa no rio. E ficou esperando de coração trêmulo. Então – a Yara veio vindo devagar, devagar, abriu os olhos úmidos e cantou sua vitória, pois já sabia que arrastaria o Tapuia para o fundo do rio. Os dois mergulharam e adivinha-se que houve festa no profundo das águas. As águas estavam de superfície tranquila como se nada tivesse acontecido. De tardinha, aparecia a morena das águas a se enfeitar com rosas de jasmins. Porque um só noivo, ao que parece, não lhe bastava. Esta história não admite brincadeiras. Que se cuidem os homens. Luís Fernando Verissimo http://www.pensadoroul.com.br/frase/NT14NjQz/ 3. Na crônica anterior, por que a presença do computador parece incomodar o narrador? 4. O significado mais adequado para as palavras destacadas nos trechos abaixo, respectivamente é: I. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. II. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. III. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. a) b) c) d) e) orgulho, vergonha, primitivo. esperança, piedade, sonhador. orgulho, piedade, sonhador. esperança, vergonha, primitivo. orgulho, vergonha, sonhador. 5. Analise os trechos a seguir e explique as intenções do cronista. a) Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. b) Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. LISPECTOR, Clarice. Como nasceram as estrelas: doze lendas brasileiras. Rio de Janeiro: Record, 2000, p. 6-8. 8. Quais os fatos principais da história? 9. Quais os personagens? 10. Onde se passa a história? 21 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 5. Read the text II and answer the questions. LÍNGUA INGLESA Text II CLASSE Hi! My name is Tom Lear. I’m Spanish. I’m 40 years old. I am married to Melissa. We live in Madrid. I love sports and my hobbies are collecting matchbox cars and playing tennis. I am a dentist and Melissa is a pop singer. We are very happy and we love our jobs. 1. Read the passage about Jennifer and complete the information below. Text I Hi! My name is Jennifer Lawrence. I’m from Louisville – USA I’m 23 years old. My birthday is in August. I’m an actress. I act a lot and I’m very famous. I act in The Hunger Games “Jogos Vorazes”. I love my work. a) b) c) d) e) a) Jim: What’s your name? b) Jim: And what’s your full name? c) Jim: How old are you? Name: ___________________________________ Last Name: ________________________________ Nationality: _______________________________ Age: _____________________________________ Birthday: _________________________________ d) Jim: What are your hobbies? e) Jim: Thanks for the information. 6. Read the text II again and write (T) True or (F) False. a. ( ) Melissa is an opera singer. b. ( ) Tom is from Spain. c. ( ) Tom and Melissa are happy. d. ( ) Melissa’s hobbies are: collecting cars and playing tennis. e. ( ) They live in Madrid. 2. Answer the questions according to the text I. Use short answers. a) Is Jennifer Canadian? ________________________ b) Is Jennifer’s birthday in August? _______________ c) Is Jennifer in The Hunger Games films? _________ d) Is Jennifer famous? __________________________ e) Is Jennifer from England? _____________________ 7. Complete the questions with the correct verb to be. a) ________ Lionel Messi from Argentina? b) ________ Cristiano Ronaldo from Portugal? c) ________ they happy? d) ________ you angry? 3. This is an interview with Jennifer Lawrence. Prepare the questions below. a) _________________________________________? — My name is Jennifer. 8. Separate these words in different groups: Purple, March, Germany, Gray, China, May b) _________________________________________? — I’m 23 years old. MONTH c) _________________________________________? — Lawrence. COLOR COUNTRY 9. Answer these questions about you: a) What’s your favorite color? ___________________ b) What’s the month of your birthday? ____________ c) What’s your email address? __________________ d) How old are you? __________________________ d) _________________________________________? —L–A–W– R– E–N–C–E 10. Complete the text with the words: e) _________________________________________? — I’m from the USA. twelve / Brazil / is / countries / games / The 2014 FIFA World Cup ________________ an international men’s soccer tournament. It’s in _________ from 12 June to 13 July 2014. The national teams of 31 __________________ advanced through qualification competitions. A total of 64 ______________ are to be played in _______________ cities across Brazil. 4. Use the verb to be correctly: am, is or are. a) My best friend __________ very tall. b) They __________ at the movies today. c) I __________ happy. How about you? d) We __________ at the beach together. e) You __________ an excellent singer. 22 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL Nesse sistema, valem as seguintes regras: I. Somente os símbolos I, X, C e M podem ser repetidos e, no máximo, três vezes consecutivas; II. Se um símbolo (ou mais) estiver escrito à direita de outro de igual ou maior valor, adicionam-se seus valores; III. Se um dos símbolos (I, X, C) estiver escrito à esquerda (somente uma vez) de outro de maior valor, subtraem-se seus valores; IV. O valor de um símbolo é multiplicado por mil quando se coloca um traço sobre ele (usa-se esta notação a partir de 4.000); para multiplicar por um milhão, colocam-se dois traços e assim sucessivamente. MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS MATEMÁTICA I CONTEÚDO SISTEMAS DE NUMERAÇÃO: ROMANO, HINDUS, MAIAS, DECIMAL E BINÁRIO DE BASE 2. A SEQUÊNCIA DOS NÚMEROS NATURAIS: ORDENS E CLASSES. AS VÁRIAS REPRESENTAÇÕES DE UM NÚMERO NO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL. PROBLEMAS DE RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO TÓPICO. NÚMEROS NATURAIS E OPERAÇÕES (ADIÇÃO, SUBTRAÇÃO, MULTIPLICAÇÃO, DIVISÃO, POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO): ALGORITMO E PROPRIEDADES. RESOLUÇÃO DE EXPRESSÕES NUMÉRICAS, ALGÉBRICAS E SITUAÇÕES-PROBLEMA ENVOLVENDO AS OPERAÇÕES NO CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS. MÉDIA ARITMÉTICA. PROBLEMAS DE CONTAGEM. GRÁFICO DE BARRAS. 1. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações, o número de celulares habilitados chegou a 191.472.142 em setembro de 2010. Com base no dado numérico na informação acima, faça o que se pede. a) Utilizando algarismos indo-arábicos, escreva indicando quantas ordens e quantas classes há no numeral que representa o número de celulares habilitados, em setembro de 2010. Nº de ordens:________ Nº de classes: _________ b) Qual é a representação do número de celulares habilitados nesse período, no sistema de numeração romano? c) Qual o valor relativo do algarismo que ocupa a 4ª ordem desse número? OS NÚMEROS REGISTRAM O MUNDO EM QUE VIVEMOS 2. Observando o numeral 2859701643, responda corretamente: a) Qual o algarismo que ocupa a 6ª ordem? b) O algarismo 5 representa quantas unidades? c) Quantas dezenas completas estão representadas no numeral? d) Quantas dezenas o algarismo 7 está representando? e) Quantas centenas o algarismo 2 representa? f) Quantas centenas de milhar completas estão representadas no numeral? g) Quantas ordens? h) Quantas classes? i) Quais os algarismos de ordem par? j) Qual o sucessor ímpar desse numeral? k) Qual o algarismo de maior valor absoluto? E relativo? l) Escreva o nome do numeral. m) Subtraia o valor relativo do algarismo 9 pelo valor e absoluto do algarismo 8. n) Decomponha o numeral. o) Qual a soma dos valores absolutos? p) Qual a soma dos valores relativos? Ao observar o mundo que nos cerca, percebemos que é difícil encontrar uma situação que não esteja direta ou indiretamente relacionada com números. Os números são empregados para: • contar, por exemplo, quantos objetos formam uma coleção, quantos atletas foram inscritos em uma competição ou quantas pessoas assistiram a um show; • medir, por exemplo, a distância percorrida ou o tempo total gasto para completar uma tarefa; • codificar, por exemplo, o número de inscrição dos atletas, o número do documento de identidade de uma pessoa, ou uma senha; • ordenar, por exemplo, quem chegou em primeiro, em segundo ou em quinto lugar. Hoje, contamos e registramos quaisquer quantidades com símbolos e regras bem estabelecidos, mas isso nem sempre foi assim. 3. Relembrando seus conhecimentos sobre o sistema de numeração decimal, responda: a) Num bolão esportivo, a quantia de vinte e um milhões, seiscentos e três mil, quarenta e dois reais deve ser distribuída entre os ganhadores. Como você reescreveria essa quantia usando algarismos? b) Quantas unidades possui o número encontrado pela soma do antecessor de 1234 e o sucessor de 2765? c) Qual o maior número natural, de quatro ordens, que podemos formar com algarismos diferentes? d) Qual a soma dos valores absolutos dos algarismos do número 199991? e) Quando acrescentamos o algarismo zero à direita do número 834, quantas unidades estamos adicionando a 834? SISTEMA DE NUMERAÇÃO ROMANO O que significa MCDXLVI? No sistema romano de numeração, utilizam-se símbolos: I ↓ 1 V ↓ 5 X ↓ 10 L ↓ 50 C ↓ 100 D ↓ 500 M ↓ 1000 23 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 6. A tabela a seguir mostra dados publicados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) sobre a produção de veículos no 1º semestre de 2010. 4. A professora de Ricardo escreveu dois números na lousa, observe: A ................... 7 386 492 B ................... 8 432 176 Período Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Total do 1º semestre Com base nos números acima representados, respectivamente, pelas letras A e B, responda: Quantas ordens possui cada um deles? a) A___________________ B___________________ Veículos produzidos 245 892 250 510 339 749 292 058 323 876 306193 1 758 278 Com base nas informações encontradas na tabela, responda: a) Quantas classes completas há no numeral que indica o total de veículos produzidos no 1º semestre de 2010? b) Qual é o valor posicional do algarismo 7 em cada um dos números que aparecem na lousa? A___________________ B___________________ c) Escreva por extenso o número que está representado pela letra A. d) Quantas classes possui o número representado pela letra B? Qual o valor relativo do algarismo 5 que aparece nesse numeral? b) Em qual dos meses do 1º semestre de 2010 foram produzidos mais veículos? 5. CEARÁ TEM 8.185.286 HABITANTES, DIZ IBGE. Escreva o número que representa a quantidade de veículos produzidos nesse mês, por extenso. c) Quantos veículos foram produzidos nos três últimos meses do 1º semestre? Quantas ordens possui o número que representa esse resultado? A população do Ceará alcançou, em 2007, 8.185.286 de habitantes, segundo acabava de revelar o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o IBGE, a população cearense cresceu 1,75% entre 1991 e 2000 e 1,46% de 2000 a 2007. Em 1991, o Ceará tinha uma população cearense de 6.336.647 habitantes; em 2000, a população cearense de 7.430.661 habitantes. A Bahia é o Estado mais populoso do Nordeste, com 14.080.654 habitantes, seguido de Pernambuco, com 8.485.386 habitantes. 7. O prédio que abriga o museu de uma cidade passou por uma grande reforma. Para finalizar a obra, falta apenas inserir o ano de inauguração da nova ala, 2014. A nova ala do museu localiza-se vizinho a ala antiga, inaugurada em 1895. As datas de inauguração das alas do museu, são registros que devem ser feitos usando-se números romanos, na fachada do prédio. Google acesso: 17/01/10. Baseado no texto, responda: a) Segundo o IBGE, em 2007, a população do Ceará alcançou a marca de quantos habitantes? Represente esse número por extenso. b) Quantas classes e quantas ordens, respectivamente, há no numeral que indica a população do Estado da Bahia? c) Do ano de 1991 ao ano 2000, em quantos habitantes a população do Ceará aumentou? De acordo com a informação, determine o que se pede, usando números romanos. a) Reescreva as datas que aparecem no texto, preenchendo as lacunas abaixo. Ano de 2014: ______________________________ Ano de 1895: ______________________________ b) A ala antiga do museu existe há quantos anos? 24 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 8. Os números foram inventados pelos homens. Mas sua criação não aconteceu de repente: surgiu da necessidade de contar coisas. Na Antiguidade, nem todos os povos usavam os mesmos símbolos. Os romanos, por exemplo, representavam quantidades usando as próprias letras do seu alfabeto. 11. Na Antiguidade, era comum representar datas utilizando-se de números romanos. Observe as imagens de algumas das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, cujo ano de inauguração está indicado abaixo: a) d) Preencha a tabela abaixo, associando, corretamente, os algarismos indo-arábicos com o sistema de numeração dos romanos. Indo-Arábico Pirâmides do Egito Egito – MMDCXC antes de Cristo Romano b) Mausoléu de Halicarnasso Turquia – CCCLII antes de Cristo e) 165 MCM 1879 Farol de Alexandria Egito – CCLXX antes de Cristo XIX 35401 c) Jardins Suspensos da Babilônia Iraque – DC antes de Cristo f) 9. Considere a tirinha a seguir. Estátua de Zeus Olímpico Grécia – CDXLVII antes de Cristo Templo de Diana Turquia – CDL antes de Cristo A seguir, temos indicadas as datas acima representadas, reescritas em números indo-arábicos. Com base nos dados, associe as letras indicadas ao lado de cada imagem às informações correspondentes. ( ) 447 anos antes de Cristo. ( ) 600 anos antes de Cristo. ( ) 352 anos antes de Cristo. ( ) 450 anos antes de Cristo. ( ) 2690 anos antes de Cristo. ( ) 270 anos antes de Cristo. 12. Em um documento histórico do tempo do antigo Império Romano, havia referências a um cidadão que nascera no ano XLIV e morrera no ano CXIV, pouco depois de completar mais um aniversário. Indique a idade com que esse cidadão morreu, usando o mesmo sistema de numeração daquela época. BROWNE, Dk. O melhor de HAGAR, O HORRÍVEL. Porto Alegre: L&PM, 2005. Baseado nos dados acima, represente as informações solicitadas em cada item, no sistema: a) de numeração decimal, o ano no qual Helga nasceu. b) de numeração romana, o ano em que Bóris nasceu. c) de numeração romana, a diferença de idade entre Helga e Bóris. ADIÇÃO EM N / PROPRIEDADES Verifique agora as propriedades estruturais da adição em N. 1ª Fechamento 10. Represente os anos que aparecem nas informações usando símbolos romanos. a) Em 1876, o escocês Alexander Graham Bell inventou o telefone. b) Pelé fez seu milésimo gol em 1969. c) Em 2014, o Brasil sediará a Copa do Mundo de Futebol. A soma de dois números naturais é um número natural. Observe: Se 5∈ N e 4 ∈N, então 5 + 4 = 9 ∈ N. Generalizando, se a ∈ N, b ∈ N, então (a + b) ∈ N. 25 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL PROPRIEDADE DO CANCELAMENTO ADIÇÃO EM N / PROPRIEDADES Sendo a, b e c números naturais quaisquer, podemos afirmar que: Se a + c = b + c, então a = b Verifique agora as propriedades estruturais da adição em N. 1ª Fechamento Observe o cancelamento: a + c = b + c ⇒ a = b. Exemplos: Se a + 8 = b + 8, então a = b. Se x + 2 = 3 + 2, então x = 3. A soma de dois números naturais é um número natural. Observe: PROPRIEDADE ADITIVA Se 5∈ N e 4 ∈ N, então 5 + 4 = 9 ∈ N. Generalizando, se a ∈ N, b ∈ N, então (a + b) ∈ N. Sendo a, b e c números naturais quaisquer, podemos afirmar que: Se a = b, então a + c = b + c Exemplos: Se a = b, então a + 8 = b + 8. Se x = 3, então x + 4 = 3 + 4. 2ª Comutativa A ordem das parcelas não altera a soma. Observe: 2 + 8 = 10 ⇒2 + 8 = 8 + 2 8 + 2 = 10 Reunindo as duas propriedades, podemos escrever: a+c=b+c⇔a=b SUBTRAÇÃO EM N Generalizando, se a ∈ N e b ∈ N, então a + b = b + a. Chamamos de subtração a operação inversa da adição. 3ª Associativa Vejamos: Numa adição com mais de duas parcelas, podemos substituir duas dessas parcelas pela sua soma. 8 → Minuendo − 3 → Subtraendo ____ Termos da subtração 5 → Resto ou Diferença Observe: (9 + 3) + 5 = 12 + 5 = 17 ⇒ ( 9 + 3) + 5 = 9 + ( 3 + 5 ) 9 + ( 3 + 5 ) = 9 + 8 = 17 De modo genérico, podemos escrever: Generalizando, se a ∈ N, b ∈ N e c ∈ N, então (a + b) + c = a + (b + c). Minuendo – Subtraendo = Resto ou Diferença RELAÇÃO FUNDAMENTAL DA SUBTRAÇÃO 4ª Elemento neutro Observe: Zero é o elemento neutro da adição, pois é o único número que adicionado a outro, em qualquer ordem, dá como soma esse outro. 8 − ↓ Minuendo 5 + ↓ Diferença Observe: 18 + 0 = 0 + 18 = 18 0+7=7+0=7 Generalizando, se a ∈ N, então a + 0 = 0 + a = 0 Além das quatro propriedades citadas anteriormente, existem duas outras de grande importância. Observação: No sistema de numeração romano, assim como em todos os outros da Antiguidade, não havia um símbolo para representar o zero. Portanto, respondendo à pergunta inicial, temos: 0 3 ↓ Subtraendo 3 ↓ Subtraendo = = 5 ↓ Diferença , pois 8 ↓ Minuendo Assim: A diferença é o número que, adicionado ao subtraendo, dá como resultado o minuendo. As sentenças 8 – 3 = 5 + 3 = 8 têm o mesmo significado, ou seja, são equivalentes. Podemos indicar: 8–3=5⇔5+3=8 Daí, podemos escrever a relação fundamental da subtração: Pois, Minuendo – Subtraendo = Diferença ⇔ Diferença + Subtraendo = Minuendo 1000 500 − 100 ) + ( 50 − 10 ) + 5 + 1 = 1.446 + ( M V I XL CD 26 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL PROPRIEDADES ESTRUTURAIS Observe: ( 2 · 3) · 4 = 6 · 4 = 24 ⇒ ( 2 · 3) · 4 = 2 · ( 3 · 4) 2 · ( 3 · 4) = 2 · 12 = 24 1ª Fechamento A subtração não possui essa propriedade. Observe: Generalizando, se a ∈ N, b ∈ N, c ∈ N, então (a · b) · c = a · (b · c) 5 – 10 não é possível em N, pois 5 < 10. 2ª Comutativa 4ª Elemento neutro A subtração não é comutativa. O elemento neutro da multiplicação é o número 1, pois é o único número que, multiplicado por outro, dá para produto esse outro número. Observe: 7 – 5 = 2, mas 5 – 7 não existe em N. Observe: 1· 6=6· 1=6 1· 4=4· 1=4 3ª Associativa Generalizando, se a ∈ N, então, 1 · a = a · 1 = a. A subtração não é associativa. Observe: 5ª Distributiva 10 − ( 5 − 2 ) = 10 − 3 = 7 10 − ( 5 − 2 ) ≠ (10 − 5 ) − 2 (10 − 5) − 2 = 5 − 2 = 3 Para se obter o produto de um número natural por uma soma (ou diferença) de números, podemos multiplicar esse número pelos termos da soma (ou diferença) e adicionar (ou subtrair) os resultados obtidos. 4ª Elemento neutro Observe: A subtração não possui elemento neutro. 8 · ( 3 + 4 ) = 8 · 7 = 56 ⇒ 8 · ( 3 + 4 ) = 8 · 3 + 8 · 4 = 24 + 32 = 56 ⇒ 8 · (3 + 4) = 8 · 3 + 8 · 4 Observe: 8 – 0 = 8, mas 0 – 8 não existe em N. MULTIPLICAÇÃO – PROPRIEDADES Verifique agora as propriedades estruturais da multiplicação em N. Propriedade distributiva em relação à adição. 5 · ( 7 − 4 ) = 5 · 3 = 15 ⇒ 5 · ( 7 − 4 ) = 5 · 7 − 5 · 4 = 35 + 20 = 15 ⇒ 5 · ( 7 − 4) = 5 · 7 − 5 · 4 1ª Fechamento O produto de dois números naturais é um número natural. Propriedade distributiva em relação à subtração. Generalizando, se a ∈ N, b ∈ N e c ∈ N, então a · (b + c) = a · b + a · c, e a · (b – c) = a · b – a · c. Observe: Se 4 ∈ N e 5 ∈ N, então 4 · 5 = 20. Generalizando, se a ∈ N e b ∈ N, então a · b ∈ N. Além das propriedades citadas existem duas outras de grande importância. 2ª Comutativa anteriormente, Observe: Propriedade do cancelamento Sendo a ∈ N, b ∈ N e c ∈ N, podemos afirmar que: Observe o cancelamento: a · c = b · c , então a = b. 4 · 5 = 20 ⇒ 4· 5 = 5· 4 5 · 4 = 20 Generalizando, se a ∈ N e b ∈ N, então a · b = b · a. Exemplos: Se a · 6 = b · 6, então a = b. Se b · 2 = 7 · 2, então b = 7. 3ª Associativa Propriedade multiplicativa Numa multiplicação de dois ou mais números naturais, o produto não depende do modo como esses fatores são associados para se efetuar o cálculo. Sendo a, b e c números naturais quaisquer, podemos afirmar que: Se a = b, então a · c = b · c A ordem dos fatores não altera o produto. 27 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL Na divisão exata a ÷ b = c, (b ≠ 0), denominamos: a → Dividendo b → Divisor c → Quociente Dividendo: Divisor = Quociente OUTRAS IDEIAS ASSOCIADAS À MULTIPLICAÇÃO Importante! I. Nem sempre podemos realizar a divisão exata em N. (7 + 2) ∉ N, pois não existe nenhum número natural que, multiplicado por 29, dê 7. II. Não existe a divisão de um número natural não nulo por zero. Observe, por exemplo, a divisão de 5 por 0. Ela é impossível, pois não há nenhum número natural que, multiplicado por zero, dê como resultado 5. III. O quociente de zero por qualquer número diferente de zero é sempre zero. Exemplos: 0 ÷ 3 = 0, pois 0 · 3 = 0. 0 ÷ 8 = 0, pois 0 · 8 = 0. 0 ÷ 20 = 0, pois 0 · 20 = 0. Veja esta situação em que utilizamos a multiplicação para determinar o número de possibilidades de ocorrer um acontecimento. Rogério foi passar o fim de semana com seu pai. Depois de um passeio no parque, eles foram almoçar em um restaurante. Veja as opções de cardápio que Rogério podia escolher. Rogério decidiu montar seu cardápio com um tipo de salada, um tipo de carne e uma sobremesa. Quantas são as possibilidades de cardápios diferentes que Rogério pode montar? Um dos processos que podem ser utilizados é relacionar todas as possibilidades por meio de um esquema chamado “árvore de possibilidades” e depois contá-las. IV. A divisão de qualquer número por 1 tem como resultado o próprio número. Exemplos: 5 ÷ 1 = 5, pois 5 · 1 = 5. 9 ÷ 1 = 9, pois 9 · 1 = 9. 38 ÷ 1 = 38, pois 38 · 1 = 38. a ÷ 1 = a, pois a · 1 = a. RELAÇÃO FUNDAMENTAL DA DIVISÃO EXATA Dividendo ÷ Divisor = Quociente ⇔ Quociente · Divisor = Dividendo Rogério pode montar 12 possibilidades diferentes de cardápios. –– Será que é possível chegar a esse valor de outra forma? Sim! –– Vejamos: Se multiplicarmos: 3 · 2 · Propriedades: 1ª Fechamento Não há essa propriedade na divisão. Veja: A divisão de 12 por 7 não é possível em N, pois não existe número natural que multiplicado por 7 dê 12. 2 = 12 possibilidades 2ª Comutativa Quantidade de saladas diferentes. Opções de sorvetes diferentes. A divisão não é uma operação comutativa. Veja: 12 ÷ 4 = 3 ∈ ℕ ⇒ 12 ÷ 4 ≠ 4 ÷ 12 4 ÷ 12, não é possível em ℕ Tipos de carnes diferentes. 3ª Associativa A divisão não é uma operação associativa. Observe: ( 24 ÷ 4 ) ÷ 2 = 6 ÷ 2 = 3 ⇒ ( 24 ÷ 4 ) ÷ 2 ≠ 24 ÷ ( 4 ÷ 2 ) 24 ÷ ( 4 ÷ 2 ) = 24 ÷ 2 = 12 DIVISÃO EXATA EM N Dados dois números naturais a e b, numa certa ordem, dividir o primeiro pelo segundo significa encontrar um terceiro número que, multiplicado pelo segundo, dê para resultado o primeiro número dado. Exemplos: DIVISÃO NÃO EXATA Considere a divisão de 34 por 5. Não há nenhum número natural, que, ao ser multiplicado por 5, resulte em 34. O número natural que, ao ser multiplicado por 5, origina o produto mais próximo e menor que 34 é o 6. Observe: 6 · 5 = 30 < 34 15 ÷ 3 = 5, pois 5 · 3 = 15 42 ÷ 6 = 7, pois 7 · 6 = 42 Verificamos, assim, que a divisão é a operação inversa da multiplicação. 28 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 34 – 30 = 4 6 · 6 = 36 > 34 4 0 8 Logo, temos uma divisão não exata (ou aproximada) com quociente igual a 6 e resto igual a 4. Assim: Dividendo ( D ) Divisor ( d ) 34 5 4 6 ↓ Quociente ( q ) Na divisão anterior, observe que: 0 2 12 4 1 2 6 4 2 1 10 4 2 7 4 3 1 11 4 2 3 2 3 13. Cada representação a seguir sugere uma propriedade da adição. Identifique-as e complete as lacunas, usando números romanos, representando numericamente cada uma dessas propriedades. a) 34 = 5 · 6 + 4 Assim: Dividendo = Divisor · Quociente + Resto ou D=d· q+r 3 + ______ = 10 Para determinar o divisor (ou quociente) de uma divisão não exata, conhecidos os demais termos da divisão, devemos subtrair do dividendo o resto para, a seguir, dividir esse resultado pelo quociente (ou divisor). Ou seja: Divisor = (Dividendo – Resto) + Quociente ou d = (D – r) ÷ d Quociente = (Dividendo – Resto) ÷ Divisor ou q = (D – r) ÷ d 7 + 3 = 10 Propriedade aplicada: _______________________ Numa divisão, o divisor é 14, o quociente é 2 e o resto é 3. Qual o dividendo? D 14 3 4 1 4 Observe que o resto é sempre menor que o divisor e que o maior resto encontrado foi 3. O maior resto dessa divisão é, portanto, uma unidade menor que o divisor. De um modo geral, se numa divisão o divisor for d, o maior resto possível é d – 1. Exemplo: Se o divisor for 23, o maior resto possível é 22. RELAÇÃO FUNDAMENTAL DA DIVISÃO NÃO EXATA • 5 1 9 0 ↓ Resto ( r ) 4 1 4 b) 2 D =d·q + r D = 14 · 2 + 3 D = 28 + 3 = 31 • (7 + _____) + 6 = 18 Numa divisão, o dividendo é 82, o quociente é 5 e o resto é 2. Qual o divisor? 82 d 2 5 Propriedade aplicada: _______________________ 14. Escreva em seu caderno as sentenças, substituindo corretamente os quadrados: d = (D − r) ÷ q • 7 + (5 + 6) = 18 d = ( 82 − 2 ) ÷ 5 a) Se a + 5 = b + 5, então a = d = 80 ÷ 5 = 16 b) Se x = 5 e y = 4, então x + y = 5 + Numa divisão, o dividendo é 171, o divisor é 23 e o resto 10. Qual o quociente? 171 23 10 c) Se a = b, então a + 9 = b + d) Se x = 5, então x + 3 = 5 + q q = (D − r) ÷ d 15. O Brasil já possui uma das maiores represas hidrelétricas do mundo. A Usina Hidrelétrica de Itaipu, uma das maiores em operação no mundo, é um empreendimento binacional desenvolvido pelo Brasil e pelo Paraguai no rio Paraná. Analise a seguir o quadro que apresenta informações sobre algumas bacias hidrográficas brasileiras. q = (171 − 10 ) ÷ 23 q = 161 ÷ 23 = 7 O maior resto possível Observe as seguintes divisões, onde o divisor é 4: 29 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL Bacia hidrográfica Área (em km2) Vazão (em m3 por segundo) (*) Disponibilidade hídrica (em km3 por ano) Amazonas Atlântico Nordeste São Francisco Atlântico Leste 1 Atlântico Leste 2 Paraná 3900000 133380 4206 953000 5390 169 634000 2850 89 242000 680 21 303000 3670 115 877000 11000 347 De acordo com a tabela, responda: a) Quais os dois países que mais ganharam medalhas (ouro, prata e bronze) em 2003? b) Quantas medalhas (ouro, prata, bronze), o Brasil ganhou no total? c) Quantas medalhas de ouro a Argentina teve a mais que o Brasil? 18. Germano, Galeno e Jordano têm juntos 87 figurinhas. Germano tem 5 figurinhas a mais do que Galeno e este 8 a mais do que Jordano. Quantas figurinhas tem cada um dos meninos? 19. Leleco, o caracol flamenguista, tentava subir um morro de 9 metros para ver o jogo de seu time. O problema era que, devido à dificuldade do terreno, para cada manhã de subida, ele conseguia percorrer 3 metros, mas, a cada noite, Leleco escorregava 1 metro. Considerando que no 1º dia de subida, Leleco está na posição 0 m, depois de quantas manhãs Leleco chegará ao pico do morro? Obs.: (*) Disponibilidade hídrica é a quantidade de água que poderá ser utilizada. Responda: a) Qual a diferença entre as áreas (em km2) da bacia hidrográfica do Paraná e a bacia hidrográfica de São Francisco? b) Qual a soma dos valores correspondentes à maior e à menor disponibilidade hídrica das bacias hidrográficas acima apresentadas? c) Em quantos metros cúbicos a vazão referente à bacia hidrográfica do Amazonas é maior que a vazão da bacia do Paraná? 20. Para fazer cocada, Sr. Joaquim usou 200 gramas de açúcar. Experimentou, e não gostou. Colocou então mais 100 gramas. Experimentou novamente, e ainda não estava boa. Colocou então mais 350 gramas de açúcar. A cocada ficou gostosa, mais muito doce. Na última vez que colocou açúcar, deveria ter colocado apenas 220 gramas para ficar no ponto ideal. Com base nas informações encontradas no texto, responda: a) Quantos gramas de açúcar Sr. Joaquim colocou no total? b) Quantos gramas ele colocou a mais do esperado para ficar no ponto ideal? 16. Domingo passado houve uma partida de futebol no estádio. Assistiram a este jogo 3500 pessoas que estavam sentadas nas cadeiras das gerais, 9800 pessoas que estavam sentadas nas cadeiras das arquibancadas. Desse total de pessoas, 1351 saíram antes do jogo terminar. 21. Paulo possui três contas bancárias. Verificando o saldo total de cada conta, ele fez as seguintes anotações. Com base nas informações acima, responda: a) Quantas pessoas assistiram ao jogo? b) Quantas pessoas ficaram até ao final da partida? BANCO BAIXO SALDO ATUAL 17. Na tabela abaixo, temos a indicação das medalhas recebidas pelos seis primeiros países classificados em um torneio de jogos realizados em 2003, na República Dominicana. PAÍS OURO PRATA BRONZE Argentina 247 270 340 Brasil 186 244 336 Canadá 308 501 629 Cuba 723 494 444 EUA 1 671 1 213 817 México 137 193 379 13 reais BANCO ALTO SALDO ATUAL 1053 reais BANCO SEU SALDO ATUAL 210 reais De acordo com essas anotações, responda: a) Qual é o valor total que Paulo possui nas três contas? b) De quantos reais é a diferença entre o maior e o menor desses saldos? 30 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 26. Em certo cinema estava sendo exibido o filme O entardecer. Observe o cartaz abaixo. 22. Alguns produtos estão em oferta no Magazine Compre Fácil. Veja abaixo três desses produtos. A oferta é a seguinte, você pode comprar o produto à vista, ou parcelar em 4 vezes, pelo mesmo preço sem juros. Mas, se quiser, pode comprar a prazo, dividindo em várias parcelas, mas aí terá o acréscimo de juros. Observe: à vista: 4 × R$ 55,00 a prazo: 6 × R$ 40,00 à vista: 4 × R$ 225,00 a prazo: 15 × R$ 98,00 à vista: 4 × R$ 495,00 a prazo: 24 × R$ 131,00 Agora responda: a) Em um dia, com uma única exibição, foram arrecadados R$ 2192,00 com a venda dos ingressos. Quantos ingressos foram vendidos neste dia? Com base nas informações anteriores, complete a tabela que segue com o preço total que está faltando para alguns produtos, de acordo com a forma de pagamento escolhido pelo cliente. PRODUTO PREÇO PARA PAGAMENTO À VISTA Fogão R$ 220,00 Geladeira Computador b) No dia seguinte, houve duas exibições. Na 1ª, havia 48 pagantes a menos que no dia anterior e na 2ª, 80 pagantes a mais que na 1ª exibição. Quantos ingressos foram vendidos na 2ª exibição? PREÇO PARA PAGAMENTO A PRAZO 27. Determine as sentenças verdadeiras. a) 4 ÷ 0 = 0 b) 32 ÷ 2 = 2 ÷ 32 c) (20 ÷ 4) ÷ 5 = 5 ÷ ( 20 ÷ 4) d) (20 + 36) ÷ 4 = 20 ÷ 4 + 36 ÷ 4 e) 80 ÷ (2 + 4) = 80 ÷ 2 + 80 ÷ 4 f) (5 ÷ 2) ∉ N g) 0 ÷ 4 = 0 h) n ÷ n = 1, n ∈ N* R$ 147,00 R$ 1.980,00 23. Para a biblioteca de uma escola comunitária, foram comprados 240 livros a R$ 25,00 cada um e 15 atlas a R$ 40,00 cada um. Agora, responda: a) Qual será o custo total dessa compra? b) Sabendo que a compra será paga pelos 200 alunos da escola, e o valor dividido igualmente entre eles, qual a quantia que cada um deverá contribuir? 28. Responda aos itens abaixo, após efetuar as devidas operações. a) Numa divisão, o divisor é 13, o quociente é 8 e o resto é 6. Qual o dividendo? b) Numa divisão, o dividendo é 78, o quociente é 5 e o resto é 3. Qual o divisor? c) Numa divisão, o dividendo é 183, o divisor é 25 e o resto é 8. Qual o quociente? d) Numa divisão não exata, o divisor é 5. Quais os restos possíveis? e) O resto de uma divisão é 6, e o divisor tem um só algarismo. Determine a soma dos possíveis divisores. f) Numa divisão, o quociente é 62, o divisor é 12 e o resto é o maior possível. Qual o dividendo? g) Numa divisão, o dividendo é igual a 4.500 centenas, e o resto é igual a duas dúzias. Qual o divisor, sabendo que o quociente é 12? h) Efetue a divisão de 60.000 por 1.800 e determine o quociente e o resto. i) Determine o número que, dividido por 26, tem quociente 18 e o resto maior possível. 24. Uma escola recebeu 6 caixas com 60 laranjas cada uma, para a merenda das crianças. Essa quantidade foi repartida igualmente para 8 turmas da escola. Responda: a) Quantas laranjas essa escola recebeu? b) Quantas laranjas cada turma irá receber? 25. Em uma fazenda, serão ensacados 3600 quilos de soja em sacas de 60 quilos cada uma. Em seguida, as sacas serão transportadas para a cidade em uma caminhonete que possui capacidade de carga de 400 quilos. Agora, responda: a) Quantas sacas serão necessárias para embalar toda a soja? b) Sabendo que cada saca de soja será vendida por R$ 75,00, qual o valor total arrecadado pela venda de todas as sacas? c) Quantas viagens a caminhonete terá que fazer para transportar toda soja, se a cada viagem ela irá com a carga máxima? 31 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL a) Quantas possibilidades de se optar por um lanche diferente, pedindo: um sanduíche, um suco e um doce? b) Qual o preço médio cobrado por um sanduíche nesta lanchonete? c) Que opção de lanche, suco + sanduíche + doce, seria mais barato para Astrogildo fazer? d) Sabendo que Astrogildo chegou ao balcão e pediu: “Quero um sanduíche, do mais barato, um suco, do mais caro, e três brigadeiros”, quanto ele pagou e qual seu troco, se tinha apenas R$ 18,00? 29. Abaixo, temos a imagem de um folheto de propaganda de determinada loja, observe. camisa de malha bermuda camisa de botão 34. Observe as opções de lanche que são oferecidas na cantina da escola que Daniela estuda e responda à questão. Com base na imagem acima, responda: a) Com R$ 190,00, quais dos diferentes produtos, anunciados no folheto, é possível comprar de modo a sobrar o menor valor possível? b) Quanto restará após a compra sugerida no item anterior? Lanches 30. Artur possui três bermudas de estampas diferentes, cinco camisetas de cores diferentes e dois pares de tênis diferentes. Ajude Artur a escolher uma bermuda e uma camiseta e um par de tênis, calculando de quantas maneiras diferentes ele pode vestir-se. Sanduíche natural, hambúrguer e cachorro quente 31. No café da manhã de um hotel, são oferecidos três lanches quentes, seis lanches frios, cinco tipos de suco e oito tipos de fruta. Um hóspede que está em dúvida entre comer um lanche, tomar um suco ou comer uma fruta e tomar um suco, tem quantas opções de escolha? Com base nas informações dadas, faça o que se pede. a) Qual o número de combinações de pisos diferentes que a empresa fabricará? b) Complete o preenchimento da tabela, indicando os diferentes tipos de piso, fabricados pela empresa. 33. Astrogildo chegou a uma lanchonete faminto. Vendo o cardápio abaixo e lembrando-se de quanto tinha no bolso, surgiram grandes dúvidas. Analise as possibilidades e solucione os problemas. Suco Sanduíche Maçã, pera e banana. 35. Um dos modelos de pisos fabricados por certa empresa é produzido em três cores diferentes: marrom, cinza ou bege. E, esse mesmo modelo de piso, pode ser apresentado em 2 tipos de textura: lisa ou rugosa. b) Quantas frutas esta empresa irá servir a seus funcionários na hora do almoço durante 12 dias? Doce Refrigerante, suco de laranja e suco de uva. Frutas a) Durante o intervalo, Daniela costuma comer um lanche acompanhado de uma bebida e uma fruta. Quantos dias Daniela pode lanchar sem repetir o cardápio? b) Karla, colega de Daniela, nunca lancha refrigerante nem cachorro-quente. Quantas são as possibilidades de Karla fazer um lanche e tomar uma bebida? 32. Para incentivar os funcionários de uma empresa a adquirirem bons hábitos alimentares, a diretoria dessa empresa decidiu servir na hora do almoço 2 frutas a cada um dos seus 62 funcionários. a) Quantas frutas serão servidas no horário do almoço? CARDÁPIO Opção Bebidas Cor do piso Textura Preço Lisa Morango R$ 5,00 Rugosa Cajá Laranja Hambúrguer R$ 4,00 R$ 3,00 R$ 6,00 Queijo Misto Natural Pudim Brigadeiro R$ 4,00 R$ 6,00 R$ 8,00 R$ 3,00 R$ 1,00 Gelatina R$ 2,00 Sorvete R$ 2,00 Marrom Cinza Bege Cinza liso Marrom rugoso Bege rugoso 36. Na escola em que Silas estuda, os 115 alunos matriculados no 6º Ano estão distribuídos em 4 turmas. Veja a quantidade de alunos de 3 dessas turmas. Turma Quantidade de alunos 6º Ano A 25 6º Ano B 6º Ano C 29 6º Ano D 32 Com base nas informações acima, escreva uma expressão numérica que possa determinar a quantidade de alunos do 6º Ano B e solucione-a. 32 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 37. Paulo e Marina estudam na mesma classe e estavam fazendo, juntos, as tarefas de casa, relativas à resolução de expressões numéricas. Cada um escolheu uma expressão para resolver e, por coincidência, eram muito parecidas. Veja: Paulo (3. 8 – 16) + 5 + 36 : 4 : 9 42. A seguir temos um gráfico que demonstra a média diária de acessos à Internet dos funcionários de uma empresa, nos cinco primeiros meses do ano de 2009. média diária de acessos 600 Marina 3. 8 – (16 + 5) + 36 : 4 : 9 525 500 470 Paulo e Marina resolveram as respectivas expressões corretamente e Paulo obteve resultado final igual a 14. Com relação à expressão de Marina, faça os cálculos corretamente e marque com X a opção verdadeira. O resultado final obtido por Marina foi: ( ) igual a 14, pois a localização dos parênteses não alterara a sequência dos cálculos. ( ) diferente de 14, pois a localização dos parênteses alterara a sequência dos cálculos. 400 380 300 275 225 200 Jan/09 Fev/09 Mar/09 Abr/09 Mai/09 a) Qual foi a média aritmética da quantidade de acessos nesses meses? b) Em quais meses o número de acessos ficou abaixo da média? c) Em que mês os acessos atingiram exatamente a média? 38. Seguindo todas as regras para resolução de uma expressão numérica, encontre o resultado da expressão abaixo. 43. As pessoas atendidas em uma unidade de saúde apresentaram os seguintes sintomas: febre alta, dores no corpo e dores de cabeça. Os dados foram tabulados conforme quadro a seguir, de acordo com os atendimentos durante uma semana. 4 + {8 + 2 × [3 + (10 + 2 × 7) – 8]} 39. Determine o valor numérico da expressão numérica abaixo, registrando os cálculos necessários. 25 – {20 + [18 – (13 + 10 : 2)]} 40. Na classe de João, há 6 fileiras com 6 carteiras em cada uma e 2 fileiras com 5 carteiras em cada uma. Determinado dia, compareceram apenas 42 alunos. Faça o que se pede. a) Represente em forma de uma expressão numérica a quantidade de cadeiras que há nessa sala. b) Quantas cadeiras há nessa sala de aula? c) No dia em que compareceram 42 alunos, quantas carteiras ficaram vazias? MÉDIA ARITMÉTICA Média aritmética de dois ou mais números é o quociente da soma desses números pelo número de parcelas. Ex.: Calcule a média aritmética dos números: 15, 16, 17 e 32. ma = Dia da semana Números de pacientes Segunda 21 Terça 16 Quarta 23 Quinta 14 Sexta 10 Sábado 8 Domingo 6 a) Qual foi a média diária de pacientes atendidos nessa semana? b) Em quais dias o número de pacientes ultrapassou a média? c) Em algum desses dias, os pacientes atendidos atingiram exatamente a média? Se sim, em qual dia? 15 + 16 + 17 + 32 80 = = 20 4 4 41. Em um restaurante há 6 garçons: Antônio, Cláudio, Renato, Dudu, Luís e Cândido. No final do dia, as gorjetas recebidas são repartidas igualmente entre eles. Em determinado dia, veja quanto cada um recebeu. 1. R$ 80,00 4. R$ 90,00 2. R$ 50,00 5. R$ 100,00 3. R$ 40,00 6. R$ 60,00 44. Calcule a média aritmética dos números: a) 4, 6 e 8 b) 17, 18, 19, 20 e 21 c) 5 e 15 d) 14, 16 e 30 e) 50, 150 e 100 Responda: a) Qual a quantia total recebida pelos garçons? b) Qual a quantia recebida por cada garçom após repartirem as gorjetas? 45. Interprete o pictograma a seguir para responder às questões. 33 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL Podemos afirmar: Para multiplicar potências de mesma base, devemos conservar a base e somar os expoentes. Generalizando: ma – mb = ma + b 2ª – Divisão de potências de mesma base Seja o quociente 25 ÷ 23, veja: 25 ÷ 23 = P ⇔ P · 23 = 25 ⇔ P = 22, pois 22 • 25 = 27 Portanto: a) Qual foi a média aritmética da quantidade de bicicletas vendidas por mês? b) Em quais meses as vendas estiveram acima da média? c) Em que mês as vendas atingiram exatamente a média? 25 ÷ 23 = 25 – 3 = 22 Podemos afirmar: Para dividir potências de mesma base, não nula, devemos conservar a base e subtrair os expoentes. Generalizando: POTENCIAÇÃO EM N Considere a multiplicação 3 · 3 · 3 · 3, em que todos os fatores são iguais. Veja de forma mais simples: ma ÷ mb = ma – b 3ª – Potencia de potência Expoente |→ 3 · 3 · 3 · 3 = 3 = 81 → Potência |→ Base Fatores Seja a potência (52)3, veja: (52)3 = 52 · 52 · 52 = 55 + 2 + 2 = 56 (52)3 = 52 · 3 = 56 A operação efetuada é denominada potenciação. Assim: Portanto: Para elevar uma potência a um novo expoente, devemos conservar a base e multiplicar os expoentes. Generalizando: Dados dois números naturais a e n (com n > 1), a expressão an representa um produto de n fatores iguais ao número a. Exemplos: 53 = 5 · 5 · 5 = 125 34 = 3 · 3 · 3 · 3 = 81 (ma)b = ma · b Observações: a) Toda potência de base 1 é igual a 1. Exemplos: 13 = 1 · 1 · 1 = 1 14 = 1 · 1 · 1 · 1 = 1 1100 = 1 1a = 1, a ∈ N 4ª – Distributiva da multiplicação potenciação em relação à Considere a expressão (2 · 3 · 4)3. Observe que: (2 · 3 · 4)3 = (2 · 3 · 4) · (2 · 3 · 4) · (2 · 3 · 4) = = 2 · 2 · 2 · 3 · 3 · 3 · 4 · 4 · 4 = 23 · 33 · 43 (2 · 3 · 4)3 = 23 · 33 · 43 b) Toda potência de 10 é igual ao numeral formado pelo algarismo 1 seguido de tantos zeros quantas forem as unidades do expoente. Exemplos: 102 = 10 · 10 = 100 105 = 10 · 10 · 10 · 10 · 10 = 100.000 Portanto: Para elevar um produto a um expoente, devemos elevar cada fator a esse expoente. Generalizando: PROPRIEDADES DAS POTÊNCIAS (m · n · p)a = ma · na · pa 1º – Produto de potências de mesma base Atenção! Seja o produto 35 · 32, veja: 3 Quando se escreve 42 , convenciona-se que isso é o ( ) 35 ⋅ 32 = 3⋅ 3 ⋅ 3 ⋅ 3 ⋅ 3 ⋅ 3 ⋅ 3 = 37 35 32 3 mesmo que 42 . Então: Portanto: 3 ( ) = 4 ( 2 · 2 · 2) = 4 3 42 = 42 35 · 32 = 35 + 2 = 37 8 3 Repare que 4 2 ≠ (42)3, porque: 34 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL Solução: 3 4 2 = 48 e (42)3 = 42 · 3 = 46 Outro exemplo: 3 ( )=5 ( 3 · 3 · 3) 3 53 = 53 (5 ) 3 3 =5 3· 3 Queremos um número natural que elevado ao quadrado tenha como resultado 144. = 527 Veja: =5 9 144 72 36 18 9 3 1 RADICIAÇÃO EM N A partir da potenciação, temos que 82 = 64. Agora veremos uma operação que nos permite determinar qual o número que elevado ao quadrado resulta em 64. A operação em questão é a inversão da potenciação e chama-se radiciação. Seja: 2 2 2 2 3 3 144 = 24 · 32 = ( 22 · 31 ) 2 Então, 144 = 12, pois 122 = 144 b) Calcular a raiz cúbica de 5832. Solução: → índice da raiz → sinal da raiz 64 → radical 64 → radicando 8 → raiz Queremos um número natural que elevado ao cubo tenha como resultado 5832. 2 Logo: 82 = 64 ⇔ 2 5832 2916 1458 729 243 81 27 9 3 1 64 = 8 Exemplo: 16 = 4, pois 4 2 = 16 5832 = 23 · 36 = (21 · 32)3 = 183 Então, 3 5832 = 18, pois 183 = 5832 Podemos fazer o cálculo da raiz de modo mais simples. Veja: 25 = 5, pois 52 = 25 49 = 7, pois 7 2 = 49 144 = a) Logo, dados a ∈ N e n ∈ N*,temos: n 2 2 2 3 3 3 3 3 3 b) a =b⇔b =a n 3 2 5832 = 24 · 32 = 24 ÷ 2 · 32 ÷ 2 = 22 · 31 = 4 · 3 = 12 3 23 · 36 = 23 ÷ 3 · 36 ÷ 3 = 21 · 32 = 2 · 9 = 18 EXPRESSÕES NUMÉRICAS EM N Leitura: Introdução 2 25 “raiz quadrada de 25” 3 8 “raiz cúbica de 8” 4 81 “raiz quarta de 81” Sabemos que existem 6 operações numéricas: adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação. Chamamos expressão numérica a um conjunto de números reunidos entre si por sinais de operações. Obs.: Quando o índice for 2, não é obrigado sua colocação. Veja: 2 25 = 25 Resolver uma expressão numérica é reduzi-la a um número, que se obtém realizando as operações indicadas. A ordem convencionada, na resolução das operações de uma expressão, é: 1º – resolver as potenciações e radiciações na ordem em que aparecem; 2º – resolver as multiplicações e divisões na ordem em que aparecem; 3º – resolver as adições e subtrações na ordem em que aparecem. Classificação Para efeitos didáticos, as expressões são classificadas em: a) Expressões contendo só operações. Regras práticas para a extração da raiz exata de um número natural. Para que você possa entender o porquê dessas regras, vamos relembrar as propriedades das potências. • (23)2 = 23 ·23 = 23 + 3, ou seja, (23)2 = 22 · 3 • (43)5 = 43 · 43 · 43 · 43 · 43 = 43 + 3 + 3 + 3 + 3, ou seja, • (43)5 = 45 · 3 Lembrou? Em geral, temos que (am)n = am · n Agora fica fácil extrair uma raiz. Veja os exemplos: a) Calcular a raiz quadrada de 144. 35 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL b) Expressões contendo operações e parênteses. c) Expressões contendo operações, parênteses e colchetes. d) Expressões contendo operações, parênteses, colchetes e chaves. entrada multiplique por 2 some 3 subtraia 7 eleve ao quadrado resultado Expressões com operações, parênteses, colchetes e chaves Considerando o valor de entrada 6, monte uma expressão seguindo as operações acima indicadas e apresente o resultado. Em Matemática, a pontuação é feita por intermédio de parênteses, colchetes e chaves. Nas expressões numéricas, a ordem para eliminação destes sinais é convencionada em: 1º) Parênteses ( ) 2º) Colchetes [ ] 3º) Chaves { } 50. Fractais são objetos geométricos que podem ser divididos em partes, cada uma destas semelhante a um objeto original. Atualmente, com o avanço da tecnologia, fractais podem ser gerados por computadores. Observe as imagens: FRACTAIS GERADOS POR COMPUTADOR Dentro desses sinais de pontuação, obedecemos à ordem para resolução das operações. Gregory Sams / Science Photo Library / Stock Photos. 46. Sabendo que x representa um número natural, determine seu valor. a) 5x = 125 e) 6x = 6 f) 2x = 1024 b) 60 = x x c) 10 = 10.000 g) 8x = 64 d) 100x = 10.000 h) 2x = 64 Na sequência abaixo, temos imagens que representam a construção de um fractal, composto por triângulos, realizada por um grupo de alunos: Figura 1 47. Numa lanchonete, há 2 expositores com 2 bandejas cada um. Cada bandeja tem 2 pratos, cada um com 2 sabores de bolo. De acordo com o texto, faça o que se pede. a) Represente, em forma de potência, a quantidade de sabores de bolos expostos nessa prateleira. b) Quantos sabores de bolos há nessa prateleira? c) Como se lê a potência representada no item (a)? Figura 2 Figura 3 Figura 4 Com base nos dados acima, complete corretamente a tabela a seguir: Número de Triângulos Pretos Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 48. Observe a tirinha abaixo. Potência Correspondente 30 3 32 51. Utilizando as operações adequadas e as propriedades corretas, resolva as questões abaixo. I. Calcule o valor de cada uma das expressões numéricas a seguir. a) 32 + 1 b) 28 + 1 c) 32 · (33 – 52) d) 53 – 24 ÷ (72 – 32 · 5) e) 45 ÷ (42 – 7) f) (34 – 70) ÷ (42 – 2 · 3) g) 7 · [62 – (33 + 22)] – 25 Seguindo os dados do diálogo, responda: a) Que potência de base 4 indica a quantidade de vagas desse condomínio? b) Considerando todas as unidades de apartamentos desse condomínio, qual a soma da medida de suas áreas? II. Simplifique a seguinte expressão e determine o seu valor: A = 210 · 28 ÷ 215 III. Qual o número natural representado pela expressão: A = 2 · 63 + 82 ÷ 22 – 52? 52. Calcule, usando a regra prática, a raiz quadrada de: a) 900 b) 1296 c) 7744 49. Na figura, temos uma sequência de operações que deve ser efetuada a partir de um número real de “entrada”. 36 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL a) ( 53. Os Metralhinhas estavam tentando abrir um cofre cujo segredo era o número que representa o resultado da operação: 2 ⋅3 2 2 b) ( 64 : 2 c) ( Eles utilizaram o número 40 como segredo do cofre. Os Metralhinhas conseguiram abrir o cofre? d) ( Justifique sua resposta com cálculos, encontrando o resultado correto da expressão citada. e) ( ) O Estado do Ceará aplicou 41 multas a mais que o Piauí. ) O Estado de Tocantins apresentou o número de multas correspondente a um quadrado perfeito, isto é, tem raiz quadrada exata. ) O Estado de Mato Grosso do Sul apresentou metade das multas do Ceará. ) A diferença entre a quantidade de multas aplicadas no Rio de Janeiro e São Paulo, foi de 156 multas. ) A raiz quadrada do número que corresponde ao número de multas de Rondônia é 21. 55. Resolva corretamente a expressão: (2× 6 + 9 ) : 3 + 5× 1 Zupt! A Revista Para Copiar e Pintar – Walt Disney Editora Abril Jovem / Abril 1996 – n° 41 16 − 15 CONTAGEM DE ELEMENTOS DE UM CONJUNTO Contagem de algarismos 54. A lei exige que os motoboys e mototaxistas usem certos equipamentos de segurança (antena, proteção para as pernas, colete com faixas refletoras), tenham placa na moto na cor vermelha e passem por um curso de capacitação. Os Estados podem aplicar multas a quem estiver fora da lei, sendo a mais cara de R$ 191,00, equivalente a uma infração gravíssima. Veja abaixo a quantidade de multas aplicadas durante um certo dia em algumas capitais brasileiras. Considere um conjunto M formado pelos números naturais de 5 a 10. M = {5, 6, 7, 8, 9, 10} Quantos elementos possui esse conjunto? a) Contando elemento a elemento, teremos n(M) = 6. Porém, torna-se inadequado esse método quando o conjunto em questão possuir um número grande de elementos. b) Subtrairemos do maior número da sequência o menor e acrescentaremos uma unidade, n (M) = (10 – 5) + 1 = 6. Ao adicionarmos uma unidade, compensamos o fato de que na subtração (10 – 5) o número 5 foi eliminado da contagem. Considere um conjunto P formado pelos números naturais compreendidos entre 8 e 20. P = {9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19} Quantos elementos possui esse conjunto? a) Contando, termos n(P) = 11 b) Subtrairemos do maior número da sequência menor e retirando uma unidade n(P) = (20 – 8) – 1 = 11 Outras situações: – Quantos números naturais existem de 56 até 300? (300 – 56) + 1 = 245 – Quantos números naturais existem entre 60 e 310? (310 – 60) – 1 = 249 – Para escrevermos de 1 até 310, quantos algarismos utilizamos? Observando a sequência 1, 2, 3, 4, 5, 6, ..., 98, 99, ..., 309, 310, temos: • números de um algarismo: 1, 2, 3, ..., 9 • números de dois algarismos: 10, 11, 12, ..., 99 • números de três algarismos: 100, 101, ..., 310 Sobre o exposto, coloque (V) para as afirmações verdadeiras e (F) para as falsas. 37 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL Resumindo, teremos: Quantidade de números Quantidade de algarismos De 1 a 9 (9 – 1) + 1 = 9 9·1=9 De 10 a 99 (99 – 10) + 1 = 90 90 · 2 = 180 De 100 a 310 (310 – 100) + 1 = 211 211 · 3 = 633 Total 9 + 90 + 211 = 310 9 + 180 + 633 = 822 56. Marina vai mandar um artista plástico fazer um trabalho em que parte dele será pintar uma sequência numérica de 01 a 250. Buscando fazer um cálculo preciso sobre os custos desse trabalho, Marina está montando uma tabela. Observe na tabela abaixo que alguns campos ainda não foram preenchidos; complete-os corretamente e responda ao que se pede. Portanto, são necessários 822 algarismos para escrevermos de 1 até 310. Sequência numérica Quantidade de números na sequência 01 a 09 9–1+1=9 10 a 99 99 – 10 + 1 = 90 Quantidade de algarismos na sequência 90 ⋅ 2 = 180 100 a 250 Quantidade de vezes que um algarismo aparece numa sequência numérica. 57. O aluno Gabriel terminou um trabalho que tinha n páginas. Para numerar todas essas páginas, iniciando com a página 1, ele escreveu 270 algarismos. Então, o valor de n é: a) 126 b) 112 c) 99 d) 148 e) 270 Observe os seguintes exemplos: Determine o número de vezes que o algarismo 7 aparece na sucessão dos números de 1 a 986. Resolução: Analisemos os casos em que o algarismo 7 aparece na unidade, na dezena e na centena, conforme abaixo: 58. Um artista foi contratado para enumerar as páginas de um álbum, devendo ganhar R$ 5,00 por algarismo desenhado. Recebeu por esse trabalho R$ 1.710,00. Calcule quantas páginas tinha o álbum. – O algarismo 7 nas unidades: Como 986 possui 98 dezenas e 6 unidades, isto é, 986 = 98 · 10 + 6. Logo, o 7 aparece 98 · 1 = 98 vezes, ↓ porque aparece uma vez a cada dezena. 59. Responda às questões corretamente. a) Quantos números naturais existem de 30 até 2107? b) Quantos números naturais existem de 45 até 100? c) Quantos números naturais existem de dois algarismos? d) As páginas de um fichário foram numeradas de 1 a 256. Sabendo-se que para escrever cada algarismo usou-se uma etiqueta, quantas etiquetas foram usadas na numeração do fichário? e) Determine o número de vezes que o algarismo 9 aparece na sucessão dos números de 1 até 1.000. – O algarismo 7 nas dezenas: Como 986 possui 9 centenas e 86 unidades, isto é, 986 = 9 · 100 + 86. Logo, o algarismo 7 aparece 9 · 10 + 10 = 100 vezes ↓ porque 86 é maior que 70, porque aparece 10 vezes a cada centena. 60. Mariana, fazendo uma pesquisa na Internet, precisa copiar algumas páginas de um documento. Sabendo que o assunto de interesse de Mariana começa na página 378 e termina na página 750, responda: I. Quantas páginas ela precisa copiar? II. Quantos algarismos são necessários numerar essas páginas? – O algarismo 7 nas centenas: Se o algarismo das centenas for maior, ou igual, ao do algarismo, então ele aparece 100 vezes ao intervalo de 1 a 1000. Logo, no número 986 o algarismo 7 aparece 100 vezes na centena. Concluímos que o total de vezes que o algarismo 7 aparece é: 98 + 100 + 100 = 298 vezes. para 61. Joana é uma garota que gosta muito de matemática. Nos seus horários vagos, costuma fazer exercícios desta matéria para se distrair. Um dia, ela escreveu uma sequência de números, que iniciava pelo menor número par composto por três algarismos diferentes, finalizando com o maior número ímpar de 3 algarismos. Fazendo os devidos cálculos, encontre a quantidade de algarismos que Joana escreveu. Todo cuidado é pouco! 1. A cada dezena (de 1 a 10), o algarismo aparece uma vez na unidade. 2. A cada centena (de 1 a 100), o algarismo aparece dez vezes na dezena. 3. A cada milhar (de 1 a 1000), o algarismo aparece cem vezes na centena, e assim por diante. 38 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 62. A respeito dos sistemas de numeração, da sequência de números naturais e operações, associe (V) para verdadeiro ou (F) para falso ao que se afirma a seguir. a) ( ) O número do telefone 3242-1222 é formado por 4 algarismos. b) ( ) O numeral 6203 possui 4 classes e 2 ordens. c) ( ) Em qualquer número, o algarismo cujo valor relativo é igual ao valor absoluto é de 1ª ordem. d) ( ) O número 429 fica aumentando em 4100 unidades quando escrevemos o algarismo 5 entre o 4 e o 2. e) ( ) Na sequência dos números naturais de 0 a 100, usamos 20 vezes o algarismo 8. Colocando no quadro de ordens, temos: 6ª ordem 5ª ordem 4ª ordem 3ª ordem 2ª ordem 1ª ordem 1 0 0 1 1 1 Daí, temos: 39 = (100111)2 ⇒ Lê-se: (um, zero, zero, um, um, um) na base 2. 2º modo: Como cada algarismo à esquerda de outro vale 2 vezes mais do que se estivesse no lugar desse outro, basta dividir por 2 o numeral expresso na base 10 e os quocientes obtidos sucessivamente, enquanto for possível. O numeral na base 2 é formado pelo último quociente seguido por todos os restos na ordem contrária à que forem obtidos (de baixo para cima). Exemplo: converter o numeral 39 para base 2. SISTEMA DE NUMERAÇÃO O SISTEMA BINÁRIO (BASE 2) Um dos sistemas de numeração mais empregados atualmente é o sistema binário (ou de base 2), que usa apenas os símbolos 0 (zero) e 1 (um). Esse sistema de numeração é usado nos computadores, em que zero corresponde ao circuito aberto (luz apagada) e um corresponde ao circuito fechado (luz acesa). Os computadores são programados de tal modo que passam para o sistema binário, automaticamente, os números que lhes fornecemos no sistema decimal. Para essa transformação, devemos usar o quadro de ordens. Se considerarmos a base 10, teremos o seguinte quadro de ordens: 6ª ordem 5ª ordem 4ª ordem 3ª ordem 2ª ordem 1ª ordem Grupos de 32 Grupos de 16 Grupos de 8 Grupos de 4 Grupos de 2 Grupos de 1 Observação: xxx Grupos de 10.000 (10 · 10 · 10 · 10) Grupos de 1.000 (10 · 10 · 10) Grupos de 100 (10 · 10) Grupos de 10 (10) Grupos de 1 O computador, após efetuar as operações indicadas no sistema binário, passa tudo novamente, automaticamente, para a base decimal. Assim, embora utilizando o computador, o homem trabalha como o sistema de numeração ao qual já se acostumou: o decimal. Como fazer essa transformação? Para a base 2, teremos um quadro semelhante de ordens, ou seja: 6ª ordem 5ª ordem 4ª ordem 3ª ordem 2ª ordem 1ª ordem 1º exemplo: Escrever no sistema de numeração decimal o número (100110)2. Grupos de 32 (2 · 2 · 2 · 2 · 2) Grupos de 16 (2 · 2 · 2 · 2) Grupos de 8 (2 · 2 · 2) Grupos de 4 (2 · 2) Grupos de 2 Grupos de 1 Resolução: 1 0 0 1 1 0 1ª ordem: 0 unidade _____________ 0 2ª ordem: 1 grupo de 2 = 2 ________ 2 3ª ordem: 1 grupo de 4 = 4 ________ 4 4ª ordem: 0 grupo de 8 = 0 ________ 0 5ª ordem: 0 grupo de 16 = 0 _______ 0 6ª ordem: 1 grupo de 32 = 32 ____ 32 + 38 1º modo: Vamos ver como pode ser feita a transformação tomando como exemplo o número 39. Observando o quadro de ordens para a base 2, temos: a) em 39 há 1 grupo de 32 (6ª ordem); registramos 1 na ordem: 39 – 32 = 7. b) em 7 não há grupos de 16 (5ª ordem); registramos 0 na ordem. c) em 7 não há grupos de 8 (4ª ordem); registramos 0 na ordem. d) em 7 há 1 grupo de 4 (3ª ordem); registramos 1 na ordem: 7 – 4 = 3. e) em 3 há 1 grupo de 2 (2ª ordem); registramos 1 na ordem: 3 – 2 = 1. f) em 1 há 1 grupo de 1 (1ª ordem); registramos 1 na ordem. Então: (100110)2 = 38 2º exemplo: Escrever no sistema de numeração decimal o número (11101)2. Resolução: 1 1 1 0 1 1ª ordem: 1 grupo de 1 = 1 ________ 1 2ª ordem: 0 grupo de 2 = 0 ________ 0 3ª ordem: 1 grupo de 4 = 4 ________ 4 4ª ordem: 1 grupo de 8 = 8 ________ 8 6ª ordem: 1 grupo de 16 = 16 ____ 16 + 29 Então: (11101)2. = 29 39 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 69. Leia o trecho abaixo, e responda: 63. Associe corretamente a segunda coluna (sistema binário) de acordo com a primeira (sistema decimal). a) 39 ( ) (110000)2 b) 13 ( ) (111)2 c) 36 ( ) (100111)2 d) 7 ( ) (1101)2 e) 48 ( ) (100100)2 LINGUAGEM DO COMPUTADOR Atualmente, o sistema binário é usado na transmissão e armazenamento de dados em um computador. Com os números 0 e 1 é possível escrever qualquer palavra ou número. O computador trabalha com energia elétrica e dentro dele existem circuitos que funcionam pela passagem de impulsos elétricos. É aí que entra o sistema binário. Para o computador, o 1 indica “passando corrente elétrica” e o 0 indica “não passando corrente elétrica”. 64. Calcule, dando o resultado no sistema decimal, as operações abaixo. a) (1000111)2 + (1110)2 = b) (10001001)2 + (1010)2 = c) (11110)2 + (1000101)2 = d) (10101)2 + (100101)2 = a) Imagine que o circuito do computador fosse formado por lampadazinhas e que, ao passar corrente elétrica (circuito fechado), a lâmpada acendesse. Assim, o número 1 seria “lâmpada acesa”, e o número 0, “lâmpada apagada”. Observe a figura abaixo e imagine que seja a representação de um circuito de computador que recebeu a informação de um número. Dessa forma, diga que número está sendo representado nos seguintes sistemas de numeração: 65. Escreva no sistema binário (base 2) os seguintes números escritos no sistema decimal. Pode usar qualquer método. a) 48 h) 175 b) 89 i) 204 c) 36 j) 220 d) 45 k) 265 e) 73 l) 308 f) 132 m) 446 g) 173 Decimal 66. Passe os seguintes números para o sistema decimal. a) (10101)2 = e) (101001)2 = f) (11011101)2 = b) (110000)2 = c) (10011)2 = g) (100000011)2 = h) (111100011)2 = d) (11101)2 = Binário (base 2) Observe: 67. Estudamos que o sistema binário é usado pelos computadores e é constituído de dois dígitos, o zero e o 1. A combinação desses dígitos leva o computador a criar várias informações: letras, palavras, textos, cálculos. A criação do sistema de numeração binária é atribuída ao matemático alemão Leibniz. Reescreva os números decimais abaixo no sistema binário. a) 14: b) 36: c) 100: b) Se na representação das lâmpadas acima, apenas a primeira e a última estivessem acesas, que número estaria sendo representado no sistema binário? c) Que número foi digitado, se o computador converteu na base binária para (11001)2? 68. Um computador opera no sistema de numeração binário apenas ligando ou desligando circuitos. Quando ligado, o respectivo circuito está associado ao 1 (um) e quando desligado, ao 0 (zero). Por exemplo, Lívia digitou certo numeral no teclado do seu computador e, internamente, o primeiro, o segundo e o quarto circuitos ficaram ligados e o terceiro ficou desligado. Assim, internamente, no sistema binário (base 2), o computador registrou o numeral (1101), que corresponde, no sistema decimal, ao numeral digitado por Lívia. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: GRÁFICOS Os alunos da escola Professor Gabriel da Silva responderam a uma entrevista sobre o tipo de calçado que eles mais gostavam de usar. Cada aluno podia escolher apenas um tipo de calçado. Os resultados aparecem no gráfico a seguir. Com base nas informações dadas no texto e nos estudos feitos em sala de aula, responda. a) Que numeral, no sistema decimal, Lívia digitou? b) Se Lívia digitar o numeral 35 do nosso sistema decimal, que numeral do sistema de base 2 o computador irá registrar? Nesse registro, quais os circuitos que ficarão ligados? Dados criados para essa atividade. 40 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL De acordo com o gráfico, responda às questões. a) Quantos alunos responderam à entrevista? b) A maioria dos entrevistados prefere qual tipo de calçado? c) Quantos alunos preferem sapatos de couro? E quantos preferem sandálias? 72. No gráfico, estão as quantidades de máquinas vendidas por uma indústria no 1º semestre de um ano. 70. No gráfico abaixo, está indicada a quantidade populacional dos cinco estados mais populosos do Brasil em 2010. ESTADOS BRASILEIROS MAIS POPULOSOS Qual foi a média aritmética das vendas mensais nesse semestre? a) 70 b) 30 c) 40 d) 50 e) 60 73. Leia com atenção os dados do gráfico a seguir e responda aos itens abaixo. IBGE. SIDRA. Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em: 03 jun. 2011. De acordo com o gráfico, responda: a) Qual é o estado mais populoso do Brasil? b) Que número apresentado no gráfico tem o algarismo 3 como o valor posicional 3 000? c) Escreva o nome dos três estados brasileiros menos populosos, em ordem crescente de população. a) Quais órgãos apresentam a mesma porcentagem de água do coração? b) Dentre os órgãos apresentados no gráfico acima, quais os que apresentam maior porcentagem de água que os rins? 71. Observe o gráfico e responda ao que se pede. CALORIAS QUEIMADAS EM 30 MINUTOS DE EXERCÍCIOS Corrida (12 km/h) 288 279 Nadar Aeróbica 248 Dançar 208 Tênis 205 Bicicleta (18 km/h) 201 Patinar 163 Caminhar (18 km/h) Caminhar (3 km/h) Trabalho doméstico 74. O gráfico mostra as vendas de televisores em uma loja, observe. 455 Corrida (8 km/h) 160 92 82 a) Alguém que patina meia hora e nada durante meia hora gasta quantas calorias? b) Se uma pessoa correr a 12 km/h, com velocidade constante, durante meia hora, e em seguida jogar uma partida de tênis de 30 minutos, queimará quantas calorias? c) Quantas calorias gasta quem realiza duas horas de trabalho doméstico? d) De acordo com os dados do gráfico, qual a média de calorias queimadas por uma pessoa que praticou “30 minutos de Natação + 30 minutos de Aeróbica + 30 minutos de Dança”? Com base nos dados acima, julgue as afirmativas que seguem utilizando (V) quando verdadeira e (F) quando falsa. a. ( ) As vendas aumentaram mês a mês. b. ( ) Foram vendidos 100 televisores até junho. c. ( ) As vendas do mês de maio foram inferiores à soma das vendas de janeiro e fevereiro. d. ( ) Foram vendidos 90 televisores até abril. e. ( ) Se cada televisor foi vendido por R$ 500,00, em maio a loja faturou, com vendas deste produto, R$ 20.000,00. 41 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 7. Após a aula de Matemática, Fábio e Alice ficaram pensando cada um numa expressão matemática, conforme mostra as gravuras seguintes. Escreva as respectivas expressões e, em seguida, resolva-as. a) A raiz quadrada de 49, mais o quadrado de 8, menos a metade de 56. EXERCÍCIOS DE REVISÃO 1. Resolva o problema abaixo utilizando as operações adequadas. Alberto comprou um carro no valor de R$ 45.000,00. Deu a metade desse valor como entrada, e o restante ele irá pagar em 60 prestações mensais sem acréscimo. a) Quantos reais Alberto deu como entrada? b) Qual será o valor de cada uma das prestações mensais? c) Se cada prestação fosse de 500 reais, em quantos meses ele quitaria o valor do carro? b) O cubo do quadrado de 2, dividido por 2. 2. Reescreva as frases trocando os símbolos: indo-arábicos pelos romanos ou romanos pelos indo-arábicos. a) Salvador Dali, um dos maiores pintores surrealistas, nasceu no ano de 1904 na cidade de Figueres, Espanha, e ali faleceu no ano de 1989. b) Leonardo da Vinci, grande artista renascentista, nasceu na Itália, no ano de MCDLII, e faleceu no ano de MDXIX. Se x, y e z são números, tais que 42 = x, y2 = 81 e 3z = 243, determine o que se pede. a) Os valores naturais de x, y e z. b) O valor da expressão x + y + z, no sistema binário de base 2. 3. Marcos construiu uma pipa para ele e uma para seu irmão Rodrigo. Para isso, comprou um carretel de linha contendo 90 m. Nas amarrações, na rabiola e no estirante, gastou 9 m de linha. Do que restou, Marcos ficou com o dobro da linha do irmão. Com quantos metros de linha cada um ficou? 8. Resolva as situações-problema que seguem usando decimal de numeração. a) Um número é formado de dois algarismos, dos quais o algarismo das dezenas é o triplo do das unidades. Se dele subtrairmos 36, obteremos um número formado pelos mesmos algarismos, porém, na inversa. Qual é o número? b) Ao efetuar o pagamento de um cheque, o caixa de um banco trocou a ordem dos algarismos do valor a ser pago dando ao cliente 27 reais a mais. Se a soma dos algarismos era 13, qual era o valor real do cheque por extenso? 4. Usando as operações corretas e as representações adequadas, responda às questões que seguem. a) A Pirâmide de Quéops, no Egito, foi construída cerca de MMD anos a.C. No sistema de numeração decimal, esse número é representado por ________. b) Para ir a pé de casa à escola, Maria gasta o triplo do tempo que gastaria se fosse de bicicleta. Ontem, ela foi a pé da escola até sua casa, pegou a bicicleta e, imediatamente, voltou para a escola. Tudo isso demorou 72 minutos. Quantos minutos ela demorou na volta para a escola? 9. Cheguei atrasado para assistir à corrida de obstáculos na olimpíada esportiva da minha escola. Perguntei a um professor o resultado da corrida e a resposta foi enigmática: “Venceu o aluno cujo número da camiseta era a soma do antecessor ímpar com o seu antecessor par, que resulta no maior número composto por um único algarismo. O segundo colocado foi o sucessor do primeiro; o terceiro foi o sucessor da metade do primeiro”. Afinal, quem ganhou a corrida? 5. Leia com atenção os itens abaixo e responda-os se utilizando de algarismos indo-arábicos. Léo e Bia acabaram de se conhecer e estão conversando. Léo perguntou a Bia: –– Qual é a sua idade? –– A soma dos algarismos é 4, respondeu Bia. Léo ficou pensativo por alguns instantes e disse: –– Você poderia me dar uma “dica”? Bia respondeu: –– O algarismo das unidades tem duas unidades a mais que o algarismo das dezenas. Preencha a tabela de acordo com as colocações de cada aluno. Colocações a) Qual é a idade de Bia? b) Qual o número formado por cinco dezenas de milhar, mais duas unidades de milhar, mais sete centenas, mais três dezenas, mais uma unidade? c) Qual a maior centena com todos os algarismos diferentes? Camiseta nº Justificativa/Cálculo 1º 2º 3º 6. Em uma loja de instrumentos musicais, o preço de uma guitarra, que custa R$ 530,00, é o quíntuplo do preço de um afinador de instrumentos e o dobro do preço do pedal para guitarra. Nessa loja, quantos reais custa o pedal para a guitarra? E o afinador? 10. Calcule A + B, sendo A = {25 – [12 + (3 · 7 – 4)] + 49 }÷ 5 e B = {[53 – (21 · 16 + 40)] · 20 – ( 25 · 4 + 82 ÷ 24)} 42 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL POLIEDROS MATEMÁTICA II Chamamos de poliedro o sólido limitado por quatro ou mais polígonos planos, pertencentes a planos diferentes e que têm, dois a dois, somente uma aresta em comum. Os polígonos são as faces do poliedro; os lados e os vértices dos polígonos são as arestas e os vértices do poliedro. Poliedros convexos e côncavos CONTEÚDO CAPÍTULO 3 – GEOMETRIA: SÓLIDOS GEOMÉTRICOS, ÂNGULOS E POLÍGONOS: • SÓLIDOS GEOMÉTRICOS: POLIEDROS E CORPOS REDONDOS; ELEMENTOS DE UM POLIEDRO E RELAÇÃO DE EULER. • SÓLIDOS GEOMÉTRICOS: CUBO, PARALELEPÍPEDO, PRISMAS, PIRÂMIDES E PRINCIPAIS CORPOS REDONDOS. • PONTO, RETA E PLANO – SEMIRRETA, SEGMENTO DE RETA, MEDIDA DE UM SEGMENTO E SEGMENTOS CONGRUENTES. – ÂNGULOS: DEFINIÇÃO, MEDIDAS E CLASSIFICAÇÃO. – GIROS E ÂNGULOS. • ÂNGULO RETO OU ÂNGULO DE UM QUARTO DE VOLTA – ÂNGULO AGUDO E ÂNGULO OBTUSO. • RETAS PARALELAS E RETAS CONCORRENTES: Observando os poliedros acima, podemos notar que considerando qualquer uma de suas faces, os poliedros encontram-se inteiramente no mesmo semiespaço que essa face determina. Assim, esses poliedros são denominados convexos. Isso não acontece no poliedro abaixo, pois, em relação a duas de suas faces, ele não está contido apenas em um semiespaço. Portanto, ele é denominado côncavo. POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS RETAS DISTINTAS EM UM MESMO PLANO, RETAS PERPENDICULARES E RETAS PARALELAS. • REGIÕES PLANAS E CONTORNOS: AS REGIÕES PLANAS DO TANGRAM, GEOMETRIA E ARTE, CONTORNO DE REGIÕES PLANAS, LINHAS FECHADAS E SIMETRIA (*). • POLÍGONOS: POLIGONAL E POLÍGONOS: DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO; ELEMENTOS DE UM POLÍGONO; TIPOS DE POLÍGONOS E NOMENCLATURA (*) • TRIÂNGULOS: CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS ÂNGULOS E QUANTO AOS LADOS. Os elementos de um poliedro são: faces (F), arestas (A) e vértices (V). Uma ou duas faces são as bases. As restantes são as faces laterais. NOÇÕES BÁSICAS DE GEOMETRIA ESPACIAL SÓLIDOS GEOMÉTRICOS Denominam-se sólidos geométricos as figuras geométricas do espaço. Entre os sólidos geométricos, destacamos, pelo seu interesse, os poliedros e os corpos redondos. Este poliedro é chamado de paralelepípedo retângulo. Ele tem 8 vértices, 6 faces e 12 arestas. Cada vértice é um ponto. Nesse poliedro, cada vértice é o encontro de três arestas. Cada aresta é um segmento de reta e o encontro de duas faces. Cada face é uma região plana. Nesse poliedro, há duas faces triangulares e três quadradas. Classificação CLASSIFICAÇÃO DOS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS Os nomes dos poliedros convexos dependem do número de faces: Tetraedro = Quatro faces Pentaedro = Cinco faces Hexaedro = Seis faces Heptaedro = Sete faces Octaedro = Oito faces Decaedro = Dez faces Dodecaedro = Doze faces Icosaedro = Vinte faces A partir das características dos sólidos geométricos, podemos fazer uma classificação: → Poliedros: Apresentam somente faces planas e não rolam. → Corpos Redondos: Apresentam partes não planas (“arredondadas”) e por isso rolam. → Outros sólidos geométricos: Possuem partes não planas, mas não rolam. 43 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL Poliedros Regulares OS PRISMAS E AS PIRÂMIDES São aqueles em que todos os lados são congruentes (iguais) e todos os ângulos são também congruentes. Então, um poliedro é regular se suas faces são polígonos regulares, todos com o mesmo número de lados e, em cada vértice do poliedro, encontram-se (convergem) sempre o mesmo número de arestas. Existem apenas cinco poliedros regulares: PRISMAS Alguns poliedros, pelas características que têm, são chamados de prismas. Veja o desenho de alguns deles. As faces pintadas de preto são suas bases e as demais são suas faces laterais. 4 faces triangulares 4 vértices 6 arestas 6 faces triangulares 8 vértices 12 arestas PIRÂMIDES Veja agora o desenho de alguns poliedros chamados de pirâmides. A face em preto é base e as demais são as faces laterais de cada uma. 12 faces triangulares 20 vértices 30 arestas Pirâmide de Quéops, Quéfren e Miquerinos, no Egito. 8 faces triangulares 6 vértices 12 arestas Você acabou de ver os principais poliedros, sólidos geométricos que têm todas as faces planas. Agora você verá os principais corpos redondos, sólidos geométricos que podemos fazer rolar. Observe estes objetos que dão ideia dos corpos redondos mais conhecidos: a esfera, o cilindro e o cone. Os sólidos geométricos que representam os corpos redondos são: 20 faces triangulares 12 vértices 30 arestas RELAÇÃO DE EULER A relação criada pelo matemático suíço Leonhard Euler possui extrema importância na determinação do número de arestas, vértices e faces de qualquer poliedro convexo e alguns não convexos. Essa relação permite que os cálculos sejam realizados no intuito de determinarmos o número de elementos de um poliedro. A fórmula criada por Euler é a seguinte: V – A + F = 2, em que V = número de vértices, A = número de arestas e F = número de faces. Essas figuras possuem características semelhantes, como: → São sólidos que possuem as bases em forma de círculo. → São sólidos que colocados em um plano inclinado rolam. 44 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 5. Têm-se a seguir as fotos de algumas embalagens de chocolates. EXERCÍCIOS 1. O poliedro abaixo é convexo. 1ª embalagem 2ª embalagem 3ª embalagem 4ª embalagem Determine o número de faces, vértices e arestas desse poliedro e verifique se os números obtidos satisfazem a relação de Euler. 2. Em um poliedro convexo, o número de faces é igual ao número de vértices e o número de arestas excede em três o número de faces. Determine o número de vértices desse poliedro. Observando-as atentamente, responda. a) Qual o nome do sólido que se assemelha à segunda embalagem? E o da terceira? b) Qual das embalagens não é um corpo redondo? c) A primeira embalagem possui quantos vértices, quantas faces e quantas arestas? 3. A respeito dos sólidos geométricos, associe verdadeiro (V) ou falso (F) no que se refere às características e relações entre os seus elementos. a. ( ) Num poliedro, o número de faces é o dobro do número de arestas. b. ( ) Existe poliedro com três faces. c. ( ) Uma aresta é a interseção de duas faces. d. ( ) Um hexaedro tem 6 faces. e. ( ) A esfera é um exemplo de sólido geométrico, mas não é um poliedro. 6. Observe os sólidos geométricos. Indique quais são poliedros e quais são corpos redondos. a) e) 4. Observe a planificação do sólido geométrico abaixo, em seguida associe cada figura plana às suas respectivas formas não planas. b) f) c) g) Planificação do cubo d) 7. Observe os poliedros abaixo e complete a tabela, com o número de vértices (V), o número de faces (F) e o número de arestas (A). Poliedro A B C D E 45 V F A OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 8. Observe a figura abaixo e responda. a) b) c) d) 13. Em todos os poliedros convexos é válida a chamada relação de Euler, ou seja, V + F – A = 2, em que V, F e A indicam, respectivamente, os números de vértices, faces e arestas do poliedro. A figura seguinte representa um poliedro regular chamado dodecaedro, cujas faces são todas pentagonais (polígonos de cinco lados). Qual o seu nome? Quantas faces possui? Quantas arestas possui? Quantos vértices possui? 9. Considere o sólido geométrico desenhado abaixo. Escreva (V) verdadeiro ou (F) falso nas afirmações abaixo. ( ( ( ( ( dodecaedro regular Para verificar a relação de Euler nesse poliedro, veja com bastante atenção a figura que foi apresentada e faça o que se pede. I. Contando com cuidado para não esquecer nenhum, mas também sem contar mais de uma vez, determine: a) o número V de vértice (“cantos”). V = ______________ ) ) ) ) ) É uma pirâmide. É um prisma. Tem 6 faces. Em cada um dos seus vértices convergem 3 arestas. Tem o número de vértices igual ao número de arestas. ( ) Todas as suas faces têm 4 lados. b) o número F de faces (polígonos, pentágonos). F = ______________ c) o número A de arestas (“quinas”). A = ______________ 10. Sendo V o número de vértices, F o número de faces e A o número de arestas, associe (C) certo ou (E) errado às afirmativas abaixo. a. ( ) Em qualquer poliedro, V + F – A = 2. b. ( ) Nas pirâmides, qualquer que seja a sua base, V = F. c. ( ) A pirâmide de base quadrada vale a relação: F + A = 19. d. ( ) Na pirâmide de base pentagonal, 2 · V = A + 2. II. Com base nos valores encontrados, calcule V + F – A. 14. Melissa fez uma caixinha para guardar seus brincos. A planificação da caixinha está representada na figura abaixo. 11. Dada a figura, determine: a) b) c) d) I. Marque com (X) na opção que contém a caixinha de Melissa depois de colada. o número de vértices. o número de arestas. o número de faces. as arestas que têm o ponto A em comum. 12. Considerando V vértices, F faces e A arestas, julgue os itens abaixo em (V) verdadeiros ou (F) falsos. a. ( ) Em toda pirâmide, o número de arestas é um número par. b. ( ) Na pirâmide de base quadrada, A = F + 3. c. ( ) Nos poliedros convexos, V + F = A – 2. d. ( ) No cubo, A = V + 4. e. ( ) No prisma de base triangular vale a relação: V = F + 1. f. ( ) O menor número de vértices que uma pirâmide pode ter é 4. ( ) ( ) ( ) ( ) II. Sendo A, V e F as respectivas quantidades de arestas, vértices e faces da caixinha de Melissa, qual o valor da expressão V + F – A? Apresente os cálculos. 46 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL • 17. O sólido geométrico da figura que segue apresenta duas bases iguais e suas faces laterais são retangulares, observe-o atentamente e responda aos itens que seguem. As informações que seguem servirão de base para responder às questões 15 e 16. AQUARELAS CULTURAIS O ser humano distingue-se do animal na medida em que adquire educação e cultura. Somos aquarelas culturais que se misturam e colorem o mundo nas cores do saber e com formas variadas. Cultura é um quadro complexo na parede da história do processo evolutivo da humanidade. Silvio Torres. O quadro a seguir é um bom exemplo do que foi exposto acima: ele é composto por formas variadas, a exemplo do ser humano. a) Qual o nome desse sólido? b) Quantas são as suas arestas (A), os seus vértices (V) e as suas faces (F)? A = _______ V = _______ F = _______ 18. Bia recortou a figura abaixo e, em seguida, fez uma colagem para obter um sólido de papelão. a) Marque com (X) a opção que contém o sólido obtido por Bia. 15. Usando sua capacidade de observação e conhecimento, responda: a) Quantos sólidos geométricos você observa no quadro? Quantos deles são corpos redondos? b) Quantas das formas geométricas utilizadas na confecção do quadro lembram poliedros? c) Qual o polígono que forma a face lateral da pirâmide? ( 16. Entre as formas geométricas utilizadas para a montagem do quadro, o autor utilizou um dodecaedro regular, ou seja, um poliedro em que todas as faces são polígonos congruentes. Veja o poliedro planificado. ) ( ) ( ) b) Quantos vértices, faces e arestas o sólido construído por Bia apresenta? Vértices: _____________ Faces: _______________ Arestas:______________ ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DA GEOMETRIA Os elementos fundamentais da Geometria são o ponto, a reta e o plano. Nenhum desses elementos pode ser definido, e por isso mesmo são chamados de conceitos primitivos, existindo apenas em nossa imaginação. Um furo feito com a ponta de uma agulha numa folha de papel ou um pequeno grão de areia nos fornecem a “imagem” do ponto. Ao esticar uma linha de costura, temos a “imagem” de uma parte da reta, e uma folha de caderno nos fornece a “imagem” de uma parte do plano. O ponto é representado por uma letra maiúscula do nosso alfabeto. O ponto não tem dimensão (tamanho). a) Como é chamado o polígono que forma cada uma das faces desse dodecaedro? b) Quantos vértices esse dodecaedro possui, sabendo que ele tem 30 arestas? Use a Relação de Euler para descobrir. 47 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL O SEGMENTO DE RETA Vamos marcar sobre uma reta r dois pontos distintos (diferentes) A e B. Chama-se segmento de reta a parte da reta compreendida entre esses dois pontos, incluindo esses dois pontos. Observe que o segmento de reta tem começo e tem fim e que os pontos A e B são chamados de extremidades do segmento. O segmento de reta é um conjunto infinito de pontos. A reta é representada por uma letra minúscula do nosso alfabeto. A reta tem uma dimensão. r A reta é considerada um conjunto infinito de pontos. Assim, um ponto de uma reta é um elemento dessa reta. Recordemos que, para relacionar um elemento com um conjunto, devemos utilizar os símbolos ∈ (pertence) ∉ (não pertence). Dessa maneira, observando a figura, podemos afirmar que: Segmentos consecutivos Dois segmentos de reta serão chamados de segmentos consecutivos se tiverem uma extremidade comum. Na figura, os segmentos AB e BC são segmentos consecutivos. A∈r B∈r C∈r A reta é um conjunto infinito de pontos, não possuindo começo nem fim. Por esse motivo, colocamos setas na extremidade da linha que representa a sua imagem para indicar que a reta continua em ambos os sentidos. O plano é representado por uma letra minúscula do alfabeto grego: α (alfa),β (beta), γ (gama), δ (delta) etc. O plano tem duas dimensões. Exemplo: AB e CB são segmentos consecutivos AB e BC são segmentos consecutivos Segmentos colineares Dois segmentos de reta serão chamados de segmentos colineares se estiverem contidos numa mesma reta. Na figura, os segmentos MN e PQ são colineares e os segmentos AB e BC são colineares e consecutivos. MN e PQ são segmentos colineares. SUBCONJUNTOS DA RETA A SEMIRRETA Consideremos uma reta r. Sobre ela vamos marcar um ponto O qualquer. Cada uma das partes em que essa reta r fica dividida pelo ponto O é chamada de origem da semirreta. Observe que cada semirreta tem começo, mas não tem fim. A semirreta é um conjunto infinito de pontos. AB e BC são colineares e consecutivos. São, portanto, adjacentes. Segmentos congruentes Dois segmentos de reta serão chamados de segmentos congruentes se tiverem a mesma medida. Na figura, os segmentos MN e PQ são segmentos congruentes. r 48 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 22. Observe a figura e responda. EXERCÍCIOS 19. Observando a figura, substitua ______por ∈ ou∉. a) b) c) d) e) f) a) Quais os segmentos consecutivos que têm em comum o extremo A? b) Quais os segmentos consecutivos que têm em comum o extremo B? c) Quais os segmentos consecutivos que têm em comum o extremo C? A __________ s B __________ s C __________ r D __________ s A __________ r B __________ r 23. Dê a indicação de todos os segmentos de reta das figuras em seu caderno. a) 20. Observe a figura abaixo e copie as sentenças em seu caderno, substituindo o símbolo * por ∈ ou∉. b) c) a) b) c) d) e) A*t A*s B*r B*t C*s 24. Complete os espaços abaixo com as palavras adequadas. a) Por dois pontos distintos passa uma única ________. b) Três ou mais pontos que pertencem a uma mesma reta são chamados de ________________________. c) A ___________________ é um conjunto de infinitos pontos. d) O ______________________ é uma superfície sem fronteiras, ilimitada em todas as direções. É indicado por letras minúsculas do alfabeto grego. 21. Dê a indicação das semirretas representadas nas figuras. a) b) 25. A professora pediu para que cinco alunos fossem até a lousa e fizessem a representação, através de símbolos, de algumas figuras geométricas. Observe o que cada um dos alunos escreveu. c) A Beatriz MN Simone RS Roberto PX Carla β Adriano Escreva dizendo que ente primitivo ou figura geométrica cada um desenhou. Beatriz: ______________________________________ Simone: ______________________________________ Roberto: _____________________________________ Carla: _______________________________________ Adriano: _____________________________________ d) 49 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 29. Na natureza, há diversas formas, texturas e cores. Ao observar as formas, o homem começou a reproduzi-las, fabricando objetos que facilitam a execução de suas tarefas no dia a dia. Para um estudo mais aprofundado das formas e sólidos geométricos, o homem tomou por base os entes primitivos, ponto, reta e plano. Com relação a esses entes primitivos e outros conceitos básicos da geometria, estudados em sala de aula, analise as sentenças seguintes e associe (V) para a(s) verdadeira(s) e (F) para as falsa(s). a. ( ) A reta é um subconjunto da semirreta. b. ( ) A representação de um segmento com extremidades em P e Q é PQ. c. ( ) A reta é um conjunto de planos. d. ( ) Segmentos congruentes têm a mesma medida. e. ( ) A reta é um conjunto de infinitos pontos. f. ( ) Num plano há infinitos pontos. 26. Observe a figura abaixo e classifique os pares de segmentos em: • • • • colineares; consecutivos; consecutivos e colineares; não consecutivos e não colineares. a) GB e FE __________________________________ 30. Com base na fundamentação dada pelos entes primitivos estudados na Geometria e nas classificações identificadas de acordo com o posicionamento entre retas e segmentos, complete os espaços abaixo, utilizando, adequadamente e somente uma vez, as palavras: b) BF e BC __________________________________ c) CB e BA __________________________________ d) CB e FE __________________________________ e) BF e FE __________________________________ consecutivos – pontos – paralelas – f) FB e BA __________________________________ plano – colineares a) Três ou mais pontos que pertencem a uma mesma reta são chamados de ____________________ . b) O ____________________ é uma superfície sem fronteiras, ilimitada em todas as direções, e é indicado por letras minúsculas do alfabeto grego. c) Dois segmentos são ____________________ somente se uma extremidade de um deles é também extremidade do outro. d) Duas retas que não possuem nenhum ponto comum, podem ser classificadas como _________________ . e) Numa reta há infinitos ____________________ . 27. Dada a figura e considerando a unidade de u, responda. a) Qual a medida de AB? ÂNGULOS b) Qual a medida de CD ? Observe a figura por duas semirretas, OA e OB, não opostas. O ponto O é origem da semirreta OA e também é c) Qual a medida de BC? d) Quais os pares de segmentos congruentes? e) Qual o perímetro (soma das medidas dos lados) da figura? origem da semirreta OB. As semirretas OA formam um OB ângulo: o ângulo 28. Observe as retas (r, s e t) e os pontos (A, B, C, D¸ E e F) da figura. AÔB. A reunião de duas semirretas distintas e de mesma origem é um ângulo. Agora, responda. a) Que pontos pertencem à reta r? b) Que pontos pertencem à reta s? c) Que pontos não pertencem à reta t? d) Que pontos são colineares com B e D? O ponto O é vértice do ângulo AÔB. As semirretas OA e OB são os lados do ângulo ou O). (BOA AOB. 50 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL MEDIDA DE UM ÂNGULO EXERCÍCIOS Determinar a medida de um ângulo é medir a abertura entre seus lados. 31. Responda corretamente cada item abaixo tendo por base as medidas e classificação dos ângulos. I. Em qual dos seguintes horários é reto o ângulo formado pelos ponteiros das horas e dos minutos de um relógio? a) 14 h b) 15 h c) 16 h d) 17 h II. Em quanto tempo o ponteiro dos minutos “varre” um ângulo reto? Para medir um ângulo, podemos usar um transferidor. Ele é dividido em 360 partes iguais. Cada uma dessas partes é chamada grau. III. Quanto tempo o ponteiro dos segundos gasta para percorrer um ângulo reto? IV. Em quanto tempo o ponteiro das horas percorre um ângulo reto? CLASSIFICAÇÃO DOS ÂNGULOS 32. Observe as figuras para responder às questões. Figura I Figura II Considerando os segmentos indicados nessas figuras, responda corretamente. a) Quantos segmentos de reta os pontos E, F e G determinam na figura II? b) Quais são os segmentos congruentes? 33. Para cada ângulo representado abaixo, determine o que se pede. a) Vértice: ____ Classificação: _____ b) Lados: ____ e _____ Indicação: _______ 51 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 37. A reunião de duas semirretas distintas e de mesma origem é um ângulo. Nos ângulos seguintes, determine o que se pede. a) 34. Classifique os ângulos em agudos, retos ou obtusos. a) Vértice: _______________. Lados: _______________ e ______________. Classificação: _____________. b) b) c) Indicação: ____________. Classificação: ____________. 38. Num jogo de bilhar, um dos jogadores dá uma tacada na bola a partir do ponto A, lançando-a contra a tabela, no ponto B. Ao tocar em B, a bola reflete e segue em outra direção até o ponto C, descrevendo uma figura geométrica, conforme mostra a figura seguinte. 35. De acordo com sua medida, um ângulo pode ser classificado em nulo, agudo, obtuso, reto, raso ou uma volta. Observe os giros que André fez com seu skate e classifica que cada ângulo referente a cada giro que ele deu. B c) a) C _________________ b) _________________ A d) A figura descrita pela trajetória da bola pode ser e tem medida igual a 90°. representada por ABC _________________ Com relação a essa figura, responda. a) Que figura é essa? b) Qual a sua classificação, considerando-se a medida 90°? c) Qual é o vértice? d) Quais são os lados? _________________ 36. Na figura abaixo, o M ângulo formado entre os ponteiros do relógio, às 8:00 h, está destacado: 39. Os algarismos indo-arábicos são as formas de simbolismo mais comumente usadas para representar os números. Porém, uma questão ainda permanece entre alguns matemáticos: ● Teriam sido estes símbolos idealizados de uma maneira lógica? Um exemplo popular de tais mitos argumenta que as formas originais destes símbolos indicam seu valor através da quantidade de ângulos que eles contêm. Em outras palavras, os números arábicos um, dois, três e quatro, por exemplo, foram baseados em traços que formam ângulos, assim: Observe o ângulo indicado e complete corretamente. a) As semirretas SM e _____ são os ______________. b) O ponto S é o _______ do ângulo. c) Quanto à medida de sua abertura, é classificado como ____________. 52 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL I. O número um tem um ângulo; II. O número dois tem dois ângulos; III. O número três tem três ângulos; IV. O número quatro tem quatro ângulos. EXERCÍCIOS 40. Observe as figuras. Em cada caso determine a ∩ b e classifique os pares de retas em paralelas, concorrentes ou coincidentes. a) Observe-os. b) A respeito dos ângulos destacados nos numerais, assinale verdadeiro (V) ou falso (F). a. ( ) O ângulo do numeral 1 é agudo. b. ( ) O numeral 3 apresenta um ângulo obtuso. c. ( ) No numeral 4, percebemos a presença de um ângulo raso. d. ( ) Os ângulos que formam o numeral 6 são todos obtusos. e. ( ) Somando os ângulos que aparecem no numeral 6, teremos uma soma superior a 360º. c) 41. Observe a figura. POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS RETAS NUM PLANO Duas retas de um plano podem ser concorrentes, paralelas ou coincidentes. α Agora, responda. a) Qual é o plano determinado na figura? b) Qual é a posição relativa entre as retas m e p? c) Como é chamada a figura com extremidades nos pontos B e C? d) Sendo BC ≅ NP e BC = 3u, qual é a medida de Concorrentes: Duas retas de um plano são concorrentes quando possuem apenas um ponto comum. Na figura anterior: r ∩ s = {P}. As retas r e s são concorrentes. Indicamos: r · s. NP ? e) Quantos pontos pertencem ao conjunto m ∩ p? β 42. Observe a figura e relacione em seu caderno as retas paralelas, concorrentes e coincidentes. Paralelas: Duas retas de um plano são paralelas quando não possuem ponto comum. Na figura acima, r ∩ s = ∅. As retas r e s são paralelas. Indicamos r // s. 43. Observe a figura e relacione em seu caderno. Coincidentes: Duas retas de um plano são coincidentes quando não possuem todos os pontos comuns. Na figura acima, as retas r e s são coincidentes. Indicamos r ≡ s · r ∩ s = r = s. a) Dois pares de ruas paralelas. b) Cinco pares de ruas concorrentes. c) Quatro pares de ruas perpendiculares. 53 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 44. Sobre o feixe de retas abaixo, identifique o que se pede. a) b) c) d) REGIÕES PLANAS, CONTORNOS E SIMETRIA Figuras planas são aquelas que se situam num único plano. Imagine uma folha de papel. Ela pertence ao nosso mundo e tem as três dimensões: comprimento, largura e altura. No entanto, você deve estar se perguntando: ela tem mesma altura? Tem sim... Alguns milímetros, talvez até menos que isso. É por isso que é comum associarmos a folha a um plano, que possui apenas duas dimensões: comprimento e largura. Bom, então vamos supor que você pegue um compasso e desenhe uma circunferência na folha (isto é, uma figura que é vazia em seu miolo, formada por pontos que estão a uma mesma distância do centro – aquele buraquinho que você fez com a agulha do compasso), teremos, então, uma figura localizada no plano, a qual chamamos de contorno de uma figura plana. Agora, vamos supor que você resolveu pegar um lápis e coloriu todo o espaço vazio dentro da circunferência. Teremos, então, um círculo, que é uma figura plana. Agora, você percebe que a ponta do lápis quebrou e você pega o apontador. Logo, você percebe que ele é formado por três dimensões: altura, largura e comprimento. É isso: ele é uma figura espacial, uma figura que tem três dimensões. Um par de retas paralelas. Um par de retas concorrentes oblíquas. Três pontos colineares. Das retas desenhadas, quais passam pelo ponto E? 45. O símbolo ∈ significa “pertence a” e o símbolo //, “paralelo a”. Observando a figura seguinte, associe (V) para as sentenças verdadeiras e (F) para as sentenças falsas. CONTORNOS a. ( ) M ∈ AN b. ( ) AB / / AE c. ( ) M ∈ DE d. ( ) DE / / BC e. ( ) N ∈ DE 46. Observe o mapa que segue. FIGURAS PLANAS E FIGURAS ESPACIAIS Lembrando que a representação das ruas nos dão a ideia de retas, associe verdadeiro (V) ou falso (F) ao que se diz com respeito às posições dessas ruas. a. ( ) O Hospital Sta. Marta está localizado entre as ruas paralelas Dr. Antônio Bento e Adolfo Pinto. b. ( ) As ruas Av. Adolfo Pinto e Isabel Schimidt são paralelas. c. ( ) As ruas Av. Adolfo Pinto e IsabelSchimidt são concorrentes. d. ( ) A rua Dr. Antônio Bento e rua Cel. Luís Barroso não têm pontos comuns. e. ( ) Se entre as ruas Cel. Luís Barroso e Conde de Itu forma-se um ângulo de 90°, então, elas são perpendiculares. Geometria 54 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL Porém, nem tudo é simétrico. Muitas figuras não têm eixo de simetria. Tente descobrir por que as imagens das fotos a seguir (representadas fora do tamanho real) não são simétricas. SIMETRIA Marly estava preparando um trabalho escolar e, sem querer, derramou tinta sobre uma folha de papel. Para evitar que a tinta escorresse e sujasse outros materiais que se encontravam sobre a mesa, Marly dobrou o papel ao meio para jogá-lo no lixo. Sua irmã Bruna, muito curiosa, desdobrou o papel e observou que havia dois borrões exatamente iguais, um em cada metade da folha. Outras figuras, entretanto, têm mais de um eixo de simetria. A SIMETRIA NOS POLÍGONOS O borrão que apareceu no lado direito da folha tem a mesma forma e o mesmo tamanho do primeiro, porém um e outro estão em posições opostas. Dizemos, nesse caso, que os dois borrões são simétricos em relação à dobra do papel. Encontramos simetria na natureza, na arquitetura, em diversos objetos. Também existe simetria em diversos polígonos: Alguns polígonos têm mais de um eixo de simetria. Os triângulos equiláteros têm três eixos de simetria. Os retângulos têm dois eixos de simetria. Conforme você pode observar, todas essas figuras são simétricas em relação a uma reta chamada eixo de simetria. As figuras não estão representadas no seu tamanho real. 55 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 50. Veja os desenhos das formas geométricas e suas legendas. Utilize (V) quando a informação contida na legenda estiver correta, e utilize (F) quando a afirmativa estiver incorreta e, neste caso, redija a legenda de forma correta. a. ( ) Os quadrados têm quatro eixos de simetria. Retângulo: polígono de 4 lados; forma espacial. Os hexágonos regulares têm seis eixos de simetria. b. ( ) Cubo: sólido geométrico com seis faces. Outros polígonos, entretanto, não têm eixo de simetria. c. ( ) Hexágono: forma geométrica plana. EXERCÍCIOS d. ( 47. Em quais das figuras a seguir a reta desenhada representa um eixo de simetria? a) b) c) ) Pirâmide: uma forma espacial. 51. Associe as duas colunas corretamente. ( ) Poliedro ( ) Contorno ( ) Região Plana ( ) Corpo Redondo 48. Reproduza as figuras a seguir numa folha de papel quadriculado e desenhe seus eixos de simetria. a) b) c) a) 49. Copie a figura num papel quadriculado. Desenhe a metade que está faltando. b) c) 56 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 52. Observe as figuras geométricas desenhadas e indique a letra correspondente a cada item. POLÍGONO É uma figura plana formada por três ou mais segmentos de reta que se intersectam dois a dois. Os segmentos de reta são denominados lados do polígono. Os pontos de intersecção são denominados vértices do polígono. A região interior ao polígono é muitas vezes tratada como se fosse o próprio polígono. Polígono convexo: É um polígono construído de modo que os prolongamentos dos lados nunca ficarão no interior da figura original. Se dois pontos pertencem a um polígono convexo, então todo o segmento tendo estes dois pontos como extremidades estará inteiramente contido no polígono. Polígono Triângulo Pentágono Heptágono Eneágono Undecágono Nº de lados 3 5 7 9 11 Polígono Quadrilátero Hexágono Octógono Decágono Dodecágono Nº de lados 4 6 8 10 12 Polígono não convexo ou côncavo: Um polígono é dito não convexo se dados dois pontos do polígono, o segmento que tem estes pontos como extremidades, contiver pontos que estão fora do polígono. (a ) (b) ( c) (d) ( e) (f) (g ) (h) (i) Sólidos geométricos Poliedros Corpos redondos Prismas Pirâmides Esferas Cilindros Cones Regiões planas (j) Regiões triangulares (k) Regiões hexagonais (l) Círculos (m) Contornos de formas planas (n) Triângulos (o) Circunferências (p) Hexágonos (q) Poliedro de 5 faces (r) Poliedro de 6 arestas Polígono convexo EXERCÍCIOS 54. Dentre as figuras, identifique os polígonos. a) 53. Classifique cada uma das figuras a seguir, utilizando o seguinte código: (CR) Corpo Redondo (P) Poliedro (RP) Região Plana (C) Contorno a. ( ) b. ( ) c. ( Polígono não convexo b) c) ) d) d. ( ) e. ( ) e) 57 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 59. Classifique em convexo ou côncavo os polígonos. a) d) 55. Para cada um dos polígonos a seguir, responda. I. II. b) e) III. c) a) Quais são os vértices? b) Quais são os lados? c) Quais são as diagonais? 60. Dê o nome do polígono de acordo com o número de lados. a) Polígono de 3 lados. b) Polígono de 5 lados. c) Polígono de 7 lados. d) Polígono de 9 lados. e) Polígono de 11 lados. f) Polígono de 15 lados. g) Polígono de 4 lados. h) Polígono de 6 lados. i) Polígono de 8 lados. j) Polígono de 10 lados. k) Polígono de 12 lados. l) Polígono de 20 lados. 56. Responda. a) Qual o nome do polígono de cinco lados? b) Como se chama o polígono de oito lados? c) Qual o nome que se dá ao polígono de quinze lados? d) Quantos lados possui um dodecágono? e) Quantos lados possui um eneágono? 57. Em 1989, o Museu do Louvre ganhou uma bela pirâmide de base quadrada revestida de placas de vidro. Uma das faces laterais da pirâmide, onde fica a entrada, possui 160 placas de vidro e as demais faces laterais, 171 placas cada uma. De acordo com o texto, responda. a) Quantos vértices (V), faces (F) e arestas (A) essa pirâmide apresenta? V = _________ F = _________ A = _________ 61. Observe atentamente a figura abaixo e determine o que se pede. b) Quantas placas de vidro compõem as faces laterais dessa pirâmide? 58. A figura seguinte é constituída de seis quadriláteros de lados congruentes (iguais) entre si e ângulos também congruentes entre si. a) r ∩ s = b) AB ∩ BC = c) A reunião dos segmentos AB, BC e CA formam um polígono. Qual o nome desse polígono? d) Sendo o polígono ABC a base de uma pirâmide, quantas faces ela possui? E quantas arestas? e) Como é chamada a figura formada pela união entre as semirretas AB e AC ? Sabendo que essa figura representa a planificação de uma caixa com a sua tampa, reconstitua mentalmente essa caixa e responda corretamente. a) Ao reconstituir a caixa, forma-se um poliedro. Qual é o nome desse poliedro? b) Que polígono representa cada uma das faces da caixa reconstituída? c) Quantas arestas, quantos vértices e quantas faces o sólido geométrico formado apresenta? Arestas: _________________________ Vértices: ________________________ Faces: __________________________ TRIÂNGULOS Triângulo ou trilátero é um polígono que possui 3 lados. Observe. Indicação: ∆ABC = AB ∪ BC ∪ CA 58 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS LADOS Observações: 1. Um triângulo que possui os três ângulos congruentes é denominado triângulo equiângulo. 2. Perímetro de um triângulo (polígono) é a soma das medidas de todos os seus lados. 3. Em todo triângulo, a soma dos três ângulos internos é 180°. TRIÂNGULO EQUILÁTERO EXERCÍCIOS 62. Dê a indicação dos triângulos e classifique-os em equilátero, escaleno ou isósceles. a) c) Os três lados são congruentes. AB ≅ BC ≅ CA TRIÂNGULO ISÓSCELES b) Possui dois lados congruentes. BC: base do triângulo B e C: ângulos da base Â: ângulo do vértice d) 63. Dê a classificação dos triângulos quanto aos ângulos. a) c) TRIÂNGULO ESCALENO b) d) As medidas dos três são diferentes. 64. Classifique os triângulos de acordo com os seus lados. a) CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS ÂNGULOS TRIÂNGULO ACUTÂNGULO b) Os três ângulos são agudos c) TRIÂNGULO RETÂNGULO 65. Na figura abaixo, os polígonos foram numerados. Possui um ângulo reto TRIÂNGULO OBTUSÂNGULO De acordo com as indicações dadas, responda. a) Que número corresponde a um triângulo retângulo? b) Qual a classificação para o triângulo 3? c) A junção das regiões 1 e 2 formam que polígono? Qual a sua classificação? Possui um ângulo obtuso e dois ângulos agudos 59 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 69. A associação da Matemática à Arte não é de hoje, existindo uma estreita relação entre elas. Os pontos em comum são tantos que não podemos de modo nenhum pensar na Arte e na Matemática como campos completamente distintos! Com efeito, quando se pensa em Arte e Matemática, surge-nos imediatamente o nome de alguns artistas, tais como: Escher; Mondrian; Vassarely e Kandinsky. No entanto, existem muitos outros artistas que, como eles, inspiraram-se na Matemática para melhor exprimirem as suas ideias, usando-a como técnica, simbolicamente ou até mesmo como tema. É um pouco deste maravilhoso mundo, em que a Matemática e a Arte se fundem, que observamos na obra de Wassily Kandinsky. Kandinsky utiliza frequentemente nas suas obras figuras geométricas simples, observe. 66. Tangram é um quebra-cabeça chinês formado por 7 peças (5 triângulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo). A figura seguinte, formada pelas sete peças do Tangram, numeradas e justapostas, é um quadrado. Modificando as posições das peças, podemos obter várias formas como, por exemplo, a águia que tudo observa. Observando atentamente as sete peças do Tangram, numeradas de I a VII no quadrado, responda corretamente. a) Qual é o número da figura que apresenta ângulo interno obtuso? b) Quais os números das figuras que representam um triângulo retângulo? c) O triângulo I é isósceles ou escaleno? d) Quanto às medidas dos ângulos internos, como é classificado o triângulo IV? e) No quadrado, as figuras II e III estão formando um quadrilátero. Qual é o nome desse quadrilátero? Nessa obra foram acrescentados alguns elementos com fins didáticos. Analise o quadro e assinale um (X) nas informações corretas a seu respeito. a. ( ) O contorno da tela tem a forma de um quadrilátero. b. ( ) As figuras utilizadas nessa obra são exemplos de figuras não planas. c. ( ) Podemos observar a presença de triângulos obtusângulos e pentágonos. d. ( ) Dentre os triângulos observados, podemos afirmar que pelo menos um deles é retângulo e isósceles. e. ( ) Foram utilizados, basicamente, dois tipos de polígonos diferentes. f. ( ) Todos os triângulos utilizados na obra são classificados como escalenos. 67. Classifique os triângulos em acutângulo, obtusângulo ou retângulo. a) c) 70. Observe o quadrinho para responder às questões que seguem. NERDIN, GODOFREDA E ALIEMÁTICOS EM: TRIGONOMETRIA DE ALIEN! b) d) 68. Indique as alternativas verdadeiras. a) Os olhos de Nerdin são em forma de qual paralelogramo? b) Os personagens do 3º quadrinho têm as cabeças em forma de quais polígonos? c) Um dos personagens tem uma dúvida a respeito do triângulo na cabeça do outro. Afinal, qual a medida do maior ângulo nesse triângulo, se de fato for um triângulo retângulo? a) Todo triângulo equilátero é também equiângulo. b) Um triângulo obtusângulo possui dois ângulos agudos. c) É possível traçar um triângulo obtusângulo equilátero. d) O triângulo equilátero tem os lados congruentes. 60 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 5. “No tabuleiro da baiana tem/ Vatapá, oi, caruru, mugunzá/ Tem umbu pra ioiô...” Nesse trecho da canção “No tabuleiro da baiana”, de Ary Barroso, são citadas as várias comidas nordestinas. Já o umbu é o fruto do umbuzeiro, uma planta comum no sertão nordestino. CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS CIÊNCIAS CONTEÚDO CAPÍTULO 1 – CAPÍTULO 2 – CAPÍTULO 3 – CAPÍTULO 4 – CAPÍTULO 5 – O QUE A ECOLOGIA ESTUDA A TEIA ALIMENTAR RELAÇÃO ENTRE OS SERES VIVOS O PLANETA POR DENTRO E POR FORA ROCHAS E MINERAIS Umbu 1. O gato (Felis silvestris catus), também conhecido como gato caseiro, gato urbano ou gato doméstico, é um animal da família dos felídeos, muito popular como animal de estimação. Ocupando o topo da cadeia alimentar, é um predador natural de diversos animais, como roedores, pássaros, lagartixas e alguns insetos. Entre parênteses está escrito o nome científico do gato. Diga, portanto, duas normas para se escrever corretamente um nome científico. Ao comer umbu, o ser humano atua como qual consumidor? a) Terciário b) Secundário c) Primário d) Quaternário 6. Considere a seguinte teia alimentar: 2. A figura acima mostra uma população de pinguins. Marque a opção que explica o termo população. a) Indivíduos de uma mesma espécie que vive em determinada região. b) São as relações que existem entre os seres vivos e a parte não viva de um ambiente. c) É a soma de todas as regiões do planeta em que é possível existir vida. d) Espécies diferentes que vivem em determinada região. a) Qual o papel das plantas nessa teia alimentar? b) O gavião atua somente como consumidor secundário? Justifique sua resposta. 7. Observe as figuras abaixo e responda. 3. Numa floresta cujo solo é coberto de folhas secas, vivem saúvas, gafanhotos, pardais, preás, cobras. Identifique quantas populações e quantas comunidades vivem nesse campo. 4. Marque (V) para as opções verdadeiras, e (F) para as falsas, em seguida corrija uma falsa. a. ( ) A onça é carnívora e a capivara é herbívora, portanto, apesar de essas duas espécies poderem ocupar o mesmo habitat, os nichos delas têm pelo menos uma diferença. b. ( ) A arara e o tamanduá podem ser encontradas no mesmo habitat: o deserto. c. ( ) Os seres vivos de um local não são afetados apenas por outros organismos que convivem com eles, mas também pelos elementos não vivos desse ambiente. d. ( ) Todos os seres vivos de um determinado lugar e que mantém relações entre si formam uma população. Figura 1 61 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 10. As plantas de maracujá possuem a capacidade de produzir néctar em estruturas localizadas ao longo do caule, pecíolos e folhas. A presença dessas estruturas promove a atração de algumas formigas que se alimentam do néctar. Essas formigas promovem a proteção do maracujazeiro contra herbívoros. A relação ecológica existente entre o maracujazeiro e essas formigas é definida como: a) Mutualismo. b) Comensalismo. c) Parasitismo. d) Predatismo. Figura 2 11. Sobre as relações entre os seres vivos, marque (V) para as alternativas verdadeiras e (F) para as falsas. Em seguida, escolha uma falsa e corrija. a. ( ) Uma sociedade é uma associação de indivíduos da mesma espécie que vivem juntos e cooperam entre si. b. ( ) Mutualismo é o tipo de relação entre duas espécies e que traz benefícios para ambas. c. ( ) Alguns animais conseguem restos de comida de outros seres sem lhes dar nenhuma coisa em troca, mas sem prejudicá-los. Esses animais são chamados de predadores. d. ( ) A relação entre um parasita e um hospedeiro é chamada de parasitismo. e. ( ) Entre os cupins, os soldados possuem pernas e mandíbulas muito fortes e são férteis. Quais são as diferenças entre cadeias alimentares e teias alimentares? 8. Em um ecossistema, as relações de alimentação entre os organismos são chamadas de “Cadeia Trófica” ou “Cadeia Alimentar”, em que a energia passa de um nível trófico inferior para um superior. A base dessa cadeia é constituída pelos produtores primários, que são organismos autotróficos, consumidos por organismos herbívoros (consumidores primários). Os herbívoros podem ser consumidos por organismos carnívoros (consumidores secundários), e estes, por outros carnívoros (consumidores terciários). A cadeia se encerra com organismos saprófitas (decompositores), que se alimentam da matéria morta proveniente de todos os níveis tróficos. Das alternativas abaixo, qual apresenta, respectivamente, organismos produtores primários e decompositores? a) b) c) d) 12. Observe o esquema abaixo. Mamíferos e fungos. Fungos e aves. Plantas e mamíferos. Plantas e fungos. 9. Leia o texto abaixo e depois responda às questões. Pesquisadores advertem que as onças-pintadas podem ser extintas em cinco anos, se a ação de caçadores e fazendeiros da região não for impedida. Esse predador se alimenta de capivaras, pacas e tatus, herbívoros frequentes na região. Um sinal de que as onças-pintadas estão desaparecendo é o fato de onças-pardas já serem encontradas com maior frequência, pois as espécies lutam pelo mesmo território. Jornal O Globo. Texto adaptado. a) Identifique as camadas da Terra apontadas pelos números 1, 2, 3 e 4. b) As regiões 3 e 4 são formadas de ferro e níquel, mas existe uma diferença entre elas. Qual é a diferença, considerando o estado físico desses materiais? O texto diz que espécies de onças-pardas e de onças-pintadas lutam pelo mesmo território. Qual relação está acontecendo? a) Predatismo b) Comensalismo c) Competição d) Mutualismo 62 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 17. Observe a imagem abaixo. 13. A gravura em madeira mostrada a seguir foi feita pelo artista japonês Katsushika Hokusai (1760-1849) e se chamava A grande onda de Kanagawa. Nela, veem-se barco de pesca no mar agitado e, ao fundo, uma importante montanha do Japão: o monte Fuji. A gravura provavelmente representa uma onda causada pelo vento e não um tsunami. Os fósseis, a exemplo da imagem acima, costumam se formar apenas em um tipo específico de rocha, em virtude de suas características de formação. a) Qual o tipo de rocha que permite a formação de fósseis? b) Qual a importância dos fósseis para a ciência? a) Explique o processo geológico de formação de montanhas. b) Por que eventos como terremotos e tsunamis são frequentes no Japão? 18. A terra roxa é um tipo de solo de grande importância para a agricultura. Ela pode ser encontrada na faixa que vai desde São Paulo até o Rio Grande do Sul onde se cultivam café, milho, trigo e algodão, entre outros produtos agrícolas. A terra roxa originou-se da transformação de certas rochas resultantes da solidificação de lavas. 14. O Cinema tem utilizado as erupções vulcânicas como tema de filmes que costumam atrair grande público (por exemplo, Cracatoa – inferno de Java e Inferno de Dante). As erupções vulcânicas não causam apenas a morte e destruição, elas podem também provocar diferentes consequências indiretas – ambientais, econômicas e culturais. Esse tipo de rocha continua se formando no território brasileiro? Por quê? Explique por que os vulcões têm contribuído para o aumento da fertilidade do solo em suas imediações. 19. Sobre as rochas, complete o texto abaixo. 15. A litosfera está dividida em vários pedaços, que formam placas de rochas sólidas. Os continentes e também o fundo dos oceanos fazem parte dessas placas. Há doze placas maiores e menores. Todas são chamadas de: a) Manto. b) Tectônica. c) Magma. d) Crosta. As rochas____________ podem se formar quando a lava esfria e fica sólida, assim como podem se originar dentro da crosta, a partir do magma. As rochas____________ são formadas por grãos de outras rochas que se depositam em camadas e se unem. _______________ são aquelas que se originam da transformação(metamorfose) de outras rochas. O processo de desintegração das rochas é chamado____________. 16. Calcula-se que a distribuição atual dos continentes é bem diferente da que existiu há milhões de anos. Daqui a alguns milhões de anos, provavelmente ela também será bem diferente da que percebemos hoje. Explique por quê. 20. O acúmulo de esqueletos, conchas e carapaças de animais aquáticos ricos em carbonato de cálcio pode formar uma rocha sedimentar, que pode ser usada na agricultura, para diminuir a acidez de solos, e na fabricação do cimento e da cal, empregados em construções. Essa rocha é chamada de: a) Basalto. b) Calcário. c) Quartzo. d) Feldspato. 63 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 4. Semelhante ao trabalho de um detetive, o historiador precisa de “provas” que respondam suas perguntas. Ao investigar um caso, o detetive usa vestígios deixados pelos envolvidos, como um fio de cabelo, um copo, um pedaço de papel etc., o historiador age da mesma forma: utiliza todos os vestígios ou “pistas” disponíveis para construir um conhecimento sobre a História. CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS HISTÓRIA CONTEÚDO A respeito do trabalho do historiador, escreva (V) no que for verdadeiro e (F) no que for falso: a. ( ) Podemos considerar como objeto de estudo do historiador as ações humanas ao longo do tempo. b. ( ) O historiador analisa e compara as fontes históricas. c. ( ) As fontes históricas podem ser de diversas origens, e tanto podem ser escritas quanto não escritas. d. ( ) O historiador é o único responsável pela existência da história. e. ( ) Não podemos considerar fotografias, quadros, desenhos ou esculturas como fontes históricas. CAPÍTULO 1 – QUE HISTÓRIA É ESSA? CAPÍTULO 2 – A PRÉ-HISTÓRIA. CAPÍTULO 3 – O POVOAMENTO DA AMÉRICA CAPÍTULO 4 – OS INDÍGENAS NO BRASIL CLASSE 1. A palavra História vem do grego, e seu sentido original é “investigação”. Analise os quesitos a seguir e assinale (V) ao que for verdadeiro e (F) ao que for falso: a. ( ) Pode-se dizer em relação à História que, hoje, ela está voltada somente para o estudo dos grandes fatos políticos, com destaque para a biografia dos governantes. b. ( ) Tendo em vista sua atual opção por compreender globalmente a sociedade, a História não mais se preocupa com a investigação dos fatos históricos. c. ( ) Ao contrário do que ocorreu no passado, hoje a História busca estudar também as ações do homem no decorrer do tempo. d. ( ) A História, atualmente, não é apenas uma ciência do passado, porque ela estuda também fatos do cotidiano. e. ( ) O estudo das fontes é fundamental para que o historiador possa efetuar seu trabalho de registro da História. 5. Veja com atenção: ...E ainda em relação ao calendário MAIA... Ét‛s UTILIZANDO O RECURSO DA NOSSA “TV DO TEMPO” VOU MOSTRAR A VERDADE SOBRE O DIA 21.12.2012 DO CALENDÁRIO MAIA... O PESSOAL VAI BATER UMA BOLA AGORA, JÁ ACABOU O CALENDÁRIO? QUASE, ESTOU NO DIA 20.12.2012... CARA! JÁ TÁ BOM ASSIM. VOCÊ ACHA QUE EM 2012 ALGUÉM VAI SE PREOCUPAR COM ESSE CALENDÁRIO? VAMOS JOGAR! É, TÁ CERTO! VAMOS LÁ!! a) O calendário é um recurso utilizado por vários povos para organizar a contagem do tempo. Entretanto, as diversas civilizações possuem diferentes calendários. Explique por que não existe um calendário único para todos os povos. b) Descreva o humor da tirinha. 2. Sempre nos perguntamos como um historiador pode saber de coisas que aconteceram em um passado muito, muito distante. Para saber do passado, o historiador conta com a ajuda das fontes históricas. Fontes históricas são os documentos que permitem ao historiador recontar e interpretar os fatos passados e reconstruir a história. 6. Observe a imagem a seguir: Numere a que tipo de fonte pertencem estes documentos, indicando 1 para as Fontes Materiais e 2 para as Fontes Imateriais: a. ( ) Músicas b. ( ) Livros c. ( ) Crenças d. ( ) Cartas e. ( ) Pinturas 2014... 1 3. “O cálculo de séculos é fundamental para quem deseja situar a História num determinado período de tempo”. A respeito desse assunto, relacione corretamente as datas a seguir aos seus respectivos séculos: a. 1499 ( ) Século I b. 376 ( ) Século XIV c. 1391 ( ) Século XXI d. 2013 ( ) Século IV e. 17 ( ) Século XV 2 3 4 5 Escreva, no espaço a seguir, a qual período histórico se referem os números abaixo. 1. _________________________________________ 2. _________________________________________ 3. _________________________________________ 4. _________________________________________ 5. _________________________________________ 64 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 7. O cálculo de séculos é muito importante para que o historiador possa situar o período de seu estudo. Indique a seguir, em algarismos romanos, a qual século se referem as seguintes datas: a) 2014: ____________________________________ b) 1401: ____________________________________ c) 700: _____________________________________ d) 1830: ____________________________________ e) 11: ______________________________________ f) 1900: ____________________________________ de pequenas espirais de bronze (...) Essa descoberta deu aos historiadores uma visão de como as espirais foram usadas na Idade do Bronze. Fontes históricas mostram que a evolução tecnológica da Idade do Bronze, determinaram um aumento na produção de joias na época (...) A exposição onde o esqueleto se encontra foi intitulada “Glutgeboren”, ou “Nascidos em Brasas”. [DailyMail, Softpedia] a) O bronze passou a ser usado cerca de 6 mil anos atrás e é uma liga metálica. De que forma o bronze é obtido? b) O que levou os pesquisadores a afirmarem que desde a Pré-História as mulheres gostavam de joias? 8. Veja a tirinha a seguir: DEUS E DARWIN 11. A arte rupestre é uma importante fonte histórica para o conhecimento da vida humana antes da escrita. Analise as afirmações a seguir sobre a arte rupestre e a Pré-História humana, e preencha as lacunas escrevendo (C) para certo ou (E) para errado, conforme o caso. a. ( ) Considera-se arte rupestre as representações sobre rochas do homem da Pré-História, em que se incluem gravuras (desenhos) e pinturas. b. ( ) Normalmente, os desenhos são formados por figuras de grandes animais selvagens, como bisões, cavalos, cervos entre outros, mas há também a presença de outros tipos de figuras. c. ( ) Apesar de praticar a agricultura e domesticar animais, o homem que viveu no Neolítico continuava nômade, ou seja, se fixava numa única região. d. ( ) As figuras que compõem a arte rupestre, nas paredes das rochas, são basicamente de dois tipos: pinturas e entalhes na pedra. e. ( ) A revolução agrícola que ocorreu no Neolítico favoreceu a sedentarização (fixação) do homem à terra. http://www.ufrgs.br/projetoamora/atividades-integradas/atividadesintegradas-2011/Tirinha%201.jpg/image_preview A respeito do criacionismo, assinale (S) sim ou (N) não: a. ( ) Segundo essa teoria, as espécies de seres vivos passam por mudança ao longo do tempo. b. ( ) Podemos encontrar detalhes desse modelo de explicação da origem humana na Bíblia. c. ( ) Na tirinha, encontramos referência tanto à teoria evolucionista quanto à criacionista. d. ( ) Charles Darwin e Alfred Wallace são defensores da teoria evolucionista. e. ( ) Foi elaborado de acordo com o modelo presente na tradição judaico-cristã. 12. Observe a imagem a seguir. 9. Observe a tirinha: http://2.bp.blogspot.com/-Y9qaOIn3zf0/Tainp0Szynl/AAAAAAAAAQ8/ jyLroTswEQo/s1600/pr%25C3%25A9-hst%2B2.bmp Assinale (S) sim ou (N) não nas afirmativas seguintes: a. ( ) Podemos considerar essa imagem representativa do período Paleolítico (Pedra lascada). b. ( ) Se essas pessoas viveram no período Paleolítico, elas desconheciam a agricultura. c. ( ) Podemos observar, através da imagem, que o domínio do fogo foi importante para a sobrevivência humana. d. ( ) Por se deslocarem constantemente para caçar e pescar, podemos afirmar que as pessoas dessa imagem são sedentárias. e. ( ) Podemos afirmar, com certeza, que essa imagem se refere ao período denominado Idade dos Metais. http://sala19.files.wordpress.com/2012/02os_metodos.gif A partir da imagem e dos seus conhecimentos sobre o assunto, descreva a hipótese criacionista. 10. Leia a notícia a seguir: Um esqueleto feminino que, acredita-se, data de 1550 a 1250 a.C. foi descoberto em Oechlitz, ao sul de Halle, no leste da Alemanha, durante a construção de uma nova via férrea (...) Esse indivíduo pode ter caminhado sobre a Terra milhares de anos atrás, mas como toda boa mulher, claramente gostava de joias(...) A mulher da Idade do Bronze foi enterrada vestindo uma tiara elaborada, feita 65 OSG.: 089820/14 MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6ª ANO OLÍMPICO/ENSINO FUNDAMENTAL 12. Certamente você já ouviu falar na tragédia ocorrida com o navio Titanic, em abril de 1912, que já serviu de inspiração para vários filmes. Sobre este acontecimento, faça uma pesquisa revelando a latitude e longitude do local onde ocorreu o naufrágio do Titanic e em que oceano ocorreu o acidente. 13. Quais são as linhas imaginárias que cortam o território brasileiro? Por quais estados essas linhas passam? Mostre abaixo qual é o principal paralelo e o principal meridiano. GEOGRAFIA 1. Faça uma pesquisa e mostre quais são as atividades que mais destroem as paisagens naturais nos dias de hoje. 2. Na cidade onde você mora existem muitos elementos naturais como árvores, parques ecológicos, matas, rios? Se sua resposta for positiva, mostre como estão sendo preservados. 3. Qual é a diferença entre Natureza e Paisagem? Dê alguns exemplos que mostrem que tudo que utilizamos vem da paisagem. 4. Explique o que é tempo geológico e tempo histórico, como são contados? 5. Por que as favelas surgem nas cidades grandes? Quais são os fatores que mais contribuem para o surgimento das favelas? 6. Pesquise sobre os continentes e ilhas, mostre na pesquisa. a) Quais são os continentes que existem, qual é o maior continente, qual é o menor? b) Qual é o continente em que se localiza seu país? c) Qual é o único continente que não é dividido em territórios? 7. Dê o conceito de Território, Lugar e Paisagem, depois dê exemplos. 8. A Rosa dos Ventos representa várias direções, vários pontos de orientação. Explique como podemos nos orientar utilizando só a Rosa dos Ventos. 9. Atualmente, onde podemos encontrar instrumentos que se conectam a satélites e acessam informações de latitude e longitude? 10. A bússola é um dos mais antigos instrumentos de orientação, foi inventada pelos chineses no século X e ao longo dos anos foi sendo utilizada em praticamente todo o mundo. Sobre a bússola, mostre como esse instrumento é utilizado e por que sua agulha sempre aponta para o Norte. 11. No século XX, a invenção do sistema de localização por meio de sinais de rádio aprimorou muito a orientação de navios, aeronaves e pessoas, e na década de 1960, um novo instrumento de informações transmitidas por satélites artificiais foi criado: o GPS (Global Positioning System) ou sistema de posicionamento global. Sobre este assunto, responda aos itens corretamente. a) Por que o GPS é tão importante para a nossa orientação? b) De que forma funciona o GPS? Hercilia – 20/1/2015 – REV.: Natália/Rodrigo/Leidiane/Kércia 66 OSG.: 089820/14