Caroline B. da Costa Dividido em dois momentos principais: 1. 1922 – 1930: agitação e combate, difusão de novas ideias, tom agressivo e irônico 2. 1930 – 1945: geração de novos escritores que consolidam o movimento literário renovador. Início em 1922 – Semana da Arte Moderna “De um lado, artistas de fama faziam versos, recitavam trechos de prosa, enchiam o ambiente de harmonia. De outro lado, alguns indivíduos, que chegaram a envergonhar o gênero humano, por dele conservarem apenas o “aspecto”, ladravam e cacarejavam.” Jornal do Comércio. São Paulo, 18 fev. 1922 Klaxon – lançada pelo grupo que idealizou a Manifesto pau-brasil: literatura Semana da Arte Moderna para divulgar e aprofundar as tendências do movimento; autenticamente nacionalista, fundada nas características nacionais do povo brasileiro; combatia a influência estrangeira e a linguagem retórica e vazia. Exaltava o progresso e a era presente. Movimento verde-amarelo:coloca-se em posição contrária às ideias do movimento pau-brasil. Afirmava que sua regra era a “liberdade plena de cada ser brasileiro como quiser e puder”. Congresso Regionalista: Nordeste – publicação do Manifesto Regionalista valorização do povo nordestino e de suas tradições. Festa: ideologia do grupo Espiritualista, Revista da Antropofagia: os artistas remanescente do simbolismo. brasileiros deveriam repudiar, assimilar criticamente e superar a literatura estrangeira, principalmente a europeia. Fase mais radical – rompe com o passado tradicional e acadêmico – nacionalismo exagerado, ora crítico, consciente da realidade do país, ora utópico, exaltando os aspectos magníficos da nação, em sintonia com as correntes políticas da extrema direita. Representantes: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Guilherme de Almeida, Alcântara Machado e Cassiano Ricardo. Há uma gota de sangue em cada poema Macunaíma – autor amadurece como (1917) – Primeira Guerra Mundial – poema com traços parnasianos; modernista; Associação com Oswald de Andrade – influência consolidada sobre o modernismo; Pauliceia Desvairada – costumes da vida Amar, verbo intransitivo – relações entre uma paulistana – rompimento com o academicismo; governanta alemã e os membros da família, especialmente ao filho mais velho, a quem deveria ensinar a arte de amar; valorização da brasilidade, em contraste com a presença estrangeira relegada a funções serviçais para a família; Linguagem coloquial – emprega “erros” do português cotidiano; Em Macunaíma – pluralidade cultural, lendas, crendices, linguajar e regionalização; um herói sem nenhum caráter – falta de identidade do povo brasileiro; Poesia irreverente e ousada; Linguagem comum do povo brasileiro – valorização do linguajar despretensioso e livre das regras gramaticais; Cotidiano do brasileiro e momentos da história do Brasil; Memórias sentimentais de João Miramar – 163 episódios – vida de Miramar; Nova forma de ver e fazer poesia; Crítica aos padrões tradicionais de até então; Poema “Os sapos” Verso livre, tom coloquial, cotidiano, abandono das regras da sintaxe; A cinza das horas – estética parnasiano- Carnaval – verso livre; Libertinagem – amadurecimento modernista – simbolista; relato de sua vida sofrida;