CONSUMO DE GÁS NATURAL COMO MATÉRIAPRIMA NA INDÚSTRIA QUÍMICA
Total de consumo de gás natural no Brasil, segundo Balanço
Energético Nacional: 38.106.850 m3/dia, em 2002
Total consumo indústria: 17.753.425 m3/dia
Total consumo INDÚSTRIA QUÍMICA(*): 7.980.427 m3/dia
combustível: 5.687.564 m3/dia
matéria-prima: 2.292.863 m3/dia
Indústria química consome 45% do total, sendo 13% como
matéria-prima.
(*) Pesquisa direta ABI QUIM.
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POR QUE AGILIZAR A CRIAÇÃO DA MODALIDADE
MATÉRIA-PRIMA?
- agrega maior valor ao gás com efeito multiplicador na promoção
de investimentos e criação de empregos em diversas cadeias
produtivas (fertilizantes, alimentos, têxtil, construção civil,
móveis, automobilística, etc.)
- exige compromissos de longo prazo e garantia de fornecimento
(não se pode trocar facilmente de matéria-prima; plantas operam
ininterruptamente; consumo uniforme; sem sazonalidade)
- mercado ainda em formação, com grande potencial de
crescimento (em outros países, cujo mercado já se encontra
desenvolvido, a diferenciação se dá pelo volume de consumo)
- na utilização como matéria-prima (ou não energética) não há
substitutos (diferentemente do gás energético, que pode ser
substituído pelo O.C.)
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SUGESTÕES PARA A CRIAÇÃO DA MODALIDADE
GÁS NATURAL MATÉRIA-PRIMA
- implantar estrutura tarifária para matéria-prima em São
Paulo, já reconhecida pela COMGÁS, a exemplo da Bahia e do
Rio de Janeiro
- agilizar a definição de regras claras para essa modalidade
- já existe o consumo de cerca de 100.000 m3/dia, que pode ser
ampliado para 150.000 m3, em Paulínia (nylon)
- projetos importantes conhecidos chegam a mais de 3.000.000
m3/dia de consumo (fertilizantes)
- Abiquim realizando pesquisa sobre a intenção de novos
consumos
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EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DO GÁS NATURAL
COMO MATÉRIA-PRIMA NA INDÚSTRIA QUÍMICA
HIDROGÊNIO: amônia,
nylon, poliuretano, etc.
Fertilizantes, têxtil, pneus,
plásticos, tapetes, alimentos, colas,
espumas, garrafas plásticas,
petróleo, eletroeletrônico, etc.
H2+CO: metanol, oxoálcoois, etc.
madeira/móveis, fibras, chapas
acrílicas, colas
CO: fosgênio, ácido acético,
poliuretano, etc.
móveis, espumas, automobilístico,
construção
CO2: uréia, ácido salicílico,
etc.
bebidas, têxtil, papel, solda,
fundição, fertilizantes
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