PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL André Luis Ricarte Ramalho PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.........3 A Bacia do Macaé............................................................................3 • Diagnóstico sócio-ambiental • Processo participativo de construção do Plano de Ação • Prioridades para o desenvolvimento sustentável • Plano de Ação A Bacia do Bengalas........................................................................36 • Diagnóstico sócio-ambiental • Processo participativo de construção do Plano de Ação • Prioridades para o desenvolvimento sustentável • O Plano de Ação A Bacia do Rio Grande.....................................................................58 • Diagnóstico sócio-ambiental • Processo participativo de construção do Plano de Ação • Prioridades para o desenvolvimento sustentável • O Plano de Ação INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL.........................................76 • Uma proposta de indicadores para Nova Friburgo • Matriz do município de Nova Friburgo • Matriz da Bacia Hidrográica do Bengalas • Matriz da Bacia Hidrográica do Rio Grande • Matriz da Bacia Hidrográica do Macaé ANEXOS..................................................................................100 • Regimento Interno do Fórum • Instituições de Nova Friburgo • Acompanhamento inanceiro dos recursos do projeto Agenda 21 Local de Nova Friburgo 2 R egião de perfil predominantemente rural, sua população está dispersa em pequenas localidades com características sócio-econômicas e culturais bastante diversificadas, ligadas por estradas de terra, com poucos serviços de transporte público, fatores que dificultariam reunir lideranças para a construção de uma Agenda para toda a Bacia do Macaé. Por isso, optou-se metodologicamente pela elaboração de Agendas específicas para as localidades-pólo de Cascata, Macaé de Cima, São Pedro, Lumiar, Galdinópolis, São Romão e Santa Luzia, buscando não só facilitar a logística como contemplar toda a diversidade da região. A Bacia Hidrográfica do Rio Macaé 3 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l MACAÉ 1. O diagnóstico sócio-ambiental São as seguintes as principais características desta Bacia, segundo dados do diagnóstico sócio-ambiental produzido pela Agenda 21 Local de Nova Friburgo: A região da Bacia do Rio Macaé apresenta 92% de sua área coberta por formações florestais diversas (45% de sua extensão ainda é ocupada pela Mata Atlântica) com comunidades dispersas no meio rural, destacando-se dois núcleos urbanos nos distritos de Lumiar e São Pedro da Serra e alguns aglomerados rurais como Galdinópolis, Rio Bonito, Boa Esperança e Cascata. Essa região tem duas Áreas de Proteção Ambiental municipais – em Rio Bonito e Macaé de Cima – e duas Unidades de Conservação Estaduais – Parque Estadual dos Três Picos e APA Estadual de Macaé de Cima. A população desta região, segundo dados do IBGE, no ano 2000, totalizava 6.452 habitantes, distribuídos nas áreas rurais (4.612 habitantes) e nos núcleos urbanos (2.300 habitantes). Na Agenda 21 de Nova Friburgo, a micro-bacia denominada Ribeirão São Domingos está considerada como parte integrante da Região de Trabalho da Bacia Hidrográfica do Rio Macaé. Mapa 9 – Uso e Cobertura do Solo na Bacia do Rio Macaé 4 MACAÉ l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Trabalho e geração de renda Entre as principais atividades econômicas desenvolvidas na região da Bacia Hidrográfica do Rio Macaé que demandam trabalho humano e geram renda para as pessoas que vivem nesta área predominantemente rural, podemos citar: agricultura, bananicultura, floricultura, criação de trutas, turismo ecológico e rural (pousadas e restaurantes), artesanato, confecções e serviços de caseiros. A atividade agrícola é ainda baseada em técnicas tradicionais com pouca observação em relação aos cuidados com o meio ambiente, o que gera perda do solo, erosão e assoreamento dos rios. As principais culturas são: inhame, aipim e banana. Ao longo das últimas décadas, houve uma contínua queda de produção agrícola na região da Bacia do Rio Macaé. Desta forma, em áreas anteriormente utilizadas para o cultivo agrícola observa-se o crescimento da vegetação secundária (capoeira e capoeirões), que não é derivada da consciência ecológica da população local, mas do declínio da atividade econômica agrícola, do aumento da demanda por caseiros e caseiras e da técnica equivocada de pousio. As queimadas ainda são empregadas por alguns proprietários de terras, principalmente para expandir as áreas de pastagem. Os agricultores, em grande parte proprietários de pequenas áreas de produção familiar, demandam apoio técnico-logístico-comercial de órgãos governamentais relacionados às políticas públicas agrícolas. A floricultura é desenvolvida, de forma mais concentrada, na microbacia do Ribeirão de São Domingos, região de Vargem Alta.A produção em larga escala de flores de corte responde pela geração de trabalho e renda nesta região, posicionando Nova Friburgo como segundo município na produção de flores de corte do país. A utilização intensa de agrotóxicos nos cultivos de flores gera poluição do solo, dos lençóis freáticos e dos rios e córregos e agravos na saúde da população influenciando um elevado índice de suicídio na região. A criação de trutas em tanques é uma atividade geradora de renda que produz impacto ambiental negativo, principalmente no momento da limpeza dos tanques e, de forma reduzida, na prática de desvio das águas dos rios para alimentar os tanques de criação. Confecções vêm se concentrando na localidade de Boa Esperança, abrindo oportunidades de trabalho e renda para as pessoas que lá residem. Entretanto, observa-se a ausência de estratégia de descarte dos resíduos dessa atividade. O artesanato é desenvolvido por poucas pessoas em toda região da Bacia do Macaé, mas apresenta po- tencial de expansão através de apoio à qualificação e comercialização dos produtos e à formação de redes de cooperação entre artesãos e artesãs. A existência de matéria prima, como sementes de açaí, folha e caule de bananeira, bambu e taquara proporciona uma grande oportunidade de artesanato ecológico. A atividade econômica do turismo - em especial ecológico, rural e de esportes radicais - não é aproveitada em toda sua potencialidade, apesar da rede de pousadas e hotéis, que se concentra nos núcleos urbanos de São Pedro da Serra e Lumiar e em Boa Esperança. Há pouco incentivo do poder público e falta uma organização cooperada entre os empresários do setor de turismo, além de haver pouca absorção de mão-de-obra local, em parte por conta de sua baixa qualificação e pela não cultura de trabalho assalariado. Em todas as atividades econômicas desenvolvidas na região, com grande potencial de expansão e geração de renda, percebe-se: falta de incentivo do poder público, em todas as esferas, ao desenvolvimento das mesmas; baixa qualificação da mão-de-obra local; oportunidades de trabalho de baixa renda; e precarização do trabalho. Esse conjunto de fatores dificulta a absorção das pessoas em idade economicamente ativa, gerando insatisfação e falta de perspectiva de inserção em atividades produtivas que possibilitem uma renda. 5 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l MACAÉ Sem rendimento(%) Até 1 S.M.(%) 1a2 S.M.(%) 2a 3 S.M.(%) 3a5 S.M.(%) 5 a 15 S.M.(%) Acima de 15 S.M. (%) BACIA DO MACAÉ 2,6 24,4 27,7 19,4 14,9 8,6 2,4 Bocaina / Benica 5,5 23,7 25,3 9,4 15,5 18,7 1,9 Galdinópolis 0,9 26 29,7 11,1 16,7 13,0 2,6 Vargem Alta 1,7 26,8 28,4 11,7 19 8,5 3,9 Cascata / São Romão 1,8 39 32,8 5,7 11,4 8,5 0,8 Boa Esperança 8 25,3 25,3 9,5 13,8 18,1 - Macaé de Cima 0,6 13,8 35,9 16,5 12,7 18,3 2,2 Rio Bonito 2,6 30,4 32,9 13,6 8,7 11,2 0,6 7 42,9 22,5 7 7 11,9 1,7 Lumiar 0,6 18,7 25,4 11,4 19 22,4 2,5 São Pedro da Serra 1,7 14 23 9 16,3 30 6 Rio Bonito de Baixo Fonte: IBGE, Censo 2000 6 grande parte da população (70,6%),que faz uso de água de poço (tabela 15). Em relação à poluição por esgoto in natura dos rios as localidades de Bocaina (18,8%) e Vargem Alta (10,7%) apresentam índices preocupantes. A situação em Cascata e São Romão (8,8%) e Vargem Alta (15,9%),no que se refere ao esgoto em valas, assim como o alto percentual de domicílios sem banheiros em Rio Bonito de Cima (9,3%) e Vargem Alta (7,4%) também podem ser considerados pontos críticos. Tabela 15 – Formas de abastecimento de água Domicílios da Bacia do Rio Macaé (%) Rede Geral 27,3 Poço ou nascente 70,6 Outra forma 2,1 Fonte: IBGE, SIDRA, Censo 2000. LOCALIDADE BACIA DO RIO MACAÉ Vala Tabela 14 – Percentual de domicílios e tipo de escoamento de esgoto por localidade na Bacia do Rio Macaé Sem banheiro nem sanitário Localidade A rede de esgotos é inexistente. O esgoto de casas e da rede de pousadas e hotéis é despejado diretamente nos rios, em fossas sépticas ou rudimentares, sendo de responsabilidade mútua da concessionária de águas e esgotos e dos moradores. Na ausência da rede de esgotos, a fossa séptica com filtro e sumidouro é a melhor forma de se preservar os rios, o solo e os lençóis freáticos. Os percentuais aferidos pelo IBGE na tabela 14 não especificam o tipo de fossa séptica a que se referem, se completas (com filtro e sumidouro) ou não. As localidades que apresentam maior percentual de domicílios com esta infra-estrutura são: Macaé de Cima (89,1%), Galdinópolis (78,1%) e Boa Esperança (73,7%). Nas localidades de Bocaina (74,4%) e Vargem Alta (62,6%), a cobertura de fossas sépticas nos domicílios é razoável, entretanto problemas relacionados ao despejo de esgoto in natura nos rios (em ambas) e em valas (em Vargem Alta) não proporcionam a qualidade de vida e boa interação com o meio ambiente. Os pontos críticos se localizam em Rio Bonito (85,7%), Rio Bonito de Baixo (74,5%) e Cascata e São Romão (43,4%), além dos núcleos urbanos de Lumiar (75,4%) e São Pedro da Serra (64,7%), que apresentam elevados percentuais de fossas rudimentares, gerando contaminação do solo e dos lençóis freáticos da região, podendo colocar em risco Despejados no Rio Tabela 13 – Percentual de chefes de família por faixa de renda no Rio Macaé Infra-Estrutura Fossa rudimentar de chefes de família com renda até dois salários mínimos (73,6%). Por serem mais distantes da cidade, não recebem a devida atenção do poder público,não contam com assistência técnica, comércio justo, insumos da agricultura sustentável, associativismo atuante nem programas de capacitação. Com a construção da Estrada Serra-Mar, a expectativa é de que possa haver melhorias nestas localidades. As localidades de Rio Bonito de Baixo (72,3%) e Rio Bonito de Cima (65,9%) também apresentam alta concentração de chefes de família recebendo até dois salários mínimos, tendo por causa principal a precariedade das estradas que dificulta a chegada e acesso aos serviços, assim como o escoamento de produção rural. Fossa séptica em decorrência da floricultura. No patamar de 5 a 15 salários mínimos, observa-se que São Pedro da Serra (30%),Lumiar (22,4%),Bocaina/Benfica (18,7%), Macaé de Cima (18,3%) e Boa Esperança (18,1%) apresentam maior concentração de chefes de família nesta faixa de renda do que o restante das localidades da Bacia do Rio Macaé. Como pontos críticos de concentração de renda mais baixa, com chefes de família que recebem até um salário mínimo, encontram-se as localidades de Rio Bonito de Baixo (49,9%), Cascata e São Romão (40,8%), Boa Esperança (33,3%), Rio Bonito (33%) e Bocaina / Benfica (29,2%). As localidades de Cascata e São Romão apresentam a maior concentração Rede de águas pluviais A baixa perspectiva de inserção no mundo do trabalho, reflete-se na maior concentração de chefes de famílias nas faixas de renda mais baixas – inferior a um salário mínimo - o que leva os proprietários locais a vender frações ideais de suas terras para os veranistas e novos moradores. Esse processo continuado gerou problemas de irregularidade no parcelamento do solo de várias localidades na região. A tabela 13 mostra que os chefes de família com renda acima de 15 salários mínimos estão em maior concentração nas localidades de São Pedro da Serra (6%), em conseqüência de maiores salários e altas aposentadorias,que não são gerados na própria localidade e, emVargem Alta (3,9%), MACAÉ l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 6,3 43,6 39,2 4,9 2,8 3,2 Bocaina / Benica - 74,4 1,6 18,8 2,6 2,6 Galdinópolis - 78,1 20,4 - - 0,7 Vargem Alta - 62,6 3,4 10,7 15,9 7,4 Cascata / São Romão - 38,2 43,4 6,1 8,8 3,5 Boa Esperança 22,5 73,7 1 - 1,4 1,4 Macaé de Cima 3,9 89,1 0,5 0,5 0,5 5,5 - 5 85,7 - - 9,3 Rio Bonito de Baixo 12,3 8,8 74,5 - 0,9 3,5 Lumiar 14,6 4,4 75,4 4,1 0,9 0,6 São Pedro da Serra 5,8 21,4 64,7 4,9 1,3 1,9 Rio Bonito Fonte: IBGE, Censo 2000 7 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l MACAÉ O saneamento básico na região é altamente precário. O abastecimento de água, sem análises e tratamento sistematizado nas nascentes e reservatórios, gera uma série de doenças. Observa-se na tabela 15 que a maioria (70,6%) dos domicílios da região tem acesso à água através de poços e nascentes. Em algumas localidades, como Boa Esperança e Galdinópolis, o abastecimento é considerado insuficiente. O reduzido percentual (27,3%) de domicílios atendidos pela rede geral de águas na região deve-se à restrição que existe desta forma de abastecimento aos núcleos urbanos de São Pedro e Lumiar. A coleta de lixo é feita de forma domiciliar nos núcleos urbanos e em pontos específicos das localidades rurais, não havendo coleta seletiva. De acordo com relatos, em algumas localidades a coleta é considerada insuficiente, como no caso de Boa Esperança. Em Vargem Alta, a coleta é ineficiente e não há coleta apropriada para embalagens de agrotóxicos desta localidade. O sistema viário na Bacia do Rio Macaé tem como principal via a RJ-142, que liga Lumiar a Mury. Está em fase de asfaltamento a Rodovia Serra-Mar, que será uma importante via de ligação de Lumiar com Casimiro de Abreu e Região dos Lagos. Com exceção da estrada municipal entre os distritos de Lumiar e São Pedro da Serra, todas as outras 8 estradas vicinais da região são de terra, sendo algumas precariamente conservadas. O sistema de transporte é fundamental na infra-estrutura, pois envolve a capacidade de mobilidade das pessoas no território. Sem a capacidade de se deslocar, a participação social fica comprometida. Na região da Bacia do Macaé, o sistema de transporte não atende satisfatoriamente às necessidades de mobilidade da população. As principais insatisfações da população desta região estão relacionadas aos horários esparsos e irregulares dos ônibus e à ausência de micro-ônibus circulares, dentro da Bacia do Rio Macaé, que atendam e interliguem as localidades mais distantes. Educação, saúde e espaços culturais e de lazer Dentre os serviços de educação, o ensino fundamental é o que apresenta a maior cobertura de escolas pelas localidades da região. Em alguns casos, o espaço físico e, em outros, a qualidade do ensino, são questionados pela população. Os índices de analfabetismo para pessoas acima de cinco anos são elevados na região da Bacia do Rio Macaé (15,4%), de acordo com dados do IBGE, com predominância nas áreas rurais, conforme mostra a tabela 17. As menores concentrações de pessoas com mais de cinco anos que são consideradas analfabetas estão nos núcleos urbanos de São Pedro da Serra (9%) e Lumiar (9,4%), por conta da concentração de espaços escolares e maior renda da população, que, em alguns casos, não depende do ensino público. As localidades rurais da região do Rio Macaé apresentam, todas, percentuais de analfabetos que vão de 15,3% a 22,3% da população acima de cinco anos. Esses percentuais estão acima da média da região, devido, principalmente à distância dos estabelecimentos escolares e à precariedade do sistema de transportes - estradas precárias, poucas linhas de ônibus e ausência de transporte alternativo. Do ponto de vista dos moradores, os serviços de saúde são críticos: postos de saúde com atendimento precário, falta de médicos, remédios, equipamentos e ambulâncias e inoperância do Programa de Saúde da Família (PSF), formando um quadro preocupante e sobrecarregando o sistema de saúde na cidade. Os postos de saúde não oferecem atendimento de urgência e não funcionam 24 horas. Nas localidades afastadas dos núcleos urba- MACAÉ l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL nos, a situação é mais grave: o horário de atendimento é menor, não há equipe médica, ambulâncias de plantão, nem tratamento odontológico e os resultados de exames demoram; em certas localidades, há ausência até de telefone. O Programa de Saúde da Família desenvolve-se de forma precária, não cobre toda a região e não atende às expectativas da população em relação à prevenção. Os espaços culturais e de lazer também apresentam pontos críticos. Há carência de espaços públicos de lazer, principalmente para crianças, como praças, quadras poliesportivas e parques. Inexistem atividades culturais originadas de iniciativas do poder público, bem como espaços públicos para atender às demandas da região, que somente se desenvolvem em espaços particulares, o que gera problemas relacionados ao alcoolismo, principalmente entre as pessoas que não têm acesso a estes. Nas ruas, quando não falta arborização, as poucas calçadas existentes não são conservadas. A limpeza urbana é feita de forma satisfatória em Lumiar. Mas, relatos de moradores de localidades como Galdinópolis, indicam a falta de funcionários públicos para manter a limpeza da escola, do posto de saúde e da estrada. Tabela 16 – Quantidade de Equipamentos Públicos na Bacia do Rio Macaé Equipamentos Públicos Bacia do Rio Macaé Escolas Municipais 27 Escolas Estaduais 2 Unidades Básicas de Saúde 4 Quadras 1 Praças 2 Fonte: Prefeitura Municipal de Nova Friburgo, Equipamentos Públicos, 2005. Tabela 17 – Percentual de analfabetos por localidade na Bacia do Rio Macaé Localidade Analfabetos em relação à população total (%) BACIA DO MACAÉ 15,4 Bocaina / Benica 15,3 Galdinópolis 16 Vargem Alta 20,5 Cascata / São Romão 17,8 Boa Esperança 17,5 Macaé de Cima 20 Rio Bonito 18 Rio Bonito de Baixo 22,3 Lumiar 9,4 São Pedro da Serra 9 Fonte: IBGE, Censo 2000. 9 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l MACAÉ Uso e Ocupação do Solo Uma problemática do uso e ocupação do solo na região da Bacia do Rio Macaé é a crescente ocupação que não respeita a legislação numa área em que a Mata Atlântica, patrimônio da humanidade, ainda se encontra preservada. A falta de fiscalização por parte das esferas públicas, juntamente com a ausência de orientação e tomada de consciência da comunidade sobre o uso do solo, contribuem para esta situação: Áreas de Proteção Ambiental não são respeitadas, havendo ocupações irregulares, e o parcelamento do solo é feito fora dos limites legais. A maioria dos proprietários rurais é responsável pela manutenção da vegetação e das florestas. Alguns de- les provocam queimadas nas florestas para criar áreas de pastagem, que não são utilizadas para desenvolver atividade econômica da pecuária,mas com a finalidade de especulação fundiária. Participação comunitária, preservação ambiental e memória As matas encontram-se mais preservadas entre Macaé de Cima e Rio Bonito, assim como as nascentes dos rios da região, com exceção da Microbacia do Ribeirão São Domingos, onde as residências não são dotadas de fossas e filtros. O curso dos rios está poluído pela ausência de saneamento ambiental, sendo o esgoto neles despejado diretamente, princi- Tabela 18 – Uso e Cobertura do Solo na Bacia do Rio Macaé Área Total (%) Vegetação secundária inicial e média 47,94 Floresta densa e vegetação secundária avançada 44,22 Agricultura 3,74 Pastagem 3,55 Aloramento rochoso 0,27 Área urbana 0,14 Eucaliptos e pinheiros 0,13 Área degradada 0,01 Lagos 0,01 Fonte: Prefeitura Municipal de Nova Friburgo, Imagens de satélite Quickbird, IKonos e Spot in Programa Pró-Cidade. 2004 / 2005. 10 palmente nos núcleos urbanos. A preservação da memória regional não é trabalhada pela e com a população, que alega não ter incentivos para manter e resgatar as tradições,costumes, festas e folclore local.Em Rio Bonito,ainda há o forró, as quadrilhas, a festa do inhame, as festas religiosas e o artesanato.Em São Pedro da Serra acontece anualmente a Semana do Meio Ambiente em junho e a tradicional Festa de São Pedro em julho. O resgate da memória é um importante instrumento para a construção de uma identidade regional. O grau de organização e a capacidade de articulação da sociedade civil para participar dos processos relacionados ao meio ambiente nesta região podem ser considerados ainda pouco desenvolvidos, assim como a fraca interação de órgãos públicos com a população local. Essa baixa participação popular e interação público-popular são verificadas nos recentes conflitos, que envolveram a criação e implementação da Área de Proteção Ambiental Estadual de Macaé de Cima. Refletem a incapacidade de diálogo do poder público - nesse caso, o Governo do Estado, na figura da FEEMA - e de falta de articulação e de bases da sociedade civil para discutir os projetos com o poder público. Recentemente, o Conselho Gestor da APA tem tentado pactuar estes conflitos junto à comunidade local para que a Área de Preservação Ambiental em questão não seja um entrave , mas uma potencialidade. MACAÉ l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 2. Processo participativo de construção do Plano de Ação A equipe de líderes desta região realizou inúmeras reuniões nas diferentes localidades, durante as quais cada uma elaborou sua própria Agenda. No final do processo, conseguiu-se consolidar as várias Agendas em um único Plano de Ação da Bacia do Rio Macaé que apontou Educação, Mobilidade e Transporte e Integração Comunitária como os temas prioritários para o desenvolvimento sustentável da região, confirmando estas carências e dificuldades que já haviam sido reveladas pelo Diagnóstico sócio-ambiental. Na etapa da elaboração dos Pla- nos de Ação para o Desenvolvimento Sustentável, os entraves apontados na área de Educação vão desde a falta de estrutura física das escolas à questões curriculares e extra-curriculares, como falta de incentivo ao esporte. As comunidades, entretanto se prontificaram a criar Grupos de Trabalho para buscar, encaminhar e monitorar soluções. As grandes dificuldades na área de Mobilidade e Transporte dizem respeito à carência no transporte público: horários escassos, pouco planejados e mal distribuídos; falta de manutenção dos veículos; falta de transporte todos os dias; falta de sinalização nas estradas. Identi- fica-se, também, a falta de manutenção das estradas e vias públicas. As ações propostas passam principalmente pela elaboração de planos e encaminhamento de cartas e abaixo assinados aos Órgãos e empresas responsáveis. Quanto à Integração Comunitária, sua falta é atribuída, entre outros fatores à desunião, pouca conciência sócio-ambiental, falta de estratégias para mobilização, acomodação, indiferença e desinformação da população. As ações para vencer tais obstáculos, em sua maioria, passam por propostas que contêm elementos de informação e divulgação. 3. Prioridades para o desenvolvimento sustentável Nova Friburgo e a mobilidade O Município de Nova Friburgo, com uma população em torno de 200 mil habitantes, possui aproximadamente 80 mil veículos em circulação, uma relação de 2,5 habitantes por veículo. Essa relatividade e a topografia irregular são peculiaridades que trazem agravantes ao Sistema de Transportes (ST) e a tendência é aumentarem gradualmente os congestionamentos. Um fator preponderante de Nova Friburgo é estar situado em um vale, cercado por montanhas, possuir poucas vias para a fluidez do trânsito, e, além disso, dar escoamento para outros municípios vizinhos sendo a solução para este último item a estrada do contorno. Enquanto não vêm os recursos, existirão transtornos físicos e ambientais, não sendo o município diferente do resto do planeta, já que o transporte é responsável pelo consumo de um terço de toda energia e cerca de 60% da poluição atmosférica global. Algumas alternativas são levantadas por técnicos e pelas mais variadas fontes, sejam tecnológicas, acadêmicas ou políticas. Mas até o momento estas alternativas icaram somente em levantamentos ou suposições. >> 11 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l MACAÉ Trataremos aqui de abordar sugestões de cidadãos friburguenses interessados no assunto, colhidas em diversas oportunidades como audiências, conferências, seminários, etc Começando pela Lei Orgânica do Município de Nova Friburgo, de 1990, que diz o seguinte: “...o transporte coletivo é um direito de todo o cidadão, sendo responsabilidade do Município seu gerenciamento, planejamento e fiscalização e estabelecer os princípios básicos a serem adotados para o transporte público,...” e ”... para atender este serviço essencial.” Até então, quem faz esse gerenciamento, planejamento e em parte a fiscalização é a prestadora do serviço no município. Sendo um serviço essencial, preceitos fundamentados pela Constituição Federal de 1988. Em Nova Friburgo, o serviço de transporte de passageiro por coletivo (STPC) gera em torno de 2 milhões de pagantes/mês, num mecanismo ainda arcaico, por utilizar meios sem eicácia que foram estabelecidos na década de 80, como é o uso da obsoleta Estação Rodoviária de Integração (ERI), que registra em média cerca de 50 mil usuários/dia útil para a época da sua instalação foi até interessante, mas nos dias de hoje a ERI está defasada e um museu ou espaço cultural ali seria de maior utilidade para o cidadão, mas deinitivamente não a baldeação. A bilhetagem eletrônica temporal, por exemplo, é uma medida que seria eicaz e inovadora. A alternativa facilitaria o transbordo em qualquer parte do município, tendo um período para utilizar o cartão de integração. Isso causaria um impacto positivo, pois os comboios de coletivos que se aglomeram no centro da cidade seriam 12 reduzidos em pelo menos 35% e, se bem planejados, em até 40 ou 50%. A medida certamente reduziria também vários deslocamentos realizados pelos atuais e futuros transportados, pois melhorando o sistema os usuários de veículos particulares farão adesão aos STPC. Vale lembrar que os usuários do STPC pagam caro pela conta da atual estrutura existente, que é ineiciente, e de alguma forma isto atinge aos demais, mesmo não usuários. Este custo de transporte está inserido na tarifa (R$ 2,00), competindo ao Poder Público autorizá-la por prerrogativa do Prefeito. Para uma forma de acompanhamento aplicada para preço justo e transparente e melhoria do ST (Trânsito, Estacionamento Rotativo, Campanhas de Educação, Órgãos Gestores, STPC, Pólos Geradores de Trânsito, Sistema Viário entre outros) necessitase do Conselho da Mobilidade, sendo este fórum de discussões abrangente composto por membros da sociedade organizada, usuários, prestador do serviço e poder público. O foco é um ST de auto-sustentabilidade, ou seja, um transporte planejado com abordagem holística e com políticas voltadas para a multimodalidade, o que inclui racionalizar o uso do solo, a necessidade de economizar energia, capital, a garantia da qualidade de vida, o planejamento participativo, a equidade na acessibilidade e a preservação da base de recursos naturais. Rivail Augusto Gibaja Gripp, Administrador de Empresas, é Vice-Presidente da Fundação Natureza MACAÉ l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL A integração comunitária como condição para o desenvolvimento sustentável Vivemos em um mundo cada vez mais globalizado, onde amplas possibilidades se abrem para um desenvolvimento local integrado e sustentável, especialmente em Nova Friburgo. Para que isso se concretize, é essencial aproveitar as oportunidades que surgem nesse tempo de mudanças rápidas, agindo como sujeitos ativos, portadores da história que queremos construir, ao invés de nos comportarmos como vítimas passivas frente um processo que parece ser inevitável e inadiável. O ideal da Agenda 21 nasce no início dessa globalização, começo dos anos 1990, na ECO 92. Valores como justiça social e cuidado com as gerações futuras e o ambiente presente começam a ser propagados para todo o planeta e ocupar o centro das discussões mundiais. A integração comunitária aparece como uma condição essencial para atingir o ideal de desenvolvimento sustentável, que passa por permanência, continuidade, manutenção do que se conquista e pensamento para além da nossa geração, e só se torna possível e realizável por meio de processos participativos, transparentes e com objetivos claros em relação ao bem-estar comum e à qualidade de vida do planeta, do Brasil, do Rio de Janeiro e de Nova Friburgo, no nosso caso. As diiculdades são muitas para que ocorra, de fato, a integração comunitária em Nova Friburgo ao considerarmos o município neste ano de 2008. Mas qual seria a graça se fosse tudo tão fácil? Se os desaios não nos izessem movimentar a vida? Poderia dedicar linhas e mais linhas somente aos obstáculos. Dentre muitos, são evidentes: o transporte público irregular, que não possibilita a todos iguais condições de participação social nas decisões públicas; o diálogo insuiciente entre setores dinâmicos da economia local (moda íntima, metal-mecânico e turismo) e desses com a comunidade; a ineiciência dos Conselhos Municipais, apesar das suas positivas existências; e a ausência de uma política ambiental municipal, bem como de uma estrutura pública moderna na área ambiental. Mas preiro dedicar mais linhas àqueles pontos que poderão nos fazer pensar-sonhar em um desenvolvimento sustentável: nossa natureza preservada-regenerada e a vontade de estar contribuindo que as pessoas têm, desde que seja oferecida a oportunidade e a garantia de que essa sua participação, esse investimento pelo bem comum, não será em vão. A integração comunitária para um desenvolvimento local sustentável passa pelo estímulo à coniança das pessoas em processos participativos. Ninguém tem mais interesse em participar para dispor do seu precioso tempo se não estiver contribuindo de forma decisiva para o destino local. Quando se estabelece a coniança de que a participação retornará em resultados concretos para as pessoas que contribuíram com um determinado processo, seja qual for, ica o gosto de que vale a pena investir o tempo. Aí, a integração comunitária sai do patamar de sonho, de utopia, para aparecer como uma realidade tão próxima quanto o desejo-sonho de cada um por um mundo melhor. Precisamos estimular os sonhos, mas também criar as condições para realizá-los, de forma a que a coniança se estabeleça e tenhamos na participação o sentido das ações públicas e privadas para um desenvolvimento local sustentável. É nesse caminho que uma Agenda 21 Local forte, mobilizada, independente e ativa pode contribuir: agregando pessoas com pensamentos e práticas diferentes, que buscam uma integração da diversidade social existente nos dias de hoje em prol de chegar perto de uma comunidade imaginada como ideal. Se sabemos que juntos vamos mais longe que sós, por que não tentar? Marcelo Castañeda, sociólogo, mestrando em Ciências Sociais do CPDA/UFRRJ, coordenou o Núcleo de Pesquisas e Projetos Sociais da Faculdade Santa Dorotéia. 13 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l MACAÉ MACAÉ l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PLANO DE AÇÃO Agenda 21 do NRA Macaé 1.1) Desmatamento; Estratégia Ação Parcerias Metas Categoria Educação Ambiental Oicinas para o conhecimento das leis Ação Rural de Lumiar / Associações de pequenos produtores rurais, INEA - Administração da APA Estadual de Macaé de Cima, SME, SEE 2009 Capacitação 1.2) Queimadas; Educação Ambiental Apresentação de técnicas alternativas Ação Rural de Lumiar / Associações de pequenos produtores rurais, EMBRAPA, EMATER-Rio, PESAGRO-Rio, CECNA, CENAR 2009 / 2010 Capacitação / Treinamento 1.3) Produção de lenha; Educação Ambiental e Tecnológica Encontro para discussão sobre o plantio de eucalipto e outras exóticas em áreas adequadas, em substituição ao abate de árvores de Mata Atlântica INEA, UFRRJ, UENF, Ministério da Agricultura, EMBRAPA, PESAGRO-Rio, EMATER-Rio, IBAMA, SMMA 2009 / 2011 Evento / Capacitação / Unidade Piloto 1.4) Poluição das águas dos rios e nascentes; Educação Ambiental Impressão de folhetos com informações e oicinas com as comunidades PMNF, INEA, IBAMA, ANA, CAENF, SME, SEE, ENERGISA, Ação Rural de Lumiar, Associações de Agricultores Familiares 2008 / 2011 Campanha / Capacitação 1.5) Falta de orientação no uso de agrotóxico; Promoção de campanha informativa Articulação entre os órgão técnicos ligados à agricultura e Associação de Agricultores Familiares Associações de Agricultores Familiares, Ação Rural de Lumiar, EMBRAPA, EMATER-Rio, PESAGRO-Rio, Sindicato Rural de Lumiar 2008 / 2009 Campanha / Treinamento 1.6) Invasão e turismo predatório; Elaboração de texto de educação ambiental para preservaçào dos recursos naturais destinados aos turistas. Auxílio através de placas indicativas Formação de um grupo de trabalho no NRA Macaé para mapeamento de pontos turísticos PMNF, Associações de Agricultores e Moradores, INEA - Administração da APA de Macaé de Cima, Conselho Municipal de Turismo, Circutos, Pousadas e Hotéis 2008 / 2009 Esclarecimento do valor da lora existente na região Cursos informativos sobre plantas medicinais e esclarecimento da legislação vigente INEA, CECNA, SENAR, Associação de Agricultores Familiares, Jardim Botânico do Rio de Janeiro 2009 1) NATUREZA 1.7) Biopirataria. 14 PLANO DE AÇÃO Campanha / Sinalização Agenda 21 do NRA Macaé Estratégia Ação Parcerias Metas Categoria Criação de centros de integração comunitária e calendários festivos Reunião entre as lideranças da Bacia (Associações), principalmente as diretoras de escolas, pelo menos a cada 6 meses para discussão de problemas, soluções e encaminhamentos NRA Macaé, Associações, Gestores da área de educação, PMNF 2008 / 2010 Projeto 2.2) Pouca conciência sócioambiental; Educação sócioambiental Campanha educativa e informativa SME, SEE, SMMA, INEA, NRA Macaé, Associações 2008 / 2009 Campanha 2.3) Falta de educação ambiental; Promover oicinas de educação ambiental Realização de oicinas para conhecimento da importância dos recursos naturais SME, SEE, SMMA, INEA, NRA Macaé, Associações 2008 / 2009 Capacitação Criar um calendário anual, ixo de reuniões mensais, incluindo as festas das comunidades Reunião entre as lideranças da Bacia (Associações), principalmente as diretoras de escolas e interessados, para criar o calendário da Bacia Ação Rural, Associações locais, Comunidade escolar, Conselho Municipal de Turismo, jornais e comércio locais 2008 Calendário Abrir as reuniões com palestras em temas de interesse da comunidade Elaboração de convite para pessoas da comunidade com reconhecido saber e técnicos para abordarem temas relevantes para a Bacia Comitê Gestor do NRA Macaé 2008 Documento 2.1) Desunião; 2) INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA 2.4) Falta de estratégias para mobilização; Capacitação 15 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l MACAÉ MACAÉ l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PLANO DE AÇÃO Agenda 21 do NRA Macaé 2.5) Acomodação e indiferença; 2) INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA 2.6) Postura inadeqüada dos órgãos ambientais; 2.7) Desinformação geral; 2.8) Televisão X Realidade Local; 16 Estratégia Ação Estimular as pessoas do lugar através de uma apresentação mais atraente das ações propostas para melhorias na região Elaboração de material audiovisual das potencialidades da região para discussão interna e divulgação externa Valorizar o conhecimento tradicional das pessoas da região de todas as formas possíveis Criação de um banco de dados com nomes e habilidades das pessoas das comunidades, criando uma identidade local PLANO DE AÇÃO Parcerias Ação Rural, Associações locais, Comitê gestor do NRA Macaé, fotógrafos do município Secretarias Estadual e Municipal de Educação, instituições religiosas, Associações locais Metas 2009 / 2010 2008 / 2010 Promover reuniões de esclarecimento da postura mais correta dos funcionários públicos no desempenho de sua função na Bacia Criação de um calendário de reuniões na Bacia e visitas aos órgãos na cidade do Rio de Janeiro Incentivar o aumento do conhecimento dos recursos naturais para a população local Criação de uma biblioteca central e unidades volantes com material sobre assuntos de interesse para a Bacia PMNF, Câmara Municipal de Vereadores, MMA, MEC, INEA, IBAMA, Jardim Botânico, Historiadores e pesquisadores da Bacia 2009 / 2011 Realizar debates com os jovens da Bacia em assuntos atuais Promoção de eventos com ilustração e debate facilitado por pessoas com conhecimento sobre o assunto Mídias locais, PMNF, Ação rural, Associações locais, Comitê gestor da Bacia 2009 / 2010 Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ação Rural, Associações locais, IBAMA, INEA, Gestores das UC’s 2008 / 2010 Categoria Material de divulgação Agenda 21 do NRA Macaé Estratégia Ação Parcerias Metas Categoria 2.9) Perda da cultura local sobre plantas medicinais; Resgatar, registrar e discutir o conhecimento sobre o assunto na região Realização de oicinas para conhecimento, troca de informações, registro e divulgação Ação Rural, Associações locais, Comunidade escolar, CONDOR, AMMA, Secretarias Municipais de Educação e Saúde 2008 / 2010 Projeto 2.10) Discriminação entre sitiantes e famílias locais. Promover encontros de confraternização e trocas de percepção entre as pessoas Criação de um calendário de encontros, especíicos para o tema Associações locais, Comitê gestor da Bacia 2008 / 2010 Calendário 3.1) Carência de transporte público; Reunião das diversas lideranças da Bacia para averiguação mais detalhada do problema (demandas, horarios, tipo etc) Convocação das lideranças. Reivindicação, por escrito, encaminhada aos possíveis e prováveis parceiros PMNF, SME, SMO, FAOL, Associação de Moradores, Câmara de Vereadores 2008 Consulta / Reivindicação / Documento 3.2) Transporte noturno para cursar faculdade; Desdobramento da estratégia acima: levantamento da demanda Reinvindicação. Lista dos interesados nas Associações SME, Universidades, FAOL, VANS 2008 Consulta / Reivindicação / Documento 3.3) Horários escassos, pouco planejados e mal distribuidos; Reunião das diversas lideranças da Bacia para averiguação mais detalhada do problema Elaboração de planejamentos Associação de Moradores, PMNF, FAOL, Empresas e instituições locais 2008 Reivindicação / Documento 3.4) Falta de manutenção dos veículos; Reinvidicação e reclamação Carta (abaixo assinado) à FAOL e à PMNF (SMO) PMNF, SMO, FAOL 2008 Reivindicação / Documento 3.5) Falta de transporte todos os dias; Reunião das diversas lideranças da Bacia para averiguação mais detalhada do problema Criar Grupo de Trabalho da Bacia para produzir documento reivindicatório endereçado ao poder público e concessionária PMNF, FAOL 2008 Reivindicação 2) INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA Banco de Dados Registro Calendário Projeto Projeto 3) MOBILIDADE E TRANSPORTE 17 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l MACAÉ MACAÉ l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PLANO DE AÇÃO Agenda 21 do NRA Macaé 3.6) Falta de sinalização comum na RJ 142; 3.7) Falta de sinalização ambiental na estrada Parque Serramar; Estratégia Ação Parcerias Metas Categoria Reinvidicação e reclamação Carta (abaixo assinado) AUTRAN 2008 Documento Solicitar aos órgãos estaduais competentes Carta (abaixo assinado) aos órgãos competentes DER, Assembléia Legislativa, Órgãos ambienais (INEA), Associações de Moradores 2008 Reivindicação / Documento Articular Carta solucitando a AUTRAN. Multirão para construção do quebramolas AUTRAN 2008 Documento / Ação 3.9) Falta de iluminação pública; Criar Grupos de Trabalho para realizar levantamento de território e extensão do serviço Solicitação através de cartas das Associações de Moradores à companhia de luz (ENERGISA), à PMNF e Câmara de Vereadores 3.10) Falta de manutenção de estradas e vicinais e pontes. Contratação, pela prefeitura através da Secretaria Municipal de Obras, de equipe de manutenção permanente formada por mão -de-obra local. Levando a redução do desemprego e agilização das obras na região 3.8) Falta de quebra-mola em frente à escola de Santiago; 3) MOBILIDADE E TRANSPORTE PLANO DE AÇÃO PMNF, Câmara de Vereadores, ENERGISA 2008 Agenda 21 do NRA Macaé Documento 4) SAÚDE Capacitação dos trabalhadores para o serviço de manutenção de estradas. Encaminhamento de documento de solicitação formal PMNF, SMO 2008 Ação / Documento Estratégia Ação 4.1) Ausência de estrutura física e laboratorial nos postos de saúde; Exigir a realização do serviço de forma competente por parte do poder público Criação de um Grupo de Trabalho para elaboração de documento reivindicatório, acompanhamento e iscalização dos serviços 4.2) Diiculdade na marcação de exames; Exigir melhor gestão dos serviços de saúde Capacitação dos gestores municipais para melhor estruturação dos serviços de saúde 4.3) Ausência de tratamento local em: isioterapia, psicologia, fonodiologia, diabetes, alcoolicos anônimos, drogras entre outros; Solicitar a realização dos serviços na Bacia Elaboração de documento reivindicatório, por um Grupo de Trabalho que fará o acompanhamento dos documentos reivindicatórios em saúde 4.4) Falta de ambulância; Disponibilização de veículos para emergência nas comunidades distantes 4.5) Falta de informação sobre drogas e sexualidades para jovens; 4.6) Descontinuação da cultura de parteiras (os). 18 Parcerias Metas Categoria PMNF, Conselho Municipal de Saúde, Associações locais, Ação Rural, Ministério Público Federal 2008 / 2009 Documento reivindicatório Abaixo-assinado encaminhado pelas Associações à PMNF Associações, PMNF, SMS 2008 Documento Educação / Informação Palestras, apresentação de vídeos nas escolas e centros comunitários SME, SMS, Associações, ONG’s 2008 Programa Criação de projeto de valorização da cultura popular. Identiicação das parteiras existentes na região Capacitação e formação de novas parteiras SMS, ONG’s, Empresas (PETROBRÁS) 2009 Projeto 19 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l MACAÉ MACAÉ l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PLANO DE AÇÃO Agenda 21 do NRA Macaé 5.1) Falta de manutenção nas escolas; 5.2) Ausência de creches na região; Estratégia 5.4) Falta de transporte adequado p/ crianças de 4 a 6 anos; 20 Parcerias Metas Exigir do executivo municipal que cumpra seu papel e mobilizar as comunidades para multirões Elaborar documento reivindicatório e criar eventos de multirões para serviços de pintura, conserto de móveis, limpeza de gramados entre outras necessidades Ação Rural, Associações locais, Comunidade escolar, PMNF (Secretarias Municipais de Educação, Obras e Saúde), Câmara Municipal de Vereadores 2008 / 2009 Mapear a demanda e reivindicar o serviço Montar grupo de trabalho para levantamento da demanda, apontando locais de maior concentração de crianças com peril para creche, encaminhar e acompanhar reivindicação Ação Rural, Associações locais, Comunidade escolar, PMNF (Secretaria Municipal de Educação), Deputados Estaduais, Câmara Municipal de Vereadores 2008 / 2010 5) EDUCAÇÃO 5.3) Faltam salas para educação infantil na região; Ação PLANO DE AÇÃO Mapear a demanda e reivindicar o serviço em ediicações, professoras e materiais necessários Montar grupo de trabalho para levantamento da demanda, opontando locais de maior concentração de crianças com peril para educação infantil, encaminhar pedido e acompanhar reivindicação Ação Rural, Associações locais, PMNF (Secretarias Municipais de Educação e Obras), Deputados Estaduais, Câmara Municipal de Vereadores Reivindicar o serviço junto ao Executivo Elaborar documento, encaminhar ao Executivo e à Câmara Municipal de Vereadores, reivindicando o serviço Comunidade escolar, Ação Rural, Associações locais, PMNF, Deputados Estaduais, Câmara Municipal de Vereadores Categoria Agenda 21 do NRA Macaé Estratégia Ação Parcerias Metas Categoria 5.5) Falta assistente para auxiliar professoras com crianças portadoras de necessidades especiais e com diiculdades de aprendizagem; Pressionar o Executivo Municipal para atendimento correto e comunicar ao Conselho Municipal dos Direitos do Portadores de Necessidades Especiais e ao Ministério Público Federal Elaborar documento com relação das escolas que têm estudantes com o peril, encaminhar e acompanhar o atendimento Ação Rural, Associações locais, PMNF, Câmara Municipal de Vereadores, Comunidade escolar, Deputados Estaduais, Conselho Municipal dos Direitos do Portadores de Necessidades Especiais, Ministério Público Federal 2008 / 2009 Documento reivindicatório 5.6) Precário abastecimento de água nas escolas; Pressionar o Executivo Municipal para atendimento do serviço que é ligado à saúde dos estudantes, professores e funcionários Montar grupo de trabalho para elaborar documento, localizar as escolas com problemas, encaminhar e acompanhar o atendimento Ação Rural, Associações locais, Comunidade escolar, CAENF, PMNF (Secretarias Municipais de Educação, Obras e Meio Ambiente), Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho Municipal de Saúde e Ministério Público Federal 2008 / 2009 Documento reivindicatório 5.7) Falta de manutenção de caixas de gordura e corte de grama no entorno das escolas; Exigir do Executivo Municipal que cumpra seu papel e mobilizar as comunidades para multirões com as famílias Elaborar documento reivindicatório e criar eventos de multirões com calendário de tarefas junto à comunidade escolar 5.8) Desânimo comunitário para ajudar na manutenção das escolas; Trazer as famílias para aprofundar a discussão do papel da comunidade escolar na educação Criar calendário de reuniões, produzir documento de compromissos e abrir espaços das escolas para eventos comunitários Ação Rural, Associações locais, Comunidade escolar, Comércio local 2008 / 2009 5.9) Discordância quanto à utilização da imagem de escola bem cuidada em períodos eleitorais; Desestimular o Executivo Municipal a realizar ações incorretas Campanha de esclarecimento nas comunidades sobre o uso correto dos prédios públicos Ação Rural, Associações locais, Comunidade escolar, PNMF, Câmara de Vereadores, Ministério Público Federal 2008 Documento reivindicatório Calendário de Multirões 2008 / 2010 Documento reivindicatório Documento reivindicatório 5) EDUCAÇÃO 2008 / 2009 Documento reivindicatório Documento reivindicatório Ação Rural, Associações locais, Comunidade escolar, PMNF (Secretarias Municipais de Educação, Obras, Meio Ambiente e Saúde) 2008 / 2009 Calendário de multirões Reuniões Calendário de eventos comunitários Campanha 21 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l MACAÉ MACAÉ l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PLANO DE AÇÃO Agenda 21 do NRA Macaé 5.10) Ausência de cursos proissionalizantes em agricultura, comércio e guia turístico para jovens; 5.11) Falta de espaço para práticas de esportes; Estratégia Precionar o Executivo Estadual e Federal e Conselhos Municipais nas três áreas para obtenção do serviço Buscar apoio no Executivo Municipal e setor empresarial 5) EDUCAÇÃO 5.12) Ausência de aulas de educação física nas escolas; 5.13) Falta de espaço físico para inclusão de novas séries; 22 Incorporar aulas de Educação Física na grade escolar como estímulo à vida saudável Ampliar edifícios das escolas existentes e exigir aplicação das verbas educacionais para melhoria da educação nas comunidades do 5º e 7º distritos PLANO DE AÇÃO Ação Parcerias Realizar Seminário, com todas as comunidades do 5º e 7º distritos, para aprofundar o assunto e produzir documento reivindicatório Executivo Estadual e Federal, PMNF (Secretarias Municipais de Agricultura, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Turismo), respectivos Conselhos, Ação Rural, Associações locais, Câmara Municipal dos Vereadores, Deputados Estaduais, Órgãos Ambientais Estaduais e Federais, CEFET, IBELGA, CDL, ACIANF, AEARJ - Núcleo Serrano Montar um grupo de trabalho da comunidade escolar (família, professorado, funcionários e representação de alunos) para encaminhar solicitação aos parceiros e acompanhar implantação de esporte nas escolas e nas comunidades dos 5º e 7º distritos PMNF (Secretarias Municipais de Educação e Esportes), Empresas privadas, Representantes da comunidade escolar Metas 2009 2008 / 2010 Categoria Seminário Reunião Documento reivindicatório Estratégia Ação Parcerias Metas Categoria 5.14) Falta construir o prédio escolar de Lumiar; Pressionar o Executivo Municipal para construir a escola nos lotes já comprados pela Prefeitura para essa inalidade Entrar com documento no Ministério Público Federal Ação Rural, Ministério Público Federal, Comunidade escolar da E.M. Acyr Spitz 2008 / 2009 Documento 5.15) Falta de professores na escola estadual de Lumiar; Pressionar o governo do estado para assistir corretamente a Escola Estadual de Lumiar Montar estratégia de pressão sobre o executivo estadual com os Deputados Estaduais Oney Botelho e Rogério Cabral Ação Rural, Deputados Estaduais, Comunidade escolar, Grêmio estudantil 2008 / 2009 Documento reivindicatório 5.16) Ausência de merendeiras da comunidade; Pressionar a PMNF e a Câmara Municipal de Vereadores para atendimento desta demanda Elaborar documento reivindicatório CONRURAL, Ação Rural, PMNF, Câmara Municipal de Vereadores, Deputados Estaduais, Comunidade escolar 2008 / 2009 Documento reivindicatório 5.17) Falta de ensino médio e educação de jovens de adultos em Macaé de Cima; Mapear demanda e reivindicar os cursos Montar Grupo de Trabalho para levantamento da demanda, encaminhar e acompanhar reivindicação Governo Estadual, Petrobras, Deputados estaduais, PMNF (Secretaria Municipal de Educação) 2008 / 2010 Documento reivindicatório 5.18) Falta de cursos livres ou de curta duração; Mapear demanda por comunidade Constituir Grupo de Trabalho para levantamento da demanda por comunidade e encaminhar proposta aos parceiros Associações locais, CONRURAL, Ação Rural, SENAR, SENAC, SESC, SESI, SEBRAE, ACIANF, CDL, EMBRAPA, PESAGRO-Rio, EMATER-Rio, ONG’s, Órgão Ambientais Municipais, Estaduais e Federais 2008 / 2010 5.19) Falta de ensino fundamental completo. Mapear locais (comunidades) para receber o serviço, público beneiciado e reivindicar o serviço PMNF (Secretaria Minicipal de Educação), Comunidade escolar, Associações locais, Ação Rural 2008 / 2010 5) EDUCAÇÃO Organizar equipes esportivas Comunidade escolar, Associações locais 2008 / 2010 Programa Esportivo Comunitário Reivindicar inclusão de Educação Física na grade escolar e presença de professores de Educação Física PMNF (Secretarias Municipais de Educação e Saúde), Comunidade escolar 2008 / 2010 Documento reivindicatório Formular projetos sustentáveis de Engenharia e Arquitetura, adequados para atender a ampliação dos edifícios escolares Agenda 21 do NRA Macaé PMNF (Secretarias Municipais de Educação e Obras), AEANF, Comunidade escolar, Pedreiros da região 2009 / 2011 Projeto Realizar levantamento do número de estudantes, eleger locais para o serviço e produzir documento reivindicatório Criar sistema de escola móvel do 6º ao 9º ano Documento reivindicatório Treinamento e Capacitação Documento Reivindicatório 23 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l MACAÉ MACAÉ l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PLANO DE AÇÃO Agenda 21 do NRA Macaé 6.1) Ausência de fossas sépticas; 24 Ação Conscientização e mobilização da comunidade Parcerias Associação Rural, Associações de moradores, PMNF (Secretaria Municipal de Meio Ambiente) Metas 2010 Categoria Produção de material didático referente ao tema para distribuição nas comunidades da Bacia e elaboração de documento reivindicatório para o poder público subsidiar o serviço 6.3) Falta de saneamento básico; Reivindicar o serviço junto ao Executivo e Concessíonária Criação de Grupo de Trabalho para elaborar documento reivindicatório, acompanhamento e iscalização do serviço INEA, PMNF, CAENF, Câmara Municipal de Vereadores, Ação Rural, Associações locais, Ministério das Cidades 6.4) Falta de coleta de lixo domiciliar; Exigir a prestação do serviço pela concessionária EBMA Elaboração de documento reivindicatório a ser encaminhado ao poder público à concessionária EBMA Ação Rural, Associações Locais, Associação Comercial de São Pedro da Serra, Comunidade escolar, PMNF, EBMA, OAB, Ministério Público Federal, Jornais da região 2008 / 2009 Documento reivindicatório 6.5) Problemas de adução e tratamento de água; Exigir o serviço do poder público e da concessionária CAENF Elaboração de documento reivindicatório a ser encaminhado ao poder público à concessionária CAENF Ação Rural, Associações Locais, Comunidade Escolar, PMNF, CAENF, OAB, Ministério Público Federal 2008 / 2009 Documento reivindicatório 6.6) Coleta e número de caçambas insuiciente de lixo; Exigir a ampliação do serviço pela concessionária EBMA Elaboração de documento reivindicatório a ser encaminhado ao poder público e à concessionária EBMA Ação Rural, Associações Locais, Associação Comercial de São Pedro da Serra, Comunidade Escolar, PMNF, EBMA, OAB, Ministério Público Federal, Jornais da região PMNF, Câmara Municipal de Vereadores, INEA, Ação Rural, Associações locais, CAENF, Ministério das Cidades 2009 / 2011 2009 / 2012 2009 / 2009 Agenda 21 do NRA Macaé Estratégia Ação Parcerias Metas Categoria 6.7) Ausência de programa de lixo reciclável; Conscientizar a comunidade sobre o assunto e exigir a implantação do serviço pelo poder público e a concessionária EBMA Elaboração de um projeto com campanha inclusa sobre coleta seletiva de lixo com a formação de um Grupo de Trabalho especíico do NRA Macaé Ação Rural, Associações Locais, Comunidade Escolar, Universidades, PMNF (Secretarias Municipais de Educação, Meio Ambiente, Agricultura, Desenvolvimento Rural Sustentável, Turismo e Saúde), CEA, CONRURAL 2008 / 2010 Projeto 6.8) Presença de lixo nos espaços públicos. Conscientizar a comunidade sobre o assunto e exigir do poder público o aumento do número de coletores de lixo nas vias públicas Elaboração de uma campanha sobre a importância da limpeza das vias públicas para a saúde ambiental e o turismo Ação Rural, Associações Locais, Comunidade Escolar, PMNF (Secretarias Municipais de Saúde, Serviços Públicos e Turismo) 2008 / 2009 Campanha 7.1) Ausência de técnicas de agroecologia para produção de plantas medicinais; Levantar demanda, territorializar e criar Programa de Capacitação no assunto Realização de levantamento das pessoas interessadas para eleger locais para a capacitação teórico-prática de produção, beneiciamento e comercialização de plantas medicinais, de acordo com a legislação federal e estadual Associação Famílias do Mato, Ação Rural, Associações Locais, Escolas, PMNF (Secretarias Municipais de Agricultura, Educação e Saúde), Governo do Estado (Secretaria Estadual de Saúde), Programa Estadual de Plantas Medicinais, Serviço Rural de Aprendizagem Rural (SENAR) 2008 / 2010 Curso de capacitação 7.2) Falta de informação sobre formas alternativas sutentáveis de trabalhar a natureza sem agressões; Reivindicar a capacitação da comunidade Elaboração de documento reivindicatório aos órgãos ambientais de agricultura e lorestais Ação Rural, Associações Locais, PMNF, INEA, IBAMA, EMATER - Rio, EMBRAPA 2008 / 2010 Curso de capacitação Projeto Promover uma campanha de conscientização para utilização do sistema e obtenção de subsídios para implantação do serviço aos menos favorecidos 6.2) Poucas pessoas têm sistema completo com fossa, iltro e sumidouro; 6) SANEAMENTO Estratégia Criar rede de esgoto, com fossa, iltro e sumidouro PLANO DE AÇÃO Campanha 6) SANEAMENTO Documento reivindicatório Documento reivindicatório 7) AGRICULTURA 25 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l MACAÉ MACAÉ l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PLANO DE AÇÃO Agenda 21 do NRA Macaé 7) AGRICULTURA Ação 7.3) Necessidade de obter rendimentos; Reivindicar capacitação em administração de negócios e propriedades agrícolas nas diversas áreas 7.4) Falta de assistência técnica (EMATER ausente); Reivindicar ao Governo do Estado o aparelhamento da EMATER-Rio e ampliação de órgãos e organizações na sede da ATER (Assistência Técnica Rural) do município Elaboração de documento reivindicando o serviço de Assistência Técnica Rural 7.5) Diminuição da atividade agrícola; Promover a atividade agrícola sustentável com subsídios governamentais, criando canais de comercialização efetiva Elaboração de um Programa de Transição da Agricultura Tradicional para a Agricultura Sustentável (com base em agroecologia) e de uma marca do NRA Macaé 7.6) Ausência de mapeamento das áreas para agricultura e de proteção ambiental; 26 Estratégia Exigir do IBAMA e INEA a elaboração de mapa popularizado de áreas agricultáveis e de proteção ambiental por cada propriedade rural. Oicializar pedido de cadastro de produtores rurais 2003/2004 com a PMNF para auxiliar no mapeamento Elaboração de documento reivindicatório com uma proposta de Programa de Capacitação e Gestão de Negócios Urbanos e Rurais Elaboração de um documento reivindicatório para mapeamento das áreas de agricultura e de proteção ambiental PLANO DE AÇÃO Parcerias Ação Rural, Associação Comercial de São Pedro da Serra, Associações Locais, CONRURAL, SEBRAE, SENAR, Universidades Locais Ação Rural, Associações Locais, PMNF, EMATER-Rio, CONRURAL, Governo do Estado Ação Rural, PMNF, EMATER-Rio, PESAGRO-Rio, EMBRAPA, SEBRAE, ACIANF, Conselho Gestor da APA de Macaé de Cima Ação Rural, CONRURAL, Associações Locais, PMNF (Plano Diretor e Secretarias Municipais de Agricultura e Meio Ambiente), EMATER-Rio, PESAGRO-Rio, EMBRAPA, INEA, IBAMA, Ministério Público Federal, ONG´s Metas 2009 / 2010 2008 / 2009 2008 / 2009 Categoria Agenda 21 do NRA Macaé Curso de capacitação Documento reivindicatório 7) AGRICULTURA Programa 8) COMUNICAÇÕES 2008 / 2010 Mapa Estratégia Ação Parcerias Metas Categoria 7.7) Ausência de capacitação em manejo sustentável para os pequenos agricultores; Exigir do setor público e privado a capacitação em manejo sustentável para agricultura familiar Elaboração de documento reivindicatório Ação Rural, CONRURAL, Associações Locais, PMNF (Plano Diretor e Secretarias Municipais de Agricultura e Meio Ambiente), EMATER-Rio, PESAGRO-Rio, EMBRAPA, INEA, IBAMA, Ministério Público Federal, ONG´s 2009 / 2010 Documento reivindicatório 7.8) Inviabilidade da rotação de culturas (receio de multas por pousio, em torno de 6 anos); Exigir do setor público a capacitação em manejo de solo agrícola em áreas de montanhas, com tecnologias de baixo impacto ambiental Elaboração de documento reivindicatório para conseguir cursos de capacitação dos pequenos agricultores tradicionais em tecnologias como o uso de adubos verdes e outras de conservação do solo CONRURAL, Ação Rural, Associações Locais, EMBRAPA, EMATER-Rio, PASAGRO-Rio, PMNF (Secretaria Municipal de Agricultura), SENAR 2010 / 2010 Documento reivindicatório 7.9) Falta de assistência técnica para as culturas da banana e do inhame. Exigir do poder público capacitação dos agricultores familiares no cultivo da banana e do inhame Elaboração de documento reivindicatório CONRURAL, Ação Rural, Associações Locais, PMNF (Secretaria Municipal de Agricultura), PASAGRO-Rio (Estação Experimental de Macaé), Universidade Federal de Viçosa (UFV), EMBRAPA 2008 / 2009 Documento reivindicatório 8.1) Deiciência em telefonia; Dotar o 5º e 7º Distritos de Banda Larga (Internet). Instalação de torres para telefonia celular Identiicar e oiciar aos órgãos competentes 8.2) Inesistência de telefonia ixa e pouca cobertura; Ampliar a telefonia ixa Identiicar e oiciar aos órgãos competentes CONRURAL, Ação Rural, Associações Locais, Associação Comercial de São Pedro da Serra, PMNF, Câmara Municipal de Vereadores, Ministério Público Federal, Deputados Estaduais, Provedores, Jornais Locais 2008 / 2010 Documento reivindicatório 8.3) Inesistência de sinal para a telefonia móvel (celular); Reivindicar o serviço Elaboração de documento reivindicatório e acompanhamento até a implantação do serviço 27 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l MACAÉ MACAÉ l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PLANO DE AÇÃO Agenda 21 do NRA Macaé 8.4) Falta de caixa postal nas comunidades; 8) COMUNICAÇÕES 8.5) Falta de internet; 8.6) Telefones públicos insuicientes. 9.1) Ausência de um portal; 9) TURISMO 9.2) Falta de um programa de Turismo Eco-rural; 9.3) Falta de um calendário de festas regionais e ambientais. PLANO DE AÇÃO Estratégia Ação Reivindicar o serviço Oiciar aos correios para a ampliação da rede de correios em mais de uma localidade no 5º e 7º Distritos CONRURAL, Ação Rural, Associações Locais, Associação Comercial de São Pedro da Serra, PMNF, Câmara Municipal de Vereadores, Correios 2008 / 2009 Elaboração de documento reivindicatório CONRURAL, Ação Rural, Associações Locais, Associação Comercial de São Pedro da Serra, PMNF, Câmara Municipal de Vereadores, Ministério Público Federal, Deputados Estaduais, Provedores, Jornais Locais 2008 / 2009 Reivindicar o serviço Reivindicar a ampliação do serviço Ampliar a consciência da população sobre a importância da proteção ambiental para o turismo, criando um Programa de Turismo Ecológico, Cultural e Rural Integração com o circuito Mury, circuito Lumiar/São Pedro e com o APL (Arranjo Produtivo Local) Integração com o APL Elaboração de documento reivindicatório com mapa dos pontos prioritários nos 5º e 7º distritos Criação de um Grupo de Trabalho no NRA Macaé para elaborar o Programa de Turismo Ecológico, Cultural e Rural para a região, integrado com os circuitos já existentes de Mury e São Pedro da Serra Parcerias Ação Rural, Associações Locais, Associação Comercial de São Pedro da Serra, Oi, PMNF, Câmara Municipal de Vereadores Ação Rural, CONRURAL, Associações Locais, Associação Comercial de São Pedro da Serra, PMNF, Jonais da região, SEBRAE, Arranjo Produtivo Local (APL), Universidades, ONG´s Metas Categoria Agenda 21 do NRA Macaé 2008 / 2009 Ação Parcerias Metas Categoria 10.1) Ausência de estratégias. Criar estratégia local de segurança comunitária Convocação de reunião para criar um Grupo de Trabalho de Segurança Comunitária no NRA Macaé, envolvendo todas as comunidades da Bacia para elaboração do Programa de Segurança Comunitária na região Ação Rural, Associações Locais, Associação Comercial de São Pedro da Serra, PMNF, Câmara Municipal de Vereadores, Polícia Militar, AUTRAN, OAB, Conselho Comunitário de Segurança 2008 / 2009 Reunião e Programa 11.1) Falta de planejamento para crescimento sustentável da região; Exigir do poder público a elaboração e implantação de um Plano de Ação para o crescimento sustentável da região Participação e acompanhamento do Plano de Ação e Desenvolvimento Sustentável do NRA Macaé e das ações do COMPERJ (PETROBRAS) no município além das ações da PMNF NRA Macaé, Fórum da Agenda 21 Local de Nova Friburgo, Associações Locais, PMNF, COMPERJ (PETROBRAS) 2008 / 2010 Plano da Ação para o Desenvolvimento Sustentável da Agenda 21 Local de Nova Friburgo 11.2) Necessidade de melhoria nas estradas e pontes; Elaborar documento reivindicatório para a PMNF Elaboração de documento reivindicatório Ação Rural, Associações Locais, PMNF, Câmara Municipal de Vereadores, Deputados Estaduais 2008 / 2009 Documento reivindicatório 11.3) Iluminação pública precária; Elaborar documento reivindicatório para a PMNF Elaboração de documento reivindicatório Ação Rural, Associações Locais, PMNF, Câmara Municipal de Vereadores, Deputados Estaduais, ENERGISA 2008 / 2009 Documento reivindicatório 11.4) Desassistência; Eleger representações locais para a Câmara Municipal de Vereadores Elaborar campanha de conscientização da população sobre a importância de ter legisladores (vereadores e deputados) da região na Câmara Municipal e Assembléia Estadual Ação Rural, Associações Locais, Associação Comercial de Sâo Pedro da Serra, Circuitos turísticos da região, Comunidade Escolar, Câmara Municipal de Vereadores, Deputados Estaduais, Jornais Locais 2008 Campanha Reivindicar subprefeituras para a região Eleição de representantes locais para a câmara de vereadores e exigir dos (as) candidatos (as) à Prefeito (a) compromisso com a criação de sub-preifetura na região Todas as organizações Locais 2008 Reivindicação político administrativa Reivindicar a criação de espaços para mulheres e crianças Elaborar documento reivindicatório Ação Rural, Associações Locais, Comunidade Escolar, PMNF 2008 / 2010 Documento reivindicatório Documento reivindicatório 10) SEGURANÇA 2008 / 2009 Estratégia Documento reivindicatório Documento reivindicatório Programa 11) PODER PÚBLICO MUNICIPAL 11.5) Necessidade de ampliar o número de administradores para o 5º distrito e capacitação para os mesmos; 11.6) Ausências de espaços de lazer para mulheres e crianças. 28 29 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l MACAÉ MACAÉ l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PLANO DE AÇÃO Agenda 21 do NRA Macaé 12.1) Ausência de atividades para idosos; 12) ESPORTE E LAZER 12.2) Ausência de estruturas poliesportivas; 12.3) Ausência de espaço para encontros social, cultural e esportivo. 13.1) Êxodo rural; 13) TRABALHO E RENDA 13.2) Empobrecimento dos lavradores; 13.3) Desemprego; 30 Estratégia Exigir do poder público a criação desses espaços como postura de defesa da saúde da população Ação Criação de um Grupo de Trabalho no NRA Macaé para elaborar documento reivindicatório e acompanhar o Projeto Nossa Oca da Agenda 21 Local de Nova Friburgo PLANO DE AÇÃO Parcerias NRA Macaé, Ação Rural, Associações Locais, PMNF, Câmara Municipal de Veadores, COMPERJ (PETROBRAS), Conselhos Municipais dos Idosos, da Criança e do Adolescente, Tutelar e Turismo Metas 2009 / 2010 Promover a ixação a terra com oportunidades e subsídios governamentais (estadual e federal) para transição da agricultura tradicional para a sustentável Realização de um seminário sobre agricultura tradicional e agricultura sustentável de montanha Aperfeiçoar canais de comercialização local e regional estimulando tecnologias de produção agrícola de baixo impacto ambiental e menor custo Formação de um Grupo de Trabalho, no NRA Macaé, especíico para desenvolver aspectos turísticos (entre outros) da comercialização dos produtos agrícolas produzidos na região dentro de um Programa de Economia Solidária em Agricultura NRA Macaé, CONRURAL, Ação Rural, Associações Locais, ONG’s, SEBRAE, SENAR, ABIO, PMNF (Secretarias Municipais de Educação e Agricultura, EMBRAPA, EMATER-Rio, PESAGRO-Rio, INEA, Grupo de Trabalho Economia Solidária do NRA Macaé 2009 / 2010 Criar balcão de emprego com oferta e demanda de mão-de-obra local nas áreas urbana e rural Formação de um Grupo de Trabalho do NRA Macaé para desenvolver o balcão de emprego, implantá-lo e acompanhá-lo NRA Macaé, CONRURAL, Ação Rural, Associações Locais, Associação Comercial de São Pedro da Serra, Circuitos Turísticos da região, ONG’s, SEBRAE, PMNF (Secretarias Municipais de Turismo, Cultura, Trabalho e Agricultura), CDL, FIRJAN 2008 / 2010 NRA Macaé, CONRURAL, Ação Rural, Associações Locais, ONG’s, EMBRAPA, EMATER-Rio, PESAGRO-Rio, CREA-RJ, CONFEA, AEANF, MMA, FNMA, INEA, PMNF, SEMMA, CMDRS, COMMAM, SESC-NF, PETROBRAS 2009 Categoria Agenda 21 do NRA Macaé Documento reivindicatório Projeto Estratégia Ação Parcerias Metas Categoria 13.4) Fábrica de gaiolas; Promover inalidades alternativas a prisão de pássaros entre o fabricantes de gaiolas Realização de reunião especíica para levantar dados de volume de negócios e discutir alternativas para uso de gaiolas como suporte para plantas ornamentais, por exemplo NRA Macaé, Fabricantes de gaiolas, Associação Comercial de São Pedro da Serra, INEA, IBAMA, Conselho Municipal de Turismo, Circuitos Turísticos da região 2009 Reunião 13.5) Falta de geração de emprego e renda; Estimular o empresariado local a apoiar a geração de emprego e renda para pessoas da comunidade, com capacitação especíica para atividades sustentáveis Formação de rede de empresários locais dentro do NRA Macaé CONRURAL, Ação Rural, Associações Locais, Associação Comercial de São Pedro da Serra, Circuitos Turísticos da região, Empresariado Local, CDL, SEBRAE, SENAC, COMPERJ (PETROBRAS, 2º setor) 2008 Formação de rede de empresários 13.6) Falta de emprego para jovens; Aglutinar jovens das áreas rurais e urbanas no Grupo de Trabalho Jovem Empreendedor Formação do Grupo de Trabalho Jovem Empreendedor no NRA Macaé para montar Programa de Capacitação para Jovens em empreendedorismo sustentável NRA Macaé, CONRURAL, Ação Rural, Associações Locais, Associação Comercial de São Pedro da Serra, Circuito Turisticos da região, ACIANF, FIRJAN, SEBRAE, Universidades Locais, Conselho Nacional Pró-Jovem, COMPERJ (PETROBRAS) 2º setor 2009 / 2010 Programa de capacitação 13.7) Falta de emprego para aposentados complementarem sua renda; Levantar demanda de trabalho entre aposentados na Bacia do Macaé Formação de um Grupo do Trabalho Nova Oportunidade, com lideranças da terceira idade para montar um Programa de Capacitação para Idosos (as) em atividades sustentáveis NRA Macaé, CONRURAL, Ação Rural, Associações Locais, Associação Comercial de São Pedro da Serra, Circuito Turisticos da região, ACIANF, FIRJAN, SEBRAE, Universidades Locais, Conselho Municipal do Idoso, COMPERJ (PETROBRAS) 2º setor 2009 / 2010 Programa de capacitação Realizar 2º Encontro de Plantas Medicinais em Lumiar Formação de comissão organizadora do 2º Encontro de Plantas Medicinais no NRA Macaé incluindo os organizadores do 1º Encontro ocorrido em 1985 NRA Macaé, CONRURAL, Ação Rural, Associações Locais, AMMA, ONG’s, INEA, Caritas Diocesana, Igrejas Locais, Comunidade Escolar, PMNF, Secretaria Estadual de Saúde, Programa Plantas Medicinais, Fio Cruz, UFRRJ, PESAGRO-Rio, Estação Experimental Seropédica 2009 Encontro Seminário 13) TRABALHO E RENDA Programa Balcão de emprego 13.8) Desestruturação de comercialização dos produtos medicinais e condimentares da AMMA (Rio de Bonito). 31 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l MACAÉ MACAÉ l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PLANO DE AÇÃO Agenda 21 do NRA Macaé 14.1) Urbanização desordenada; 14) USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 14.2) Ocupação desordenada do solo rural; 14.3) Modelo de desenvolvimento ultrapassado no meio rural. 32 Estratégia Ação Esclarecer e conscientizar a população local sobre as legislações federal, estadual e municipal de uso e parcelamento do solo Realização de Seminário sobre Urbanização Planejada para discutir a problemática e apresentar o leque de soluções partilhadas entre o poder público e a sociedade civil Conscientizar a população rural sobre legislação das APA’s Municipais, APA Estadual de Macaé de Cima e Parque Estadual dos Três Picos Realização de reuniões para esclarecimento e conscientização da população frente às leis e dos técnicos (as) dos órgãos ambientais sobre a história da agricultura tradicional local, apontando soluções efetivas como o mapeamento das propriedades e marcação das ãreas de preservação e áreas de produção, além da elaboração do Plano Participativo e Estratégico de Manejo das APA’s da região Formular políticas públicas de transição do modelo de desenvolvimento tradicional para sustentável Elaborar Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável para o NRA Macaé, pelo CMDRS Elaboração de legislação municipal que apoie a transição com subsídios e capacitação dos agricultores em parceria tripartite pública municipal, estadual e federal PLANO DE AÇÃO Parcerias CONRURAL, Ação Rural, Associações Locais, ONG’s, PMNF, Cartórios da região, IBGE, Ministério das cidades, Deputados Estaduais do município, IBAM, IENGE, AEANF, IAB-NF Metas 2009 Categoria Agenda 21 do NRA Macaé 15.1) Aplicação de multas com abordagem de forma autoritária; Seminário 15.2) Ausência de iscalização adeqüada; CONRURAL, Ação Rural, Associações Locais, INEA, IBAMA, Gestor da APA de Macaé de Cima, PRESAGRORio, EMATER-Rio, PMNF (Secretarias Municipais de Agricultura e Meio Ambiente), CMDRS, COMMAM 2008 / 2009 2009 CONRURAL, Ação Rural, Associações Locais, CMDRS, NRA Macaé, Câmara Municipal de Vereadores, ,PMNF, Secretaria Estadual de Agricultura, MDA, MMA, FNMA 2009 Reunião Plano de Desenvolvimento Sustentável Lei Municipal 15) LEGISLAÇÃO 15.3) Fiscalização ambiental equivocada e abusiva; 15.4) Desinformação e analfabetismo entre os agricultores; 15.5) Falta de conhecimento da legislação ambiental; Estratégia Ação Exigir postura correta dos iscais dos órgãos ambientais na abordagem aos agricultores da região Elaboração de documento aos órgão ambientais e exigir também essa postura correta dos iscais na reuniões para discussão dos trabalho da APA de Macaé de Cima Exigir iscalização adeqüada, freqüente, educativa, e preventiva Conscientizar a comunidade sobre os seus direitos e deveres e da mesma forma aos órgão ambientais de iscalização Elaboração de documento aos órgão ambientais pedindo demarcação das áreas de proteção ambientale áreas de produção agro-silvopastoril Parcerias NRA Macaé, Ação Rural, Associações Locais, PMNF, INEA, IBAMA Metas Categoria 2008 / 2009 Documento reivindicatório 2008 /2009 Documento reivindicatório 2008 / 2009 Documento reivindicatório Implantar EJA’s Aumento da quantidade de vagas nas escolas. Criação de turmas de jovens e adultos (EJA). Palestras e mini-cursos com linguagem acessível à população local Secretarias Estadual e Municipal de Educação, instituições religiosas, CONRURAL, Ação Rural 2009 / 2010 Programa Promover reuniões Atuação nas escolas, enfocando ensinamentos ambientais, decodiicando as Leis para a compreensão da comunidade. Atuação nas comunidades (localidades) do 5º e 7º Distritos OAB/NF, Instituições religiosas, Ação Rural de Lumiar, Escolas Municipais do 5º e 7º Distritos, INEA, CONRURAL 2008 / 2009 Reunião 33 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l MACAÉ MACAÉ l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PLANO DE AÇÃO Agenda 21 do NRA Macaé 15.6) Falta de tranqüilidade para fazer as roças, se sentindo como um bandido, com medo de ser preso a qualquer hora; 15) LEGISLAÇÃO 15.7) Falta de capacitação dos iscais para atuar na região; 15.8) Inadequação das leis ambientais para áreas especíicas; 15.9) Morosidade dos órgãos ambientais na aprovação de projetos como o de criação de javalis. 34 Estratégia Promover a informação sobre o processo de construção do zoneamento ambiental participativo. Promover a informação sobre o que pode ser feito e quais são os direitos de manejo da sua propriedade dentro da UC Ação Fazer o zoneamento participativo. Promoção de oicinas e palestras de educação ambiental dentro do Plano Gestor. Campanha de esclarecimento nas igrejas e escolas. Distribuir cópias do Decreto de criação da APA de Macaé de Cima Levar aos órgãos ambientais o problema da diiculdade das autoridades ambientais em lidar com a passagem das informações ambientais para as comunidades Oicializar aos órgãos ambientais para a promoção de cursos de capacitação para autoridades nesse sentido Formar Grupo de Trabalho no Conselho Gestor da APA de Macaé de Cima Elaboração de Projeto de Lei especial que considere a topograia local. Analisar a Lei da Mata Atlântica e Resoluções do CONAMA a luz das necessidades locais Exigir agilidade Reuniões de trabalho com o INEA e IBAMA visando estudo de desburocratização de procedimentos para licenciamento ambiental e outros PLANO DE AÇÃO Parcerias Igrejas e instituições religiosas em geral, Escolas, Ação Rural, INEA (IEF), Batalhão Florestal, CONRURAL Metas 2008 / 2009 Categoria Agenda 21 do NRA Macaé Reunião 16) PODER PÚBLICO ESTADUAL INEA, Associações Locais 2008 / 2009 INEA, Associações Locais Programa INEA, Associações Locais, IBAMA 2008 / 2009 Reunião Ação Parcerias Metas Categoria Exigir apoio Oiciar à SEE Deputados Estaduais do município 2009 Documento reivindicatório 16.2) Falta de conservação das estradas; Exigir assistência Oiciar ao DER/RJ DER, Associações de Moradores 2009 Documento reivindicatório 16.3) Falta de apoio de pessoal e combustível para a EMATER-Rio atuar na região; Exigir apoio Oiciar ao Governo do Estado Deputado Estadual Rogério Cabral 2009 Documento reivindicatório Exigir treinamento Oicinas de sensibilização voltadas para agentes públicos que atuam no 5º e 7º Distritos NRA Macaé, INEA 2008 Documento reivindicatório Carta ao governo federal Diligênciar junto ao INSS visando que as instituições inanceiras apresentem contratos de inanciamento considerando as limitações dos idosos (Ex: letras maiores) NRA Macaé 2008 Documento reivindicatório 16.4) Falta de treinamento adequado aos funcionários dos órgãos estaduais para tratar com educação os agricultores e moradores da região. Capacitação 2009 / 2010 Estratégia 16.1) Falta de apoio às escolas de ensino médio; 17) PODER PÚBLICO FEDERAL 17.1) Falta de informação correta, clara, em letras de bom tamanho para os aposentados em relação aos empréstimos dos inanciadores 35 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l BENGALAS BENGALAS l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Paulo Roberto de Souza 1. O diagnóstico sócio-ambiental São as seguintes as principais características desta Bacia, segundo dados do diagnóstico sócio-ambiental produzido pela Agenda 21 Local de Nova Friburgo: A região da Bacia do Rio Bengalas apresenta forte concentração urbana, com destaque para ativida- des comerciais, de serviços, fabris e industriais. A maior parte (85%) da população do município reside nesta região, no eixo da principal rodovia estadual – a RJ-116. A população urbana predomina, num total de 143.659 habitantes, se- gundo dados do IBGE em 2000, com a área rural abrigando 5.082 habitantes, A população total da Bacia do Rio Bengalas é de 148.741. Nessa região localizam-se a Área de Proteção Ambiental Municipal do Caledônia e o Parque Estadual dos Três Picos. Mapa 10 – Uso e Cobertura do Solo na Bacia do Rio Bengalas A região da Bacia do Rio Bengalas caracteriza-se pela diversidade de realidades urbanas, periféricas e rurais. Em função de tal característica e do nível de organização da sociedade civil, a metodologia utilizada para a elaboração da Agenda 21 Local foi a de convocar as lideranças dos vários setores da sociedade distribuídas pelos bairros, comunidades e entidades e concentrá-las na sede do município que a região abriga, buscando configurar uma Agenda ampla e diversificada. 36 A Bacia Hidrográfica do Rio Bengalas 37 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l BENGALAS BENGALAS l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Trabalho e geração de renda As principais atividades econômicas desenvolvidas na região estão relacionadas ao meio urbano, onde as confecções de peças para moda íntima e o comércio destacam-se como dinâmicas e concentradoras de mãode-obra. As concessionárias de serviços públicos e a própria Prefeitura Municipal de Nova Friburgo também são grandes empregadores de pessoal. As indústrias têxteis e metal-mecânica, depois da crise enfrentada nas décadas de 1980 e 1990, ainda aparecem como empregadoras que se destacam enquanto que a atividade turística apresenta considerável potencial a ser desenvolvido. Destaca-se também como atividade econômica importante da cidade aluguel de imóveis residenciais, o que aponta para uma enorme lacuna em políticas públicas de habitação. O setor industrial metal-mecânico e têxtil não têm mais o mesmo peso no emprego de mão-de-obra que tinha até o final da década de 1970. Este fato se deve à reestruturação nos processos produtivos destas indústrias, ocorrida entre o final dos anos 1980 e meados da década de 1990 em decorrência da abertura do mercado nacional à concorrência estrangeira, que gerou uma crise na indústria nacional, com reflexos em Nova Friburgo, principalmente na região da Bacia do Rio Bengalas 38 que concentra estas atividades. Esta crise atingiu todo o estado do Rio de Janeiro, causando muitos problemas para a indústria no município de Nova Friburgo, como o fechamento de fábricas e o desemprego. Somado a isto, a indústria têxtil, de rendas e acessórios para vestuário, outra força na economia local, modernizou seu parque industrial também eliminando postos de trabalho, que foram alocados nas confecções de peças para moda íntima. Em 1980, a indústria metal-mecânica de Nova Friburgo empregava 12 mil trabalhadores e tinha uma produção anual no valor de US$ 60 milhões. O valor produzido por cada trabalhador era de US$ 5 mil/ano. Em 1998, esta indústria estava reduzida a 2,5 mil trabalhadores,com uma produção anual na ordem de US$ 12 milhões. Uma perda de 9,5 mil postos de trabalho e de US$ 48 milhões/ano de valor de produção. Com o declínio das atividades na indústria têxtil e metal-mecânica, a mãode-obra que fora despedida começou a adquirir máquinas e equipamentos para montar o seu próprio negócio,em grande parte no segmento de confecções, principalmente peças de moda íntima. Este processo espontâneo aconteceu em função dessas pessoas possuírem um conhecimento prático e empírico, que foi muito bem aplicado às atividades das micro e pequenas confecções, numa demonstração de empreendedorismo, sem nenhum apoio institucional ou governamen- tal, montando suas próprias empresas como estratégia de sobreviver à crise que se instalava à época no município, em sua maioria com base na auto-exploração da mão-de-obra. Atualmente, percebendo a necessidade de inserção de mão-de-obra qualificada nesta atividade econômica dinâmica, a Prefeitura Municipal de Nova Friburgo criou o Centro de Formação Profissional que capacita pessoas interessadas em trabalhar nas confecções, mas ainda não consegue atender a toda demanda das empresas em expansão. A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), através de sua Representação CentroNorte, projetou em 2001, juntamente com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), o Pólo de Moda Íntima, que serve de suporte ao desenvolvimento das confecções em expansão no município, responsáveis por 25% da produção de moda íntima no Brasil. Entretanto, há um problema identificado no aproveitamento dos resíduos (retalhos de lycra e algodão) produzidos no processo de fabricação das peças pelas confecções, o que deixa em aberto o Arranjo Produtivo Local. Esta falta de destino apropriado dos resíduos traduz uma dificuldade de implantação de uma gestão ambiental do Pólo de Moda Íntima, que pode também abrir uma nova forma de geração de trabalho e renda com esses resíduos, popularmente denominados trapos. 39 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l BENGALAS Dois circuitos turísticos foram criados com foco na venda de produtos de moda íntima: em Olaria e na Ponte da Saudade. Além destes, outros cinco circuitos turísticos estão localizados na Bacia do Rio Bengalas: Sabor Mury, Caledônia, Ponte Branca, Caminhadas no Centro e Cão Sentado. Apesar de existirem organismos públicos (Conselho Municipal de Turismo) e privados (Nova Friburgo Convention & Visitors Bureau), a atividade turística no município BENGALAS l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ainda se apresenta fragmentada, faltando cooperação e integração entre os diferentes atores (poder público municipal e empresas), e entre estes e a comunidade de Nova Friburgo, levando a um desperdício de oportunidades para geração de Localidade Sem rendimento (%) Até 1 S.M. (%) 1a2 S.M. (%) 2a3 S.M. (%) 3a5 S.M. (%) 5 a 15 S.M. (%) Acima de 15 S.M. (%) BACIA DO BENGALAS 4,7 14,1 21,6 15,5 18,4 19,7 6 Alto do Floresta 7,1 24,6 24,2 16 14,8 12,1 1,2 Jardim Califórnia 3,7 13,5 27,7 20 23,9 11,2 - Santa Bernadete 9,7 22,2 25,2 16,1 17,9 8,6 0,3 Cordoeira (favela) 12,5 35 40 5 5 2,5 - Alto de Olaria (parte mais alta) 7,6 25,7 23,9 12,6 12,6 17,6 - Granja do Céu 7,1 31 23,4 13,7 13,2 7,6 4 Rui Sanglard 9,6 27,1 35,6 14,8 10,4 2,5 - Centro (Rua Gel. Osório) 2,4 3,6 3 3,6 9,5 40,6 37,3 Parque São Clemente 1,7 8,6 22,3 6,9 6,9 20,5 33,1 Alto do Cascatinha 2,6 0 7,9 11,8 9,2 26,4 42,1 Cônego (centro) 4,6 4,6 9,2 4,6 10,8 32,4 33,8 Conselheiro Paulino (centro) 3,7 11,9 20,6 14,4 21 26 2,4 Entre as localidades que concentram o maior percentual de chefes de família nas faixas de renda acima de cinco salários mínimos destacamos: a Rua General Osório, no Centro (77,9%), Cascatinha (68,5%), Cônego (66,2%) e Parque São Clemente (53,6%). O centro do distrito de Conselheiro Paulino apresenta uma distribuição de chefes de família por faixa de renda que é mais próxima do perfil da região da Bacia do Rio Bengalas, que pode ser visto na tabela 19. Entre os pontos críticos desta região, com maior concentração de chefes de família recebendo até um salário mínimo, estão a área de favela no Cordoeira (47,5%), Granja do Céu (38,1%), Rui Sanglard (36,7%), a parte alta do Alto de Olaria (33,3%), Santa Bernadete (31,9%) e o Alto do Floresta (31,7%). As localidades que apresentam os maiores percentuais correspondentes a chefes de família sem rendimento são: a área de favela no Cordoeira (12,5%), Santa Bernadete (9,7%) e Rui Sanglard (9,6%). 40 Fonte: IBGE, Censo 2000 Tabela 19 – Percentual de chefes de família por faixas de renda trabalho e renda nesta região. Outro setor que emprega boa parcela da mão-de-obra é o comércio, muito concentrado no centro da cidade de Nova Friburgo, se estendendo pelo bairro de Olaria, e pelo Distrito de Conselheiro Paulino. O estabelecimento de lojas de departamento (Lojas Americanas e Leader Magazine) e de lojas de grandes cadeias varejistas (Casas Bahia, Ponto Frio e Casa e Vídeo), bem como a instalação de dois Shoppings Centers a partir de meados da década de 1990, possibilitou oportunidades de trabalho e renda para a população jovem do município. Além disso, essas estruturas “vindas de fora” estimularam o processo de modernização daqueles comerciantes tradicionais locais que conseguiram sobreviver à concorrência. A Bacia do Rio Bengalas caracteriza-se por ser a de maior desigualdade espacial, econômica e social, verificada, por exemplo, quando os chefes de família da região são agrupados por faixas de renda. A rede geral de águas atinge a maioria dos domicílios (86,5%), sendo que são poucas as localidades que não têm acesso à água encanada, mas há necessidade de construção de novos reservatórios e manutenção dos que já existem, além do correto tratamento da água que é fornecida para o uso da população. Como não há coleta e tratamento do esgoto, em alguns lugares este corre a céu aberto, muitas vezes direto para os rios, causando sérios danos à comunidade. A rede de águas pluviais pode ser considerada insatisfatória e inadequada ao relevo em boa parte desta região, onde não existe separação entre a rede de esgotos e a rede de águas pluviais, gerando mau cheiro em muitos bueiros da cidade. Em épocas de chuvas, devido à ausência de uma drenagem adequada ao volume de água, em muitas localidades ocorre o retorno de águas, além da quebra de galerias e bueiros entupidos e abertos, carac- terizando a insuficiência da rede. A coleta de lixo é considerada satisfatória, sendo que a pouca quantidade de lixeiras em algumas localidades pode ser considerada como carência. A falta de limpeza de ruas e calçadas esburacadas no Centro da cidade evidenciam um problema que causa impacto negativo na imagem do município tanto para os turistas quanto para os moradores residentes. O sistema viário pode ser considerado um dos aspectos mais críticos da região do Rio Bengalas, havendo necessidade de criação de novas ruas e acessos entre bairros, além da ampliação dos horários de ônibus, principalmente no período noturno e nos finais de semana e nos horários de ida e volta para o trabalho. A carência de transportes nas localidades mais distantes e a ausência de micro-ônibus para atendimento de alguns locais de difícil acesso caracterizam uma falta de cobertura para toda região. Infra-Estrutura Tabela 20 – Formas de abastecimento de água O acesso à água nesta região não pode ser caracterizado uniformemente, pois existem localidades com abastecimento considerado precário e aquelas com água tratada e abastecimento considerado satisfatório. Domicílios na Bacia do Rio Bengalas (%) Rede Geral 86,5 Poço ou nascente 11,7 Outra forma 1,9 Fonte: IBGE, Sidra, Censo 2000 41 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l BENGALAS A sobreposição de linhas em horários semelhantes, a ausência daquelas que façam o percurso entre bairros sem passar pelo Centro, a precariedade de paradas de ônibus em algumas localidades, a carência de ônibus adaptados para deficientes físicos e o percurso inadequado de algumas linhas são entraves para a mobilidade do cidadão que reside na Bacia do Rio Bengalas. Além disso, destaca-se a grande circulação de automóveis nos horários de pico, gerando tráfego intenso em pontos específicos do sistema viário urbano do município, que encontra vários pontos de congestionamento. A falta de alternativas para criação de novas vias devido às características do sítio urbano, localizado num vale estreito, além da ausência de áreas de estacionamento agravam o problema. BENGALAS l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Educação, saúde e espaços culturais e de lazer A rede de escolas públicas está bem distribuída na região da Bacia do Rio Bengalas. As escolas particulares apresentam uma concentração no centro da cidade. Em alguns bairros, há carência de escolas que Tabela 21 – Principais localidades por formas de escoamento do esgoto Rede de águas pluviais Bairro Fossa Rudimentar Centro (Pça. Getúlio Vargas) 100% Debossan 71% Olaria (centro) 99% Nova Suíça 52% 97,7% Amparo (zona rural) 34% Conselheiro Paulino (centro) Fossa Séptica Vala Cascatinha (bairro Caledônia) 75,6% Rui Sanglard 15% Vale dos Pinheiros 45,3% Chácara do Paraíso 13% 43% Santa Bernadete 8% Parque São Clemente Despejados no Rio Sem banheiro nem sanitário Duas Pedras 64,4% Rui Sanglard 63,6% Favela do Cordoeira 24% Cônego 58,9% Tingly 11,1% São Jorge 51% Jardinlândia (alto) 6% Na tabela 21, podemos observar as coberturas das localidades que mais se sobressaem pelas formas de escoamento do esgoto. A localidade do Cascatinha (bairro Caledônia) é a que apresenta a maior cobertura de fossas sépticas na Bacia do Rio Bengalas (75,6%). Os pontos mais críticos estão nas localidades área de favela no Cordoeira, onde 24% dos domicílios não possuem banheiro nem sanitário. No Debossan (71%) e na Nova Suíça (52%) chama atenção a utilização em larga escala das fossas rudimentares. Já em Duas Pedras (64,4%), no Rui Sanglard (63,6%), no Cônego (58,9%) e São Jorge (51%) é preocupante o elevado percentual de domicílios que despejam o esgoto in natura diretamente nos rios. 42 Fonte: IBGE, Censo 2000 Bairro tenham o ensino médio. Uma problemática do sistema educacional nesta região é a falta de correspondência entre a demanda de vagas existentes nos bairros e a oferta das escolas que estão nestes, ocasionando a necessidade de transporte de muitos estudantes, que, nesta situação, são obrigados a estudar em outros bairros. A área de saúde apresenta uma situação crítica, pois, apesar do Hospital Municipal Raul Sertã ser suficiente para atender a toda demanda da população do município, o mesmo também funciona como pólo de atendimento hospitalar regional dos municípios vizinhos, provocando uma sobrecarga no sistema hospitalar público. O atendimento nos postos de saúde é considerado precário nas localidades de Mury, Theodoro e São Geraldo. Há demanda para instalação de postos de saúde nas localidades de Córrego D’ Antas, Duas Pedras, Lazaretto, na região do Cônego e na Chácara do Paraíso. Os espaços para apresentações de atividades culturais estão concentrados no Centro. Porém, há pouca divulgação dos eventos que acontecem – a maior parte deles em parcerias entre o SESC e a Prefeitura - bem como ausência de incentivo a novos grupos culturais de teatro, cinema, dança, artes plásticas e novas bandas musicais. Tabela 22 – Quantidade de equipamentos públicos na Bacia do Rio Bengalas Equipamentos públicos Bacia do Rio Bengalas Escolas Municipais 29 Creches municipais 9 Creches conveniadas 4 Escolas Estaduais 16 Colégios particulares 10 Universidade pública 1 Universidades e faculdades particulares 4 Unidades Básicas de Saúde 2 Hospitais municipais 2 Policlínica municipal 2 CAPS - Centro de Atenção Psicosocial 1 CAIASMA - Centro de Atenção Integral a Saúde da Mulher, Criança e Adolescente 1 Centro de Referência da Mulher 1 Quadras 4 Ginásios 2 Praças 25 Prédios tombados pelo INPHAN 3 Prédios tombados pelo INEPAC 11 Espaços Culturais Públicos 7 Espaços Culturais Privados 5 Fonte: Prefeitura Municipal de Nova Friburgo, 2005. 43 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l BENGALAS Nas demais localidades da Bacia do Rio Bengalas não existem espaços culturais públicos com esta finalidade, sendo que, quando essas atividades acontecem, são realizadas em espaços privados. Esse fato gera um desestímulo à participar das questões sociais e uma tendência da juventude ao alcoolismo, observada nas ruas do centro da cidade. Em relação às áreas de lazer públicas, nas localidades em que existem esses equipamentos urbanos, a limpeza pública é insuficiente e não há conservação, algumas praças estão abandonadas e a iluminação pública é precária, assim como a manutenção das calçadas.Observa-se também uma concentração destes equipamentos no centro da cidade, em detrimento dos demais bairros que compõem a Bacia do Rio Bengalas. Uso e ocupação do solo A ocupação desordenada do solo na região da Bacia do Rio Bengalas associada à falta de uma infra-estrutura adequada e planejamento urbano provoca forte impacto ambiental negativo em uma região que apresenta grande concentração de estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços diversos. Mesmo com alguns avanços no tratamento de efluentes, as indústrias ainda se caracterizam Tabela 23 – Localidades com maior concentração de analfabetos com mais de cinco anos na Bacia do Rio Bengalas Localidade Analfabetos em relação à população total (%) como poluentes, principalmente dos rios, e não têm implantados programas de qualidade ambiental total (ISO 14000). Algumas confecções se instalam em áreas residenciais, traduzindo a ausência de planejamento da atividade econômica que mais cresce no município. A poluição sonora derivada da instalação das confecções de forma desordenada em algumas localidades demonstra a falta de fiscalização do poder público. A poluição sonora é um grave problema ambiental bastante difundido na região do Rio Bengalas, devido a casas noturnas, igrejas, carros de propaganda e de particulares com sons potentes, lojas, bares, além de shows Tabela 24 – Uso e Cobertura do Solo na Bacia do Rio Bengalas Área total % Vegetação secundária inicial e média 33,05 25,33 18,7 Floresta densa e vegetação secundária avançada 18,6 Pastagens 18,93 Cordoeira (favela) 17,8 Área Urbana 8,36 Granja do Céu 16,9 Agricultura 6,89 Rui Sanglard 15,5 Eucaliptos e Pinheiros 5,69 Lazareto 14,8 Aloramento Rochoso 1,58 Sítio São Luís 13,9 Área Degradada 0,12 12,6 Lago 0,06 BACIA DO BENGALAS 7,6 Amparo (área rural) Alto do Floresta Alto de Olaria (parte mais alta) Fonte: IBGE, Censo 2000 44 BENGALAS l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Fonte: Prefeitura Municipal de Nova Friburgo, Imagens de satélite Quickbird, IKonos e Spot in Programa Pró-Cidade. 2004 / 2005. em locais e horários inapropriados. A existência de loteamentos irregulares e a construção de casas em áreas de preservação permanente traduzem o desconhecimento e descumprimento da Lei de Uso do Solo e das Leis Federais, uma fraca fiscalização por parte do poder público em todas as suas instâncias mas, principalmente, a ausência de políticas públicas habitacionais, que solucionem o déficit habitacional e a precariedade dos diversos loteamentos existentes em áreas inapropriadas. A ocupação desordenada das margens dos rios gera insegurança na população que habita moradias em áreas de risco, principalmente nas épocas de chuva. Participação comunitária, preservação ambiental e memória O crescimento e adensamento populacional ocorrido na região da Bacia do Rio Bengalas, a ausência de investimentos de infra-estrutura e de políticas de planejamento urbano, e o processo de urbanização irregular desta região causaram alguns problemas sócio-ambientais, tais como: as nascentes de água desprotegidas; a poluição e assoreamento dos rios; a construção de condomínios e loteamentos irregulares em áreas de preservação permanente; e a devastação das matas ciliares e desmatamento em várias áreas do município. A memória não é valorizada, o que pode ser constatado pelo patrimônio cultural existente abandonado e sem apoio para sua manutenção, bem como pela destruição deste patrimônio – como, por exemplo, o Teatro Dona Eugênia e antigos casarões do centro da cidade - ao longo das últimas décadas. Não há valorização de patrimônios ambientais como o Pico do Caledônia e as Catarinas. A participação comunitária ainda não acontece com a força necessária para empreender profundas transformações na sociedade e no meio ambiente e promover o resgate da memória. Apesar das Associações de Moradores serem o canal de voz mais próximo da população, paradoxalmente as mesmas são consideradas fechadas para as pessoas das comunidades na maioria dos locais onde existem, refletindo em baixa participação popular e no esvaziamento de suas estruturas, muitas vezes por descrédito, devido ao uso político que se faz desses espaços. Como os efeitos da participação popular na condução de processos sociais somente são perceptíveis no longo prazo, o imediatismo das pessoas acaba sendo um entrave à participação, gerando um desânimo, agravado pelo desrespeito dos líderes comunitários à opinião da população quando a mesma é convidada a participar. 2. Processo participativo de construção do Plano de Ação O Plano de Ação da Bacia do Rio Bengalas foi elaborado ao longo de 20 reuniões e validado em 3 encontros realizados em 2008.As primeiras iniciativas da Agenda 21 de Nova Friburgo, como a criação da Universidade Livre da Floresta Atlântica- UNIFLORA, o Seminário Águas e Comunidade, e o Cine Agenda 21 foram idéias que surgiram deste grupo apoiadas pelo Fórum 21. As prioridades apontadas para o desenvolvimento sustentável da região foram Saneamento e Estruturação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Políticas Públicas) Na etapa da elaboração dos Planos de Ação, visando facilitar a solução dos problemas de saneamento no município, as ações propostas incluem a criação de Grupo de Trabalho para acompanhar os desdobramentos das propostas tiradas no Seminário Águas e Comunidade e a realização de um seminário pelo Fórum da Agenda 21 para nivelar as informações da CAENF e Prefeitura Municipal de Nova Friburgo referentes ao assunto. Já as estratégias e ações propostas para a estruturação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente foram de se promover a articulação entre diferentes instâncias para exercer pressão sobre os poderes legislativo e executivo, bem como campanhas visando sensibilizar a sociedade neste sentido. 45 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l BENGALAS 3. Prioridades para o desenvolvimento sustentável Meio Ambiente em Nova Friburgo O título é mesmo adequado: o ambiente está pela metade. Com certeza a preocupação ecológica de há algum tempo passou a ser um ícone relevante e considerável para muitas administrações públicas locais neste imenso Brasil. Sem a menor dúvida, as pressões de organizações internacionais (algumas governamentais e, a maioria não governamental) e da maior parte da sociedade, relativamente à demanda por uma melhor e maior qualidade ambiental tem induzido o poder público dos municípios brasileiros a buscar soluções que equacionem estas exigências. Reconheço que, até recentemente, a responsabilidade e medidas coercitivas pelas políticas públicas ambientais era centralizada nos órgãos federais e estaduais. Com o advento da Resolução nº 237/97 do CONAMA - Conselho Nacional de Meio Ambiente, a avaliação dos impactos ambientais locais causados pelos empreendimentos passou a ser competência do município. Na realidade, veriico que a principal responsabilidade do governo municipal friburguense em coordenar as ações e desenvolver, em conjunto com a comunidade, um pensamento ambiental coerente, visando a implantação de normas que permitam controlar a deterioração ambiental e buscar a necessária reabilitação das áreas mais afetadas, quando excepcionalmente e pontualmente ocorre, ica tão somente em propostas, alguns atos legais e normativos apenas no papel. “é mais uma lei que não vai pegar, não vai funcionar, não vai ser cumprida...” Resultados? Estão evidenciados diuturnamente: lixões nos bairros da periferia e Distritos; ferros velhos e papeleiros que são focos de condições propícias à criação e proliferação de vetores (insetos e roedores nocivos); construções 46 em áreas de risco; loteamentos clandestinos; loteamentos com áreas destinadas a praças, reserva lorestal e postos de saúde vendidos como lotes; falta de planejamento urbano; ausência de rede coletora de esgotos; ausência de ETEs; desmatamentos; especulação imobiliária, especialmente nos Distritos de Lumiar e São Pedro da Serra onde os lavradores são cerceados em suas atividades por uma legislação irreal e que os força à venda das propriedades para “veranistas” que, além de tornarem a região improdutiva, alegam “desenvolvimento sustentável” com o desmate para construção de chalés para visitantes, construção de piscinas e lagos ornamentais, pistas para equitação, etc. Outros problemas são: a ixação do agricultor no campo com a adoção de estradas vicinais com obras de drenagem; infraestrutura de serviços particulares e públicos essenciais a essas populações rurais; educação ambiental que atualmente está restrita a eventos promovidos pelas ONGs; necessidade da descentralização total do atendimento ao público com a adoção da informática nas administrações regionais, redundando na minimização de expressivo deslocamento de pessoas. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Secretaria do Ambiente) deve ter sua estrutura revista e atualizada, contando com um dinâmico e efetivo Conselho integrado pela sociedade organizada, não sendo apenas um colegiado a conceder “diplomas” e outras benesses. E a legislação ambiental de todas as instâncias rigorosamente cumpridas, sem pressões políticas, especulativas e econômicas. Aristoteles de Queiroz Filho, Gestor Ambiental e Sanitarista, Analista Ambiental aposentado da FEEMA, Presidente da Fundação Natureza. BENGALAS l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Saneamento em Nova Friburgo Não podemos pensar em desenvolvimento sustentável sem priorizar o saneamento, porque esta área promove saúde, preservação ambiental, geração de emprego e renda e, acima de tudo, qualidade de vida. Infelizmente no Brasil, por muitos anos, o setor não recebeu atenção e investimentos adequados e hoje são necessários 8,9 bilhões de reais por ano para dar a todos os mesmos níveis de consumo e bem-estar. Diante desses valores, a solução do problema exige a gestão eiciente dos recursos hídricos e a participação tanto do setor público quanto do privado, discussão que era um entrave para o avanço do abastecimento de água e esgotamento sanitário no país, mas que agora está sendo visto como o caminho para universalizar estes serviços. No início de 2007, tivemos um fato histórico, quando foi sancionado o marco regulatório - lei que estabelece as diretrizes para o saneamento básico no país e que icou tramitando 20 anos na Câmara Federal. Agora, com regras claras, a iniciativa privada deverá ampliar sua participação dos atuais 5% para algo em torno de 30% até o ano de 2017, contribuindo com o poder público. As empresas privadas têm demonstrado competência para isto, diminuindo os gastos com saúde pública, ampliando a área de cobertura, principalmente fora dos grandes centros urbanos, como aqui em Nova Friburgo. Neste ano, a Caenf está investindo cerca de 18 milhões de reais na expansão do sistema de abastecimento de água em áreas importantes como Granja Spinelli, Nova Suíça e Chácara do Paraíso, bem como na construção de uma nova estação de tratamento de água no Debossan e reforma da Estação do Rio Grande de Cima . A implementação de melhores técnicas de tratamento de água e programas de redução de perdas são pontos positivos que a Caenf vem implementando. A concessionária investiu no aumento de eiciência, o que levou à interligação e à maior coniabilidade dos sistemas de produção de água, nos permitindo passar a pior estiagem dos últimos 10 anos sem problemas generalizados de falta d`água, sentida apenas no inal de outubro nas partes altas de alguns bairros. Neste ponto quero destacar a construção da Estação Elevatória Ypu e a otimização dos poços no sistema isolado de Cam- po do Coelho. Outro benefício que a iniciativa privada traz ao investir no saneamento básico é a conservação ambiental. Em Nova Friburgo, executamos a coleta em cerca de 80% dos domicílios. As outras duas etapas, afastamento e tratamento, só não aconteceram ainda em função do desequilíbrio econômico-inanceiro do contrato, causado pela redução da tarifa no primeiro mês da concessão. Mas até neste ponto 2007 foi um ano signiicativo, porque as negociações com o poder público foram retomadas e estamos otimistas que chegaremos a um consenso para o início imediato das obras para o tratamento dos esgotos. Quero lembrar que esta sendo implantada em Campo do Coelho a primeira estação de tratamento da cidade, investimento de meio milhão de reais. A iniciativa privada também promove em todo o país ações voltadas à sociedade e ao meio ambiente, através do desenvolvimento de trabalhos de responsabilidade social e educação ambiental, focados na preservação de recursos hídricos, como é o projeto Planeta Água, desenvolvido pela Caenf há quatro anos nas escolas públicas e particulares de Nova Friburgo, com alunos do ensino fundamental. O projeto recebeu o Selo CREA-RJ de Responsabilidade Social e a cada ano conta com um número maior de participantes. Na última edição reuniu em torno de 10.500 alunos. E o mais importante é que a sementinha da consciência ambiental está sendo plantada na geração que em breve vai estar à frente deste país. O ano de 2008 será de muito trabalho com a continuidade das obras planejadas e o início de um amplo programa de tratamento dos resíduos gerados nas estações, o que reduz drasticamente o impacto das operações no meio ambiente, sendo a primeira empresa do Estado a tomar esta medida. E no Ano Internacional do Planeta Terra, decretado pela ONU, a Caenf reairma o seu compromisso de levar água tratada em quantidade e qualidade para Nova Friburgo. Wagner Pinto é Superintendente da CAENF, Concessionária de Águas e Esgotos de Nova Friburgo 47 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l BENGALAS BENGALAS l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PLANO DE AÇÃO Agenda 21 do NRA Bengalas Ação Levantamento e cadastramento dos Catadores 1.1) Ampliação da base da Coleta Seletiva e Educação Ambiental 1) LIXO 1.2) Implantação da Resolução CONAMA Nº 307, de 5 de julho de 2002 (estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil)” 1.3) Necessidade de adequação da destinação dos resíduos sólidos da produção das empresas, em especial, do pólo de moda íntima 1.4) Reativação da Cooperativa “Retalhos da Cidadania” 48 Estratégia PLANO DE AÇÃO Parceiros Central de estagiários (CATADORES) e Projeto Limpim Meta Categoria 2009 Estudo, cadastramento e formação de uma rede Generalização da Coleta Seletiva Nova Campanha Promoção da Educação Ambiental nas áreas da Coleta Seletiva Central de Estágios Projeto LIMPIM Catadores Aumento da quantidade de EIA-RIMA Aprovação do Código Ambiental do Município (COMMAM, CÂMARA MUNICIPAL e SEC. MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE) Elaboração de novos projetos de Educação Ambiental Estudo e mapeamento de experiências (ONG’s, ORGÃOS MUNICIPAIS, ESTADUAIS E FEDERAIS) 2009 Estudo Disponibilização dos códigos de limpeza urbana e ambiental do município de Nova Friburgo Estudo e sugestões 2008 Estudo Ajuste e apoio à aprovação da Lei Análise e proposta de modiicações do projeto de lei 2008 Política pública Depende da criação da Central de Estagiários Estudo/ Diagnóstico de Quantidade e Qualidade dos Resíduos da Construção Civil (CAIXA) Criação de uma “Bolsa de Resíduos” Aproveitamento industrial e artesanal dos resíduos industriais da moda íntima, através de projetos Elaboração de projeto e articulação de parceiros Centro de Educação Ambiental (CEA), Secretaria Municipal de Educação, NRA Bengalas, Fundação Municipal de Saúde, Corpo de Bombeiros, PAC, UNIFLORA, CONRURAL, Catadores CEA, Secretaria Municipal de Educação, NRA Bengalas, Fundação Municipal de Saúde, CECNA Estudo para a Central de estagiários Reunião com o setor produtivo (FIRJAN, Sindvest, Conselho da Moda Intima, micro empresas e trabalhadores autônomos) Contato com a Petrobrás, projeto social ou setor de compras (Campos) Wagner Marquetti (apoio ao projeto de incorporação dos residuos industriais de lycra ao polietileno), UERJ, UFRGS, FIRJAN, CETICT e Sebrae Secretaria Municipal do Trabalho, Conselho da moda íntima, FIRJAN, NRA Bengalas 2009 Política pública 2008/2009 Política pública 2008 2009 Agenda 21 do NRA Bengalas 1) LIXO Política pública 2) ESGOTO Projeto Social/ Projeto UERJ Projeto Futuro Estratégia Parceiros Meta Categoria Reordenação, por lei ou decreto especiico Elaboração de um diagnóstico e plano de ação (Relatório) para apresentação na Câmara CEA, Corpo de Bombeiros, Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Municipal de Agricultura, Conrural, Cooperativa da Mulher Rural, Ibelga 2007/2008 Estudo para projeto futuro Diagnóstico e inclusão na Rede Estadual de Coleta Estudo de caso e viabilidade UERJ, SENAI, UNIFLORA, ACIANF, PPDLES 2008 Estudo para projeto futuro Promover reuniões junto aos responsáveis de Terreiros objetivando a deinição das diretrizes Divulgação do resultado através das rádios e ilipetas em jornal local Possibilidade: ISER - Projeto mapeamento dos terreiros - Jaime Pacheco e Átila Nunes (Dep. Estadual) / Rádio Comunitária, Casas Xangô, Ysoun-okê, Ascofri jun/08 Projeto futuro Realização do Seminário promovido pelo Fórum da Agenda 21 Local de Nova Friburgo, com a inalidade de criar oportunidade para o nivelamento de informações sobre o assunto CAENF e PMNF Estudos preliminares e planejamento do Seminário ago/07 Evento Criar um GT saneamento básico para acompanhar os desdobramentos das propostas tiradas no Seminário Águas e Comunidades Monitoramento das ações CAENF / PMNF 2009 Acompanhamento 3.1) Apoiar o controle e a iscalização de poços artesianos, fossas sépticas, iltros e sumidouros Buscar informações através de estudos hidro-geológicos de dimensionamento do lençol freático Estabelecer estratégia de controle Kátia Mansur, NRA Bengalas, Consórcio BNG2 2009 Acompanhamento 3.2) Combater o desperdício de água no município de Nova Friburgo Educação ambiental no combate ao desperdício de água Planejamento de projetos e campanhas educativas junto aos meios de comunicação CAENF 2008/2009 Projeto de Educação Ambiental 3.3) Necessidade de drenagem dos dutos (águas pluviais) e limpeza periódica dos rios (tendo o cuidado com a mata ciliar) Acompanhamento do estudo de macrodrenagem no município de Nova Friburgo, organizado pela USP Secretaria de Obras Fernando Figueiredo, Pedro Watts, Iverson e Alda Acompanhamento 1.6) Reciclagem de óleo vegetal na produção de sabão 1.7) Criar diretrizes para remoção dos materiais, utilizados em práticas religiosas, do ambiente natural 3) RECURSOS HÍDRICOS 2008 Ação 1.5) Utilização dos resíduos agrícolas, que teriam como destinação inal o lixo, objetivando seu aproveitamento e a geração de renda 2.1) Facilitar a resolução da problemática do esgoto no município de Nova Friburgo Formar um grupo para acompanhamento CAENF, PMNF, AESBE, Fórum 21, Sociedade Civil, CREA, Ministério das Cidades, Consórcio BNG2, SERLA 49 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l BENGALAS BENGALAS l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PLANO DE AÇÃO Agenda 21 do NRA Bengalas Estratégia Meta Categoria 4.1) Maior controle sobre os loteamentos clandestinos Audiências públicas para multiplicação de apoios 4.2) Maior controle das construções irregulares às margens dos rios Discussão e aprovação do Código Ambiental de Nova Friburgo e Fundo Municipal do Meio Ambiente além da reestruturação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente Audiências públicas para multiplicação de apoios Estudo e mapeamento das nascentes a serem recuperadas Criação de um SIG CEA 2009 Projeto futuro Elaboração de projeto de lorestamento (restauração) Formação do grupo técnico e uso de metodogia de pesquisa participativa BIOACQUA, CONDOR, Ass. Moradores e CAENF 2009 Projeto futuro Estabelecer parcerias, criação e implantação do Conselho Municipal de Habitação Secretaria de Projetos Especiais da Prefeitura, ONG’s, Universidades, CAIXA, Instituto de Regularização Fundiária, CREA, Prefeitura Municipal, Secretaria Pró-cidade 4.4) Maior investimento em moradias populares Sugerir um Programa Municipal de Habitação que valorize e aplique tecnologias adequadas às montanhas Criar a Engenharia e Arquitetura pública 4.5) Estimular a implementação de APAs Urbanas no município de Nova Friburgo Discussão e aprovação do Código Ambiental de Nova Friburgo e Fundo Municipal do Meio Ambiente além da reestruturação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente 4.6) Controle da impermeabilização do solo na cidade de Nova Friburgo 4.7) Necessidade de uma campanha para divulgação de tecnologias em agricultura orgânica Secretaria Pró-cidade, Secretaria do Meio Ambiente e Câmara dos Vereadores Secretaria Pró-cidade, Secretaria do Meio Ambiente e Câmara dos Vereadores PMNF, SMO, AEANF, CREA, IAB Criar programa de multirão para construção 50 Parceiros Discussão e aprovação do Código Ambiental de Nova Friburgo e Fundo Municipal do Meio Ambiente além da reestruturação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente 4.3) Controle da destruição da mata ciliar (queimadas e desmatamento) 4) UTILIZAÇÃO DO SOLO Ação PLANO DE AÇÃO 2009 Agenda 21 do NRA Bengalas Campanhas educativas 5.1) Necessidade de ampliação da educação ambiental Campanhas educativas Ação Fortalecimento e divulgação do projeto Coletivos Educadores da região Centro Norte Fluminense Promover a real importância da Educação Ambiental como tema transversal em todos os níveis 2009 Audiências Públicas 5) EDUCAÇÃO 2009 Documento 2009 Programa 2009 Audiências públicas para multiplicação de apoios Secretaria Pró-cidade, Secretaria do Meio Ambiente e Câmara dos Vereadores 2009 Campanhas educativas Discussão e aprovação do Código Ambiental de Nova Friburgo e Fundo Municipal do Meio Ambiente além da reestruturação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente Audiências públicas para multiplicação de apoios Secretaria Pró-cidade, Secretaria do Meio Ambiente e Câmara dos Vereadores 2009 Campanhas educativas Levantamento das comunidades produtoras Criar campanha com grupo multifocal inter institucional ABIO/CONDOR, Secretaria Municipal de Agricultura, PESAGRO/RJ, EMATER/RJ, UNIFLORA e Faculdade Santa Dorotéia 2008 Campanha Estratégia Parceiros Meta Categoria Fortalecer as ações do Centro de Educação Ambiental, bem como criar a Rede Municipal de Educação Ambiental; Apoiar as ações das ONGs, visando a Educação Ambiental Secretaria Municipal de Educação, Consórcio BNG2, UERJ, CEA, ONG’s 2008/2009 Articulação Universidades, IENF, SESI 3 meses a partir da criação da Central de Estágios Projeto futuro 5.2) Baixo nível de escolaridade da população Criação de projetos de alfabetização de adultos e pré-vestibulares populares Apoiar a execução dos projetos do CONSEG, criação ou aproveitamento de um meio para a realização das denúncias e articulação com os Centros de Referência da Mulher, dos Direitos Humanos e Combate à Homofobia e Conselho Tutelar 5.3) Desvalorização do proissional da educação municipal, estadual e nas instituições de ensino particular (privado) Reforçar o aceleramento da realização de Concurso Público Carta para a Câmara Municipal, Prefeitura e Coordenação Estadual de Ensino Promover discussão de Plano de Cargos e Salários Apoiar disscussão 5.4) Necessidade de integração entre as universidades presentes no município Promover a integração através de uma central de estágios da Agenda 21 Cadastramento de cursos 5.5) Necessidade de uma campanha para divulgação de tecnologias agrícolas através de sistemas integrados de produção orgânica agrolorestadas Agenda 21 promover a 1ª verdurada de Nova Friburgo Levantamento das comunidades produtoras 2007 PMNF/SME, Coordenadoria estaudal, Sindicatodos professores, Grêmios, Centro e Diretórios Acadêmicos EMATER, PESAGRO, ABIO, CONDOR, SMA, UNIFLORA, GAENF Documento 2009 2009 Campanha 2009 Evento 51 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l BENGALAS BENGALAS l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PLANO DE AÇÃO Agenda 21 do NRA Bengalas 6) POBREZA 6.1) Diminuição da pobreza e do alto índice de desemprego Ação Evento para proposição de novas práticas e elaboração de curso de capacitação para geração de trabalho e renda nos vários setores da produção local Estudo para formação de um núcleo de economia solidária 7.1) Carência de incentivo à divulgação da cultura, memória e história local 7) IDENTIDADE 7.2) Apoiar o Movimento Nova Friburgo 200 anos 7.3) Apoiar articulação para o evento de Povos de Montanha Apoiar a divulgação da história local, buscando gerar identidade e comprometimento com o lugar 7.4) Apoiar os circuitos turísticos 8.1) Ausência de EIA-RIMA nas obras estaduais realizadas no município de Nova Friburgo 52 Estratégia Parceiros Estimular a comercialização desses produtos (através de feiras, barracas na praça) e elaboração de projetos e capacitação por meio do GT de Economia Solidária CRM, IEBMA, PMNF, SESC, SESI/SENAI, Comércio do Rio de Janeiro, CRAS, Associações de Moradores, DRT, Vale de Luz, Ser Mulher, Centro de Convivência, UNIFLORA Meta 2009 Formação do núcleo de economia solidária com adoção de moeda própria voltado para micro-empresas e trabalhadores autônomos Grupo indígena Potiguá Serra da Catarina, Tralhadores autônomos out/08 Elaboração de textos para compor materiais de divulgação da Cultura, Memória e História Local CEA, UNIFLORA, IAMA, FFSD, Secretaria de Cultura, Secretaria de Turismo jul/07 CDL, Agenda 21 Nova Friburgo 2018 Agenda 21 do NRA Bengalas 9.1) Falta da Casa da Agenda 21 Nova Friburgo Participar na organização e divulgação do evento Divulgação de recantos peculiares no muincípios Categoria Evento 9.2) Falta de estrutura da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMA) Projetos futuros e evento Projetos futuros 9.3) Necessidade de compromisso do futuro gestor municipal Evento CEA, UNIFLORA, IAMA, FFSD, Secretaria de Cultura, Secretaria de Turismo 9) POLÍTICAS PÚBLICAS 2009 Campanha Recomendar ao COMMAM que se articule com a Secretaria Estadual do Ambiente no sentido de promover a igualdade de tratamento na exigência de EIA-RIMA em relação aos órgãos públicos e privados Articulação do COMMAM com a Secretaria Estadual do Ambiente 8.3) Ausência de iscalização das pequenas empresas em geral COMMAM vai entrar com ação no MP buscando a manifestação de empresas dos seus planos de descarte Entrada no Ministério Público 8.4) Descarte da embalagens de agrotóxico de forma irregular Campanha de recolhimento de embalagens de agrotóxicos e capacitação das comunidades em Agricultura Sustentável Ato de desobediência civil para recolhimento das embalagens mesmo para aquelas sem a nota iscal de compra Participação Anônima 2009 Mobilização 8.5) Mineração irregular no município (pedra de rio, pedreira, areia e saibro) Mobilizar a sociedade civil para pressionar os órgãos competentes para exigir o cumprimento da lei Campanha de sensibilização; Encaminhamento de documentos (Ofícios, Abaixo-assinados); Alerta através das mídias de massa Século XXI, TV Serramar, Rádio Comunitária, A Voz da Serra 2009 Mobilização 8.2) Inclusão do município de Nova Friburgo no EIA/ RIMA do COMPERJ 8) IMPACTO AMBIENTAL PLANO DE AÇÃO 9.4) Falta de segurança COMMAM 2007/2009 Articulação Ação Estratégia Parceiros Meta Categoria Criar condições para conseguir o espaço Campanha de sensibilização Fórum da Agenda 21 Local de Nova Friburgo 2008/2009 Articulação Articular junto ao Plano Diretor, COMMAM, Prefeitura Municipal e Câmara de Vereadores para divulgar e aprovar os códigos ambiental, de limpeza urbana, Fundo Municipal de Meio Ambiente e Fórum 21 Audiência pública, partilha com os vereadores e aprovação do documento na Câmara Municipal Cobrar do executivo o cumprimento do convênio com a Secretaria Estuadual deAmbiente e PMNF Campanha de sensibilização; Encaminhamento de documentos (Ofícios, Abaixo-assinados); Alerta através das mídias de massa Promover o evento “Compromiso 2008” para debater com os candidatos a prefeito de Nova Friburgo o documento Plano de Ação e Desenvolvimento Sustentável elaborado pela Agenda 21 Local de Nova Friburgo Comprometer o novo gestor do município a realizar acções realmente necessárias e sustentáveis no município Fórum da Agenda 21 Local de Nova Friburgo, Mídias Apoiar a execução dos projetos do CONSEG, criação ou aproveitamento de um meio para a realização das denúncias e articulação com os Centros de Referência da Mulher, dos Direitos Humanos e Combate à Homofobia e Conselho Tutelar Associações de Moradores, Centro de Referência da Mulher, Centro de Referência dos Direitos Humanos e Combate à Homofobia, CONSEG, Conselho Tutelar, FIA Veriicar demandas das comunidades e encaminhar ao CONSEG (como a cobrança pela execução do projeto de instalação de câmeras nos pontos mais vulneráveis da cidade) além de incentivar a prática de denúncias anônimas Promover uma discussão das causas reais da violência em Nova Friburgo COMMAM 2009 Jurídico 9.5) Necessidade de articulação entre as Secretarias Municipais Sugerir a publicação de um boletim/informativo periódico da Prefeitura, voltado ao público interno e também à sociedade, contendo as principais ações e decisões das Secretarias Municipais; Sugerir a criação da Secretaria de Articulação/Integração ou Departamento similar Articulação entre Plano Diretor, Câmara de Vereadores, Fórum da Agenda 21 Local de Nova Friburgo e COMMAM 2009 Articulação 2008 jul/08 Evento Articulação 2008/2009 Evento Articulação com a Administração da Prefeitura, propondo o levantamento imparcial dos dados a serem publicados; Propor a empreitada aos universitários Secretaria de Projetos Especiais, Universidades, Órgãos Públicos Estaduais e Federais de Apoio 2009 Articulação 53 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l BENGALAS BENGALAS l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PLANO DE AÇÃO Agenda 21 do NRA Bengalas Ação Estratégia 9.6) Falta de estrutura da Defensoria Pública no atedimento da comunidade Criar/organizar uma Ouvidoria Pública para encaminhar as demandas à Defensoria Pública Articular parcerias de apoio à Defensoria Pública; Incentivar o voluntariado e a capacitação comunitária em apoio à Defensoria Pública; Informar à sociedade a existência e o papel da Defensoria Pública Boletim Agenda 21, Grupos virtuais (ouvidoria), Mídias de massa, Defesa Civil, Feema, Bombeiros 9.7) Poluição sonora Organizar campanha de sensibilização; Pesquisar e divulgar legislação pertinente; Pesquisar e divulgar orientações sobre o encaminhamento de ocorrências e a cobrança de uma iscalização bem estruturada Realizar estudo/relatório da ocorrência da Poluição Sonora em Nova Friburgo Universidades, Associações de Moradores, Prefeitura 9) POLÍTICAS PÚBLICAS 10.1) Necessidades nas áreas de Transporte e Trânsito 10) TRANSPORTE 54 PLANO DE AÇÃO Apoiar e incentivar a criação de campanhas de educação no trânsito; Estudar formas seguras de implantação do “transporte solidário” e sugerí-lo às comunidades; Orientar o uso respeitoso e seguro do transporte de tração animal nas comunidades em que esses estão presentes; Estudo de viabilidade de sistema ferroviário; Apoiar a reativação da linha de trem Friburgo-Cachoeiras; Apoiar a realização de consulta popular e estudo de viabilidade sobre alternativas ao sistema de monopólio do transporte público no município 10.2) Criar uma 2ª entrada em Nova Friburgo completada por um anel viário Sugerir articulação nos níveis federais estaduais e empresarial para inanciamento e execução de obra 10.3) Realizar estudos e criar uma ciclovia no perímetro Conselheiro Paulino/ Cônego/Mury Propor a elaboração de um projeto para veriicar a possibilidade de concretização dessa demanda para o município Encaminhar aos órgãos competentes os problemas identiicados pelas comunidades e organizar campanha(s) de mobilização que resulte(m) na pressão social para o atendimento das demandas, como o início das obras da “Estrada do Contorno” Parceiros Meta 2008/2009 2008/2009 Categoria Articulação e Mobilização Agenda 21 do NRA Bengalas 10) TRANSPORTE Estudo Ação Estratégia Parceiros Meta Categoria 10.4) Reativar e dar legitimidade ao Conselho Municipal dde Transporte e Mobilidade Apoiar a iniciativa Campanha de sensibilização Fórum da Agenda 21 Local de Nova Friburgo 2009 Articulação 11.1 ) Baixa cobertura do Programa de Saúde da Família; Falta de estrutura física e de pessoal nos hospitais; Desvalorização do proissional de Saúde e da Medicina Alternativa Complementar Valorização do Programa de Saúde da Família e do proissional de Saúde; Buscar o nivelamento de informação do programa saúde da familia. Campanha pela desmistiicação e incentivo ao uso da medicina popular e alternativa (rezas, benzeduras, garrafadas, uso de ervas etc.); Apoio ao alerta pelo atendimento da demanda de melhora em estrutura do Hospital Raul Sertã, devido ao recente grande e permanente aumento no número de exames laboratoriais realizados apoiando o Conselho Municipal de Saúde Encaminhar as questões ao Conselho Municipal de Saúde e irmar parcerias com demais instituições de apoio Conselho Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria de Esportes, Iniciativa Privada, Comunidade(s) indígena(s), quilombola(s) e rurais, Associações de Moradores 2007/2009 Encaminhamento e Mobilização 11) SAÚDE APA, Autran, Comperj 2008/2009 Campanhas de Mobilização 11.2) Tabagismo e uso de drogas Estado do Rio de Janeiro, PMNF, Petrobrás 2010 Política pública PMNF 2010 Política pública 11.3) Apoiar medidas de controle Organizar trilhas e caminhadas para proporcionar a vivência renovadora do ar puro das montanhas como forma de sensibilizar o tabagista; Articulação pelo incentivo ao esporte como alternativa para diminuição do uso de drogas Sugerir transparência nas demandas da saúde no município através de boletins públicos Articulação com a Administração da Prefeitura, propondo realização de estudo de viabilidade 55 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l BENGALAS PLANO DE AÇÃO Agenda 21 do NRA Bengalas 12.1) Falta de entreterimento principalmente na periferia e agrovilas 12) CULTURA E LAZER 13) FALTA DE RESPONSABILIDADE SÓCIOAMBIENTAL DAS EMPRESAS 14) FALTA DE PESSOAL PARA TRABALHOS E PESQUISA Ação Referendar as resoluções do I Fórum de Cultura de Nova Friburgo; Apoiar e fortalecer manifestações culturais como: Mineiro Pau, Folia de Reis, Festas juninas e julinas e Caminheiros do Fogo; Criação do “Foliodromo” Estratégia Parceiros Meta Categoria Articulação com a Secretaria de Cultura, Iniciativa Privada e Movimentos Culturais Locais Iniciativa Privada, Universidades, Secretaria de Turismo, Associações de Moradores, Secretaria de Cultura, artistas e proissionais da arte e entreterimento 2007/2008 Articulação 12.2) Falta de divulgação dos eventos realizados no município Apoiar a Secretaria de Cultura na criação e distribuição de informativos e outros meios de divulgação de eventos 13.1) Falta de orientação em gestão e educação ambiental Criação do Selo Agenda 21 Nova Friburgo; Desenvolvimento de metodologia, critérios, divulgação e aplicação para o selo Agenda 21 Nova Friburgo Criação de um Grupo de Pesquisa e Trabalho para a elaboração do Projeto Promover seminário e/ou curso de gestão ambiental para empresa e comércio Participar na organização e divulgação do evento Central de Estágios da Agenda 21 Pesquisa em relação aos trâmites legais do estágio Criação de parcerias com as instituições de ensino 2008 Projeto Criação do Jardim Botânico de Nova Friburgo como forma de prover nossas APAs de pesquisa e sustentabilidade Empresas e órgãos com antenas de telecomunicações, Sanatório Naval, UERJ, PMNF, CECNA 2010 Projeto 13.2) Necessidade de gestão ambiental nas empresas e no comércio 14.1) Inclusão do universitário e técnico como estagiários nos trabalhos da Agenda 21 Projeto Universidades, CDL, Firjan, Acianf, Sindicato do Vestuário 2009 Evento Implementação dos Conselhos Gestores das APAs Municipais 15) IMPLEMENTAÇÃO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO 56 15.1) Preparar o município para o ICMS Verde e consolidar nossas UC’s Consolidação das APAs Municipais Criação de novas UCs (principalmente APAs Urbanas) 57 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l RIO GRANDE RIO GRANDE l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 1. O diagnóstico sócio-ambiental A Bacia Hidrográfica do Rio Grande São as seguintes as principais características desta Bacia, segundo dados do diagnóstico sócio-ambiental produzido pela Agenda 21 Local de Nova Friburgo: A região da Bacia do Rio Gran- A 58 com 14.330 habitantes em localidades rurais, constituindo a maior concentração de pessoas em meio rural do município, e 3.885 habitantes em núcleos urbanos. Trabalho e geração de renda Paulo Roberto de Souza região apresenta característica predominantemente agrícola com produção de hortifrutigranjeiros, extensas áreas, baixa concentração populacional. Nela se localizam a APA da Caledônia, e a APA e UCE dos Três Picos. O circuito Terê-Fri reúne as empresas mais representativas da região, que possui extensa rede hoteleira e estabelecimentos que comercializam produtos do campo. Entretanto é baixa a cobertura telefônica e o acesso a internet em toda a área. Este cenário fez com que se optasse por realizar as reuniões na área central da Bacia, em Campo Coelho, na Queijaria-Escola, de modo a facilitar o acesso dos representantes das localidades de São Lourenço, Santa Cruz, Centenário, Salinas, Barracão dos Mendes, Conquista,Campo do Coelho,Pilões,Janela das Andorinhas e Riograndina. de apresenta extensas áreas em pastagens, tendo na agricultura sua principal atividade econômica e de geração de renda. A população total é de 18.215 habitantes, segundo dados do IBGE em 2000, A principal atividade econômica desenvolvida na Bacia do Rio Grande é a agricultura constituindo, juntamente com os municípios de Sumidouro e Teresópolis, a área de maior produção de hortaliças do Estado do Rio de Janeiro. Apesar disto, a atividade agrícola não consegue absorver toda a mão-deobra residente na região da Bacia em território do município de Nova Friburgo. As principais culturas agrícolas da região são: couve-flor, tomate, salsa, repolho, brócolis e morango. A ação de atravessadores na região do Rio Grande provoca queda nos preços dos produtores rurais locais que, por sua vez, não buscam cooperação e integração de esforços para escoamento da produção, alimentando o ciclo de dependência em relação àqueles. Entre os programas já desen- Mapa 11 – Uso e Cobertura do Solo na Bacia do Rio Grande volvidos na Região do Rio Grande pela Prefeitura Municipal de Nova Friburgo podem ser citados: FRUTIFICANDO – Programa Municipal de Apoio à Fruticultura; CGPR – Cadastro geral de Produtor Rural; ESCOAR – Programa Municipal de Apoio ao Escoamento da Produção Agrícola; PRÓ-RURAL – Programa Municipal de Apoio à Socialização Rural; PRÓORGÂNICO – Programa Municipal de Apoio à Agricultura Orgânica. 59 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l RIO GRANDE 1a2 S.M. (%) 2a3 S.M. (%) 3a5 S.M. (%) 5 a 15 S.M. (%) Acima de 15 S.M. (%) BACIA DO RIO GRANDE 1,8 25,8 30,7 12,8 12,4 15,3 1,2 São Lourenço 1,3 51,3 32,1 2,6 7,7 5,0 - Santa Cruz / Centenário 0,1 31,3 36,8 10,1 14,6 6,4 0,7 Salinas 3,8 34,1 28,2 6,9 8,6 15,9 2,5 Barracão dos Mendes 3,5 26,1 35,5 11,1 10 13,5 0,3 Conquista 2,8 33,5 30,6 8,7 9,9 12,3 2,2 Campo do Coelho 1,2 26,9 31 15 11,9 12,2 1,8 Pilões 4,6 29,2 29 7,5 8,4 19,6 1,7 Janela das Andorinhas 2,9 31,9 30,3 12,2 10,3 12,1 0,3 Riograndina 1,3 21,1 34 15,9 13,5 13,7 0,5 Parque Maria Tereza 1,1 7 16,1 18,2 23,1 32,2 2.3 Como apresentado na tabela 25, a distribuição da renda dos chefes de família na região apresenta maior concentração nas faixas de renda mais baixas, até dois salários mínimos (56,8%), enquanto apenas 16,5% recebem mais de cinco salários mínimos. A melhor distribuição de renda na região da Bacia do Rio Grande está no bairro Parque Maria Tereza, que concentra 34,5% dos chefes de família com renda superior a cinco salários mínimos. Acima do percentual (16,5%) de chefes de família da região que ganham mais de cinco salários mínimos na região, destacam-se as localidades de Pilões (21,3%) e Salinas (18,4%). Entre as localidades que concentram os chefes de família que recebem até um salário mínimo, caracterizadas como áreas de maior concentração de pobreza na Bacia do Rio Grande, estão: São Lourenço (52,3%), Salinas (37,9%), Conquista (36,3%), Janela das Andorinhas (34,8%), Pilões (33,8%) e Santa Cruz e Centenário (31,4%). Entre as localidades que apresentam percentual elevado de chefes de família que ganham até dois salários mínimos em comparação com o apresentado (58,3%) na região da Bacia do Rio Grande destacam-se São Lourenço (84,7%), Santa Cruz e Centenário (68,2%), Conquista (66,9%), Salinas (66,1%), Barracão dos Mendes (65,1%) e Janela das Andorinhas (65,1%) e Pilões (62,8%). 60 Domicílios da Bacia do Rio Grande (%) Rede Geral 37,6 Poço ou nascente 55,5 Outra forma 7,0 Fonte: IBGE, SIDRA, Censo 2000. Tabela 27 - Percentual de domicílios e tipo de escoamento de esgoto por localidade na Bacia do Rio Grande BACIA DO RIO GRANDE 19,8 22,3 30,7 17,5 6,7 3,0 São Lourenço 1,3 5,1 70,5 2,6 17,9 2,6 LOCALIDADE Sem banheiro nem sanitário Até 1 S.M. (%) Tabela 26 – Formas de abastecimento de água Vala Sem renda (%) Em parte da região o acesso à água é considerado bom, entretanto na localidade de Campo do Coelho há problemas relacionados à falta de água. Nesta região, há grande exploração das nascentes e poços artesianos. Há pontos críticos em toda a área no que se refere à rede de águas pluviais, com o escoamento sendo considerado insuficiente. Este fato relacionado à falta de uma rede de esgotos torna o panorama bastante grave numa perspectiva que considere a relação com o meio ambiente. As fossas rudimentares são utilizadas por 30,7% dos domicílios da região para escoamento do esgoto, provocando poluição do solo e contaminação do lençol freático, o que é preocupante tendo em vista que a principal atividade econômica é a agricultura. Além disso, 17,5% dos domicílios escoam o esgoto diretamente nos rios, denotando um quadro preocupante. Das localidades que têm fossas sépticas na maior parte dos domicílios destacam-se Salinas (64,3%), Conquista (48,7%) e Parque Santa Tereza (47,3%). Porém, esses percentuais são contrabalanceados, pelos altos percentuais negativos apresentados por estas localidades: 33,2% do esgoto em Conquista - e 16,8% em Salinas - é escoado através de fossas rudimentares, enquanto 51,7% do esgoto no Parque Maria Tereza é escoado através da rede de águas pluviais que deságuam nos rios. Despejados no Rio Localidade Fonte: IBGE, Censo 2000. Tabela 19 – Percentual de chefes de família por faixas de renda Infra-Estrutura Fossa rudimentar alguns restaurantes. Devido ao desenvolvimento do Pólo de Moda Íntima no município, a região da Bacia do Rio Grande apresenta algumas confecções se estabelecendo, de forma não tão concentrada quanto na Bacia do Rio Bengalas ou em Boa Esperança, na Bacia do Rio Macaé. Fossa séptica O potencial de desenvolvimento do turismo rural e ecológico na região é explorado, de forma organizada, no Circuito Terê-Fri, que reúne as empresas que participam do setor na região, com extensa rede hoteleira e de estabelecimentos que trabalham com produtos produzidos no campo, como apiários e Rede de águas pluviais A inexistência de indústrias de porte, de atividades comerciais e oportunidades de trabalho em serviços na região, provoca deslocamentos da população residente em busca de trabalho e renda, bem como atendimento em serviços, tais como bancos e hospitais, em outros pontos do município. RIO GRANDE l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Santa Cruz / Centenário 2,1 1,1 87,4 0,3 7 2,1 Salinas 3,2 64,3 16,8 5 8,7 2 Barracão dos Mendes 0,3 27,3 55,2 3,7 10,6 2,9 Conquista 4,9 48,7 33,2 8,3 1,8 3,1 Campo do Coelho 3,6 8 67,7 2,5 9,1 9,1 Pilões 3,6 26,2 26,5 13,4 25,6 4,7 Janela das Andorinhas 2,5 12,8 26,3 51,3 5,6 1,5 Riograndina 46 6,7 5,2 38,5 2,6 1 51,7 47,3 0,6 - 0,2 0,2 Parque Maria Tereza Fonte: IBGE, Censo 2000 61 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l RIO GRANDE Como pontos críticos e preocupantes na utilização de fossas rudimentares pelos domicílios apresentam-se as localidades de Santa Cruz e Centenário (87,4%), São Lourenço (70,5%), Campo do Coelho (67,7%) e Barracão dos Mendes (55,2%). Nas localidades de Janela das Andorinhas (51,3%) e Riograndina (38,5%) é preocupante a quantidade de domicílios que despeja o esgoto diretamente nos rios, assim como a utilização de valas em Pilões (25,6%) e São Lourenço (17,9%). O sistema viário na Bacia do Rio Grande tem como principal via a RJ130, que liga Nova Friburgo a Teresópolis. A estrada que liga Conquista a São Lourenço, passando por Barracão dos Mendes, Santa Cruz, Centenário e Salinas, é asfaltada, sendo uma importante via de escoamento da produção local. Com exceção desta estrada, todas as outras estradas vicinais da região são de terra, sendo algumas precariamente conservadas. O sistema de transportes não atende as demandas de mobilidade da população. Apesar da boa qualidade dos ônibus, há poucos horários durante a semana, com diminuição das linhas nos finais de semana. Não há linhas que façam a ligação entre as localidades vizinhas. As estradas vicinais estão sem manutenção adequada; em algumas localidades, como Barracão dos Mendes, não há pavimentação, manutenção, acostamentos e sinalização. 62 Educação, saúde e espaços culturais e de lazer O acesso à educação é limitado ao ensino fundamental, que pode ser considerado satisfatório em boa parte da região.Há carência de creches,a extensão do ensino médio é pequena e a qualidade do ensino questionável. Em Barracão dos Mendes, por exemplo, só existe uma escola municipal que atende do pré-escolar até a 4ª série. O menor índice de analfabetos com idade acima de cinco anos, em Parque Maria Tereza (4,2%), pode estar associado à maior proximidade da área urbana da Bacia do Rio Bengalas. Em Riograndina, o percentual de analfabetos é menor (11,1%) do que a o percentual de analfabetos em toda região do Rio Grande (15,3%), por ser uma área urbanizada localizada de uma região essencialmente rural. Entretanto, apresenta percentuais maiores que o município como um todo (8,4%) em relação aos analfabetos, devido ao fato de ser considerada uma localidade periférica na área urbana do município. As demais localidades desta região apresentam percentuais elevados em relação à própria Bacia. Entre as localidades com maior percentual de analfabetos na região do Rio Grande estão Pilões (24,8%), Barracão dos Mendes (22,5%) e São Lourenço (22,3). Na área de saúde faltam equipa- RIO GRANDE l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL mentos e médicos nos postos de saúde para atender à demanda da população da região. O atendimento geral e especializado é precário, devido à ausência de médicos durante o dia. O Programa de Saúde da Família, através das agentes comunitárias, não atende às necessidades da comunidade local. Os moradores não encontram espaços culturais e de lazer na região, apesar da existência de muitos prédios históricos e tombados (prédio da RFFSA,fazendas e casarões) que poderiam servir a esta finalidade. A inexistência e precariedade dos equipamentos de lazer, como quadras, praças, parques e jardins, contribui para que o consumo de álcool aumente, indicando problemas de saúde pública. Participação comunitária, preservação ambiental e memória As áreas das cabeceiras da Bacia do Rio Grande,em sua maioria,encontram-se preservadas. Porém, os processos de degradação ambiental existem devido a uma conjunção de fatores que envolvem ausência de consciência ambiental dos moradores (lixo jogado nos rios), poucos investimentos Tabela 29 - Percentual de analfabetos por localidade na Bacia do Rio Grande Tabela 28 – Quantidade de equipamentos públicos na Bacia do Rio Grande Equipamentos públicos Bacia do Rio Grande Localidade em infraestrutura (principalmente, na rede de esgotos), poluição industrial (fábrica de papel poluente) e ocupação irregular do solo. A memória da comunidade não é preservada, existindo vários prédios históricos tombados abandonados como, por exemplo, o da RFFSA, assim como vários casarões e fazendas antigas. Esses prédios podem servir de espaços que recuperem a memória das comunidades desta região na busca por uma identidade comum. Entre as principais manifestações culturais ainda encontramos a folia de reis e blocos carnavalescos, mineiro pau e cavalgada. Analfabetos em relação à população total (%) Tabela 30 - Uso e Cobertura do Solo na Bacia do Rio Grande Área total (%) BACIA DO RIO GRANDE 15,3 Floresta densa e vegetação 28,75 secundária avançada São Lourenço 22,3 Pastagens 28,07 Escolas Municipais 19 Santa Cruz / Centenário 17,9 1 Salinas 16,2 Vegetação secundária inicial e média 24,70 Creche Municipal Escolas Estaduais 3 Barracão dos Mendes 22,5 Agricultura 12,03 Unidades Básicas de Saúde 3 Conquista 18,5 Aloramento Rochoso 3,11 Quadras 2 Campo do Coelho 15,8 Eucaliptos e Pinheiros 2,60 Praças 1 Pilões 24,8 Área urbana 0,61 Prédios tombados pelo INEPAC 1 Janela das Andorinhas 17,8 Área degradada 0,09 Espaços Culturais Privados 3 Riograndina 11,1 Lago 0,04 Espaço Cultural Público 1 Fonte: Prefeitura Municipal de Nova Friburgo, 2005. Parque Maria Tereza 4,2 Fonte: IBGE, Censo 2000 Fonte: Prefeitura Municipal de Nova Friburgo, Imagens de satélite Quickbird, IKonos e Spot in Programa Pró-Cidade. 2004 e 2005. 63 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l RIO GRANDE A participação comunitária na Bacia do Rio Grande pode ser considerada forte. A existência de associações de produtores rurais favorece a integração das comunidades locais, pautada principalmente nas questões ligadas ao trabalho e à geração de renda. Muitas associações de moradores desta região estão vincu- ladas às associações de produtores rurais, ficando restritas aos aspectos relacionados à produção rural e tópicos de interesse comum como mobilizações pela aposentadoria rural e taxas diferenciadas de energia elétrica para área rural. A cooperação e integração para o escoamento da produção não são bus- cadas o que deixa os produtores cada vez mais dependentes dos atravessadores.Entretanto, o grande desafio é transpor este nível de organização para processos que impliquem melhoria da qualidade de vida da população e da comunidade de uma forma geral, possibilitando uma melhor relação com o meio ambiente na região. 2. Processo participativo de construção do Plano de Ação A elaboração do Plano de Ação do Rio Grande, devido às características da região, foi um processo trabalhoso, com grande rotatividade de participantes, no entanto muito rico devido à diversidade das localidades e tipos de lideranças que se fizeram representar. As prioridades para o desenvolvimento apontadas foram o Uso do Solo Urbano e Rural, Lixo e Saneamento. Como questões pertinentes ao saneamento ambiental foram identi- 64 ficadas a necessidade da criação de rede de esgoto, de se manter a macro-drenagem pluvial nas estradas vicinais; e, a de conscientização da importância da implantação das fossas, filtro e sumidouros na Bacia Os principais problemas relacionados ao lixo são a ausência da coleta seletiva, a falta de consciência e educação ambiental em relação ao lixo orgânico e agrotóxico nas áreas de cultivo, o lixo comum nas vias públicas; e, a poluição do Rio Grande. Para enfrentálos, propõem-se ações como palestras e cursos para educar a população, a articulação com a EBMA, SME e CEA e a ampliação do Projeto Rio Limpo. Quanto ao uso do solo urbano e rural, além de medidas de controle e fiscalização pelo poder público municipal e medidas de conservação de solos nos cultivos, as ações propostas passam por amplas campanhas de educação e conscientização. RIO GRANDE l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 3. Prioridades para o desenvolvimento sustentável Uso e ocupação do solo urbano e rural e as enchentes Estamos presenciando problemas ambientais que estão nos afetando e a nossa cidade. A responsabilização destes problemas pode, em parte, ser atribuídos ao ser humano de maneira geral, visto que as agressões ao planeta causadas pela ocupação desordenada e exploração dos recursos naturais estão diretamente ligadas a estes problemas. Entretanto, não podemos de forma alguma tratar este assunto de forma genérica com intuito de desviar a responsabilidade das instituições criadas pelo próprio ser humano para evitar ou reduzir o impacto das ações que, mesmo irrelevantes se vistas isoladamente, são em seu conjunto responsáveis por grande parte dos acontecimentos naturais. Tomando como exemplo as enchentes que assolam Nova Friburgo de tempos em tempos, podemos citar alguns responsáveis históricos pelo drama que temos vivido como os seguintes: • O desmatamento e a impermeabilização da quase totalidade do solo urbano, ocupado por ruas, calçadas e pequenos lotes totalmente ediicados, que fazem com que as águas das chuvas se dirijam diretamente para os rios, sem que parte dela seja absorvida pelo solo. • A ocupação das margens dos rios, o desrespeito às faixas marginais de proteção, a ocupação de encostas tanto por famílias de baixa renda, quanto por comerciantes ou empreendedores da construção civil, não permitindo que estas faixas marginais atuem como acumuladores das águas das chuvas, causando catástrofes que desabrigam, vitimam e trazem prejuízos a muitas pessoas. • A lei Federal 6766/79 que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano, instituiu que loteamentos deveriam ter sua infra-estrutura realizada à custa do loteador. Com isso, o custo do solo urbano elevou o preço da terra abrindo mercado para transação de lotes sem infra-estrutura, mas com custo acessível às famílias de baixa renda. Por muito tempo, o poder público e autoridades competentes izeram “vista grossa” para este tipo de transação, como solução aos problemas de falta de investimento em habitação. Ficam as seguintes questões a serem respondidas: • Quem é o responsável pela delimitação de áreas verdes necessárias ao equilíbrio da ocupação do solo urbano? • Quem é responsável pela iscalização e preservação de áreas verdes contra o desmatamento desenfreado e em detrimento da ocupação do solo urbano? • Por que as margens dos rios e as encostas foram ocupadas? Quem é o responsável pela delimitação destas áreas? Quem é responsável pela iscalização destas áreas? • Quem é responsável por negligenciar a necessidade de delimitar áreas e subsidiar construção de habitação ou parcelamento de áreas para população mais carente? Hoje, existe uma demanda de investimento em municípios como Nova Friburgo que culminaria em ações compensatórias aos problemas causados por enchentes e demais problemas ambientais, causados pela forma que o solo vem sendo ocupado, no sentido de diminuir o impacto dos problemas futuros, das quais podemos citar os seguintes: • Elaborar e executar projetos habitacionais que visem criar áreas de interesse social para as quais deverão ser conduzidas famílias que ocupam áreas de risco, para que estas tenham suas características ambientais recuperadas. 65 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l RIO GRANDE • Delimitar e iscalizar áreas de preservação, criando “Unidades de Conservação”, recuperar áreas desmatadas disponíveis, bem como as margens dos rios, onde degradadas. • Elaborar e executar planos diretores de drenagem urbana. • Elaborar e executar planos para incentivo à captação e reaproveitamento de águas das chuvas que caem sobre as ediicações, ainda, planos de arborização urbana, incentivo ao uso de pisos permeáveis no revestimento de calçadas e ruas, etc. Para finalizar deixamos as seguintes perguntas para reflexão daqueles que se preocupam em conduzir o uso do solo urbano e rural para um futuro sustentável. • Quem são responsáveis solidários por estas ações? • Seriam estes responsáveis capazes de atuar juntos na execução destas ações? Gustavo Sarruf, arquiteto, é membro da diretoria da FIRJAN Nova Friburgo Recursos recicláveis, lixo e Nova Friburgo O lixo é a coisa errada no lugar errado na hora errada. A problemática do lixo em Nova Friburgo é uma das vertentes ambientais mais bem desenvolvidas. Desde o inal do Século XX que a Prefeitura Municipal contratou os serviços da Empresa Brasileira do Meio Ambiente (EBMA) com o objetivo de realizar a coleta de lixo domiciliar e gerir o lixão de Nova Friburgo. De lá para cá a EBMA transformou o lixão num Aterro Controlado de qualidade, sendo um dos seis aterros municipais licenciados do Estado do Rio. A coleta é muito bem vista pela população, sendo considerada o melhor serviço público em pesquisa realizada pela InterTV Serra Mar. Com a entrada em funcionamento formal, a partir de 2001, do Centro de Educação Ambiental (parceria público privada entre a PMNF e a EBMA) realizou-se o I Seminário para Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Nova Friburgo. Deste Seminário tiraram-se propostas e metas que foram consubstanciadas no Plano Municipal de Gestão dos Resíduos Sólidos. Foi colocada a Coleta Seletiva Municipal como Meta prioritária e estratégica. Desde 2002 a Coleta Seletiva vem sendo implantada pau- 66 latinamente no município. Foi iniciada com a Coleta Seletiva de papel nos ambientes da Prefeitura Municipal. Foi um primeiro passo para mobilizar corações e mentes dos servidores e funcionários municipais para num segundo momento se transformarem em multiplicadores da idéia. Serviu também para que o Poder Público experimentasse a Coleta Seletiva como exemplo a ser seguido pela sociedade. Este processo só teve sucesso graças ao processo de educação ambiental desenvolvido com os funcionários da limpeza da Prefeitura, que foram os grandes multiplicadores do projeto. A partir daí o CEA desenvolveu Oicinas de Educação Ambiental para a Coleta Seletiva nos bairros situados nas áreas de maior altitude, perto dos mananciais e cabeceiras dos rios, assim como nas manchas urbanas que estão próximas , ou no interior de Unidades de Conservação. Em função destes critérios os bairros de Cascatinha, Caledônia, Cônego, Sítio São Luiz, Vargem Grande e Mal Rondon foram escolhidos para a implantação da Coleta Seletiva porta a porta. A seguir as Escolas Municipais foram envolvidas no Projeto de Coleta Seletiva que envolveu 55 escolas, quem envolveu 55 escolas realizando Cursos e Oicinas, e mo- RIO GRANDE l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL bilizou mais de 7 mil alunos na maior gincana ambiental já realizada em Nova Friburgo. A seguir foram instalados 50 locais de entrega voluntária de material reciclável, chamados de Eco Pontos, nos diversos bairros da cidade, ampliando ainda mais a abrangência da Coleta. Essa evolução foi sentida com a diminuição do volume anual de resíduo depositado no Aterro Municipal. Caiu de perto de 43 mil toneladas/ano em 2002 para pouco mais de 39 mil toneladas/anos em 2003. Não só a Coleta Seletiva oicial ajudou tal redução, mas também o papel dos catadores autônomos que se multiplicaram. Foi a forma dos mais pobres participarem da coleta seletiva. Como inclusão social a Coleta Seletiva propicia a centenas de famílias ganhos adicionais para fazer frente às diiculdades da sobrevivência. É por isso que podemos dizer que apesar do muito realizado, as demandas se multiplicam e muito ainda há de se fazer. E, para que possamos atingir o nível da sustentabilidade na gestão dos resíduos sólidos em nosso município algumas ações deverão ser desenvolvidas.. Primeiro é necessário ajudar na organização dos catadores de rua para completar o processo de inclusão social da Coleta Seletiva, construindo com eles uma organização (Rede de Catadores) e capacitando-os para melhor entendimento da dignidade de seu papel na recuperação de matéria prima, energia e água contidas no ato da coleta seletiva/reciclagem. Depois é necessário garantir a universalização da coleta seletiva em todas as comunidades. Trata-se de um grande potencial pois muitas comunidades ainda não atendidas pela coleta seletiva estão ávidas por tal serviço. Isto representa a possibilidade de Nova Friburgo oferecer condições de instalação de indústrias processadoras de material reciclável, tornando-se pólo regional de reciclagem. Dentro da perspectiva da Coleta Seletiva não podemos nos esquecer do material oriundo de poda de jardim. Lixo orgânico passível de ser recolhido pela EBMA e transformado em composto orgânico. A empresa já tem condições técnicas para isso. Da mesma forma temos uma lacuna no recolhimento de lixo especial de grandes volumes. Aquela geladeira velha, o colchão imprestável, móveis etc... muitas vezes não tem destinação adequada. Ficam na beira de estradas, ruas ou rios. Muitas vezes são incendiados, como forma de eliminá-los. E inalmente é preciso atacar o problema dos resíduos industriais. Particularmente os resíduos da indústria de confecção e o entulho de obras (resíduos de construção civil) representam hoje o maior problema para a gestão de resíduos sólidos do município. É necessário que o setor de confecção se mobilize pois a solução passa diretamente pela introdução dos parâmetros do Sistema de Gestão Ambiental no cotidiano destas empresas. O resíduo de confecção tem um bom valor de mercado desde que separado por qualidade e tamanho. Em relação ao entulho de obra ocorre o contrário. O Sindicato das Industrias de Construção Civil está solidário a necessidade de recolher e processar seu resíduo para gerar novos produtos para uso em estradas e calçamento. O grande problema do entulho de obra é derivado das múltiplas pequenas obras e construções que não tendo a destinação regulada joga seu entulho em estradas, rios, ruas e outras situações urbanas. Existem recursos da Caixa exclusivamente para tal im, dependendo apenas da vontade política da PMNF. O Conselho Municipal do Meio Ambiente terminou e disponibilizou para o Poder Executivo e Legislativo proposta de Lei que cria o Código Ambiental e o Código de Limpeza Urbana. Tais Códigos são de fundamental importância para regulamentar a Gestão Pública dos Resíduos Sólidos Municipais. Para que além do esforço da Educação Ambiental investida, exista o instrumento legal para a exigências dos padrões que poderão garantir a Nova Friburgo a sustentabilidade na gestão desse recurso chamado de lixo. Fernando Cavalcante é geógrafo, especialista em Gestão e Perícia Ambiental, foi Coordenador do Conselho de Meio Ambiente e do Centro de Educação Ambiental de Nova Friburgo 67 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l RIO GRANDE RIO GRANDE l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PLANO DE AÇÃO Agenda 21 do NRA Bengalas 1.1) Ausência de coleta seletiva de lixo; 1) LIXO 1.2) Falta de consciência e educação ambiental em relação ao lixo orgânico e agrotóxico, nas áreas de cultivo, e lixo comum nas vias públicas; 1.3) Falta de coleta separada do lixo seletivo das escolas por caminhão da EBMA; 1.4) Poluição do Rio Grande. 2) UTILIZAÇÃO DO SOLO 2.1) Necessidade de controle e iscalização dos loteamentos pelo poder público municipal; Ação Implantação da coleta seletiva Implantação de Educação Ambiental Concientização de manter a separação até a destinação inal Alertar para a importância de manter o rio limpo Estratégia Parceiros Meta Categoria Unidade piloto em Santa Cruz Associação de Agricultores Familiares de Centenário / Santa Cruz, Centro de Educação Ambiental (CEA), EBMA, Aldeia da Criança Alegre de Centenário 2009 Campanha Associação de Agricultores Familiares de Centenário / Santa Cruz, Centro de Educação Ambiental (CEA), EBMA, EMBRAPA, PESAGRO Rio, IBELGA, SME, SMA, Associação de lojas de Agrotóxicos 2009 SME, EBMA, CEA 2009 Promoção de palestras e mini-curso Articulação com a EBMA, SME e CEA Ampliação do Projeto Rio Limpo INEA (Serla), IBAMA, CONRURAL, SMMA, SMA, SME, EMATER Rio, Olhar XXI, Escola Valle de Luz, Fazenda Escola Rei Alberto I Buscar materiais multimídias existentes e adequá-los à realidade local Olhar XXI, CEA, SMA, Circuito Terê-Fri, SMO, SMMA Desenvolver metodologia para elaboração da campanha CREA, AEANF, IAB, IENF, Secretaria do Meio Ambiente, Secretaria de Cultura, Secretaria de Educação, Ministerio das Cidades, BNDES, EMBRAPA, EMATER Rio, Câmara Municipal de Vereadores Criação da campanha educativa João de Barro PLANO DE AÇÃO Agenda 21 do NRA Bengalas 2) UTILIZAÇÃO DO SOLO 2.2) Ausência de medidas de conservação de solos nos cultivos (lixo orgânico, queimadas, agrotóxico e erosão) Articulação 3.2) Necessidade de cursos de capacitação para jovens (divulgação bem ampla); 3.3) Necessidade de fortalecimento do compromisso das escolas com a implementação dos temas transversais: educação ambiental, etnia e gênero; 3.4) Necessidade de 2° grau (supletivo) 68 Ampliação EJAS junto a Secretaria de Educação Ampliar a oferta de cursos de capacitação (divulgação dos cursos) Ação continuada Campanha/ Mobilização Estratégia Buscar materiais multimídias existentes e adequá-los à realidade local Parceiros Meta Categoria Olhar XXI, CEA, SMA, EMBRAPA, EMATER Rio, IBAMA, PESAGRO Rio, CONRURAL, Associações de Pequenos Produtores Rurais Serra Nova e Serra Velha, Câmara Municipal de Vereadores 2009 Projeto 2008 Articulação 2008 Projeto 2008 Mobilização Desenvolver metodologia para elaboração da campanha 3) EDUCAÇÃO 2009 Criação campanha educativa Formigueiro Projeto 3.1) Necessidade de implantação de curso completo de Alfabetização para Jovens e Adultos (EJA); 2008 Ação Solicitação e preparação de plano de ação junto a Secretaria de Educação Central de estágios junto a Associação de Moradores e de Agricultores, SME e ONG’s Criação de cursos técnicos voltados para público adolescente, especialmente para moças na área de administração, capacitação e gerenciamento ambiental Organização para os cursos (divulgação dos cursos) Montar a estratégia de divulgação 2008 Estudo / Projeto Propor um projeto piloto numa escola dessa Bacia 2008 Articulação / Projeto Fortalecer a capacitação do professorado para lidar com questões como uso e tráico de drogas licitas e ilicitas, gravidez precoce, DSTs, AIDS, entre outros 2008 Articulação Documento e reunião para solicitação 2008 Articulação Sensibilizar a Secretaria de Educação para a implementação dos temas transversais Sensibilizar a Secretaria de Educação para essa necessidade Associações rurais, ONG’s, IBELGA, CONRURAL, SME, SMS 69 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l RIO GRANDE RIO GRANDE l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PLANO DE AÇÃO Agenda 21 do NRA Bengalas 4) POBREZA Realizar e disponibilizar o levantamento e cadastramento de famílias em situação de risco 4.2) Necessidade de emprego / trabalho remunerado; Buscar implantar nestas áreas programas de empreendedorismo / Econimia Solidária 70 Estratégia Montar grupo de trabalho para o cadastro Parceiros Associações rurais, ONG’s, SUAS, PMNF, COMSEA Meta 2008 Categoria Agenda 21 do NRA Bengalas Ação Estratégia Parceiros Meta Categoria 5.5) Necessidade de resgate de manifestações culturais locais; Catálogo cultural da Bacia do Rio Grande Formatação de projeto e captação de recursos CEA (Rafael) 2009 Estudo / Projeto 5.6) Ausência de veiculos de comunicação locais (rádios comunitárias, jornais e outros); Criação da rádio comunitária Três Picos Formatação de projeto e captação de recursos RCF, IBELGA, Associações rurais 2009 Estudo / Projeto 5.7) Ausência de uma divulgação eicaz na região; Criação de informações via visual Out Door. Produção de matérias Mídias (TVC, FOCUS, TV ZOOM, INTERTV) 2009 Divulgação Estudo / Plano Construção do centro no terreno IBELGA Ariculação. Construção de edifício PMNF, IBELGA, CONRURAL, BNDES, PETROBRÁS 2010 Política pública Documentação 5.8) Ausência de um centro de integraçào comunitária. 6.1) Criar a rede de esgoto; Buscar recursos para inanciamento de fossas, iltros e sumidouros e apoio técnico (EMATER) Procurar inanciamento junto ao CEIVAP e BNG2 para intalação e campanha de fossa, iltro e sumidouro CONRURAL 2008 Projeto 6.2) Necessidade de manter a macro-drenagem pluvial nas estradas vicinais; Estimular a reciclagem de resíduos de construção civíl para a geração de bicacorrida para manutenção de estradas não pavimentadas Propor via COMMAM uma legislação referente ao resíduo de construção cívil no município COMMAM e CEA 2008 Projeto 6.3) Concientização da importância da implantação das fossas, iltro e sumidouros na Bacia. Realização de palestras envolvendo agentes sanitários Propor a PMNF PMNF, EBMA, CEA 2010 Estudo / Projeto / Campanha Criação de Núcleo de Segurança em Campo do Coelho, desobstruição de vias de acesso, solicitação de maior efetivo Policial, manutenção da iluminação pública, sugerir a criação de um grupamento de polícia montada para atuação em toda a região Implantação do Nücleo de Segurança em Campo do Coelho NRA Rio Grande, Associações rurais 2008 Mobilização / Articulação Articulação / Cadastro 5) IDENTIDADE / CULTURA 4.3) Aumento da criminalidade (tráico de drogas, prostituição infantil e outros). Buscar projetos de geração de renda 5.1) Necessidade de manutenção da identidade rural e resgate da cultura popular; Reativar o calendário cultural (Folia de Reis, Festa da Couve, Mineiro Pau, Quadrilha, Caminheiros do Fogo) 5.2) Falta de Mobilização / Participação dos moradores (união) 5) IDENTIDADE / CULTURA Ação 4.1) Existência de bolsões de pobreza em Campestre, Campo do Coelho, Baixada de Salinas, Prainha, Barracão dos Mendes, Florândia da Serra e Três Cachoeiras; PLANO DE AÇÃO Estimular a comunicação através de meios disponíveis (rádio, TV, jornal) 5.3) Desconhecimento do conceito de valorização da identidade de povos de montanha; Projeto cidadania em rostos de mulheres de bacia (identidade feminina) 5.4) Ausência de um calendário regional de eventos culturais, incluindo festivais nacionais e internacionais ambientais; Promover o Encontro Brasileiro de Povos da Montanha Montar plano de desenvolvimento de empreendedorismo e Economia Solidária Criação de banco de projetos para geração de renda Criação de calendário de festas e captação de recursos para suas realizações Levantamento dos meios de comunicação mais utilizados pelas populações rurais Formatação do projeto Contato com as entidades divulgadoras e defensoras da cultura de montanha GT Economia Solidária da Agenda 21 Local de Nova Friburgo, SEBRAE Agenda 21 Local de Nova Friburgo Associações rurais 2008 2008 2008 Articulação 6) SANEAMENTO AMBIENTAL CONRURAL e Olhar XXI CECNA (Alda e Cláudia) CEA, CEF, IAMA, BIOACQUA (Rafael e Alda), CREA, AEANF, CONFEA 2007 2008 2009 Estudo Projeto futuro Articulação / Mobilização Evento Regional 7) POLÍTICAS PÚBLICAS 7.1) Falta de estratégia de segurança, envolvendo a polícia e a comunidade, especialmente na área rural que não é contemplada nas politicas existentes; 71 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l RIO GRANDE RIO GRANDE l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PLANO DE AÇÃO PLANO DE AÇÃO Agenda 21 do NRA Bengalas 7) POLÍTICAS PÚBLICAS 8) SAÚDE 72 7.2) Ausência de iluminação pública (relação diicil: comunidade X PMNF X ENERGISA / AMPLA) e cobrança inadequada pela mesma; Ação Solicitação de instalação e reparo da rede pública de iluminação Estratégia Enviar por meio do Ministério Público a solicitação da instalação e manutenção da rede de iluminação pública rural à Prefeitura Municipal de Nova Friburgo 7.3) Falta de apoio político. Articulação política junto as concessionárias de energia elétrica 8.1) Necessidade de serviços ambulatoriais especializados em todas as áreas; Solicitação à Fundação Municipal de Saúde a instalação de serviços ambulatoriais em todos os postos de saúde da região, alé de instalação de serviços de emergência nos principais postos de saúde da região Ofício de solicitação da Agenda 21 Local de Nova Friburgo para a Fundação Municipal de Saúde 8.2) Necessidade de criação de um programa de alimentação saudável; Implementação do programa e criação de campanha informativa Implantação do programa através do Programa Saúde da Família, formatação de um projeto de campanha informativa Criação de uma agência reguladora das concessões em Nova Friburgo Parceiros NRA Rio Grande, Associações rurais CONRURAL, PMNF, Ministério Público Federal, Cámara de Municipal de Vereadores NRA Rio Grande PMNF, SESC, SUAS Meta 2008 2008 / 2009 2008 2008 Categoria Ação / Documento Agenda 21 do NRA Bengalas 9) LAZER Articulação / Ação Documento Campanha / Programa / Projeto 10) AGRICULTURA 8.3) Cadastramento de proissionais residentes na região (incluindo tradicionais e alternativos); Criação de um cadastro único de proissionais Ajuda dos proissionais do Programa Saúde da Familia (Fundação Municipal de Saúde), ajuda das associações moradores e produtores Associações, ONG’s 2008 Cadastramento 8.4) Necessidade de levantamento e cultivo de plantas medicinais; Criação de hortas comunitárias de itoterápicos, levantamento de plantas medicinais nativas Elaboração de projeto CECNA (Alda), CEA, IBELGA, CONRURAL 2008 Projeto 8.5) Planejamento familiar. Capacitação de pessoas para palestrar e organizar campanha de esclarecimento Palestras e companha de planejamento familiar CONRURAL, SMS, IBELGA, Centro de Referência de Planejamento Familiar de Nova Friburgo 2009 Campanha Estratégia Parceiros Meta Categoria Construir centros de integração comunitária em várias localidades Pedido à PMNF NRA Rio Grande e Associações de moradores, CONRURAL, PMNF, Câmara Municipal de Vereadores de Nova Friburgo 2008 / 2009 Projeto 9.2) Ausência de projetos na área de lazer. Criação de campeonatos em horários tradicionais e alternativos Formatação de projetos de campeonatos (busca de possíveis patrocinadores) Escolas, FAOL, Secretaria Municipal de Esportes, SAF, Bramil e outros supermercados 2008 Articulação / Projeto 10.1) Necessidade de esclarecimentos sobre a aposentadoria rural; Ciclo de palestras nas associações de produtores rurais Parceria com a Secretaria de Agricultura NRA Rio Grande e Secretaria Municipal de Agricultura 2008 Mobilização 10.2) Existência de atravessadores - CEASA monopólio de uso; Exigência pela legalidade dos atravesadores Ciclo de palestras Campanha de Conscientização NRA Rio Grande e Associações rurais 2008 Campanha 10.3) Ausência de contrato escrito entre patrão e meeiro; Estimular a existência de contrato de meagem ou parceria Campanha de conscientização NRA Rio Grande, Associações de moradores e Secretaria Municipal de Agricultura 2008 Campanha 10.4) Necessidade de maior investimento da Prefeitura na assistência técnica e pesquisa pública equipada (Emater / Pesagro), em compromisso com o agricultor; Assinatura de convênio entre Prefeitura e órgão de pesquisa e asistência técnica Formação de rede de trabalho conjunto envolvendo o CONRURAL CONRURAL, PMNF, EMATER Rio, PESAGRO Rio, EMBRAPA 2008 Convênio Capacitação em associativismo Realização de cursos e oicinas CONRURAL, PMNF, SEBRAE, UNACOOP 2008/2009 Capacitação 9.1) Necessidade de criação / construção de áreas de lazer, como por exemplo quadra de esportes; 10.5) Ausência de maior estreitamento entre as associações para atividades conjuntas, maior apoio ao CONRURAL; Ação Criação de pracinhas e “play grounds” 73 PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL l RIO GRANDE RIO GRANDE l PLANOS DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PLANO DE AÇÃO PLANO DE AÇÃO Agenda 21 do NRA Bengalas 10.6) Falta de orientação / educação sobre os cuidados necessário em relação ao agrotóxico; Ação Campanha pelo uso ético dos agrotóxicos Estratégia Formatação de projeto de campanha 10.7) Não emissão de nota iscal e receituário de agrotóxico nas lojas locais; 10) AGRICULTURA 10.8) Falta de um galpão para comercialização dos produtos no centro da cidade para promover a venda do produtor direto ao consumidor, com ênfase em produtos orgânicos; 10.9) Necessidade de criação participativa de um programa de Agro-indústria, visando o fortalecimento das famílias rurais. 10.10) Conscientização do uso do agrotóxico 74 Achar um local para comercializaçào dos produtos Organização, Mobilização e Articulação entre produtores e consumidores Parceiros Olhar XXI, Ney, SMA, CONRURAL, CMDRS, Associação das lojas, EMATER Rio, PESAGRO Rio, EMBRAPA, SEBRAE, SENAI, Universidades CONRURAL, COMAMOR, SMA, CMDRS, EMATER Rio Meta 2009 Categoria Agenda 21 do NRA Bengalas 11.1) Tratamento de eluentes orgânicos das agro-indústrias legalizadas e em processo de legalização; Campanha 11) RECURSOS HÍDRICOS 2008 Articulação / Campanha 12) FLORESTAS Capacitação das mulheres e jovens em agro-indústria artesanal Realização de mini-cursos CONRURAL, CMDRS, EMATER Rio, EMBRAPA, PESAGRO Rio, SEBRAE, SENAR, Universidades 2009 Programa / Capacitação Campanha de concientização para o uso adequado e controlado de agrotóxico Realização de palestras e dias de campo SMA, CONRURAL, Associação de Lojas de Agrotóxico, CMDRS, EMATER Rio, PESAGRO Rio, EMBRAPA 2008 Campanha Ação Construção de Biodigestores ou outras formas de aproveitamento dos resíduos (acompanhando a legislação especiica para esta categoria de resíduo) 11.2) Necessidade de revisão da questão da Lei Federal no que diz respeito a faixa de mata ciliar de acordo com a realidade da agricultura local. Proposta para adequação a Lei Federal (Código Florestal Brasileiro e Lei 9433 que dispõe sobre a PNRH) 12.1) Necessidade de politicas para implantação de permacultura; Incrementar viveiros e criar cursos de manejos de loresta (com ênfase para agricultores familiares) e cultivos agrolorestados 12.2) Necessidade de fortalecimento e formação de conselhos gestores das APAs municipais. Criação de novas APAs e indicação pelo executivo de seus chefes. Deinição do cheia da APA de Três Picos, assim como a regularização do Conselho Gestor Estratégia Parceiros Buscar materiais informativos, formar grupos de estudo para leventamento de geradores de resíduos SMA, INEA (IEF, Serla e FEEMA), IBAMA, EMATER Rio, PESAGRO Rio, CONRURAL, CMDRS, Fazenda Escola Rei Alberto I, Olhar XXI, Queijaria Suiça, Circuito Terê-Fri Meta Categoria 2008 Estudo / Projeto 2008 Mobilização / Projeto / Políticas públicas Formação de grupo de trabalho para análise de legislação Plano para fortalecimento e manutenção básica dos viveiros / hortos locais, através do poder público Realização das reuniões através do método dos grupos focais para fortalecimento de coletivo criador dos Conselhos Gestores das APAs referentes INEA, IBAMA, CONRURAL, CMDRS, SENAR, REBRAF, SMMA, SMA, SME, EMATER Rio, Olhar XXI, Escola Valle de Luz, Fazenda Escola Rei Alberto I e INEA 75 INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL Uma proposta de indicadores para Nova Friburgo N o âmbito do projeto Agenda 21 Local de Nova Friburgo um dos produtos previstos na etapa 2 em conjunto com o diagnóstico sócio-ambiental, é a Matriz de Indicadores de Saúde Ambiental. Para execução desta atividade, reunimos profissionais da Secretaria de Saúde e membros do Fórum 21, que vem a compor o Grupo de Trabalho de Saúde Ambiental,cuja atividade é a criação coletiva de um sistema de monitoramento adaptado à realidade do município de Nova Friburgo. Para tal, foram pesquisadas diversas experiências brasileiras afins, como Cidades Saudáveis/ CEPEDOC/SP,Rio Como Vamos/RJ entre outras, e dentre as matrizes encontradas optamos por adotar o modelo criado pela Organização Mundial de Saúde – OMS por ser uma base comum e conter uma abordagem ampla e ajustada à temática deste trabalho. O ISER, nesta empreitada, coordenou o presente trabalho visando contribuir com as bases de um projeto futuro de monitoramento da evolução das conquistas da Agenda 21 Local de Nova Friburgo e ainda estimular a busca de parcerias com as instituições locais e outras, como parceiros financiadores e de pesquisa, para que contribuam especialmente com novas fontes de informação e de índices a serem levantados. O 76 principal objetivo é que sua aplicabilidade possa alavancar estudos diversos, ampliar e revisar as prioridades estabelecidas e mensurar a efetividade das ações previstas no Plano de Ação a ser empreendido pelo Fórum 21 e demais atores sociais locais no futuro. Sobre os Indicadores: Segundo Von Schirnding (1998), o termo“indicador”vem da palavra latina “indicare” que significa anunciar, apontar ou indicar. A criação de um sistema de indicadores, em geral, é um meio de prover a sociedade e os gestores comprometidos com mudanças concretas da realidade, com parâmetros e informações a fim de demonstrar seu desempenho ao longo do tempo e de realizar previsões e metas. Pode também ser utilizados para a formulação e promoção de políticas específicas e para o monitoramento de variações espaciais e temporais das ações públicas e projetos de intervenção. Se os objetivos dos indicadores estão relativamente esclarecidos, os modelos de sistemas ainda são pouco experimentados e sua validação necessita de marcos teóricos mais relevantes, para a seleção e definição de métodos de agregação. É certo que em busca da criação ou adoção de um sistema, alguns conceitos básicos são fundamentais: a abordagem interdisciplinar, a simplicidade nos instrumentos de coleta de dados, a observação da realidade focal, a formação de recursos humanos capacitados à sua aplicabilidade e que contemple métodos objetivos e subjetivos de avaliação. É vital que se configure um sistema, que possa ser freqüentemente testado e revisado, e que estimule, no caso da temática de saúde ambiental, o desenvolvimento de pesquisas no campo da epidemiologia. Para Will & Briggs (1995), “os indicadores devem ser confiáveis, simples, fáceis de interpretar e baseados em ‘standards’ (parâmetros) internacionais. Sua validade deve ser consensualmente reconhecida” e sua aplicação deve apresentar “taxas satisfatórias de custo/ benefício”. Além disso, devem prover uma base para comparações internacionais, mas ser nacionais no escopo e aplicáveis a emissões regionais e locais. “A incorporação da variável ambiental na construção de indicadores sociais teve início na década de 60 e se ampliou nos anos 70. Porém, nos últimos 20 anos, verificou-se um aumento do interesse por essa temática, tendo-se conhecimento da formação de grupos nacionais e internacionais, que incor- poraram as implicações da questão ambiental sobre a qualidade de vida das populações, bem como a necessidade de seu monitoramento, especialmente com o crescente acirramento da problemática ambiental e sua importância nos debates internacionais. Diante dos esforços para a criação de um sistema de indicadores de saúde ambiental, foram identificados 26 sistemas diferenciados, criados pelos chamados países desenvolvidos. Atualmente, avaliando-se a relação dos sistemas propostos, percebe-se uma forte tendência à incorporação de indicadores que contemplem a dimensão ambiental (46%) e a sustentabilidade do ambiente (19%), esta última temática colocada em pauta após o Relatório Brundtland e a ECO 92Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. A Organização Mundial da Saúde – OMS, preocupada com os reflexos do comprometimento da salubridade ambiental na saúde humana, tem promovido estudos para o melhor entendimento da relação meio ambiente – saúde, de forma a subsidiar a definição de políticas e estratégias para estes setores. A matriz de causa e efeito proposta pela OMS é representada por uma cadeia intitulada Desenvolvimento / Meio Ambiente / Saúde, que revela o entendimento dessa organização, considerando a saúde como o resultado da interação entre desenvolvimento e meio ambiente.Desta forma,as forças condutoras do desenvolvimento, repre- sentadas pelos processos de urbanização e industrialização, geram pressões sobre o meio ambiente que deterioram o seu estado e expõem populações a riscos, podendo gerar efeitos negativos para a saúde humana, elevando as taxas de morbi-mortalidade. Sendo assim, optamos por adotar o sistema proposto pela OMS, cujo recorte se adaptada bem às necessidades e a realidade de Nova Friburgo, considerando: • A participação do Fórum 21 no processo de criação das matrizes de indicadores e seu protagonismo na aplicação futura do conjunto completo de indicadores, configurando o presente trabalho um ponto de partida para a prática do monitoramento das ações relacionadas à Agenda 21, e, • Ter como base documentos resultantes do processo de Agenda 21 Local de Nova Friburgo (Diagnóstico e Planos de Ação das três bacias hidrográficas), Indicadores básicos de saúde de notificação obrigatória (SINAN) e indicadores de saúde ambiental e gestão das UCs no município, Ministério da Saúde do Brasil e Organização Mundial de Saúde (OMS), Neste sentido, o presente estudo: • Propõe um conjunto de indicadores prontos para mensuração e outro que sugere indicadores a serem utilizados futuramente, pois carecem ainda de instrumentos para mensuração atual, • Ter parâmetros comparativos de acor- do com os dados em nível estadual, nacional e internacional para a implementação de um sistema de informação e uma coleta sistemática de dados. • Incluir os enfoques quantitativo e qualitativo na utilização dos indicadores, reforçando a idéia de que as duas abordagens correspondem a olhares distintos sobre o real e representam formas complementares e não antagônicas de se estudar os fenômenos sócio-ambientais. Referências bibliográficas - ALMEIDA, J. H. C., PEREIRA, J. W. P., TELES, L. A. S., et. al. Avaliação sanitária e de saúde do Estado da Bahia - interrelacionamento saneamento - saúde - estudo de custobenefício. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 20., 1999, Rio de Janeiro. Anais eletrônico... Rio de Janeiro: ABES, 1999. - BORJA, P. C. Avaliação da Qualidade Ambiental Urbana: uma contribuição metodológica. 1997. Dissertação (Mestrado em Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal da Bahia, Salvador. - BRASIL. Ministério da Saúde. Plano Nacional de Saúde e Ambiente no Desenvolvimento Sustentável. Brasília: MS, 1995. BRASIL. Ministério da Saúde, ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Indicadores e Dados Básicos. IDB 97. Brasil. Brasília: MS, 1999. 77 INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL l NOVA FRIBURGO NOVA FRIBURGO l INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL Matriz do município de Nova Friburgo Categorias de análise Variáveis propostas Conforto e segurança construtiva Indicador - Número de unidades domiciliares daniicadas por desastre natural** A levantar - Número de unidades familiares desvalorizadas por desastre natural A levantar - Proporção de construções licenciadas x ilegais A levantar Localização e higiene 78 Fonte/formas de medição Categorias de análise Variáveis propostas Abastecimento de água Prefeitura Municipal de N.F./Sec. Obras - Percentual de construções à margem dos rios A levantar - Volume de recursos inanceiros públicos de investimento em moradias populares A levantar - Levantamento anual do número de habitação popular construída A levantar - Uso e cobertura do solo Quadro demonstrativo - Índice de proprietários de terrenos legalizados em conformidade com a lei A levantar - Aumento populacional no município 180 mil em 2000 IBGE/Censo 2000 - Percentual de pessoas por faixa etária Quadro demonstrativo Diagnóstico Ag 21/IBGE, censo 2000 - Índice de migração 4,8% / ano Diagnóstico Ag 21 - Cobertura de coleta de lixo por bairro A levantar - Numero de bairros com coleta seletiva A levantar - Número de iniciativas de educação ambiental A levantar Moradia Acesso à propriedade/posse e uso da Terra Índice Esgotamento sanitário Saneamento Diag. Ag 21/PMNF/ Pró-Cidade2004/2005 Limpeza urbana Indicador Índice Fonte/formas de medição - Cobertura domiciliar de acesso ao abastecimento de água Quadro demonstrativo Diagnóstico Ag 21/Sec Municip. de Saúde/IBGECenso 2000 - Qualidade da água dos mananciais Quadro em anexo PMNF/CAENF - Percentual de qualidade da água para consumo humano A levantar Diag. Ag 21/Sec Municip. de Saúde/SISAGUA - Cobertura domiciliar de acesso à Rede geral rede geral de esgotos e águas pluviais - 70,6% Sec Municip. de Saúde/ IBGE-Censo 2000 - Índice de construção de estações de tratamento A levantar CAENF - Coleta de lixo no município 95% coletado IBGE – Censo 2000 Nova Friburgo-EBMA, 2006 - Destinação dos resíduos da indústria de moda íntima A levantar EBMA - Numero de pontos de coleta de lixo A levantar EBMA - Numero de pontos de coleta de resíduos da construção civil A levantar EBMA - Cobertura de coleta seletiva A coletar EBMA - Atividades de educação ambiental A coletar SERLA EBMA 79 INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL l NOVA FRIBURGO Categorias de análise Variáveis propostas Energia elétrica Infra-estrutura Serviços Iluminação e sistema viário (mobilidade e acesso) Abastecimento comercial Indicador NOVA FRIBURGO l INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL Índice Fonte/formas de medição - Consumo por segmento (MWh) Quadro demonstrativo Diagnóstico Ag 21/ Fundação CIDE, 2003 - Número de ruas com iluminação pública por região - Número de linhas de transporte disponíveis por região - Número de habitantes por meio de transporte A levantar ENERGISA A levantar FAOL Auto-3,70 Ônibus-396 Fundação CIDE, 2003 - Número de estradas e ruas asfaltadas - Nível de conservação de pontes - Tipo de veículos e característica de carga que transitam pelas rodovias A levantar PMNF/Sec. De Obras A levantar (quali) A levantar - Levantamento de segmentos comerciais - Levantamento de empresários comerciais na região - Número de pontos de vendas dos produtos locais - Número de agricultores associados - Número de agricultores orgânicos A levantar ACIANF/Vig.Sanitária Categorias de análise Variáveis propostas 80 Índice Fonte/formas de medição - Rede ambulatorial pública de saúde Quadro demonstrativo (em anexo) Saúde Infra-estrutura Social e cultural Lazer/cultura - Índice de casos notiicados por animais peçonhentos - Índice de casos de dengue notiicados - Índice de casos de intoxicação por agrotóxicos - Índice de casos de leptospirose - Índices de casos de leishmaniose (Dados sujeitos a revisão) - Qualidade do controle de tabagismo, alcoolismo e drogas - Índice de melhoria salarial para proissionais da saúde - Acesso à avaliação de acuidade visual - Número de consultórios odontológicos públicos 84 casos - Numero de eventos públicos promovidos - Número de espaços culturais - Número de festas tradicionais A levantar 73 casos 04 casos 15 casos 02 casos SINAN/DVE/PMNF/Fund. Municip. de Saúde/2007 A levantar(quali) A levantar A levantar A levantar Sec. Turismo e Cultura A levantar A levantar - Número de centros de informática públicos - Tipo de acesso a internet no município por região A levantar PMNF A levantar Universidade Candido Mendes/Estácio - Nível de escolaridade da população 62% com 7 anos de estudo Diagnóstico Ag 21 - Número de rádios locais (comerciais e comunitárias) - Número de canais locais de TV (aberta e fechada) A levantar AFI - Percentual de analfabetismo Quadro demonstrativo Diagnóstico Ag 21/IBGE – Censo 2000 A levantar AFI - Quantidade de anos de estudo Quadro demonstrativo - Nível de satisfação da população em relação ao transporte público por região A levantar (quali) - IDH Educação 0,885 IPEA-Atlas do Desenv. Humano no Brasil-2004/2005 - Número de creches A levantar PMNF/Sec. Educ. Comunicação Transporte público Indicador Educação FAOL/PMNF/AEANF 81 INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL l NOVA FRIBURGO Categorias de análise Conforto do ambiente Variáveis propostas Conforto acústico térmico e lumínico Qualidade do ar Paisagem Cidadania Espaços públicos, patrimônio histórico/ artístico, patrimônio construído e áreas verdes, arborização, elementos e atributos naturais e comunicação visual Indicador Índice Fonte/formas de medição - Balanço hídrico anual Temp média-17,8 Defesa civil/INMET/ Precipitação 1497 EMBRAPA - Balanço Térmico (mínimas e máximas) Min-14,8 Máx-26 - Índice de exposição ao ruído A levantar Índice de poluição do ar por região A levantar - APAS implantadas (Áreas de Proteção Ambiental)*** 04 munic/01 estadual Categorias de análise Prefeitura Municipal N.F./imagens de satélite – 2004/2005 COPI/PPE Variáveis propostas Indicador - Número de praças e quadras esportivas - Nível de conservação do patrimônio histórico A levantar - Número de salas de cinema e teatros - Número de centros culturais por região - Número de parques públicos A levantar Sec de Cultura A levantar IEF/PMNF 03 PMNF/SMMA/2007 - Número de painéis publicitários A levantar ISP Segurança pública A levantar OAB Justiça e informação - Acesso a serviços jurídicos gratuitos - Numero de jornais locais A levantar Associação de Imprensa - Participação efetiva em programas participativos A levantar (quali) DELIS/Plano Diretor/Ag.21 - Número de organizações sociais 268 PMNF/Pró-cidade,2005 A levantar A levantar Fonte/formas de medição 0,758 IDH-IPEA Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil,2004 - Distribuição de renda por faixas da população Quadro demonstrativo IBGE-Censo 2000 - Concentração de renda 59,4% da renda - 20% mais ricas / 22,3% renda - 60% mais pobres Diagnóstico Ag 21 - Número de novas iniciativas anuais - Número de oferta de fontes de crédito e inanciamento A levantar A levantar SEBRAE Empreendedorismo A levantar Economia sustentável - Número de empresas em conformidade com a lei ambiental - Cadeias produtivas em conformidade com a lei ambiental - Qualidade da gestão ambiental nas empresas e comércio - Qualidade da iscalização das empresas e indústrias em geral (?) - Número de empresas participando de circuito oicial de turismo - Índice de produção de oleiricultura e fruticultura - Número de instituições de assistência ao agricultor Renda Economia A levantar (quali) A levantar Índice - IDH Municipal Renda Diagnóstico Ag. 21 PMNF - Numero de casos de crimes por região anuais - Índice de acidentes de transito - Índice de mortalidade por acidente de transito Acesso e participação na gestão pública e organização popular 82 NOVA FRIBURGO l INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL A levantar A levantar A levantar PMNF/Sec. M. A/Turismo A levantar A levantar A levantar *(quali) Indicador qualitativo que indica pesquisa participativa com a população ou consultas a especialistas ** Eventos como: secas, estiagens, inundações, incêndios florestais, deslizamentos, escorregamentos, vendavais, tornados, granizo e terremotos. *** APAS implantadas: Com chefia, Conselho Gestor e Plano de Manejo. 83 INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL l BENGALAS BENGALAS l INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL Matriz da Bacia Hidrográica do Rio Bengalas Categorias de análise Variáveis propostas Conforto e segurança construtiva Moradia Indicador - Número de unidades domiciliares daniicadas por desastre natural** A levantar - Número de unidades familiares desvalorizadas por desastre natural A levantar - Proporção de construções licenciadas x ilegais A levantar - Percentual de construções à margem dos rios A levantar - Volume de recursos inanceiros de investimento em moradias populares A levantar - Levantamento anual do número de habitação popular construída A levantar - Uso e cobertura do solo Quadro demonstrativo - Proporção de população na região Acesso à propriedade/ X município posse e uso da Terra - Número de loteamentos em conformidade com a lei localização e higiene 84 Índice Fonte/formas de medição Categorias de análise Variáveis propostas Abastecimento de água Prefeitura Municipal de N.F./Sec. Obras Saneamento Esgotamento sanitário Diagnóstico Ag 21/ PMNF/ Pró-Cidade2004/2005 IBGE, 2000 Aumento populacional na cidade 152 mil em 2000 IBGE/Censo 2000 Número de pontos de coleta de lixo por bairro A levantar Índice Fonte/formas de medição - Cobertura domiciliar de acesso á abastecimento de água Quadro demonstrativo Diagnóstico ag 21/IBGE, Sidra,Censo 2000 - Vigilância de água para consumo humano A levantar Sec Municip. de Saúde - Estado de conservação dos mananciais A levantar PMNF/CAENF - Cobertura domiciliar de acesso à rede geral de esgotos e águas pluviais A levantar Sec Municip. de Saúde/ IBGE-Censo 2000 Quadro demonstrativo Diagnóstico Ag 21/IBGECenso 2000 A levantar CAENF A levantar CAENF - Localidades com coleta seletiva A levantar EBMA - Promoção de atividades de educação ambiental A levantar EBMA - Destinação dos resíduos do pólo de moda íntima A levantar - Formas de escoamento de esgoto por bairro - Índice de bairros com separação de águas pluviais - Índice de construção de estações de tratamento 85% A levantar Indicador Limpeza urbana EBMA - Número de pontos de coleta de lixo A levantar 85 INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL l BENGALAS Categorias de análise Variáveis propostas Energia elétrica Infra-estrutura Serviços Indicador - Consumo médio por segmento na região BENGALAS l INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL Índice A levantar Fonte/formas de medição Variáveis propostas ENERGISA/AMPLA - Quantidade e horários de linhas de transporte público por bairro - Índice de ruas e acessos asfaltados - Índice de ruas e acessos com Iluminação iluminação pública e sistema viário - Índice de áreas de estacionamento (mobilidade e acesso) na cidade - Nível de conservação de pontes - Tipo de veículo e característica de carga que transitam nas estradas A levantar A levantar Abastecimento comercial - Número de empresários comerciais na região - Número de pontos de vendas dos produtos locais - Número de agricultores associados - Número de agricultores orgânicos - Número de segmentos comerciais A levantar AFI Comunicação - Número de centros de informática públicos - Número de rádios locais - Número de programas locais de TV - Número de telefones públicos disponíveis - Tipo de acesso a internet A Levantar A levantar A levantar AFI AFI OI/Telemar Nível de satisfação da população em relação ao transporte público por região A levantar(quali) Indice de implantação de ciclovias A levantar Transporte público Categorias de análise A levantar A levantar A levantar PMNF/FAOL A levantar (quali) A levantar A Levantar A levantar A levantar A levantar Saúde PMNF/Sec. da Fazenda/ SEBRAE Infra-estrutura Social e cultural Lazer/cultura A levantar PMNF/FAOL Educação 86 Indicador Índice Fonte/formas de medição - Número de unidades da Rede de serviço público de saúde - Índice por região de casos notiicados por animais peçonhentos - Índice por região de casos de dengue notiicados - Índice por região de casos de intoxicação por agrotóxicos - Índice por região de casos de leptospirose - Índice de casos de leishmaniose - Índice de satisfação da população - Qualidade do controle de tabagismo, alcoolismo e drogas - Índice de melhoria salarial para proissionais da saúde - Acesso à avaliação de acuidade visual - Número de consultórios odontológicos públicos 05 - Índice anual de eventos públicos - Índice de áreas de lazer públicos por localidade - Número de salas de cinema e teatros - Número de centros culturais - Número de festas populares A levantar A levantar SESC/PMNF PMNF/ Sec. Cultura A levantar PMNF/ Sec. Cultura A levantar A levantar PMNF/ Sec. Cultura PMNF/Sec. Cultura - Número de escolas públicas e particulares por bairro Quadro demonstrativo Prefeitura Munic. NF - Número de equipamentos públicos Quadro demonstrativo Diagnóstico Ag 21 /IBGE,Censo,2000 - Índice de melhoria salarial para proissionais da educação - Indice da oferta de estágios para universitários - Número de creches - Percentual de analfabetimo - Nível de escolaridade da população A levantar A levantar A levantar A levantar A levantar PMNF/Fund. Municip. de A levantar Saúde/2007 A levantar (quali) A levantar A levantar (quali) A levantar A levantar A levantar A levantar A levantar A levantar PMNF/Sec. Educação 87 INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL l BENGALAS Categorias de análise Variáveis propostas Conforto acústico térmico e lumínico Conforto do ambiente Qualidade do ar BENGALAS l INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL Indicador Índice - Balanço hídrico anual por região A levantar - Qualidade da Gestão dos resíduos da construção civil A levantar (quali) - Balanço Térmico (mínimas e máximas) por região A levantar Fonte/formas de medição Categorias de análise DefesaCivil/INMET/ EMBRAPA Prefeitura Municipal N.F./imagens de satélite – 2004/2005 - Índice de exposição ao ruído A levantar - Nível de poluição do ar na cidade A levantar - Índice de nascentes de água protegidas A levantar - Índice de unidades familiares jogando esgoto nos rios A levantar - Qualidade da gestão dos resíduos de óleo A levantar (quali) PMNF/Sec. M.A. - Qualidade da gestão de resíduos utilizados em práticas religiosas A levantar (quali) Cidadania Paisagem Espaços públicos, patrimônio histórico/ artístico, patrimônio construído e áreas verdes, arborização, elementos e atributos naturais e comunicação visual - Nível de conservação das áreas de lazer públicos A levantar (quali) - Nível de conservação do patrimônio histórico A levantar (quali) - Índice do desmatamento lorestal A levantar - Qualidade do monitoramento de atividades de mineração A levantar (quali) - Número de painéis publicitários na região A levantar Fonte/formas de medição ISP Segurança pública A levantar OAB Justiça e informação - Acesso a serviços jurídicos gratuitos - Número de centros informatizados públicos por região - Qualidade do acesso aos serviços da Defensoria Pública A levantar PMNF - Representatividade efetiva em programas participativos - Quantitativo de Organizações sociais por região A levantar DELIS/Plano Diretor/Ag.21 A levantar PMNF/Pró-Cidade,2005 - Percentual de chefes de família por faixa de renda Quadro demonstrativo Diagnóstico Ag 21/IBGE, Censo 2000 - Distribuição de renda por região A levantar Empreendedorismo - Número de novas iniciativas anuais por região A levantar A levantar Economia sustentável - Número de empresas em conformidade com a lei ambiental - Cadeias produtivas em conformidade com a lei ambiental - Qualidade da gestão ambiental nas empresas e comércio - Qualidade da iscalização das empresas e industrias em geral - Número de empresas participando de circuito oicial de turismo - Índice de produção de oleiricultura e fruticultura - Número de instituições de assitência ao agricultor - Numero de empreendimentos artesanais - Numero de empreendimentos de comércio orgânico Renda PMNF/IEF Economia PMNF Índice A levantar A levantar A levantar Acesso e participação na gestão pública e organização popular PMNF/Sec. M.A. Indicador - Índice de criminalidade por região - Índice de acidentes de trânsito - Índice de mortalidade por acidente de Trânsito COPI/PPE Qualidade dos rios - Índice de parques públicos urbanos 03 Variáveis propostas A levantar (quali) OAB SEBRAE A levantar A levantar A levantar A levantar PMNF/Sec. M. A/Turismo A levantar A levantar A levantar A levantar *(quali) Indicador qualitativo que indica pesquisa participativa com a população ou consultas a especialistas **Eventos como: secas, estiagens, inundações, incêndios florestais, deslizamentos, escorregamentos, vendavais, tornados, granizo e terremotos. *** APAS implantadas: Com chefia, Conselho Gestor e Plano de Manejo. 88 89 INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL l RIO GRANDE RIO GRANDE l INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL Matriz da Bacia Hidrográica do Rio Grande Categorias de análise Variáveis propostas Indicador Conforto e segurança construtiva - Número de unidades domiciliares daniicadas por desastre natural** - Número de unidades familiares desvalorizadas por desastre natural - Proporção de construções licenciadas x ilegais - Percentual de construções à margem dos rios - Volume de recursos inanceiros de investimento em moradias populares - Levantamento anual do número de habitação popular construída - Uso e cobertura do solo Índice A levantar Fonte/formas de medição Categorias de análise Variáveis propostas Prefeitura Municipal de N.F./Sec. Obras A levantar A levantar Saneamento A levantar Diagnóstico Ag 21/ PMNF/ Pró-Cidade2004/2005 Diagnóstico Ag 21/ IBGE,Censo 2000 - Percentual da qualidade dos mananciais de água Quadro demonstrativo em anexo PMNF/Sec Saúde/SISAGUA Esgotamento sanitário Percentual de domicílios e tipo de escoamento de esgoto Quadro demonstrativo Sec Municip. de Saúde/ IBGE-Censo 2000 A levantar EBMA Limpeza urbana - Localidades com coleta de lixo no município - Destinação dos resíduos da indústria de moda íntima - Numero de pontos de coleta de resíduos da construção civil A levantar IBGE, 2000 Consumo por segmento A levantar ENERGISA/AMPLA A levantar PMNF - Quantidade de linhas e horários de transporte público por bairro Iluminação - Índice de ruas e acessos asfaltados e sistema viário (mobilidade e acesso) - Índice de ruas e acessos com iluminação pública A levantar PMNF/FAOL A levantar A levantar IBGE PMNF/SEc. M.A. A levantar EBMA - Número de empresários comerciais na região - Número de pontos de vendas dos produtos locais - Número de agricultores associados - Número de agricultores orgânicos A levantar A levantar A levantar EBMA - Número de centros de informática públicos - Número de espaços privados de acesso a internet - Número de vídeo locadoras - Número de rádios locais - Número de telefones públicos disponíveis A levantar A levantar A levantar A levantar AFI Nível de satisfação da população em relação ao transporte público por região A levantar (dados qualitativos) FAOL Moradia - Proporção de população na Acesso à propriedade/ região X município - Número de loteamentos em posse e uso da Terra conformidade com a lei - Índice populacional por região - Número de construções em conformidade com a lei Localização e higiene Cobertura de coleta de lixo por bairro na região - Número de pontos de coleta de lixo - Promoção de atividades de educação ambiental - Índice de criatórios de trutas Energia elétrica Infra-estrutura Abastecimento comercial A levantar Serviços Comunicação Transporte público 90 Fonte/formas de medição Quadro demonstrativo A levantar Quadro demonstrativo Índice - Cobertura domiciliar de formas de abastecimento de água Abastecimento de água A levantar Indicador A levantar A levantar A levantar A Levantar FIRJAM/Sec. Munic. Fazenda A Levantar A levantar A levantar AFI A Levantar Oi/Telemar 91 INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL l RIO GRANDE Categorias de análise Variáveis propostas Saúde - Índice de unidades de saúde urbanas - Índice por região de casos notiicados por animais peçonhentos - Índice por região de casos de dengue notiicados - Índice por região de casos de intoxicação por agrotóxicos - Índice por região de casos de leptospirose - Indice de casos de leishmaniose - Acesso à avaliação de aquidade visual - Número de consultórios odontológicos públicos Índice Fonte/formas de medição A Levantar Paisagem A levantar A levantar PMNF/Fund. Municip. de Saúde/2007 A levantar A levantar Cidadania A levantar A levantar PMNF/Sec. Cultura - Nível de escolaridade da maioria da população - Percentual de analfabetimo - Indice de escolas com o EJA implantado - Indice de cursos técnicos oferecidos aos jovens - Indice de oferta supletivos de segundo grau - Quantidade de equipamentos públicos A levantar Diagnóstico Ag 21/IBGECenso 2000 Conforto acústico térmico e luminíco - Temperatura média por região - Índice de exposição ao ruído A levantar A levantar Qualidade dos rios - Índice de nascentes de água protegidas A levantar - Índice de unidades familiares A levantar jogando esgoto nos rios - Índice de poluição do Rio Grande A levantar Educação Qualidade do ar Indice da qualidade do ar Variáveis propostas Indicador Índice Espaços públicos, patrimônio histórico/ artístico, patrimônio construído e áreas verdes, arborização, elementos e atributos naturais e comunicação visual - Número de parques ambientais - Nível de conservação do patrimônio histórico - Levantamento anual de eventos artísticos na região - Indice de desmatamento na região - Número de painéis publicitários na região A levantar A levantar (quali) Segurança pública - Índice de criminalidade por região - Indice de acidentes de transito - Indice de mortalidade por acidente de transito A levantar A levantar A levantar Justiça e informação - Acesso a serviços jurídicos gratuitos A levantar - Numero de centros informatizados A levantar públicos por região Acesso e participação na gestão pública e organização popular - Representatividade efetiva em programas participativos - Quantitativo de Organizações sociais A levantar (quali) Renda - Distribuição de renda por faixas da população A levantar Empreendedorismo - Iniciativas empreendidas por região A levantar SEBRAE Economia sustentável - Número de empresas em conformidade com a lei ambiental - Cadeias produtivas em conformidade com a lei ambiental - Qualidade da gestão ambiental nas empresas e comércio - Qualidade da iscalização das empresas e industrias em geral - Número de empresas participando de circuito oicial de turismo - Índice de produção de oleiricultura e fruticultura - Número de instituições de assitência ao agricultor - Numero de empreendimentos artesanais - Numero de empreendimentos de comércio orgânico PMNF/Sec. M. A/Turismo A levantar A levantar A levantar Lazer/cultura Categorias de análise O6 A levantar - Índice anual de eventos públicos - Índice de áreas de lazer públicos por bairros - Número de centros culturais - Número de painéis publicitários na região Infra-estrutura Social e cultural Conforto do ambiente Indicador RIO GRANDE l INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL Quadro demonst. A levantar A levantar A levantar Quadro demonst. Diagnóstico Ag 21/IBGECenso 2000 A levantar COPI/PPE PMNF/Sec. M.A. Economia A levantar Fonte/formas de medição PMNF/Sec. Cultura A levantar A levantar ISP OAB A levantar IBGE-Censo 2000 A levantar A levantar A levantar A levantar A levantar A levantar A levantar A levantar A levantar *(quali) Indicador qualitativo que indica pesquisa participativa com a população ou consultas a especialistas **Eventos como: secas, estiagens, inundações, incêndios florestais, deslizamentos, escorregamentos, vendavais, tornados, granizo e terremotos. *** APAS implantadas: Com chefia, Conselho Gestor e Plano de Manejo. 92 93 INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL l MACAÉ MACAÉ l INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL Matriz da Bacia Hidrográica do Rio Macaé Categorias de análise Variáveis propostas Conforto e segurança construtiva Moradia Acesso à propriedade/posse e uso da Terra Localização e higiene Indicador Índice - Qualidade do controle sobre loteamentos clandestinos e construções na margem dos rios A levantar Prefeitura Municipal de N.F. - Volume de recursos inanceiros de investimento em moradias populares A levantar PMNF/Sec. Obras/AENF - Levantamento anual do número de habitação popular construída A levantar PMNF/Sec. Obras/AENF - Uso e cobertura do solo Quadro demonstrativo Diagnóstico Ag 21/ PMNF/ Pró-Cidade2004/2005 - Proporção de população na região X município A levantar - Número de loteamentos em conformidade com a lei A levantar - Índice populacional por bacia 6,5 mil - Número de criatórios de peixes A levantar - Numero de pontos de coleta de resíduos da construção civil A levantar - Cobertura de coleta de lixo por bairro na região A levantar - Número de pontos de coleta de lixo A levantar 94 Fonte/formas de medição Categorias de análise Variáveis propostas Abastecimento de água Esgotamento sanitário EBMA Infra-estrutura Índice Fonte/formas de medição - Cobertura domiciliar de acesso à abastecimento de água tratada A levantar Sec Municip. de Saúde/ IBGE-Censo 2000 - Estado de conservação dos mananciais hídricos Quadro demonstrativo em anexo (quali) PMNF/Sec Saúde - Qualidade da vigilância de água para consumo humano A levantar (quali) Sec Municip. de Saúde Cobertura domiciliar de acesso à rede Quadro geral de esgotos e águas pluviais demonstrativo Saneamento IBGE, 2000 //IBGE/Censo 2000 Indicador - Índice de unidades familiares com sistema de fossa completa funcionando Diag. Ag 21/IBGE-Censo 2000 A levantar Nova Friburgo-EBMA Limpeza urbana - Indice de localidades com coleta A levantar de lixo - Número de pontos de coleta de lixo A levantar - Indice de localidades com coleta A levantar seletiva de lixo Energia elétrica - Consumo por segmento ENERGISA/AMPLA - Quantidade de linhas e horários de transporte público por bairro - Qualidade das estradas vicinais - Índice de ruas e acessos com Iluminação iluminação pública e sistema viário - Qualidade da sinalização (mobilidade e acesso) e iscalização na estrada Parque Serra-Mar - Nível de conservação de pontes A levantar A levantar A levantar (quali) A Levantar A Levantar FAOL/PMNF A levantar (quali) 95 INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL l MACAÉ Categorias de análise Variáveis propostas Abastecimento comercial Serviços Comunicação Transporte público Indicador MACAÉ l INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL Índice - Número de empresários comerciais na região A levantar - Número de pontos de vendas dos produtos locais A Levantar - Número de agricultores associados A levantar - Número de agricultores orgânicos A levantar - Número de centros de informática públicos A levantar - Número de espaços privados de acesso a internet A Levantar - Número de vídeo locadoras A levantar - Número de rádios locais A levantar Fonte/formas de medição Categorias de análise Variáveis propostas FIRJAN/Sec. Munic. Fazenda Saúde AFI - Número de telefones públicos disponíveis A levantar Oi/Telemar - Nível de satisfação da população em relação ao transporte público por região A levantar (quali) FAOL Infra-estrutura Social e cultural Indicador - Índice de unidades de saúde urbanas - Índice por região de casos notiicados por animais peçonhentos - Índice por região de casos de dengue notiicados - Índice por região de casos de intoxicação por agrotóxicos - Índice por região de casos de leptospirose - Índice de casos de leishmaniose - Acesso à avaliação de acuidade visual - Número de consultórios odontológicos públicos - IDH Longevidade O4 - Índice anual de eventos públicos - Índice de áreas de lazer públicos A levantar 2 praças/ 2quadra - Número de centros culturais A levantar - Nível de escolaridade da maioria da população - Número de iniciativas de educação ambiental - Nível de conservação das escolas - Quantidade de creches na região A levantar - Percentual de analfabetimo Quadro demonstrativo - Indice de escolas com o EJA implantado - Indice de cursos técnicos oferecidos aos jovens - Indice de oferta supletivos de segundo grau - Número de unidades escolares A levantar Lazer/cultura Educação 96 Índice Fonte/formas de medição PMNF/Fund. Municip. de Saúde/2007 A levantar A levantar A levantar A levantar A levantar A levantar A levantar A levantar Atlas do Desenv. Humano no Brasil-2004/2005 PMNF/Fund. Municip. de Saúde/2003/Sec. Munic. obras PMNF/Sec. Educação A levantar A levantar (quali) A levantar PMNF/Sec. Educação A levantar Diagnóstico Ag 21/IBGECenso 2000 PMNF/Sec. Educação A levantar 29 97 INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL l MACAÉ Categorias de análise Variáveis propostas Conforto acústico térmico e lumínico Qualidade do ar Conforto do ambiente Qualidade dos rios Paisagem Espaços públicos, patrimônio histórico/ artístico, patrimônio construído e áreas verdes, arborização, elementos e atributos naturais e comunicação visual Indicador MACAÉ l INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL Índice Fonte/formas de medição - Balanço hídrico anual A levantar Defesa civil/INMET/EMBRAPA - Balanço Térmico (mínimas e máximas) A levantar Prefeitura Municipal N.F./imagens de satélite – 2004/2005 - Índice de exposição ao ruído A levantar - Nível de poluição do ar A levantar - Qualidade dos rios (nível de poluição) A levantar - Índice de nascentes de água protegidas A levantar - Índice de unidades familiares jogando esgoto nos rios A levantar - Índice de poluição do Rio Grande A levantar - Número de parques ambientais A levantar - Nível de conservação do patrimônio histórico A levantar (quali) - Levantamento anual de eventos artísticos na região A levantar - Indice de desmatamento na região A levantar - Número de painéis publicitários na região A levantar Categorias de análise Variáveis propostas Segurança pública COPI/PPE Cidadania PMNF/Sec. M.A. Indicador Índice - Índice de criminalidade por região A levantar - Indice de acidentes de transito A levantar - Indice de mortalidade por acidente de transito A levantar Fonte/formas de medição ISP - Acesso a serviços jurídicos gratuitos A levantar - Numero de centros informatizados A levantar públicos por região OAB Justiça e informação Acesso e participação na gestão pública e organização popular - Representatividade efetiva em programas participativos - Quantitativo de Organizações sociais A levantar DELIS/Plano Diretor/Ag.21 A levantar PMNF/Pró-Cidade, 2005 Renda - Distribuição de renda por faixas da população Quadro demonstrativo Diag Ag 21/IBGE-Censo 2000 Empreendedorismo - Número de iniciativas na região A levantar SEBRAE A levantar Economia sustentável - Numero de empreendimentos artesanais - Numero de empreendimentos de comércio orgânico - Número de instituições públicas que oferecem assessoria técnica aos agricultores - Número de empresas em conformidade com a lei ambiental - Cadeias produtivas em conformidade com a lei ambiental - Qualidade da gestão ambiental nas empresas e comércio - Qualidade da iscalização das empresas e industrias em geral - Número de empresas participando de circuito oicial de turismo - Índice de produção de oleiricultura e fruticultura - Número de instituições de assistência ao agricultor PMNF/Sec. Cultura Economia A levantar A levantar A levantar A levantar A levantar PMNF/SEBRAE A levantar A levantar A levantar A levantar *(quali) Indicador qualitativo que indica pesquisa participativa com a população ou consultas a especialistas **Eventos como: secas, estiagens, inundações, incêndios florestais, deslizamentos, escorregamentos, vendavais, tornados, granizo e terremotos. *** APAS implantadas: Com chefia, Conselho Gestor e Plano de Manejo. 98 99 ANEXOS ANEXOS Anexo 1 Regimento Interno do Fórum 21 de Nova Friburgo municada pela instituição ao Fórum por escrito e com antecedência mínima de 24 horas da realização da plenária. 1 - Declaração de Princípios • A indicação da titularidade e da suplência na Coordenação Geral do Fórum devera ser votada pela plenária. • O Fórum Permanente da Agenda 21 Local Nova Friburgo, composto por representantes do Governo e da Sociedade Civil, segundo considerações e disposições da 2ª Conferência Internacional para Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas – Rio 92 - e da Agenda 21 Brasileira e Rio+10 Joannesburgo – África do Sul 2002, tem como inalidade à construção e a implantação da Agenda 21 Nova Friburgo: Esta declaração de princípios consiste em: • reconciliar os objetivos inseparáveis de se viver, produzir e preservar um ambiente de qualidade e uma economia saudável, em benefício de todos os habitantes do município; • em conseqüência, promover o desenvolvimento sustentável em termos ambientais, sociais e econômicos em todo o município; • estimular a solidariedade, a parceria, a co-responsabilidade, a justiça e a igualdade entre os habitantes do município; • airmar a raiz local do desenvolvimento sustentável, razão pela qual o Município tem um papel central na construção da Agenda 21; • apoiar-se na mobilização e participação cidadãs, como forma de implementar o processo de deinição das prioridades sociais que resultem em políticas públicas, das metas e dos indicadores do desenvolvimento sustentável em todo o município, assim como para monitorar e avaliar o desempenho destes instrumentos; • basear-se na construção do consenso entre os diversos atores sociais, acerca das estratégias de desenvolvimento sustentável a serem adotadas; • incentivar a difusão, a comunicação e a produção de informações relevantes para apoiar a participação social na deinição dos rumos do desenvolvimento sustentável; • empoderar a sociedade de seu meio ambiente e espaço. 2 - Da Composição • O Fórum 21 do Município de Nova Friburgo será composto por integrantes do Poder Público Municipal, Estadual, Federal e da Sociedade Civil do Município, sendo presidido pelo Prefeito ou Prefeita e co-presidido por um representante da sociedade civil eleito pelo fórum em reunião ordinária; o co-presidente terá mandato de um ano, podendo ser prorrogado, por decisão do fórum e por, somente, mais um ano. 100 • A substituição dos membros titulares e/ou suplentes do Fórum 21 deverá ser comunicada à sua Secretaria Executiva imediatamente, e referendada na próxima reunião ordinária do Fórum; e mínimo de dois anos de existência com projetos e resultados reconhecidos pela comunidade, salvo em relação aos movimentos sociais que representem parcelas da sociedade friburguense. • Toda e qualquer pessoa ou organização contratada pelo fórum não deverá exercer cargo de coordenadoria; deverá ser indicada e aprovada em reunião ordinária pela plenária. • Para a representação no Fórum, as entidades deverão apresentar um ofício indicando representante, juntamente com a documentação necessária: cartão CNPJ, ata da última eleição registrada em cartório e autenticada e estatuto com registro, salvo em relação a movimentos sociais reconhecidos pelo Município. • Somente as instituições com titularidade formalizada no Fórum deverão ter direito a voto. • Para exercer coordenadoria, ter direito a voto e ser votado a entidade deverá ter fundação, registro e sede no Município, • A entidade que atingir um número de duas faltas consecutivas perderá a sua representatividade no Fórum. 3 - Das Atribuições • Estabelecer uma Declaração de Princípios para o Desenvolvimento Sustentável Local; • Elaborar o Plano de Ação da Agenda 21 Local; • Divulgar resultados de todas as etapas; • Criar diagnósticos locais elaborados a partir das comunidades; • Promover, no mínimo, três Conferências (uma por Bacia), e tantas quanto for necessário, a im de levar a discussão da Agenda 21 Local Nova Friburgo ao número máximo de cidadãos e cidadãs friburguenses. • Organizar três Comitês Regionais, um em cada Bacia Hidrográica (Unidade de Planejamento); • Propor a criação de Grupos de Trabalho Temáticos; • Todo indivíduo poderá participar do Fórum 21 Nova Friburgo. • Apoiar iniciativas locais; • Cada entidade irá indicar um ou uma representante que será titular permanente e a sua substituição deverá ser co- - Selecionar indicadores para monitoramento dos efeitos das ações a serem implementadas; • Propor instrumentos legais para implementação da Agenda 21 Local e recomendar às autoridades municipais medidas internas; • Apoiar e promover parcerias para implementação da Agenda 21 Local; • Revisar o Plano de Ação, sempre que for necessário. • Recomendar a criação de um banco de projetos da Agenda 21 Nova Friburgo. • Recomendar a criação de núcleos para manter os debates entre a sociedade; os núcleos poderão ser abrigados nas associações de moradores e moradoras e/ou produtores e produtoras rurais, sedes de movimentos sociais e/ou Escolas Municipais. 101 ANEXOS ANEXOS 4 - Da Estrutura Organizacional 7 - Dos Comitês Regionais • A estrutura organizacional do Fórum 21 é formada pelas seguintes instâncias: • O Fórum 21 deverá constituir 1(um) Comitê Regional em cada Bacia Hidrográica do Município; sendo que sua formação se dará a partir das Conferências Regionais, que serão realizadas em cada uma dessas Bacias; Comitê Organizador; Secretaria Executiva; Plenária do Fórum Comitês Regionais Acompanhamento Financeiro; Grupos de Trabalho Temáticos; Iniciativas Locais; 8 - Das Reuniões 5 - Do Comitê Organizador • O Comitê Organizador do Fórum 21 será integrado por, no máximo, 22 membros e, no mínimo, 12 membros, escolhidos por indicação e conirmados por aclamação dos demais membros do Fórum; • O Comitê será composto de forma paritária por representan- tes do Setor Público e da Sociedade Civil; • O Comitê Organizador se reunirá de forma ordinária no mínimo quatro vezes ao ano, e, extraordinariamente, sempre que se izer necessário. • O Fórum 21 se reunirá 2 (duas) vezes por ano em Assembléias Ordinárias Gerais, e, extraordinariamente, sempre que se izer necessário; • As reuniões terão inicio no horário estabelecido na convocação, desde que estejam presentes a maioria dos membros e meia hora depois com qualquer número; • As reuniões deverão ser agendadas e comunicadas estabelecendo hora, data e local, com um prazo mínimo de 1(um) mês antes de sua realização; • As reuniões deverão ter uma coordenadoria e uma relatoria que redigirá uma súmula das propostas encaminhadas; 9 - Da Convocação das Reuniões Extraordinárias • As reuniões Extraordinárias do Fórum 21 poderão ser convocadas: • pelo seu Comitê Organizador; • por metade dos membros do Fórum; e, 6 - Da Secretaria Executiva • Elaborar, e encaminhar à plenária, o plano de trabalho do Fórum 21 e o cronograma de atividades, com base nas propostas oriundas dos comitês regionais; • Os membros do Fórum 21 decidem, prioritariamente, por consenso; em caso contrário por votação com regime de maioria simples (metade mais um). 6.2 - Das Atribuições da Secretaria Executiva. • Encaminhar os relatórios e diversas iniciativas locais à Plenária do Fórum 21 para deliberação; • As votações serão precedidas de um quorum de metade mais um de seus membros votantes, e estas terão im quando se obtiver maioria simples. • Assessorar e acompanhar as atividades e iniciativas do Fórum 21; • Montar a pauta das assembléias gerais e reuniões do Fórum com base nas propostas encaminhadas pelos comitês regionais; • São membros votantes os titulares que representam organizações inscritas oicial e previamente no Fórum; • Qualquer pessoa física inscrita na plenária do Fórum 21 terá 102 • por dois Comitês Regionais que o integram; 10 - Das Deliberações 6.1 – Composição da Secretaria Executiva • A Secretaria Executiva é composta por três membros titulares do Fórum 21 eleitos pela plenária pelo período de um ano podendo ser reconduzido uma única vez; • Suas atribuições são de promover a mobilização das comunidades, manter os debates sobre as questões locais, garantir os encaminhamentos de suas propostas ao Fórum 21 e dar retorno a essas mesmas comunidades das deliberações das plenárias; voz, mas não voto; • O Fórum deverá ter um grupo composto por coordenadores e suplentes de cada bacia, para controle de todas as movimentações inanceiras da Agenda 21 Nova Friburgo; • As aplicações inanceiras, só poderão ser realizadas mediante proposta de projetos discutidas e aprovadas na plenária do Fórum 21. • As deliberações e balancetes deverão ser divulgados por registro escrito no prazo máximo de dez dias, a partir de sua consecução, e pelo sitio eletrônico da prefeitura www.pmnf.rj.gov.br. 103 ANEXOS ANEXOS Anexo 2 11 - Da Representação do Fórum • O Fórum 21 somente se manifesta publicamente como resultado de deliberações aprovadas por sua plenária; Cadastro de Instituições de Nova Friburgo • Quaisquer outras manifestações públicas só poderão ser feitas em nome de cada um de seus membros ou de seus grupos temáticos; 12 - Dos Grupos Temáticos • Não há limite ao número de grupos temáticos constituídos no Fórum; • O trabalho destes grupos temáticos não será objeto de remuneração de espécie alguma, seja a título individual ou institucional; • Eles deverão ser compostos por, no mínimo, três pessoas; • Cada grupo elegerá uma Coordenadoria, que deverá ser também a Relatoria dos trabalhos nas reuniões do Fórum; • Recursos eventuais para a realização de atividades propostas pelos grupos temáticos deverão ser solicitados ao Comitê Organizador, e encaminhados às reuniões do Fórum para sua deliberação deinitiva; • Cada grupo temático está obrigado a apresentar resultados objetivos em pelo menos 1 (uma) das reuniões ordinárias anuais do Fórum 21 Local; • O Fórum 21 deverá ter um grupo composto por coordenadores e suplentes de cada bacia para controle de toda as movimentações inanceiras da Agenda 21 Local Nova Friburgo. 13 - Da Revisão deste Regimento • O presente Regimento será objeto de revisão a cada ano ou sempre que for necessário. 104 Associações de Moradores Associação de Moradores Prod. e Amigos do Alto do Catete Associação de Moradores da Comunidade Integrante de Tiradentes Associação de Moradores e Amigos do Amparo - ASSAMAM Associação de Moradores do Alto do Schuenk Associação de Moradores do Bairro Sanglard Associação de Moradores do Loteamento Barroso Associação de Moradores de Bela Vista Associação de Moradores do Loteamento Belmont Associação de Moradores N.S. Aparecida (Benica) Associação de Moradores das Braunes Associação de Moradores do Campo do Coelho Associação de Moradores do Bairro Cascatinha Associação de Moradores do Bairro Catarcione Associação de Moradores da Praça Suspiro Associação de Moradores da Rua Augusto Severo Associação de Moradores do Centro da Cidade Associação de Moradores do Km 9 - AMA-9 Associação de Moradores Tio Dongo COMAMOR - Conselho Municipal de Associações de Moradores Sociedade Civil do Bem Estar de Olaria - SOCIBEOC CONRURAL - Conselho dos Dirigentes das Associações de Produtores Rurais Associação de Moradores do Loteamento Jacina Associação de Moradores e Amigos do Lot. Vale do Paraíso Associação de Moradores da Granja do Céu Associação de Moradores de Conselheiro Paulino Associação de Moradores de Vargem Grande Associação de Moradores do Cônego Associação de Moradores do Sítio São Luíz Associação de Moradores do Loteamento dos Maias Associação de Moradores do Loteamento Rivo Torto Associação de Moradores do Bairro Cordoeira Associação de Moradores da Vila Dom Bosco Associação de Moradores de Varginha de Riograndina Associação de Moradores do Córrego D’antas Associação de Moradores do Bairro Duas Pedras Associação de Moradores do Bairro Lazareto Associação de Moradores do Loteamento Floresta Associação de Moradores e Amigos do Girassol União Comunitária de Amigos da Granja Spinelli Associação de Moradores do Conj. Habitacional Vale das Rosas Associação de Moradores do Jardim Califórnia Associação de Moradores do Jardim Ouro Preto Associação de Moradores do Loteamento Jardinlândia Associação de Moradores da Travessa Bonsucesso Associação de Moradores do Bairro Lagoinha Associação de Moradores de Boa Esperança Associação de Moradores de Lumiar e Adjacências Associação de Moradores e Prod. Rurais de Macaé de Cima Associação de Moradores de Marajói Associação de Moradores do Debossan Associação de Moradores e Amigos de Mury Associação de Moradores do KM 9 - AMA Associação de Moradores da Fazenda da Laje Associação de Moradores do Alto Sans Souci/Fazenda Bela Vista Associação de Moradores do Loteamento Nova Suíça Associação de Moradores de Nova Suíça de Cima Associação de Moradores da Rua Françoise Butty Associação de Moradores e Amigos das Casas Populares Associação de Moradores Nosso Sonho e Novo Lar Associação de Moradores do Paissandú Associação de Moradores do Bairro Paraíso Associação de Moradores do Parque Maria Tereza Associação de Moradores do Parque das Flores Associação de Moradores do Bairro Ypu, Perissê e V. Guarani Associação de Moradores de Vila Vitória Associação de Moradores da Prainha Associaçãio de Moradores e Peq. Produtores de Rio Bonito Associação de Moradores e Amigos de Rio Bonito 105 ANEXOS Associação de Moradores de Amigos de Riograndina Associação de Moradores de Janela das Andorinhas Associação de Moradores do Loteamento Maringá Associação de Moradores do Loteamento Nova Zelândia Associação de Moradores de Baixada de Salinas e Campestre Associação de Moradores de São Cristóvão Associação de Moradores de Nova Esperança Associação de Moradores de São Geraldo Associação de Moradores do Loteamento Santa Bernadete Associação de Moradores e Peq. Prod. Rurais de São Lourenço Associação de Moradores de São Pedro da Serra Associação de Moradores de Serra Nevada Associação de Moradores de Solares I e II Associação de Moradores e Amigos de Theodoro de Oliveira Associação de Moradores do Tingly Associação de Moradores do Lot. Pinheiro Associação de Moradores do Vale dos Pinheiros Associação de Moradores e Peq. Prod. de Vargem Alta de Baixo Associação de Peq. Prod. Rurais de Vargem Alta Associação de Peq. Prod. Rurais de Salinas Associação de Moradores de Oscar Shultz Associação de Moradores da Vila Nova Associação de Moradores da Ponte da Saudade Colônias Centro Cultural Afro-BrasileiroYsun-Okê Colônia Alemã Colônia Austríaca Colônia Espanhola Colônia Húngara Colônia Italiana Colônia Japonesa Colônia Líbanesa Colônia Portuguesa Colônia Suíça Sindicatos de Trabalhadores e Autônomos Associação de Docentes da Fac. de Filosoia Santa Dorotéia 106 ANEXOS Associação dos Artistas de Nova Friburgo Sind. Trab. Ind. Prod. Químicos Farm. Mat. Plast. N.F Sindicato dos Condutores Autônomos de Veíc. Rodoviários de N.F. Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e Anexos de N.F. Sindicato dos Contabilistas de Nova Friburgo Sindicato dos Empregados em Concessionárias Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de N. F. Sindicato dos Empregados no Comércio de Nova Friburgo Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro e Similares de N. F. Sindicato dos Fiscais de Renda do Estado do Rio Sindicato dos Professores de Nova Friburgo Sindicato dos Radialistas Sindicato dos Trab. das Ind. de Fiação e Tecelagem de N. F. Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário N. F. Sindicato dos Vigilantes Sindicato Estadual dos Proissionais da Educação Nova Friburgo Sindicato Trab. Ind. Const. Mobiliário Nova Friburgo Sindicato Trab. Ind. Met. Mec. e Material Elétrico Nova Friburgo Entidades Proissionais AEANF- Assoc. de Engenheiros e Arquirtetos de Nova Friburgo CREA - Nova Friburgo CRECI - Delegacia da Sub-região IAB - Nova Friburgo OAB - Ordem dos Advogados do Brasil Sindicato dos Médicos de Nova Friburgo Banco do Brasil S/A Conc. Águas e Esgoto de N. Friburgo - CAENF Caixa Econômica Federal Câmara de Dirigentes Lojistas - CDL Assoc. Comercial, Ind. e Agrícola Olaria, Cônego e Cascatinha - ACIOC Cia. de Eletricidade de Nova Friburgo - CENF Empresa Brasileira de Meio Ambiente - EBMA Friburgo Auto Ônibus Ltda - FAOL Representação Regional da FIRJAN SESI-SENAI SEBRAE Sindicato da Indústria da Construção Civil de Nova Friburgo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Nova Friburgo Sindicato das Ind. Metalúrgicas, Mecân. e do Mat. Elét. de N.F. Sindicato das Indústrias de Alimentação de Nova Friburgo Sindicato das Indústrias do Vestuário de Nova Friburgo Sindicato das Indústrias Gráicas de Nova Friburgo Sindicato do Com. Var. Derivados de Petróleo do RJ Sindicato do Comércio Varejista de Nova Friburgo Sindicato dos Hotéis e Similares de Nova Friburgo Sindicato Rural Nova Friburgo Sindiquímica Nova Friburgo Rotary Club Nova Friburgo Imperador Vereadores Organizações Não Governamentais Entidades Acadêmicas / Pesquisa Faculdade de Filosoia Santa Dorotéia Faculdade de Odontologia de Nova Friburgo UERJ - Inst. Politécnico Universidade Cândido Mendes Universidade Estácio de Sá Sindicatos Patronais/Empresários Associação Comercial, Industrial e Agrícola de N. Friburgo ACIANF Associação Médica de Nova Friburgo Associação Friburguense dos Deicientes Visuais Associação Fundação Femi do Brasil Associação Pela Natureza (Apena) Associação Protetora dos Animais Associação Psicanalítica de Nova Friburgo Casa dos Pobres São Vicente de Paula Centro de Estudos de Conservação da Natureza (CECNA) Combina Cia. Bichos e Natureza CONFIA Federação das Bandeirantes do Brasil em Nova Friburgo Fundação Natureza Grupo de Promoção Humana - GPH Grupo de Soccorro e Atendimento de Trauma Legião da Boa Vontade Oicina do Futuro PREA- Programa Rural de educação Ambiental CECNA - Centro de Estudos e Conservação da Natureza Olhar XXI Ser Mulher (Centro de Estudos e Ação da Mulher Urb.e Rural) Anastácia Sociedade Musical Beneiciente Euterpe Friburguense Sociedade Pestallozzi de Nova Friburgo Centro Excursionista Friburguense Cooperativa da Mulher Rural ADINF Amores - Org. Não Gov. de Apoio à Diversidade Sexual Assoc. de Prevenção Tratamento de Dependência Quím. S/C Associação de Pais e Amigos Clipsol Associação de Pais e Amigos Excepcionais Associação de Reivindicação e Apoio aos Deicientes Físicos de Nova Friburgo - ARADF Associação dos Aposentados e Pensionistas de Nova Friburgo Associação dos Surdos de Nova Friburgo Associação Friburguense de Amigos e Pais do Educando Associação Friburguense de Imprensa Carlos Alberto Balbi de Moura Denílson Breder de Oliveira Grimaldo de Oliveira Narciso (Cigano) Jamila Calil Salim Ribeiro João Luiz Thuler (João Padeiro) Manoel Martins (Manoel do Pote) Marcelo Verly de Lemos Mário César Foly Nami Alberto Nassif Pedro Rogério Vieira Cabral Roberto Wermelinger da Fonseca Sérgio Xavier de Souza 107 ANEXOS Poder Executivo - Secretarias Autarquia Municipal de Água e Esgoto Autarquia Municipal de Trânsito Autarquia Municipal de Ensino Superior Comissão Municipal de Desenvolvimento Político Coordenadoria de Controle Interno Coordenadoria Municipal de Defesa Civil Fundação Municipal de Saúde Prefeita Municipal Vice-Prefeito Procuradoria Geral Programa de Comunicação Social Programa Municipal de Projetos Especiais Programa Pro-Cidade Programa Pro-Cultura Programa Pro-Esporte Pro-Jovem Secretaria de Administração Secretaria de Agricultura ANEXOS Secretaria de Educação Secretaria de Fazenda Secretaria de Integração Governamental Secretaria de Meio Ambiente Secretaria de Obras Secretaria de Promoção Social Secretaria de Serviços Públicos Secretaria de Turismo Secretaria Especial de C. Paulino Secretaria Especial de Olaria Secretaria Geral de Governo Centro de Educação Ambiental FEEMA IBAMA SERLA IEF Anexo 3 Acompanhamento Financeiro dos Recursos do Projeto Agenda 21 Local de Nova Friburgo Demonstrativo da Receita Demonstrativo das Despesas Rubrica Instituição Valor Rubrica Valor Pessoa Jurídica FNMA Pessoa Jurídica FNMA Iser Pessoa Física Passagens 9.600,00 Confecção de Banco de Dados 1.025,00 FNMA 64.000,00 Consolidação do Banco de Dados 1.475,00 Iser 40.800,00 Consultorias Externas 46.055,00 Eventos 28.470,68 Publicações 10.000,00 Impostos 21.147,60 FNMA Iser Material Permanente FNMA Iser Material de Consumo FNMA Iser Diárias FNMA Iser Total da Receita 110.000,00 1.365,00 4.200,00 - Despesas Bancárias 5.986,00 9.042,00 Pessoa Fisica (Técnicos) 1.826,72 10.000,00 11.215,15 64.000,00 42.221,22 Passagens 1.365,00 984,00 Material de Consumo 5.986,00 245.977,00 Material Permanente 4.200,00 Diárias 9.042,00 5.172,79 194.593,00 58.609,00 Total Gasto 108 ISER 253.202,00 109 Realização: Parceria: Apoio: