Ano 49 Edição 397 Janeiro 2006 Simpovidro Palestras são manual para reinvenção Direto da Andiv Presidentes vidreiros revelam planos para 2006 Beleza à vista Vidro por todos os lados destacam unidade do Sesc Andiv Sumário Fotos: Dario de Freitas Simpovidro palestras Foto: Dario de Freitas 14 O que sugeriram os especialistas para a reinvenção da empresa vidreira 26 Nossa capa Direto da Andiv São Paulo ganha Sesc envidraçado Representantes das Página 10 entidades vidreiras revelam seus projetos para 2006 Veja nesta edição 4 5 6 33 15 Acontece 18 Mais imagens do 21 Simpovidro na coluna de 24 Beatriz Strawinsky 38 42 50 48 Mercado Eduardo Rodrigues assume 55 58 consultoria da Andiv para vidros temperados 60 62 63 66 edição 397 Aqui na redação O ‘bichinho-vidro’ Editorial Cadê o iPod do vidro? Palavra do Leitor O que os leitores querem saber Palestra – César Souza Está na hora de sair do aquário Palestra – Bemvenutti Lucro depende de pró-atividade Palestra – Max Gehringer Talento e criatividade valem ouro Palestra – Franz Bacher Surpreender os clientes é o segredo No mundo do Vidro Fique por dentro das novidades e lançamentos do setor Ache Fácil Busque aqui os fornecedores da sua região Opinião Mais segurança ao ‘structural glazing’ Falando em normas Elas podem ser um bom recomeço para sua empresa Evento Amvid promove confraternização de fim de ano Vidro em Dia 2006 começou e os eventos vidreiros também Certificação Mais vantagens para os associados Para o seu negócio Como aplicar a clientividade Índice de Anunciantes 3 Aqui na redação O ‘bichinho-vidro’ J aneiro, mês de férias, muito Sol em todas as partes do Brasil e nossa O Vidroplano já começa com uma piscina envidraçada logo na capa. Nas páginas seguintes, mais uma parte da cobertura do Simpovidro. Como já dissemos, o evento trouxe muita informação para uma revista só, portanto, guardamos para este mês os detalhes de quatro palestras – em fevereiro teremos outras três. Quero aproveitar esse período para comentar uma percepção de muito tempo. Penso que depois que uma pessoa é mordida pelo “bichinho-vidro”, nunca mais volta a ser a mesma. Pode estar em férias, isolada num lugar bem distante, mas é só aparecer o primeiro vidrinho na frente que já analisa se é temperado, laminado ou comum, procura o nome do fornecedor no canto da chapa, verifica se está bem instalado, se obedece à norma técnica, etc. Além de comentar sobre a conclusão da análise com a pessoa ao lado (quando esse alguém ainda não foi mordido pelo “bichinho-vidro”, fica pensando que você é louco), muitas vezes não resistimos à beleza do vidro e já sacamos a máquina fotográfica. Eu sei o porquê – mas não sei para que – coleciono várias dessas imagens vidreiras. Agora tive a idéia de um dia, talvez, usá-las para uma matéria aqui na O Vidroplano. Como leitor dessa revista, são grandes as chances de você ter sido picado pelo mesmo bichinho que eu. Caso também tenha suas fotos vidreiras guardadas e queira fazer parte dessa reportagem, entre em contato conosco: [email protected]. Um forte abraço, Celina Araújo Editora 4o vidroplano Revista mensal da Associação Nacional de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Andiv) Fundada pelo Sindicato do Comércio Atacadista de Vidro Plano, Cristais e Espelhos do Rio de Janeiro, em 1957 Registrada no INPI em 14-6-95 • ISSN 1518-4773 Entidade Responsável Presidente Primeiro-vice-presidente Segundo-vice-presidente Terceiro-vice-presidente Diretores Diretores-tesoureiros Conselho Fiscal Conselho Fiscal Andiv Wilson Farhat Júnior Ibelson Ferreira de Sousa João Antônio Magdalena Aldo Machado Simões Alexandre Pestana Domingos Sávio de Aguiar Walter Luís Araújo Guarino Luiz Herculano Pinto José Carlos Labate Donato Titulares Émerson Arcênio Fernando do Valle João Alves Parreira Suplentes Celso de Almeida Magalhães Dario Farhat João Augusto Fujiwara Entidades Associadas Associação Brasiliense de Vidraçarias (Abravid) Presidente: Domingos Sávio de Aguiar Associação Catarinense das Empresas Vidreiras (Ascevi) Presidente: Samir Cardoso Associação dos Distribuidores Industriais e Revendedores de Vidros do Estado do Paraná (Adivipar) Presidente: Emerson Arcênio Associação Mineira do Comércio Atacadista, Varejista e dos Beneficiadores de Vidro (Amvid) Presidente: Alexandre Pestana Associação Norte-Nordeste de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Anordiv) Presidente: José Ricardo Filho Sindicato das Indústrias de Beneficiamento e Transformação de Vidros e Cristais do Estado de São Paulo (Sinbevidros) Presidente: Roberto Menedin Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismo, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi) Presidente: Reinaldo Pedro Correia Sindicato do Comércio Atacadista de Vidros Planos, Cristais e Espelhos de São Paulo Presidente: Celso de Almeida Magalhães Sindicato do Comércio Atacadista de Vidros Planos, Cristais e Espelhos do Rio de Janeiro (Sincavidro) Presidente: Roberto Ferreira da Silva Sindicato das Indústrias de Vidros, Cristais, Espelhos, Cerâmica de Louça e Porcelana no Estado do Rio Grande do Sul (Sindividro-RS) Presidente: Gilberto Ribeiro Corpo Editorial Diretor Wilson Farhat Júnior Editora e Jornalista-responsável Celina Araújo – MTb 29.080 Reportagem e Redação Aline Marques Ana Julia Bongiovani Geisa Araújo Barbosa Colaboradora Beatriz Strawinsky Preparador de Texto Amorim Leite Projeto Gráfico Amanda Generozo Editoração Eletrônica Cristiane Martins Carratu Assistente de Arte Carolina Amorim Redação e Departamento Comercial Associação Nacional de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Andiv) Rua Monte Alegre, 61, 11º andar, conj. 111, Perdizes 05014-000, São Paulo, SP Tel: (11) 3873-9908, fax: 3873-9910 www.ovidroplano.com.br - [email protected] Produção Gráfica Verbus Comunicação Rua Gama Lobo, 2.141, 04269-001, Ipiranga, São Paulo, SP Tel. (11) 5068-3502 - [email protected] janeiro 2006 Editorial Cadê o iPod do vidro? S Dario de Freitas aiu no jornal norte-americano USA Today, de 11 de janeiro: “Mais de 40 milhões de iPods vendidos”. Para quem não sabe, iPod é o aparelho portátil da Apple utilizado para armazenar e ouvir músicas em formato digital MP3. Disponível em tamanhos tão variados quanto os dos telefones celulares, ele substituiu os antigos walkmen e vem revolucionando os hábitos de consumo de música em todo o mundo. Como toda novidade eletrônica, o iPod trouxe vantagens tecnológicas: altíssima qualidade de som, facilidade de operação e grande capacidade para armazenamento das músicas. Quem tem iPod não compra mais um CD numa loja – abastece o aparelho com músicas compradas por cerca de 1 dólar cada. Depois, as até 15 mil músicas guardadas podem ser ouvidas solitariamente pelo fone de ouvido ou numa festa, em sofisticadas caixas de som. Acredito que todos esses avanços, isolados, fariam desse aparelho apenas mais um objeto de desejo de uns e outros. Mas qual o diferencial do iPod que o tornou capaz de mudar conceitos e promover a tal revolução no comportamento dos consumidores? Olhando de fora, percebemos que foi um trabalho de marketing extremamente bem planejado e estruturado, com pesquisas de mercado diagnosticando a necessidade do público, engenharia sofisticada para o desenvolvimento de um produto de qualidade com valor acessível e uma boa estratégia de divulgação, distribuição e venda. O resultado está na reportagem do jornal americano: 42 milhões de unidades vendidas até agora, 76% delas apenas em 2005. Ao observar um sucesso estrondoso como esse e considerando as características próprias de cada segmento, me pergunto qual seria o grande lançamento vidreiro capaz de mudar o hábito do consumidor e alavancar as vendas de nosso produto em progressão geométrica. Wilson Farhat Júnior Presidente da Andiv Novidades chegam ao mercado a todo momento. Temos vidros com nanotecnologia, anti-reflexo, autolimpantes, anti-riscos, refletivos de alta performance, anti-radiação e antichamas, entre outros. A tarefa agora é descobrir o caminho para que esses lançamentos se convertam em lucro dentro de nossas empresas. Seja você, leitor, um vidraceiro em início de carreira, um processador de vidro ou um diretor de uma usina vidreira – não importa. Cada um em seu universo precisa trabalhar de forma estruturada e organizada, preparando o futuro para que novos lançamentos aconteçam. Nosso foco deve ser a criação do diferencial que tornará o vidro imprescindível onde ele ainda não foi usado. É nosso dever descobrir qual é o nosso iPod. edição 397 Fale com o presidente! Andiv Todas as quintas-feiras, das 16 às 18h Tel.: (11) 3873-9908 [email protected] 5 Palavra do leitor O que os leitores querem saber Sobre ‘low-e’, bloco de vidro, PVB, silicone para fixação ou vidros especiais, o setor responde Ferramentas Gostaria de saber quais as ferramentas utilizadas para bisotar e furar vidro. Paulo Roberto Fonseca Para bisotar vidro ou espelho, existem três formas. Com uma máquina de lixas de variados grãos e um operador experiente, pode-se conseguir um trabalho de bisotê artesanal. Existem também máquinas automáticas e semi-automáticas que podem fazer este bisotê. Para furar o vidro, há duas máquinas – para pequenas e grandes produções: uma furadeira especial com lubrificação à água, para refrigeração do vidro –, e uma semi-automática, sempre com uma broca diamantada. Para mais informações, visite nosso site: www.gusmao.com.br Yveraldo Gusmão Gusmão Representações Proteção de silicone Comprei, em Belo Horizonte, uma mesa com uma base e tampo de cristal temperado (1,80 x 0,90 e 10 mm). O apoio do tampo de vidro no suporte é feito com quatro protetores redondos de silicone fornecidos pelo fabricante da mesa. O problema é que esses protetores estavam se movimentando e apresentavam cortes, correndo o risco de haver contato de vidro com vidro. Substituí os quatro protetores fornecidos por autoadesivos antiimpacto, da 3M. Na cartela do produto, é informado que cada protetor suporta até 9 kg. 6o vidroplano Gilmar Gomes Gostaria de saber se é possível calcular o peso do meu tampo de vidro com as dimensões e se existem produtos que posso utilizar para essa mesma função que suportem mais carga. Os interessados em ajudar podem entrar em contato pelo e-mail [email protected]. Luiz Eduardo Pereira Belo Horizonte, MG O peso total deste vidro é de 40,5 kg. Pensando numa carga distribuída, temos 10,12 kg por apoio, mas, na realidade, temos cerca de 16 kg por apoio em razão da concentração. Carlos Henrique Mattar Cebrace Tel.: (11) 3874-7739 janeiro 2006 ‘Low-e’ Gostaria de obter informações técnicas sobre o vidro low-e duplo insulado e se ele é fácil de ser encontrado no mercado. Gustavo Uberaba, MG O PVB ainda não é produzido no Brasil. Mas aqui estão alguns representantes do produto no País: Sekisui – tel. (11) 3145-1873 [email protected] Solutia do Brasil – tel. (11) 3365-1800 www.solutia.com. O low-e (low emissivity glass) é um vidro baixo emissivo que impede a transferência térmica entre dois ambientes. Essa propriedade se deve a uma fina camada de óxido metálico que filtra os raios solares, sem impedir, no entanto, a transmissão luminosa. Para potencializar suas propriedades, esse vidro geralmente é aplicado insulado. O low-e já é bastante especificado na Europa e nos Estados Unidos. Sua aplicação cresce também no Brasil, mas ele ainda não é fabricado por aqui, devendo ser importado. Na matéria Revelando os segredos do vidro ‘low-e’ (página 38, edição 395, Novembro de 2005), você encontra mais informações sobre esse tipo de vidro, seus fabricantes e suas aplicações. Vidro plano em palestra Estou cursando Processo de Fabricação Mecânica, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), e tenho de apresentar uma palestra sobre o processo de fabricação de vidros planos. Gostaria de receber material sobre o assunto. Renato Algusto Macedo Curitiba, PR Manoel Sobrinho Fabricantes de PVB Gostaria de saber o nome e contato dos fabricantes brasileiros do polivinil butiral (PVB), utilizado em vidros laminados. André Teixeira Hernandes Ribeirão Preto, SP edição 397 Em nosso site (www.andiv.com.br) , você encontra informações sobre a história do vidro e notícias sobre o mercado vidreiro no Brasil (com links para as fábricas de vidros planos), além de textos sobre normas técnicas vigentes relacionadas a vidros e ensaios relativos a vidros temperados. Vidro especial Sou arquiteto e construtor e estou com dificuldades em especificar um tipo de vidro cilíndrico, no formato de uma longa “lata de cerveja” translúcida, maciço ou com ar em seu interior. É um material clássico, da época dos vitrais e telhas de cobre, utilizado para ser engastado em pisos, de tal forma que a luz natural pudesse atingir um andar inferior ou um porão sob as calçadas de áreas centrais públicas. Ele está, aos poucos, voltando ao universo da arquitetura, especialmente na construção civil. Recentemente, vi de relance, um pequeno anúncio desses cilindros de vidro numa revista de arquitetura. Porém, não me recordo do nome do fornecedor. Caso tenham informações sobre o produto, gostaria de obter contato com o fabricante ou com seus importadores. Quem puder ajudar, entrar em contato pelo e-mail [email protected]. Christian Steagall-Condé 7 Correção Diferente do que foi publicado no “Índice de anunciantes” (página 74, edição 396, Dezembro de 2005), os telefones da Interbox são (41) 2108-1000 (Araucária, PR) e (11) 2108-1000 (São Paulo, SP). Bloco de vidro Sou de Campinas (SP) e estou à procura de blocos de vidro. Como os vidros serão aplicados num balcão arquitetônico itinerante, esse tipo de material seria muito apropriado, pois pode ser facilmente desmontado. Poderia até comprar peças com pequenos defeitos, a preços inferiores. Já que não vou utilizar os vidros para fins de construção, esses defeitos não representariam risco à obra. Quem puder ajudar, entrar em contato pelo e-mail [email protected]. Vanessa Ramos Campinas, SP Participe! Este espaço está reservado para sua crítica, sugestão ou dúvida. Entre em contato conosco! Tel. (11) 3873-9908 Fax 3873-9910 [email protected] Capa Cheio de vidros por todos os lados Centro cultural e esportivo do Sesc integra cenário de antigo bairro da Zona Norte paulistana Fotos: Dario de Freitas 100% transparente: túnel envidraçado serve de passarela para o jardim 10 o vidroplano C aminhando pela cidade de São Paulo, não é difícil perceber que a ousadia na arquitetura vem se tornando uma constante. Até as regiões mais antigas e tradicionais da cidade têm se rendido à beleza e tecnologia dos novos tempos. A aposta, agora, é no bom gosto e contemporaneidade dos audaciosos profissionais da arquitetura. Em outubro, quem recebeu um presente daqueles foi o bairro de Santana – o Centro Cultural e Esportivo do Serviço Social do Comércio no Estado de São Paulo (Sesc), entidade privada de assistência social de âmbito nacional. janeiro 2006 A unidade se destaca na paisagem da Zona Norte paulistana. Além de o edifício ser lindo, é coberto de vidro por todos os lados. A intervenção desse gigante de 19 mil m2 foi abraçada rapidamente pelos moradores da região. “Espremida entre o rio Tietê e a Serra da Cantareira, a Zona Norte é caracterizada pela existência de bairros antigos, com traços culturais bem distintos. Por isso, o projeto foi tão bem-vindo”, comenta o diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda. Cobertura de vidro das quadras poliesportivas potencializam iluminação natural edição 397 Cortina de vidro: laminado refletivo azul de alta performance compõe a fachada Renovação urbana A unidade concebida pelo arquiteto Miguel Juliano traduz o conceito de diálogo entre os ambientes. Isso explica a utilização em larga escala dos vidros fornecidos para a obra. Só da SaintGobain foram aplicados, aproximadamente, 5 mil m2. Outra fornecedora, a Penha Vidros, entregou mais 2.100 m2 do material. Juliano integrou ao projeto uma enorme pele de vidro para revestir a fachada. Os laminados refletivos azuis, com controle solar de alta performance (10 mm), da Saint-Gobain, fornecidos pela Penha Vidros, são só uma prévia do que está por dentro do edifício. “A pele de vidro foi aplicada junto aos quadros de alumínio que tiveram de ser fixados em estrutura auxiliar”, explica a engenheira da obra, Luciana Maria 11 Andando nas nuvens: vidro laminado curvo facilita comunicação entre ambientes França de Oliveira. Nos caixilhos, segundo Luciana, as chapas de vidros foram colocadas em requadros e perfis de alumínio. duas quadras poliesportivas receberam cobertura de vidro para “potencializar a iluminação natural”, como diz o arquiteto. Necessidades de projeto O Sesc Santana é um projeto arrojado e cheio de exigências, segundo o gerente comercial da Saint-Gobain, Marcelo Thomaz. Afinal, o arquiteto queria somar a estética do vidro ao conforto, segurança e economia que o material pode oferecer. “Foram exigidos diversos tipos de vidro, com espessuras variadas e rigorosos padrões de qualidade para atender as necessidades específicas do projeto”, afirma Thomaz. O prédio conta com dois subsolos, térreo, mezanino e dois andares superiores – no último está o ginásio de esportes. Nele, as Raio X O parque aquático mereceu atenção especial. Além de as três piscinas serem aquecidas e terem temperatura de ar e umidade controlada, o local ganhou cobertura de vidro. “A estrutura envidraçada no teto serve para valorizar o ambiente com a maior exposição de luz natural possível, já que o pédireito do parque aquático é bastante alto”, conta Miguel Juliano. Mas essa prática é também uma regra a ser seguida, pois, segundo o arquiteto, em São Paulo não é bom fazer piscinas coletivas descobetas, seja por causa da poluição ambiental, seja pela indefinição da meteorologia. 12 o vidroplano Agora, o charme mesmo ficou por conta de um túnel de vidro laminado curvo verde (8 mm) da Penha Vidros. A passarela serve de ligação entre os restaurantes e o jardim. “Além de barrar qualquer sujeira que possa cair nas piscinas durante a passagem das pessoas, o túnel de vidro estabelece a comunicação entre os ambientes”, define o arquiteto. Para instalar o curvo no túnel, foi preciso capricho dobrado. “Esse vidro requer cuidados porque tem de ser milimetricamente medido, pois a curvatura do material tem de ser idêntica à dos perfis do caixilho”, explica Jorge Chakur Abduch, diretor da Penha Vidros. Foi necessário fazer os moldes, experimentá-los e só depois produzir o vidro definitivo. Tanto trabalho valeu a pena. Prova disso são as imagens que não deixam a reportagem mentir. Fale com eles! Luciana Maria França de Oliveira [email protected]. org.br Marcelo Thomaz [email protected] Miguel Juliano Tel. (11) 3814-0386 [email protected] Penha Vidros Tel. (11) 3333-3713 [email protected] www.penhavidros.com.br Sesc Santana Tel. (11) 6971-8700 [email protected] www.sescsp.org.br janeiro 2006 Simpovidro palestras O caminho que leva à reinvenção Conheça aqui o conteúdo das palestras que trouxeram orientações e estratégias para o sucesso do setor Fotos: Dario de Freitas Platéia lotada: na opinião da maioria dos participantes, palestras foram o ponto alto do 7º Simpovidro 14 o vidroplano A Andiv prometeu muito conteúdo nesta edição do simpósio vidreiro. E cumpriu. O calor, o Sol, a piscina e o mar do complexo hoteleiro baiano da Costa do Sauípe, na Mata de São João, não foram páreo para a bateria de palestras programadas para o evento. Nos quatro dias, o salão de convenções ficou lotado de empresários de diversas regiões do País, todos empenhados em reinventar suas empresas e, conseqüentemente, o mercado vidreiro como um todo. A pesquisa de satisfação do evento confirma: para os participantes, as palestras foram mesmo o ponto alto e superaram as expectativas. Na pergunta “qual foi, na sua opinião, o ponto alto do 7º Simpovidro?”, os entrevistados não tinham nenhum direcionamento na resposta, mas quase metade deles registrou, de cara: as palestras. Na hora de avaliar a qualidade delas, 59% classificaram as apresentações como ótimas, e mais de 30%, como boas. Para as apresentações, os palestrantes levaram toda experiência que têm e motivaram os empresários vidreiros a seguir os exemplos de segmentos que já se reinventaram. A seguir Não é simples e não é possível reproduzir no papel todas a lições transmitidas e nem todos os momentos – engraçados, sérios, descontraídos, mágicos e até emocionantes – por que passaram os participantes do 7º Simpovidro. Muito foi ensinado e muito foi aprendido e discutido para que se consiga, daqui para frente, reinventar a empresa vidreira. As próximas páginas serão úteis tanto para quem foi ao evento como para quem não foi. Quem esteve na Bahia, de 30 de novembro a 4 de dezembro, relembrará alguns tópicos das palestras. Quem perdeu essa oportunidade singular, pode aproveitar, pois esta é a chance de aprender algumas lições para transformar sua empresa e colaborar com a reinvenção do setor vidreiro. A seguir, César Souza, Bemvenutti, Max Gehringer e Bacher. Na próxima edição, não percam: Cerbasi, Skaf e Hilsdorf. janeiro 2006 Palestra A hora de sair do aquário é agora Para reinventar, é preciso deixar a zona de conforto, mudar a forma de pensar e olhar mais para o cliente A primeira palestra do 7º Simpovidro – A empresa vidreira 2010: Inventando o futuro! – começou o evento desafiando os participantes. A imagem do peixe no aquário olhando para o mar, exposta pelo consultor César Souza na palestra que abriu o evento, mexeu com os participantes e os desafiou a sair do aquário. Segundo César, o aquário representa a zona de conforto em que estão as empresas do segmento. O peixe é o empresário que sonha em viver outra situação, mas não quer correr riscos e deixar a zona de conforto. “Para reinventar seu negócio e desenvolver todo o potencial que sonha para ele, o empresário tem de mudar as atitudes, valores e hábitos de sua empresa”, sugeriu o consultor. “Transformação não é simples mudança; exige que a empresa supere seu potencial.” Idéias como “em time que está ganhando não se mexe”; “quem espera, alcança”; e “nosso diferencial é o preço”, de acordo com o César, colocam a empresa no “aquário” e a impedem de crescer. edição 397 Sonho coletivo Em 2010, enfatizou o palestrante, a empresa vencedora será aquela que der valor para toda a cadeia produtiva, integrar os clientes nas decisões da empresa, vender modelo de negócio e sonhos em vez de produtos, for ágil para surpreender seus competidores e formar alianças estratégicas. A necessidade de se rever o relacionamento com o cliente também esteve em pauta. “Os clientes têm de parar de ser vistos como César Souza: o empresário deve mudar atitudes, valores e hábitos para desenvolver o potencial da empresa 15 algo de fora da empresa”, aconselhou. “Eles devem sonhar junto com a empresa para o sucesso da reinvenção.” Essa relação deve estar baseada em transparência, confiança, flexibilidade e, principalmente, personalização. Ou seja, cada cliente é único e deve ter tratamento diferenciado. Para mostrar que a reinvenção trilhada por esse caminho dá certo, César citou vários cases de sucesso envolvendo empresas de renome nacional e internacional, como Alpargatas, Natura e Embraer, entre outras empresas. Onde sua empresa estará em 2010? Realizando seu potencial ou ‘nadando’ na zona de conforto? César alertou: quem insistir em vender apenas produtos a preços competitivos, não sobreviverá Inverter a pirâmide No mercado futuro, quem insistir em tentar vender apenas produtos a preços competitivos, provavelmente não sobreviverá. Atualmente, a pirâmide do mercado ainda dá mais valor a esse aspecto, que, segundo enfatizou César, é obrigação da empresa e não mais uma qualidade. O que se tem de fazer – e com Pirâmide da Clientividade® Soluções Integradas Relacionamento Atendimento Serviço Produto 16 o vidroplano Agregação de Valor/ Resultados Calor Humano Identificação Pertencer ao Clube Cortesia, Rapidez, Segurança, Descontos e Promoções Conveniência Logística Facilidade de acesso Performance Qualidade urgência – para reinventar o segmento vidreiro é inverter essa pirâmide. Soluções integradas, na ordem de importância, devem sempre estar no topo, seguidas do relacionamento mais próximo e transparente com o cliente. Agora, por fim, uma pergunta: onde sua empresa estará em 2010? Realizando seu potencial ou ‘nadando’ na zona de conforto? Leia mais sobre esse assunto nesta edição em Para o seu negócio. Fale com eles! César Souza Tel. (11) 5183-9898 [email protected] www.cesarsouza.com janeiro 2006 Palestra Lucro depende de pró-atividade Descruzar os braços e sair do comodismo é o primeiro passo para alavancar o capital da empresa Fotos: Dario de Freitas Bemvenutti: “Procure desenvolver senso de urgência, assuma responsabilidades e faça acontecer” A lição foi dada em tópicos, o que é mais fácil. De maneira bem peculiar e cheia de humor, o economista João Carlos Bemvenutti ensinou, literalmente, estratégias “infalíveis” para um público mais do que atento. Afinal, todos ali, queriam saber o caminho das “ondas” para reinventar suas empresas. Abrindo o segundo dia de palestras, Bemvenutti falou sobre o tema O resgate do lucro. Enquanto 18 o vidroplano o consultor explicava tintim por tintim como dar o primeiro passo, alguns empresários anotavam as dicas. “Reúna seus sócios e discuta com eles as táticas que norteiam seu negócio. Mas, faça isso de maneira séria e com o máximo de profissionalismo, independente se a companhia é familiar ou não.” De acordo com o especialista, manter posição visionária é o supra-sumo para garantir o lucro da empresa. “Tenha coragem para eliminar da gama de produtos que sua empresa oferece aquele com pequena participação no mercado e baixo potencial de crescimento.” Bemvenutti chamou ainda mais a atenção dos executivos: “É imprescindível que diretores e funcionários conheçam totalmente a empresa em que trabalham, o produto que oferecem, a concorrência, o mercado e, claro, o cliente.” Fórmula do sucesso Como exercício prático, deve-se descruzar os braços sem ficar janeiro 2006 apontando culpados. “Seja próativo, saia do comodismo e tenha coragem para procurar novos ângulos de como explorar o mercado”, sugeriu. “Assuma responsabilidades e permaneça sempre engajado. Procure desenvolver senso de urgência e oriente-se pelo planejamento.” Para o economista, os problemas estão no passado e as soluções, no futuro. “É natural querer estar em águas plácidas, tranqüilas e seguras”, diz o palestrante, fazendo alusão à metáfora usada por César Souza durante a apresentação de abertura do Simpovidro. “Sair do ‘aquário’ para implementar uma mudança que garanta bons resultados dentro da empresa exige coragem.” O especialista deixou claro: essas dicas de nada adiantam se não houver o envolvimento de cada uma das áreas da empresa. “É preciso garantir o cliente e não o emprego.” Exercício de vencedor Para subir os degraus da competitividade e sair vencedor, não basta somente um pouco de treino. É necessário aprender a conjugar alguns verbos – enxergar, assumir, resolver e fazer acontecer, ensina Bemvenutti. O ‘enxergar’ está na capacidade de ver a empresa como um todo, de ouvir e ser humilde. O ‘assumir’ refere-se a não tomar para si responsabilidades somente por algumas circunstâncias, rejeitando outras. Já o mote do terceiro de- edição 397 FAZER ACONTECER RESOLVER ASSUMIR ENXERGAR grau é o “não esperar para ver o que acontece”, pois “se a empresa está com problema, ele é seu também.” O último é o fazer acontecer. “Como já disse Louis Gerstner, da IBM, chega de premiar as previsões de chuva. Recompensa, agora, só para quem construir arcas.” Fale com eles! João Carlos Bemvenutti Tel. (41) 3322-7211 [email protected] www.bemvenutti.com.br 19 Palestra Heureca! Boas idéias valem ouro! Max Gehringer explica como o talento e a criatividade fazem mudanças radicais em qualquer negócio C ontinuar competitiva e, claro, lucrativa é o sonho de qualquer empresa por aí. Mas o alicerce para se tornar uma fortaleza de mercado está no surgimento de grandes idéias. Feliz daquele que tem em sua empresa o talento soprando a favor e, mais feliz ainda, o que conseguir unir a essa característica uma boa parcela de gente criativa. Aí, pode estar certo, a coisa deslancha de vez. Com essa premissa, Max Gehringer, administrador de empresas e articulista de algumas das principais revistas de mercado do País, deu seu recado com a palestra Inovar Faz a Diferença. “É importante saber a hora de fazer uma pequena mudança para não sucumbir”, disse ele. “Mudar é questão de sabedoria e um segredo de sucesso.” Mas, cuidado, alerta o palestrante, é necessário saber distinguir o que precisa ou não ser mudado. Gehringer fez coro com João Carlos Bemvenutti durante sua apresentação e sugeriu: “Use a sensibilidade e tenha coragem para tomar a decisão do que precisa edição 397 Fotos: Dario de Freitas ser modificado ou até excluído de sua empresa.” E foi mais além: “Não adianta querer sair do aquário por sair. Fique atento, pois, às vezes, é mais indicado aumentar o volume de seu aquário antes de deixá-lo para trás”. Sobre as mudanças, Gehringer salientou “que elas sempre vão continuar acontecendo, pois são inevitáveis e nós vamos continuar não gostando delas, mas não podemos deixar de acompanhá-las”. Funcionários devem participar da vida da empresa e aceitar idéias que surgirem 21 Gehringer: empresários precisam tomar decisões com mais agilidade 22 o vidroplano Diferença da modernidade Saber a hora de inovar não é tão simples assim. Afinal, num mercado em que os concorrentes têm mais ou menos as mesmas informações, ganha quem decidir mais rápido e quem acertar na maior parte das decisões. “Esse é o problema do executivo do século 21. São pessoas que têm de decidir com 20% ou 30% dos dados e acertar em 90% ou 95% dos casos, o que não é nada fácil”, reconhece o palestrante. É por isso que todos na empresa têm de vestir a camisa da companhia, de maneira que todo mundo se ajude na hora de trazer soluções. “O ideal seria ter meia dúzia de pessoas para avaliar e discutir o que dá ou não para aplicar a curto, médio e longo prazo a partir de idéias dos próprios funcionários. Afinal, eles também vivem a rotina da empresa.” Aceite sugestões Muitas vezes, a grande dificuldade vem da sala da diretoria. Tudo porque, segundo o palestrante, há dois tipos de dirigente – o primeiro é aquele que resolve tudo sozinho, não quer opinião nem ouve conselhos e acha que qualquer decisão que tomar será a correta e qualquer mudança que fizer será a melhor. “Esse é complicado, porque acha que detém o monopólio da sabedoria dentro da empresa, não ensina ninguém a decidir e acaba por cercear o futuro da companhia.” O empresário que se enquadra nesse perfil deveria dar chance de outras pessoas aparecerem com idéias até que possa ganhar confiança daqueles que fizeram as pequenas sugestões. “Incentive seus funcionários a participar da vida da empresa e aceite as idéias que surgirem.” O segundo tipo de dirigente é o que acredita que os outros podem pensar. “Ele cria programas de incentivo e dá vazão para boas idéias”, explica. “Coloca uma caixinha de sugestões, instiga os funcionários a participar e, no final do mês, dá prêmio para quem teve a melhor idéia.” E se a sugestão surgida mexeu e beneficiou com a economia da empresa, “o funcionário poderia ganhar uma gratificação de 1% ou 2% no salário, uma medalha ou até um jantar com a família”. O recado foi dado. Agora, basta fazer da participação criativa de todos os funcionários de sua empresa uma rotina de trabalho. Fale com eles! Max Gehringer [email protected] janeiro 2006 Palestra É proibido estacionar! O futuro do setor será dos que não se acomodarem e souberem surpreender clientes e concorrentes O segmento tem uma escolha: ou muda voluntariamente ou muda por falta de opção. Quem ficar esperando algo acontecer, vai ser surpreendido pelo concorrente. Esses sinais de alerta foram dados pelo consultor Franz Bacher aos empresários vidreiros em sua palestra Gestão de Negócios para os Novos Tempos do Vidro. “A velocidade das transformações é impressionante e a tendência é que os próximos cinco anos mudem mais do que os últimos trinta”, alertou Bacher. Para sobreviver e continuar no mercado, a reinvenção deverá focar, fundamentalmente, o cliente. “É ele quem ditará as regras daqui para frente”, anunciou Bacher. Preço e qualidade já não bastam para fazer do cliente um vendedor ativo. E é isso que ele tem de ser. “É preciso se destacar, proporcionando a ele, o cliente, momentos mágicos, transformando-o na melhor propaganda do produto e da empresa”, afirmou o palestrante. Ética na mudança Não são necessárias medidas radicais. Pequenas mudanças que 24 o vidroplano Dario de Freitas Bacher: surpreenda o cliente e ele será seu melhor vendedor alterem os conceitos e os modelos de gestão atual podem gerar resultados significativos sem expor as empresas a grandes riscos. Antes de mais nada, é fundamental que os empresários estejam dispostos a mudar e preparados para atingir os resultados desejados. Planejar também é imprescindível: “Sem planejamento, até que é possível desenvolver uma atividade, mas o resultado é nulo”, alerta o consultor. O empresário deve saber administrar o tempo, investir em si pró- prio e no seu pessoal, qualificando e motivando a equipe, dedicarse a negócios de oportunidade e ter muito, mas, muito entusiasmo. É preciso trabalhar com ética e esquecer o famoso “jeitinho” brasileiro. “O jeito é ser ético para maximizar os retornos”, finalizou. Fale com eles! Franz Bacher Tel. (11) 5523-7329 b&[email protected] www.bacher.com.br janeiro 2006 Direto da Andiv Na mira dos presidentes Representantes das entidades vidreiras avaliam simpósio e revelam seus projetos para 2006 Fotos: Dario de Freitas Enfileirados: ao lado de Wilson Júnior, presidentes das entidades vidreiras assistem à palestra de Paulo Skaf e Carlos Hilsdorf 26 o vidroplano P assado o 7º Simpovidro, é hora de analisar e fazer a avaliação do maior encontro vidreiro do País, organizado pela Associação Nacional de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Andiv) e realizado no Sofitel Costa do Sauípe, em Mata de São João, Bahia. Para esse trabalho, a revista O Vidroplano convocou os presidentes das associações e sindicatos do setor – Associação Brasiliense de Vidraçarias (Abravid), Associação Catarinense das Empresas Vidreiras (Ascevi), Associação dos Distribuidores Industriais e Revendedores de Vidros do janeiro 2006 Estado do Paraná (Adivipar), Associação Mineira do Comércio Atacadista, Varejista e dos Beneficiadores de Vidro (Amvid), Sindicato das Indústrias de Beneficiamento e Transformação de Vidros e Cristais do Estado de São Paulo (Sinbevidros), Sindicato do Comércio Atacadista de Vidros Planos, Cristais e Espelhos de São Paulo, Sindicato do Comércio Atacadista de Vidros Planos, Cristais e Espelhos do Rio de Janeiro (Sincavidro) e Sindicato das Indústrias de Vidros, Cristais, Espelhos, Cerâmica de Louça e Porcelana no Estado do Rio Grande do Sul (Sindividro). O presidente da Associação Norte-Nordeste de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Anorvid), José Ricardo Filho, e o representante do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismo, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi), Luiz Herculano Pinto, não participaram do evento. Reflexão A proposta de apresentar um tema central único – Reinventando a Empresa Vidreira –, abordado sob diferentes ângulos, foi aprovada pelos dirigentes. “A seqüência do tema foi bastante positiva, pois deu continuidade aos conceitos”, define Domingos Sávio de Aguiar (Abravid). Referindo-se às palestras como “provocativas”, Alexandre Pestana (Amvid), completa: “O conteúdo das apresentações pressionou os edição 397 Roberto Menedin e Gilberto Ribeiro ouvem atentos a pergunta de Wilson Júnior a Paulo Skaf empresários a pensar em atitudes e mudanças em seus negócios. Aliás, todos com quem conversei foram unânimes em ressaltar esse fato.” Para Roberto Ferreira da Silva (Sincavidro), o conteúdo das apresentações poderá ser utilizado no dia-a-dia das empresas. “Ficaremos mais atentos para errar me- Aplausos: Celso Magalhães e Roberto Ferreira, no final da apresentação de Bemvenutti 27 O presidente do Sinbevidros, Roberto Menedin, acha que finalmente conseguiu-se mudar a concepção do passado em relação ao Simpovidro. “O encontro não foi feito para as indústrias”, diz ele. “Foi concebido para nós”, ressalta. “O objetivo nunca foi de concorrência predatória e sim de capacitação profissional e troca de experiência”, salienta. “Todas as empresas hoje precisam ser lucrativas. Ganhamos na Bahia ferramentas para aplicar em nossos negócios e alcançar esse objetivo.” Após apresentação Gilberto Ribeiro, Samir Cardoso e Alexandre Pestana prometeram ajustar o que aprenderam em seus próximos projetos nos a partir de agora.” Outro ponto a favor foi a organização do evento, segundo Emerson Arcênio (Adivipar). “A solução da videoconferência que a Andiv deu para tornar ‘presente’ o Paulo Skaf (presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp) foi muito inteligente.” Já o presidente do Sindividro, Gilberto Ribeiro, foi ainda mais longe. “Desde a parte aérea, transfer, check-in, check-out, secretaria, palestras, refeições, lazer, confraternização, deu tudo certo, cronometrado. Muito bom.” Em pauta A confraternização e qualificação da classe são fatores relevantes para Celso Magalhães (Sindicato do Comércio Atacadista de 28 o vidroplano Vidros Planos, Cristais e Espelhos de São Paulo), pois, segundo ele, uma classe unida e bem preparada é fundamental para o sucesso . “A cada edição, melhora a qualidade técnica e aumenta o número de profissionais participantes, o que comprova a importância do Simpovidro para o setor.” Por essa mesma razão, Samir Cardoso (Ascevi) acredita que mais profissionais deveriam incluir em suas agendas esse compromisso. “Com o porte que tem, o Simpovidro deveria ter a participação de todos os envolvidos com o vidro, desde o micro até o grande empresário”, sugere. “Deixar de participar do encontro por achar que é despesa ou falta de tempo, não é desculpa. Isso aqui é puro investimento”, completa. Projetos à vista! Trabalho é que não vai faltar nas mãos desses executivos, afinal, todos garantiram aplicar de alguma forma o conteúdo do que assimilaram durante o 7º Simpovidro nos projetos para 2006. “Seguindo a mesma linha do ano passado, a Abravid vai intensificar os treinamentos, aplicando temas como vendas, trabalho em equipe e gerenciamento de estresse”, revela. “A empresa-júnior da Universidade Católica de Brasília, nossa parceira nesse empreendimento, é quem proporcionou o treinamento de dezembro do ano passado e continuará neste ano também.” Pegando carona no sucesso que o Curso do Vidraceiro vem obtendo em São Paulo, Samir Cardoso já prepara Santa Catarina para receber o curso também. “Outro projeto é fazer com que os vidraceiros tenham mais informação sobre o produto que vendem, oferecendo cursos, palestras, feiras e levando janeiro 2006 conhecimento de normalização por meio da Ascevi”, explica. Indo de vento em popa, o projeto das palestras regionais da Adivipar deve continuar a todo vapor. “A cada sessenta dias, teremos uma apresentação para os vidraceiros ressaltando a importância das normas técnicas”, informa Emerson Arcênio, dirigente da entidade paranaense. As palestras serão direcionadas aos vidraceiros e arquitetos e por isso realizadas em datas diferentes para cada grupo de profissionais. “Estamos, inclusive, pensando em oferecer um manual com linguagem simples sobre normalização.” A mil por hora Além de estar na reta final para implementar o Curso do Vidraceiro em terras mineiras também, Alexandre Pestana, presidente da Amvid, fala que o projeto de um informativo regional está entre suas prioridades. “Pretendemos desenvolver, junto com a Andiv, uma ampla pesquisa de toda a cadeia produtiva do vidro plano nacional”, afirma. O projeto principal do Sindividro, segundo seu presidente, Gilberto Ribeiro, é inaugurar a Escola Técnica de Vidreiro. “Esse empreendimento faz parte do piloto da Andiv e já tem uma unidade funcionando em São Paulo.” Segundo o presidente “o curso funcionará no complexo de Centro Automotivo do Senai gaúcho e as primeiras turmas devem iniciar as aulas já em março.” A iniciativa do Sincomavi é dar continuidade à campanha Banho de Loja. “O projeto visa a aperfeiçoar a exposição de produtos no ponto de venda, oferecer ferramentas promocionais ao comerciante e melhorar o leiaute da loja”, conta Reinaldo Pedro Correa, presidente interino do sindicato. Fortalecer sua entidade, aumentando o número de associados e estreitar relacionamentos com outras entidades é o que o presidente Celso Magalhães, do Sindicato do Comércio Atacadista de Vidros Planos, Cristais e Espelhos de São Paulo, pretende fazer. A reunião do Sinbevidros será no final de janeiro, quando os projetos do presidente Roberto Menedin serão analisados. Quanto à Anorvid, José Ricardo Filho pretende se afastar do cargo por problemas de saúde e promete fazer uma assembléia para eleger o novo presidente da entidade. Fale com eles! Abravid Tel. (61) 3327-7888 Ascevi Tel. (48) 3033-1333 Adivipar Tel. (41) 3014-2200 Amvid Tel. (31) 3387-0044 Anorvid Tel. (82) 3302-4002 Sinbevidros Tel. (11) 3288-5518 Sincomavi Tel. (11) 3326-8255 Sindicato do Comércio Atacadista de Vidros Planos, Cristais e Espelhos de São Paulo Tel. (11) 3251-2744 Sincavidro Tel. (21) 2494-3078 Emerson Arcênio e Domingos Sávio de Aguiar já têm planos para 2006 Sindividro Tel. (51) 3347-8787 edição 397 29 Acontece 7º Simpovidro em fatos & fotos Como na edição passada publicamos apenas uma parte das imagens do evento, esperamos que as próximas páginas sejam suficientes para que mais participantes possam se identificar e relembrar os bons momentos do Simpovidro 2005. Não foi fácil fazer esta seleção, por isso, mês que vem tem mais. (Ao lado) Papo de presidente: Antônio Molina Spina (Inovatta); ex-presidente da Afeal; Wilson, presidente da Andiv; e Roberto Papaiz (Eurocentro), atual presidente da Afeal colocam setores vidreiro e de esquadrias em sintonia (Ao lado) Que tema conseguiu tantos sorrisos na rodinha formada por Wilson e Ibelson (Andiv) e José Carlos de Donato e a esposa Anita (AmericanBox)? Será que foi o vidro? (Acima) Atualização: João Alberto Garcia (Cristalplan), César Serikyaku (Intermac), Tony Skardanas (Vidros Belém) e Danilo Gatto (Cytec) põem assunto em dia (Abaixo) Gente nova no setor vidreiro? Na verdade, o senhor de chapéu estava apenas distribuindo os charutos, feitos artesanalmente durante o coquetel de abertura. Roberto Papaiz (Eurocentro) não perdeu tempo e garantiu o seu! (À direita) Grande encontro: Gilberto Ribeiro (Sindividro), Tony Skardanas, Rodolfo Marques (Saint-Germain), Fernando do Vale (New Temper), Roberto Ferreira da Silva (Sincavidro), Leopoldo Castiella (Cebrace) e José Ricardo D´Araujo Martins, ex-presidente da Andiv edição 397 33 (À esquerda) A boa distância entre o Sul do Brasil e a Bahia não foi obstáculo para os empresários sulistas, que marcaram forte presença no Simpovidro (À direita) Presença cativa em vários Simpovidros, dessa vez Odilon da Silva levou à Costa do Sauípe muitos membros de sua equipe na Bend Glass (Ao lado) Nem o Sol baiano conseguiu tirar Cássia e Dante Boccuto, Bernardo Grimberg e Aílton Rocha (Dorma) da sala de palestras (Abaixo) família Arcênio – Émerson, presidente da Adivipar, e Adriana, Roseli e Edison (Vidrolar) – compartilham com Wilson (Andiv) o sucesso do Simpovidro (Acima) Flash! : nos trinques, Dario Farhat (Glassec) e Madalena Silva (Marsyl) posam para a foto durante o jantar de encerramento (Ao lado) A palestra estava mesmo interessante. A equipe da Tamglass, formada por Cássia Araújo, Reginaldo Moreira e Jean Paul Clément não desviou o olho do palco nem por um segundo (Ao lado) Nota 11: equipes da Andiv e da Blautour Eventos fizeram bonito nos bastidores. Depois do sucesso, sorriso no rosto para sair na revista (Abaixo) Nelson Libonatti (Glassvetro), Ricardo de Oliveira (Vitral), Luiz Carlos Mossin (LM Vidros), Joaquim de Oliveira (Vitral) não perderam nenhuma palestra (Acima) José Carlos Cavalleri (Temperline), com Wilson (Andiv) e Antônio Nunes (MaxiVidro, Portugal). Promessa da vinda de vidreiros portugueses para 2007 (Ao lado) Wilson (Andiv) e Roberto Menedin (Sinbevidros) membros da diretoria da Fiesp, interagem com o presidente, Paulo Skaf, durante a videoconferência 34 o vidroplano janeiro 2006 (Ao lado) Stavros Tseimazides e Enéas Carneiro (IV Centenário): atentos as orientações para o crescimento de seus negócios durante a palestra de Franz Bacher (Abaixo) Clóvis de Araújo (Belga Metal), José Carlos de Donato (Americanbox) e Dario Farhat (Glassec) não perderam nenhuma lição dada por Max Gehringer (Acima) Wilson (Andiv) agradece a Paulo Magalhães e Wagner Rodrigues de Sales (Alpex) pelo apoio ao Simpovidro (Ao lado) O que fazer depois de conseguir o primeiro milhão de reais? Pergunte a Roberto Benet (Termosom), e ele dirá: “Lutar pelo segundo”. A resposta lhe rendeu um best seller de Gustavo Cerbasi (À esquerda) Nem na Bahia Alexandre Bonato e André Fernandes (Guardian) conseguiram deixar os negócios de lado: aproveitaram o Business Center para checar e-mails (À direita) Wilson (Andiv) recebe os cumprimentos de Rubens Braga (Tec-Vidro) pelo sucesso do Simpovidro (Ao lado) Qual o assunto que causou tantas risadas, hein, Fábio Lutke (Casa de Vidros São Jorge)? (Abaixo) Enquanto o jantar não vem, Bernardo Grimberg (Dorma), Paulo Souza (Transportes Grecco), Wilson (Andiv), Gilberto Ribeiro (Sindividro) e Margô Grimberg (Good Goods) aproveitam para tirar fotos (Acima) Ana Martucci, Aparecida de Fátima, Chico Martucci e Carlos Augusto Pacheco (UseMak) aprenderam a resgatar o lucro com Bemvenutti (Ao lado) Reinventar a empresa não deve ser fácil... A seriedade de Márcio Maldonado, Renata Felizola e Cláudia Ferrer (UBV) que o diga edição 397 35 (À esquerda) Depois de se divertirem na pista de dança, equipe da Pilkington, Cebrace e Saint-Gobain juntam-se para os flashes (À direita) Só sorrisos: Régis Reis e Andrea Bertoletti (Bing & Reis) posam com Wilson (Andiv) durante jantar de encerramento (Ao lado) Aquele abraço: as lentes de Dario de Freitas registram o cumprimento de Wilson (Andiv) e Ricardo Macedo (Engevidros). (Abaixo) Marlene das Neves (Vidroline) anotou tudo tão certinho oque o marido, João Aparecido das Neves (Vidroline), até conferiu para ver se não havia perdido nada (Acima) Wilson (Andiv), Cláudio Musumeci (Diamante), Candice Crochiquia (Sinbevidros), Celina e Sílvio (Andiv) não economizaram sorrisos em mais um Simpovidro (Ao lado) Nelson Capuano (Glasspeças), José Neves Filho (Vitron) e Marcos Rodrigues Bastos (Central Vidros) aguardam o início de mais uma palestra (Ao lado) Para produzir dinheiro: Elvira Neves e Daniel Domingos (Solutia) prometem colocar em prática as dicas de Gustavo Cerbasi (Abaixo) Será que os mexicanos da Sekisui entenderam tudo das palestras? Roberto Toyohara (Sekisui) foi o responsável pela tradução simultânea (Acima) Paulo Spinoza (IFBQ) e Sebastião Moreira (Vidro Mexicano) posaram para a foto, mas logo voltaram a atenção para a palestra (Ao lado) José Pedro Ruiz e Selma Borges (Diamanfer) estavam tão entretidos na palestra e nem imaginavam que iriam sair na revista 36 o vidroplano janeiro 2006 (Ao lado) Algo muito interessante devia estar acontecendo no palco para arrancar olhares tão vidrados de Cláudio Bagetti e Sueli Benevento (Mel Vidros)... (Abaixo) Pouco antes de se tornar um dos campeões do torneio de tênis do Simpovidro, Fabian Cattaneo (Suisei) deu boas risadas com Max Gehringer (Acima) Celebridade: Rosemari Oliveira (Mary Art) não resistiu à presença de Dario de Freitas e deu uma olhadinha para a câmara (Ao lado) A palestra de Carlos Hilsdorf, como se diz, fechou com chave de ouro o evento. Alguns sortudos até participaram do show de ilusionismo do conferencista (À esquerda) Casa cheia: cerca de quinhentos participantes se reuniram na Costa do Sauípe para prestigiar mais um Simpovidro e aprender a reinventar a empresa vidreira (À direita) Inácio Bortolotti (Estrela Vidros), ao lado da mulher, Hozana, aderiu à moda da fitinha do Senhor do Bonfim. Espera-se que, entre os pedidos feitos ao padroeiro, ele tenha escolhido um ótimo 2006 para o setor (À direita) Cleidson Rodrigues (Vidroser), Gianluca Ceriani e Moisés Pinheiro (ZM Pinheiro Ferragens), ao fundo, assistem compenetrados à videoconferência com Paulo Skaf (Acima) Pelo jeito, Samir Cardoso (Ascevi) e a esposa, Maria, como a maioria dos participantes, gostaram bastante da apresentação de Max Gehringer (Ao lado) José Carlos Jerônymo e Joaquim Lozito (Z. Bavelloni) foram à Bahia com a caravana Tamglass e Z. Bavelloni, com empenho total para se atualizar edição 397 Veja galeria de fotos completa no site da revista: www.ovidroplano.com.br 37 No mundo do vidro por Beatriz Strawinsky Fotos: divulgação Aconteceu em 2005 Na Saint-Gobain, o final de 2005 foi marcado pela visita do prefeito de São Vicente (SP), Tércio Garcia, à sua fábrica na cidade. Acompanhado pelo Secretário de Obras, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Alfredo Moura, e de assessores, o prefeito foi recebido pelo gerente comercial e industrial da indústria vidreira, Luiz Jorge Pinheiro e equipe. Após saber mais sobre a atuação do Grupo Saint-Gobain no Brasil e conhecer a linha de produtos fabricados em São Vicente, Tércio Garcia pôde acompanhar de perto todas as etapas do processo de produção do vidro impresso ao percorrer a planta industrial da unidade. A indústria vidreira também apoiou o 3º Futsal Kid’s Intercolegial, campeonato criado por Daniel Mutti, um dos maiores jogadores de futebol de salão do Brasil. Na cerimônia de encerramen- Presença ilustre: prefeito da cidade visita fábrica da Saint-Gobain, em São Vicente (SP) to, realizada em novembro, no Complexo Esportivo Maria Imaculada (Cemi), em São Paulo, foram entregues a todos os competidores um troféu de vidro SGG Spot e SGG Supremo. Boxes de banheiro com vidros impressos SaintGobain Glass foram sorteados entre os competidores e convidados da cerimônia. Mais informações: 0800-012-5125 www.saint-gobain-glass.com.br Do azul para o branco Good Goods: frasco da cola UV, agora, é branco com etiqueta azul 38 o vidroplano Agora, os frascos de colas UV de 100 g da Good Goods estão assim: na cor branca, com etiquetas azuis. “Essa mudança visa a melhorar identificação dos produtos da empresa. Além disso, nossos clientes terão a certeza de que, ao escolherem o produto do frasco branco, estarão adquirindo a cola alemã com a qualidade de sempre”, explica Margô Grimberg, diretora da Good Goods. Portanto, atenção, clientes!: a cola UV, importada e comercializada pela Good Goods continua sendo a mesma. A única mudança é a cor do frasco. Mais informações: (11) 3846-9226 www.goodgoods.com.br janeiro 2006 Fachada inteligente Você já imaginou um sistema de fixação que acaba com aqueles reflexos distorcidos que se vêem em muitos edifícios envidraçados? Assim é a linha Évora, um sistema de fachada pele de vidro formado por colunas que compõem a estrutura principal e folhas montadas de maneira independente fixadas posteriormente. A linha se destina não só a novos empreendimentos como também à reconstrução de fachadas e restauração de edifícios. “Nos sistemas atuais de fachada, o vidro é apenas mais um elemento. Para a Évora, o vidro é parte integrante e como tal tem um grande valor”, explica Luiz Vidro da Schott oferece transparência e proteção contra raios X e Y, nocivos à saúde edição 397 Évora: fachada com superfície mais uniforme e sem deformações Carlos, diretor da Alumínio Brasil. Com o novo sistema de fixação e a remodelação das juntas do projeto, que passam dos atuais 22 mm para 12 mm, a fachada apresenta uma superfície mais uniforme e sem deformações. Segundo Luiz Carlos, com a linha Évora, ainda é possível ampliar a integração entre as folhas, devido à junta reduzida, melhorando, assim, o aspecto estético e técnico. Mais informações: (11) 3022-4687 www.aluminiobrasil.com.br Anti-radiação Schott no Brasil Há cerca de vinte anos, o RD 50, vidro blindado anti-radiação da Schott, é produzido pela empresa na Alemanha. Agora, ele chegou ao Brasil. “Identificamos no País um mercado carente em vidro com as características do RD 50, que protege contra raios X e Y, nocivos à saúde”, explica Valéria Salto, da Schott. O alto índice de chumbo em sua composição é o fator responsável por essa proteção, por isso o produto é chamado também de vidro plumbífero (Pb) ou vidro chumbo. O produto pode ser aplicado em salas de radiografia, radiote- rapia e mamografia, centros cirúrgicos, clínicas médicas e dentárias, laboratórios e em testes de materiais. Com índice de transparência que pode ultrapassar os 85%, o RD 50 pode ser laminado, serigrafado ou insulado, mas os processos de transformação exigem cuidados e profissionais treinados. O produto, segundo Valéria, atende a normas técnicas internacionais e é produzido sob medida, com espessuras que vão de 5 a 22 mm e dimensões de 800 x 1.500 mm a 1.000 x 1.700 mm. Mais informações: www.schott.com 39 Fotos: divulgação Para a mesa É tampo de mesa pra lá. É tampo de mesa pra cá. A verdade é que o mercado desse produto tem crescido bastante e, as empresas do setor, é claro, têm-se preocupado em deixar o produto cada vez mais sofisticado e seguro. A empresa Viminas, beneficiadora de vidros do Espírito Santo, por exemplo, lançou no mercado, recentemente, o Homeglass, tampo de vidro temperado, nas espessuras 4, 6, 8, 10 e 12 mm e nas cores, incolor, azul, verde, bronze e fumê. O consumidor também pode optar pelo processo de pintura por esmaltamento. “Sem dúvida, a cor campeã de vendas em todas as A arquiteta Flávia D’Ávila optou pelo tampo de mesa incolor da Viminas para a decoração desse ambiente espessuras é a incolor”, afirma Luiz Cláudio Ribeiro de Rezende, gerente-industrial da Viminas. Segundo ele, o Homeglass é cinco vezes mais resistente a impactos se comparado aos vidros comuns e suporta uma variação de temperatura em torno de 250ºC. Mais informações: (27) 3222-6044 www.viminas.com.br Sai Daniela e entra Silvia Perdigão Barbugian, mais conhecida como Bia. “Ela é uma pessoa comprometida com o que faz. Garanto que a Glass está em ótimas mãos”, diz Daniela. E por falar em Glass South America... Ainda faltam quatro meses para a 7ª edição do evento (4 a 6 de maio de 2006, no Transamérica Expo Center, em São Paulo), mas as empresas do segmento que quiserem garantir sua participação na feira devem se apressar, pois 80% dos espaços já foram vendidos. Para se ter idéia do que vem por aí, em junho de 2004, no mesmo período, a área reservada era 20% menor. A considerar a grande divulgação da feira no exterior, o evento reunirá grande número de expositores internacionais. Mais informações: (16) 7811-2014, (Daniela) e (11) 3873-0081, www.glassexpo.com.br (VNU) Com seu jeitinho delicado e discreto, ela conquistou todo o setor vidreiro nos seis anos em que trabalhou na VNU como coordenadora comercial da Glass South America. Agora, Daniela Braga despede-se do segmento e se muda para Ribeirão Preto, interior de São Paulo, onde seu marido vai trabalhar. “Posso dizer que conheci grande parte do segmento e, sinceramente, encontrei pessoas que amam realmente o que fazem e, por isso, nos transmitem muita paixão pelo setor”, revela Daniela. “Desejo a todos muito sucesso e que continuem participando da Glass, que é uma feira de muita qualidade e resultados.” 40 o vidroplano Dario de Freitas Bye, bye janeiro 2006 Pura transparência O TG System, da Pilkington, todo mundo já conhece. Trata-se de um sistema de envidraçamento estrutural próprio para o fechamento completo e contínuo de fachadas e vitrinas para cobertura de grandes áreas. Quem passar pela concessionária Brasilwagen, na Zona Norte de São Paulo, poderá conferir de pertinho o famoso sistema. Afinal, o local já se tornou um dos cartões de visitas daquela região. O fechamento da loja é contínuo e estrutural. Ou seja, os painéis de vidro temperado de 12 mm e de temperado laminado de 12 mm foram fixados (com parafusos) diretamente na estrutura metálica, dispensando, assim, o uso de caixilhos ou molduras convencionais. Segundo a Pilkington, uma das vantagens é que os painéis já chegam perfurados e preparados para o encaixe no local. Além disso, o painel frontal de vidro, de 28,60 m de comprimento, foi disposto em uma posição inclinada, o que evita reflexos na parte externa. “Isso só foi possível graças ao TG System”, explica o arquiteto responsável pela obra, Luiz Alberto Antunes. “O sistema já foi empregado outras vezes no Brasil, mas não com placas nessas dimensões”. Segundo ele, uma das exigências da empresa era manter a horizontalidade e total transparência da fachada da loja, recurso que confere maior amplitude e leveza à parte como um todo, já que o objetivo era transformar o espaço numa vitrina atrativa, tanto à venda de carros novos como de seminovos. Mais informações: (12) 3654-2100 edição 397 Materiais foram reduzidos para valorizar propriedades do vidro Menos é mais Essa foi a proposta do então estudante da Universidade de Stuttgart, na Alemanha, Lúcio Blandini, quando desenvolveu o projeto da cúpula de vidro. Com a ajuda do engenheiro alemão Werner Sobek, grande pesquisador da utilização do vidro, o estudante tirou o projeto do papel e a cúpula pode ser vista no jardim da instituição. Segundo Blandini, todos os materiais do protótipo foram reduzidos ao mínimo. A cobertura de 8,5 m de diâmetro foi feita com placas de vidro curvo laminado de apenas 10 mm (8 mm monolítico mais 2 mm temperado quimicamente), fixadas umas nas outras apenas com adesivo especial. A idéia era valorizar ao máximo as propriedades do material. O anel de titânio sobre o qual foi instalada a cúpula suporta a dilatação do vidro e, discreto, oferece a impressão de que ela está flutuando, como uma bolha. Testes de resistência e durabilidade estão sendo feitos para saber se a idéia pode ser transportada para a arquitetura. Mais informações: www.wernersobek.com 41 Ache fácil região sul PARANÁ FERRAGENS DELTA Seus vidros merecem qualidade, segurança, beleza e requinte. Seus vidros merecem Ferragens Delta. Av. Projetada, 2.425 Pq. Indl. II - Loanda (PR) 87900-000 Fone: (44) 425-2314 Fax: 0800-643-2288 [email protected] www.ferragensdelta.com.br INTERBOX – SOUTH GLASS IND. E COMÉRCIO DE VIDROS Ltda. Rua das Araucárias, 4.455, Thomas Coelho, Araucária (PR), 83707-000 Fone: (41) 2108-1000 Fax: 0800-7070057 [email protected] www.interbox.com.br LINDE VIDROS Ltda. Forno Horizontal, Bisotê Lapidações, Serigrafia e Chapas Avenida General Luiz C. P. Tourinho, 1.861 Industrial, Rio Negro (PR), 83880-000 Fone: (47) 641-4444 Fax: 641-4400 [email protected] TEMPERLINE IND. E COM. VIDROS Ltda. BR 277, Km 599, Rua Sérgio Gaspareto, s/nº Parque Indl. Albino N. 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Distrib. de Vidros Temperlândia Avenida Coronel Antonino, 1.714, Campo Grande (MS), 79023-000 Fone: (67) 351-7221 Fax: 352-2951 [email protected] www.vidrolandia.ind.br DISTRITO FEDERAL MATO GROSSO DO SUL VITRAL VIDROS PLANOS Ltda. Sia Sul, Trecho 2, Lote 160 Guará Brasília (DF), 71200-010 Fone: (61) 3403-6100 Fax: (61) 3403-6110 [email protected] www.vitral.com.br LM VIDROS E CRISTAIS TEMP. Ltda. Avenida Gury Marques, 7.300 Santa Felicidade Campo Grande (MS), 79072-900 Fone: (67) 398-2433 Fax: 398-2434 e 398-2435 [email protected] www.lmvidros.com.br VITRAL VIDROS PLANOS Ltda. Sia Sul, Trecho 3, Lotes 945/55 Guará Brasília (DF), 71200-030 Fone: (61) 3403-6200 Fax: (61) 3403-6210 [email protected] www.vitral.com.br GOIÁS CASA DO VIDRACEIRO Ltda. Ferragens e acessórios para vidros Avenida C205 nº 207, quadra 485, lote 1, Jardim América Goiânia (GO), 74270-020 Fone: (62) 251-8192 Fax: 251-6206 ANUNCIAR AQUI É FÁCIL E ECONÔMICO VITRAL VIDROS PLANOS Ltda. Avenida T 63, 400, Setor Bela Vista Goiânia (GO), 74823-340 Fone: (62) 281-2255 Fax: 241-3796 [email protected] www.vitral.com.br Ligue (11) 3873-9908 V.P.M. VIDROS PLANOS E MÓVEIS Ltda. Avenida Bandeirantes, 280 Ipiranga, Goiânia (GO), 74453-040 Fones: (62) 3297-3500 e 3297-1982 Fax: 3297-3513 [email protected] www.vpm.com.br edição 397 ou envie-nos e-mail para: [email protected] Visite nosso site www.andiv.com.br 47 Mercado Consultoria da Andiv tem cara nova Eduardo Rodrigues assume assessoria para certificação no lugar de Marcos Nagaoka Fotos: Dario de Freitas Nagaoka: empresa de todos os portes podem demonstrar comprometimento com a qualidade de seus produtos 48 o vidroplano F oram quase dois anos de Associação Nacional de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Andiv). Contratado pela entidade em fevereiro de 2004, Marcos Tadayoshi Nagaoka assumiu a função de consultor para certificação de vidros temperados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade (Inmetro) e Instituto Falcão Bauer da Qualidade (IFBQ). Com o objetivo de ampliar sua atuação no mercado em 2006, Nagaoka parte para um novo desafio: ele deixa a Andiv para assumir a Abrace, empresa de certificação de produtos fundada por ele. “Sempre tive o apoio de todos da Andiv. Estou saindo porque abri a Abrace, organização em que vou desenvolver muitos programas de avaliação da conformidade para ajudar alguns setores a melhorar a confiabilidade de seus produtos perante seus consumidores”, explica Nagaoka. “Como consultor, aprendi que, independente do tamanho ou da produtividade da empresa, ela pode demonstrar comprometimento com a quali- dade de seus produtos e seus parceiros.” Criador e criatura Antes de fazer parte da Andiv, Nagaoka trabalhou vários anos no IFBQ, como coordenador técnico para a certificação de produtos. Naquela época, participou da elaboração da norma NBR 14698, por intermédio do ABNT/CB 37, sediado na Andiv. “Quando a associação decidiu iniciar uma consultoria de preparação das empresas do setor vidreiro para a certificação de vidros temperados, fui convidado a desenvolver o trabalho”, conta o consultor. Nagaoka não pensou duas vezes e assumiu o cargo. Nos dois anos de labuta na Andiv, Nagaoka contribuiu para a certificação de doze empresas, além de outras que estão na fase final do processo e passarão a ter acompanhamento de seu sucessor, Eduardo Rodrigues dos Santos, antigo colaborador e amigo dos tempos de IFBQ – foram cinco anos trabalhando juntos. “Desenvolvemos diversos programas para avaliação da conformidade de janeiro 2006 Eduardo: novas contribuições para a contínua evolução do setor vidreiro O sucessor Tecnólogo em gestão da produção industrial pelo Instituto Paulista de Ensino e Pesquisa e, atualmente, cursando MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, Eduardo Rodrigues dos Santos, o novo consultor da Andiv para certificação Inmetro/IFBQ de vidros temperados já está à disposição de todos os associados desde o dia 2 de janeiro. Antes de entrar para o time da Andiv, trabalhou durante dez anos no IFBQ, na Coordenação Técnica dos Produtos e também foi responsável pelo Sistema de Gestão da Qualidade. Além disso, teve a oportunidade de desenvolver trabalhos de avaliação de fábricas localizadas na Itália e Suíça. Agora, sua principal função na Andiv é agregar aprimoramento técnico e sistemas de gestão da qualidade nas empresas consultadas, buscando melhorar a qualidade de seus produtos e, conseqüentemente, conquistar a marca de conformidade Inmetro/IFBQ. “Nos quase dois anos em que auditei empresas vidreiras, encontrei empreendedores que vencem desafios e a principal mensagem que me passaram foi a de acreditar no futuro do vidro”, relata Eduardo. “Quero contribuir para a contínua evolução do segmento e agregar algo positivo às empresas.” edição 397 produtos, incluindo o atual programa para vidros temperados, credenciado pelo Inmetro e utilizado pelo IFBQ.” Quando Nagaoka deixou o IFBQ, Eduardo assumiu a Coordenação Técnica de Vidros e foi auditor na certificação de várias empresas vidreiras, entre elas a Linde, New Temper, Speed Temper, CristalTemper e Viprado. “Além de conhecer bem o setor vidreiro, Eduardo é competente tecnicamente e muito profissional”, avalia o ex-consultor da Andiv. “Ele poderá auxiliar os associados da Andiv a provar que o segmento é sério e comprometido com a qualidade.” Sei que o Eduardo dará tudo de si para concluir os trabalhos deixados por mim e iniciar inúmeros outros que surgirão”. Mais informações sobre certificação no site da revista: www.ovidroplano.com.br Fale com eles! Eduardo Rodrigues Tel. (11) 3873-9908 [email protected] www.andiv.com.br 49 Opinião Mais segurança ao ‘structural glazing’ Consultor da Dow Corning explica como potencializar a fixação do material nas fachadas Fotos: divulgação “A colagem com silicone estrutural é uma característica arquitetônica e permite que o arquiteto crie uma fachada exterior (basicamente toda de vidro), que não pode ser criada com outros métodos” 50 o vidroplano D esenvolvida na década de 1960, a colagem estrutural com silicone, segundo os especialistas, trouxe muitos benefícios para a especificação das fachadas cortina de vidro. Para permitir maior eficiência à fixação dos vidros, no entanto, muitos cuidados devem ser tomados durante a aplicação do produto. O engenheiro americano David Kimball esteve no Brasil, em novembro do ano passado, justamente para falar sobre isso com os profissionais dos setores vidreiro e de esquadrias, em palestra promovida pela Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal) e pela Dow Corning. Na entrevista exclusiva a seguir – como prometido na edição anterior da O Vidroplano –, Kimball fala sobre o silicone estrutural e seu desempenho nas fachadas structural glazing. O Vidroplano – Quais as principais diferenças entre a colagem estrutural com silicone e os outros sistemas para fixação de vidros em fachadas? David Kimball – A colagem estrutural com silicone (SSG) utiliza a força e a flexibilidade do selante de silicone para transferir a carga (de vento, positiva e negativa, expansão térmica e contração, forças sísmicas e outras forças) do vidro (monolítico, laminado, insulado, etc.) ou painel (alumínio, pedra, etc.) para o suporte de caixilho. Os sistemas convencionais de encaixilhamento capturam mecanicamente o vidro entre o caixilho de alumínio. Esses sistemas necessitam de uma gaxeta (geralmente de borracha EPDM – terpolímero de etileno-propileno-dieno – ou neoprene) em cada lado para separar o alumínio do vidro. O Vidroplano – Que tipos de solução o silicone trouxe para a fixação dos vidros? DK – Primeiro, a colagem com silicone estrutural é uma característica arquitetônica – permite que o arquiteto crie uma fachada exterior (basicamente toda de vidro), que não pode ser criada com qualquer outro método. Além disso, os quarenta anos de experiência no mundo real têm janeiro 2006 provado que a força e a flexibilidade da colagem estrutural com silicone permitem um desempenho superior (quando comparado aos sistemas convencionais), em abalos sísmicos, envidraçamento resistente ao impacto e em outras aplicações severas, assim como em projetos normais sem eventos drásticos. Vale lembrar que, com a colagem estrutural com silicone – porque apenas os silicones podem ser utilizados para essa aplicação –, a durabilidade de resistência à água também é superior aos sistemas convencionais. Gaxetas de EPDM e neoprene sempre endurecem, craqueiam e fissuram, permitindo significante infiltração de água. O Vidroplano – Quais os elementos que mais dificultam a fixação de vidros? DK – No caso da colagem estrutural, existe um grau de segurança significativo na adesão do selante de silicone em ambos os lados, ao vidro e alumínio. Se todos os procedimentos forem seguidos corretamente, o especificador não deverá encontrar problemas. A Dow Corning e a indústria de construção, via ASTM (Sociedade Americana para Testes e Materiais) e outras organizações, possuem um conjunto completo de instruções detalhadas e procedimentos. Os elementos que provavelmente poderão interferir na adesão do selante aos substratos, vidro e alumínio são a limpeza edição 397 inapropriada, falhas na aplicação do primer (promotor de adesão), quando necessário, utilização de quantidade incorreta de primer, espatulamento incorreto e, potencialmente, o tamanho da junta inapropriada. O Vidroplano – No Brasil, quais as maiores dificuldades encontradas para garantir a eficiência dos selantes? DK – Do ponto de vista do sucesso da implementação dos sistemas de colagem estrutural com silicone, o Brasil não é diferente do resto do mundo. Primeiro, os substratos aceitáveis devem ser desenvolvidos (com acabamento adequado, alumínio extrudado e vidro) e estar disponíveis. E eles já estão! Esses substratos e materiais complementares (gaxetas, espaçadores, etc.) devem ser analisados pelos fabricantes de silicone. Segundo, os sistemas com tamanho da junta estrutural adequado, baseados no tamanho do vidro e na carga de vento, devem ser desenhados pelos arquitetos e aprovados pelos consultores. A revisão dos detalhes dos desenhos do projeto deve ser executada pelo fabricante do selante. Terceiro, as instruções e procedimentos de controle de qualidade para o aplicador do selante devem ser desenvolvidos e implementados em cada local em que se usa a colagem (as instruções e os procedimentos de controle de qualidade estão disponíveis, vêm “Limpeza inapropriada, falhas na aplicação do primer e, potencialmente, o tamanho da junta inapropriada podem interferir na adesão do selante” 51 nados. O fabricante do selante deve testar a adesão dos produtos e a compatibilidade dos materiais que entrarão em contato com o selante, revisar o projeto e os detalhes técnicos e oferecer instruções e procedimentos de controle de qualidade. Se todos os procedimentos foram seguidos, a garantia estrutural poderá ser emitida. “Em países como o Brasil, apenas o silicone deverá ser usado para otimizar o desempenho das fachadas structural glazing a longo prazo” sendo implementados e estão em uso na maioria das aplicações estruturais). Devido ao fato de que os aplicadores de selante estrutural mais experientes deixam o mercado freqüentemente e aplicadores sem experiência entram nesse mercado, a instrução e os procedimentos de controle de qualidade devem ser continuamente fornecidos e atualizados. Por último, as avaliações da instalação (teste de adesão em campo, desenvidraçamento, etc.) devem ser executadas pelo fabricante do selante ou representante autorizado para confirmar que os procedimentos foram seguidos e que o produto final está como deveria estar. O Vidroplano – Como essas dificuldades podem ser vencidas? DK – A Dow Corning e a indústria de construção estabeleceram muitos artigos técnicos e documentação para todos os itens mencio- 52 o vidroplano O Vidroplano – Na palestra dada na Afeal, foi dito que a combinação calor, luz ultravioleta e umidade pode influir na fixação do vidro. Como evitar a deterioração dos selantes em um país como o Brasil, com temperaturas elevadas, muito sol e umidade? DK – Calor, luz ultravioleta e umidade são, sim, os três itens encontrados na natureza (em abundância no Brasil) que causam degradação dos materiais com base orgânica (poliuretano, polissulfeto, acrílico, butil, EPDM, Neoprene, etc.), reduzindo sua eficiência. Os silicones são sintéticos e, portanto, não são afetados por esses efeitos de degradação. Por isso, apenas os silicones são aprovados para colagem estrutural. Em países como o Brasil, apenas o silicone deverá ser usado para otimizar o desempenho a longo prazo. O Vidroplano – Qual a durabilidade da fixação do silicone em um edifício? Depois que passa esse tempo, o que deve ser feito? DK – A Dow Corning possui muitos exemplos de aplicações estruturais com silicone que estão se janeiro 2006 aproximando de quarenta anos ainda com desempenho perfeito. O sistema estrutural glazing tem sido utilizado ao redor do mundo por tantos anos, que muitas garantias de vinte anos hoje em dia estão vencidas. Conforme essa data se aproxima, muitos proprietários de edifícios ficam preocupados sobre como avaliar as condições do sistema estrutural. Por essa razão, três procedimentos da ASTM foram desenvolvidos e podem ser consultados no site do órgão (www.astm.org). Essas normas oferecem informações consideráveis sobre a avaliação e reparo de problemas identificados em projetos antigos com fachadas structural glazing. “Possuímos exemplos de obras com silicone que se aproximam dos quarenta anos ainda com desempenho perfeito” O Vidroplano – O Brasil é um bom mercado para a colagem estrutural com silicone? DK – Como falamos, os fatores ambientais não afetam o silicone, por isso a sua utilização no Brasil é perfeita. O Brasil possui um grande potencial de crescimento para o silicone e o mercado pode ter benefícios duradouros com ele. Porém, é também um mercado que precisa ser treinado e qualificado para aplicar com mais eficiência a tecnologia da colagem estrutural. Fale com eles! David Kimball [email protected] Dow Corning Tel. (11) 3759-4395 www.dowcorning.com Falando em normas A ferramenta de trabalho está a postos Só estamos esperando por você para colocar a mão na massa e ajudá-lo a reinventar sua empresa C omo eu, os cerca de quinhentos participantes do 7º Simpovidro voltaram com excesso de bagagem do encontro vidreiro realizado na Bahia. Muito se ouviu e discutiu no evento organizado pela Associação Nacional de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Andiv). E, apesar de a revista O Vidroplano fazer a cobertura completa do evento, que, aliás, não coube em uma só edição – como você pode ver –, é meramente impossível, reproduzir ipsis literis tudo que se passou no encontro. Por isso, estar ao vivo e em cores no evento vale quanto pesa. Ainda mais pela oportunidade única de se abastecer profissionalmente. Como já foi dito, o Simpovidro consagrou-se como um divisor de águas e, agora, pode esperar, muita coisa vai ser revista e mudada dentro das empresas. Que tal, então, começar 2006 lançando mão de uma das ferramentas mais comentadas durante o encontro? Utilizar as normas técnicas existentes e participar dos trabalhos desenvolvidos pelo Comitê Brasileiro de edição 397 ESTAMOS TRABALHANDO › Projeto 37:000.03-005 – Vidro insulado A comissão de estudo está analisando as características e os requisitos. › Projeto 00:001.45-001 – Portas automáticas Projeto aprovado e enviado para a ABNT para publicação. › PNM 21:00-0003 – Classificação do vidro plano quanto ao impacto Projeto em processo de aprovação final. › Revisão NBR 14696 – Espelhos de prata A comissão de estudo está avaliando as tolerâncias relativas aos defeitos pontuais. › Revisão NBR 14207 – Projeto, instalação e materiais utilizados em boxes de banheiro fabricados com vidro de segurança temperado A comissão de estudo está realizando ensaios de ciclo e avaliando também a torção dos perfis. › Revisão NBR 7199 – Projeto, execução e aplicações de vidro na construção civil Votos da consulta nacional estão sendo analisados pela comissão de estudo. › Projeto – Reparação de pára-brisas A comissão de estudo está analisando os ensaios relativos ao sistema de reparação. De 26 de dezembro a 27 de janeiro, o ABNT CB-37 esteve em recesso. 55 Dario de Freitas Silvio explica ao presidente da Andiv, Wilson Farhat Junior, as dúvidas mais freqüentes sobre normas técnicas Vidros Planos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT/ CB-37) é um bom começo para implementar uma mudança e tanto em qualquer companhia. Mãos à obra! Além de impulsionar o aumento da demanda de vidros, a participação nas reuniões e a aplicação das normas técnicas contribuem efetivamente para a reciclagem de profissionais. E, como você já sabe, esse é um dos tópicos mais importantes observados durante o simpósio realizado na Bahia para a reinvenção vidreira. Alguns trabalhos estão em andamento, como o de boxe de banheiro (já na fase final). Atualmente, o produto está sendo avaliado nos diversos ensaios realizados no L. A. Falcão Bauer – Centro Tecnológico de Controle da Qualidade, que, aliás, vem nos auxiliando com o desenvolvimento do projeto. O que vem por aí Além disso tudo, vou logo adiantando que daremos início à revisão das normas 14488 – tampos Dario de Freitas de vidro para mesa (requisitos) – e 14564 – vidros para sistemas de prateleiras (requisitos e métodos de ensaio). Claro que sem deixar de lado as normas de âmbito Mercosul. Aliás, já há duas na fila – a de vidro temperado e a de vidro laminado, que terão como texto base as nossas normas. Elas devem se juntar às quatro existentes – Vidro Float, Vidro Aramado, Vidro Impresso e Terminologia de Vidros Planos e Componentes Acessórios à sua Aplicação. Antes de terminar, quero agradecer a colaboração de todos que participaram das reuniões do comitê no ano passado. Cada vez, mais profissionais fazem parte da nossa equipe, buscando garantir a qualidade do produto e a segurança do consumidor. Fale com eles! Mais informações sobre normas técnicas, no site da revista: www.ovidroplano.com.br Andiv Tel. (11) 3873-9908 [email protected] www.andiv.com.br ABNT www.abnt.org.br Sílvio Ricardo Bueno de Carvalho, coordenador de Normalização do ABNT/CB 37 e CSM 21 Evento Adeus ano velho, feliz ano-novo... Amvid encerra 2005 com festa de confraternização e dá as boas-vindas a 2006 Fotos: divulgação saudável e relação de cooperação e lealdade entre os concorrentes”, diz Alexandre Pestana, presidente da Amvid. O restaurante foi fechado exclusivamente para o evento da associação. Quem marcou presença, pôde apreciar um apetitoso almoço e ouvir música ao vivo num clima bastante descontraído. Teve gente até que ficou de dedinhos cruzados na hora do sorteio. Tudo isso para levar alguns prêmios para casa. Festa de final de ano: almoço e música ao vivo para os convidados da Amvid D ia 8 de dezembro, Restaurante Quintal da Pampulha, em Belo Horizonte, 12 h. Foi nesse dia, local e horário que a Associação Mineira do Comércio Atacadista, Varejista e dos Beneficiadores de Vidro (Amvid) reuniu 120 convidados – entre eles, seus associados e patrocinadores – para encerrar o ano de 2005 e celebrar a chegada do ano-novo. Afinal, foram 365 dias de muito trabalho no setor vidreiro e é preciso resgatar a energia para os próximos 365 dias que virão. “Há tempos, realizamos esse evento e o consideramos essencial para a construção de um setor 58 o vidroplano O que vem por aí Durante a festa, todos comentaram sobre o ano que se passou e sobre os projetos para o ano que se inicia. O presidente da Amvid fez sua análise: “Para todo o País, 2005 não foi um ano próspero. A pressão do arrocho monetário e a instabilidade da crise política foram os artistas principais desse ano frustrante, principalmente pelas boas perspectivas que existiam no seu início.” Que venha 2006. Para esse ano, a Amvid promete. Em breve, ela terá a primeira turma de vidraceiro do curso do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Além disso, a associação mineira planeja lançar um informativo regional e desenvolver juntamente com a Associação Nacional de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Andiv) uma pesquisa ampla de toda a cadeia produtiva do vidro plano nacional. Fale com eles! Amvid Tel. (31) 3387-0044 janeiro 2006 (Ao lado) Encontro entre amigos: lda Paiva Moreira (Cebrace), Ana e Alexandre Pestana (Amvid), Marcelo Moraes (Saint-Gobain), Flávio Alves Vanderlei (Pilkington), Marco Mendes (Pilkington) e Eliana d’Angelo (Amvid) (Abaixo) Marcos Mendes (Pilkington), Flávio Alves Vanderlei (Pilkington), Ida Paiva Moreira (Cebrace) e Marcelo Moraes (Saint-Gobain) não viam a hora de saborear o tempero mineiro (Acima) Heber Dutra (Amvid), Rubens Braga (Tec-Vidro), José Carlos Jerônymo (Tamglass) e Odilon Reinaldo da Silva (Bend Glass) aprovaram o almoço e a música ao vivo. Ano que vem tem mais? (Acima) Enquanto o almoço não sai, Daniel Leicand (Abrasipa), Paulo Henrique Nascimento Ribeiro (Viminas), Heber Dutra (Amvid), Eliana d’Angelo (Amvid) e Gianluca Ceriani (Bottero) posam para a foto (Ao lado) Muita expectativa na hora do sorteio: e o prêmio vai para... edição 397 59 Vidro em dia Evento Período O que é Local / Contato MARÇO MOVELSUL BRASIL 13 a 17/3 Profissionais do setor moveleiro – lojistas, arquitetos e designers , entre outros – encontrarão móveis e decoração de alta linha na 15ª edição da feira. Em 2004, mais de 30 mil visitantes percorreram os estandes. A Movelsul é realizada num dos maiores parques de eventos da América Latina – 322.567 m² de área. Parque de Eventos de Bento Gonçalves (RS) Tel. (54) 2102-6800 [email protected] www.movelsul.com.br KITCHEN & BATH EXPO 14 a 17/3 Em sua primeira edição, a feira internacional de produtos e acessórios para cozinha e banheiro receberá mais de 25 mil profissionais, entre eles, designers , arquitetos, decoradores, engenheiros, construtores e lojistas. Durante o evento, serão exibidas as últimas tendências em produtos para a construção de cozinhas e banheiros – aquecedores, ar-condicionado e exaustores, armários, banheiras e hidromassagem, boxes, chuveiros, coifas, ferragens, iluminação, lavabos, linha branca (geladeiras, fogões, microondas, freezer , lava-louças, lava-roupas e eletroportáteis), pias e trituradores. Transamérica Expo Center Avenida Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387, Santo Amaro São Paulo, SP As últimas novidades e tendências nacionais e internacionais do setor moveleiro e de decoração de alto padrão: isso tudo estará à disposição de lojistas, decoradores, arquitetos, importadores e designers de interiores no 7º Salão Internacional de Móveis e Decoração. Ali, os expositores apresentarão produtos, ampliarão negócios e conquistarão novos clientes. ITM Expo Avenida Engenheiro Roberto Zuccolo, 555, Vila Leopoldina São Paulo, SP Compradores, especialistas, distribuidores, agentes, arquitetos, fornecedores e outros profissionais industriais encontrarão neste evento perfis de alumínio; fibra de vidro; PVC; janelas e portas (de madeira, automática, de interior, de metal, à prova de fogo, blindada, giratória, para garagem e industrial); controle de sistemas; painéis e partições de portas; fachadas; vidro, entre outros produtos. Moscou, Rússia SALÃO DO MÓVEL BRASIL 16 a 19/3 [email protected] www.vnu.com.br Tel. (11) 3151-6444 www.salaodomovel.com.br ABRIL WINDOWS & DOORS 60 o vidroplano 4 a 7/4 www.mosbuild.com/eng/ windowsdoors janeiro 2006 Evento Período O que é Local / Contato ABRIL FEICON 4 a 8/4 Fotos: Dario de Freitas A 14ª edição do evento será ponto de encontro para arquitetos, engenheiros, decoradores e construtores. Em 2005, a feira contou com seiscentos expositores e recebeu a visita de 168 mil pessoas. À espera dos visitantes, produtos e lançamentos de empresas do setor de acabamento e construção em geral. Parque Anhembi Avenida Olavo Fontoura, 1.209, Santana São Paulo, SP Expo Center Norte Rua José Bernardo Pinto, 333, Vila Guilherme São Paulo, SP www.feicon.com.br MAIO GLASS SOUTH AMERICA VETECO 4 a 6/5 10 a 13/5 Em sua 7ª edição, a Glass South America, o maior evento de tecnologia e design em vidro na América Latina, tem foco voltado para profissionais nacionais e estrangeiros que buscam conhecer as últimas tecnologias e tendências mundiais do setor vidreiro. A feira será dividida em dois pavilhões. No Glass South America Design, arquitetos, especificadores e construtores encontrarão aplicações de vidro para as indústrias de construção civil, moveleira, automotiva e eletrodomésticos. Transformadores, distribuidores e vidraceiros poderão encontrar máquinas, equipamentos e acessórios para processamento de vidro no pavilhão Glass South America Tecnologia. Transamérica Expo Center Avenida Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387, Santo Amaro São Paulo, SP A 10ª edição do Salão Internacional de Janelas, Paredes e Estrutura em Vidros tem como público-alvo profissionais do setor vidreiro, arquitetos, decoradores e construtores. Em 2004, a feira recebeu mais de 30 mil visitantes e contou com a presença de 544 expositores. Madrid, Espanha [email protected] www.glassexpo.com.br [email protected] www.veteco.ifema.es OUTUBRO GLASSTEC edição 397 24 a 28/10 Profissionais das mais diversas nacionalidades se reunirão na maior feira de vidro do mundo. Na última edição, em 2004, 65.800 m2 do pavilhão Messe Düsseldorf acolheram as mais modernas tecnologias, 1.255 expositores e cerca de 54 mil visitantes durante cinco dias de evento. www.glasstec-online.com 61 Certificação Uma facilidade a mais Associados à Andiv ganham pagamento facilitado nas taxas de auditorias e ensaios de vidros temperados O Instituto Falcão Bauer da Qualidade (IFBQ) e a Associação Nacional de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Andiv) acabam de anunciar mais uma vantagem no processo de certificação de vidros temperados para os associados à Andiv. Agora, a taxa das auditorias e dos ensaios pode ser paga em duas parcelas com vencimentos em vinte e cinqüenta dias contados a partir da conclusão dos serviços. O benefício pode ser aproveitado por empresas que iniciam o processo a partir deste mês. As empresas já certificadas, por sua vez, têm a mesma facilidade nos ensaios semestrais e auditorias anuais para renovação da marca. xam outra opção para as empresas a não ser se adequar à norma NBR 14698 e se certificar. Isso sem falar em todos os benefícios que o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e do IFBQ pode trazer para as empresas: garantia de produtos de qualidade aos clientes, vantagens comerciais e, também, melhorias na linha de produção, com correções de falhas no processo produtivo e, conseqüentemente, redução de desperdícios e custos. Mais informações sobre certificação, no site da revista: www.ovidroplano.com.br Não perca tempo! Os descontos de até 60% nas taxas de certificação, que continuam valendo neste ano, a consultoria gratuita oferecida pela Andiv – agora com o consultor Eduardo Rodrigues dos Santos (veja reportagem na página 48) – e a facilidade no pagamento não dei- 62 o vidroplano Fale com eles! Andiv Tel. (11) 3873-9908 www.andiv.com.br IFBQ Tel. (11) 3611-1729 www.ifbauer.org.br janeiro 2006 Para o seu negócio Como aplicar a ‘clientividade’ A saída é colocar a alegada genialidade do talento humano a serviço dos clientes. Por César Souza Ilustração: André Oliveira N o número anterior de O Vidroplano, definimos o que é “clientividade”: trata-se da arte de surpreender os clientes, encantando-os com produtos e serviços fundamentalmente novos e diferenciados. Nesta edição, o leitor tem o final de nosso texto e vai saber “como” fazer para pôr a clientividade em prática. Quando o garoto propaganda das Casas Bahia começou a perguntar em rede nacional “quer pagar edição 397 quanto?”, muita gente estranhou e achou que a empresa tinha perdido a noção da realidade. Que era uma inversão de valores colocar tanta ênfase nos desejos do cliente, especificamente em um assunto tão delicado e volátil como o fluxo de caixa de um varejista. O sucesso das Casas Bahia demonstrou que a estratégia era arrojada, mas longe de ser maluca. A mensagem que os Kleins estavam passando era evidente: 63 foco no cliente, em seus desejos e sonhos – todas as atenções, todos os mimos, todos os detalhes. O cliente das Casas Bahia é pobre, mas sonha em mobiliar sua casa, sonha em ter uma vida de novela, sonha em prover sua família com muito mais do que móveis e eletrodomésticos: o sonho é a dignidade, o conforto. O único problema é que esse cliente precisa de crédito, descontos, prazo. Precisa acreditar que aquilo tudo que ele deseja está ao alcance do seu salário de trabalhador. “Quer pagar quanto?” soou como música... Como isso foi possível? A idéia consistiu em traçar suas estratégias não com base nos seus concorrentes, mas sim nos seus clientes. É colocar o cliente do lado de dentro da empresa e, mais além, é a disseminação dessa percepção por toda a empresa. Todas as pessoas – técnicos, secretárias, atendentes de telemarketing, pessoal da cobrança, carregadores, administrativos, enfim todos, sem exceção, e não apenas a turma de vendas e comercial – devem pensar em desvendar os sonhos do cliente e trabalhar para realizá-los. Participe! Envie sua sugestão de tema para esta seção: tel. (11) 3873-9908, fax 3873-9910 ou [email protected] 64 o vidroplano Desvende DNA do cliente Existem três pontos fundamentais sobre o qual uma estratégia de desenvolvimento da clientividade deve apoiar-se. Inicialmente, é preciso desvendar o “DNA do cliente”. Se o saudoso comandante Rolim, presidente da TAM, acreditasse que tudo o que os seus clientes desejavam era apenas uma viagem segura, provavelmente não teria revolucionado a aviação comercial brasileira. Rolim invadiu o imaginário dos clientes ao perceber que uma viagem pode ser a realização de um sonho, a menor distância para um encontro amoroso, para a realização de um negócio importante, o sonho de conhecer um lugar novo, um merecido descanso, a volta para casa. Introduziu a poltrona maior no meio, caprichou no atendimento e na cortesia, estendeu um tapete vermelho, enfim, tratou seu cliente como uma celebridade da novela das oito. E é fundamental perceber que não existe apenas um “mercado”, mas sim “o cliente”, cada um diferente e único. Tomei o remédio que prescrevo e desvendei o DNA dos clientes que visitam meu hotel em Búzios (RJ). Descobri que existem quatro segmentos que correspondem a 80% do meu faturamento. Para cada um dos segmentos, elaboramos estratégias, produtos e serviços adequados. O sucesso é evidente, no sorriso e nas taxas de ocupação. Repito, não se trata de conhecer os dados demográficos ou psicográficos, e sim de conhecer os sonhos e o comportamento do cliente. Fortaleça a rede de distribuição O segundo aspecto definidor da clientividade é o fortalecimento da rede de distribuição. A Brahma é o grande exemplo. Ela foi capaz de montar uma rede de distribuição eficaz motivada, que veste a camisa da empresa. Eles podem captar os desejos e aspirações com maior agilidade e precisão, repassando–o à empresa. Estão, também, em posição de informar aos clientes a cultura da empresa, podem comunicar o conceito de clientividade por intermédio de suas ações e postura. A rede de distribuição e a empresa trabalham como parceiras, coordenando suas ações para atender o cliente. Essa rede é o grande diferencial da Brahma, janeiro 2006 A excelência tem um tripé Esse é o tema do próximo artigo. Conheça-os na próxima edição da O Vidroplano, em fevereiro. Até lá! Fale com eles! sua competência crítica, seu “pulo do gato”. Outras empresas conseguem fabricar produtos extraordinários que ficam empacados nas prateleiras porque não conseguem transformar seus distribuidores ou pontos de venda em aliados e parceiros. Administrador formado pela Universidade Federal da Bahia, com MBA pela Vanderbilt University, César Souza abriu o 7º Simpovidro com a palestra A empresa vidreira 2010: Inventando o futuro. É autor de dois bestsellers: Você é do tamanho dos seus sonhos e O momento da sua virada, ambos publicados pela Editora Gente. [email protected] www.cesarsouza.com