UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
PLANO DE NEGÓCIOS DA EMPRESA NORDESTE CERÂMICA
ANDSON SAMARONY FERREIRA SANTOS
NATAL
2014
ANDSON SAMARONY FERREIRA SANTOS
PLANO DE NEGÓCIOS DA EMPRESA NORDESTE CERÂMICA
Trabalho de conclusão de curso apresentado
à Coordenação do Curso de Graduação em
Administração da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte, como requisito parcial
para obtenção do Título de Bacharel em
Administração.
Orientador: Marcelo Rique Caricio, D.Sc.
Natal
2014
ANDSON SAMARONY FERREIRA SANTOS
PLANO DE NEGÓCIOS DA EMPRESA NORDESTE CERÂMICA
Monografia apresentada e aprovada em 06 de junho de
2014, pela banca
examinadora composta dos seguintes membros:
_________________________________________________________
Marcelo Rique Carício, D.Sc. – UFRN
Orientador
__________________________________________
Vanessa Desidério, UFRN.
Examinadora
_________________________________________
Luciana Guedes Santos, IFRN.
Examinadora- Externa
Dedico a minha família pelo constante apoio
e por suas presenças indispensáveis em minha vida.
Sou o resultado da confiança e da força de cada um de vocês.
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar a DEUS, que com seu grande amor e sua infinita bondade
sempre esteve ao meu lado em todos os momentos.
Agradeço a minha família, pelos conselhos e por serem minha base e meu
alicerce, em especial a minha mãe Andreia Ferreira, ao meu pai Jasso Santos, e aos
meus avós Benevaldo Ferreira e Maria do Céu (in memoriam).
Aos amigos que conquistei durante o decorrer da minha vida.
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte- UFRN, aos funcionários e
docentes. Agradeço a todos os que fazem parte desta instituição pelo trabalho e
ensinamentos depositados nesta jornada.
Agradeço a meu orientador, professor Marcelo Rique Caricio;
E a todos que direta ou indiretamente me ajudaram de alguma forma no decorrer
de minha vida.
Enfim, todo este trabalho é dedicado a vocês, pessoas que, de maneira direta ou
indireta, contribuíram significativamente para meu desenvolvimento enquanto aluno e,
principalmente, enquanto pessoa.
“Precisamos dar um sentido humano às nossas construções.
E, quando o amor ao dinheiro, ao sucesso, nos estiver deixando cegos,
saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu.”
Érico Veríssimo.
RESUMO
SANTOS, Andson Samarony Ferreira. Plano de negócios da empresa Nordeste
Cerâmica. Natal, 2014. 63f. Monografia (Curso de graduação em Administração,
Departamento de Administração, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN,
Natal, 2014).
O presente trabalho teve o objetivo de analisar a viabilidade econômica e técnicafinanceira de implantação da indústria de cerâmica vermelha Ferreira, Santos & Galdino
Indústria e Comércio LTDA- EPP, com nome fantasia Nordeste Cerâmica, na RN-093,
no Município de Sítio Novo/RN, através do auxílio de um software de plano de negócios
do SEBRAE. O RN possui 186 indústrias cerâmicas, que juntas produzem cerca de 560
milheiros de tijolos, não satisfazendo a necessidade do mercado potiguar, que é de
cerca de 1.000.000 de milheiros. Os sócios possuem experiência em gestão e
escolheram o local por motivos de facilidade, proximidade e preços atrativos de
matérias-primas. O foco de vendas da indústria será a Região metropolitana de Natal e
a mesorregião agreste potiguar. Estão sendo respeitados todos os aspectos legais e
ambientais do negócio, o que possibilitará atender a empresas e mercados mais
exigentes. O trabalho foi subdividido na apresentação do negócio, nos aspectos legais e
nas dimensões administrativa, mercadológica, operacional, ambiental e financeira. O
investimento total é de R$ 1.183.472,84, com faturamento anual estimado em R$
1.728.000,00, lucratividade de 23,74% e retorno de 02 anos e 10 meses. Trata-se,
portanto, de um projeto com viabilidade econômica atrativa.
Palavras-chave: plano de negócios, experiência, retorno, viabilidade.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................10
1.1 Apresentação .....................................................................................................10
1.2 Contextualização e problema .............................................................................11
1.3 Objetivos .............................................................................................................12
1.3.1 Geral ................................................................................................................12
1.3.2 Específicos ......................................................................................................12
1.4 Metodologia ........................................................................................................13
1.4.1 Tipo de pesquisa .............................................................................................13
1.4.2 Universo e amostra .........................................................................................13
1.4.3 Análise dos dados ...........................................................................................13
2 ASPECTOS LEGAIS ............................................................................................14
2.1 A legislação pertinente ao negócio .....................................................................14
2.2 A questão do seguro ..........................................................................................14
2.3 Contrato social ...................................................................................................14
2.4 Registro da empresa ..........................................................................................15
2.5 Marca, razão social e logotipo ............................................................................15
3 DIMENSÃO ADMINISTRATIVA ...........................................................................17
3.1 Estrutura organizacional .....................................................................................17
3.2 Capacitação da equipe .......................................................................................17
3.3 Formulação da missão, visão e estratégias funcionais ......................................18
4 DIMENSÃO MERCADOLÒGICA ..........................................................................20
4.1 Mercado consumidor ..........................................................................................20
4.2 Análise da concorrência .....................................................................................21
4.2.1 Pontos fortes e pontos fracos ..........................................................................22
4.3 Relação com os fornecedores ............................................................................23
5 DIMENSÃO OPERACIONAL ................................................................................24
5.1 Capacidade produtiva .........................................................................................24
5.2 Programa operacional do empreendimento .......................................................24
5.3 Necessidade de pessoal ....................................................................................25
5.4 Localização do empreendimento .......................................................................25
5.5 Programa de investimentos ...............................................................................26
6 DIMENSÃO AMBIENTAL ....................................................................................27
6.1 Estudo dos impactos ambientais ........................................................................27
6.2 Combate ao desperdício ....................................................................................27
6.3 Ativo e passivo ambiental ..................................................................................27
6.4 Sistema de gestão ambiental .............................................................................28
7 DIMENSÃO FINANCEIRA ...................................................................................29
7.1 Investimento no negócio .....................................................................................29
7.2 Capital de giro ....................................................................................................29
7.2.1 Estimativa do estoque inicial ...........................................................................29
7.2.2 Caixa mínimo ..................................................................................................30
7.2.2.1 Contas a receber ..........................................................................................30
7.2.2.2 Fornecedores ...............................................................................................30
7.2.2.3 Necessidade média de estoque ...................................................................30
7.2.2.4 Necessidade líquida de capital de giro em dias ...........................................31
7.3 Investimento pré-operacionais ...........................................................................31
7.4 Investimento fixo ................................................................................................32
7.4.1 Imóveis ............................................................................................................32
7.4.2 Máquinas .........................................................................................................32
7.4.3 Equipamentos ..................................................................................................33
7.4.4 Móveis e utensílios ..........................................................................................33
7.4.5 Veículos ...........................................................................................................33
7.5 Investimento total ...............................................................................................34
7.6 Fonte de recursos ..............................................................................................34
7.7 Receitas operacionais ........................................................................................34
7.8 Projeção de custos e despesas ..........................................................................34
7.8.1 Estimativa do custo de materiais e/ou insumos ..............................................34
7.8.2 Custo com mão de obra ..................................................................................35
7.8.3 Custos operacionais e administrativos ............................................................36
7.8.4 Custos de comercialização ..............................................................................36
7.9 Demonstrativo de resultado e fluxos de caixa ....................................................36
7.10 Análise do ponto de equilíbrio ..........................................................................37
8. CONCLUSÃO ......................................................................................................38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................39
APÊNDICES .............................................................................................................42
1. INTRODUÇÃO
A origem do presente estudo analisará a viabilidade econômica da implantação
da Ferreira, Santos & Galdino Indústria e Comércio LTDA - EPP, empresa com nome
fantasia Nordeste Cerâmica, que surgiu com a ideia e a visualização de uma
oportunidade de negócio no Município de Sítio Novo/RN, distante 104 km de Natal,
capital do RN.
Neste trabalho, iremos abordar o funcionamento, a tecnologia a ser
desenvolvida, os processos e os meios de distribuição da organização.
1.1 APRESENTAÇÃO
Para Chiavenato (2008), negócio é um esforço organizado por determinadas
pessoas para produzir bens e serviços, a fim de vendê-los em um determinado mercado
e alcançar recompensa financeira pelo seu esforço.
A Nordeste Cerâmica é formada por 04 sócios, de nível superior e com
experiências na área de administração e no setor cerâmico.
É uma empresa de pequeno porte, limitada e enquadra no Regime Simples
Nacional da Receita Federal.
A instalação da indústria na zona rural do Município de Sítio Novo/RN dar-se-á
por já haver propriedade própria no determinado local, ficando às margens da RN-093,
com proximidade com a matéria prima e trata-se de um ponto estratégico entre a região
metropolitana de Natal, que possui 1.385.186 habitantes e a região agreste do RN, que
tem 223.004 habitantes, estando localizada na microrregião chamada de Borborema
potiguar, com 129.566 habitantes.
A partir de conhecimentos na área de produção de cerâmica vermelha,
associada à carência de produtos no mercado e o fato de já possuirmos propriedade
rural para instalação da indústria foi idealizada a implantação deste empreendimento.
Segundo a ANICER, Associação Nacional da Indústria Cerâmica, o setor é
responsável nacionalmente por 293 mil empregos diretos e um faturamento anual de R$
18 bilhões.
No RN, há 186 indústrias cerâmicas em funcionamento e que são responsáveis
por cerca de seis mil empregos diretos.
Desde quando começamos a analisar a possibilidade de instalar um
empreendimento no setor cerâmico, participamos de vários seminários e reuniões,
como no Idema, Ctgás-er, Assembleia Legislativa, SEBRAE, encontro dos Ceramistas
etc. Realizamos visitas em várias cerâmicas, como podemos citar: Cerâmica Vitória em
Santa Cruz, Cerâmica Estrutural em São Gonçalo do Amarante, Cerâmica União em
Lagoa de Velhos, Cerâmica Tangará, em Tangará etc.
Através de encontros com César Gonçalves, presidente da ANICER e Várgas
Soliz Pessoa, que é presidente do Sindicato das Indústrias Cerâmicas do RNSINDICER tivemos a oportunidade de conhecer mais detalhadamente várias
características do setor que serão abordadas no decorrer do presente estudo.
Uma das principais funções administrativas é o planejamento, através dele, é
possível minimizar os riscos, analisar o mercado, enxergar a viabilidade do negócio,
bem como decidir quais serão os melhores caminhos a serem trilhados pela instituição.
A metodologia utilizada nesse estudo de implantação deste empreendimento
trata-se de consultas e pesquisas bibliográficas e de campo em que serão analisados
os dados, mostradas as exigências legais do setor, a tecnologia necessária, às matérias
primas, o modo de funcionamento e as projeções de demonstrativos econômicofinanceiros.
1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMA
Com a globalização, o mundo tem exigido cada vez mais das pessoas, dos
governos e consequentemente das empresas. Estas necessitam continuamente de
investimentos em pesquisa e tecnologia a fim de descobrir novos métodos de
fabricação, venda e distribuição dos produtos, bem como se adequarem as demais
necessidades do mercado.
Dominar ferramentas administrativas com marketing, vendas, recursos humanos,
produção e controle de custos são necessariamente essenciais para a implantação e
sobrevivência das organizações.
Para isto, a elaboração de um plano de negócios, possibilitando a ampliação da
visão de tudo que cerca o empreendimento é imprescindível, uma vez que são feitas
projeções econômicas, patrimoniais, financeiras bem como as análises daquilo que são
necessários para que haja diferenciação com os concorrentes que já estão no mercado.
A necessidade de inovação é algo que deve permear toda organização, a cultura
da empresa impacta diretamente no caráter inovador que ela irá possuir. Uma
comunicação aberta, o estímulo ao trabalho em equipe, a cooperação e o
comprometimento dos líderes são necessários para a inclusão no cenário inovador.
Para Scherer e Carlomagno (2009) a idealização é a primeira etapa do processo
de inovação, ela consiste na captação das ideias advindas tanto do interior quanto do
exterior da empresa. Como as ideias são a matéria-prima para a inovação, deve-se
estimular a constante alimentação de novos pensamentos.
Silva (2003) diz que o atendimento das exigências de mercado em termo de
qualidade,
competitividade
e
produtividade
é
conseguido
através
do
eficaz
gerenciamento técnico, comercial, operacional e econômico de seus recursos, porém,
de maneira muito mais intensa e estratégica, de aspectos comportamentais de seus
recursos humanos, os quais são os verdadeiros fatores diferenciais de empresas de
sucesso.
Desta maneira apresentamos o seguinte problema: Há viabilidade econômicofinanceira na implantação da empresa Nordeste Cerâmica?
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Geral
Analisar a viabilidade técnica, econômica e financeira para a implantação da
Ferreira, Santos & Galdino Indústria e Comércio LTDA- EPP.
1.3.2 Específicos
- Caracterizar o setor cerâmico no Estado do Rio Grande do Norte;
- Apresentar os aspectos jurídicos do setor;
- Definir os processos produtivos;
- Definir políticas de preço e condições de pagamento;
- Analisar a viabilidade econômico-financeira;
1.4 METODOLOGIA
A metodologia empregada neste trabalho trata-se de um estudo de caso do setor
cerâmico do Estado do Rio Grande do Norte.
Estudo de caso é um instrumento metodológico de investigação que visa
aprofundar os conhecimentos, responder questionamentos e esclarecer decisões a
serem tomadas para que compreendamos melhor os fatores que cercam determinados
objetos de análises.
Gil (2008) diz que estudo de caso consiste no estudo profundo e exaustivo de um
ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento.
É de fundamental importância a busca pelo conhecimento. Informações, dados,
projeções e tendências podem nos antecipar diante de novos cenários que poderão
surgir.
1.4.1 Tipo de pesquisa
Trata-se de uma pesquisa descritiva e analítica, que tem por objetivo descrever o
setor cerâmico do Estado do RN, a relação das empresas com os clientes e analisar a
viabilidade do empreendimento.
1.4.2 Universo e amostra
Através do SEBRAE-RN, do Sindicato das Indústrias Cerâmicas do RN e do
CTGAS-ER, tivemos acesso a dados e informações relacionadas às 186 indústrias
cerâmicas do Estado, sendo este número o universo da pesquisa.
Além disso, visitamos de 10 indústrias, nas regiões Trairi, Potengi, Grande Natal
e Assú que nos forneceram elementos importantes para nosso projeto.
1.4.3 Análise dos dados
De posse dos dados que se teve acesso durante toda a pesquisa, construímos
um plano de negócios, com auxílio de um programa do SEBRAE, onde encontramos
aspectos do setor e do empreendimento, orientações, avaliações, projeções e
características do ambiente.
2. ASPECTOS LEGAIS
2.1 A Legislação pertinente ao negócio
A instituição que é responsável pela regularização e fiscalização das Indústrias
Cerâmicas no RN é o Idema, Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio
Ambiente do Rio Grande do Norte, que é uma autarquia fruto da união de atribuições
entre a Fundação Instituto de Desenvolvimento do RN (IDEC), criada pela Lei n.º 4.286,
de 06 de dezembro de 1973, (alterada pela Lei n.º 4.414, de 04 de novembro de 1974,
órgão ligado ao governo do Estado.
A fim de obter a liberação do órgão, o empreendedor ou responsável, com auxílio
de um engenheiro civil e ambiental, deverá seguir os passos orientados pelo instituto,
como: seguir as instruções técnicas para apresentação de cerâmica vermelha- Licença
simplificada (LS), no qual nos enquadramos; preencher as instruções técnicas para
apresentação de projetos de sistemas de controle de poluição do ar (cadastro técnico);
completar o cadastro de atividades da cerâmica, apêndice 01; e elaborar um projeto de
sistemas de tratamento de esgotos sanitários.
2.2 A questão do seguro
Não se faz necessário a implantação do seguro na indústria, uma vez que são
apresentados poucos riscos, sem histórico de incêndios ou outros fatores que tornem
necessário tal ferramenta, portanto, não há tal necessidade.
2.3 Contrato social
O contrato social (apêndice 02) é um acordo entre os membros da sociedade,
pelo qual reconhecem a autoridade, igualmente sobre todos, de um conjunto de regras
que devem ser obedecidas.
A Nordeste Cerâmica é uma empresa de sociedade limitada (LTDA), que é
quando duas ou mais pessoas se juntam para criar uma empresa, formando uma
sociedade empresária, através de um contrato social, onde constará seus atos
constitutivos, forma de operação, as normas da empresa e o capital social. Esse por
sua vez será dividido em cotas de capital, o que indica que a responsabilidade pelo
pagamento das obrigações da empresa, é limitada à participação dos sócios. É
constituída uma entidade com personalidade jurídica diferente daquela dos indivíduos.
O contrato social contém os nomes dos sócios, Andson Samarony Ferreira
Santos, Adriane Maria Ferreira e Silva, José Nildo Galdino e Jasso Lourenço dos
Santos que detém, em partes iguais, os 100% de cotas da empresa. Foi optado o
regime de sociedade limitada por haver necessidade de parcerias na abertura da
empresa, pela descomplicada forma de constituição (facilidade, rapidez e custo), e por
sua fácil operacionalização.
Faz parte do referido documento: a denominação social, a sede e o prazo de
duração; o objetivo social; o capital social; as regras da administração e uso da
denominação social; as deliberações; a declaração dos administradores; a retirada do
pró-labore; o exercício financeiro, a causa mortis, o conselho fiscal e as dúvidas sociais,
elaborado e assinado em 09 de janeiro de 2013.
2.4 Registro da empresa
A empresa obteve registro na Receita Federal em 17 de janeiro de 2013, data
em que também ocorreu a declaração de enquadramento de Empresa de pequeno
porte na Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Norte.
Ainda que não haja funcionamento do empreendimento, há necessidade de
informações contábeis junto à Receita Federal, o que está sendo realizado por nossa
assessoria contábil.
2.5 Marca, razão social e logotipo
A razão social da empresa é Ferreira, Santos & Galdino Indústria e Comércio
LTDA- EPP, como nome fantasia Nordeste Cerâmica.
A logomarca é um elemento visual que identifica e diferencia empresas ou
instituições, formado por letras e imagens que simbolizam uma entidade.
Nossa marca chama a atenção para aspectos de preservação e respeito ao meio
ambiente, características que vão desde a imagem visual do negócio, até nossas
instalações, equipamentos, insumos e a forma como será procedido todo o processo
operacional.
3. DIEMENSÃO ADMINISTRATIVA
3.1 Estrutura organizacional
Os níveis administrativos são responsáveis
por planejar, organizar, dirigir e
controlar as ações e as operações.
Ao contrário das grandes corporações, que exigem muitas vezes uma grande
verticalização, tornando-as mais onerosas, pesadas e lentas, no nosso caso, por se
tratar de uma pequena empresa, teremos um maior dinamismo e flexibilização para
rápidas mudanças e manobras que tornam-se necessárias.
Segue organograma da empresa:
3.2 Capacitação técnica da equipe
A equipe será capacidade dentro da própria organização pelo Sócio gerente,
José Nildo Galdino.
Nildo é formado em Engenharia Química pela UFRN, é mestre e doutor em
processamento de materiais cerâmicos pelo PPGEQ/UFRN, instrutor de Educação
profissional e tecnologia do CTGAS-ER/SENAI-RN. Em 2012 foi gestor do projeto de
inovação SENAI-SESI RN 272-2012, que tratava do desenvolvimento de forno de
processo de queima híbrida para o setor de Cerâmica Vermelha.
Com experiência no setor desde 1995, José Nildo executará todo o treinamento
necessário no processo de implantação e funcionamento do empreendimento.
O sócio administrador, Andson Samarony Ferreira Santos, será responsável por
dirigir o funcionamento da indústria. Andson Ferreira possui experiência na área de
gestão. Já ocupou cargos de secretário municipal nas pastas da Saúde e do Esporte e
Turismo.
A sócia Adriane Maria Ferreira e Silva será responsável pela parte financeira da
empresa. Adriane também já ocupou cargos de gestão. Foi coordenadora municipal de
educação e secretária municipal de obras públicas.
Jasso Lourenço dos Santos será o responsável pelo relacionamento com os
clientes, este, também tem experiência na área de gestão, tendo ocupado o cargo de
diretor do Hospital Regional de Macaíba.
3.3 Formulação da missão, visão e estratégias funcionais
A missão é tida como o detalhamento da razão ser da empresa, ou seja, o
porquê dela existir. A visão é voltada para a trajetória da organização. Já os valores
incidem nas convicções que fundamentam as escolhas por um estilo de conduta de
uma organização.
Nossa missão é fornecer produtos de qualidade para a Construção Civil com
Responsabilidade Socioambiental, prezando pelo bom relacionamento com clientes,
fornecedores e colaboradores e contribuindo para o desenvolvimento de nosso País.
Temos a Visão de sermos uma empresa reconhecida no mercado potiguar pela
excelência de nossos produtos em 05 anos.
A propaganda é a forma que a empresa se utiliza para se comunicar com o público,
apresentando os seus produtos, serviços e/ou ideias.
Serão feitas propagandas em jornais, rádios e principalmente em visitas aos clientes
em potenciais, que são os comércios de materiais de construção e construtoras.
O atendimento ao cliente é um dos aspectos de maior importância do negócio. O
consumidor representa o principal objetivo do negócio, e ele deve estar voltado sempre
para seu público.
Para que o marketing seja eficiente é necessário que haja uma sintonia dentro da
empresa e que os produtos sejam exatamente iguais àqueles que estão sendo
propostos, sob pena de propaganda enganosa e o posterior descrédito perante a
população.
4. DIMENSÃO MERCADOLÓGICA
4.1 Mercado consumidor
O público-alvo de nosso negócio é formado por pessoas jurídicas: Comércios de
Materiais de Construção e Construtoras que atuam na Mesorregião Agreste-Potiguar
que é formada por 43 Municípios (414.021 mil habitantes) e na Região Metropolitana de
Natal que reúne 10 Municípios (1.385.186 mi de habitantes).
Também serão realizadas vendas para pessoas físicas em nossa Indústria, todavia
não é este o nosso foco.
Os compradores necessitam de reposição de estoque permanente, uma vez que se
trata de um produto essencial na Construção Civil. Estes realizam suas compras nas
próprias Indústrias ou através de representantes que visitam seus pontos fixos. O valor
do milheiro de tijolos custa um preço médio de R$ 240,00 na Indústria e R$ 300,00 no
local requisitado pelo comprador que deverá ser pago à vista.
Um diferencial importante em nossos produtos será sem dúvida, a qualidade por ele
apresentada.
Iremos dispor de um Laboratório fixo na Indústria onde serão realizados testes e
análises das matérias-primas e dos produtos, bem como estudos e testes voltados para
a melhoria dos processos e inovação, através de inspeções continuadas do produto
após a saída para a venda.
O prazo de entrega é de até 05 dias e condições de pagamento de até 30 dias.
Nosso atendimento ao cliente será personalizado, iremos dispor de opções de
atendimento na fábrica, por telefone, por internet, e no ambiente do comprador.
Disponibilizaremos de um software onde manteremos todos os dados relacionados aos
nossos clientes e mediremos a fidelidade destes, com o objetivo de sempre atender as
suas necessidades e fidelizá-los.
A Revista do Setor Mineral do ano de 2012 traz um dado importante: cada habitante
é responsável pelo consumo de 0,5 milheiros de tijolos anualmente e conforme dados
do IBGE no Censo de 2012, o Rio Grande do Norte possui 3.168.027 mi de habitantes e
segundo ainda o Diagnóstico do Setor Cerâmico do RN realizado em pelo SEBRAE/RN
em 2013, a produção mensal de tijolos no Estado é de 46.851 milheiros, totalizando
562.212 milheiros produzidos anualmente, o que, por sua população, faz-se necessária
um produção 1.584.013 milheiros/ano, um déficit hoje de 1.021.801 milheiros
anualmente.
O nosso foco inicial será a Mesorregião Agreste Potiguar e a Região Metropolitana
de Natal, podendo se estender posteriormente por outras regiões do Estado.
A empresa irá realizar suas vendas de acordo com a comodidade do consumidor
(representantes, telefone e internet).
4.2 Análise da concorrência
O Município de Sítio Novo/RN não dispõe de nenhuma Indústria do tipo
Cerâmica, no entanto, a empresa concorrerá com empresas de outras regiões. A
Nordeste Cerâmica terá seu foco voltado na satisfação do cliente, que será conseguido
através de produtos de excelente qualidade, atendimento especial para o nosso
consumidor e respeito pela natureza e pela vida.
Nosso forno será do tipo Hoffmann, diferente dos encontrados na Região e na
maior parte do Estado, o que possibilitará uma melhor queima, uma melhor qualidade e
uma maior eficiência energética.
O preço que será praticado é compatível com o praticado no mercado
atualmente. Iremos nos diferenciar na relação custo-benefício, além de nos
adequarmos a necessidade de nosso cliente: descontos à vista, serviço de entrega e/ou
promoções.
Há no Estado do RN, 186 indústrias cerâmicas que foram construídas e são
geridas em sua grande maioria pelo proprietário e seus familiares, baseados na
experiência e intuição.
Existe no RN o Sindicato das Indústrias Cerâmicas e das 186 indústrias, apenas
40 fazem parte.
A partir de análises realizadas pelos sócios de nossa organização, podemos
afirmar que nossa empresa terá condições de competir com as já existentes, crescer e
ultrapassar nos quesitos de qualidade, preço justo e bom relacionamento com o
ambiente interno e externo.
Analisamos 06 indústrias cerâmicas que são localizadas próximas ao nosso
futuro empreendimento:
ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA
Empresa
Qualidade
Preço
Pagamento
Localização
Cerâmica
Média
R$
À vista
Santa
Vitória
Cerâmica
240,00
Média
União
Cerâmica
Média
Baixa
Barcelona
R$
Baixa
R$
Lagoa de
Nenhuma
Velhos/RN
A vista
Lagoa de
Nenhuma
Velhos/RN
A vista
230,00
Tangará
Cerâmica
À vista
240,0
São Paulo
Cerâmica
R$
Nenhuma
Cruz/RN
240,0
Vitória
Cerâmica
R$
Garantias
São Paulo do
Nenhuma
Potengi
À vista
Tangará/RN
Nenhuma
A Vista
Barcelona/RN
Nenhuma
230,00
Média
R$
240,00
4.2.1 Pontos fortes e pontos fracos
É de extrema importância, segundo Dornelas (2001), a análise dos ambientes
externo e interno, onde são medidos os riscos relacionados ao negócio, as
oportunidades de mercado não identificadas, os pontos fortes e fracos da empresa,
podendo a partir daí definir seus objetivos, metas e estratégias a serem implantadas.
Degen (1989) diz que os problemas que representam riscos ao negócio
necessitam serem bem entendidos pelo empreendedor antes do início das atividades.
Portanto, faz-se necessário possuir soluções para os prováveis riscos.
Analisar os pontos fortes e fracos de uma organização é uma ferramenta que faz
análises de cenários, servindo como base para a gestão e o planejamento.
Podemos apresentar como pontos fortes:

Conhecimento técnico do produto;

Equipe qualificada;

Disponibilidade de matérias prima na região;

Localização às margens de uma rodovia (RN-093);

Crescente consumo de produtos cerâmicos;

Forno moderno que apresenta uma melhor queima de produtos

Déficit de produtos no Estado.
Podemos citar como pontos fracos:

Custo elevado do investimento;

Empresa nascente;

Produtos substitutos
4.3 Relação com os fornecedores
Robbins (2005) diz que os fornecedores devem ser tratados como parceiros das
empresas, pois um necessita do outro. Elas dependem de matéria prima, trabalho e
capital para operar e eles dependem de fazer esse fornecimento para as empresas.
A matéria prima e insumos utilizados no processo cerâmico são compostos de:
argila, lenha, água e energia elétrica.
A jazida de argila fica localizada a 10 km da indústria e o material será entregue
direto no local da produção, do mesmo modo a lenha, a água e a energia elétrica, que é
disponibilizada pela Cosern.
A argila será fornecida pelo Grupo União em caçambas com capacidade para 15
toneladas, ao preço de R$ 120,00, que será entregue a cada 30 dias. A água será
fornecida por um caminhão pipa com capacidade para 15.000L ao custo de R$ 40,00.
Ao preço de R$ 20,00/ m³ será fornecida a lenha proveniente de um plano de manejo. A
energia elétrica será fornecida normalmente pela Cosern.
A opção da empresa em relação aos fornecedores deve sempre ser encarada
como uma decisão estratégica, e neste como foi bem analisada, uma vez que há
matéria-prima em abundância e inexistência de compradores.
5. DIMENSÃO OPERACIONAL
5.1 Capacidade produtiva
A capacidade instalada representa todo o potencial que a empresa possui para
produzir produtos/ serviços com as suas instalações, máquinas, equipamentos e quadro
de pessoal, representando desta forma a capacidade máxima que a empresa pode
atingir com a plena utilização de todos os seus recursos, tendo por base instalações e
os equipamentos.
Dificilmente a organização consegue manter-se no limite máximo de sua
capacidade, ou seja, 100%, pois exige total utilização de seu potencial, o que nem
sempre é possível.
A capacidade máxima de produção é de 748 milheiros/bloco por mês, no entanto,
trabalharemos com uma estimativa de produção de 80%, ou seja, 600 milheiros/mês.
5.2 Programa operacional do empreendimento
As empresas devem ser flexíveis para que possam reagir diante a velocidade
que as mudanças que estão ocorrendo no mercado, buscando sempre melhores
práticas em busca da eficiência.
A Nordeste Cerâmica funcionará de segunda à sexta-feira, das 07:00h às 17:00h
e aos sábados, das 07:00h às 11:00h.
A produção seguirá normas contínuas, onde os colaboradores serão treinados e
acompanhados por profissional qualificado na área de produtos cerâmicos e
durante/após a fabricação, gerando um maior valor para o cliente ao custo acessível e
dentro dos padrões considerados normais.
A fábrica contará com um laboratório, onde serão realizados análises e estudos
de acompanhamento dos processos e inovação.
5.3 Necessidade de pessoal
Os funcionários que irão trabalhar na cerâmica residem próximo à fábrica, não
havendo a necessidade de grandes deslocamentos por parte destes.
As técnicas utilizadas no processo operacional são de fácil aprendizagem e
dispomos de equipe técnica que os capacite.
O quadro de funcionários se apresenta da seguinte maneira:
Nº
Cargo/função
Qualificações necessárias
1
Auxiliar de escritório
Ensino
Médio
Completo,
Conhecimento de Informática.
2
Encarregado de máquinas
Ensino
Médio
Completo,
Conhecimento de Mecânica
3
Controlador de processos
Conhecimento
de
controle
de
processos e de Elétrica.
4
Pegador- ASG
Ensino Fundamental
5
Arrumador- ASG
Ensino Fundamental
6
Enfornador
Ensino Fundamental
7
Desenfornador
Ensino Fundamental
8
Queimador
Ensino Fundamental
9
Motoqueiro
Ensino Fundamental
10
Vendedor externo
Ensino Médio. Experiência com
vendas
11
Vigilante
Ensino fundamental
5.4 Localização do empreendimento
O sucesso de um empreendimento depende, em grande parte, do local onde irá
instalar. A localização de uma empresa afeta tanto sua capacidade de competir quanto
outros aspectos, internos e externos (CORRÊA, 2004).
Para definir a localização do negócio, o empreendedor deve ficar atento aos
fatores que influenciaram na decisão de localização da empresa, por isso, os custos e
as consequências devem também ser consideradas no longo prazo (ROCHA, 2008).
A Nordeste Cerâmica fica localizada na Zona Rural do Município de Sítio
Novo/RN num local de fácil acesso e às margens da RN-093.
O fato de não funcionar dentro de uma cidade, não é ponto fundamental para o
sucesso do negócio, sendo a proximidade com a matéria-prima e com os clientes e vias
de escoamento um ponto forte que nós apresentamos.
O imóvel é de propriedade familiar e possui autorização da Prefeitura Municipal,
por meio de Certidão de Uso e Ocupação do Solo (apêndice 03) para instalação do
empreendimento.
5.5 Programa de investimentos
A Nordeste Cerâmica utilizará técnicas e equipamentos modernos que
possibilitarão economia, praticidade e uma melhor qualidade final dos produtos.
As máquinas serão do tipo Natreb e o forno será do tipo Hoffman, que é um
complexo industrial para a queima de tijolos com operação de modo contínua,
composto de material refratário, com pouca perda de calor e alta produtividade.
6. DIMENSÃO AMBIENTAL
6.1 Estudo dos impactos ambientais
Devido a grande preocupação que se tem atualmente com a degradação do
ambiente natural, deve-se dar uma atenção especial aos fatores que dizem respeito à
preservação do mesmo. Mesmo que, conforme constatação de estudo realizado nos
Estados Unidos, não se veja ainda na prática uma mudança nos hábitos de consumo
em favor da preservação. (KOTLER, 2000)
A empresa se enquadra em potencial médio de poluição, enquadrando-se no
Idema, na Licença Simplificada –LS , que é concedida para a localização, instalação,
implantação e operação de empreendimentos e atividades que, na oportunidade do
licenciamento, possam ser enquadrados na categoria de pequeno e médio potencial
poluidor e degradador e de micro ou pequeno porte.
6.2 Combate ao desperdício
Será criada dentro da indústria uma política de preservação e uso consciente de
água, energia, papéis etc.
Devido ao melhoramento que está sendo programado para a execução de todas
as fases de produção dos blocos cerâmicos, possuiremos box para preparação da
argila, o que aumentará a qualidade das peças e consequentemente diminuirá as
perdas.
Os entulhos provenientes de restos de argila serão recolocados no processo e
dos tijolos, servirá para aterro.
6.3 Ativo e passivo ambiental
Podemos entender por passivo ambiental como sendo o conjunto de todas as
obrigações que as empresas têm com a natureza e com a sociedade, destinado
exclusivamente a promover investimentos em benefícios ao meio ambiente, ou seja,
quando as empresas ou indústrias geram algum tipo de passivo ambiental, elas têm
que gerar também investimentos para compensar os impactos causados à natureza.
Em se tratando de um empreendimento que é responsável por causar danos
ambientais, a Nordeste Cerâmica utilizará combustível (lenha) oriunda de um plano de
manejo ambiental, legalizado pelo Idema, que é a administração da floresta para a
obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os
mecanismos de sustentação do ecossistema, objeto do manejo, e considerando-se,
cumulativa ou alternativamente, a utilização de múltiplas espécies madeireiras.
Além disso, implantaremos um programa de reflorestamento na comunidade.
6.4 Sistema de gestão ambiental
Segundo a Wikipédia, a gestão ambiental ou gestão de recursos ambientais é a
administração do exercício de atividades econômicas e sociais de forma a utilizar de
maneira racional os recursos naturais, incluindo fontes de energia, renováveis ou não.
Fazem parte também do arcabouço de conhecimentos associados à gestão ambiental
técnicas para a recuperação de áreas degradadas, técnicas de reflorestamento,
métodos para a exploração sustentável de recursos naturais, e o estudo de riscos e
impactos ambientais para a avaliação de novos empreendimentos ou ampliação de
atividades produtivas.
A prática da gestão ambiental introduz a variável ambiental no planejamento
empresarial, e quando bem aplicada, permite a redução de custos diretos - pela
diminuição do desperdício de matérias-primas e de recursos cada vez mais escassos e
mais dispendiosos, como água e energia - e de custos indiretos - representados por
sanções e indenizações relacionadas a danos ao meio ambiente ou à saúde de
funcionários e da população de comunidades que tenham proximidade geográfica com
as unidades de produção da empresa.
Estabelecemos uma parceira com a fazenda Pajeú, no Município de Barcelona/RN,
para compra de lenha proveniente de um plano de manejo autorizado pelo Idema. Já
em relação à argila, nossa parceria é com a empresa Mirtes G. de Souza, do Município
de Lagoa de Velhos/RN, autorizada pelo DNPM- Departamento Nacional de Produção
Mineral.
7. DIMENSÃO FINANCEIRA
7.1 Investimento no negócio
Neste tópico abordaremos todo o investimento necessário para a implantação do
empreendimento que serão subdivididos em capital de giro, investimentos préoperacionais, investimento fixo e investimento total.
7.2 Capital de giro
Rosa (2007) diz que o capital de giro é o montante de recursos necessários para
o funcionamento normal da empresa, compreendendo a compra de mercadorias,
financiamento das vendas e pagamento das despesas.
O capital de giro representa a quantidade de dinheiro que a empresa utiliza para
movimentar seus negócios. Envolve estoques, dinheiro em caixa e em bancos,
financiamento a clientes por meio de contas a receber, salários e encargos, aluguel,
contas de luz, telefone, internet etc.
7.2.1 Estimativa de estoque inicial
Nº
Descrição
Qtde.
V. Un.
Total
01
Argila em tonelada
2000
R$ 8,00
R$ 16.000,00
02
Água em m³
500
R$ 5,00
R$ 2.500,00
03
Combustível- Lenha em m³
360
R$ 25,00
R$ 9.000,00
04
Combustível- Diesel - litros
450
R$ 2,70
R$ 1.215,00
05
Combustível- Gasolina - litros
100
R$ 3,00
R$ 300,00
Total de estoque inicial= R$ 29.015,00
7.2.2 Caixa mínimo
7.2.2.1 Contas a receber
Prazo médio de vendas
(%)
Nº de dias
Média ponderada
À vista
70,0
0
0,0
Prazo 1
10,0
7
0,70
Prazo 2
10,0
15
1,50
Prazo 3
10,0
30
3,00
Prazo médio de compras
(%)
Nº de dias
Média ponderada
A vista
20,0
0
0,0
Prazo 1
10,0
15
1,5
Prazo 2
70,0
30
21,0
Prazo médio total = 6 dias
7.2.2.2 Fornecedores
Prazo médio total = 23 dias
Estes dados foram produzidos a partir do software Plano de Negócios do
SEBRAE.
7.2.2.3 Necessidade média de estoque
Há necessidade de estoque para funcionamento da cerâmica de 30 dias, com o
valor de R$ 29.015,00, conforme já descrito no item 7.2.1.
7.2.2.4 Necessidade líquida de capital de giro em dias
Recursos da empresa fora do seu caixa
Número em dias
1. Contas a receber- Prazo médio de vendas
6 dias
2. Estoque- Necessidade média de estoque
30 dias
Subtotal- Recursos fora do caixa
36 dias
Recursos de terceiros no caixa da empresa
Número em dias
3. Fornecedores- Prazo médio de compras
23 dias
Subtotal- Recursos de terceiros no caixa
23 dias
Necessidade líquida de capital de giro em dias
13 dias
Desta maneira, temos o seguinte caixa mínimo:
1. Custo fixo mensal
R$ 59.048,50
2. Custo variável mensal
R$ 51.060,00
3. Custo total da empresa
R$ 110.108,50
4. Custo total diário
R$ 3.670,28
5. Necessidade líquida de capital de giro em dias
13 dias
Total de B- Caixa mínimo
R$ 47.713,68
Desta forma, temos: R$ 47.713,68 do caixa mínimo + R$ 29.015,00 do estoque
inicial, dando o valor de R$ 79.728,68, sendo o capital de giro necessário para o
funcionamento da empresa.
7.3 Investimentos pré-operacionais
Descrição
Valor
Despesas de Legalização
R$ 12.000,00
Obras civis e/ou reformas
R$ 70.000,00
Divulgação
R$ 10.000,00
Cursos e treinamentos
R$ 5.000,00
Outras despesas
R$ 2.000,00
Total de investimentos pré-operacionais = R$ 99.000,00
7.4 Investimento fixo
7.4.1 Imóveis
Nº
Descrição
Qtde.
Valor un.
Total
1
Forno Holffmann gaveta
1
R$ 300.000,00
R$ 300.000,00
2
Galpão
máquinas, 1
R$ 159.444,00
R$ 159.444,00
R$ 93.310,00
R$ 93.310,00
de
preparação e secagem.
3
Galpão para o forno
1
Total de imóveis = R$ 551.754,00
7.4.2 Máquinas
Nº
Descrição
Qtde.
Valor un.
Total
1
Maromba
1
R$ 87.450,00
R$ 87.450,00
2
Caixão alimentador
1
R$ 45.570,00
R$ 45.570,00
3
Misturador
1
R$ 37.310,00
R$ 37.310,00
4
Laminador
1
R$ 33.310,00
R$ 33.310,00
5
Cortador
1
R$ 18.000,00
R$ 18.000,00
6
Bomba de Vácuo
1
R$ 8.470,00
R$ 8.470,00
7
Desintegrador
1
R$ 36.600,00
R$ 36.600,00
8
Esteiras transportadoras
7
R$ 9.512,14
R$ 66.584,98
9
Redutor
7
R$ 1.880,00
R$ 13.160,00
Total de máquinas = R$ 346.454,98
7.4.3 Equipamentos
Nº
Descrição
1
Ferramentas
Qtde.
para 1
Valor un.
Total
R$ 3.000,00
R$ 3.000,00
soldagem
2
Ferramentas para retífica
1
R$ 3.000,00
R$ 3.000,00
3
Ferramentas para oficina
1
R$ 4.100,00
R$ 4.100,00
4
Ventiladores
4
R$ 1.000,00
R$ 4.000,00
5
Transformador Elétrico
1
R$ 10.000,00
R$ 14.850,00
6
Computador
2
R$ 1.200,00
R$ 2.400,00
7
Impressora
1
R$ 400,00
R$ 400,00
Total de equipamentos = R$ 29.650,00
7.4.4 Móveis e utensílios
Nº
Descrição
Qtde.
Valor un.
Total
1
Mobília do escritório
1
R$ 5.000,00
R$ 5.000,00
2
Refeitório
1
R$ 3.000,00
R$ 3.000,00
3
Ar condicionado
1
R$ 1.200,00
R$ 1.200,00
Total de móveis e utensílios = R$ 9.200,00
7.4.5 Veículos
Nº
Descrição
Qtde.
Valor un.
Total
1
Trator
1
R$ 60.000,00
R$ 60.000,00
2
Moto
2
R$ 4.000,00
R$ 8.000,00
Total de veículos= R$ 68.000,00
Valor total do investimento fixo= R$ 1.007.158,98
7.5 Investimento total
Descrição dos investimentos
Valor (R$)
(%)
1. Investimentos fixos
R$ 1. 007.158,98
85,10%
2. Capital de giro
R$ 77.313,86
6,53%
3. Investimentos pré-operacionais
R$ 99.000,00
8,37%
Total
R$ 1.183.472,84
100%
7.6 Fonte de recursos
Os recursos serão divididos da seguinte maneira, 10% dos sócios (R$
118.347,28) e 90% de terceiros (R$ 1.065.125,56), proveniente de financiamento junto
à instituição financeira. Totalizando o volume de R$ 1.183.472,84.
7.7 Receitas operacionais
Nº
Produtos
Qtde.
Preço un.
Faturamento
1
Bloco de vedação 9cmX19cmX19cm
600
R$ 240,00
R$ 144.000,00
7.8 Projeções de custos e despesas
7.8.1 Estimativa do custo de materiais e/ou insumos
Nº
Material
Qtde.
Custo
Total (R$)
1
Argila em ton./milheiro
3
R$ 8,00
R$ 24,00
2
Água em m³/milheiro
150
R$ 0,03
R$ 4,50
3
Energia
R$ 2,50
R$ 20,00
R$ 25,00
R$ 15,00
elétrica
em
KHW/ 8
milheiro
4
Lenha/ milheiro
0,6
Total= R$ 63,50 por unidade de milheiro.
7.8.2 Custo com mão de obra
Nº
1
2
3
Função
Arrumador
Aux. Escritório
Controlador
Qtde
Salário
.
Mensal
4
R$
R$
724,00
2.896,00
R$
R$
900,00
900,00
R$
R$
800,00
800,00
R$
R$
800,00
2.400,00
R$
R$
800,00
1.600,00
R$
R$
800,00
2.400,00
R$
R$
724,00
1.448,00
R$
R$
724,00
1.448,00
R$
R$
900,00
3.6000
R$
R$
724,00
678,00
R$
R$
724,00
1.448,00
1
1
Processos
4
5
Desenfornador
Encarregado
3
2
Máquinas
6
7
8
9
10
Enfornador
Motoqueiro
Pegador
Queimador
Vendedor
3
2
2
4
1
Externo
11
Vigilante
2
Total= R$ 28.253,60
Subtotal
(%)
Encargo
Encargos
s
40,0
R$
R$
1.158,40
4.054,40
R$
R$
360,00
1.260,00
R$
R$
320,00
1.120,00
R$
R$
960,00
3.360,00
R$
R$
640,00
2.240,00
R$
R$
960,00
3.360,00
R$
R$
579,20
2.027,20
R$
R$
579,20
2.027,00
R$
R$
1.440,00
5.040,00
R$
R$
724,00
1.448,00
R$
R$
868,80
2.316,80
40,0
40,0
40,0
40,0
40,0
40,0
40,0
40,0
100,0
60,0
Total
7.8.3 Custos operacionais e administrativos
Energia elétrica
R$ 12.000,00
Telefone + internet
R$ 250,00
Honorários do contador
R$ 724,00
Pró-labore
R$ 8.000,00
Manutenção dos equipamentos
R$ 1.500,00
Salários + encargos
R$ 28.253,60
Material de limpeza
R$ 100,00
Material de escritório
R$ 100,00
Taxas diversas
R$ 500,00
Serviços de terceiros
R$ 1000,00
Depreciação
R$ 6.471,30
Outras taxas
R$ 1.500,00
Total= R$ 60.398,90
7.8.4 Custos de comercialização
Descrição
%
Faturamento
Custo
Imposto federal (SIMPLES)
4
R$ 144.000,00
R$ 5.760,00
Comissões (vendas)
2
R$ 144.000,00
R$ 2.880,00
Propaganda (vendas)
3
R$ 144.000,00
R$ 4.320,00
Total de impostos
R$ 5.760,00
Total gasto com vendas
R$ 7.200,00
Total= R$ 12.960,00
7.9 Demonstrativo de resultados e fluxo de caixa
Chiavenato (2009) define a Demonstração de Resultado de Exercício (DRE) como
um demonstrativo financeiro que serve para exprimir com clareza o resultado que a
empresa obteve no exercício social. A DRE mostra as consequências- o lucro ou o
prejuízo- das operações da empresa realizadas em um determinado período, bem como
os fatores –despesas e receitas- que determinaram esse resultado positivo ou negativo.
A DRE também denominada demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados.
Descrição
(R$)
(R$) Anual
(%)
1. Receita total com vendas
R$ 144.000,00
R$ 1.728.000,00
100%
R$ 457.200,00
26,46%
2. Custos variáveis totais
2.1 (-) Custos com materiais diretos R$ 38.100,00
e/ou CMV(*)
2.2 (-) Impostos sobre vendas
R$ 5.760,00
R$ 69.120,00
4,0%
2.3 (-) Gastos com vendas
R$ 7.200,00
R$ 86.400,00
5,0%
Total de custos variáveis
R$ 51.060,00
R$ 612.720,00
35,46%
3. Margem de contribuição
R$ 92.940,00
R$ 1.115.280,00
64,54%
4. (-) Custos fixos totais
R$ 60.398,90
R$ 724,786,80
41,94%
Resultado operacional: Lucro
R$ 32.541,10
R$ 390.493,20
22,60%
7.10 Análise do ponto de equilíbrio
Um item muito importante é a determinação do ponto de equilíbrio, ou seja, em
que nível de faturamento que a empresa atingirá o lucro operacional igual a zero,
cobrindo desta maneira, os seus custos.
Dornelas (2001) apresenta a seguinte fórmula para cálculo do ponto de equilíbrio:
Ponto de equilíbrio =
custo fixo
1 – (custo variável/receita total)
Temos uma estimativa de custo fixo no valor de R$ 60.398,90 e custos variáveis
no valor de R$ 51.060,00.
Desta maneira, temos um ponto de equilíbrio anual de R$ 1.122.975,00.
8. Conclusão
O mercado das indústrias cerâmicas do Rio Grande do Norte vem passando por
importantes transformações. Com a ajuda da FIERN (Federação das Indústrias do RN),
do SEBRAE, do CTGAS-ER e de uma comissão de deputados da Assembleia
Legislativa do RN, os proprietários das cerâmicas têm encontrado apoio e orientações
para a modernização e legalização de seus empreendimentos.
Segundo o SEBRAE/RN, a produção anual de bloco cerâmicos em nosso Estado
é de 562.212 milheiros. Considerando que necessitaríamos de mais de 1,5 milhão de
milheiros para suprir a real necessidade, temos um déficit de cerca de um milhão de
milheiros, possuindo desta forma, mercado para a instalação de novas fábricas.
O nosso foco inicial será a Mesorregião Agreste Potiguar e a Região
Metropolitana de Natal, que compreendem cerca de 1,8 milhões de habitantes.
Os nossos fornecedores encontram-se às margens ou muito próximos de nossas
instalações e os insumos são adquiridos a preços acessíveis.
Apresentaremos produtos e serviços diferenciados, como exemplo disso,
podemos citar o alto investimento e a alta tecnologia que será implantada na construção
do forno hoffman; a inovação com a instalação de Box de preparação de massa e a
capacitação de todos os funcionários. Outra característica será quanto à legalização do
empreendimento, que só iniciará suas atividades com a autorização de todos os órgãos
de controle e fiscalização, o que possibilita atender aos clientes mais exigentes do
mercado.
Como aluno do curso de administração da UFRN, este trabalho possibilitou na
prática, conhecer todas as fases de pesquisa para a implantação de um projeto/negócio.
Com lucratividade de 23,74% e prazo de retorno de 02 anos e 10 meses, este
estudo conclui que há viabilidade econômica e técnica-financeira de implantação deste
empreendimento.
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HOJI, Masakazu. Administração financeira: uma abordagem prática: matemática
financeira aplicada, estratégias financeiras, análise, planejamento e controle financeiro.
2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice-Hall,
2000.
METODOLOGIA. In: Wikipédia: a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Metodologia > Acesso em: 15 mar 2014.
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MICROREGIÃO da Borborema potiguar. In: Wikipédia: a enciclopédia livre.
Disponível em:http://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_da_Borborema_Potiguar
> Acesso em: 10 abr 2014.
MICROREGIÃO do agreste potiguar. In: Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível
em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_do_Agreste_Potiguar > Acesso em:
10 abr 2014.
PASSIVO ambiental. In: Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível
http://pt.wikipedia.org/wiki/Passivo_ambiental > Acesso em: 25 abr 2014.
em:
PESCE, Bel. A menina do vale: como o empreendedorismo pode mudar sua vida.
Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2012.
PORTER, Michael E. Competição: estratégias competitivas essenciais. 9. ed. Rio
de Janeiro: Campus, 1999.
REGIÃO metropolitana de Natal. In: Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Metropolitana_de_Natal >Acesso em: 10 abr
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ROBBINS, Stephen Paul. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo:
Saraiva, 2005.
ROCHA, Duílio Reis da. Gestão de produção e operações. Rio de Janeiro:
Ciência Moderna Ltda, 2008.
ROSA, Cláudio Afrânio. Como elaborar um plano de negócios. Brasília: SEBRAE,
2007.
ROSS, S. A. WESTERFIELD, R. W. JORDAN, B. D. Princípios de administração
financeira. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
SCHERER, Felipe Ost; CARLOMAGNO, Maximiliano Selistre. Gestão da inovação
na prática: como aplicar conceitos e ferramentas para alavancar a inovação. 1. ed. São
Paulo: Atlas, 2009.
SILVA, Mário Celso Marcondes e. Competência e resultados em planejamento
estratégico de recursos humanos: um fator diferencial da empresa moderna. 2. ed.
Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.
APÊNDICES
APÊNDIDE 01- CADASTRO DE ATIVIDADES
CADASTRO DE ATIVIDADES - CERÂMICAS
1 - IDENTIFICAÇÃO
NOME DO EMPREENDEDOR
Ferreira Santos & Galdino Industria e Comércio Ltda – EPP - Nordeste Cerâmica
CNPJ / CPF
INSCRIÇÃO ESTADUAL
17.458.945/0001-54
20.281.360-6
ENDEREÇO DO EMPREENDEDOR
NÚ
MERO
S/
N
Sítio Carrasco
BAIRRO
CEP
MUNICÍPIO
U
F
Zona Rural
59.440-000
Sítio Novo
R
N
E-MAIL
nordesteceramica@hotm
ail.com
TELEFONE
FAX
84
8737.9843/8736.3829
NOME DO EMPREENDIMENTO
ENDEREÇO DO EMPREENDIMENTO
NÚ
MERO
S/
N
Sítio Carrasco
BAIRRO
CEP
MUNICÍPIO
U
F
Zona Rural
59.440-000
Sítio Novo
R
N
TELEFONE
84
8737.9843/8736.3829
RAMAL
FAX
E-MAIL
nordesteceramica@hotm
ail.com
2- DADOS ADMINISTRATIVOS
Quantidade
de
Empregados:
Na Administração:
03
Na Produção:
22
No Campo:
_______________________
Número de Trabalhadores do Município:
25
Imóveis:
Área Total:
Área Construída para Administração:
Área do Terreno não Edificada:
Área Construída para a Produção:
3- CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO
Número de Turnos de Trabalho em cada
24 horas: 2
Número de Dias de Funcionamento por
Semana: 6
Horas de Funcionamento por Dia: 8
Número
de
Semanas
por
Ano:
52
4- LOCALIZAÇÃO
Zona Rural
(X)
Zona Urbana
(
)
Próximo à Zona Urbana
(menos de 1 km)
(
)
44
5- SITUAÇÃO ATUAL DA EMPRESA JUNTO AO DNPM
5.1 – Fase
Empreendimento:
Atual
do
A argila será adquirida de uma empresa já licenciada no
DNPM e IDEMA, conforme declaração e autorização em
anexo
5.2 – Título Concedido:
Alvará de Pesquisa
Portaria
Concessão
de
Licenciamento
(
)
Ano:
____________________
(
)
Número:
_________________
( X)
Data:
Área Requerida: 15,10 ha
5.3 – Substância(s):
5.4
–
Requerente:
5.5
–
registrado:
Argila
Titular
Último
ou
Mirtes G de Souza
Evento
Processo
LICENCIAMENTO AUTORIZADO E PUBLICADO
Número:
848.353/2010
Publicado em:
5.6 – Data de Início da
Operação:
6- INFORMAÇÕES DA LAVRA
6.1- Localização de Vias de Acesso da(s) Área(s) de Lavra (anexar planta):
Localidade/Distrito:
Fazenda Umari
Município:
Lagoa de Velhos
6.2- Método de Lavra:
( X ) A céu aberto
(
) Subterrânea
Reserva:
______________ t
Volume: 1.000 m3/mês
6.3- Trabalho Preliminar da
Lavra:
( X ) Decapeamento
(
) Perfurações
6.4- Tipo de Extração: Bancada em flanco
_____________________________________________________________________
___________________
6.5- Tipos e Quantidades de Equipamentos Utilizados no Desmonte:
45
1 Escavadeira Hidráulica
_____________________________________________________________________
___________________
No Carregamento: 1 Pá carregadeira
No Transporte: 1 – Caminhão caçamba
7- BENEFICIAMENTO
7.1- Equipamentos Utilizados:
N
Tipo
Marca
º
Capaci
dade
Funcional
Capaci
dade
Média
Regim
e de
Trabalho
Fator
de
Utilizaçã
o
0,5
1
Maromba
Bonfanti
100%
50%
8
2
Extrusoura
Incargel
100%
50%
8
0,5
3
Caixão
-
100%
50%
8
0,5
-
100%
50%
8
0,5
Incargel
100%
50%
8
0,5
-
100%
50%
8
0,5
Natreb
100%
50%
8
0,5
-
100%
50%
8
0,5
alimentador
4
Correia
transportadora
5
Laminador
6
Caixa d’água
Bomba de vácuo
7
Quebra torrão
7.2- Transporte de Minérios:
Trajeto / Distância: 8 Km
Poluição com Poeira e Detritos: Sem poluição com poeira ou detritos
_____________________________________________________________________
____________________
Tipo e Quantidade de Transporte: Argila 12 m³ por carrada
_____________________________________________________________________
____________________
8- PRODUTOS FABRICADOS
Discriminação
Quant
idade
Média
Unid
ade /
Tempo
Forma de
Estocagem
Capaci
dade das
Unidades
46
(*)
Tijolo
100
Mil/fo
Galpões
de
Estocagem
200.000
rnada
(*) Unidade / Tempo – entende-se tonelada / ano, unidade / dia, etc.
Obs. Entende-s por: Forma de Estocagem – tanque aberto, fechado, caixas, galpões, etc.
Capacidade das Unidades de Estocagem – m3, litros, toneladas, quilos,
m2, etc.
9- MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS
Discriminaçã
o (*)
Argila
Quanti
dade Média
130
Unida
de /
Tempo
m³/for
Quanti
dade por
Milheiro de
Produto
Fabricado
100
Forma de
Estocagem
Galpão
Capaci
dade das
Unidades
de
Estocagem
200 m³
nada
Lenha
70
St/forn
100
ada
Água
0,5
m³/mil
Pátio de
500 st
estocagem
100
Caixa d’água
20.000 l
47
(*) Inclusive produtos auxiliares e substâncias químicas utilizadas no processo de
fabricação
10- BACIA HIDROGRÁFICA
Dados Gerais Físicos:
Nome da Bacia: Potengi
Sub-
Bacia:
______________________________________________________________________________
Curso d’Água Mais Próximo: Riacho dos Cavalos
Regime do Curso d’Água: Intermitente
Presença de vegetação: Caatinga arbustiva arbórea
( ) Ausente
( X ) Pouco Preservada
( X ) Presente
(
(
) Bem Preservada
) Pequeno porte
( X ) Médio porte
(
) Grande porte
11- USOS DA ÁGUA
Discriminação
11.1- Água de Processo Industrial:
Volume / dia
__________________
__ m3/dia
18 m3/dia
11.2- Água Incorporada ao Produto:
1 m3/dia
11.3- Água de Uso Sanitário (*):
11.4- Água de Circuito Fechado de Resfriamento:
__________________
__ m3/dia
11.5- Água de Circuito Aberto de Resfriamento:
__________________
__ m3/dia
11.6- Água de Abastecimento de Caldeira:
__________________
__ m3/dia
48
1 m3/dia
11.7- Outros Usos (**): doméstico
________________________________________________
_______________
20 m3/dia
TOTAL =
(*) Indicar o número de pessoas servidas: 20
(**) Especificar: Doméstico
12- CONSUMO DE ÁGUA
Fonte de Suprimento
Quantidade
Unidade
1
m³
12.1- Rede Pública
12.2- Água Superficial (rios, lagos ou lagoas) (*)
12.3- Água Subterrânea (poço ou nascente)
12.4- Outras Fontes (**)
(*)
Especificar
o
nome
do
rio,
lago
ou
lagoa:
________________________________________________________
(**)
Especificar:
___________________________________________________________________________
___
13- ÁGUAS RESIDUÁRIAS
13.1- Esgotos Sanitários:
Há tratamento dos esgotos sanitários?
(
)
(X)
Sim
Não
Quantidade de Fossas / Sumidouros: 3
Onde
é
feita
a
(
deposição final?
Nome
) Rede
Pública
do
(X)
Solo
Corpo
(
) Corpo
d’água
d’Água:
____________________________________________________________________
Classe
do
Corpo
d’Água:
____________________________________________________________________
Bacia
Hidrográfica:
49
________________________________________________________________________
14- RESÍDUOS SÓLIDOS
Descrição
Resto de tijolos
Qua
nti-dade
(t/ano)
Arma
zenamento
(1)
M
eio de
Coleta
(2)
100
S/22
b/
Reutilização/
Reciclagem/
Recuperação/
Tratamento/
Disposição Final (3)
R99/T34/B30
c
(1) Indicar o código correspondente para Armazenamento:
S
S
Tambor em piso impermeável, área
Tanque
com
bacia
de
01 coberta
04 contenção
S
S
Tambor em piso impermeável, área
Tanque
sem
bacia
de
11 descoberta
14 contenção
S
S
Tambor em solo, área coberta
Bombona
em
piso
21
05 impermeável, área coberta
S
S
Tambor em solo, área descoberta
Bombona
em
piso
31
15 impermeável, área descoberta
S
S
A granel em piso impermeável, área
Bombona em solo, área
02 coberta
25 coberta
S
S
A granel em piso impermeável, área
Bombona em solo, área
12 descoberta
35 descoberta
S
S
A granel em solo, área coberta
Lagoa
com
22
09 impermeabilização
50
S
A granel em solo, área descoberta
32
S
Lagoa
sem
impermeabilização
S
Outros Sistemas (especificar):
08 _________
_______________________
__________
19
S
Caçamba com cobertura
S
Caçamba sem cobertura
03
13
Cont.
Cont do item 14
(2) Indicar a letra correspondente:
(
(
Coleta por Órgão Municipal
a)
Coleta por Terceiros
c)
(
(
Coleta por Transporte Próprio
b)
d)
Outros,
especificar:
_________________
________________________
_________
(3) Indicar o código correspondente:
Reutilização / Reciclagem / Recuperação
Tratamento
R
01
Utilização em forno industrial (exceto
fornos de cimento)
R
Utilização em caldeira
02
R
Incinerador
T
02
Coprocessamento em fornos de cimento
03
Incinerador
de
câmara
T
Queima a céu aberto
05
R
T
Formulação de blend de resíduos
04
Detonação
06
R
05
T
01
Utilização
em
formulação
micronutrientes
R
Incorporação em solo agrícola
06
R
Fertirrigação
R
Ração animal
R
Reprocessamento de solventes
R
Re-refino de óleo
07
08
09
de
T
Oxidação
de
cianetos
T
Encapsulamento/fixa
08
ção
química
ou
solidificação
T
Oxidação química
09
T
Precipitação
10
T
Detoxificação
11
T
Neutralização
12
07
51
10
R
Reprocessamento de óleo
R
Sucateiros intermediários
T
Absorção
T
Tratamento biológico
T
Compostagem
T
Secagem
T
Landfarming
T
Plasm térmico
13
11
15
12
R
Reutilização/reciclagem/recuperação
13
internas
R
Outras formas (especificar): Doa os tijolos
99
imprestáveis
Para serem empregados na recuperação
das estradas
municipais
16
17
18
19
T
34
Outros (especificar):
não
Há tratamento
Disposição Final
B
Infiltração no solo
B
Aterro Municipal
01
02
B
Aterro
03
Próprio
B
Aterro
04
Terceiros
Industrial
Industrial
B
05
B
06
B
20
B
30
Lixão Municipal
Lixão Particular
Rede de Esgotos
Outras (especificar): Recuperação de
estradas
_________________________________
___________
15- EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
15.1- Chaminés:
N
º
0
1
Altura
(m) (*)
10
Diâmetr
o Interno
(cm)
1,5
Vazão de
Gases
(m3/min)
CO2
Temperat
ura de Saída
(º C)
± 100,00
Sistema de
Limpeza
não
52
(*) Altura do piso ao ponto de lançamento
15.2- Tipos de Emissão:
( ) Material Particulado
( X ) Gases e Vapor
(
Há equipamento de controle da poluição atmosférica?
(
) Odores
)
(X)
Sim
Caso
Não
afirmativo,
discriminar:
_______________________________________________________________
___________________________________________________________________
____________________
16- CARACTERÍSTICAS DO FORNO
Tipo (*)
Quantidad
e
Continuo (Hoffmann)
Quantidade
de
m3
Quant./dia
(m3/dia)
el (*)
1
de
Combustív
combustível
Lenha
por
milheiro
70 st/fornada
de
produto
________________________________
(*) Entende-se por tipo: paulistinha, caeira, abóbada, hoffmann, túnel, etc.
Combustível: diesel, carvão, gás natural, GLP, bagaço de cana, lenha, etc.
fabricado:
53
17- INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Valor do Investimento Total (R$): 1.183.472,84
_____________________________________________________________________________________
____
Faturamento Bruto Anual (R$): 1.728.000,00
_____________________________________________________________________________________
____
Há planos para expansão ou ampliação do projeto? Quando? não
_____________________________________________________________________________________
____
18- DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE PELAS INFORMAÇÕES
Nome: Adailton José Epaminondas de Carvalho
Profissão: Engenheiro Florestal
Ambiental
Fone: 84-2226.6301/8723.9596/9952.2687
[email protected]
Cargo: Responsável pelo Licenciamento
Fax: __________________ E-mail:
Horário de Permanência na Empresa: Não tem horário permanente, presta consultoria
Declaro, sob as penas da Lei, a veracidade das informações prestadas no presente
Cadastro de Atividades.
Local Natal,
Data 10 /03 /2014.
______________________________________________________
Assinatura
Carimbo da empresa:
54
APÊNDIDE 02- CONTRATO SOCIAL
FERREIRA, SANTOS & GALDINO INDÚSTRIA E COMERCIO LTDA.
CONTRATO SOCIAL
Pelo presente instrumento particular e pela melhor forma de direito o
Sr. ANDSON SAMARONY FERREIRA SANTOS, brasileiro, natural de
Parnamirim/RN, solteiro, empresário, nascido em 24/03/1989, portador da
cédula de identidade Nº 269.058 expedida pelo SSP/RN e CPF. 073.737.76400, residente e domiciliado à Rua Carnaúba dos Dantas, 31, Lagoa Nova,
Natal/ RN, CEP 59.063-230, a Srª. ADRIANE MARIA FERREIRA E SILVA,
brasileira, natural de Natal/RN, casada, com regime de comunhão parcial de
bens, empresária, nascida em 23/02/1977, portadora da cédula de identidade
Nº 011.720.018 expedida pelo SSP/RN e CPF nº 007.827.114-21, residente e
domiciliado à Rua São Judas Tadeu, 132, Rosa dos Ventos, Parnamirim/ RN,
CEP 59.141-655, o Sr. JOSE NILDO GALDINO, brasileiro, natural de Sitio
Novo/RN, casado, com regime de comunhão parcial de bens, empresário,
nascido em 17/02/1974, portadora da cédula de identidade Nº 001.343.164
expedida pelo SSP/RN e CPF nº 875.554.924-15, residente e domiciliado à
Rua São Judas Tadeu, 132, Rosa dos Ventos, Parnamirim/ RN, CEP 59.141655, e o Sr. JASSO LOURENÇO DOS SANTOS, brasileiro, natural de São
José de Campestre/RN, casado, com regime de comunhão parcial de bens,
empresário, nascido em 10/08/1959, portador da cédula de identidade Nº
378.117 expedida pelo SSP/RN e CPF nº 261.752.824-34, residente e
domiciliado à Rua Carnaúba dos Dantas, 31, Lagoa Nova, Natal/ RN, CEP
59.063-230, resolvem, de comum acordo na forma da lei constituírem uma
empresa limitada, e a fazem mediante as seguintes cláusulas e condições:
1ª - DA DENOMINAÇÃO SOCIAL, SEDE E PRAZO DE DURAÇÃO.
A sociedade será reconhecida como personalidade jurídica com a
denominação social de FERREIRA , SANTOS & GALDINO INDUSTRIA E
COMÉRCIO LTDA, com endereço e sede no Sitio Carrasco, SN, Zona Rural,
Sitio Novo/RN, CEP. 59.440-000, e foro jurídico na comarca de Tangará, RN,
sendo indeterminado seu prazo de duração.
55
2ª - DO OBJETIVO SOCIAL.
O objetivo social da empresa será:
2342-7/02 – Fabricação de artefatos de cerâmica e barro cozido para uso
na construção, exceto azulejos e pisos ;
2342-7/01 – Fabricação azulejos e pisos ;
4744-0/99 – Comércio varejista de material de construção;
4742-3/00 – Comercio varejista de material elétrico;
4744-0/02 – Comercio varejista de madeiras e artefatos;
4744-0/01 – Comercio varejista de ferragens e ferramentas;
4741-5/00 – Comercio varejista de tintas e materiais para pinturas;
4321-5/00 - Serviço de eletricista residencial;
4322-3/01 - Serviço hidráulico;
4330-4/04 – Serviço de pintura de casas, apartamentos e condomínios;
4330-4/05 – Colocação de Revestimentos de cerâmicas, azulejos,
mármores, granitos, pedras em paredes e pisos, tanto no interior quanto no
exterior de edificações;
4313-4/00 – Obras de Terraplanagem;
4399-1/04 – Serviço de operação e fornecimento de equipamentos para
transporte e elevação de cargas e pessoas para uso em obras;
4923-0/02 – Serviço de transporte de passageiros – locação de automóveis
com motorista;
7711-0/00 – Locação de automóveis sem motoristas;
3ª - DO CAPITAL SOCIAL.
O capital social no valor de R$
100.000,00 (cem mil reais) dividido em 100.000(cem mil) quotas de R$ 1,00
(um real) cada uma, subscritas e integralizadas em moeda corrente deste
país, neste ato, pelos quotistas, ficando distribuídas entre elas da seguinte
forma:
ANDSON SAMARONY FERREIRA SANTOS
25.000,00
25.000
quotas R$
ADRIANE MARIA FERREIRA E SILVA
25.000,00
25.000 quotas R$
JOSE NILDO GALDINO
25.000,00
25.000 quotas R$
JASSO LOURENÇO DOS SANTOS
25.000,00
TOTAL GERAL DO CAPITAL SOCIAL
100.000,00
25.000 quotas R$
100.000
quotas R$
56
Parágrafo Primeiro: as quotas da sociedade são individuais e não
poderão ser cedidas ou transferidas sem o expresso consentimento da
sociedade, cabendo em igualdade de preço e condições o direito de
preferência ao quotista que queira adquiri-las.
Parágrafo Segundo: nos termos do artigo 1.052 do Código Civil (Lei n.º
10.406/2002), a responsabilidade de cada quotista é restrita ao valor de suas
quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital
social.
4ª - DA ADMINISTRAÇÃO E USO DA DENOMINAÇÃO SOCIAL.
A sociedade será administrada, isoladamente, pelo sócio ANDSON
SAMARONY FERREIRA SANTOS que assinará os interesses exclusivos da
sociedade, em juízo ou fora dele, na representação ativa e passiva da
sociedade, judicial e extrajudicialmente, podendo praticar todos os atos
compreendidos no objeto social, se no interesse da sociedade.
Parágrafo Único: fica vedado, entretanto ao administrador uso da
denominação social em atividades estranhas aos fins sociais seja em favor
dele ou de qualquer dos quotistas ou ainda de terceiros, bem como onerar ou
alienar bens móveis ou imóveis da sociedade, sem anuência dos demais e
ainda celebrar qualquer ato/contrato cujo valor seja superior a 100 (cem)
salários mínimos vigentes a época da celebração, sem autorização dos demais
sócios integrantes desta sociedade, nos termos do art. 1060 C/C 2002.
5ª - DAS DELIBERAÇÕES.
Em
suas
deliberações,
os
administradores
adotarão
preferencialmente a forma estabelecida no parágrafo 3º do artigo do Código
1.072 do Civil (Lei 10.406/2002).
6ª - DA DECLARAÇÃO DOS ADMINISTRADORES.
O administrador citado neste, declara não estar condenado em
nenhum dos crimes previstos em lei que o impeça de exercer atividades
empresariais.
7ª - DA RETIRADA DE PRÓ-LABORE.
57
Os sócios retirarão a título de pró - labore, para as suas despesas
particulares, conforme deliberação social, determinada quantia que será levada
a débito da conta despesas administrativa da sociedade, observando o limite
estabelecido pela legislação do imposto de renda.
8ª - DO EXERCÍCIO FINANCEIRO.
O exercício social coincide com o ano civil, procedendo-se
levantamento do balanço geral no dia 31 de dezembro de cada ano, sendo os
lucros ou prejuízos apurados distribuídos proporcionalmente a cada quotista de
acordo com o seu capital.
9ª - DA CAUSA MORTIS.
No caso de falecimento de um dos quotistas, caberá ao quotista
remanescente determinar o levantamento de um balanço especial na data do
falecimento ocorrido. Os herdeiros do pré-morto deverão em 90 (noventa) dias
da data do balanço especial, manifestar sua vontade de serem integrados ou
não a mesma sociedade, caso de não integração na sociedade todos os
haveres apurados até a data do balanço especial, serão liquidados em 10 (dez)
prestações mensais iguais e sucessivas, vencendo-se a primeira após 120
(cento e vinte) dias da data do balanço especial.
10ª - DO CONSELHO FISCAL.
Fica estabelecido que a sociedade não terá conselho fiscal.
11ª - DAS DÚVIDAS SOCIAIS.
As dúvidas ou contestações que venham a surgir entre os
quotistas, serão supridas ou resolvidas com base nos preceitos do Código
Civil (Lei n.º 10.406/2002), e outras disposições legais que lhe forem
aplicadas.
58
E, por se acharem em perfeito acordo, em tudo quanto neste
documento Particular foi lavrado, obrigam-se a cumprir o presente instrumento,
assinando-o em 4 (quatro) vias de igual teor e forma.
Natal, RN, 09 de Janeiro de 2013
____________________________________________________
ANDSON SAMARONY FERREIRA SANTOS
CPF 073.737.764-00
Sócio – Administrador
____________________________________________________
ADRIANE MARIA FERREIRA E SILVA
CPF 007.827.114-21
Sócio
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JOSE NILDO GALDINO
CPF 875.554.924-15
Sócio
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JASSO LOURENÇO DOS SANTOS
CPF 261.752.824-34
Sócio
59
APÊNDIDE 03- CERTIDÃO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
60
APÊNDICE 04- CNPJ
61
APÊNDICE 05- INSCRIÇÃO ESTADUAL
62
APÊNDICE 06- DECLARAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO (ARGILA)
63
APÊNDICE 07- PROTOCOLO IDEMA
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