EMATER - REGIÃO DE MARINGÁ e CIANORTE CAMPANHA PLANTE SEU FUTURO Informativo Semanal, n.º 5 – de 20 a 28 de dezembro de 2013. INFORMAÇÃO SEMANAL PARA AUXILIAR NA PROMOÇÃO DE SISTEMAS DE ALTO DESEMPENHO ECONÔMICO E BAIXO IMPACTO AMBIENTAL As informações contidas nesse Boletim foram geradas a partir do monitoramento das Unidades Didáticas – UD’s que são utilizadas pela Emater como referência, se baseando em protocolos técnicos já validados pela pesquisa oficial e em dezenove municípios, conforme a lista abaixo. As plantas nessas UD’s estão com até 63 a 93 dias após a emergência e, em 30% das áreas não chove há 30 dias. De maneira geral, se observou um aumento nas populações de população da Lagarta da Soja (Anticarsia gemmatalis) e do Percevejo Marrom (Euschistus heros) – ovos, ninfas e adultos. Por outro lado, verificou-se uma redução nas populações da lagarta falsa-medideira (Pseudoplusia includens), do cartucho / militar (Spodoptera frugiperda); assim como para as espécies do grupo Heliothinae: lagarta da maçã (Heliothis virescens), da espiga de milho (Helicoverpa zea) e da Helicoverpa armigera. Nas três UD’s do Município de Maringá (com 70,0 ha), onde se utilizam de vespas da espécie Trichogramma pretiosum para o controle das lagartas (um parasita de ovos de mariposas das lagartas), foi necessária a intervenção com inseticidas fisiológicos. Isso foi devido ao aumento na população da Lagarta da Soja (Anticarsia gemmatalis) que atingiram o número limítrofe recomendado para realizar o controle. A provável causa da ineficiência do controle, verificada após a última soltura das vespas, se deve, nesse caso, ao baixo índice de eclosão das pupas de vespas observado. Situação semelhante ocorreu em uma das seis UD’s localizadas na Microbacia Palmital em Floresta/PR, onde também foi necessária a intervenção para o controle de Lagarta da Soja. Além disso, em uma dessas UD’s foi detectada a necessidade de realizar o controle químico para percevejos devido ao alcance da população limítrofe – no nível de dano econômico, na fase de enchimento de grãos (Estágio de desenvolvimento das plantas = R5). Essa situação também se repetiu em uma das quatro UD’s do Município de Itambé (estágio R4 e R5) onde foi necessária a intervenção com produto químico para o controle do Percevejo Marrom e, em outra, ocorreu à intervenção para o controle da Lagarta da Soja. Contudo, as demais UD’s desse município seguiram sem necessidade de controle de lagartas ou percevejos. Na UD em Ivatuba (R5), também onde foi necessária a intervenção com produto químico para o controle do Percevejo Marrom. A situação na UD em Paiçandu seguiu sem a necessidade aplicação de inseticidas para o controle de lagartas e percevejos nessa semana, apresentando um pequeno número desses insetospraga. Essa situação se repetiu nas UD’s em São Jorge do Ivaí. No entanto, nossos profissionais optaram por acionar a seguradora em uma das duas UD’s por conta do risco de prejuízos decorrentes da seca de mais de 30 dias. Apesar disso, nessa área se verificou que até o momento não houve a necessidade da realização de controles químicos, por não haver nível de dano com desfolha ou população de insetos praga. Na UD de Mandaguaçu não ocorreu necessidade de intervenção com produtos químicos para o controle de lagartas e percevejos devido ao baixo índice populacional dessas pragas nessa semana. A situação na UD em Iguaraçu chama a atenção por não ter havido a necessidade de nenhuma intervenção para o controle das pragas até o momento. Nas UD’s em Ângulo, foi necessária a aplicação de produto fisiológico para lagartas em uma delas e, em outra, segue-se sem necessidade de aplicação nesta semana. E, nas UD’s em Atalaia, foi realizada uma aplicação em cada, com produto fisiológico para o controle de lagartas (em uma com estágio vegetativo = V6 e outra no reprodutivo = R2). Em Floraí a UD recebeu uma aplicação para controle do Percevejo Marrom. O monitoramento da presença da Ferrugem da Soja (Phakopsora pachyrhizi) indicou que não existe uredosporos e a presença dessa doença nas lavouras monitoradas nos municípios com UD’s, o que não justificou nenhuma medida de controle dessa doença nessas localidades. Responsáveis pela elaboração desse documento: Eng.º Agr.º M.Sc. Celso Daniel Seratto - F. (44) 3293-7400 – [email protected] Téc.º Agr.º Esp. Valdir Brischiliari – F. (44) 3236-1464 - [email protected] Com apoio da Equipe abaixo nominada: Av. Cerro Azul, 268, Zona 2, CEP 87.010-000 – Fone (44) 3293-7400 – Maringá – PR – www.emater.pr.gov.br Unidades Didáticas de MIP e MID Soja - Instituto Emater / SEAB - Safra 2013/2014 e Colaboradores Responsáveis. (Maringá, 19/nov./2013) Município Nome do profissional responsável Telefone (44) E-mail Ângulo Edimilson Moreira 3256-1078 [email protected] Astorga Joel Rodrigues Fortes 3234-1991 [email protected] Atalaia Valter Olivatti 3254-1274 [email protected] Dr. Camargo Dirley Édson dos Reis 3238-1141 [email protected] Florai Jose Antonio de Andrade 3242-1747 [email protected] Floresta Valdir Brischiliari 3236-1464 [email protected] Iguaraçu Leonel Schier 3248-1938 [email protected] Itambé Pedro Cécere Filho 3231-1232 [email protected] Ivatuba Alain Carneiro Zolla 3273-1288 [email protected] Jussara Bernardo Faccin 3628-1488 [email protected] Lobato Paschoal Aparecido Palhares 3249-1126 [email protected] Mandaguaçu Everson Vitorino da Silva 3245-3122 [email protected] Marialva Ailton Rojas Poppi 3232-8900 [email protected] Maringá Luiz Caetano Vicentini 3219-2500 [email protected] Ourizona Wilson Pinto Barbosa 3278-1309 [email protected] Paiçandu Katerine Elizabeth Brero 3244-8280 [email protected] Santa Fé Ricardo Augusto da Silva 3247-1649 [email protected] São Jorge do Ivaí Wanderson Alves de Gois 3243-1233 [email protected] Sarandi Idanir Antônio Anversa Coordenação Geral Celso Daniel Seratto 3264-1291 3293-7400 / 9982-8091 [email protected] [email protected] Av. 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