MACROECONOMIA I – 1E201 Licenciatura em Economia – 2011/12 CAP 2. A MEDIÇÃO AGREGADA DA ATIVIDADE ECONÓMICA - EXERCÍCIOS 1. EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO 1.1. Considere o Quadro 1, com os principais agregados de Contabilidade Nacional para os anos de 2000 a 2003. a) Verifique, com base nos dados para o ano de 2000, a igualdade do valor do PIBpm obtido pelas três óticas de cálculo daquele agregado. Explique o seu significado. b) Atente no agregado dos impostos indiretos (líquidos de subsídios) utilizado no cálculo do PIB na ótica da produção e na ótica do rendimento. Explique a razão de ser da diferença entre eles. c) Calcule, para o ano de 2001, o PIBcf e explique o seu significado. d) Calcule, para o mesmo ano, o RI. e) Ainda para o ano de 2001, calcule o PNBpm e confronte com o agregado ‘Rendimento Nacional Bruto’ apresentado no Quadro 1. f) Confirme, para o ano de 2003, a veracidade da identidade contabilística fundamental. Explique o seu significado. g) Considere que A = CF + FBC. Reescreva a identidade contabilística fundamental em termos de A, RDBN e Balança Corrente. h) Interprete o valor inscrito na linha da Capacidade/Necessidade de Financiamento, para o ano de 2001. Explique o seu cálculo em termos de balanças e analise a sua evolução face a 2000. 1 Quadro 1 - Agregados Contabilísticos, Portugal (2000-2003) (milhões de euros) 2000 Produto Interno Bruto a preços de mercado (PIBpm) Óptica da Produção Produção 230 873 - Consumo Intermédio 124 328 + Impostos menos subsídios aos produtos 15 725 = PIBpm 122 270 Óptica da Despesa Despesa de consumo final 101 724 + Formação bruta de capital 33 860 Formação bruta de capital fixo 33 103 Variação de existências 757 + Exportações de bens (fob) e serviços 36 387 - Importações de bens (fob) e serviços 49 701 = PIBpm 122 270 Óptica do Rendimento Remunerações 61 041 + Excedente bruto de exploração do total da economia 46 071 15158 + Impostos líquidos de subsídios à produção e à importação = PIBpm 122 270 Rendimento Nacional Bruto (a preços de mercado) e Rendimento Disponível Bruto (RDBN) PIBpm 122 270 + Rendimentos primários recebidos do resto do mundo 5 564 - Rendimentos primários pagos ao resto do mundo 8 643 = Rendimento Nacional Bruto (a preços de mercado) 119 191 + Transferências correntes recebidas do resto do mundo 4853 - Transferências correntes pagas ao resto do mundo 1642 = RDBN 122 402 Poupança Bruta (SBN) e Capacidade/Necessidade líquida de Financiamento (CLFN) RDB 122 402 - Despesa de consumo final 101 724 = SBN 20 678 + Transferências de capital recebidas do resto do mundo 2148 - Transferências de capital pagas ao resto do mundo 147 - Formação bruta de capital 33 860 - Aquisições líquidas de cessões de activos não-financeiros não produzidos -18 = CLFN - 11 163 p/memória Consumo de capital fixo (amortizações/depreciações) 19 231 Fonte: INE (2007), Contas Nacionais Anuais definitivas 2003 2 2001 2002 2003 244 311 131 494 16 491 129 308 250 071 132 320 17 682 135 433 253 684 133 218 18 116 138 582 107 235 35 032 34 218 814 37 360 50 319 129 308 112 529 34 160 33 840 320 37 879 49 135 135 433 115 951 31 715 31 734 - 19 38 790 47 874 138 582 64 382 49 217 15709 129 308 67 681 50 764 16988 135 433 69 451 51 493 17 638 138 582 129 308 6960 10485 125 783 5225 2013 128 995 135 433 5975 8305 133 103 4794 2342 135 555 138 582 7496 9 448 136 630 5 554 3148 139 036 128 995 107 235 21 760 2477 187 35 032 17 - 10 999 135 555 112 529 23 026 2657 200 34 160 -2 - 8 675 139 036 115 951 23 085 3433 169 31 715 -13 - 5 353 20 482 21 803 22 654 1.2. Faça o registo na balança de pagamentos portuguesa das seguintes transações económicas entre Portugal e o exterior (utilize a matriz em seguida apresentada): a) Envio de medicamentos pelo Estado Português a favor das vítimas do tsunami ocorrido na Tailândia no valor de 100 u.m. b) Amortização dum crédito comercial devido por bens importados no valor de 10 u.m. c) Pagamento de remuneração no valor de 5 u.m. a um pianista não residente convidado pela Orquestra Nacional do Porto para um concerto na Casa da Música. d) Pagamento de juros relativos a empréstimo bancário, a um banco residente, por parte de um agente não residente, no valor de 3 u.m. e) Amortização do empréstimo referido na alínea anterior, no valor de 50 u.m. f) Envio de parte dos lucros gerados pela Autoeuropa, no valor de 200 u.m., para a VW na Alemanha. g) Aquisição, por agente residente, de uma empresa situada em Portugal detida por não residentes no valor de 500 u.m. h) Venda dos direitos de autor do Código d’Avintes pela respetiva editora portuguesa a uma editora dos EUA no valor de 20 u.m. 1.3. Faça o registo na balança de pagamentos portuguesa das seguintes transações económicas entre Portugal e o exterior (inscreva os valores na matriz da próxima página): a) Exportação a pronto no valor de K1 u.m. b) Importação a prazo no valor de K2 u.m. c) Remessa de emigrante recebida no valor de K3 u.m. d) Transferência de capital da UE a título de fundo estrutural, a favor das administrações públicas no valor de K4 u.m. e) Concessão, por um banco residente, de um empréstimo a um não residente no valor de K5 u.m. f) Constituição de um depósito num banco residente por um não residente no valor de K6 u.m. g) Constituição, por parte de uma sociedade não financeira residente, de um depósito num banco localizado no exterior no valor de K7 u.m. 3 h) Aquisição, por um investidor não residente, de uma empresa residente no valor de K8 u.m. i) Aquisição, por um residente, de obrigações do tesouro americano a um residente nos EUA no valor de K9 u.m. j) Aquisição, por um residente nos EUA, de obrigações do tesouro português a um residente no Reino Unido, no valor de K0 u.m. 4 Quadro 2 - BALANÇA DE PAGAMENTOS - REGISTO CONTABILÍSTICO DÉBITO (1) BALANÇA DE BENS E SERVIÇOS • MERCADORIAS (BALANÇA COMERCIAL) • SERVIÇOS Transportes, viagens e turismo, outros serviços (ex.: postais), operações governamentais (ex.: embaixadas) (2) BALANÇA DE RENDIMENTOS • DE TRABALHO • DE INVESTIMENTO (3) TRANSFERÊNCIAS CORRENTES • PÚBLICAS • PRIVADAS (4 ) BALANÇA CORRENTE = (1)+(2)+(3) (5) TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL • PÚBLICAS • PRIVADAS (6) AQUISIÇÃO/CEDÊNCIA DE ATIVOS NÃO PRODUZIDOS NÃO FINANCEIROS (7) BALANÇA DE CAPITAL = (5)+(6) (8) INVESTIMENTO DIRETO • DE PORTUGAL NO EXTERIOR • DO EXTERIOR EM PORTUGAL (9) INVESTIMENTO DE CARTEIRA • DE PORTUGAL NO EXTERIOR • DO EXTERIOR EM PORTUGAL (10) OUTRO INVESTIMENTO A. Sectores Residentes Não Monetários Empréstimos financeiros, créditos comerciais, reembolsos, depósitos. B. Autoridades Monetárias (residentes) C. Instituições Financeiras Monetárias (Bancos) (residentes) (11) DERIVADOS FINANCEIROS (12) ATIVOS DE RESERVA • ATIVOS CAMBIAIS (12A) • DIREITOS DE SAQUE ESPECIAIS • POSIÇÃO DE RESERVA NO FMI • OURO MONETÁRIO (13) BALANÇA FINANCEIRA = (8)+(9)+(10)+(11)+(12) 5 CRÉDITO SALDO 1.4. Considere o Quadro 3, com os valores da Balança de Pagamentos para os anos de 2001 a 2003. a) Compare os valores da alínea 8 do exercício 1.1. para o ano 2001 com os valores evidenciados pela Balança de Pagamentos do mesmo ano. b) Analise a evolução das componentes da Balança Corrente entre 2002 e 2003. Que conclusões podem ser tiradas relativamente à evolução do PNBpm e do RDBN, por comparação com o PIBpm nesse período? c) Relativamente ao ano de 2002 verificou-se que a BP portuguesa apresentava: a. Um valor negativo de ID de Portugal no Exterior b. Um valor positivo de ID do Exterior em Portugal d) Que significado tem estes saldos? Como se interpretaria um saldo positivo de ID de Portugal no Exterior? e) Comente o valor dos Ativos de Reserva em 2002. O que poderá dizer relativamente ao possível comportamento da Variação das Disponibilidades e Responsabilidades de Curto Prazo dos Bancos (denominadas em moedas que não o euro) nesse ano? 6 Quadro 3 7 1.5. Calcule, com base no Quadro 4 (PIB pela ótica da Despesa, Portugal 2000-2003): a) O valor do PIB de 2002 em termos nominais e em termos reais (preços de 2001). b) A variação do deflator do PIB em 2002. c) A taxa de crescimento do PIB real em 2002. d) O valor do PIB de 2002 a preços de 2000. 8 Quadro 4 Quadro 4 2. EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO 9 1.6. Na economia da Tangalândia, o Sistema de Contabilidade Nacional encontra-se um pouco desorganizado e incompleto, como se pode constatar pelos elementos abaixo, referentes ao ano de 2003: Ótica da Produção Ótica da Despesa (a) ? Produção 22400 Investimento bruto 3303 Consumos Intermédios 10626 Exportações B&S 3722 (c) ? (b) ? (d) ? PIBpm 12759 (e) ? Impostos indiretos líquidos de subsídios (total) = 1704 Subsídios s/ produtos (e importação) = 80 Remunerações do trabalho = 5994 Consumo Final total = 10489 Poupança Externa = 362 Saldo de Transferências Correntes = 710 a) Determine os valores correspondentes às rubricas identificadas com as letras (a), (b), (c), (d) e (e) nos quadros apresentados das Contas Nacionais da Tangalândia. b) Determine o Produto Nacional Bruto a preços de mercado. c) Calcule o EBE e o PIBcf. 1.7. Considere os seguintes dados relativos a uma determinada Economia: Consumo privado 600 Impostos diretos Consumo público 160 Impostos indiretos líquidos de subsídios (total) Formação Bruta de Capital 280 310 380 200 Transferências correntes líquidas recebidas do Resto do Mundo Importações B&S 200 Transferências públicas correntes para o sector privado Exportações B&S 100 60 Rendimentos primários líquidos recebidos do Resto do Mundo Determine: a) PIBcf e PIBpm. b) PNBcf e PNBpm. 10 20 c) RDBNação e Poupança Bruta da Nação. d) Saldo orçamental corrente e saldo da Balança Corrente. 1.8. Considere os seguintes elementos relativos à economia Em-Kalhada. O símbolo (...) significa rubricas em falta. Ótica da Despesa Ótica da Produção Consumo Final total 6527 Produção 14017 Formação Bruta de Capital Fixo 1915 Consumos intermédios 6764 (...) ? (c) ? (b) ? (...) ? Importações B&S 2976 (a) ? Ótica do Rendimento Remunerações Financiamento da Nação 3444 (...) ? (...) ? (...) ? (d) ? Transferências de capital recebidas do RM Subsídios à produção e importação (...) 33 Transferências de capital 200 pagas ao RM 277 ? Dados Iniciais: - Variação de existências =10 - Consumo Final total = 6527 - Poupança Externa = 359 - EBE = 3436 - Saldo de Transferências Correntes = 254 - Exportações líquidas de importações de bens e serviços = -542 - Aquisição./Ced. ativos não financeiros não produzidos ao resto do mundo = 10 a) Determine os valores correspondentes às rubricas identificadas com as letras (a), (b), (c), (d) nos quadros acima; descreva o respetivo significado económico. b) Calcule o valor do PNBcf. Qual o seu significado económico? c) Calcule a Necessidade/Capacidade de Financiamento da Nação e explicite o seu significado. 11 1.9. Considere os valores inscritos no quadro abaixo, relativos à economia portuguesa. Despesa Interna em Portugal 1998 1012 euros 1999 Preços correntes Preços de 1998 Preços correntes Consumo privado 64,5 67,7 69,4 Consumo público 19,2 19,9 20,9 Investimento 26,3 27,7 28,4 Exportações B&S 31,4 32,8 32,4 Importações B&S 40,8 44,5 44,2 Determine: a) O valor do Produto Interno Bruto de 1999 a preços de 1998 e a preços correntes. b) A variação do deflator do PIB em 1999. c) A taxa de crescimento real do PIB em 1999. 1.10. Considere os seguintes dados relativos a uma dada economia do Médio Oriente: Preços (€) Tâmaras Laranjas Barril de Petróleo 2001 1,0 2,0 5,0 2002 1,0 3,0 6,0 2001 300 100 50 2002 400 150 40 Quantidades a) Se esta economia produzir unicamente estes três bens, calcule o Produto Interno Bruto nominal em ambos os anos, assim como o PIB real a preços de 2001. b) Qual será a taxa de inflação no ano de 2002 caso seja determinada com base no variação do deflator do PIB? c) Considere um Índice de Preços no Consumidor construído com base nas quantidades produzidas em 2001. Qual será, nestas circunstâncias, a taxa de inflação medida por aquele índice? 12 2. EXERCÍCIOS DE PROVAS DE AVALIAÇÃO DE ANOS ANTERIORES 2.1. 1º mini-teste 2008/09 Considere a seguinte informação para a economia portuguesa e para o ano de 2006 (dados em milhões de euros, a preços correntes): Consumo Final total Formação Líquida de Capital Variação de Existências Exportações de Bens e Serviços Amortizações Outros Impostos Líquidos de Subsídios sobre a Produção Impostos Líquidos de Subsídios aos Produtos (e sobre a Importação) Transferências Correntes Líquidas Recebidas do Resto do Mundo Transferências de Capital Líquidas Recebidas do Resto do Mundo Aquisições Líquidas de Cessões de Ativos Não Financeiros Não Produzidos (ALANFNP) PNLcf PIBcf Variação da Posição Líquida de Investimento Internacional (∆PLII) 132965 8606 1839 48238 25725 13560 21484 1825 ? -7 89379 120088 -13638 A partir dos dados acima fornecidos: a) Diga qual a capacidade ou necessidade líquida de financiamento da economia portuguesa em 2006. Justifique, definindo o(s) conceito(s) relevante(s). b) Determine, apresentando todos os cálculos necessários, o saldo da Balança de Bens e Serviços, o saldo da Balança de Capital e o saldo da Balança Financeira. c) Mostre que se verifica a identidade contabilística entre Poupança e Investimento. d) Calcule o valor das Transferências de Capital Líquidas Recebidas do Resto do Mundo. 2.2. Exame época normal 2008/09 As Contas Nacionais de determinada Economia contêm a seguinte informação relativa ao ano de 2007: (Milhões de euros) 2007 Valor acrescentado bruto 70292 Excedente Bruto de Exploração 32162 Outros impostos indiretos líquidos de subsídios sobre produção - 433 Impostos indiretos líquidos de subsídios aos produtos (e importação) 10535 13 Poupança Privada (famílias e empresas) Poupança Pública (Estado) Exportação de bens e serviços 9525 -820 24433 Importação de bens e serviços 29454 Rendimentos primários recebidos do resto do mundo 3857 Rendimentos primários pagos ao resto do mundo 4205 Transferências correntes recebidas do resto do mundo 3960 Transferências correntes pagas ao resto do mundo 922 Transferências de capital recebidas do resto do mundo 2320 Transferências de capital pagas ao resto do mundo 29 Aquisições líquidas de cessões de ativos não financeiros não produzidos 0 a) Calcule o valor das remunerações do trabalho. Explique o seu significado. b) Calcule o valor do consumo final total (CF). Explique o seu significado. c) Calcule o valor da capacidade líquida de financiamento desta nação (CLFN). Explique o seu significado. 2.3. Exame época recurso 2008/09 Considere uma economia com apenas duas empresas: a PescaTudo e a PescaNada. A PescaTudo dedica-se à pesca do atum, enquanto a PescaNada produz atum enlatado. No período em análise, as operações das empresas foram exclusivamente as seguintes: PescaTudo S.A. Compra de um barco ao exterior Salários pagos Venda de atum a consumidores residentes Venda de atum à PescaNada PescaNada S.A. Compra de atum à PescaTudo Compra de petróleo ao exterior Salários pagos Venda de enlatados a consumidores residentes Venda de enlatados ao exterior Variação de enlatados em armazém 20 000 u.m. 10 000 u.m. 5 000 u.m. 8 000 u.m. 8 000 u.m. 5 000 u.m. 10 000 u.m. 4 000 u.m. 26 000 u.m. 1 000 u.m. Sabe-se ainda que: (1) não existiram fluxos de rendimentos ou de transferências correntes entre a economia e o exterior; 14 (2) não existiram transferências de capital nem aquisição líquida ao exterior de ativos não financeiros não produzidos; (3) não existe sector público nesta economia; (4) todos os pagamentos foram efetuados a pronto. a) Calcule o Produto Interno Bruto desta economia segundo as três óticas: produção, rendimento e despesa. b) Calcule o Rendimento Disponível Bruto da Nação, a Poupança Bruta da Nação, e a Capacidade (ou Necessidade) de Financiamento da Nação. c) Registe na Balança de Pagamentos as transações efetuadas neste período. 2.4. Exame época especial 2008/09 De acordo com as Contas Nacionais da economia A, os valores dos agregados macroeconómicos para 2009 foram os seguintes: (Milhões de euros, preços correntes) 2009 Despesa de consumo final total 132972 Formação bruta de capital 45878 Formação bruta de capital fixo 44417 Remunerações 78138 Excedente bruto de exploração 62423 Rendimentos primários recebidos do resto do mundo 7001 Rendimentos primários pagos ao resto do mundo 9529 Transferências correntes recebidas do resto do mundo 7240 Transferências correntes pagas ao resto do mundo 2071 Transferências de capital recebidas do resto do mundo 4514 Transferências de capital pagas ao resto do mundo 192 Balança de bens e serviços -16805 Balança de capital 4309 a) Calcule o Produto Nacional Bruto a custos de fatores (PNBcf) desta economia e explique o seu significado. b) Calcule o Rendimento Disponível Bruto da Nação (RDBN) e indique, quantificando, os empregos para este recurso. 15 c) Calcule o valor das Aquisições Líquidas de Cessões de Ativos Não Financeiros Não Produzidos e o saldo da Balança Financeira da economia A. Explique o significado deste saldo e pronuncie-se quanto à existência de capacidade ou necessidade de financiamento da Nação em 2009. 2.5. 1º mini-teste 2009/10 Considere a seguinte informação para uma dada economia e para 2009 (dados em milhões de euros, a preços correntes): Valor Acrescentado Bruto 35 861,5 Rendimentos primários gerados dentro do território económico 27 626,3 Despesa de Consumo Público 8 100,3 Formação Bruta de Capital Fixo 7 525,1 Variação de Existências - 256,9 Exportação de Bens e Serviços 11 081,3 Importação de Bens e Serviços 13 580,3 Outros Impostos Líquidos de Subsídios sobre a Produção -128,2 Impostos Líquidos de Subsídios sobre os Produtos (e sobre a Importação) 4 639,8 Rendimentos Primários Recebidos do Resto do Mundo 2 705,1 Rendimentos Primários Pagos ao Resto do Mundo 3 927,7 Aquisições Líquidas de Cessões de Ativos Não Financeiros Não Produzidos 29,4 (ALANFNP) Transferências de Capital Recebidas do Resto do Mundo 873,6 Transferências de Capital Pagas ao Resto do Mundo Balança Financeira 42,4 2 648,1 Taxa de inflação implícita no deflator do PIB Com base nos dados acima fornecidos: a) Identifique o valor de cada uma das componentes do PIBpm pela ótica da despesa. b) Calcule o valor das amortizações. c) Calcule o valor do PNBpm a preços constantes do ano anterior. d) Mostre que se verifica a identidade contabilística entre Poupança e Investimento. 16 1% 2.6. Exame época normal 2009/10 Para uma dada economia, considere a seguinte informação relativa a 2009 (dados em unidades monetárias, a preços correntes): Consumo Privado 56 000 Consumo Público 23 779 Formação Bruta de Capital Fixo 19 495,2 Variação de Existências 1103,4 Amortizações 15 435 PNLcf 53 627,4 PIBcf 72 052,8 Variação da Posição Líquida de Investimento Internacional (∆PLII) - 8182,8 Totais de algumas sub-balanças da Balança de Pagamentos: Débito Crédito Balança de Bens e Serviços ? 28 942,8 Transferências Correntes 0 1095 39 193,8 30 000 0 4,2 Balança Corrente Ativos não financeiros não produzidos Sabe-se ainda que o deflator do PIB em 2009 (base 2008) foi de 101 e que o PIBpm em 2008 foi de 90 351 unidades monetárias. A partir dos dados fornecidos, calcule: a) O PIBpm pela ótica da despesa, identificando todas as suas componentes. b) As transferências de capital líquidas recebidas do resto do mundo. c) A taxa de crescimento real do produto. 2.7. Exame época recurso 2009/10 Para uma dada economia, considere a seguinte informação relativa a 2009 (dados em unidades monetárias, a preços correntes): Consumo Privado 67 200 Consumo Público 28 534,8 Investimento Bruto 24 718,3 Rendimento Disponível Bruto da Nação 109 420,6 Amortizações 18 522 17 Rendimento Interno 67 941,4 Excedente Bruto de Exploração 30 573,6 Outros impostos indiretos líquidos de subsídios sobre produção 5046,3 Impostos indiretos líquidos de subsídios aos produtos (e importação) 20 185,3 Taxa de crescimento do deflator do PIBpm 0,5% Taxa de crescimento real do PIBpm 1% Balança de Capital Transferências Capital Ativos não financeiros não produzidos Débito Crédito 1200 2408,2 2,6 7,7 Sabe-se ainda que a taxa de crescimento do deflator do PIB foi de 0,4% em 2008. A partir dos dados fornecidos, calcule: a) O PIBpm pela ótica do rendimento, identificando todas as suas componentes. b) A Variação da Posição Líquida de Investimento Internacional (∆PLII). c) O valor do PIBpm em 2008, a preços de 2007. 2.8. Exame época especial 2009/10 Considere a seguinte informação para uma dada economia e para 2010 (dados em milhões de euros, a preços correntes): Valor Acrescentado Bruto 35 861,5 Consumo Privado 27 631,8 Consumo Público 8100,3 Formação Bruta de Capital Fixo 7525,1 Variação de Existências - 256,9 Outros Impostos Líquidos de Subsídios sobre a Produção -128,2 Impostos Líquidos de Subsídios sobre os Produtos (e sobre a Importação) 4639,8 Taxa de inflação implícita no deflator do PIBpm 1% Taxa de crescimento real do PIBpm 0,5% Totais de algumas sub-balanças da Balança de Pagamentos: Balança de Bens e Serviços Balança de Rendimentos 18 Débito Crédito 13 580,3 ? 3927,7 2705,1 Transferências Correntes 5941,9 6213,6 Ativos Não Financeiros Não Produzidos (ALANFNP) 129,4 100 23 621,7 20 973,6 Balança Financeira Sabe-se ainda que a taxa de crescimento do deflator do PIBpm foi de 0,4% em 2009. Com base nos dados acima fornecidos, calcule: a) O valor de cada uma das componentes do PIBpm pela ótica da despesa. b) As transferências de capital líquidas recebidas do resto do mundo. c) O valor do PIBpm em 2009, a preços de 2008. 2.9. 1º mini-teste 2010/11 Considere a seguinte informação para uma dada economia e para 2010 (dados em milhões de euros, a preços correntes): Rendimentos Primários gerados dentro do Território Económico 55252,6 Despesa de Consumo Privado 55263,6 Formação Bruta de Capital Fixo 15050,2 Variação de Existências -513,8 Amortizações 16726,8 Exportação de Bens e Serviços 22162,6 Importação de Bens e Serviços 27160,6 Outros Impostos Líquidos de Subsídios sobre a Produção -256,4 Impostos Líquidos de Subsídios sobre os Produtos (e sobre a Importação) 9279,6 Rendimentos Primários Recebidos do Resto do Mundo 5410,2 Rendimentos Primários Pagos ao Resto do Mundo 7855,4 Balança Corrente -6899,8 Aquisições Líquidas de Cessões de Ativos Não Financeiros Não Produzidos (ALANFNP) Transferências de Capital Recebidas do Resto do Mundo Transferências de Capital Pagas ao Resto do Mundo Variação da Posição Líquida de Investimento Internacional Balança Financeira de Operações não Monetárias 58,8 1747,2 84,8 -5296,2 -490,6 Com base nos dados acima fornecidos: a) Identifique o valor de cada uma das componentes do PIBpm pela ótica da Despesa. 19 b) Calcule o fluxo de meios de pagamento entre esta economia e o Exterior. Explique o significado do valor obtido. c) Mostre que se verifica a identidade contabilística entre Poupança e Investimento. 2.10. Exame 1ª época 2010/11 Nas Contas Nacionais da economia A foram apurados os seguintes valores para 2009: (Milhões de euros, preços correntes) 2009 Despesa de consumo final total 265944 Formação bruta de capital 91756 Formação bruta de capital fixo 88834 Remunerações 156276 Excedente bruto de exploração 124846 Rendimentos primários recebidos do resto do mundo 14002 Rendimentos primários remetidos ao resto do mundo 19058 Transferências correntes recebidas do resto do mundo 14480 Transferências correntes remetidas ao resto do mundo 4142 Balança de bens e serviços -33610 Transferências de capital recebidas do resto do mundo 9028 Transferências de capital remetidas ao resto do mundo 384 Aquisição líquida de ativos não financeiros não produzidos 26 Posição líquida de investimento internacional (PLII) em 31 Dezembro -264780 a) Calcule os impostos indiretos líquidos de subsídios (Ti – Z). b) Mostre que se verifica a igualdade entre investimento e poupança (I = S). c) Calcule a posição líquida de investimento internacional (PLII) no final de 2008. 2.11. Exame 2ª época 2010/11 Nas Contas Nacionais da economia A foram apurados os seguintes valores, relativos a 2009 (exceto onde devidamente assinalado): (Milhões de euros, preços correntes) 2009 Despesa de consumo final total 531 888 Formação bruta de capital 183 512 Remunerações 312 552 Excedente líquido de exploração 231 925 20 Impostos indiretos líquidos de subsídios totais Rendimentos primários recebidos do resto do mundo Rendimentos primários remetidos ao resto do mundo Transferências correntes recebidas do resto do mundo Transferências correntes remetidas ao resto do mundo Balança de bens e serviços 85 936 28 004 38 116 28 960 8 284 -67 220 Transferências de capital recebidas do resto do mundo 18 056 Transferências de capital remetidas ao resto do mundo Posição líquida de investimento internacional (PLII) em 31 Dezembro 2008 Posição líquida de investimento internacional (PLII) em 31 Dezembro 768 -490 140 -529 560 Deflator do PIB 2007 100,00 2008 102,00 2009 104,04 a) Calcule as amortizações. b) Calcule o valor total das operações de capital. c) Calcule o PIBpm de 2009 a preços de 2008. Explique a diferença entre o significado deste valor e o do PIBpm a preços correntes. 21 2.12. Exame época especial 2010/11 Nas Contas Nacionais da economia A foram apurados os seguintes valores, relativos a 2010: (Milhões de euros, preços correntes) 2010 Despesa de consumo final total 797832 Remunerações 468828 Excedente líquido de exploração 347887.5 Amortizações 26650.5 Impostos indiretos líquidos de subsídios s/ produtos e importação Impostos indiretos líquidos de subsídios s/ produção Rendimentos primários recebidos do resto do mundo Rendimentos primários remetidos ao resto do mundo Transferências correntes recebidas do resto do mundo 100000 28904 42006 57174 43440 Transferências correntes remetidas ao resto do mundo 12426 Transferências de capital recebidas do resto do mundo 27084 Transferências de capital remetidas ao resto do mundo 1152 Aquisição líquida de Ativos não Financeiros não Produzidos 78 Capacidade Líquida de Financiamento da Nação -59130 a) Calcule o Produto Interno Bruto a preços de mercado. b) Calcule o saldo da Balança de Bens e Serviços. c) Mostre que se verifica a igualdade contabilística fundamental entre Poupança e Investimento. 22 1. RESOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO 1.1. Resolução direta pelos passos do Q1 à exceção de g) (SBN - FBC) + Sext = 0 (RDBN - CF - FBC) – BCorrente = 0 (RDBN - (C + G + FBC)) – BCorrente = 0 RDBN = A + BCorrente 1.2. a) Saída de mercadorias (X): Crédito Mercadorias Transf. unilateral → lançamento de correção: b) Entrada título de crédito: Débito Transf. Correntes (públicas) Débito O.I. – Sectores Residentes Não Monetários (crédito comercial) Saída meios de pagamento: Crédito O.I. – IFM – Var. Resp/Disp de CP dos Bancos c) Saída meios de pagamento: Crédito O.I. – IFM – Var. Resp/Disp de CP dos Bancos Débito Balança de Rendimentos – de trabalho d) Entrada meios de pagamento: Débito O.I. – IFM – Var. Resp/Disp de CP dos Bancos Crédito B. Rendimentos – de investimento e) Saída tít. crédito: Crédito O.I. – IFM Entrada meios de pagamento: Débito O.I. – IFM – Var. Resp/Disp de CP dos Bancos f) Saída meios de pagamento: Crédito O.I. – IFM – Var. Resp/Disp de CP dos Bancos Débito: B. Rendimentos – de investimento g) Entrada títulos de participação no capital: Débito I.D. – do Exterior em Portugal (desinvestimento do Ext em Port) Saída meios de pagamento: Crédito O.I. – IFM – Var. Resp/Disp de CP dos Bancos h) Saída dos direitos de autor: Entrada meios de pagamento: Crédito – A/C ANPNF (linha 6) Débito O.I. – IFM – Var. Resp/Disp de CP dos Bancos 23 1.3. (1) B ALANÇA DE B ENS E SERVIÇOS • MERCADORIAS (BALANÇ A COMERCIAL) • SERVIÇOS Transportes, viagens e turismo, outros serviços (ex.: postais), operações governamentais (ex.: embaixadas) (2) B ALANÇA DE R ENDIMENTOS • DE TRABALHO • DE INVESTIMENTO (3) TRANSFERÊNCIAS C ORRENTES • PÚBLICAS • PRIVADAS (4 ) B ALANÇA CORRENTE = (1)+(2)+(3) (5) TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL • PÚBLICAS • PRIVADAS (6) A QUISIÇÃO /C EDÊNCIA DE A CTIVOS NÃO PRODUZIDOS NÃO F INANCEIROS (7) B ALANÇA DE C APITAL = (5)+(6) (8) INVESTIMENTO D IRECTO • DE PORTUGAL NO EXTE RIOR • DO EXTERIOR EM PORT UGAL (9) INVESTIMENTO DE C ARTEIRA • DE PORTUGAL NO EXTE RIOR • DO EXTERIOR EM PORT UGAL (10) O UTRO INVESTIMENTO Sectores Residentes Não Monetários Empréstimos financeiros, créditos comer ciais, reembolsos, depósitos. Autoridades Monetárias Instituições Financeiras Monetárias (Bancos) (11) DERIVADOS FINANCEIROS (12) ACTIVOS DE R ESERVA • ACTIVOS CAMBIAIS • DIREITOS DE SAQUE ES PECIAIS • POSIÇÃO DE RESERVA N O FMI • OURO MONETÁRIO (13) B ALANÇA FINANCEIRA = ( 8)+(9)+(10)+(11)+(12) 24 D ÉBITO CRÉDITO SALDO K2 K1 K1 -K2 K3 K3 K4 K4 K8 K8 K9 K7 K1($) K3($) K4($) K5 K6($) K8($) -K9 K2 K5($) K6 K7($) K9($) K2 -K7 -K1($) K3($) K4($) - K5+ K5($) + K6 – K6($) +K7($) – K8($) +K9($) 1.4. a) CN: BBS = -12 959 BR = -3525 Tranf correntes = 3212 BCorrente = -13 272 BCapital = 2273 CLFN = -10 999 BPagamentos: BBS = -12 062 BR = -3345 Tranf correntes = 3772,7 BCorrente = -11 635,2 BCapital = 1196,6 CLFN = -10436,6 Disparidades: diferentes momentos de revisão de estimativas; diferente tratamento estatístico (diferentes fontes, critérios diferentes de agregação de operações; valorização diferente das operações...) b) Variação positiva na balança de rendimentos => aumento do PNBpm > aumento no PIBpm Variação positiva nas transferências correntes => aumento do RDBN > aumento no PNBpm aumento do RDBN > aumento no PIBpm c) a. Investimento de POR no exterior (registo a débito) > Desinvestimento de POR no exterior (registo a crédito) investimento líquido de POR no exterior. b. Investimento do exterior em POR (registo a crédito) > Desinvestimento de POR no exterior (registo a débito) investimento líquido do exterior em POR. 25 d) Partindo do pressuposto que Ativos de Reserva ~ Ativos Cambiais = -1114,9 mio euros (registo a débito) => entrada de ME contra VND de MN, o que indicia operações compensatórias com o objetivo de contrariar uma pressão de apreciação da MN (euro) devida a uma entrada líquida de meios de pagamento nos bancos (assumindo que estes meios de pagamento são denominados em moedas que não o euro). 1.5 a) PIBpm 2002 (2002P) = 129 337,6; PIBpm 2002 (2001P) = 123 383 b) (Deflator PIB(2002)/Deflator PIB (2001) – 1)*100 = 4,83% c) Com base em 2001P: ((123 383/122 801)-1)*100 = 0,4783% OU Com base na aproximação: g ~ n - π, g ~ (129 337,6/122 801 – 1)*100 – 4,83% = 0,493% d) Pelas taxas de crescimento em volume: 115 548,1*1,018*1,005 = 118 216,1 OU PIBpm 2001 (2000P)*1,005= 118 175,9 OU (PIBpm 2002 (2002P)/ PIBpm 2002 (2000P))*100 = deflator 2002/2000 = 100*(1,044)*(1,0,048) => PIBpm 2002(2000P) = 118 212,4 1.6. a) (a) CF = 10489 (dado); (b) Q = 4755; (c) Impostos indiretos s/ produtos (e importação) = 1065; (d) Subsídios s/ produtos (e importação) = 80 (dado); (e) PIBpm = 12759. b) Sendo Bal. Corrente = -Sext = -362; BBS = (X - Q) = -1033 e Bal. Transf. Corr. = 710 (dado), então Bal. Rend. = RLE = -39 e PNBpm = PIBpm + RLE = 12759 - 39 = 12720. c) Com Rem. = 5994 (dado) e Impostos indiretos líq. de subsídios (total) = 1704 (dado), obtemos EBE = PIBpm - Rem. - Impostos indiretos líq. de subsídios (total) = 12759 - 5994 - 1704 = 5061 e PIBcf = EBE + Rem. = 11055. 26 1.7. a) PIBpm = C + G + I + X – Q = 970; PIBcf = PIBpm - Impostos indiretos líq. subsídios (total) = 970 - 200 = 770. b) PNBcf = PIBcf + RLE = 770 + 20 = 790; PNBpm = 990. c) RDBN = PNBpm + Transferências correntes líquidas recebidas do RM = 990 + 60 = 1050; sendo Consumo Privado + Consumo Público = CF = 760, então SBNacional = RDBN - SBN = 1050 - 760 = 290. d) Saldo orçamental corrente (Sg) = Imp. diretos + Imp. indiretos líq. subsídios (total) Transferências públicas p/ sector privado - Consumo público = 100 + 200 –200 – 160 = - 60. Bal. Corrente = BBS + Transf. Correntes + Bal. Rend. = (310 – 380) + 60 + 20 = 10. 1.8. a) (a) Do cálculo do PIBpm na ótica da despesa, sabemos que: PIBpm = CF + FBC + X – Q CF = 6527 (dado); FBC = 1915 +10 =1925; X - Q = -542 ⇒ (a) = PIBpm = 7910 Nesta ótica, o PIBpm é a soma das despesas na aquisição final de bens e serviços produzidos no território económico nacional, durante um dado período. (b) Das exportações líquidas = -542 e importações = 2976, obtemos (b) = X = 2434 (c) Do cálculo do PIBpm na ótica da produção, obtêm-se: Impostos indiretos (líquidos de subsídios) s/ produtos (e importação) = - Produção + Consumos Intermédios + PIBpm. Daqui obtêm-se ⇒ (c) = Impostos ind. (líq. subsídios) s/ produtos (e importação) = 657 Sabendo que a Produção está avaliada a preços de base (excluem impostos líquidos de subsídios s/ produtos), trata-se de adicionar o restante valor de impostos indiretos (líq. subsídios) para chegarmos aos preços de mercado. (d) Do cálculo do PIBpm na ótica do rendimento, obtemos: Impostos ind. totais = Subsídios à produção e importação + PIBpm – Rem - EBE = 1230, onde EBE = 3436 (dado). 27 Pela ótica do rendimento, trata-se de decompor o PIBpm nas remunerações dos fatores e nos impostos indiretos totais (líq. de subsídios). Os Impostos indiretos incluem os impostos sobre a produção, que incidem sobre o produtor. b) Sabemos que PNBcf = PIBcf + BR e que PIBcf = Rem + EBE = 6880. Por outro lado, temos Poupança externa = - BCorrente e BCorrente = BBS + BR + BTransf. Correntes ⇒ BR = -71 Calcula-se então que PNBcf = 6809. O PNBcf é a soma das remunerações que os vários agentes económicos recebem pela utilização dos seus fatores produtivos, sendo uma variável nacional, contabiliza os rendimentos recebidos pelos agentes residentes: o critério relevante para a sua definição é o de residência e não o do território económico, ie, é o da propriedade dos fatores e não o da sua localização. c) Sabendo que Investimento bruto = FBC = 1925, então: Investimento bruto = Poupança externa + Poupança Nacional Bruta ⇒ Poupança Nacional Bruta =1566. Por outro lado, Aquisição./Ced. ativos não financeiros não produzidos ao resto do mundo = 10 (dado). Logo, I + ALANFNP= 1925 + 10. Finalmente, Cap./Nec. Financiamento Nação = SBN + Transferências Capital Líquidas do Exterior – (I + ALANFNP) = -613. Existe, assim, uma necessidade líquida de financiamento, ou seja, os recursos correntes e de capital da Nação não são suficientes para financiar (I + ALANFNP). 1.9. a) PIB1999 Preços Correntes = 106,9; PIB1999 Preços 1998 = 103,6 b) Deflator do PIB1999 = 103,2 ; Tx variação do Deflator do PIB = 3,2% c) Taxa de crescimento do PIB real = (PIB1999 Preços 1998 )/( PIB1998 Preços Correntes)-1 = 2,98% Ou: 28 Tx de crescimento do PIB real = Tx de crescimento do PIB nominal – Tx de variação do Deflator ≈ 6,26% - 3,19% = 3,07% Nota: Os resultados obtidos nas alíneas b) e c) dependem de arredondamentos. 1.10. a) PIB2001Nominal = 750; PIB2001Real a preços de 2001 = 750; PIB2002Nominal = 1090; PIB2002Real a preços de 2001 = 900 b) IP = 121,1; Taxa de inflação = 21,1% c) IL = 120; Taxa de inflação = 20% 2. EXERCÍCIOS DE PROVAS DE AVALIAÇÃO DE ANOS ANTERIORES 2.1. Sabendo que, Cap./Nec. Financiamento Nação = B. Corrente + B. Capital e ∆PLII = Bal. Corrente + Bal. Capital, pela observação direta do quadro, podemos concluir que a economia portuguesa registou uma necessidade líquida de financiamento de 13638 milhões de euros (m.e.), no ano de 2006. A Posição Líquida de Investimento Internacional (PLII) é uma variável stock que corresponde aos ativos externos detidos por residentes líquidos dos ativos domésticos detidos por não residentes. Se PLII < 0, o país é devedor líquido face ao exterior; se PLII > 0, o país é credor líquido face ao exterior. Assim, a Variação da PLII reflete necessariamente a soma dos saldos da balança corrente e da balança de capital, ou seja, a Capacidade/Necessidade Líquida de Financiamento da Nação, registados num dado período de tempo contabilístico. a) Sendo ∆PLII = Bal. Corrente + Bal. Capital= - Bal.Financeira, vem: Saldo Bal. Financeira= - ∆PLII = 13638 m.e. Sabemos que PIBpm = PIBcf + (Ti – Z), logo: PIBpm = 120088 + 13560 + 21484 = 155132 m.e. 29 Ora, PIBpm = C + G + I + X – Q = CF + FBC + X – Q ⇔ 155132 = 132965 + (8606 + 25725) + 48238 – Q ⇔ Q = 60402 m.e. Pelo que, saldo BBS = X – Q = 48238 – 60402 = - 12164 m.e. Pelo quadro, Bal. Transf. Corr. = 1825 m.e. Sabemos que PNLcf = PIBcf – Amortizações + RLE 89379 = 120088 – 25725 + RLE ⇔ RLE = - 4984 m.e. BBS + Bal. Rend. + Bal. Transf. Corr. = Balança Corrente Então, saldo BCorrente = - 12164 – 4984 + 1825 = -15323 m.e. O saldo da Bal. Capital calcula-se residualmente, fazendo Bal. Capital = ∆PLII – Bal.Corrente. ∆PLII = Bal. Corrente + Bal. Capital = - 13638 , vem: Saldo BCapital = - 13638 + 15323 = 1685 m.e. b) I = S ⇔ I = SBN + Sext Sabemos que I = FBC = FLC + Amortiz. = 8606 + 25725 = 34331 m.e. Sabemos ainda que Sext = -Bal.Corrente = 15323 m.e. Para se verificar a identidade em causa tem que vir SBN = 34331–15323 = 19008 m.e. Sendo SBN + CF = RDBN, podemos calcular o Rendimento Disponível Bruto da Nação (RDBN) e determinar o valor da SBN. RDBN = PIBpm + RLE +Transferências Correntes Líquidas do Exterior RDBN = 155132 - 4984 + 1825 = 151973 m.e. Logo, SBN = RDBN – CF = 151973 – 132965 = 19008 m.e., c.q.d. c) Sabendo que, Balança de Capital = Transf. Capital Líq. Recebidas do RM - ALANFNP, vem: 30 1685 = Transf. Capital Líq. Recebidas do RM - (-7) ⇔ Transf. Capital Líq. Recebidas do RM = 1678 m.e. 2.2. a) Remunerações do trabalho (Rem) = ? PIBpm = VAB + Impostos ind. liq. subs. s/ produtos (e importação) = 70292 + 10535 = 80827 Por outro lado, PIBpm = Rem + EBE + Impostos ind. liq. subs. totais 80827 = Rem + 32162 + (- 433 + 10535) Rem = 38563 As Remunerações correspondem à parte dos rendimentos gerados pela atividade produtiva interna (i.e., desenvolvida no território económico do país pelos respetivos sectores institucionais) que foi distribuída pelo fator trabalho (i.e. compensou a participação de trabalhadores assalariados nos respetivos processos produtivos) durante um determinado período de tempo. b) Consumo final total (CF) = ? Via A: Definindo o PIB pela ótica despesa, PIBpm = CF + Investimento + Exportações bens e serviços – Importações bens e serviços 80827 = CF + I + 24433 – 29454 85848 = CF + I Por outro lado, conhece-se a igualdade contabilística fundamental Poupança = Investimento Que pode ser escrita como SBN + Sexterna = I Sabe-se que Sexterna = – Balança Corrente Sabe-se ainda que: SBN = Sprivada + Spública 31 Então pode escrever-se Sprivada + Spública – BCorrente = I Dos dados tem-se que: 9525 + (-820) - [(24433 – 29454)+ (3857 – 4205) + (3960 – 922)] = I I = 11036 Então, 85848 = CF + 11036 CF = 74812 Via B: Sabe-se que: RDBN = PIBpm + Transferências Correntes + BR RDBN = 80827 + (3857 – 4205) + (3960 – 922) RDBN = 83517 Sabe-se ainda que: RDBN = CF + SBN e SBN = S privada + S pública SBN = 9525 + (-820) Então: 83517 = CF + 9525 + (-820) CF = 74812 O CF corresponde à soma do consumo privado (C) com o consumo público (G) e mede o valor das despesas em bens e serviços para satisfação de necessidades finais ou pelo sector público, efetuadas pelos agentes residentes numa determinada nação, dentro e fora do território económico. c) Capacidade líquida de financiamento da nação (CLFN) = ? Sabe-se que: CLFN = SBN + Saldo de transferências de capital – (I + Aquisições líquidas de cessões de ativos não financeiros não produzidos) CLFN = (SBN – I) + (Saldo de transferências de capital – Aquisições líquidas de cessões de ativos não financeiros não produzidos) CLFN = Balança Corrente + Balança de Capital 32 Dos dados: Via A: SBN = S privada + S publica = 9525 + (-820) = 8705 CLFN = 8705 + (2320 - 29) - (11036 + 0) = -40 Via B: CLFN = [(24433 – 29454)+ (3857 – 4205) + (3960 – 922)] + [(2320 – 29) – 0] CLFN = - 40 A CLFN corresponde à diferença entre os recursos disponíveis na nação (provenientes de poupança nacional e de transferências de capital vindas do exterior) para financiar operações de formação de capital (investimento e aquisição de ativos não financeiros não produzidos ao exterior). Um valor negativo significa que a Nação exibiu uma necessidade de financiamento durante 2007, acumulando endividamento com o exterior. É equivalente à soma da balança corrente com a balança de capital, pelo que é igual ao simétrico da balança financeira, dado que esta é o complementar da soma daquelas duas balanças. Representa, por isso, a entrada de financiamento (sob a forma de IDE, investimento de carteira, empréstimos, etc.) necessária para satisfazer a necessidade de financiamento da nação, representadas pelo saldo conjunto negativo da BC e da BCap. 2.3. a) Pela ótica da produção, o produto calcula-se como a soma do valor acrescentado bruto de cada empresa: VAB = VAB(PescaTudo) + VAB(PescaNada) = = (5000 + 8000) + (26000 + 4000 + 1000 – 8000 – 5000) = 31000. Pela ótica do rendimento, o produto calcula-se como a soma dos salários com o excedente bruto de exploração de cada empresa: Rendimento = Salários + EBE(PescaTudo) + EBE(PescaNada) = = (10000 + 10000) + (8000 + 5000 – 10000) + (26000 + 4000 + 1000 – 13000 – 10000) = 31000. 33 Pela ótica da despesa, o produto calcula-se como a soma do consumo, investimento e exportações, subtraindo-se as importações: Despesa = C + I + X – Q = (5000 + 4000) + (20000 + 1000) + 26000 – – (20000 + 5000) = 31000. b) Como não há fluxos de rendimentos nem transferências com o exterior, o rendimento disponível bruto da nação é igual ao produto: Rendimento Disponível Bruto da Nação = Y = 31000. A poupança bruta da nação pode calcular-se como a diferença entre o produto e o consumo: Poupança Bruta da Nação = 31000 – 9000 = 22000. Não havendo transferências de capital nem aquisição/cedência de ativos não financeiros não produzidos, a capacidade/necessidade de financiamento da nação é igual à diferença entre a poupança bruta da nação e o investimento: Capacidade / Necessidade de Financiamento da Nação = 22000 – 21000 = 1000. c) As únicas transações com o exterior são de mercadorias. Compra de barco ao exterior (importação de mercadoria com pagamento a pronto): DÉBITO – Bal. de Bens e Serviços – Mercadorias (20000 u.m.); CRÉDITO ($) – Outro Investimento – IFM - Var. Disp. e Resp. Bancos. Compra de petróleo ao exterior (importação de mercadoria com pagamento a pronto): DÉBITO – Bal. de Bens e Serviços – Mercadorias (5000 u.m.); CRÉDITO ($) – Outro Investimento – IFM - Var. Disp. e Resp. Bancos. 34 Venda de enlatados ao exterior (exportação de mercadoria com pagamento a pronto): CRÉDITO – Bal. de Bens e Serviços – Mercadorias (26000 u.m.); DÉBITO ($) – Outro Investimento – IFM - Var. Disp. e Resp. Bancos. 2.4. a) PNBcf = PIBcf + RLE Como PIBcf = Rem. + EBE vem PNBcf = 78138 + 62423 + (7001 – 9529) PNBcf = 138033 m.e. O PNB a custo de fatores é o conjunto dos rendimentos brutos devidos pela utilização dos fatores produtivos que são propriedade de agentes económicos residentes, durante um dado período (neste caso, durante o ano de 2009). b) RDBN = PIBpm + RLE + Transf. Corr. Líq. RDBN = CF + FBC + BBS + RLE + Transf. Corr. Líq. RDBN = 132972 + 45878 + (- 16805) + (- 2528) + (5169) RDBN = 164686 Ou RDBN = CF + SBN, sendo SBN = FBC - Sext e -Sext = B.Corrente = BBS + RLE + Transf. Líq. Correntes. Vem B.Corrente = - 16805 – 2528 + 5169 = -14164. Logo, SBN = 45878 – 14164 = 31714. Finalmente, RDBN = 132972 + 31714 = 164686. Por definição, o RDBN é o rendimento disponível para os agentes económicos residentes afetarem a consumo e a poupança. Logo, os empregos possíveis do RDBN são o CF e a SBN. c) BCapital = Transf. Líq. Capital - Aq. Líq. Ativos N. Fin. N. Prod. 4309 = (4514 – 192) - Aq. Líq. Ativos N. Fin. N. Prod. Aq. Líq. Ativos N. Fin. N. Prod. = 13. 35 B. Financeira = - (B. Corrente + Bal. Capital) = - [(-14164) + 4309] = 9855. Sendo Cap/Nec. Financiamento da Nação = Bal. Corrente + Bal. Capital = -9855, conclui-se que a economia A, em 2009, registou uma necessidade líquida de financiamento de 9855 milhões de euros. O saldo da Balança Financeira de 9855 milhões de euros representa a entrada de financiamento sob a forma de IDE, Investimento de Carteira, etc, necessário para satisfazer as necessidades de financiamento da nação, representadas pelo saldo conjunto negativo da Balança Corrente e Balança de Capital. 2.5. a) PIBpm (ótica da produção): PIBpm = VAB + Impostos líquidos sobre os produtos (e importação) PIBpm = 35 861,5 + 4 639,8 = 40 501,3 m.e. PIBpm (ótica da despesa): PIBpm = CF + FBCF + Var. Existências + (X – Q) 40 501,3 m.e = CF + 7 525,1 + (-256,9) + (11 081,3 – 13 580,3) CF = 35 732,1 m.e. C = CF – G = 35 732,1 – 8 100,3 = 27 631,8 m.e. b) PIBpm (ótica do rendimento): PIBpm = Rendimentos gerados dentro do território económico + Amortizações + Impostos líquidos de subsídios sobre os produtos (e importação) + Outros impostos líquidos de subsídios sobre a produção 40 501,3 = 27 626,3 + Amortizações + 4 639,8 + (-128,2) Amortizações = 8363,4 m.e. c) PNBpm = PIBpm + RLE RLE = Rendimentos primários recebidos do RM - Rendimentos primários pagos ao RM RLE = -1 222,6 m.e. PNBpm = 40 501,3 – 1 222,6 = 39 278,7 m.e. 36 PNBpm a preços constantes do ano anterior = PNBpm a preços correntes/(1 + taxa de inflação) PNBpm a preços constantes do ano anterior = 39 278,7/(1,01) = 38 889,8 m.e. d) I = FBCF + Var. Existências = 7 525,1 – 256,9 = 7 268,2 m.e. S = SBN + Sext Sext = - BCorrente: BCorrente + BCapital = - BFinanceira BCorrente + (Transferências de capital recebidas do RM – Transferências de capital pagas ao RM - ALANFNP) = - BFinanceira BCorrente + (873,6 – 42,4 – 29,4) = - 2 648,1 BCorrente = - 2 648,1 – 801,8 = -3 449,9 m.e. SBN: SBN = RDBN – CF = PNBpm + (Transferências correntes líquidas recebidas do RM) – CF SBN = PNBpm + BCorrente - (X - Q + RLE) – CF SBN = 39 278,7 – 3 449,9 – (11 081,3 – 13 580,3 – 1 222,6) – 35 732,5 = 3 818,3 m.e. SBN + Sext = 3 818,3 + 3 449,9 = 7 268,2 m.e. = I (c.q.d.) 2.6. a) O PIBpm pela ótica da despesa, identificando todas as suas componentes. PIBpm = CF + I + (X – Q) = 79 779 + 19 495,2 + 1103,4 + 28 942,8 – Q BCorrente = (X – Q) + RLE + Transferências correntes - 9193,8 = (28 942,8 – Q) + (53 627,4 + 15 435 – 72 052,8) + 1095 Q = 36 241 PIBpm = 93 079,2 b) As transferências de capital líquidas recebidas do resto do mundo. Cap/Nec de financiamento da Nação = BCorrente + BCapital ∆PLII = - 9193,8 + (Transferências de Capital - Aq/Ced ativos não financeiros não produzidos) - 8182,8 = - 9193,8 + (Transferências de Capital – (- 4,2) ) Transferências de capital líquidas recebidas do RM = - 8182,8 + 9193,8 – 4,2 = 1006,8 37 c) A taxa de crescimento real do produto. Deflator do PIB (2009/B2008) = (PIBnominal 2009/PIB2009(preços 2008))x100 = 101 PIB2009(preços 2008) = (93 079,2/101) x 100 = 92 157,62 Taxa de crescimento real do produto = = (PIB2009(preços 2008)/PIB2008(preços 2008)) x 100 = (92 157,62/90 351 – 1) x 100 = 2% 2.7. a) PIBpm (ótica do rendimento) = Rem + EBE + (Impostos indiretos líquidos de subsídios) = Rem + 30 573,6 + (5046,3 + 20 185,3) PIBpm = RI + (Impostos indiretos líquidos de subsídios) + Amortizações = PIBpm = 67 941,4 + (5046,3 + 20 185,3) + 18 522 = 111 695 Rem = 111 695 - 30 573,6 - (5046,3 + 20 185,3) = 55 889,8 PIBpm (ótica do rendimento) = Rem + EBE + (Impostos indiretos líquidos de subsídios) = 55 889,8 + 30 573,6 + (5046,3 + 20 185,3) = 111 695 b) ∆PLII = (SBN – I) + B. Capital = [(RDBN – Consumo Privado – Consumo Público) – I] + B. Capital = [(109 420,6 – 67 200 – 28 534,8) – 24 718,3] + [(2408,2 - 1200) + (7,7 – 2,6)] = (13 685,8 – 24 718,3) + (1213,3) = - 9819,2 c) PIBpm 2008 (P2007) *(1,004)*(1,01)*(1,005) = PIBpm 2009 (P2009) PIBpm 2008 (P2007) *(1,004)*(1,01)*(1,005) = PIBpm 2009 (P2009) PIBpm 2008 (P2007) *(1,01911) = 111 695 PIBpm 2008 (P2007) = 109 600,5 2.8. a) PIBpm (ótica da produção): PIBpm = VAB + Impostos líquidos sobre os produtos (e importação) PIBpm = 35 861,5 + 4639,8 = 40 501,3 m.e. 38 PIBpm (ótica da despesa): PIBpm = C + G + FBCF + Var. Existências + (X – Q) 40 501,3 = 27 631,8 + 8100,3 + 7525,1 + (-256,9) + (X – 13 580,3) X = 11 081,3 b) BCorrente + BCapital = - BFinanceira (BBS + BR + Transferências Correntes líquidas recebidas do RM) + (Transferências de capital líquidas recebidas do RM - ALANFNP) = - BFinanceira [(11 081,3 – 13 580,3) + (2705,1 - 3927,7) + (6213,6 - 5941,9)] + (Transferências de capital líquidas recebidas do RM + 100 -129,4) = - (20 973,6 - 23 621,7) Transferências de capital líquidas recebidas do RM = 6127,4 c) PIBpm 2009 (P2008) *(1,004)*(1,01)*(1,005) = PIBpm 2010 (P2010) PIBpm 2009 (P2008) *(1,004)*(1,01)*(1,005) = PIBpm 2010 (P2010) PIBpm 2009 (P2008) *(1,01911) = 40 501,3 PIBpm 2009 (P2008) = 39 741,83 2.9. a) PIBpm = C + G + I + X – Q PIBpm = PILcf + Imp. Liq. Subs. s/produtos e s/importação + Outros Imp. Liq. Subs. s/produção + Amortizações PILcf = RI PIBpm = 55252,6 + 9279,6 + (-256,4) + 16726,8 = 81002,6 Dados: C, I, X, Q. 81002,6 = 55263,6 + G + (15050,2 – 513,8) + 22162,6 – 27160,6 G = 16200,6 b) Bal. Corrente + Bal. de Capitais + Bal. Financeira = 0 Bal. Corrente + Bal. de Capitais + Bal. Financeira de operações não monetárias + Bal. Financeira de operações monetárias = 0 ∆ PLII = CLFN CLFN = Bal. Corrente + Bal. Capital Bal. Corrente + Bal. Capital = -5296,2 Dado: Balança Financeira de Operações não Monetárias = -490,6 -5296,2 + (-490,6) + Bal. Financeira de operações monetárias = 0 39 Bal. Financeira de operações monetárias = 5786,8 Nesta Economia a Bal. Financeira de operações não monetárias teve um saldo credor em 5786,8, o que significa que saíram em termos líquidos 5786,8 u.m. para o Exterior. Na verdade, lançamentos a crédito na Balança Financeira são tipicamente contrapartida de operações autónomas registadas com lançamentos a débito e que originam pagamentos ou assunção de dívidas perante o exterior. c) I = S I = SBN + S Exterior I = (15050,2 – 513,8) = 14536,4 S Exterior = - Bal. Corrente ∆ PLII = CLFN = -5296,2 CLFN = Bal. Corrente + Bal. Capital CLFN = Bal. Corrente + (1747,2 – 84,8 – 58,8) -5296,2 = Bal. Corrente + 1603,6 Bal. Corrente = - 6899,8 S Exterior = 6899,8 SBN = RDBN – CFN CFN = C + G CFN = 55263,6 + 16200,6 = 71464,2 RDBN = PIBpm + Bal. Rendimentos + Bal. Transf. Correntes RDBN = 81002,6 + (5410,2 – 7855,4) + Bal. Transf. Correntes Bal. Corrente = X – Q + Bal. Rendimentos + Bal. Transf. Correntes Bal. Corrente = 22162,6 – 27160,6 + 5410,2 – 7855,4 + Bal. Transf. Correntes - 6899.8 = 22162,6 – 27160,6 + 5410,2 – 7855,4 + Bal. Transf. Correntes Bal. Transf. Correntes = 543,4 RDBN = 81002,6 + (5410,2 - 7855,4) + 543,4 RDBN = 79100,8 40 SBN = 79100,8 - 71464,2 SBN = 7636,6 I = SBN + S Exterior 14536,4 = 7636,6 + 6899,8; 14536,4 = 14536,4 2.10. a) PIBpm = PIBcf + (Ti – Z) PIBcf = Remunerações + Excedente Bruto de Exploração PIBcf = 156276 + 124846 = 281122 m.e. PIBpm = Consumo + Investimento + Balança de bens e serviços PIBpm = CFN + I + X – Q PIBpm = 265944 + 91756 - 33610 = 324090 m.e. (Ti – Z) = PIBpm – PIBcf (Ti – Z) = 324090 – 281122 = 42968 b) I = S FBC = SBN + Sext SBN = RDBN – CFN RDBN = PIBpm + RLE + Transf. Corr. Líq, c/ Ext RDBN = CF + FBC + BBS + RLE + Transf. Corr. Líq. c/ Ext RDBN = 265944 + 91756 - 33610 + (14002 – 19058) + (14480 – 4142) RDBN = 324090 + (-5056) + 10338 = 329372 SBN = 329372 – 265944 SBN = 63428 -Sext = BCorrente -Sext = BBS + RLE + Transf. Líq. Correntes c/ ext. -Sext = -33610 + (-5056) + 10338 -Sext = -28328 Sext = 28328 I=S 91756 = 63428 + 28328 c.q.d. 41 c) PLII31dez2009 = PLII31dez2008 + CLFN2009 CLFN = B.Corrente + B.Capital CLFN = [BBS + RLE + Transf. Líq. Correntes c/ ext.] + [Transf. Líq. de Capital c/ ext – ALANFNP] CLFN = [-33610 + (-5056) + 10338] + [9028 -384 -26] CLFN = -28328 + 8618 = -19710 PLII31dez2009 = PLII31dez2008 + CLFN2009 -264780 = PLII31dez2008 -19710 PLII31dez2008 = -245070 2.11. a) PIBpm = PILcf + (Ti – Z) + Amortizações PILcf = Remunerações + Excedente Líquido de Exploração PILcf = 312552 + 231925 = 544477 m.e. PIBpm = Consumo + Investimento + Balança de bens e serviços PIBpm = CFN + I + X – Q PIBpm = 531888 + 183512 -67220 = 648180 m.e. Amortizações = PIBpm – PIBcf – (Ti – Z) = Amortizações = 648180 – 544477 – 85936 = 17767 b) Operações de Capital = FBC + ALANFNP CLFN = SBN + Bal. Transf. Capital c/RM – (FBC + ALANFNP) OC = SBN + Bal. Transf. Capital c/RM – CLFN SBN = RDBN – CFN RDBN = PIBpm + RLE + Transf. Corr. Líq. c/ Ext RDBN = CF + FBC + BBS + RLE + Transf. Corr. Líq. c/ Ext RDBN = 531888 + 183512 -67220 + (28004 – 38116) + (28960 – 8284) RDBN = 648180 -10112 + 20676 = 658744 SBN = 658744 – 531888 SBN = 126856 CLFN = PLII31dez2009 – PLII31dez2008 CLFN = -529560 – (-490140) 42 CLFN = -39420 OC = 126856 + (18056 – 768) -39420 OC = 183564 (para memória: ALANFNP = OC – FBC; ALANFNP = 183564 – 183512 = 52) Ou ∆PLII = CLFN = BCorrente + BCapital CLFN = -39420 BCorrente = BBs + BRend + BTransfCorr = -67220 + (28004 – 38116) + (28960 – 8284) = -56656 Logo, -39420 = -56656 + (BTranfsCap – ALANFNP) -39420 = -56656 + (18056 – 768) – ALANFNP ALANFNP = 52 OC = FBC + ALANFNP = 183564 c) PIBpm(p2008) = PIBpm(p2009)/(1+∆deflatorPIB(2009:2008)) PIBpm(p2008) = PIBpm(p2009)/(1+π2009) Sendo π2009 = Inflação 2009 π2009 = [(DeflatorPIB2009-DeflatorPIB2008)/DeflatorPIB2008]*100 π2009 = [(104,4-102)/102] = 0,02 PIBpm2009 = CFN + I + X – Q PIBpm2009 = 531888 + 183512 -67220 = 648180 PIBpm(p,2008) = 648180/(1+0.02) = 635471 O PIBpm de 2009 a preços de 2008 corresponde ao valor de mercado dos bens e serviços finais criados de nova na economia durante 2009 quando avaliados aos preços dos correspondentes bens e serviços que estiveram em vigor durante 2008. Corresponde, assim, ao volume ou quantidades dos bens e serviços contabilizados no PIB de 2009 avaliados aos preços do ano anterior. A comparação entre o PIBpm de 2008 e o PIBpm de 2009 a preços de 2008 permite assim obter um indicador da variação do PIB em termos reais, em volume, de 2008 para 2009. 43 2.12. a) PILcf = Remunerações + Excedente líquido de exploração PILcf = 468828 + 347887,5 = 816715,5 PIBpm = PILcf + Amortizações + Impostos indiretos líquidos de subsídios s/ produtos e importação + Impostos indiretos líquidos de subsídios s/ produção PIBpm = PILcf + Amortizações + (Ti – Z) totais PIBpm = 816715,5 + 26650,5 + 100000 + 28904 = 972270 b) CLFN = Bal. Corrente + Bal. Capital CLFN = -59130 BCorrente = BBens Serviços + BRendimentos + BTransferências Correntes BCorrente = BBS + (42006 – 57174) + (43440 – 12426) B Corrente = BBS + 15846 B Capital = B. Transferências Capital – Aquisição Líquida de Ativos não Financeiros e não Produzidos B Capital = (27084 – 1152) – 78 B Capital = 25854 -59130 = BBS + 15846 + 25854 BBS = -100830 c) I = SBN + S Externa FBC = SBN + S Externa SBN RDBN – CFN RDBN = PIBpm + B Rendimentos + B Transferências Correntes RDBN = 972270 + 15846 RDBN = 988116 SBN = 988116 – 797832 SBN = 190284 S Externa = - B Corrente S Externa = - ( BBS + 15846 ) S Externa = - (-100830 + 15846 ) = 84984 PIBpm = CFN + FBC + BBS 972270 = 797832 + FBC + -100830 FBC = 275268 44 FBC = SBN + S Externa 275268 = 190284 + 84984 275268 = 275268 45