ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários Reunião Extraordinária CASO TECON Data: 06.02.2004 O Sr. Diretor-Geral Bom dia a todos. Estamos aqui para dar início à 17ª Reunião Extraordinária da Diretoria Colegiada da ANTAQ, e na pauta temos o processo 50.300.535/03, que trata da representação contra a prática de preços abusivos do TECON SUAPE. Esse processo foi originado pelo Conselho de Autoridade do Porto SUAPE e também tem a COTEMINAS como parte. Quero registrar a presença da representante da COTEMINAS na sessão e do representante do CAP de SUAPE, o suplente do Presidente do CAP. Feito isso, passaria a palavra ao relator que fará a leitura de seu relatório e depois eu franquearia a palavra à representante da COTEMINAS e ao representante do CAP de SUAPE e, se o representante do TECON de SUAPE se fizer presente, também terá direito de manifestação. Passaria então a palavra ao relator do processo, Diretor Tarcísio. O Sr. Diretor Tarcísio Processo de representação trazido pelo Presidente do CAP, do Porto de SUAPE, noticiando prática de preços abusivos pelo TECON. Em face da notícia e de explicações parciais prestadas pela administração do porto, em resposta a expediente da Superintendência de Portos que pediu esclarecimentos sobre o assunto. O Superintendente de Portos determinou a realização de uma visita técnica por dois técnicos da agência, para colher em loco elementos adicionais para o processo. Os referidos técnicos produziram a Nota Informativa nº 05/2003, às folhas 181, no qual concluem em resumo: - Pela prática de infração de ordem econômica pelo TECON, da qual deve ser feita comunicação à Secretaria de Defesa Econômica – Ministério da Justiça; - Se recomendável induzir maior concorrência na movimentação de container, pois o TECON detém 80% desse mercado; - Se necessária ação conjunta das administrações do porto de Recife e SUAPE, em coordenação com os operadores portuários para reclamar dos OGMOS que assumem integralmente suas atribuições, eliminando a interferência indevida dos Sindicatos; - Pela necessidade de serem conduzidas negociações entre os operadores e os trabalhadores, com vistas a redução dos custos de mão-de-obra, agravados por distorções diversas; - Pela conveniência dos OGMOS de Recife e de SUAPE ; - Pela necessidade de atrair novos armadores ao Porto para reduzir a dependência do TECON de um único cliente e; - Pela necessidade de ser o contrato de arrendamento adaptado aos ditames das normas aprovada pela Resolução ANTAQ 55. Levanta ainda a nota sobre sugestões gerais do PDV do Porto, sobre a atividade de regulação da exploração da atividade portuária. Como se verifica o único ponto abordado pela referida nota, que é pertinente à decisão da Diretoria sobre a matéria de que trata o processo é o relativo a prática de infração contra a ordem econômica, devendo os demais servirem como subsídio para a iniciativa da Superintendência de Portos com vistas ao exercício pela ANTAQ da supervisão que trata o Art. 51-A, da Lei 10.233/2001. Enviados os autos à Procuradoria Geral essa manifestou-se pela Nota PRG/ANTAQ – 56/2003, de 04 de setembro de 2003, concluindo por recomendar que seja determinada à Administração do Porto imposição ao TECON das sanções previstas no contrato, por desobediência ao disposto no § 10, da cláusula XVII, do contrato de arrendamento. A adoção de providências para imediata redução do THC e a remessa dos autos à Secretaria de Defesa Econômica. Propõe ainda a instauração de processo administrativo para apuração das irregularidades apontadas na nota informativa 5-GGPP, de 24 de junho de 2003, visto, outrossim, indícios de irregularidade no contrato de arrendamento, para cujo exame é necessário obter cópia do processo de licitação do terminal, e reforça finalmente a recomendação relativa a adaptação do ajuste à Norma da ANTAQ. Nesse ponto houve um voto do relator, que provocou um pedido de vista, do qual resultou na conclusão pela Diretoria que era necessário convocar as partes para se manifestarem antes da decisão final. Por isso foi suspensa a votação e chegamos a esse ponto hoje. O Sr. Diretor-Geral Então podemos começar ouvindo as partes presentes, em primeiro lugar a representante da COTEMINAS. A Sra. Jane Oliveira - Representante da COTEMINAS Sou Coordenadora Administrativa de Vendas e Exportação, meu trabalho é diretamente ligado à Diretoria da Empresa, inclusive à Presidência para alguns assuntos relacionados a exportação. A idéia era de estar presente hoje nosso diretor de exportação, mas não pudemos contar com o comparecimento dele, em virtude de estar na Argentina tratando de outras prioridades, de modo que não houve tempo de retornar e estar aqui em meu lugar. Tenho acompanhado esse tempo todo a troca de correspondência da COTEMINAS com a ANTAQ, apontando esse problema que temos tido e vivenciado no porto de SUAPE. O Porto de SUAPE como todos sabem é de grande interesse da nossa companhia, somos grandes exportadores têxteis, temos algumas indústrias no Nordeste, usamos muito o porto de SUAPE, usamos também o de P-100, de Fortaleza, mas temos preferência pelo de SUAPE, devido à localização geográfica dele. Mas no ano passado houve uma majoração muito grande dos preços, depois com alguma atuação, através de vocês, inclusive os preços cederam um pouco, mas mesmo assim eu trouxe aqui um registro de valores que pagamos em outros portos do Brasil, um gráfico comparativo que demonstra a grande disparidade que ainda existe nos preços de SUAPE, é algo que distorce bastante a realidade de custos que tínhamos antes dessa majoração e que estamos batalhando e buscando ajuda de vocês para trazer a níveis de normalidade, de modo que não tenhamos que repassar para os nossos preços um custo tão elevado que poderá comprometer a nossa atuação. Gostaríamos de continuar sendo tão competitivos, como sempre fomos, no mercado internacional. Custos altos naturalmente interferem no nosso preço e comprometem. Tenho aqui, se os senhores se interessarem, não trouxe muitas cópias, mas posso mostrar. O Sr. Diretor-Geral Talvez a senhora possa ler algumas coisas que mostrem a diferença e demonstrar como isso afeta a empresa, seria interessante deixar isso registrado também. A Sra. Jane Oliveira Muito bem, por exemplo, Portos do Nordeste, fiz aqui um comparativo que inclui também os portos de São Francisco do Sul e de Itajaí, pois temos uma fábrica em Blumenau e utilizamos bastante esses portos, o de Santos também com a fábrica que temos em Montes Claros. Mas dos portos do Nordeste temos em P-100, desde de Janeiro de 2002 um preço fixo, não houve alteração, de R$ 115,00 por contêiner de 40 HC, só utilizamos contêiner de 40 HC em todo e qualquer porto. Em Santos temos uma tarifa de R$ 177,00 em janeiro de 2002 até maio de 2003, depois teve um reajuste mínimo, de R$ 177,00 passou para R$ 183,00, vigente até hoje. Temos em SUAPE um registro de preços de janeiro de 2002, que era de R$ 152,00, vigente até fevereiro de 2003. Em março de 2003 passou para R$ 810,00, vocês vão estranhar que estamos mencionando R$ 810,00, sendo que tem R$ 930,00 também com outras companhias, mas estou falando com as companhias com as quais temos esses preços vigentes. Em cada um desses portos temos operações com armadores diferentes e alguns cobram um preço maior e outros um pouco menor. Tenho um demonstrativo dos dois preços aqui, estou me referindo por enquanto ao menor preço que tivemos. Então em SUAPE passou para R$ 810,00 e depois ele decresceu para R$ 473,00. Se compararmos R$ 473,00 com R$ 115,00 que é o que temos em P-100 a disparidade é espantosa, mesmo comparando com Santos que é R$ 183,00 continua sendo disparatado esse preço. São Francisco do Sul atualmente pagamos R$ 250,00 e em Itajaí R$ 261,00. Então a diferença é muito grande. O Sr. Diretor-Geral Permita-me fazer algumas perguntas para esclarecer um pouco mais o assunto. Esse aumento de preço vem prejudicando a competitividade da COTEMINAS no mercado internacional? A Sra. Jane Oliveira Não é necessariamente esse preço, todo e qualquer custo ele tem que ser computado na formação de preço. Quando formamos nosso preço para o mercado internacional, o fazemos dentro de uma realidade que considerou preços dentro daqueles patamares que vínhamos atuando. O senhor sabe que em se tratando de moeda estrangeira não ficamos a cada minuto mexendo nos preços em função de um custo local que temos. Então é definido um preço e aquele preço tende a se manter estabilizado, é em moeda estrangeira, sendo que na medida que acontecem essas grandes variações, naturalmente prejudicam os nossos resultados. De maneira que quando há novas negociações temos que rever isto, e não é essa idéia, é um problema localizado, é só em SUAPE, não é um problema que justifique que mudemos nossos preços como um todo. O Sr. Diretor-Geral Uma outra pergunta, esses preços são cobrados da COTEMINAS pelo Armador? A Sra. Jane Oliveira Pelo armador. O Sr. Diretor-Geral E há comprovação do armador que está repassando preços cobrados pelo terminal a eles que repassam para vocês? A Sra. Jane Oliveira Tem, inclusive ontem, por coincidência, temos pedido ajuda da MSC que começou a atracar no Porto de SUAPE recentemente, justamente em decorrência de negócios que a COTEMINAS começou a tratar com eles que estão presentes agora quinzenalmente, a idéia é passar a ter freqüência semanal em SUAPE, e como o volume da COTEMINAS é bastante expressivo, temos algo em torno de 2 mil contêiner previstos para esse ano, com possibilidade de aumentar ainda esse volume só para o Porto de SUAPE, pois temos a intenção de concentrar lá, desde que consigamos um preço razoável. Fizemos uma abordagem com a MSC como armador que é, e que esteve em negociação com o Porto para nos ajudar nesse sentido, e temos aqui, posso passar para vocês também para conhecimento uma resposta obtida ontem afirmando que eles nada podem fazer, que estão só nos repassando, que não há ganho nenhum do armador sobre essas taxas, eles apenas nos repassam os custos que o terminal determina. O Sr. Diretor-Geral Os valores são repassados pelos diferentes armadores são os mesmos, são próximos? A Sra. Jane Oliveira Não, existe uma diferença, trabalhamos muito com a Pie and Loides (?) e com a MSC e com a Krauler, e existe uma diferença muito grande e outros portos entre um e outro. Isso em qualquer porto, por exemplo, em Fortaleza pagamos R$ 115,00 para a Piou e pagamos R$ 280,00 para a Krauler e para outros. A diferença é bastante grande e não conseguimos entender bem, pois não existe uma planilha de custos que demonstre o que leva a essa variação, o que possibilita que um armador pratique um preço de capatazia e o outro um preço tão diferente. Não conseguimos entender isso, e depois desse acréscimo que houve em SUAPE que elevou tanto o preço e depois decresceu um pouco, inclusive essa diferença desapareceu um pouco no porto de SUAPE, agora qualquer armador em SUAPE está cobrando R$ 473,00. O Sr. Diretor-Geral Pois é, isso que era importante, qualquer armador em SUAPE. Quais são os armadores que a COTEMINAS opera em SUAPE? A Sra. Jane Oliveira MSC, Pie and Loides. O Sr. Diretor-Geral E todos os dois cobram a mesma coisa? A Sra. Jane Oliveira A mesma coisa agora, no passado havia uma diferença de preços. O Sr. Diretor-Geral Mas no passado havia uma diferença de preços que na atualidade agora todos cobram o mesmo preço sob a alegação de repasse dos preços cobrados. A Sra. Jane Oliveira Tenho essa alegação direta da MSC apenas. O Sr. Tarcísio Qual é a contribuição do preço total de exportação desse elemento de custo? A Sra. Jane Oliveira Não saberia informar ao senhor. Mas o que posso assegurar ao senhor é que a COTEMINAS tem uma grande competitividade e queremos preservar isso e lutamos por cada centavo, porque o volume da COTEMINAS é bastante expressivo, só para se ter uma idéia em matéria de felpudos, toalhas em geral exportamos algo em torno de 60% ou mais da exportação brasileira, então qualquer centavo que possamos conseguir defender do nosso lado. A elaboração dos custos dos nossos produtos leva em conta todos os gastos que temos e por isso essa defesa para que possamos manter competitividade internacional. O Sr. Tarcísio Só queria ter idéia de qual é a relevância desse elemento específico na questão. A Sra. Jane Oliveira Não saberia lhe dizer, mas posso levantar, não trabalho diretamente com esses números, tenho uma noção geral de como funciona, mas não saberia informar. O Sr. José Guimarães Barreiros Pela colocação que a senhora fez, realmente verificamos uma disparidade acentuada entre os preços cobrados em P-100, Fortaleza, Santos, Itajaí, São Francisco, quer dizer, esse acréscimo na faixa de R$ 800,00 foi uma coisa profundamente absurda, não tenha a menor dúvida, depois até pedi vista desse processo ao ilustre relator Dr. Tarcísio e sugeri ao Superintendente de Portos que fizesse uma diligência junto à COTEMINAS, estava dentro dos autos do processo para que a mesma se manifestação quanto a redução havida em SUAPE, porque aí verificamos que os armadores que tinham se retirado de SUAPE retornaram a SUAPE e veio uma manifestação, a senhora está exatamente corroborando isso, de que apesar da redução ter sido significativa, sair de mais de 800 para pouco mais de 400, ainda era um preço acentuado. Agora seus esclarecimentos estão me trazendo alguns pontos importantes, como também o problema dos armadores, e sentindo aqui a ausência do porto de SUAPE e a ausência do TECON SUAPE principalmente. Por enquanto estou satisfeito com o que estou vendo. A Sra. Jane Oliveira Se o senhor me permite só acrescentar em termos de números, sobre 2 mil containeres que temos a intenção de colocar todos através do porto de SUAPE, teríamos por P-100 ou por Fortaleza R$ 230 mil de custos. Em SUAPE R$ 946 mil, é espantosa a diferença. O Sr. José Guimarães Barreiros E estrategicamente SUAPE é melhor. A Sra. Jane Oliveira É muito mais interessante para nós, temos real interesse em concentrar toda a exportação lá, do Nordeste até pensamos, não sei se conseguimos encontrar uma alternativa logística ou que isso seria a melhor opção para nós, mas já chegamos a cogitar de trazer para SUAPE toda a produção da COTEMINAS, mas depois surgiu entre tantas alternativas que buscamos para reduzir os custos, conseguimos para Montes Claros que em um volume enorme de exportações, principalmente para os Estados Unidos, conseguimos uma alternativa muito interessante que diminuiu o custo rodoviário, estamos fazendo hoje ferroviário para o TVV, estamos tendo excelente atendimento através da MSC também, e essa negociação com a MSC vai representar muito, daí esse nosso pedido de ajuda a MSC que tantos negócios irá fazer conosco, para que nos apóiem nessa batalha, para que os valores do Porto de SUAPE tenham uma equivalência com os demais portos do Nordeste. O Sr. Diretor-Geral Antes de passar a palavra para o relator gostaria de deixar consignado que a representante da COTEMINAS juntou ao processo uma tabela comparativa dos custos de capatazia de 2002 e 2003, dos portos de SUAPE, P-100 e Santos, São Francisco e Itajaí por mês de embarque 2002 e 2003. Um gráfico para os mesmos portos, mostrando a variação do custo da capatazia nesses mesmos anos de 2002 e 2003. A Sra. Jane Oliveira E se o senhor quiser juntar tenho aqui um bocado de cópias de BL’s que respaldam esses números que transpus para esse gráfico e para esses demonstrativos. O Sr. Diretor-Geral Muito bem, se a senhora puder deixar cópia desses BL’s eles serão anexados formalmente. A Sra. Jane Oliveira Esses gráficos que mostrei são comparativos aos menores preços, existe um outro que demonstra também a variação comparada aos maiores preços que também mostra a grande disparidade. O Sr. Diretor-Geral Então fica registrado o apensamento ao processo desses quadros de gráficos apresentados pela representante da COTEMINAS. Passo a palavra ao relator. O Sr. Tarcísio Quero fazer mais uma pergunta e depois sugerir, já que estão sendo juntados os documentos que possamos suspender a decisão para analisarmos os documentos. Suspender a decisão, uma vez que documentos novos estão sendo anexados e precisam ser examinados. Agora minha pergunta seria a seguinte, entendi pelas suas declarações que existem outros portos que podem ser utilizados pela COTEMINAS. A Sra. Jane Oliveira Utilizamos os portos do Sul também, utilizamos Itajaí, São Francisco do Sul, Santos, Fortaleza e P-100 e SUAP, mas SUAP é o ponto chave para nós para as empresas do Nordeste que ficam em Campina Grande, Natal e em João Pessoa. O Sr. Diretor-Geral Os outros portos que a COTEMINAS utiliza são em função das diversas fábricas espalhadas ao longo do Brasil? A Sra. Jane Oliveira Temos uma em Blumenau, outra em Montes Claros cuja produção é toda escoada através dos Portos de Santos, Itajaí e São Francisco do Sul. O Sr. Diretor-Geral Qual seria a vantagem da COTEMINAS concentrar toda a exportação em SUAPE? A Sra. Jane Oliveira A localização geográfica do Porto de SUAP, a distância rodoviária das fábricas para SUAP é bem menor. O Sr. Tarcísio Ela está falando em concentrar a produção do Nordeste em SUAPE. A Sra. Jane Oliveira Do Nordeste todo, que equivale ao número que citei como referência de 2 mil contêiner/ano por enquanto. O volume maior é em João Pessoa. O Sr. Diretor-Geral Agradeço muito a sua participação, gostaria de ouvir agora o Dr. Rivaldo, Suplente da Presidência do CAP de SUAPE se tem alguma coisa a acrescentar ao processo. O Sr. Rivaldo Pinheiro Dantas A ação do CAP no processo consistiu apenas no envio de correspondências alertando quanto à cobrança de altos valores. O Sr. Diretor-Geral Alguma pergunta ao Sr. Rivaldo? Antes de passar a palavra ao relator gostaria de informar, o Dr. Galote trouxe a informação de que a representação do Porto de SUAPE não conseguiu chegar a essa reunião por problemas de horário de vôo, então fica registrado. O Sr. Tarcísil Propõe que seja suspensa a sessão, haja vista que foram recebidos documentos e convocar uma segunda reunião para que possamos deliberar, talvez até dando uma oportunidade para que os outros interessados possam se manifestar. O Sr. Diretor-Geral Para quando seria? O Sr. Tarcísio Até o dia 17 qualquer dia. O Sr. José Guimarães Barreiros Acho que os documentos trazidos pela senhora e os esclarecimentos prestados requer da nossa parte realmente um reexame mais profundo do processo, de tal forma que concordo com o relator de que seja suspensa a nossa reunião para essa análise e que a próxima reunião possamos contar com a presença do TECON SUAPE e com a presença de armadores se for o caso, a MSC, a Pie and Loide, a Krauler que são praticamente 3 a 4 armadores que operam, acho que a assunto é merecedor dessa análise mais profunda e que possamos ouvir, realmente agora estou tendo uma visão diferente do problema, por isso que é importante uma reunião de Diretoria dessa natureza, pelas assuntos que estão trazidos e a clareza do que a senhora trouxe e que começamos a sentir umas discrepâncias absurdas, que sem dúvida isso tira a competitividade no mercado internacional. A Sra. Jane Oliveira E é um problema localizado, é só naquele porto, não nem um problema regional e nem nacional, somente aquele porto. Deve existir algo que justifique, que explique e que para nós como exportador não fica transparente, não conseguimos, não temos alcance para entender o que leva a uma distorção repentina e que está se mantendo, porque se ela fosse transitória por um motivo qualquer que justificasse já teria passado e voltado à normalidade, mas não é o caso. O Sr. José Guimarães Barreiros Diretor Geral, acho que nossa reunião realmente deve ser suspensa, deve ser marcada uma nova reunião com a convocação do TECON SUAPE e dos armadores e da autoridade portuária que é o Porto de SUAPE para que possamos realmente fazer uma ajuizamento final disso tudo. O Sr. Diretor-Geral Apenas para certificar que o TECON SUAPE e o Porto de SUAPE foram notificados e não puderam comparecer. Como os dois Diretores votaram pelo adiamento, também concordo, e notificaríamos também os armadores que foram citados a estarem presentes aqui. Solicitaria à Secretaria Geral que hoje mesmo já expedisse notificação convocando para reunião, proponho que seja no dia 16, pela tarde, é uma segunda feira, para que possamos fechar a parte de audiência de pronunciamentos desse processo e espero a decisão da diretoria no dia 16. Já deixaria consignado que o representante da COTEMINAS e o CAP de SUAPE já estariam notificados, por estarem nessa reunião, da data da próxima reunião que seria no dia 16/02, às 14 horas e 30 minutos. O Sr. Procurador Sugiro que na notificação saísse expresso que as entidades interessadas teriam que apresentar suas razões por escrito até um determinado dia, por exemplo, dois dias antes da realização da reunião, inclusive com a documentação que achar por bem juntar. Na reunião só admitiríamos as razões finais, quer dizer, um breve discurso da defesa dos interesses de cada um, porque senão teremos que adiar novamente, então na notificação ficar bem claro que receberemos toda a documentação e evidentemente será uma reunião finalística. Quem quiser falar será apenas para expressar suas razões finais e ponto de vista. O Sr. Diretor-Geral Então Sr. Secretário Geral, seria a apresentação de documentos até dia 12/02, quinta-feira e no dia 16/02 simplesmente as partes apresentariam suas considerações finais sobre o assunto. Então com os presentes notificados e a Secretaria Geral também alertada sobre a necessidade dessas notificações serem expedidas, hoje eu levanto essa reunião. Obrigado aos presentes.