PLANEJAMENTO E APLICAÇÃO DE AULA SOBRE “ATMOSFERA TERRESTRE” UTILIZANDO RECURSOS TECNOLÓGICOS Carlinho V. de Sousa 1 - UNEMAT Thamyres R. Silva 2 - UNEMAT Antonia L. A. Moura3 - UNEMAT Grupo de Trabalho – Comunicação e Tecnologia Agência Financiadora: Unemat/Capes Resumo No trabalho aqui apresentado, descrevemos como as aulas de Ciências podem ser beneficiadas com a aplicação simplificada das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) presentes no ambiente escolar. A proposta foi construída por bolsistas de Iniciação à Docência do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) na área de Informática, tendo a colaboração imprescindível de professores supervisores em uma escola do município de Alto Araguaia-MT. O subprojeto Pibid-Informática teve papel fundamental na formação dos licenciados em computação, assim como nas etapas de planejamento das aulas através dos coordenadores de área também participantes do subprojeto. A metodologia envolveu a elaboração de materiais instrucionais e de acompanhamento, utilizando software livre e recursos multimidiáticos visando favorecer o ensino e aprendizagem. Os resultados se mostraram favoráveis no que diz respeito à satisfação dos envolvidos nas aulas. Durante as aulas foi possível perceber a motivação dos alunos pelo conteúdo apresentado em slides e por meio de um vídeo. Os alunos foram protagonistas de sua aprendizagem, pois ao final da aula puderam realizar atividades artísticas (desenho das camadas da atmosfera) em cartolinas. As professoras supervisoras participaram de todo processo, auxiliando as bolsistas ID a todo momento, em uma troca de experiência fundamental para a formação docente desses alunos. Palavras-chave: Ensino de ciências. Pibid-Informática. Tecnologias digitais. Ensino e aprendizagem. 1 Mestre em Educação pela Unemat. Coordenador de área subprojeto Pibid-Informática. Membro do grupo de pesquisa GENTE (Grupo de Estudos sobre Novas Tecnologias na Educação). E-mail: [email protected]. Acadêmica do curso de Licenciatura em Computação da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT. 2 Acadêmica do curso de Licenciatura em Computação da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT. Bolsista de Iniciação a docência do subprojeto Pibid-Informática da UNEMAT. 3 Acadêmica do curso de Licenciatura em Computação da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT. Bolsista de Iniciação a docência do subprojeto Pibid-Informática da UNEMAT. ISSN 2176-1396 23132 Introdução Atualmente é notável a presença da Informática em nossas vidas. A tecnologia abrange cada vez mais áreas profissionais e pessoais todos os dias. Gradativamente, o computador vem ocupando um espaço em nossas atividades, em nossos lazeres; e na maioria dos lugares, na sociedade. Consequentemente, é preciso aprender a melhor forma utilizar esta importante ferramenta. Na Educação também não acontece muito diferente, ou seja, nos deparamos com os computadores viabilizando comunicações e interações, no qual milhares de informações são trocadas por meio do processo de ensino e aprendizagem. O processo de interação entre os professores e alunos é rico, na manipulação das várias mídias como textos e imagens. No momento em que os professores ensinam, os alunos escutam, visualizam mentalmente as ideias que permeiam aquilo que está sendo explicado e interagem uns com os outros. Eventualmente, a comunicação entre os professores e alunos é incrementada com a utilização de equipamentos tecnológicos, como um projetor multimídia, dispositivos de áudio e vídeo, computadores (CARNEIRO; TAROUCO; MARASCHIN, 2001). O computador é “[...] uma máquina que possibilita testar ideias ou hipóteses, que levam à criação de um mundo abstrato e simbólico, ao mesmo tempo em que permite introduzir diferentes formas de atuação e interação entre as pessoas” (ALMEIDA, 2000, p. 79). Na Educação, a tecnologia conquista cada vez mais seu próprio espaço, sendo nesta mesma direção e aproveitando este cenário, que a prática pedagógica construída a partir subprojeto Pibid-Informática (PI), desenvolvido na Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT, Campus de Alto Araguaia vem investindo no planejamento e execução de projetos que interfiram positivamente na melhoria do processo de ensino e aprendizado dentro das Escolas do município de Alto Araguaia-MT. Neste texto apresentamos nossa contribuição em promover o uso das tecnologias voltadas à educação e também o papel do bolsista ID em sala de aula desenvolvendo o que foi aprendido no curso de graduação em Licenciatura em Computação. O trabalho está dividido em quatro seções. Na primeira seção fazemos uma discussão sobre Educação e Tecnologia. Na segunda seção falamos sobre o planejamento didático e tecnológico para a aplicação da aula. Na terceira seção abordamos a aplicação da aula com os alunos do 4º ano do Ensino 23133 Fundamental da Escola Estadual “Maria Auxiliadora”. Por último, tecemos nossas considerações finais sobre o trabalho realizado na escola. Educação e Tecnologia A Internet oferece a oportunidade de nos comunicarmos com outras pessoas, conhecer personalidades sem ao mesmo sair de casa, desenvolver textos e outras produções, pesquisar e ver diferentes fotos, desenhos, podemos escutar músicas de diferentes estilos, realizamos buscas por informações variadas, compramos, participamos de comunidades e grupos virtuais, trocamos ideias e informações em chats ou fóruns, consultamos a conta bancária, efetuamos pagamentos, ou seja, é um desafio separar lazer e trabalho em uma rede tão ampla e diversificada. É o imenso ciberespaço. Literalmente, a sociedade busca mudanças frente a tantas novidades do mundo globalizado. Passamos de um conhecimento totalizável para incontrolável com o grande volume de informações na Internet. Nesse sentido ela pode favorecer: - novas formas de acesso à informação: navegação por hiperdocumentos, caça à informação através de mecanismos de pesquisa, knowbots ou agentes de software, exploração contextual através de mapas dinâmicos de dados, - novos estilos de raciocínio e de conhecimento, tais como a simulação, verdadeira industrialização da experiência do pensamento, que não advém nem da dedução lógica nem da indução a partir da experiência (LÉVY, 1999, p. 157). A imensa possibilidade e capacidade de armazenamento de dados e a comodidade de acesso é incontestável tratando-se da primordial ferramenta, o computador. O mesmo inicialmente não fora desenvolvido com olhar voltado e pleno para a Educação e seus fins pedagógicos. Pelo tal fato citado anteriormente, é desafiante a todos nós incumbidos na área educacional lançar um novo olhar para a tecnologia para desenvolver a Informática educacional. É possível utilizarmos o computador com um pontual bom senso às práticas pedagógicas gerando uma relevante utilização do mesmo. O computador se tornará uma ótima ferramenta, caso olharmos para ele como uma fonte possível de adesão a novos conhecimentos, acessando novas informações ou complementando ideias, não apenas como um instrumento de digitação, de cálculos, de diversão ou armazenagem de documentos. Enfatiza-se utilizá-lo na Educação de forma mais dinâmica, como uma tecnologia que complemente as práticas docentes e discentes, a fim de obter uma aprendizagem outrora 23134 sólida, focando no uso consciente do mesmo como fonte de pesquisa para outros conhecimentos e suporte para qualquer disciplina. A Informática Educativa vai além de aulas onde a computação é vista como objeto fim. Referente ao currículo escolar, já se presenciam escolas que aderiram ao ensino da informática, mas como fim e não como meio. De acordo com Valente (1993) a informática tem sido utilizada na Educação para ensinar sobre computação, ou seja, Computer Literacy, o ensino de qualquer conteúdo por meio da máquina. Colégios particulares investem consideravelmente em salas de informática, frequentadas ao menos uma vez por semana pelos alunos e professores. Às vezes são acompanhados também por monitores ou por estagiários de um curso superior vinculado à Informática. Os computadores nas escolas estão sendo utilizados ao ensino da Informática com fim em si mesma. É interessante que os monitores ou professores reflitam na prática do envolvimento e da interação com as máquinas a fim de unirem tecnologia às práticas de ensino e aprendizagem. Volta-se então, o modo de analisar e observar os instrumentos tecnológicos como meios para uma aprendizagem significativa, onde os alunos acessem conhecimentos universais. Contextualizar as aulas para que utilize do melhor jeito a Informática ligada às temáticas de cada disciplina. Precisamos aperfeiçoar as nossas práticas educacionais no ambiente virtual. “O que se espera com a utilização do computador na educação é a realização de aulas mais criativas, motivadoras, dinâmicas e que envolvam os alunos para novas descobertas e aprendizagem” (TAJRA, 2012, p. 46). Na mesma situação, surgem cada vez mais escolas voltadas ao ensino da Informática. O foco das mesmas é a utilização da máquina e seus componentes, os alunos desenvolvem conhecimentos acerca dos conceitos computacionais, como funcionamento e manutenção dos computadores, noções de software e hardware e ainda, ideias sobre o uso das tecnologias digitais. Geralmente, os cursos são caracterizados e conhecidos como tecnicistas, utilizando a informática com fim em si mesma, visando limitadamente uma formação voltada para utilização da tecnologia, no entanto desvinculada aos ensinos de cidadania, de metodologia, de Educação, propriamente dita. Sobre o assunto Tajra (2012) defende o uso da Informática baseada em dois enfoques: o pedagógico e o social. O Pedagógico, no sentido da escola utilizar os recursos/tecnologias digitais independente da abordagem para complementar os saberes disciplinares ou por meio de projetos educacionais. O Social, no sentido de preparar alunos e professores tecnologicamente para uso dos recursos/tecnologias no ensino e também no dia-a-dia. 23135 Nos cursos de Informática, ainda existem muitas vagas no mercado para que professores com formação superior em Computação ou Informática ingressem como docentes, visto que muitos que estão à frente de tais cursos ainda não possuem a habilitação universitária adequada. É preciso conhecer metodologias pedagógicas e didáticas para que a educação contribua no momento em que os alunos se desenvolverão cognitivamente. Enxergar a Informática além das técnicas é trazer o ambiente construtivista com troca de saberes e ideias. Sem esta visão, os laboratórios se tornam lugares sem dinamismo, com a mera repetição de métodos tradicionais. Um ponto importante do processo de ensino e aprendizagem é considerar o dinamismo, a troca de ideias, habilidades e saberes. Literalmente, não apenas levando alunos ao desenvolvimento técnico, mas também ao social. De acordo com Valente (2003, p. 6) “[...] isto tem contribuído para tornar esta modalidade de utilização do computador extremamente nebulosa, facilitando sua utilização como chamarisco mercadológico”. Referente aos cursos de Informática é reflexivo que tenham características de Informática Educativa, a tecnologia pode ter melhores utilizações englobando a Educação. A Informática Educativa se caracteriza pelo uso do computador como suporte ao professor, como um instrumento a mais em sua sala de aula, no qual o professor possa utilizar esses recursos colocados à sua disposição. Nesse nível, o computador é explorado pelo professor especialista em sua potencialidade e capacidade, tornando possível simular, praticar ou vivenciar situações, podendo até sugerir conjecturas abstratas, fundamentais a compreensão de um conhecimento ou modelo de conhecimento que se está construindo (BORGES NETO, 1999). Como um instrumento pedagógico, o computador deve ser utilizado como Informática Educativa (um dos nossos focos no trabalho do PI), promovendo a construção de saberes e complementações daquilo que os alunos já aprenderem ou trazem consigo. A informática não deve ser vista como um fim, de tal modo, o computador nos traz a possibilidade de ser utilizado como um meio. Portanto, por meio da Informática Educativa é possível adquirir novos conhecimentos e muitas contribuições para a prática pedagógica. Com esta visão e relação, os computadores tornam-se uma dinâmica e primordial ferramenta de auxílio à aprendizagem, com infinitas faces para novos processos pedagógicos. Para isso, é importante reformular as práticas metodológicas e didáticas e refletir sobre a aprendizagem significativa afim de não utilizarmos o computador apenas como fim e também como uma tecnologia periodista da modernidade. 23136 Para que o computador seja um instrumento mediador do conhecimento propusemos a integração das tecnologias como apresentação de slides e vídeos explicativos à prática pedagógica, planejando e desenvolvendo uma aula sobre as “Camadas Atmosféricas” e suas características para que os alunos fossem estimulados a refletir sobre suas ideias e o conhecimento acerca do conteúdo apresentado. Aspectos do Planejamento Didático e Tecnológico Como parte do PI de 2015, foram desenvolvidos planos de aula com a participação das professoras supervisoras, objetivando a aplicação na disciplina de Ciências na Escola Estadual “Maria Auxiliadora”. Inicialmente, durante as reuniões do PI, os coordenadores de área responsáveis colocaram em questão o desenvolvimento de aulas planejadas e aplicadas pelos bolsistas ID, enfatizando o computador enquanto ferramenta mediadora. Os temas das aulas foram propostos de acordo com o que as professoras supervisoras definiram em relação à disciplina de Ciências, assim foi proposto um trabalho em que os estudantes iriam produzir as atividades em grupos. Com nosso tema e recursos estabelecidos, partimos para o momento da pesquisa de artigos, de recursos apropriados ao conteúdo que seria visto em aula. Cada grupo, cada professor e supervisor engajaram-se em ajudar um ao outro com seus conhecimentos, com apoio, com sugestões, com suas experiências e pesquisas a fim de que o trabalho fosse desenvolvido da melhor forma possível. A integração e interação fizeram toda a diferença no desenrolar do processo de utilização da tecnologia em sala de aula. O tema proposto ao nosso grupo foi “Camadas da atmosfera terrestre e suas características” e os recursos tecnológicos foram Objetos Educacionais encontrados no Domínio Público (DP) que é uma biblioteca digital em domínio governamental, disponível no endereço eletrônico: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp. Em pesquisa verificamos que nosso tema vinculado a “Camadas Atmosféricas” possuía limitado conteúdo no banco de dados do DP, por tal motivo optamos em utilizar as imagens explicativas encontradas nos Objetos Educacionais do DP, que foram organizadas em uma apresentação de slides. Complementamos, ainda, o conteúdo com outros tipos de recursos tecnológicos como vídeos explicativos referentes às “Camadas Atmosféricas”. Pesquisamos diversos vídeos para selecionar os que melhor atendiam aos objetivos, com a explicação mais esclarecida para que os alunos pudessem interagir conosco e desenvolvessem maiores e interessantes conhecimentos acerca do assunto tratado. A partir 23137 dessa busca encontramos no site do Youtube um vídeo denominado “Atmosfera Terrestre” que incluímos no planejamento da aula. Como também queríamos utilizar apresentação de slides por meio do PowerPoint selecionamos textos e imagens referentes ao tema. No qual explicaríamos e debateríamos as características da “Atmosfera Terrestre”. Tais recursos encontrados foram parte essencial do nosso plano de aula. Apresentamos os recursos encontrados bem como o plano de aula na reunião do PI a todos os bolsistas ID, aos coordenadores de área e às professoras supervisoras. Em seguida iríamos apresentar e explicar os slides em sala com o auxílio das professoras supervisoras, passar o vídeo e explicar o que estava sendo visto enquanto os alunos leriam em voz alta para fomentar dúvidas e debates, dividir a sala em grupos para que cada grupo desenhasse as camadas atmosféricas de acordo com as gravuras diferentes que levaríamos para que os mesmos desenvolvessem. A ideia foi utilizar os recursos tecnológicos de forma que os alunos pudessem interagir com o conteúdo de forma diferente e empolgante para todos os envolvidos. Aplicação de Aula sobre “Atmosfera Terrestre” Utilizando Recursos Tecnológicos As aulas ocorreram na escola Estadual “Maria Auxiliadora”, sendo conduzidas pelos bolsistas ID e supervisionadas pelas professoras da escola, foi realizada uma aula com os alunos do 4º ano do Ensino Fundamental, turmas que também estavam sob a responsabilidade das professoras supervisoras. O tema da aula e tecnologias pensadas no planejamento visaram proporcionar aos alunos a obtenção de informações e ampliação de seus conhecimentos sobre a estrutura e a composição percentual dos gases da “Atmosfera Terrestre”. Em sala, iniciamos a aula com uma apresentação em slides falando sobre o tema “Atmosfera Terrestre” depois no PowerPoint desenvolvemos a explicação sobre os slides com o auxílio das duas professoras supervisoras. Apresentamos um vídeo sobre as camadas da atmosfera terrestre e explicamos aos alunos. Logo em seguida, organizamos quatro grupos de alunos para a construção de cartazes utilizando imagens para que eles fizessem desenhos de cada camada. Durante o desenvolvimento da nossa aula pudemos perceber os alunos empolgados com a apresentação dos slides e vídeos e tivemos a chance de desenvolver um trabalho diferenciado com os alunos mostrando sua parte artística fazendo cartazes sobre as camadas atmosféricas. 23138 Considerações Finais As tecnologias já estão presentes nas escolas, e fazer uso desses recursos da melhor forma possível é tarefa crucial nos dias de hoje. É claro que a utilização deve seguir um planejamento, e temos a oportunidade de fazer isso por meio do PI, pois discutimos e planejamos os conteúdos antes de serem apresentados. Temos o apoio das professoras supervisoras e dos coordenadores de área, o que torna o trabalho muito consistente e rico. Durante o desenvolvimento da nossa aula pudemos ver os alunos empolgados com a apresentação dos slides e vídeos e tivemos a chance de desenvolver um trabalho diferenciado com os alunos mostrando sua parte artística fazendo cartazes sobre as camadas atmosféricas. Foi ótimo o trabalho realizado com os alunos e supervisoras, pois conseguimos por meio do planejamento prévio desenvolver uma boa aula com metodologias diferenciadas, onde os alunos puderam ser protagonistas de sua aprendizagem. REFERÊNCIAS ALMEIDA, M. E. de. Informática e formação de professores. Brasília: Ministério da Educação, 2000. BORGES NETO, H. Uma classificação sobre a utilização do computador pela escola. Revista Educação em Debate, Fortaleza, ano 21, v. 1, n. 27, p. 135-138, 1999. CARNEIRO, M. L.; TAROUCO, L. M. R.; MARASCHIN, C. Interação: fator fundamental em cursos a distância. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENSINO DE ENGENHARIA, XXIX, Porto Alegre. Anais do COBENGE 2001. Porto Alegre, 2001. LÉVY, P. Cibercultura. 1. ed. trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Ed. 34, 1999. TAJRA, S. F. Informática na educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor na atualidade. 9. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Érica, 2012. VALENTE, J. A. Computadores e conhecimento: repensando a educação. Campinas: UNICAMP, 1993. ________. (Org.). Formação de educadores para uso da informática na escola. Campinas: UNICAMP/NIED, 2003. VOCÊ JÁ PENSOU NA NOSSA ATMOSFERA HOJE? Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=ALDzZc53bkM>. Acesso em: 17 abr. 2015.