SESI SIMÕES FILHO – BAHIA. PROJETO EXECUTIVO DE TERRAPLENAGEM PARA QUADRA POLIESPORTIVA DA UNIDADE SESI-SIMÕES FILHO/BA VOLUME ÚNICO RELATÓRIO DOS PROJETOS Salvador, Outubro/2010 SESI SIMÕES FILHO – BAHIA. APRESENTAÇÃO Este Relatório apresenta ao SESI – Simões Filho, o projeto de terraplenagem para construção de quadra poliesportiva na unidade de Simões Filho. O Projeto em epígrafe é constituído de relatórios contendo as metodologias e os parâmetros adotados na concepção apresentada. Neste volume é apresentado os resultados obtidos nos Estudos e Projetos necessários à elaboração deste projeto executivo de engenharia , bem como as metodologias, os parâmetros, as planilhas de cálculo, as plantas e quantitativos que permitem o perfeito entendimento com vistas a execução da obra . Salvador, 22 de Outubro de 2010 SESI SIMÕES FILHO – BAHIA. EQUIPE TÉCNICA Roberto Muiños Ventin – Engenheiro Civil – CREA nº 32505-D Olavo Galvão Costa – Engenheiro Civil – CREA nº 27890-D SESI SIMÕES FILHO – BAHIA. ÍNDICE 1.0 ESTUDOS ...................................................................................................................05 1.1 Estudos Topográficos...................................................................................................06 2.0 PROJETOS ................................................................................................................08 2.1 Projeto Geométrico ......................................................................................................09 Geometria Horizontal ..................................................................................................11 Geometria Vertical .......................................................................................................12 2.2 Projeto de Terraplenagem ............................................................................................13 Mapa de Cubação .........................................................................................................18 Nota de Serviço de Terraplenagem ..............................................................................26 3.0 ESPECIFICAÇÕES ..................................................................................................28 4.0 QUANTITATIVOS.....................................................................................................33 5.0 PLANTAS ...................................................................................................................35 SESI SIMÕES FILHO-BAHIA. 1.0 Estudos SESI SIMÕES FILHO-BAHIA. Estudos Topográficos SESI SIMÕES FILHO-BAHIA. 1.1 Estudos Topográficos 1.1.1 Generalidades Os estudos topográficos foram desenvolvidos pela empresa Simetria Engenharia. SESI SIMÕES FILHO-BAHIA. 2.0 Projetos SESI SIMÕES FILHO-BAHIA. Projeto Geométrico SESI SIMÕES FILHO-BAHIA. 2.1- Projeto Geométrico O Projeto Geométrico foi concebido com base na implantação de um eixo no local onde será implantada a quadra poliesportiva, oriundos dos estudos topográficos associados à visita técnica “in loco”. Sendo o projeto geométrico a base do projeto como um todo, pois dele decorre uma série de condicionantes para os demais, procuramos como regra geral escolher uma solução que se harmonizar-se com os outros projetos. Para o desenvolvimento do estudo de greide foi calculada a cota que possibilitasse uma melhor compensação de volumes de corte e aterro, considerando a diferença do empolamento. 2.1.1 - Apresentação do Projeto Geométrico O projeto geométrico está apresentado neste volume, contendo os seguintes elementos: 2.1.1.1 Em Planta: • Indicação dos eixos projetados com estacas marcadas a cada 20 (vinte) metros, ou menos quando necessário; • Definição dos elementos cadastrais contidos na faixa do projeto; • Quadros laterais com os elementos das curvas horizontais; 2.1.1.2 Em Perfil • Comprimento e percentagens das rampas; • Comprimento das projeções horizontais e verticais de concordância; • Afastamento entre o PIV e a parábola; • Estaqueamento da linha locada, com estacas indicadas de 20 em 20 metros; • Perfil do terreno natural, pelo eixo projetado. SESI SIMÕES FILHO-BAHIA. Projeto de Terraplenagem SESI SIMÕES FILHO-BAHIA. 2.2 - Projeto de Terraplenagem O projeto de terraplenagem foi desenvolvido com base nas informações proveniente do projeto geométrico e das visitas “in loco”. O objetivo do referido projeto é garantir uma compensação entre volumes de corte e aterro. A terraplenagem projetada será desenvolvida por processos mecanizados. Constará basicamente da abertura dos cortes e a execução dos aterros para a implantação da plataforma. Deve-se evitar a todo custo os materiais com veios argilosos, controle este feito durante o processo de exploração, nas jazidas, por tratarem-se de ocorrências comuns na Região. 2.2.1 - Elementos básicos para o projeto Os principais elementos usados na execução do projeto de terraplenagem são os seguintes : Perfil dos greides projetados; Desenho das seções transversais gabaritadas, do Projeto Geométrico; Levantamento topográfico; Características geotécnicas realizadas em inspeção visual de campo; Taludes de aterros: 2,0 V : 3,0 H; Taludes de corte: 3,0 V : 2,0 H; 2.2.2 - Natureza do material a escavar O material de construção dos cortes é classificado como de 1a categoria. 2.2.3 - Construção de aterros SESI SIMÕES FILHO-BAHIA. As operações de execução do aterro subordinam-se aos elementos técnicos, constantes do projeto e compreenderão: Descarga, espalhamento, homogeneização, conveniente umedecimento ou aeração, compactação dos materiais selecionados procedentes de cortes ou empréstimos, para a construção do corpo de aterro. Os lançamentos do material para a construção dos aterros devem ser feitos em camadas sucessivas, em toda a área. Para o corpo dos aterros, a espessura da camada compactada não deverá ser superior a 0,30 m. Para as três últimas camadas finais esta espessura não deverá ser superior a 0,20 m e seu grau de compactação não deverá ser inferior a 100% do proctor normal. Todas as camadas do solo deverão ser convenientemente compactadas, tanto para o corpo do aterro, quanto para as camadas finais. A compactação deverá se dar na umidade ótima, mais ou menos 2%, até se obter a massa especifica aparente seca correspondente a 100% da massa especifica aparente máxima seca, do ensaio DNER-ME 92 ou DNER-ME 37. Os trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação deverão ser escarificados, homogeneizados, levados a umidade ótima adequada e novamente compactada até atingir o grau de compactação exigido. 2.2.4 - Controle do material Deverão ser adotados os seguintes procedimentos: um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME 129 para cada 1000m3 de material do corpo de aterro; um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME 129 para cada 200 m3 de material de camada final de aterro; SESI SIMÕES FILHO-BAHIA. um ensaio de granulometria (DNER-ME 080), do limite de liquidez (DNER-ME 122), e do limite de plasticidade (DNER-ME 082) para o corpo de aterro, para todo o grupo de dez amostras submetidas ao ensaio de compactação, segundo a alínea a, do método de ensaio; um ensaio de granulometria (DNER-ME 080), do limite de liquidez (DNER-ME 122), e do limite de plasticidade (DNER-ME 082) para as camadas finais do aterro, para todo o grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação , segundo a alínea b, do método de ensaio; um ensaio de Índice de Suporte Califórnia, com energia do Método DNER-ME 49 para camada final, para todo o grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação, segundo a alínea b, do método de ensaio. 2.2.5 - Controle da execução Serão executados ensaios de massa especifica aparente seca “in situ“ em locais previamente determinados pela fiscalização da obra de acordo com as normas do DNIT para cada camada específica a ser liberada. 2.2.6 - Controle geométrico O controle geométrico do acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamente de forma a alcançar a conformação do projeto, admitidas as tolerâncias seguintes : Variação da altura máxima de ± 0,02m; O controle deverá ser feito por nivelamento geométrico. 2.2.7 - Definições para os aterros Aterros - Terraplenos cuja implantação requer depósito de materiais provenientes de cortes e/ou empréstimos. SESI SIMÕES FILHO-BAHIA. Corpo do aterro – parte do aterro situado entre o terreno natural até 1,00 metro abaixo da cota correspondente ao greide de terraplenagem. Camada final – parte do aterro constituído de material selecionado, situado entre o greide final de terraplenagem e o corpo do aterro. 2.2.8 - Apresentação do Projeto de Terraplenagem O projeto de terraplenagem é apresentado neste volume. A seguir apresentamos as Notas de Serviço de Terraplenagem e as Planilhas de Cubação para a Opção de implantação. SESI SIMÕES FILHO-BAHIA. MAPAS DE CUBAÇÃO SESI SIMÕES FILHO-BAHIA. Obra: Sesi – Simões Filho Outubro/2010 Cálculo de Corte x Aterro Nome Corte (m3) Eixo Quadra Eixo Quadra Lado Direito Eixo Quadra Lado Esquerdo Total Aterro (m3) 1.020,363 851,160 7,220 5,715 8,220 26,685 1.035,803 883,560 • Compesação de Volumes considerando um coeficiente de empolamento de 17,2 % Cálculo de Camada Vegetal Nome Eixo Quadra Eixo Quadra Lado Direito Eixo Quadra Lado Esquerdo Total Camada Vegetal (m3) 449,951 4,539 8,195 462,685 SESI SIMÕES FILHO-BAHIA. NOTAS DE SERVIÇO DE TERRAPLENAGEM SESI SIMÕES FILHO-BAHIA. 3.0 Especificações SESI SIMÕES FILHO-BAHIA. 3.0 ESPECIFICAÇÕES A execução dos Serviços de Pavimentação e urbanização do estacionamento projetado se norteará pelas Especificações Gerais Especificações Gerais da SURCAP e do DNIT. 3.1 Terraplanagem Os serviços de terraplenagem compreenderam as atividades de: desmatamento, destocamento, limpeza , execução de cortes e aterros para as obras de implantação do acesso. 3.1.1 Desmatamento, Destocamento e Limpeza. Os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza , compreendem os serviços preliminares , conforme especificação DNER-ES-T-278/97, objetivam a remoção nas áreas destinadas a implantação do platô e do acesso de obstruções naturais e artificiais , porventura existentes , tais como: árvores,arbustos,tocos,raízes,entulhos estruturas de qualquer natureza. Todo o material proveniente do desmatamento, destocamento e limpeza serão removidos para bota-fora aprovado pelo CRA. 3.1.2 Execução de Cortes Os cortes serão executados conforme a norma do DNER-ES-280/97 e ocorreram onde a implantação requerer a escavação do material constituinte do terreno natural ao longo da projeção da obra e dentro dos limites das seções de projeto, “ off sets “ , que definem o corpo do terrapleno. As operações de cortes compreendem: a) Escavação dos materiais constituintes do terreno natural até o greide da terraplanagem indicado no projeto; b) Escavação, em alguns casos, dos materiais constituintes do terreno natural, em espessuras abaixo do greide de terraplenagem igual a 40 cm , se ocorrer rocha ou rocha em decomposição ou a 60 cm se ocorrer solos de alta expansão , baixa capacidade de suporte ou solo orgânico; SESI SIMÕES FILHO-BAHIA. c) Transporte do material escavado para aterros ou bota-foras; d) Retirada do material de má qualidade , se ocorrer , visando o preparo das fundações de aterro. Da execução dos cortes Estes materiais escavados, caso adequados, serão transportados para os pontos de aterro, nos volumes necessários aos mesmos, e, no caso de materiais rejeitados ou excedentes, esses solos serão transportados para o mesmo bota-fora dos materiais provenientes do Desmatamento, Destocamento e Limpeza. Os taludes dos cortes deverão apresentar, após a operação de terraplanagem, a inclinação indicada em projeto e uma superfície desempenada, obtida pela normal utilização do equipamento de escavação. Para proteção dos taludes de corte, contra os efeitos da erosão, deverão ser plantadas gramíneas em toda a superfície do talude e em mais uma faixa externa de 01 (um) metro em todo o perímetro do talude. O plantio das gramíneas será executado após o preparo do terreno e o espalhamento de uma camada de 5 cm (mínimo) de terra vegetal, que será incorporada de adubo químico ou orgânico. A gramínea será plantada em mudas ou leivas, devendo então ser processada uma irrigação regular, que garanta a sobrevivência das mudas, e de forma tal que não comprometa a estabilidade do talude. 3.1.3 Execução dos Aterros Os Aterros serão executados conforme a norma do DNER-ES-282/97 e ocorreram onde a implantação requerer o deposito de materiais proveniente de cortes para atingir as cotas previstas em projeto e dentro dos limites das seções de projeto, “off sets “ , que definem o corpo do terrapleno. As operações de aterro compreendem: SESI SIMÕES FILHO-BAHIA. a) Descarga, o espalhamento, o conveniente umedecimento ou aeração, e a compactação dos materiais oriundos do corte, para a construção do corpo do aterro, até 0,60 m abaixo da cota correspondente ao greide de terraplenagem. As condições a serem obedecidas para a compactação são objetos da norma DNER-ES-282/97. b) Descarga, o espalhamento, homogeneização, conveniente umedecimento ou aeração, e a compactação dos materiais selecionados oriundos do corte, para a construção da camada final do aterro, até a cota correspondente ao greide de terraplenagem. As condições a serem obedecidas para a compactação são objeto da norma DNER-ES-282/97. Da execução Os solos para os aterros deverão ser isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea. As turfas e as argilas orgânicas não poderão ser utilizadas. Na execução do corpo dos aterros não será permitido o uso de solos que tenham baixa capacidade de suporte e expansão maior que 4%. A camada final dos aterros deverá ser construída de solos selecionados, não sendo aceito o uso de solos com expansão maior que 2%. No caso de aterros assentes sobre as encostas, estas deverão ser escarificadas com um trator de lâminas, produzindo ranhuras em forma de degraus, acompanhando as curvas de nível. O lançamento do material para a construção dos aterros será feito em camadas sucessivas, em toda a largura da seção transversal do aterro, e em extensões que permitam seu umedecimento e compactação sem variações. A espessura de cada camada compactada não deverá ultrapassar de 0,30 m e para as três camadas finais essa espessura não deverá ultrapassar de 0,20 m. A compactação das camadas deverá ser executada na umidade ótima, para se obter a massa especifica aparente seca correspondente a 95% para as camadas inferiores e 100% para as Três camadas finais. A inclinação dos taludes de aterro será obrigatoriamente a indicada no projeto de terraplenagem. SESI SIMÕES FILHO-BAHIA. A proteção do talude de aterro será feita com o plantio de gramíneas em toda a extensão do talude e na faixa externa ao perímetro, em uma largura de 01 (um ) metro. O plantio de gramíneas se fará conforme descrito na especificação de CORTES. Para os aterros será exigido um controle tecnológico compreendendo: a. 01 ensaio de compactação , segundo o método DNER-ME 129/94 para cada 1000 m3 de material do corpo de aterro ; b. 01 ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME 129/94 para cada 200 m3 de material de camada final de aterro ; c. 01 ensaio de granulométrica ( DNER-ME 080/94 ), do limite de liquidez ( DNER-ME 122/94 ) , e do limite de plasticidade ( DNER-ME 082/94 ) para o corpo de aterro , para todo o grupo de dez amostras submetidas ao ensaio de compactação , segundo a alínea a ; d. 01 ensaio de granulométrica ( DNER-ME 080/94 ), do limite de liquidez ( DNER-ME 122/94 ), e do limite de plasticidade ( DNER-ME 082/94 ) para as camadas finais do aterro, para todo o grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação , segundo a alínea b ; e. 01 ensaio de Índice de Suporte Califórnia, com energia do Método DNER-ME 49/94 para camada final, para todo o grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação, segundo a alínea b; f. Serão executados ensaios de massa especifica aparente seca “ in situ “ em locais escolhidos aleatoriamente, por camada,distribuídos regulamente ao longo do segmento, pelos métodos de ensaios DNER-ME-092/94 e DNER-ME-037/94. Para volumes de no máximo 1200M3 no corpo do aterro ou 800M3 para as camadas finais, deverão ser feita pelo menos 5 (cinco) determinações para o calculo do grau de compactação. SESI SIMÕES FILHO-BAHIA. 4.0 Quantitativos SESI SIMÕES FILHO-BAHIA. 5.0 Plantas