CONSEQUÊNCIAS DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA EFEITO ESTUFA CHUVA ÁCIDA SMOG INVERSÃO TÉRMICA AQUECIMENTO GLOBAL EFEITO ESTUFA O efeito estufa é um fenômeno natural, ele mantém a Terra aquecida ao impedir que os raios solares sejam refletidos para os espaço e que o planeta perca seu calor, sem ele a Terra teria temperaturas medias abaixo de 10ºC negativos. O que vem ocorrendo, é o aumento do efeito estufa causado pelas intensas atividades humanas, sendo a principal delas a liberação de CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera. Ele é um dos gases que naturalmente contribuem para a o efeito estufa normal do planeta, mas que agora com seu aumento na atmosfera pode intensificar esse efeito, levando a um aquecimento maior do planeta. A principal fonte de liberação de CO2 é a queima de combustíveis fosseis (combustíveis derivados do petróleo, como a gasolina; carvão e gás natural). Outros gases liberados pelo homem também aumentam o efeito estufa, são eles o Metano (CH4) , CFC, N2O, HFCs, e SF6 (hexafluoreto de enxofre). Hoje em dia o verdadeiro problema não é o efeito de estufa, mas sim o reforço do efeito estufa natural, que poderá aumentar a temperatura média da Terra. DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO A camada de ozônio é uma capa desse gás que envolve a Terra e a protege de vários tipos de radiação, sendo que a principal delas, a radiação ultravioleta, é a principal causadora de câncer de pele. No último século, devido ao desenvolvimento industrial, passaram a ser utilizados produtos que emitem clorofluorcarbono (CFC), um gás que ao atingir a camada de ozônio destrói as moléculas que a formam (O3), causando assim a destruição dessa camada da atmosfera. Sem essa camada, a incidência de raios ultravioletas nocivos à Terra fica sensivelmente maior, aumentando as chances de contração de câncer. DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO A região mais afetada pela destruição da camada de ozônio é a Antártida. Nessa região, principalmente no mês de setembro, quase a metade da concentração de ozônio é misteriosamente sugada da atmosfera. Esse fenômeno deixa à mercê dos raios ultravioletas uma área de 31 milhões de quilômetros quadrados, maior que toda a América do Sul, ou 15% da superfície do planeta. Nas demais áreas do planeta, a diminuição da camada de ozônio também é sensível; de 3 a 7% do ozônio que a compunha já foi destruído pelo homem. Mesmo menores que na Antártida, esses números representam um enorme alerta ao que nos poderá acontecer, se continuarmos a fechar os olhos para esse problema. CHUVA ÁCIDA Origens da Chuva Ácida A Revolução Industrial do século XVIII trouxe vários avanços tecnológicos e mais rapidez na forma de produzir, por outro lado originou uma significativa alteração no meio ambiente. As fábricas com suas máquinas a vapor, queimavam toneladas de carvão mineral para gerar energia. Neste contexto, começa a surgir a chuva ácida. Porém, o termo apareceu somente em 1872, na Inglaterra. O climatologista e químico Robert A. Smith foi o primeiro a pesquisar a chuva ácida na cidade industrial de Manchester. CHUVA ÁCIDA DEPOSIÇÃO ÁCIDA A chuva ácida é composta por diversos ácidos como, por exemplo, o óxido de nitrogênio e os dióxidos de enxofre, que são resultantes da queima de combustíveis fósseis (carvão, óleo diesel, gasolina entre outros). Quando caem em forma de chuva ou neve, estes ácidos provocam danos no solo, plantas, construções históricas, animais marinhos e terrestres etc. Este tipo de chuva pode até mesmo provocar o descontrole de ecossistemas, ao exterminar determinados tipos de animais e vegetais. Poluindo rios e fontes de água, a chuva pode também prejudicar diretamente a saúde do ser humano, causando doenças pulmonares, por exemplo. Este problema tem se acentuado nos países industrializados, principalmente nos que estão em desenvolvimento como, por exemplo, Brasil, Rússia, China, México e Índia. A setor industrial destes países tem crescido muito, porém de forma desregulada, agredindo o meio ambiente. Nas décadas de 1970 e 1980, na cidade de Cubatão, litoral de São Paulo, a chuva ácida provocou muitos danos ao meio ambiente e ao ser humano. Os ácidos poluentes jogados no ar pelas indústrias, estavam gerando muitos problemas de saúde na população da cidade. Foram relatados casos de crianças que nasciam sem cérebro ou com outros defeitos físicos. A chuva ácida também provocou desmatamentos significativos na Mata Atlântica da Serra do Mar. Estudos feitos pela WWF ( Fundo Mundial para a Natureza ) mostraram que nos países ricos o problema também aparece. Na Europa, por exemplo, estima-se que 40% dos ecossistemas estão sendo prejudicados pela chuva ácida e outras formas de poluição. CHUVA ÁCIDA A Chuva natural já é um pouco ácida A maioria dos corpos de água ácidos não parece poluída. À medida que a matéria orgânica que decai se assenta, a água acidificada pode parecer clara e azul. Algumas espécies, como o musgo, podem se desenvolver em condições ácidas. Mas as verduras e as águas límpidas não suportam ambientes nocivos. Há uma queda da diversidade, e as espécies sem predadores geralmente crescem de modo preocupante. DANOS DA CHUVA ÁCIDA A chuva ácida possui a terrível capacidade de destruir rocha e metal, os materiais mais duráveis. Construções antigas, monumentos e lápides carregam sinais leves de corrosão ácida e deterioração. A deposição ácida acelera o desgaste natural causado pela chuva, sol, neve e vento. A chuva ácida também estraga a pintura de automóveis. A indústria automotiva considera a deposição ácida um tipo de precipitação ambiental corrosiva, além da seiva de árvores, pólen e excrementos de pássaros. As marcações ácidas deixam formas corrosivas e irregulares em superfícies horizontais. Pintar novamente é a única forma de reparar o acabamento de um carro desfigurado pela chuva ácida. DANOS DA CHUVA ÁCIDA A chuva ácida pode corroer rocha e metal. Ela acelerou o processo natural de desgaste do rosto desse anjo em rocha. SMOG O smog, palavra que deriva das expressões inglesas smoke (fumaça) e fog (névoa) é composto por uma mistura de substâncias poluentes que invadem a atmosfera. Duas das substâncias primárias que compõem o smog são o ozônio no nível do solo e finas partículas produzidas no ar chamadas de matéria particular. O ozônio no nível do solo afeta o sistema respiratório do corpo e produz uma inflamação das vias respiratórias que pode persistir por até 18 horas depois da exposição ao smog. Podem ocorrer episódios de tosse e peito apertado. Também podem agravar-se problemas do coração e pulmões, e existe evidência de que a exposição intensifica a sensibilidade dos asmáticos aos alérgenos. As partículas produzidas pelo ar suficientemente pequenas para serem aspiradas também têm o potencial de afetar a saúde. As partículas finíssimas podem penetrar profundamente nos pulmões e interferir no funcionamento do sistema respiratório. Estas partículas finas estão associadas ao aumento dos sintomas da asma, em admissões nos hospitais e também na mortalidade prematura. Embora os perigos do smog sejam abordados com freqüência atualmente, convém recordar que quando este problema de poluição foi detectado, em meados do século XX, houve grande mortandade. Na capital britânica acumulou-se uma triste marca, pois misturas letais de smog mataram 600 pessoas em 1948, cerca de três mil em 1952, mais mil em 1956, e 750 em 1962. SMOG INVERSÃO TÉRMICA Ilhas de calor O QUE O AS CONSEQÜÊNCIAS DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA PODEM CAUSAR???? Derretimento das calotas polares, isso acarretara um aumento no nível dos oceanos, o que causara inundações em cidades litorâneas. Mudança nos regimes de chuvas, poderá chover menos em determinadas regiões e mais em outras. Doenças que hoje são tipicamente de regiões tropicais como a malária e a febre amarela poderão atingir regiões que hoje não são encontradas. A agricultura será seriamente afetada, isto porque a agricultura depende muito do clima, com a mudança deste regiões que hoje são propicia para a pratica da agricultura poderão se tornar áridas. Aquecimento das Grandes Cidades, as cidades geralmente apresentam temperaturas mais altas do que as áreas menos habitadas, com o aumento do efeito estufa essas temperaturas vão subir mais do que são hoje, o que poderá afetar a saúde da população. Falta de Energias, países como o Brasil que tem na energia hidrelétrica sua maior fonte de energia poderão sofre com a falta de chuvas, o que acarretará menos águas nos reservatórios. Extinção de espécies animais e vegetais, que hoje são restritos a determinados ecossistemas que poderão desaparecer com o aquecimento. Desertificação, terras que hoje são campos ou florestas poderão virar desertos. Grandes Incêndios, com o aquecimento da terra os grandes incêndios florestais vão se tornar cada vez mais comuns, e seu combate também vai se tornar mais difícil. Geleira Quilca, localizada a 5.250 m de altitude na região de Puno, sudeste do Peru PROTOCOLO DE KYOTO Protocolo de Kyoto Representantes de centenas de países se reuniram em 1997 na cidade de Kyoto no Japão para discutirem o futuro do nosso planeta e formas de diminuir a poluição mundial. O documento resultante deste encontro é denominado Protocolo de Kyoto. Neste documento ficou estabelecido que algumas propostas de redução da poluição seriam tomadas e seria criada a Convenção de Mudança Climática das Nações Unidas. A maioria dos países participantes votaram a favor do Protocolo de Kyoto. Porém, os EUA, alegando que o acordo prejudicaria o crescimento industrial norte-americano, tomou uma posição contrária ao acordo Carla Leroy Bióloga Gestora Ambiental Mestranda em Sustentabilidade Socioeconômica e Ambiental - UFOP 2011