1 2 3 4 5 CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ASSEMBLÉIA ORDINÁRIA ATA Nº 16/2008 Aos 04 dias do mês de agosto de dois mil e oito, às dezoito horas e 6 quinze minutos, o Conselho Municipal de Assistência Social reuniu-se sob a 7 coordenação da Srª. Iara da Rosa, 2ª Vice-Presidente, e na presença dos 8 CONSELHEIROS DA SOCIEDADE CIVIL: Eliane Gassen (T) (USBEE); Eunice 9 Zimermann (T) (INSTITUTO LEONARDO MURIALDO); Arnaldo Batista S. dos 10 Santos (T) (SOCIEDADE EDUCAÇÁO E CARIDADE – INSTITUTO SÃO 11 BENEDITO); Ieda Radünz (ASSOCIAÇÃO CRISTÃ FEMININA); Léa Maria 12 Ferraro Biasi (T) (CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL) (CRESS); 13 Iara da Rosa (T) e Miriam Dabdab Kolinger (S) (CORAS CENTRO); Marília de 14 Moura Silva (S) (CORAS CENTRO-SUL); Lourdes Maria Pretto(T) (CORAS 15 CRISTAL); Maria Francisca da Silva Oliveira (T)(CORAS EIXO BALTAZAR); 16 Irilde da Silva(T) (CORAS EXTREMO-SUL); Nelci Gomes da Silva(T) (CORAS 17 LESTE); Rose Canabarro(T) (CORAS NORDESTE); Paulo Francisco da Silva(T) 18 (CORAS 19 Alvarenga(T) (CORAS SUL); CONSELHEIROS DO GOVERNO: Mari Celeste 20 Santos (T) (DEMHAB); Andréa Paim Leal (T) (DMLU); Rosana de Borba (T) e 21 Cláudia Ilha de Lima (S) (FASC); Cláudia Maria de Souza (T) (SMA); Vinícius 22 Escobar(T) (SMDHSU); Ana Cristina da Silva(T) (SMED); Elenice Stanzinski(S) 23 (SMF); Cíntia de Menezes (T) (SMGAE); Carlos Fernando S. Filho (T) e Sara de 24 Menezes (S) (SMGL); Manolo Cachafeiro(T) (SMIC). Justificaram a ausência os 25 seguintes conselheiros (as): Maria de Lurdes dos Santos (T) (CORAS CENTRO- 26 SUL); Josiane Soares Cardoso (T) (CORAS CRUZEIRO); Heloísa Viñolo(T) e Eliane 27 da Luz Santos (S) (CORAS GLÓRIA); Frei José Bernardi (T) e Irmã Lurdes de Souza 28 (S) (CORAS ILHAS/HUMAITÁ/NAVEGANTES); Maria Lopes Rodrigues (T) 29 (CORAS NORTE); Patrícia Bandel (S) (DMAE); Márcia Jacoby (S) (FASC). 30 Ausentes: Iara Maria Lopes (T) e Viviane Baltazar Rodrigues (S) (UAMPA); Eva 31 Enedy Dias de Medeiros (S) (CORAS Cruzeiro); Maristér da Cunha John (T) e Olinda 32 Maria Roberti (S) (CORAS Noroeste); Elvira Centena da Silva (S) (CORAS Norte); 33 Carmen Lopes (T), Adalberto Gomes Fontoura Junior (S), Cristina Nardelli de Moraes 34 (T) e José Valdir Rodrigues da Silva (S) (Câmara Municipal); Loiraci Miguela Otoni 35 Marques (T) (DMAE); Rui Alberto Fank (T) (SEACIS); Camilo de Lélis Furlin (S) PARTENON); Leila Azevedo(T) (CORAS RESTINGA); Glecy 1 36 (SMC); Regina Maria de Oliveira Machado (T) e Gisela Maria Beux Nassif Azem (S) 37 (SMED); Deisi Teresinha Vicentini Albring (T) (SMF); Karina Pacheco Cardozo (T) e 38 Neir Nunes Alves (S) (SMJ); Adriana Model Maciel (T) e Miriam Cardon Prikladnick 39 (S) (SMS). Pauta: 1-Informes; 2- Votação das Atas nº 13, 14 e 15/08; 3- 40 Manutenção de inscrição; 4- Reprogramação de saldos de 2005 e 2006; 5- 41 Resoluções “ad referendum”; 6- Parecer da prestação de contas 2007 do FNAS. A 42 SRA. IÁRA DA ROSA (Coordenadora): Boa noite. Ainda não temos quorum para 43 votação. Vamos começar a nossa reunião pelo Item de Informes:1.1- de 11 a 15 de 44 agosto do corrente ano, no prédio 32 da PUC, às 8h30min., começa uma nova etapa do 45 cronograma dos seminários operacionais do SUAS, população em situação de rua. 1.2- 46 Comunico que a nossa Presidenta, Conselheira Maria Lopes Rodrigues, justificou a sua 47 ausência por problemas de saúde que sua mãe enfrenta. Outros conselheiros e 48 conselheiras também justificaram suas ausências. Mais algum informe? (Pausa.)1.3- A 49 SRA. IRILDE BIASIBETTI DA SILVA (CORAS EXTREMO-SUL): Apenas para 50 informar que algumas pessoas estão perguntando a respeito das eleições para esse 51 conselho, e tenho respondido que começarão em março do próximo ano, em função das 52 eleições municipais deste ano.1.4- A SRA. IÁRA DA ROSA (Coordenadora): Está 53 presente o nosso novo Conselheiro, o Vinícius, a quem peço que se apresente aos 54 demais conselheiros e conselheiras. (O Conselheiro Vinícius se apresenta e diz ser 55 conselheiro pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Segurança Urbana, na 56 condição de Titular.) Mais algum informe? (Pausa.) 1.5- Chamo atenção a respeito de 57 uma nota veiculada no site da Prefeitura, do dia 18 de julho último, na área da 58 assistência social, que fala “crianças em situação de rua terão vagas em creches”. 59 Refere-se a uma reunião entre a Presidenta da FASC e a Secretária Municipal de 60 Educação e diz que “foram definidas uma série de ações para combater o problema do 61 aumento do número de crianças de zero a seis anos em situação de rua. Serão 62 liberadas para essa população cinco vagas em cada uma das 169 (cento e sessenta e 63 nove) creches conveniadas com a Prefeitura e mais três vagas em cada uma das 41 64 (quarenta e uma) escolas de educação infantil da rede municipal, num total 968 65 (novecentos e sessenta e oito) vagas disponibilizadas para os encaminhamentos dos 66 conselhos tutelares. As determinações foram motivadas pelo resultado da pesquisa da 67 UFRGS, encomendada pela FASC, que apontou o aumento do número de crianças de 68 zero a seis anos em situação de rua na capital. No levantamento de 2004 foram 69 identificadas 53 (cinqüenta e três) crianças, na faixa etária de zero a seis anos; e 2 70 agora, em 2008, foram cadastradas 76 (setenta e seis) crianças, nessa idade. Além da 71 liberação imediata das 968 vagas, prioritárias para crianças em situação de rua, na 72 rede municipal de educação infantil, outras iniciativas foram acordadas, como as 73 articuladas com o núcleo operacional interinstitucional da criança e adolescente 74 (NOICA), e a divulgação dos projetos no fórum de entidades de Porto Alegre, que 75 reúne mais de 400 (quatrocentas) entidades. Criado pela FASC no início de 2007 o 76 Ação Rua será ampliado nas próximas semanas em mais três núcleos, Centro, 77 Glória/Cruzeiro/Cristal, e Lomba do Pinheiro, além dos onze atuais, distribuídas em 78 regiões do Orçamento Participativo. O serviço que aborda e identifica crianças em 79 situação de rua passará a atuar articulado com a equipe de educação infantil da 80 SMED. Também lançará campanha “Não Dê Esmola”, para neutralizar o estímulo à 81 permanência nas ruas. Outra medida é a remodelação do Abrigo Municipal Ingá Brita, 82 que passará a atender mães em situação de rua e seus filhos pequenos. A previsão é 83 que seja reinaugurado no final do mês.” Por que lemos isso? Primeiro, porque é 84 importante socializar essas informações. Mas, o que chama a atenção é que está se 85 dizendo aqui que haverá ampliação do Ação Rua, com mais três núcleos. Quero dizer 86 que o Ação Rua está em discussão dentro da Comissão de Políticas e não temos claro se 87 vai ser ampliado. Então, no mínimo deveria ser dito que o projeto está em discussão 88 dentro do Conselho e que ainda não estão definidas as regiões onde serão instalados 89 esses novos núcleos. Estamos chamando a atenção para a comunicação da FASC nesse 90 sentido, porque estamos discutindo a avaliação do programa, a metodologia, para 91 chegarmos à conclusão sobre se haverá ou não ampliação. E nesse momento sai essa 92 nota.1.6- Outra questão que queremos abordar é quanto a essa notícia: “Nova gestão do 93 COP inicia cerceando a fala de representantes”. Não vou ler a matéria mas quero 94 chamar a atenção para o seguinte trecho: “entre saudações aos novos e antigos 95 conselheiros, críticas e elogios à festa da posse, a reunião foi marcada de forma negativa 96 pela decisão da maioria de calar a fala de dois representantes: na Temática de Cultura, 97 João Pontes e Gilberto Almeida, e da Conselheira do CMAS, Heloisa.” A Heloísa 98 Viñolo, representante deste Conselho no Conselho do Orçamento Participativo, se 99 inscreveu para falar e foi dito que ela precisaria ter novo encaminhamento deste 100 Conselho com a sua indicação. Embora ela tivesse dito que os Conselheiros que 101 assumiram recentemente foram os do COP, e que no CMAS os conselheiros ainda eram 102 os mesmos, e que não haveria a necessidade de nova indicação. Mesmo assim não 103 deixaram ela falar. Então, elaboramos um ofício para ser encaminhado, caso essa 3 104 assembléia aprove. (Lê Ofício dirigido ao gerente do Conselho do Orçamento 105 Participativo: Ofício nº 147/2008 Porto Alegre, 05 de agosto de 2008. Senhor Gerente: 106 O Conselho Municipal de Assistência Social de Porto Alegre vem reiterar a indicação 107 da Conselheira Heloísa Helena Leão Viñolo como representante deste CMAS no 108 Conselho do Orçamento Participativo – COP, conforme n. of. nº 253/2007 de 109 24/09/2007. Outrossim, queremos externar nosso veemente repúdio aos fatos 110 acontecidos na reunião de 29/07/2008, do COP, onde a Conselheira Heloísa teve 111 cerceado seu direito à manifestação. Este fato contraria frontalmente os princípios do 112 Orçamento Participativo, como processo democrático e como instância de participação 113 popular e onde este CMAS tem longa história de protagonismo. Atenciosamente, Iara 114 Bueno da Rosa, 2ª Vice-Presidente do CMAS.). Já temos quorum suficiente. Todos 115 concordam com o ofício? (Pausa.) (Os presentes concordam. APROVADO) Sendo 116 assim, vamos encaminhá-lo ao Conselho do Orçamento Participativo.1.7- Outro ponto: 117 o CMAS tem assento no Conselho Fiscal da FASC. Havíamos feito a indicação da 118 Denise e da Cristina. A FASC fez o chamamento na quarta-feira para o comparecimento 119 a uma reunião do Conselho Fiscal que iria acontecer na sexta-feira. A Denise não está 120 mais aqui, entramos em contato com a Cristina, que estava doente e não poderia 121 comparecer. Então, encaminhamos um ofício à FASC, solicitando adiamento da reunião 122 para a quinta-feira posterior, para que pudéssemos definir os nossos novos 123 representantes ao Conselho, o que foi aceito. Vou ler o ofício da FASC: (Lê:Ao 124 cumprimenta-la cordialmente pedimos a Vossa Senhoria informar que por decisão dos 125 membros do Conselho Fiscal, que se fizeram presentes nessa data, acatamos a 126 solicitação do CMAS quanto ao adiamento da reunião do Conselho Fiscal. Outrossim, 127 conforme consta em ata, convocamos a representante do CMAS, Sra. Cristina Palavro, 128 para, impreterivelmente, se fazer presente à próxima reunião, no dia 7 de agosto, às 129 dezesseis horas, na sala da Direção Administrativa da FASC. Sem mais, aproveitamos 130 a oportunidade para enviar cordiais saudações. Brizabel Rocha, Presidenta da FASC.) 131 Temos, então, que indicar mais duas pessoas que possam estar presentes a essa reunião 132 da próxima quinta-feira, na FASC. Alguém se candidata? (Pausa.) (A Conselheira Glecy 133 Alvarenga se apresenta.) Eu também estou me auto-indicando. Todos concordam? 134 (Pausa.) (Os presentes concordam com as duas indicações. APROVADO os nomes da 135 Conselheira Glecy Alvarenga e Iara da Rosa) Mais algum informe? (Pausa.) A SRA. 136 ROSANA DE BORBA (FASC): Tenho um informe a dar: 1.8- algumas famílias 137 cadastradas do Bolsa Família ainda não receberam os seus cartões. O Paulo vai mandar 4 138 por e-mail a todos os Conselheiros a listagem dos responsáveis legais para que vocês 139 possam divulgar nas regiões e essas famílias possam buscar nas agências da Caixa os 140 seus cartões para que possam sacar o recurso do Bolsa. A SRA. IÁRA DA ROSA 141 (Coordenadora):1.9-uero também dar um informe sobre a nossa entidade Ilê Mulher, a 142 respeito de uma ação que vai começar a ser executada lá no local a partir de amanhã, em 143 parceria com 144 USBEE, que vai estar na sede do Ilê Mulher, Gaspar Martins 216, durante trinta dias, a 145 partir de amanhã, de segunda à sexta-feira, das 8 às 17h., para atendimento dentário a 146 moradores de rua. Essa ação atende a um dos itens da pesquisa sobre moradores de rua, 147 onde uma das necessidades principais deles é justamente o atendimento dentário. Quero 148 aqui agradecer de público pela sensibilidade à parceria da USBEE, que junta forças 149 conosco para darmos a nossa contribuição para essa população. Também quero registrar 150 que a gente disponibiliza, o que consideramos importante, que as notícias sejam 151 divulgadas no site da prefeitura, mas queremos que as entidades não sejam 152 simplesmente colocadas como coadjuvantes, como é o caso da notícia que saiu a 153 respeito das ações do PAIF, na Ilha dos Marinheiros, que é uma importante ação de 154 geração de renda. Mas, se formos olhar no site da prefeitura está lá dito que a “FASC 155 fez isso e aquilo”, quando na verdade foi uma ação em parceria, e existem os dois 156 ângulos. Não podemos apenas dar os bônus para uns e os ônus para outros. Era esse o 157 registro. Rosana. A SRA. ROSANA DE BORBA (Coordenadora): Passamos para o 158 nosso primeiro assunto da pauta. Ponto 2: votação das atas n.º 13, 14 e 15. A SRA. 159 IÁRA DA ROSA (Coordenadora): Cabe registrar que algumas das colocações feitas 160 em outras reuniões, a respeito das faltas de conselheiros, já começamos a tomar 161 providências, como encaminhar aos secretários e entidades as faltas dos conselheiros. 162 Todos os indicativos que foram feitos, principalmente pelo Conselheiro Manolo, já 163 estão sendo providenciados. O SR. MANOLO CACHAFEIRO (SMIC): O que sugeri 164 é que no dia posterior a nossa reunião o dirigente da instituição, junto com cópia ao 165 Conselheiro Titular e ao Suplente, mais, no caso da prefeitura, para Vereadora Clênia 166 Maranhão, atual Secretária de Governança, e, portanto, responsável pelas articulações 167 nos conselhos, juntamente com os representantes da prefeitura, para tornar isso público. 168 Porque, senão, o Manolo vem e ninguém fica sabendo que o Manolo vem, nivelando 169 por baixo porque também não se diz que o outro não vem. A SRA. IÁRA DA ROSA 170 (Coordenadora): Isso está claro e já estamos fazendo dessa forma. Não se consegue 171 fazer de forma tão imediata, mas as providências estão sendo encaminhadas. O SR. USBEE, onde vamos ter a disponibilização do ônibus Sorrisão, da 5 172 MANOLO CACHAFEIRO (SMIC): Reitero que deve ir cópia para os Conselheiros 173 Titulares e Suplentes, para que fiquem sabendo que estamos falando com os secretários. 174 A SRA. IÁRA DA ROSA (Coordenadora): As providências estão sendo tomadas. A 175 SRA. ROSANA DE BORBA (Coordenadora): Alguma manifestação em relação às 176 atas? (Pausa.) O SR. MANOLO CACHAFEIRO (SMIC): Já definimos a respeito das 177 ausências justificadas ou não justificadas. Se houver duas pessoas que justificam a 178 ausência não são elas que estão justificando, é a entidade. E a entidade, para justificar, o 179 dirigente tem de saber que a pessoa está faltando. Se o Manolo faltar, se o Carlos 180 Simões faltar, os secretários nem ficam sabendo. Então, quem tem que justificar que o 181 Manolo e o Carlos faltaram é o Secretário. A SRA. IÁRA DA ROSA 182 (Coordenadora): Quero reiterar que estamos tomando as providências. Estamos 183 encaminhando na medida do possível. A forma de zerar isso é levantar as últimas 184 reuniões e fazer um histórico, a partir do que foi decidido, e automaticamente ir 185 mandando as comunicações a cada uma delas. O SR. MANOLO CACHAFEIRO 186 (SMIC): Falo que estamos registrando na ata que fulano e beltrano justificaram a 187 ausência. A SRA. IÁRA DA ROSA (Coordenadora): Na ata vai o que está no 188 regimento interno. A comunicação, o ofício, vamos mandar. O SR. MANOLO 189 CACHAFEIRO (SMIC): A justificativa é da instituição e não das pessoas. A SRA. 190 IÁRA DA ROSA (Coordenadora): Não podemos vincular dessa forma. A SRA. LÉA 191 DE BIASI (CRESS): Manolo, tu queres colocar ao CMAS a responsabilidade de o 192 patrão saber se a pessoa vai ou não às reuniões do Conselho. E o papel do patrão? No 193 mínimo ele tem de perguntar: “Manolo, como estão as coisas no CMAS? O que está 194 sendo discutido?”. Outra coisa é o que está escrito no Regimento Interno: “se a entidade 195 não comparecer a três reuniões consecutivas, ou cinco intercaladas, deve ser 196 substituída”. Tu estás propondo algo intermediário, se é que estou entendendo: que aqui 197 no CMAS a secretaria faça o levantamento e comunique, seja aos órgãos 198 governamentais e às entidades não-governamentais, que fulano não está comparecendo 199 às reuniões, que as entidades não estão se fazendo representar. É isso. A SRA. IÁRA 200 DA ROSA (Coordenadora): Quero também lembrar que cabe ao Conselheiro 201 comunicar a sua Secretaria, a sua entidade, se está comparecendo ou não. Não é 202 responsabilidade do Conselho fazer essa intermediação. Não podemos ficar de 203 intermediários nessa questão, embora já tenhamos adotado uma série de providências. A 204 SRA. ROSANA DE BORBA (Coordenadora): Mais algum questionamento em 205 relação às atas? (Pausa.) Vamos colocar em votação, uma a uma. Em votação a Ata n.º 6 206 13. Os que a aprovam levantem o braço. (Pausa.) APROVADA, com quatro 207 abstenções. Em votação a Ata n.º 14. (Pausa.) O SR. MANOLO CACHAFEIRO 208 (SMIC): A Ata 14 ainda tem um problema que já foi aqui colocado: sempre que se fala 209 em dia, como, por exemplo, dia 15, temos de saber se é dia 15 passado ou futuro. 210 Quando se fala em números também houve a sugestão, aceita, de que fossem escritos 211 por extenso. E quando se fala em valores que fosse especificado o dinheiro. Não li a ata, 212 mas, por cima, há todas essas questões que sugiro, numa revisão, serem corrigidas. A 213 SRA. IÁRA DA ROSA (Coordenadora): Não podemos esquecer que essa ata é 214 taquigrafada e é a transcrição da fala dos conselheiros. Essa é uma questão, digamos, 215 técnica, até porque nem a secretaria pode modificar o que foi transcrito. Talvez nós 216 tenhamos que ter um aprendizado nesse sentido. O SR. MANOLO CACHAFEIRO 217 (SMIC): Acho que a taquigrafia é ótima, porque nada se perde. Só que existe uma 218 diferença entre a fala das pessoas que vivem cotidianamente isso, e relatam suas 219 experiências aqui, e o registro escrito, que exige determinada concordância, e isso não é 220 possível se exigir das pessoas, mas, nós podemos, sim, melhorar a taquigrafia. Não é 221 somente porque ela é fiel que não podemos melhorar, tirar os erros. Não precisamos 222 deixar que os erros fiquem só porque a gente fala errado. A SRA. IÁRA DA ROSA 223 (Coordenadora): Vou fazer uma contestação, porque acho que devemos fazer a 224 discussão de fundo. Tudo isso que tu tens encaminhado, falado, reiterado, eu gostaria 225 que tu pegasse uma ata, e escrevesse, de “cabo a rabo”, fazer um manual em cima da 226 ata, tudo que for bonitinho, certinho, e entregue para a secretaria, vamos sentar com a 227 Miriam, com o Paulo, com o Taquígrafo e tratar do assunto. Fico muito preocupada com 228 isso porque temos de discutir as questões da política pública da assistência social, em 229 vez de concordância verbal, embora eu não ache que seja problema a gente escrever 230 certo. Mas, há a questão maior de entrarmos na pauta. O SR. MANOLO 231 CACHAFEIRO (SMIC): Posso fazer, já que é preciso eu faço, sem problemas. A 232 SRA. ROSANA DE BORBA (Coordenadora): Mais alguma sugestão? (Pausa.) Em 233 votação a Ata n.º 14. Os que a aprovam, levantem o braço. (Pausa.) APROVADA, com 234 três abstenções. Em votação a Ata n.º 15. Os que a aprovam, levantem o braço. (Pausa.) 235 APROVADA, com cinco abstenções. Passamos ao Ponto 3 da Pauta: Manutenção da 236 Inscrição 2008; inscrição nova. O SR. PAULO DE SOUZA (Assistente 237 Administrativo CMAS): (Lê Resolução 116/2008: 238 Assistência Social de Porto Alegre, no uso das atribuições que lhe confere a Lei 239 Complementar n°352/95, RESOLVE: Aprovar a Manutenção 2008 das entidades O Conselho Municipal de 7 240 constantes do Quadro Anexo a esta Resolução, com as respectivas observações. 241 QUADRO ANEXO À RESOLUÇÃO 116/2008: AFAD Associação de Familiares e 242 Amigos do Down; Associação Beneficente Santa Zita de Lucca - A entidade não 243 atingiu o percentual mínimo de freqüência na CORAS; Associação de Mulheres 244 Solidárias da Grande Cruzeiro - A entidade não atingiu o percentual mínimo de 245 freqüência na CORAS; Associação de Pais e Amigos da Creche Comunitária 246 Mãezinha do Céu; Associação dos Moradores da Vila Cruzeiro do Sul - A entidade 247 não atingiu o percentual mínimo de freqüência na CORAS; Associação Evangélica 248 Luterana de Caridade – AELCA; Centro Comunitário da Vila Alto Erechim; 249 Círculo Operário Porto-Alegrense; Clube de Mães e Pais Planeta Infantil; Clube 250 de Mães Estrela de Belém; Clube de Mães Mãos Dadas - A entidade não atingiu o 251 percentual mínimo de freqüência na CORAS; Clube de Mães Margarida Alves; Clube 252 de Mães Santa Rosa; Conselho de Pais e Moradores e Amigos da Creche Sagrada 253 Família - A entidade não atingiu o percentual mínimo de freqüência na CORAS; 254 Creche Balão Mágico; Creche Renascer da Vila América; Instituto Maria 255 Galbusera.). A SRA. ROSANA DE BORBA (Coordenadora): Alguma questão a 256 acrescentar? (Pausa.) Alguma pergunta? (Pausa.) Os que aprovam a resolução levantem 257 o braço. (Pausa.) APROVADA. Ponto 4-. Reprogramação de saldos 2005 e 2006: Of. 258 P/257-08 e P/258-08 da FASC. O SR. PAULO DE SOUZA (Assistente 259 Administrativo CMAS): (Lê Ofícios 257 e 258 da FASC.) A Comissão de Políticas 260 emitiu parecer a respeito desses dois ofícios, que vou ler: (Lê pareceres da Comissão de 261 Políticas a respeito dos Ofícios da FASC 257 e 258: Comissão de Políticas de 262 Assistência Social. Parecer. Ao analisar os ofícios de número P/257-08 e P/258-08, da 263 FASC, relativos a reprogramação de saldos do FNAS de 2005 e 2006, solicitando a 264 revisão das Resoluções 082 e 083/2008, a Comissão de Políticas de Assistência Social 265 do CMAS Porto Alegre resolveu encaminhar o assunto à deliberação da plenária, com 266 indicação de aprovação da proposta da FASC em relação à Proteção Social Especial, e 267 em relação à Proteção Social Básica propor que a matéria fique pendente de 268 deliberação enquanto tramita no conselho a proposta técnica de implantação de CRAS 269 e CREAS. Porto Alegre, 04 de julho de 2008. Cláudia Ilha de Lima; Sandra Mara 270 Nunes; Léa Maria Biasi, Eunice Zimmermann; Carlos Fernando Simões). A SRA. 271 ROSANA DE BORBA (Coordenadora): Alguma consideração? (Pausa.) A SRA. 272 IÁRA DA ROSA (CORAS CENTRO): Quero fazer uma observação: não sei se vocês 273 lembram da primeira proposta que foi encaminhada pela FASC a respeito da utilização 8 274 dos recursos para a utilização dos espaços próprios da FASC. O CMAS baseou-se em 275 pareceres de visitas que uma comissão fez em determinados espaços e fez uma 276 indicação. O que nos surpreende nesse ofício da FASC - que inclusive contesta a 277 posição do Conselho, dizendo que é prerrogativa do gestor e que há outras prioridades – 278 é que diz que são “outras prioridades”, e verificamos que essas “outras prioridades” são 279 exatamente aquelas que nós indicamos. Não mudou nenhum item, então o CMAS 280 indicou corretamente. O que muda são os valores. Fizemos uma indicação de 281 determinados valores para aquelas questões que verificamos. Não sei se a FASC fez 282 algum projeto e chegou à conclusão de que determinados valores seriam menores ou 283 maiores. Isso me preocupa e dou um exemplo exatamente em relação ao Abrigo Bom 284 Jesus: o CMAS encaminhou R$50.000,00 (cinqüenta mil reais) e a FASC está 285 encaminhando R$22.000,00 (vinte e dois mil reais), para a troca total do forro da 286 instituição. Pode ser que os R$22.000,00 sejam suficientes, não sei. Então, sugerimos 287 que o projeto venha detalhado sobre onde serão usados esses recursos, porque temos 288 histórico em determinadas situações. Aqui no Conselho aprovamos R$30.000,00 (trinta 289 mil reais) para uma reforma do albergue municipal – vocês estão lembrados? – e a 290 reforma foi feita, fizemos a fiscalização e acompanhamento e agora está pior do que 291 antes, porque o que foi colocado lá foi arrancado, porque foi mal feito. Colocaram 292 revestimento de borracha no banheiro sem fazer estudo a respeito da colagem, e a 293 borracha não colou – e falo isso de “cadeira” porque é dentro do espaço onde estou o 294 dia todo. Falei com o pessoal da empresa que disseram que iriam rever, o que não foi 295 feito. Falei com a Engenheira Sílvia, da manutenção, para dizer que o serviço estava 296 sendo mal feito, que não poderia ser liberado. Falei com a Carla, Chefe de Gabinete, a 297 respeito disso. E pagaram os caras. Aí eles foram lá e colocaram parafusos para prender 298 as tais borrachas. A borracha que foi colocada no banheiro veio com a recomendação de 299 que não poderia ser colocada água. Vocês imaginem a borracha de revestimento do chão 300 de banheiro de albergue, com duzentas pessoas utilizando, onde não se pode colocar 301 água. Fizeram uma pintura na parede com uma demão somente, dentro de banheiro que 302 está todo embolorado. Ou seja, um serviço porco. A liberação para a reforma tem de ser 303 feita, mas a fiscalização por parte do departamento de manutenção, ou a escolha da 304 empresa que fará o serviço, tem de ser acompanhada, porque senão estaremos apenas 305 rasgando dinheiro. A SRA. ROSANA DE BORBA (FASC): Quando recebemos a 306 demanda do CMAS nós pegamos alguns indicativos já existentes referentes para 307 algumas reformas, e a Engenheira da FASC calculou os espaços para essas reformas, 9 308 conforme as demandas das gerências e também as demandas do CMAS, e fizemos o 309 orçamento, que vai até o número dezesseis da nossa lista. Na proteção social básica que 310 a Comissão de Políticas está indicando, vai do item dezoito em diante. A SRA. LÉA 311 BIASI (CRESS): Faltei à penúltima reunião da Comissão de Políticas, mas na que eu 312 estava presente ficou determinado para ser encaminhada à FASC essa questão. A SRA. 313 ROSANA DE BORBA (FASC): Tem parecer da Comissão de Políticas de que a 314 proteção social especial estava aprovada, mas a proteção social básica ficaria até a 315 discussão no CRAS. A SRA. LÉA BIASI (CRESS): Aprovamos todos os itens com 316 exceção dos recursos destinados para a proteção social básica. É isso que o Paulo leu no 317 ofício. A minha intervenção é em relação a isso, e vou fazer a mesma defesa que fiz na 318 Comissão de Políticas. O CMAS propôs que R$152.054,96 (cento e cinqüenta e dois 319 mil, cinqüenta e quatro reais e noventa e seis centavos) fossem distribuídos às entidades 320 não-governamentais já conveniadas. Estamos discutindo recursos do Fundo Nacional de 321 Assistência Social. Todos em Porto Alegre sabem que a maioria das ações de proteção 322 social básica são executadas pelas entidades não-governamentais. A FASC apresenta 323 uma contraproposta, que é dar zero para as entidades para proteção social básica, e 324 utilizar os R$152.054,96 (cento e cinqüenta e dois mil, cinqüenta e quatro reais e 325 noventa e seis centavos) nos centros regionais das regiões Restinga, Norte, Eixo 326 Baltazar, Noroeste, para manutenção. Quer dizer que enquanto CRESS nós continuamos 327 com a mesma posição, que as entidades não-governamentais, já que os recursos são do 328 Fundo Nacional, têm o direito de receber esses recursos, e não somente o abrigo Bom 329 Jesus, o abrigo Marlene, o Ação Rua, o Acolhimento Noturno, o albergue Municipal, a 330 Casa de Acolhimento, a Casa de Convivência I e a Casa de Passagem, que são, na 331 grande maioria, entidades da proteção social especial, e não da básica. Faço a defesa 332 das entidades não-governamentais da rede de proteção básica. Deixo esse registro, de 333 que, enquanto CRESS, a nossa posição é contrária a essa destinação proposta. A SRA. 334 IÁRA DA ROSA (CORAS CENTRO): O parecer é claro no sentido de que não 335 estamos aprovando isso que está aqui. O que está em vermelho no quadro nós não 336 estamos aprovando. Inclusive tem que ficar esclarecido que na proposta anterior eram 337 R$190.000,00 (cento e noventa mil reais) e não R$152.000,00 (cento e cinqüenta e dois 338 mil reais). Quero reforçar a posição da Léa, no sentido de que temos de passar à rede 339 básica. E a proposta que havíamos feito anteriormente era também a questão das 340 entidades da rede especializada. A proposta que tinha vindo eram R$480.000,00 341 (quatrocentos e oitenta mil reais); não consigo entender por que, agora, vieram 10 342 R$340.000,00 (trezentos e quarenta mil reais.) A SRA. ROSANA DE BORBA 343 (FASC): A FASC enviou a proposta de passar R$340.000,00 (trezentos e quarenta mil 344 reais) para as entidades não-governamentais, e o CMAS juntou outras demandas, mas a 345 proposta inicial era de R$340.000,00. A SRA. MÍRIAM KOLINGER (CORAS 346 CENTRO): Mas há valores que estão muito diferentes. A Casa de Convivência 1, de 347 R$17.000,00 (dezessete mil) para R$39.000,00 (trinta e nove mil) é muita diferença. No 348 abrigo Marlene é o dobro. A SRA. IÁRA DA ROSA (CORAS CENTRO): Na Casa 349 de Convivência 1 está dito por que dessa diferença? A SRA. ROSANA DE BORBA 350 (FASC): A FASC tem a descrição detalhada para se chegar a esses valores. A SRA. 351 IÁRA DA ROSA (CORAS CENTRO): É isso que nós queremos. A SRA. ROSANA 352 DE BORBA (FASC): Tem o valor de quanto está previsto para a obra, que tipo de 353 obra, e quanto é destinado para a compra, por exemplo, de colchões, cobertores, 354 telefones, essa planilha está toda detalhada, com quantidades e valores. A SRA. LÉA 355 BIASI (CRESS): Fica difícil de entender esses números: a Casa de Acolhimento de 356 R$2.000,00 (dois mil reais) passou para R$105.000,00 (cento e cinco mil reais)? 357 Deveria ser trazida a proposta inicial, os valores propostos pelo CMAS, e o valor final 358 proposto pela FASC. A SRA. ROSANA DE BORBA (FASC): O CMAS foi nos 359 espaços e constatou que era necessário isso e mais isso. Com esse documento que o 360 CMAS encaminhou à FASC, e mais os que os gerentes encaminharam, a FASC orçou 361 todas as propostas encaminhadas e resultou nesses valores. Em algumas situações o 362 CMAS apontou que tinha de ser feito muito mais do que estava previsto e em outras 363 não. A SRA. IÁRA DA ROSA (CORAS CENTRO): No ofício encaminhado pela 364 FASC são contestadas algumas indicações que o CMAS havia feito. Em relação ao 365 abrigo Bom Jesus, especificamente, nós colocamos R$50.000,00 (cinqüenta mil reais), 366 porque “o abrigo apresenta problemas graves no forro, sendo necessária a substituição 367 total. Existem pequenas reformas a serem executadas em locais diversos.” O SR. 368 CARLOS SIMÕES FILHO (SMGL): A minha área é a educação física e estamos 369 travando um debate na área social sobre construção. Não podemos ficar no “acho”. 370 Temos de ter a descrição detalhada do que é uma reforma, porque sabemos que a 371 prefeitura sempre trabalha na linha do menor preço. Quando vai se comprar, por 372 exemplo, canetas, não se compra uma Parker Vector, compra-se a mais barata. Se 373 formos começar essa discussão vamos varar a noite e vamos ter sempre essa diferença 374 enorme de valores. A SRA. ROSANA DE BORBA (FASC): Vamos trazer detalhado 375 esse levantamento que fizemos na FASC. O SR. CARLOS SIMÕES FILHO 11 376 (SMGL): Se há uma avaliação técnica feita por pessoal da área começa a ficar possível. 377 A SRA. IÁRA DA ROSA (CORAS CENTRO): Discordo do que o Carlos disse, de 378 que a prefeitura sempre vai buscar o menor preço. Se pegarmos um relatório para o qual 379 foi solicitada uma aprovação, de R$27.000,00 (vinte e sete mil reais), que pede 380 computadores a R$3.400,00 (três mil e quatrocentos reais), isso eu não considero como 381 sendo o de menor preço. Cadeiras a R$280,00 (duzentos e oitenta reais). Estamos 382 querendo saber que tipo de cadeira é essa. Então, não podemos partir do princípio do 383 menor preço. Vem a relação das coisas, e fecha o valor com a relação, mas quando se 384 pega o valor unitário temos de questionar, porque computador a R$3.400,00, que 385 computador é esse? Não podemos aceitar que o menor preço seja uma verdade absoluta, 386 porque nem sempre o que aparece na listagem é o menor preço. A SRA. ROSANA DE 387 BORBA (FASC): Pelo que entendi, o encaminhamento é para que a FASC mande o 388 detalhamento para a reunião da próxima plenária. É isso? (Pausa.) Alguém é contrário a 389 esse encaminhamento? (Pausa.) (Os presentes concordam com o encaminhamento 390 dado.) Então, a FASC vai encaminhar o detalhamento item por item da proteção social 391 especial. A SRA. IÁRA DA ROSA (CORAS CENTRO): Quanto à questão da 392 proteção social básica nós vamos votar o encaminhamento feito pelo Léa. A SRA. 393 ROSANA DE BORBA (FASC): A proposta da Léa é destinar os R$152.054,96 (cento 394 e cinqüenta e dois mil, cinqüenta e quatro reais e noventa e seis centavos) para 395 organizações não-governamentais, conveniadas com a FASC, da proteção especial 396 básica. Está em votação a proposta. Alguma consideração a mais? (Pausa.) A SRA. 397 LÉA BIASI (CRESS): Esses recursos são de 2005 e 2006. Estamos na Comissão de 398 Finanças discutindo questões – se não estou equivocada – de recursos para os módulos. 399 Por isso faço a proposta de não ser para os módulos e sim para as entidades. A SRA. 400 IÁRA DA ROSA (CORAS CENTRO): A Comissão de Políticas fez o 401 encaminhamento para que viesse para cá para a plenária. Se a plenária entender que o 402 encaminhamento feito pela Léa é o correto não precisa retornar à Comissão de Políticas. 403 A SRA. CLÁUDIA ILHA DE LIMA (FASC): Quem faz a proposta é o gestor. O 404 CMAS e a Comissão de Políticas só deliberam. A SRA. IÁRA DA ROSA (CORAS 405 CENTRO): Na Comissão de Políticas estamos tendo alguns problemas para chegar a 406 consenso, até porque as pessoas têm diferenças e essas diferenças fazem bem à 407 construção das políticas sociais, mas não podemos começar a ofender. Tivemos 408 questões na última reunião da Comissão de Políticas que fogem um pouco do que é 409 política pública. Temos o direito de não concordar. Mas, dizer que o Conselho só vota, 12 410 só delibera, isso quer dizer que o Conselho aprova ou não aprova. Então, esse Conselho 411 pode fazer encaminhamento sim. Não pudesse encaminhar essa proposta não estaria 412 aqui, até porque tudo que está aqui foi encaminhado pelo Conselho. Então, cabe 413 entrarmos em discussões pessoais. A SRA. CLÁUDIA ILHA DE LIMA (FASC): 414 Então, faço o encaminhamento para que não se vote hoje, e sim quando vier o 415 detalhamento pela FASC. 416 Regional de Inclusão Produtiva, Item 22, o valor já tinha sido aprovado, é o valor que 417 foi aprovado na assembléia anterior. A SRA. LÉA BIASI (CRESS): É muito 418 pertinente a fala da Cláudia, porque não é a primeira vez em reunião do Conselho que 419 ouço essa interpretação, de que não cabe ao Conselho Municipal de Assistência Social 420 propor, indicar, deliberar a favor ou contra. Mas, isso está na LOAS (Lei Orgânica da 421 Assistência Social). Segundo: como Conselheira eu tenho o direito de concordar ou não 422 com as questões que são apresentadas. E falo isso a partir de uma discussão com a 423 minha entidade que represento aqui, que é o Conselho Regional de Serviço Social. Mas, 424 retirar daí que estou fazendo uma contraproposta, me desculpem, e posso ter a avaliação 425 de que sou minoria, posso perder, mas esse é o processo democrático. Não concordo 426 que seja retirado de pauta para ir para a FASC e depois retornar para esse Conselho, 427 porque não vou mudar de opinião no sentido de que seja para as entidades não- 428 governamentais. São recursos do Fundo Nacional. Se estivéssemos discutindo recursos 429 do Fundo Municipal da Assistência Social, oriundos do Tesouro Municipal, tudo bem. 430 Mas, aqui estamos discutindo recursos do Fundo Nacional, que vieram do Fundo 431 Municipal. A SRA. CLÁUDIA ILHA DE LIMA (FASC): Quero saber onde é que 432 está escrito que deve ser para as entidades não-governamentais. A SRA. LÉA BIASI 433 (CRESS): Não está escrito, mas, aqui em Porto Alegre, infelizmente, a maioria das 434 entidades que executam os programas de assistência social são as não-governamentais. 435 A SRA. EUNICE ZIMERMANN (INSTITUTO LEONARDO MURIALDO): Acho 436 que estamos entrando num caminho meio perigoso e nesse caminho temos de ver o que 437 diz a Lei e o Regimento do Conselho Municipal de Assistência Social. E aí começa uma 438 coisa que me incomoda: ou a discussão é na base do deboche, ou na base da agressão. O 439 deboche é fácil porque é uma forma de não se comprometer e a agressão é muito fácil 440 dizer que a entidade recebe recursos, quando, na verdade, a entidade, Cláudia, é 441 conveniada porque a política de assistência social de Porto Alegre assim definiu. A 442 SRA. CLÁUDIA ILHA DE LIMA (FASC): Eu não falei isso. A SRA. EUNICE 443 ZIMERMANN (INSTITUTO LEONARDO MURIALDO): O que queremos saber é A SRA. ROSANA DE BORBA (FASC): No Centro 13 444 por que, do Fundo Nacional , as entidades não-governamentais não terão direito ao 445 dinheiro, sem nenhuma explicação? A SRA. CLÁUDIA ILHA DE LIMA (FASC): Há 446 recursos destinados. A SRA. EUNICE ZIMERMANN (INSTITUTO LEONARDO 447 MURIALDO): Na básica? Onde? Então, se forma uma maneira de deboche e gozação 448 – e é fácil pegar o casaco e ir embora -, e outra maneira é não querer discutir. Quero 449 saber por que as entidades da rede básica não podem receber recursos desses R$ 450 152.054,96? O SR. CARLOS SIMÕES FILHO (SMGL): Primeiro, todo conselheiro 451 tem o direito de ir ao banheiro, e pegar o casaco e ir ao banheiro não é deboche. 452 Segundo, quando as coisas não estão suficientemente claras é óbvio que merecem 453 discussão, a não ser que haja uma imposição do desejo de bastidores. Quero, então, 454 perguntar à plenária se há o entendimento de que isso está suficientemente claro e se 455 podemos levar à Comissão de Políticas sexta-feira pela manhã? A SRA. IÁRA DA 456 ROSA (CORAS CENTRO): Há duas coisas que precisam ficar claras: primeiro, foi 457 feito um encaminhamento na primeira parte e não houve contestações, porque 458 aprovamos exatamente o que a FASC propôs. As contestações que temos é no sentido 459 do detalhamento, porque precisamos do detalhamento. Chama atenção a diferença de 460 algumas coisas, mas não contestamos dizendo que não vamos aprovar. Queremos 461 apenas saber onde serão usados os recursos. É isso. Segundo, não o CMAS que 462 encaminhou isso para as entidades. E quando fazemos um encaminhamento que é 463 contrário a isso que está aqui nós vamos nos matar? Democracia é exatamente isso, um 464 cede aqui, outro cede ali, é uma questão de negociação. O meu encaminhamento é o 465 seguinte: temos a necessidade do detalhamento, então o meu encaminhamento é que nós 466 votemos a proposta feita pela Léa. Quem entender que não deve ir recurso para as 467 entidades que vote contra. É da democracia. Mas, precisamos ir adiante. A SRA. 468 ROSANA DE BORBA (FASC): A proposta da Comissão de Políticas foi deixar esses 469 R$ 152.054,96 para juntar tudo e destinar depois. Esse é o indicativo da Comissão de 470 Políticas. A proposta da Léa é que os R$152.054,96 sejam destinados às entidades não- 471 governamentais da proteção social básica. E a sugestão da Cláudia é que 472 rediscutíssemos isso na Comissão de Políticas. A SRA. IÁRA DA ROSA (CORAS 473 CENTRO): Não, são duas propostas: a proposta da Comissão de Políticas é que se 474 discutisse depois. A da Cláudia é que volte para a Comissão de Políticas. Então, é uma 475 somente. A SRA. ROSANA DE BORBA (FASC): Então, temos a proposta 1: que se 476 discuta depois de o projeto técnico estar aprovado; e a proposta 2 é que esse valor seja 477 destinado para as entidades não-governamentais da rede de proteção básica. Em votação 14 478 a proposta 1: os que forem a favor da proposta 1 levantem a mão. (Pausa.) (Quatro 479 votos a favor). Em votação a proposta 2: os que forem a favor da proposta 2 levantem 480 a mão. (Pausa.) (Quinze votos a favor). Está APROVADA a proposta 2, com cinco 481 abstenções. Passamos ao Ponto 5 – Resoluções “ad referendum” n.º 103, 106 e 482 108/08. O SR. PAULO DE SOUZA (Assistente Administrativo CMAS): (Lê 483 Resolução n.º103/08: O Conselho Municipal de Assistência Social de Porto Alegre, no 484 uso das atribuições que lhe confere a Lei Complementar n°352/95, RESOLVE: Retificar 485 o Quadro Anexo à Resolução 047/2008, em relação às observações referentes ao Clube 486 de Mães Amizade, onde constou indevidamente que a entidade deveria comprovar 487 freqüência na CORAS, uma vez que a entidade tem 100% (cem por cento) de 488 freqüência.). A SRA. ROSANA DE BORBA (FASC): Em votação a Resolução n.º 489 103/08. Os que forem a favor levantem a mão. (Pausa.) APROVADA. O SR. PAULO 490 DE SOUZA (Assistente Administrativo CMAS): (Lê Resolução n.º 106/08: O 491 Conselho Municipal de Assistência Social de Porto Alegre, no uso das atribuições que 492 lhe confere a Lei Complementar n°352/95, RESOLVE: Retificar o Quadro Anexo à 493 Resolução 047/2008, em relação às observações referentes ao Clube de Mães Jardim 494 Cascata, onde indevidamente não constou que a entidade deveria comprovar 495 freqüência na CORAS, devendo constar no referido Quadro a referida observação.) A 496 SRA. ROSANA DE BORBA (FASC): Em votação a Resolução n.º 106/08. Os que 497 forem a favor levantem a mão. (Pausa.) APROVADA. O SR. PAULO DE SOUZA 498 (Assistente Administrativo CMAS): (Lê Resolução n.º108/08: O Conselho Municipal 499 de Assistência Social de Porto Alegre, no uso das atribuições que lhe confere a Lei 500 Complementar n°352/95, RESOLVE: Retificar a Resolução nº 105/2008, quanto às 501 Entidades Fundação Vonpar e Sociedade Beneficente Bom Pastor, retirando-as da 502 listagem de cancelamentos, uma vez que constaram indevidamente.). A SRA. 503 ROSANA DE BORBA (FASC): Em votação a Resolução n.º 108/08. Os que forem a 504 favor levantem a mão. (Pausa.) APROVADA. A SRA. ROSANA DE BORBA 505 (FASC): Passamos ao Ponto 6: Parecer da Prestação de Contas 2007 do FNAS. A 506 SRA. IÁRA DA ROSA (CORAS CENTRO): Na realidade é mais para conhecimento 507 esse ponto. É um parecer que encaminhamos ao CNAS em relação àquela reunião onde 508 havia aquele mapa, onde houve todos aqueles acontecimentos. Fizemos o parecer e foi 509 encaminhado dentro das informações que recebemos. Vocês podem verificar que ali 510 existem quantidades em determinados itens, porque quando acessamos o site vimos que 511 haviam sido modificadas algumas quantidades de propostas, e quando vieram aqui 15 512 apresentar nós discutimos as metas, mas como já estava lançado não tinha mais como 513 alterar no site. É por isso esse parecer, apenas para conhecimento do documento que foi 514 encaminhado. O SR. PAULO DE SOUZA (Assistente Administrativo CMAS): (Lê 515 Parecer da Prestação de Contas 2007 do FNAS. CONSIDERANDO QUE: A FASC 516 encaminhou a Prestação de Contas dos Recursos do FNAS para análise deste CMAS somente 517 em 18/06/2008, com exíguo prazo de tramitação; O quorum exigido para instalação é 23 518 Conselheiros e para deliberação desta matéria é de 30 Conselheiros, e que: A Plenária 519 Ordinária deste CMAS, de 23/06/2008 registrou 26 presenças; A Plenária Extraordinária 520 convocada para 26/06/2008 foi cancelada devido ao falecimento de servidor da FASC que 521 apresentaria os dados na referida Plenária; O quorum da Plenária Extraordinária convocada 522 para 27/06/2008 foi de 24 presentes; A não votação desta matéria causaria imensos prejuízos 523 para o município; RESOLVE: Votar a matéria, na Plenária Extraordinária de 27/06/2008, 524 mesmo sem o quorum exigido; Aprovar, a Prestação de Contas do FNAS, referentes ao 525 exercício de 2007, com as seguintes ressalvas, I - A partir do Demonstrativo Sintético da 526 Execução Físico-Financeira, constatou-se a existência de Saldo Financeiro de R$ 1.649.142,10 527 ( um milhão, seiscentos e quarenta e nove mil, cento e quarenta e dois reais e dez centavos), e 528 comparando-se com a Execução Física observou-se a existência de diferenças significativas 529 entre as metas previstas e efetivamente executadas, que deverão ser corrigidas pela FASC: a) 530 Proteção Social Básica: i) 531 PAIF: executado 2.100; iii) Piso Básico de Transição – Pessoa Idosa: executado 976; iv) 532 Piso Básico Variável – Jovem: executado 519; b) 533 Jornada Urbana (jornada ampliada): executado 1.473; ii) MC PETI Jornada Urbana – Bolsa 534 Urbana: executado 4.068; iii) Piso Fixo de Média Complexidade – Sentinela: executado 38; II 535 - A FASC deverá ainda: Apresentar ao CMAS justificativa para a existência dos saldos e Plano 536 de Ação para superar as reiteradas discrepâncias; Propor ao MDS a repactuação das metas 537 dos Pisos de Transição de Média Complexidade – PCD e Alta Complexidade I – criança e 538 adolescente e pessoa idosa, visto a quantidade efetivamente executada ser maior que a 539 prevista.) A SRA. ROSANA DE BORBA (Coordenadora): Em votação. Os que forem 540 a favor do parecer levantem a mão. (Pausa.) APROVADO. A SRA. LÉA BIASI 541 (CRESS): Gostaria que nas próximas resoluções constasse o seguinte: aprovar “com 542 ressalvas” uma prestação de contas é uma coisa; e aprovar a prestação de contas fazendo 543 “algumas ressalvas” tem outro significado, totalmente diferente. E nós aqui aprovamos 544 “com ressalvas” e não aprovamos a prestação de contas “com as seguintes ressalvas”. 545 Então, caso ocorra novamente uma situação como essa, de se aprovar “com ressalvas”, 546 que a frase seja essa: “aprovada, com ressalvas”. Porque pelo que foi lido está 547 “aprovada” a prestação de contas. E o CMAS não fez isso. O CMAS aprovou “com Bolsa Agente Jovem: executado 519; ii) Piso Básico Fixo - Proteção Social Especial: i) MC PETI 16 548 ressalvas”. Gostaria que isso ficasse registrado em ata para a próxima tomada de 549 decisões. A SRA. ROSANA DE BORBA (Coordenadora): Mais alguma 550 consideração? (Pausa.) Nada mais havendo a tratar estão encerrados os trabalhos. 17