2º SIMULADO ESPECÍFICO - 2ª ETAPA
• MODELO ENEM •
• 3ª SÉRIE E CURSO DO ENSINO MÉDIO •
DIA 05 DE MAIO DE 2012
LEIA ATENTAMENTE AS SEGUINTES INSTRUÇÕES
01. Este CADERNO DE PROVAS contém a Proposta de Redação, a Prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
e a Prova de Matemática e suas Tecnologias, cada uma delas contendo 45 questões de múltipla escolha.
02. No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras, correspondentes às respostas de sua opção, deve ser feita
preenchendo todo o espaço compreendido no circulo, a lápis preto n° 2 ou caneta esferográfica de tinta preta,
com um traço contínuo e denso. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras. Portanto, preencha os
campos de marcação completamente, sem deixar claros.
03. Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA para não DOBRAR, AMASSAR, ou MANCHAR. O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado na BARRA DE RECONHECIMENTO PARA
LEITURA ÓTICA.
04. Para cada uma das questões são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você deve assinalar apenas UMA ALTERNATIVA PARA
CADA QUESTÃO. A marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS
ESTEJA CORRETA.
05. As questões são identificadas pelo número que se situa acima e à esquerda de seu enunciado.
06. SERÁ EXCLUÍDO DO EXAME o participante que:
a) se utilizar, durante a realização da prova, de máquinas e/ou de relógios de calcular, bem como de rádios gravadores, de “headphones”, de telefones celulares ou de fontes de consulta de qualquer espécie;
b) se ausentar da sala em que se realiza a prova levando consigo o CARTÃO-RESPOSTA
07. Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assina-ladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
08. Quando terminar, entregue ao fiscal o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENÇA.
09. O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTA PROVA É DE QUATRO HORAS.
10. Por motivos de segurança, você somente poderá se ausentar do recinto de prova após decorridas 2 horas do
inicio da mesma. Caso permaneça na sala, no mínimo, 4 horas após o inicio da prova, você poderá levar este
CADERNO DE QUESTÕES.
.2.
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Humberto. Chargeonline.com.br – 8/4/20012
1) Observe bem o conteúdo da mensagem do texto e marque o fragmento de letras da MPB que dialoga de forma mais
completa com a imagem:
a) “a tua piscina esta cheia de ratos
tuas idéias não correspondem aos fatos
o tempo não para” (Cazuza e Arnaldo Brandão)
b) “É!
A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está
Com a bunda exposta na janela
Pra passar a mão nela...”(Gonzaguinha)
c) “Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor”
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou” (Os Paralamas do Sucesso)
d) “Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação” (Legião Urbana)
e) “Um dia eu vou ser rico
Um dia eu vou me dar bem
Nas tetas da mãe pátria vai mamar feito um neném
Na zona do perigo
Algum dia eu sou alguém” (Lobão)
ANTES MAL ACOMPANHADA DO QUE SÓ
O importante é estar namorando – não importa como ou quem? É o que pergunta a escritora Gisela Campos nesta Visita
de Domingo.
Em plena Semana Santa, fui tomar um chopp com uma amiga que me contou a situação que está vivendo. Separada, com 2 filhos pequenos, ela estava os últimos 5 anos sem namorado. Bonita, alegre e interessante, dedicou-se
nestes anos a criar os filhos e formar esta família sem pai, como tantas famílias brasileiras.
Nem preciso contar as tantas vezes os amigos tentaram lhe apresentar homens, tentando formar pares, libertando-a
da sua solteirice de mãe divorciada. Nos últimos anos, essas tentativas foram todas em vão. Alguns casinhos rápidos
(um deles com o professor de educação física de um dos meninos), e os anos foram passando, sem que Alice tivesse
assumido um namoro, digamos, oficial.
.3.
Até que, um belo dia, aconteceu. Alice e um colega de trabalho acabaram por descobrir mais em comum do que
as planilhas de excel. O namoro engatou, cada um conheceu os filhos do outro e, pronto, virou uma realidade.
Principiantes do facebook, os pombinhos resolveram mudar os seus respectivos “status” nas suas páginas para
“em um relacionamento sério”. Aquilo era uma brincadeira dos dois, nunca poderiam imaginar a repercussão que aquela
bobagem teria nas suas páginas – e vidas.
Especialmente na de Alice. É o que ela me conta.
No dia seguinte da mudança de status no facebook havia mais de 30 comentários, além de inúmeros likes – na
sua esmagadora maioria – de mulheres.
O que mais espantou Alice foi que nenhuma das suas amigas perguntava COM QUEM ela estava namorando. Como
se não viesse ao caso! O simples fato de estar namorando era – por si só – comemorado no facebook. E choviam likes
e frases como “que ótima noticia!”, “que coisa boa”…
Alice, há tanto tempo solteira e feliz com esta condição, me contou que se assustou com a intensidade dos comentários e com a indiferença das amigas sobre o próprio namorado ou mesmo sobre ELA: “ninguém me perguntou
se eu tava feliz, todas estavam simplesmente felizes – elas mesmas – com o fato de EU estar namorando!”, me dizia
Alice, “parecia que eu tinha ganhado uma guerra!”
Ficamos as duas pensando sobre a condição feminina à luz destes anos 10. Será que ainda hoje valorizamos a
ideia de um companheiro como um triunfo? Por que pode ser tão relevante para os outros o fato de estarmos casados
ou solteiros? Será que o “estar namorando” anunciado no facebook virou um indicador de sucesso? E por que será
que, para os homens, isto não tem o mesmo peso?
Diante de tantas perguntas complexas, pedimos outro chopp e mudamos de assunto, sem respostas
Boa Páscoa a todos!
(Colunas. Revista Época.Globo.com/ domingo, 8/4/2012)
2) O reconhecimento dos diferentes gêneros textuais, seu contexto de uso, sua função específica, seu objetivo comunicativo e seu formato mais comum relacionam-se aos conhecimentos construídos socioculturalmente. A análise dos
elementos constitutivos desse texto demonstra que sua função é:
a) informar um fato;
d) criticar a sociedade machista;
b) refletir sobre comportamento;
c) desejar boa Páscoa;
e) exaltar o feminismo.
3) Na fala de Alice “ninguém me perguntou se eu tava feliz, todas estavam simplesmente felizes – elas mesmas – com o
fato de EU estar namorando!”, o uso do verbo estar exemplifica:
a) alternância de variantes linguísticas;
d) alteração de estilo;
b) variação de gêneros linguísticos;
c) mistura de registros linguísticos;
e) variação semântica.
POÉTICA
De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.
A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.
Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem
Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
- Meu tempo é quando.
Vinícius de Moraes. Antologia poética. Cia das Letras
4) Considere a leitura dos implícitos e marque a alternativa que, segundo a mensagem do texto, poderia conter verso
mais coerente entre a penúltima e a última estrofes:
a) Vivo hoje;
d) Ressuscito sempre;
b) Outros que pensem;
c) Morro hoje;
e) Outros que falem.
.4.
Segunda-feira, Março 23, 2009
SER OU PARECER LEGAL
FOLHA DE S PAULO/RIO DE JANEIRO
Quem assistiu a “O Poderoso Chefão”, vol. 1, e se lembra do personagem de Robert Duvall, sabe como essas
coisas funcionam. Chega um momento em que o crime precisa formar agentes “caretas” e com fachada legal para se
expandir. No caso, Duvall interpreta o filho adotivo da família Corleone, encarregado de defendê-la como advogado.
O crime não pode depender de profissionais recrutados fora - é o que, pelo visto, também já descobriram por
aqui. Por isso, a cada ano, haverá mais jovens nascidos no tráfico disputando vagas nas faculdades de Direito e, em
futuro breve, nos tribunais, como advogados, juízes e desembargadores. Já não basta ao ilegal parecer legal. Tem de
ser legal também.
Da mesma forma, o tráfico descobriu que sai mais em conta formar os seus próprios parlamentares do que comprar políticos no varejo para fazê-los passar os projetos e leis de seu interesse. Não que os políticos deixarão de ser
comprados - a oferta se renova a cada eleição. Mas, num mundo ideal para o crime, nada como ter os seus próprios
quadros em funções-chave.
Isso implica também o tráfico formar administradores, capazes de criar firmas insuspeitas, de imiscuir-se nas
corporações e de trabalhar em estreita intimidade com os diversos níveis de governo, quem sabe participando deles
- atividades essenciais para a lavagem dos bilhões gerado pela droga.
Com toda essa profissionalização, o tráfico ainda continuará a depender do homem que vai buscar a carga no
mar ou na fronteira, do chefe da boca-de-fumo e do traficante pé-de-chinelo, sem contar os “soldados” que defendem
o morro ou a periferia. Mas, não demora muito, os mais insignes profissionais da droga deixarão para trás na escala
social os usuários de seus produtos.
RUY CASTRO
5) “Mas, não demora muito, os mais insignes profissionais da droga deixarão para trás na escala social os usuários de
seus produtos” porque:
a) se tornarão “caretas”;
d) ascenderão socialmente;
b) atuarão em outras áreas dentro da legalidade;
c) legalizarão a droga;
e) serão obrigados a defender uma causa justa.
6) “O segredo de toda originalidade efetiva na propaganda não está na criação de palavras e imagens novas e complicadas, mas em colocar palavras e imagens familiares em novos relacionamentos."
Leo Burnett
Marque a alternativa em que o publicitário não seguiu o preceito do autor da frase:
a)
d)
b)
c)
e)
.5.
A liberdade gera responsabilidade e com ela culpa. A liberdade está ligada indissoluvelmente ao caráter do homem
e este é determinado biológica e socialmente. Erich Formm (o grande pensador do século 20 e por isso desprezado
por seus pares, uma vez que não se escondia atrás do palavrório acadêmico) achava que a psicanálise de Freud e a
sociologia de Marx tinham a chave do futuro. Os dois grandes pensadores estão em aberto para a evolução humanística.
Se eu pudesse, gostaria de promover um encontro num bar entre Marx, Freud e Fromm.
Fromm talvez conseguisse explicar a Marx que o homem só pode ser feliz se parir a si mesmo, à sua personalidade; e a Freud que o homem, mesmo conhecendo a si mesmo, para ser feliz precisa ver uma sociedade que o respeite
mais do que ao lucro, que respeite mais o ser que o ter. Depois disso só precisamos convencer aquela parte mínima
da população mundial que nos escraviza e para a qual a liberdade é o próprio diabo. Isso porque a liberdade leva ao
pensamento e o pensamento à descoberta da escravidão.
(Fausto Wolf. JB, 18/12/2005. Caderno B, p.4)
7) O autor constrói a argumentação textual em relação ao seu conceito de liberdade baseada:
a) Na exposição de fatos comprobatórios;
d) No confronto de ideias;
b) Na relação de causa e efeito;
c) No testemunho de autoridade;
e) Na citação de dados estatísticos.
8)
O desenvolvimento das capacidades físicas (qualidades motoras passíveis de treinamento) ajuda na tomada de decisões em relação à melhor execução do movimento. A capacidade física predominante no movimento representado
na imagem é
a) a velocidade, que permite ao músculo executar uma sucessão rápida de gestos em movimentação de intensidade
máxima.
b) a resistência, que admite a realização de movimentos durante considerável período de tempo, sem perda da qualidade da execução.
c) A flexibilidade, que permite a amplitude máxima de um movimento, em uma ou mais articulações, sem causar lesões.
d) a agilidade, que possibilita a execução de movimentos rápidos e ligeiros com mudanças de direção.
e) o equilíbrio, que permite a realização dos mais variados movimentos, com o objetivo de sustentar o corpo sobre
uma base.
INÚTIL
A gente não sabemos escolher presidente
A gente não sabemos tomar conta da gente
A gente não sabemos nem escovar os dente
Tem gringo pensando que nóis é indigente
Refrão
Inútil
A gente somos inútil
A gente faz carro e não sabe guiar
A gente faz trilho e não tem trem prá botar
A gente faz filho e não consegue criar
A gente pede grana e não consegue pagar
Refrão
A gente faz música e não consegue gravar
A gente escreve livro e não consegue publicar
A gente escreve peça e não consegue encenar
A gente joga bola e não consegue ganhar
(Ultraje a Rigor)
.6.
9) A variação linguística presente no texto é:
a) regional;
d) melódica;
b) social;
c) econômica;
e) sistemática.
10) Nonada. Tiros que o senhor ouviu foram de briga de homem, não, Deus esteja. Alvejei mira em árvore, no quintal, no
baixo do córrego. Por meu acerto. Todo dia isso faço; gosto, desde mal em minha mocidade. Daí, vieram me chamar.
Causa dum bezerro: um bezerro branco, erroso, os olhos de nem ser – se viu –; e com máscara de cachorro. Me disseram; eu não quis avistar. Mesmo que, por defeito como nasceu, arrebitado de beiços, esse figurava rindo feito pessoa.
Cara de gente, cara de cão; determinaram – era o demo. Povo prascóvio. Mataram. Dono dele nem sei quem foi. Vieram
emprestar minhas armas, cedi. Não tenho abusões. O senhor ri certas risadas... Olhe: quando é tiro de verdade, primeiro
a cachorrada pega a latir, instantaneamente – depois então se vai ver se deu mortos. O senhor tolere, isto é o sertão.
(Guimarães Rosa , Grande-sertão:veredas)
Os vocábulos grifados constituem recurso lexical fundamental na formação discursiva do texto. São inventados, criados
pelo autor para imprimir vigor expressivo não existente em outro vocábulo. Tal recurso é chamado de:
a) estrangeirismo;
d) regionalismo;
b) neologismo;
c) onomatopeia;
e) empréstimo.
RECEITA DE HERÓI
Tome-se um homem feito de nada
Como nós em tamanho natural
Embeba-se-lhe a carne
Lentamente
De uma certeza aguda, irracional
Intensa como o ódio ou como a fome.
Depois perto do fim
Agite-se um pendão
E toque-se um clarim
Serve-se morto.
(Reinaldo Ferreira em “Portos de Passagem” - João Wanderley Geraldi, São Paulo: Martins Fontes, 1991)
11) O texto apresenta:
a) Registro compatível com o gênero textual;
b) Uma variação textual compatível com a mensagem nele contida;
c) Estilo e gênero compatíveis com a forma do texto;
d) Linguagem denotativa e injuntiva;
e) Natureza caricata do modelo de herói romântico
Amor
humor
ANDRADE, Oswald de. Poesias reunidas
12) O texto é um poema-síntese. A forma poética se dá sobretudo pelo uso de:
a) Paralelismo sonoro;
d) Ausência de elementos coesivos sequenciais;
b) Ironia proveniente do sentido dos vocábulos;
c) Ausência de coesão referencial;
e) Textualidade nula.
Prezados Senhores:
Gostaria de saber por que, na última edição, não foi publicada a coluna do Filósofo Olavo de Carvalho. Tomara não
tenham os senhores resolvido “abafar” a voz mais independente, culta e incômoda de toda a imprensa brasileira. Eu
simplesmente me recuso a pelo menos pensar nessa possibilidade. Num país onde jornalismo é quase sempre paixão
arrazoada, a inteligência ácida de Olavo de Carvalho faz a diferença. Por favor, respondam-me.
Waldson Muniz /[email protected]
13) Esta é uma carta de um assinante da Revista Época. As opções linguísticas de seu autor mostram que o texto foi
elaborado em linguagem:
a) regional, adequada à troca de informações na situação apresentada.
b) jornalística, exigida pelo tema relacionado à ausência do filósofo;
c) coloquial, considerando-se que o autor um cidadão brasileiro comum.
d) culta, adequando-se ao seu interlocutor e à situação de comunicação.
e) informal, pressupondo o objetivo prosaico do texto.
.7.
ESCAPULÁRIO
(*)
Oswald de Andrade
No Pão de Açúcar
De Cada Dia
Dai-nos Senhor
A Poesia
De Cada Dia
(*) Tira de pano de estampas sagradas com uma abertura por onde se mete a cabeça.
14) O texto se constrói a partir de uma comparação estabelecida pelo paralelismo que aproxima “Pão de Açúcar” a “Poesia”. A expressão “cada dia” remete o poema ao Pai Nosso. Tal recurso é chamado de:
a) Intertextualidade;
d) Paródia;
b) Polifonia;
c) Perífrase;
e) Citação.
15) Por exemplo, a frase:
“Em casual encontro com Júlia, Pedro fez comentários sobre seus exames.”
Tem um enunciado equivocado; os comentários de Pedro podem ter sido feitos sobre os exames de Júlia, ou sobre
os exames dele, Pedro; ou, ainda, sobre os exames de ambos.
(CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.)
O fragmento acima aponta o problema da ambigüidade resultante do emprego do termo “seus”. A ocorrência da
ambigüidade, no caso, pode ser explicada por uma característica relativa à significação geral da palavra em questão.
Essa característica do vocábulo “seus” é a de:
a) indicar a pessoa gramatical, sem flexionar-se ou remeter a termos antecedentes.
b) referir-se à pessoa gramatical, sem nomeá-la ou indicar-lhe característica própria.
c) substituir o nome próprio, sem individualizá-lo ou permitir a devida concordância.
d) qualificar os nomes presentes, sem hierarquizá-los ou revelar sua verdadeira significação.
e) substituir um adjetivo, nomeando-a de forma clara e objetiva.
TEXTO I
Trechos da carta de Pero Vaz de Caminha
Muitos deles ou quase a maior parte dos que andavam ali traziam aqueles bicos de osso nos beiços. E alguns,
que andavam sem eles, tinham os beiços furados e nos buracos uns espelhos de pau, que pareciam espelhos de borracha; outros traziam três daqueles bicos, a saber, um no meio e os dois nos cabos. Aí andavam outros, quartejados de
cores, a saber, metade deles da sua própria cor, e metade de tintura preta, a modos de azulada; e outros quartejados
de escaques. Ali andavam entre eles três ou quatro moças, bem moças e bem gentis, com cabelos muito pretos, compridos pelas espáduas, e suas vergonhas tão altas, tão cerradinhas e tão limpas das cabeleiras que, de as muito bem
olharmos, não tínhamos nenhuma vergonha.
Esta terra, Senhor, me parece que da ponta que mais contra o sul vimos até a outra ponta que contra o norte vem,
de que nós deste porto houvemos vista, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas por costa.
Tem, ao longo do mar, nalgumas partes, grandes barreiras, delas vermelhas, delas brancas; e a terra por cima toda chã
e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta, é toda praia parma, muito chã e muito formosa.
Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com
arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa
alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados, como
os de Entre Douro e Minho, porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá.
Águas são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem
das águas que tem.
(Carta de Pero Vaz de Caminha in: PEREIRA, Paulo Roberto (org.) Os três únicos testemunhos do descobrimento do Brasil.
Rio de Janeiro: Lacerda, 1999, p. 39-40)
Vocabulário:
1. “espelhos de pau, que pareciam espelhos de borracha”: associação de imagem com a tampa de um vasilhame de
couro, para transportar água ou vinho, que recebia o nome de “espelho” por ser feita de madeira polida.
2. “tintura preta, a modos de azulada” : é uma tintura feita com o sumo do fruto jenipapo.
3. “escaques”: quadrados de cores alternadas como os do tabuleiro de xadrez.
4. “parma”: lisa como a palma da mão.
5. “chã ”: terreno plano, planície.
.8.
16) Assinale a opção em que a palavra sublinhada é um pronome pessoal.
a) “Muitos deles ou quase a maior parte dos que andavam ali traziam aqueles bicos de osso nos beiços.”
b) “E alguns, que andavam sem eles, tinham os beiços furados”
c) “outros traziam três daqueles bicos, a saber, um no meio e os dois nos cabos.”
d) “assim frios e temperados, como os de Entre Douro e Minho,”
e) “porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá.”
TEXTO II
PERO VAZ CAMINHA
01
a descoberta
Seguimos nosso caminho por este mar de longo
Até a oitava da Páscoa
Topamos aves
05
E houvemos vista de terra
10
os selvagens
Mostraram-lhes uma galinha
Quase haviam medo dela
E não queriam pôr a mão
E depois a tomaram como espantados
primeiro chá
Depois de dançarem
Diogo Dias
Fez o salto real
15
20
as meninas da gare
Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis
Com cabelos mui pretos pelas espáduas
E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas
Que de nós as muito olharmos
Não tínhamos nenhuma vergonha
(ANDRADE, Oswald. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1978. p. 80.)
17) Sobre as palavras sublinhadas nos versos abaixo, assinale a afirmativa correta:
E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas (v.18)
Que de nós as muito olharmos (v. 19)
Não tínhamos nenhuma vergonha (v. 20)
a) Seus sentidos são diferentes, mas têm a mesma classe gramatical.
b) Seus sentidos são distintos e suas classes gramaticais são diferentes.
c) Ambas têm o mesmo sentido, mas as classes gramaticais são diferentes.
d) Ambas têm o mesmo sentido e a mesma classe gramatical.
e) Tanto seus sentidos quanto suas classes gramaticais são correspondentes.
18) A conversão de substantivos em adjetivos, isto é, tomar uma palavra designadora (substantivo) e usá-la como caracterizadora (adjetivo), constitui um procedimento comum em língua portuguesa. Assinale a opção em que a palavra
sublinhada exemplifica este procedimento de conversão de substantivo em adjetivo.
a) E depois a tomaram como espantados (v. 10)
b) Fez o salto real (v. 14)
c) Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis (v. 16)
d) Com cabelos mui pretos pelas espáduas (v. 17)
e) E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas (v. 18)
MEIO-DIA E MEIA
Acho muito simpática a maneira de a Rádio Jornal do Brasil anunciar a hora: “onze e meia” no lugar de “vinte e
três e trinta”, “um quarto para as cinco” em vez de “dezesseis e quarenta e cinco”. Mas confesso minha implicância
com aquele “meio-dia e meia”.
.9.
Sei que “meio-dia e meio” está errado; “meio” se refere à hora e tem de ficar no feminino. Sim, “meio-dia e meia”
está certo. Mas a língua é como a mulher de César: não lhe basta ser honesta, convém que o pareça. Aquele “meia”
me dá idéia de teste de colégio para pegar estudante distraído. Para que fazer da nossa língua um alçapão?
Lembrando um conselho que me deu certa vez um amigo boêmio quando lhe perguntei se certa frase estava certa
(“olhe, Rubem, faça como eu, não tope parada com a gramática: dê uma voltinha e diga a mesma coisa de outro jeito”),
eu preferiria dizer “doze e meia” ou “meio-dia e trinta”, sem nenhuma afetação. Aliás, a língua da gente não tem apenas
regras: tem um espírito, um jeito, uma pequena alma que aquele “meio-dia e meia” faz sofrer. E, ainda que seja errado,
gosto da moça que diz: “Estou meia triste...” Aí, sim, pelo gênio da língua, o “meia” está certo.
(Rubem Braga)
19) Diante de uma dificuldade ou dúvida gramatical, o conselho apresentado no texto é
a) desprezar a preocupação com a possibilidade de erro e manter em mente a clareza de comunicação.
b) parafrasear, ou seja, buscar formas diferentes de expressar a mesma idéia.
c) dedicar-se com mais afinco aos estudos das normas de linguagem.
d) ignorar o obstáculo e simular, por meios estético-afetivos, domínio lingüístico.
e) preocupar-se em saber a forma determinada pela norma culta em gramáticas.
20) O texto estabelece uma oposição entre
a) norma gramatical e espírito da língua.
b) forma culta e forma inculta.
c) correção e barbarismo.
d) submissão e subversão.
e) forma coloquial e fala do povo.
21) “O melhor é que seja menina”. A palavra sublinhada introduz uma oração substantiva, não podendo ser analisada
como pronome relativo. Um dos trechos abaixo, porém, contém exemplo de um “que” relativo. Esse exemplo está
indicado em:
a) “Vivia dum cismar tão puro, que sorrias por noites de vigília”
b) “Sempre que se agita esta questão das reivindicações femininas, tudo acaba mal.”
c) “A única razão séria que podemos apresentar contra as pretensões”
d) “Até parece que já não sou capaz”
e) “Mesmo que conquistem espaço, sofrerão com o preconceito.”
TEXTO
Acompanho com assombro o que andam dizendo sobre os primeiros 500 anos do brasileiro. Concordo com todas
as opiniões emitidas e com as minhas em primeiríssimo lugar. Tenho para mim que há dois referenciais literários para
nos definir. De um lado, o produto daquilo que Gilberto Freyre chamou de casagrande e senzala, o homem miscigenado,
potente e tendendo a ser feliz. De outro, o Macunaíma, herói sem nenhuma definição, ou sem nenhum caráter – como
queria o próprio Mário de Andrade. Fomos e seremos assim, em nossa essência, embora as circunstâncias mudem e nós
mudemos com elas. Retomando a imagem literária, citemos a Capitu menina – e teremos como sempre a intervenção
soberana de Machado de Assis. Um rapaz da platéia me perguntou onde ficaria o homem de Guimarães Rosa – outra
coordenada que nos ajuda a definir o brasileiro. Evidente que o universo de Rosa é sobretudo verbal, mas o homem
é causa e efeito do verbo. Por isso mesmo, o personagem rosiano tem a ver com o homem de Gilberto Freyre e de
Mário de Andrade. É um refugo consciente da casa-grande e da senzala, o opositor de uma e de outra, criando a sua
própria vereda mas sem esquecer o ressentimento social do qual se afastou e contra o qual procura lutar. É também
macunaímico, pois sem definição catalogada na escala de valores culturais oriundos de sua formação racial. Nem por
acaso um dos personagens mais importantes do mundo de Rosa é uma mulher que se faz passar por jagunço. Ou seja,
um herói – ou heroína – sem nenhum caráter.
Tomando Gilberto Freyre como a linha vertical e Mário de Andrade como a linha horizontal de um ângulo reto,
teríamos Guimarães Rosa como a hipotenusa fechando o triângulo. A imagem geométrica pode ser forçada, mas foi a
que me veio na hora – e acho que fui entendido.
CONY, Carlos Heitor. Folha Ilustrada, 5º Caderno, São Paulo, 21/04/2000, p.12.
22) Assinale a opção em que o pronome sublinhado estabelece uma referência a elemento anteriormente expresso no texto:
a) “mas foi a que me veio na hora – e acho que fui entendido.”
b) “De um lado, o produto daquilo que Gilberto Freyre chamou de casa-grande e senzala,”
c) “De outro, o Macunaíma, herói sem nenhuma definição, ou sem nenhum caráter”
d) “Um rapaz da platéia me perguntou onde ficaria o homem de Guimarães Rosa – outra coordenada que nos ajuda
a definir o brasileiro”.
e) “Acompanho com assombro o que andam dizendo sobre os primeiros 500 anos do brasileiro.”
.10.
23) Após séculos de melancolia, gastos a olhar obsessiva e nostalgicamente para seu passado de glórias, os portugueses
parecem estar olhando também para o futuro. O país se informatiza, se “internetiza”, se sintoniza com as tendências
da vida internacional.
(“Folha de São Paulo”, 5/10/95)
Sobre a palavra “internetiza”, é correto afirmar que
a) é um neologismo; é uma palavra formada por derivação sufixal; refere-se à palavra Internet.
b) é formada por derivação prefixal; refere-se à internacionalização.
c) é formada por derivação parassintética; refere-se à internacionalização.
d) está entre aspas porque é gíria; refere-se à União Europeia.
e) não está no dicionário, portanto, não tem validade linguística.
Texto
A discussão sobre gramática na classe está “quente”. Será que os brasileiros sabem gramática? A professora de
Português propõe para debate o seguinte texto:
PRA MIM BRINCAR
Não há nada mais gostoso do que o mim sujeito de verbo no infinito. Pra mim brincar. As cariocas que não sabem
gramática falam assim. Todos os brasileiros deviam de querer falar como as cariocas que não sabem gramática.
— As palavras mais feias da língua portuguesa são quiçá, alhures e miúde.
(BANDEIRA, Manuel)
24) Com a orientação da professora e após o debate sobre o texto de Manuel Bandeira, os alunos chegaram à seguinte
conclusão:
a) uma das propostas mais ousadas do Modernismo foi a busca da identidade do povo brasileiro e o registro, no texto
literário, da diversidade das falas brasileiras.
b) apesar de os modernistas registrarem as falas regionais do Brasil, ainda foram preconceituosos em relação às cariocas.
c) a tradição dos valores portugueses foi a pauta temática do movimento modernista.
d) Manuel Bandeira e os modernistas brasileiros exaltaram em seus textos o primitivismo da nação brasileira.
e) A principal proposta do Modernismo foi a aceitação de todo o passado, sem qualquer interferência do momento
presente, sendo uma cópia de modelos anteriores.
MEU NOME NÃO É ARROBA
Escrevi na semana passada sobre os desocupados que passam o dia conversando fiado pela Internet e entupindo
as linhas telefônicas. Deixei claro que não tenho nada contra quem usa a Internet para visitar museus em Paris, varejar
arquivos em Stuttgart ou mesmo comprar secadores de cabelos e outras porcarias em Miami. Mas tenho tudo contra
quem usa esse prodígio da tecnologia para bater papo furado. Minha birra particular é contra os que reduzem a Internet
a uma espécie de consultório sentimental. Acho que lugar de namorar é no cinema, no banco da praça ou na cama, e
não diante de uma tela de computador, acariciando um mouse. A não ser que os internautas estejam inventando uma
nova forma de prazer solitário: a dois, mas à distância.
Bem, por sorte não tenho e-mail e ainda não incorporei o símbolo de arroba ao meu nome. Caso contrário, meu
correio teria engasgado com os protestos. Ao vivo, por carta e pelo telefone, recebi uma montanha de reclamações
contra o cruel tratamento que dispensei à Internet. Só faltei ser questionado via tambor e pombo-correio. Os indignados
me chamaram de retrógrado e de múmia para baixo.
Tomei conta de todos os argumentos, mas não retiro uma vírgula do que escrevi. Acho que as pessoas estão
fazendo mau uso desse maravilhoso instrumento de comunicação que é a Internet. E tanto isso é verdade que, em
países como os Estados Unidos e o Japão, o internetismo compulsivo já está sendo caracterizado como uma doença,
nos moldes do alcoolismo e das drogas pesadas - a ponto de estarem sendo criados grupos de auto-ajuda, chamados
Internautas Anônimos. Só que, no lugar da garrafa, está a maquininha.
Se você pensa que é piada, engana-se. Já existem muitos casos de internautas que, tal como os alcoólicos,
perderam emprego, família e saúde por não conseguirem desgrudar da tela e que, literalmente, passaram mal quando
ficaram 15 minutos longe dela. Muitos acordam trêmulos e só voltam ao normal depois de ligar o computador e chamar
alguém na Patagônia ou em Timbuctu. Suas contas de telefone são astronômicas e eles vendem tudo em casa para
conseguir pagá-las. É ou não é uma dependência como as outras?
Pois, da mesma forma que os AA, os internautas anônimos são pessoas que se reúnem para combater juntos
essa dependência. Um internauta ajuda o outro a se manter longe da tentação de digitar arrobas e WWWs e HTTPs sem
motivo justo e de ficar se embriagando eletronicamente. Assim como os alcoólicos, que se estimulam uns aos outros
a não tomar a primeira dose, os Internautas tentam não teclar a primeira arroba. É a única maneira de parar.
Já seria preocupante se fosse só isso. Mas temo que não seja. Que tipo de personalidade troca a vida real por
um simulacro de comunicação estéril com gente que nunca viu e nunca vai ver? Na minha opinião, trata-se de um
sociopata. Alguém incapaz de conviver socialmente com seus semelhantes e, talvez, potencialmente perigoso. Fico
.11.
imaginando-o catando milho no teclado e digitando coisas que nunca teria coragem de dizer ao ouvido de uma mulher.
Uma notícia vinda de Roma outro dia confirma as piores suspeitas. Deu no Globo. Um joguinho de computador
criado por um italiano e distribuído grátis via Internet propõe que os participantes, do alto de uma passarela, atirem pedras sobre o pára-brisa dos carros que passam lá embaixo nas auto-estradas. Quando uma pedra acerta, ouve-se uma
voz dizendo “Bingo!” O apogeu do jogo é quando um participante acerta uma pedra no pára-brisa do carro da polícia
e esse se esbodega no abismo. O criador dessa fascinante page da Internet já inventou outras, uma delas desafiando
os participantes a assaltar bancos. Não olhe agora, mas haverá vagas nos pinéis do mundo para um pirex como esse
italiano e para os que estão trocando suas identidades pela da arroba?
CASTRO, Ruy, in Manchete, 15/03/1997, p. 55
25) O texto é uma crítica aos dependentes da Internet. Assinale o único item que NÃO confirma essa crítica;
a) “(...) o internetismo compulsivo já está sendo caracterizado como uma doença (...)”
b) “(...) digitando coisas que nunca teria coragem de dizer ao ouvido de uma mulher”.
c) “(...) os Internautas Anônimos tentam não teclar a primeira arroba.”
d) “Acho que lugar de namorar é no cinema, no banco da praça ou na cama, e não diante de uma tela de computador,
acariciando um mouse.”
e) “Mas tenho tudo contra quem usa esse prodígio da tecnologia para bater papo furado.”
26) “Só que, no lugar da garrafa, está a MAQUININHA.” (Parágrafo 3) O diminutivo usado nessa oração tem valor:
a) Afetivo;
d) Dimensional;
b) Denotativo;
c) Pejorativo;
e) Formal.
27) “Os covardes nunca tentaram, os fracos ficaram pelo caminho. Só os fortes conseguiram.” As palavras grifadas constituem derivação:
a) regressiva;
d) parassintética;
b) sufixal;
c) prefixal;
e) imprópria.
TEXTO
A velhinha tinha uma pequena loja, numa rua de Florença. Exteriormente, sua loja não era nem rica nem elegante
nem artística. Isso acontece em muitas lojas, na Europa, Mas a velhinha vendia umas blusas tão lindas e originais que
mulher nenhuma poderia ficar insensível aos seus encantos. E eis que, de repente, me torno possuidora de uma delas.
Começava a escurecer. A formosa Florença tornava-se uma cidade de prata. Eu desejava mais uma blusa: quem viaja
está sempre pensando em alegrias que, de volta, pode dar aos amigos. Mas a loja ia fechar, a velhinha não negociava
com dólares: então, separei a segunda blusa, e prometi que na manhã seguinte apareceria com as minhas liras.
Cecília Meireles
28) Os sentidos das formas verbais sublinhadas foram corretamente explicados na seguinte opção
a) “(...) e prometi que na manhã seguinte apareceria com as minhas liras.”
1 — ação parcialmente concluída
2 — ação concluída no passado
b) “Começava a escurecer. (...) A loja ia fechar, a velhinha não negociava com dólares.”
1 — início de processo
2 — iminência de ação
c) “Mas a velhinha vendia umas blusas tão lindas e originais que mulher nenhuma poderia ficar insensível aos seus
encantos.”
1 — fato esporádico
2 — fato possível
d) “A velhinha tinha uma pequena loja, numa rua de Florença. Exteriormente, sua loja não era nem rica nem elegante
nem artística.”
1 — fato duvidoso
2 — estado passageiro
e) “Eu desejava mais uma blusa: quem viaja está sempre pensando em alegrias que, de volta, pode dar aos amigos.”
1 — fato duvidoso
2 — fato futuro
À sombra doce das moças em flor,
gosto de deitar para descansar.
É uma sombra verde, macia, vã,
fruto escasso à beira da mão.
A mão não colhe ... a sombra das moças
esparramada cobre todo o chão.
(Carlos Drummond de Andrade)
.12.
29) Pode-se dizer que:
a) a figura “sombra doce” consiste no cruzamento de olfato e paladar.
b) a mão não colhe o fruto porque ele ainda está verde.
c) o texto é rico em impressões sensoriais.
d) as moças estão enfeitadas de flor.
e) não há linguagem poética no trecho.
“Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.”
30) Nesse trecho do poema de Gregório de Matos Guerra, a temática é:
a) o sentimento da passagem irremediável do tempo.
b) a exaltação serena da natureza.
c) o equilíbrio entre a razão e a fantasia.
d) o bucolismo.
e) a solidão.
BOM CONSELHO
Chico Buarque
Ouça um bom conselho
Que lhe dou de graça
Inútil dormir
Que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado
Quem espera nunca alcança
Ouça meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com o meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar
Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
Devagar é que não se vai longe
Eu semeio o vento
Na minha cidade
Vou pra rua e bebo a tempestade
31) Pode-se comprovar no texto a seguinte afirmativa:
a) A linguagem apelativa predomina nos quartetos.
b) A função metalingüística predomina nos dois últimos tercetos.
c) O poema é um soneto, porque os versos se dispõem em quartetos e tercetos.
d) O poeta aconselha ao amigo a alienação como solução para seu sofrimento.
e) Não há uso de elementos da linguagem coloquial.
Copyright © 2002 Maurício de Sousa Produções Ltda. Todos os direitos reservados.
.13.
32) Na tirinha de Maurício de Sousa, o menino de chapéu é o Chico Bento, personagem que vive no interior e tem como
marca uma fala “caipira”. O entendimento que Chico Bento faz da fala do outro menino é literal, pois não considerou
que ali havia uma figura de linguagem.
Assinale a alternativa que identifique essa figura de linguagem.
a) antonomásia
b) metonímia
c) perífrase
d) metáfora
e) prosopopeia
Fabiano recebia na partilha a quarta parte dos bezerros e a terça dos cabritos. Mas como não tinha roça e apenas
se limitava a semear na vazante uns punhados de feijão e milho, comia da feira, desfazia-se dos animais, não chegava a ferrar um bezerro ou assinar a orelha de um cabrito. Se pudesse economizar durante alguns meses, levantaria a
cabeça. Forjara planos. Tolice, quem é do chão não se trepa. Consumidos os legumes, roídas as espigas de milho,
recorria à gaveta do amo, cedia por preço baixo o produto das sortes. Resmungava, rezingava, numa aflição, tentando
espichar os recursos minguados, engasgava-se, engolia em seco. Transigindo com outro, não seria roubado tão descaradamente. Mas receava ser expulso da fazenda. E rendia-se. Aceitava o cobre e ouvia conselhos. Era bom pensar
no futuro, criar juízo.
Ficava de boca aberta, vermelho, o pescoço inchado.
De repente, estourava:
— Conversa. Dinheiro anda num cavalo e ninguém pode viver sem comer. Quem é do chão não se trepa.
Pouco a pouco o ferro do proprietário queimava os bichos de Fabiano. E quando não tinha mais nada para vender,
o sertanejo endividava-se. Ao chegar a partilha, estava encalacrado, e na hora das contas davam-lhe uma ninharia.
Fonte: Ramos , Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro, São Paulo: Record, 2002, p. 92
33) Vidas Secas é um dos melhores exemplos da literatura brasileira do uso do discurso indireto livre. Por meio dele, o
narrador funde a sua voz (em terceira pessoa) com a da personagem sem deixar marcas do texto de quando está
fazendo uso de uma ou de outra voz. Desse modo, pode não apenas reproduzir indiretamente falas da personagens,
mas também o que pensam. O uso do discurso indireto, nessa obra de Graciliano Ramos
a) revela as intenções surrealistas do autor, que, confundindo o leitor e conduzindo-o a um mundo em que o sonho e
a magia constroem a realidade, consegue alcançar o domínio do inconsciente humano.
b) desconstrói a dimensão humana de Fabiano, revelando um caráter frio e calculista, mais interessado em economizar
e fazer fortuna, para poder “levantar a cabeça”, do que no bem-estar da família, que tentava sempre, com muito
sofrimento, “espichar os recursos minguados”.
c) reforça a visão romântica de mundo rural, em que o sertanejo é visto como um herói brasileiro cujas características
pertencem mais a uma idealização do ideal europeu do que à dura realidade do sertão. Assim, o leitor se aproxima
mais dos ideais da obra.
d) atrai o leitor para a obra, ao destacar a inteligência de Fabiano, que, embora calado, se revela conhecedor da realidade em que vive e passa a procurar maneiras de vencer os problemas.
e) torna o sofrimento de Fabiano mais intenso, revelando a distância entre o desejo de levantar a cabeça e a consciência
de que “quem é do chão não se trepa”. Desse modo, o leitor se convence mais facilmente do intenso sofrimento
da personagem.
34) Identifique o poema que, mantendo o mesmo tema do texto anterior transcrito, manifesta uma atitude claramente
contrária àquela vivida por Fabiano:
a) Que o pão encontre na boca
O abraço de uma canção
inventada no trabalho
Não a fome fatigada
de um suor que corre em vão.
Que o pão do dia não chegue
sabendo a resto de luta
e a troféu de humilhação
Que o pão seja como flor
festivamente colhida
por quem deu ajuda ao chão
(Thiago de Mello)
.14.
b) Os bois nascidos na huíla
são altos, magros
navegáveis
de cedo lhes nascem
cornos
leite
cobertura
Os cornos são voltantes
indicam o sul
as patas lavram o solo
deixando espaço para
a semente
a palavra
a solidão.
(Ana Paula Tavares)
c) Eu caminhei na noite
Entre silêncio e frio
Só uma estrela secreta me guiava.
Grandes perigos na noite me apareceram
Da minha estrela julguei que eu a julgara
Verdadeira sendo ela só reflexo
De uma cidade a neon enfeitada
(Sophia de Mello Breyner Andresen)
d) Terra moça. Mata virgem.
Reserva florestal.
O homem investe a selva.
Foice, machado, fogo.
Estrondo das figueiras centenárias.
Clamor dos troncos decepados.
Galhada que se verga e quebra
Ressoando na acústica vegetal.
E o grito triunfal dos machadeiros!...
(Cora Coralina)
e) Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo
(Oswald de Andrade)
35) Machado de Assis é famoso por trazer para seus textos outros textos. Abaixo estão transcritas partes do conto A
Chave. Em qual das partes transcritas o narrador faz uma referência explícita a uma imagem poética da obra clássica
Odisseia, de Homero?
a) Não sei se lhes diga simplesmente que era de madrugada, ou se comece num tom mais poético: a aurora, com
seus róseos dedos... A maneira simples é o que melhor me conviria a mim, ao leitor, aos banhistas que estão agora
na Praia do Flamengo – agora, isto é, no dia 7 de outubro de 1861, que é quando tem princípio este caso que lhes
vou contar.
b) Imaginem os leitores um sujeito gordo, não muito gordo – calvo, de óculos, tranquilo, tardo, meditativo. Tem sessenta
anos: nasceu com o século. Traja asseadamente um vestuário da manhã; vê-se que é abastado ou exerce algum
alto emprego na administração. Saúde de ferro. Disse já que era calvo; equivale a dizer que não usava cabeleira.
Incidente sem valor, observará a leitora, que tem pressa.
c) Calvo é o espírito. O Major Caldas cultivou as letras, desde 1821 até 1840 com um ardor verdadeiramente deplorável. Era poeta; compunha versos com presteza, retumbantes, cheios de adjetivos, cada qual mais calvo do que ele
tinha de ficar em 1861. A primeira poesia foi dedicada a não sei que outro poeta, e continha em gérmen todas as
odes e glosas que ele havia de produzir.
.15.
d) O major ficou sentado a ver a filha, com o Jornal do Comércio aberto sobre os joelhos; tinha já luz bastante para ler
as notícias; mas não o fazia nunca antes de voltar a filha do banho. Isto por duas razões. Era a primeira a própria
afeição de pai; apesar da confiança na destreza da filha, receava algum desastre. Era a segunda o gosto que lhe
dava contemplar a graça e a habilidade com que Marcelina mergulhava, bracejava ou simplesmente boiava “como
uma náiade”, acrescentava ele se falava disso a algum amigo.
e) Marcelina era destemida; galgou a linha em que se dava a arrebentação, e surdiu fora muito naturalmente. O moleque, aliás bom nadador, não rematou a façanha com igual placidez; mas galgou também e foi surgir ao lado da
sinhá-moça.
36) Na tirinha, há traço de humor em
a) “Que olhar é esse, Dalila?”
d) “Sorte! Pensei que fosse conjuntivite!”
b) “Olhar de tristeza, mágoa, desilusão...”
c) “Olhar de apatia, tédio, solidão...”
e) “Romeu e Dalila”
TEXTO
O meu fim evidente era atar as duas pontas vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, não consegui
recompor o que foi nem o que fui. Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia diferente. Se só me faltassem os outros,
vá; um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde; mas falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo. que
aqui está é, mal comparando, semelhante pintura que se põe na barba e nos cabelos, e que apenas conserva o hábito
externo, como se diz nas autópsias; o interno não aguenta tinta. Uma certidão que me desse vinte anos de idade poderia enganar os estranhos, como todos os documentos falsos, mas não a mim. Os amigos que me restam são de data
recente; todos os antigos foram estudar a geologia dos campos santos. Quanto às amigas, algumas datam de quinze
anos, outras de menos, e quase todas crêem na mocidade. Duas ou três fariam crer nela aos outros, mas a língua que
falam obriga muita vez a consultar os dicionários, e tal frequência é cansativa.
Entretanto, vida diferente não quer dizer vida pior; é outra coisa. A certos respeitos, aquela vida antiga aparece-me
despida de muitos encantos que lhe achei; mas é também exato que perdeu muito espinho que a fez molesta, e, de
memória, conservo alguma recordação doce e feiticeira. Em verdade, pouco apareço e menos falo. Distrações raras.
O mais do tempo é gasto em hortar, jardinar e ler; como bem e não durmo mal.
Ora, como tudo cansa, esta monotonia acabou por exaurir-me também. Quis variar, e lembrou-me escrever um livro.
Jurisprudência, filosofia e política acudiram-me, mas não me acudiram as forças necessárias. Depois, pensei em fazer
uma História dos Subúrbios menos seca que as memórias do padre Luís Gonçalves dos Santos relativas à cidade; era
obra modesta, mas exigia documentos e datas como preliminares, tudo árido e longo. Foi então que os bustos pintados
nas paredes entraram a falar-me e a dizer-me que, uma vez que eles não alcançavam reconstituir-me os tempos idos,
pegasse da pena e contasse alguns. Talvez a narração me desse a ilusão, e as sombras viessem perpassar ligeiras,
como ao poeta, não o do trem, mas o do Fausto: Aí vindes outra vez, inquietas sombras?...
ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. Capítulo II, Rio de Janeiro: José Aguilar, 1971, v. 1, p. 810-11.
37) Assinale a opção em que os elementos grifados no texto exemplificam a figura de linguagem apresentada.
a) Paronomásia é o emprego de palavras semelhantes no som, porém de sentido diferente./ “Entretanto, vida diferente
não quer dizer vida pior; é outra coisa.”
b) Eufemismo é uma substituição de um termo, pela qual se pode evitar usar expressões mais diretas ou chocantes,
para referir-se a determinados fatos. / “Os amigos que me restam são de data recente; todos os antigos foram
estudar a geologia dos campos santos.”
c) Anáfora é a repetição de uma ou mais palavras no princípio de duas ou mais frases, de membros da mesma frase,
ou de dois ou mais versos. / “Ora, como tudo cansa, esta monotonia acabou por exaurir-me também. Quis variar,
e lembrou-me escrever um livro.”
d) Metonímia é a designação de um objeto por palavra designativa de outro objeto que tem com o primeiro uma relação. / “O que aqui está é, mal comparando, semelhante à pintura que se põe na barba e nos cabelos, e que apenas
conserva o hábito externo, como se diz nas autópsias; o interno não aguenta tinta.”
e) Onomatopeia é o emprego de palavra cuja pronúncia imita o som natural da coisa significada. / “Foi então que os
bustos pintados nas paredes entraram a falar-me e a dizer-me que, uma vez que eles não alcançavam reconstituir-me os tempos idos, pegasse da pena e contasse alguns.”
.16.
Sino de Belém, pelos que ainda vêm!
Sino de Belém bate bem-bem-bem.
Sino da Paixão, pelos que lá vão!
Sino da Paixão bate bão-bão-bão.
38) Para imitar o som dos sinos, o autor utiliza a:
a) hipérbole.
d) onomatopeia.
b) metáfora.
c) hipérbole.
e) elipse
READER'S DIGEST.COM
Claire O'Connor
(with daughters Blaise, left, and Darian) is hardly ever unreachable
WORK, E-MAIL, NEWS, BILLS...
By Ron Geraci
8 TIPS TO FIGHT INFO OVERLOAD
1. Spot the signs. Feel alone even as you communicate with people all day? That’s a signal technology is dominating
your life.
2. Take baby steps. Try being inaccessible for short spurts to see what happens. The world probably won’t implode.
3. Repeat these four words: “I have a choice.” People who say, “My boss wants me to be reachable after 8 p.m.” are
likely exaggerating the control others have over them.
4. Set limits. Rein in office e-mail and instant message traffic. Who truly needs 35 daily FYIs on the Henderson case?
5. Give clear instructions. Try an e-mail signature that reads “I answer e-mail at 10a.m., 1 p.m. and 4 p.m. If you need
a quicker response, please call.”
6. Make a task list. If you’re interrupted, you’ll get back to work faster if you have one.
7. Stick to a schedule. Handle recreational Web surfing and e-mail at set times. Dipping in and out is classic self-interruption.
8. Do a reality check. After five minutes of unplanned surfing, ask yourself, “Should I really be doing this now?”
(www.readersdigest.com)
39) The tips given in the text apply to people
a) who are busy showering babies and giving instructions.
b) who never really plan ahead of time or are inaccessible.
c) who tend to exaggerate the amount of information they supply their VIP clients with.
d) who will only admit getting 35 daily FYIs on the Henderson case.
e) who want to learn how to keep from being overwhelmed.
40) Read the comic graph.
Disponível em: http://www.google.com.br/search?q=comic+graphs&hl=pt-BR&sa=G&rlz=1R2ACAW_ptBRBR445&biw=819&bih=337&
prmd=invs&tbm=isch&tbo=usource=univ&ei=qxNITuaVBa0AGS3f2mCw&ved=0CC4QsAQ.
Acesso em: 5 set. 2011
.17.
According to the graph, when people say “I’m fine”,
a) most of them mean what they say.
b) very few of them feel really happy.
c) more than 40% of them are thrilling.
d) all of them must be very bored.
e) half of them is asking for help.
41)
A GUIDE FOR NEW FATHERS
Being a new dad is overwhelming, confusing, intimidating and tiring, but also amazing and really cool.
That's the message fathers are sharing with fathers on a new website designed as a "manual" for taking care of your
newborn.
WHITE, L. A guide for new fathers. 24 24 Hours Toronto: Wednesday, p. 21 15 jun. 2011. [Excerpt]
Vocabulary:
to overwhelm – to surprise or affect someone’s emotions in a powerful way / to exist in such great amounts that someone or something cannot deal with them
What piece of advice illustrates the idea of the new fathers sharing experiences between themselves?
a) Spend more time at home.
d) Show affection toward your family.
b) Support your children’s mother.
c) Talk to other dads about fathering.
e) Take on more responsibility.
42)
Ao final do diálogo, evidencia-se que o
a) filho questiona a posição ocupada pelo pai.
b) pai de Calvin tem clareza sobre o assunto.
c) problema destacado é o efeito estufa.
d) filho discorda da opinião do pai.
e) desconhecimento pertence ao mundo infantil.
43)
Man provides photo for his own wanted poster
Mon Nov 9, 2009 I0:23am EST
LONDON (Reuters) - A British man1 on the run from police sent a picture2 of himself3 to his local paper because
he disliked the mugshot4 they had printed of him as part of a public appeal to track him down.
South Wales Police had issued media with the photo of Matthew Maynard, wanted by officers investigating a house
burglary, as part of a crackdown on crime in Swansea.
When it appeared in the South Wales Evening Post, the 23-year-old sent the newspaper a replacement photo of
himself standing in front of5 a police van. They6 obligingly printed it7 on the front page.
The police thanked him8 for helping them in their appeal, saying: “Everyone9 in Swansea will know10 what he
looks like now."
(Reporting by Kylie MacLellan; editing by Andrew Roche)
Source: http://www.reulers.com/3rticlePrint?3rticleld=USTRE5A831720091109
.18.
Vocabulary: mugshot (4) – picture
De acordo com o texto, é correto afirmar
a) Matthew Maynard é um fotógrafo britânico.
b) A polícia de Swansea não gostou da foto tirada por Matthew Maynard.
c) Matthew Maynard é procurado pela polícia.
d) O inimigo de Maynard que o delatou tem 23 anos de idade.
e) Matthew Maynard é um famoso personagem de ficção policial.
44) Baseaddo no texto “Man provides photo for his own wanted poster”, podemos afirmar que
a) “A British man” (1) refere-se ao inimigo de Matthew Maynard.
b) o reflexivo “himself” (3) refere-se a palavra “police”
c) o pronome “they (6) refere-se a “the police”
d) o pronome “him” (8) refere-se a “the 23-year-old”
e) “it” (7) refere-se a “police van”
45) From the text above, one might correctly state that
a) Matthew Maynard helped the police.
b) Matthew Maynard disliked himself.
c) A British man was into track running.
d) Matthew Maynard worked for the police.
e) Matthew Maynard worked in the South Wales Evening Post for 23 years.
TEXTO I
“LO IMPORTANTE NO ES GANAR, SINO COMPETIR”.
HAS ESCUCHADO ESO MUCHAS VECES, ¿VERDAD? ¿Y LO CREES
¿Sí? ¡Qué va a ser! Cuando empiezas a correr, lo que quieres es llegar primero a la meta. Cuando juegas baloncesto, voleibol o béisbol todo tu empeño y concentración está en anotar un canasto, un punto, conectar un batazo.
Ganar, ganar, ganar, ser un campeón es lo que más deseas al jugar.
Tu mente vuela y ya te imaginas que serás una estrella de Grandes Ligas, un héroe del deporte.
Y es fantástico triunfar, obtener ese trofeo, que todos te feliciten porque eres el mejor.
Pero... ah, el gran pero es que en los deportes competitivos siempre hay un ganador y un perdedor. Cuando perdemos es la hora en que oímos ese triste consuelo para que nos resignemos: “hay que saber ganar y hay que saber
perder”. ¿Y sabes qué? El que se inventó esa frase tiene toda la razón.
Nadie, ni siquiera un supercampeón en su deporte gana todo el tiempo. Alguna vez se comete un error, o se juega
sin haber practicado suficiente o sencillamente te enfrentas a un rival más preparado o más hábil que tu.
En esas ocasiones cuando en vez de ser el número 1, eres el número dos o el tres o el que quedó en último lugar,
respira hondo y acepta la situación. Ya en ese momento el juego ha terminado y nada puede cambiar el resultado.
Piensa que tienes una experiencia más y que quizás de ese mal juego puedes aprender para jugar mejor la próxima vez.
Felicita al que ganó, se lo merece. Así te gustaría que te felicitara el otro jugador a ti si tú hubieras ganado.
A veces muchos jóvenes jugadores no pueden contener el llanto y la frustración al perder un juego. Esto ocurre
especialmente cuando los padres o los entrenadores han estado presionándolos para ganar y ganar.
No dejes que te presionen a ti. Da el máximo como jugador, haz cuanto puedas porque tu equipo gane. Pero si
pierdes, recuerda que a fin de cuentas todo es un juego. ¿No se supone que un juego sea para entretenernos, divertirnos, para compartir con otros jóvenes como equipo? Si te diviertes jugando, aunque pierdas, estás ganando.
No todos podemos ser campeones, pero todos sí podemos ser deportistas que disfrutan el deporte. Y si lo que
quieres es ganar, oye: piensa que siempre hay un próximo juego por jugar.
http://www.superchicos.com/ganaryperder.htm
39) ¿Cúal es el objetivo fundamental del texto?
a) Aclarar la importancia del deporte en la vida de los niños.
b) Difundir los varios tipos de deportes: baloncesto, voleibol, béisbol.
c) Enseñar a los deportistas cómo debe de ser su comportamiento frente la victoria.
d) Contestar a la pregunta de un deportista.
e) Enseñar el verdadero objetivo de la competición.
40) “Lo importante no es ganar, sino competir”.
La frase inicial aclara el objetivo del texto. El fundamento principal de este objetivo está expuesto en la siguiente afirmativa:
.19.
a) “No dejes que te presionen a ti. Da el máximo como jugador, haz cuanto puedas porque tu equipo gane.”
b) “No todos podemos ser campeones, pero todos sí podemos ser deportistas que disfrutan el deporte.”
c) “El gran pero es que en los deportes competitivos siempre hay un ganador y un perdedor.”
d) “Y es fantástico triunfar, obtener ese trofeo, que todos te feliciten porque eres el mejor.”
e) “Ganar, ganar, ganar, ser un campeón es lo que más deseas al jugar.”
41) En “Lo importante no es ganar, sino competir” la conjunción subrayada expresa un matiz semántico de:
a) concesión
d) causa
b) condición
c) adversidad
e) finalidad
42) “Felicita al que ganó, se lo merece”, el pronombre LO se refiere:
a) al otro jugador.
d) a los dos jugadores.
b) al equipo.
c) al jugador que perdió.
e) a los dos campeones.
43) “Pero... ah, el gran pero es que en los deportes competitivos siempre hay un ganador y un perdedor.”. Se puede reemplazar la conjunción subrayada, sin cambio de sentido, por:
a) Por eso
d) por que
b) Apenas
c) Sin embargo
e) Mientras
TEXTO II
mafaldadreamers
44) Lee las afirmaciones abajo:
I. Los textos I y II presentan opniones sobre el sentido de perder o ganar.
II. En el texto I presenta la opnión de que el importante es competir, no ganar.
III. ¿Y el otro para (para) qué juega? expresa una opnión contrária a la frase “Lo importante no es ganar, sino competir”.
De acuerdo con el texto, están correctas las afirmaciones:
a) I solamente.
d) Todas las proposiciones.
b) II solamente.
c) I y II solamente.
e) Solamente la afirmación III.
TEXTO III
“SOLAMENTE EL BEBÉ QUE SE SIENTA SATISFECHO Y ATENDIDO
ELIMINARÁ EL MIEDO Y EL ESTRÉS DE SU VIDA. SERÁ FELIZ”
Rosa Jové
“Crianza feliz. Cómo cuidar y entender a tu hijo de 0 a 6 años” es un nuevo libro de Rosa Jové que está destinado
a convertirse en parte de la trilogía básica para padres junto con “Bésame mucho” de Carlos González y “Dormir sin
lágrimas” de la misma autora.
Rosa Jové es madre de dos niños, psicóloga especializada en psicología clínica infantil y juvenil (para niños y
jóvenes) y en psico-pediatría (bebés de 0 a 3 años) y también licenciada en Antropología de la crianza. Es responsable
del programa de salud materno-infantil de UNICEF en Lleida y ha coordinado durante años la atención psicológica a
las víctimas de catástrofes, y como dicen en el prólogo de su primer libro: “esa dura escuela también le ha enseñado
algo: que la gente que llora es porque sufre y necesita atención y consuelo”.
Debes lleerlo si quieres conocer cómo cuidar y entender a tu hijo desde nene.
Texto adaptado.
.20.
45) Son palabras del mismo campo semántico (con un mismo significado) utilizadas en el texto, excepto:
a) crianza
b) bebé
c) niños
d) hijo (0 a 6 años)
e) nene
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
46) O gráfico mostra, em função do tempo, a evolução do número de bactérias em certa cultura.
Dentre as alternativas abaixo, decorridos 30 minutos do início das observações, o valor mais próximo desse número é:
a) 18.000
b) 20.000
c) 32.000
d) 14.000
e) 40.000
47) Seja y = f(x) uma função definida no intervalo [–3; 6] conforme indicado no gráfico.
Deste modo, o valor de f(f(2)) é:
a) 3
b) 0
c) – 3
d) – 1/2
e) 1
48) Seja a função real f(x) = mx2 + 5. Sabendo que f(2) = 9, o valor de f(3) é:
a) 14
b) 13
c) 12
d) 11
e) 10
49) Uma pesquisa realizada com os alunos do ensino médio de um colégio indicou que 221 alunos gostam da área de
saúde, 244 da área de exatas, 176 da área de humanas, 36 da área de humanas e de exatas, 33 da área de humanas
e de saúde, 14 da área de saúde e de exatas e 6 gostam das três áreas. O número de alunos que gostam apenas de
uma das três áreas é:
a) 487.
b) 493.
c) 564.
d) 641.
e) 730.
.21.
50) Considere os conjuntos A e B:
A = {–30, –20, –10, 0, 10, 20, 30} e B = {100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900, 1000}, e a função f: A em B,
f(x) = x2 + 100.
O conjunto imagem de f é:
a) {–30, –20, –10, 0, 10, 20, 30}.
b) {100, 200, 500, 1000}.
c) {300, 400, 600, 700, 800, 900}.
d) {100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900, 1000}.
e) conjunto vazio.
51) No gráfico a seguir, temos o nível da água armazenada em uma barragem, ao longo de três anos.
O nível de 40 m foi atingido quantas vezes neste período?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
52) Uma cidade possui dois jornais A e B que circulam diariamente. Nos gráficos a seguir, temos, em milhares de exemplares, o número de jornais vendidos durante os anos de 1990 a 1993.
Podemos afirmar que:
a) a circulação do jornal A cresceu 10% a cada ano;
b) a participação percentual do jornal B no mercado foi constante ao longo deste anos;
c) ao longo destes anos, o jornal A vendeu mais exemplares;
d) a circulação do jornal B foi igual ao do jornal A.
e) todas as afirmativas anteriores são falsas.
53) O gráfico a seguir descreve o crescimento populacional de certo vilarejo desde 1910 até 1990. No eixo das ordenadas,
a população é dada em milhares de habitantes.
A década na qual a população atingiu a marca de 5.000 habitantes é:
.22.
a) 20
b) 30
c) 40
d) 50
e) 60
54) O gráfico a seguir apresenta os investimentos anuais em transportes, em bilhões de dólares, feitos pelo governo de
um certo país, nos anos indicados.
De acordo com esse gráfico, é verdade que o investimento do governo desse país, em transportes,
a) vem crescendo na década de 90.
b) diminui, por ano, uma média de 1 bilhão de dólares.
c) em 1991 e 1992 totalizou 3,8 bilhões de dólares.
d) em 1994 foi o dobro do que foi investido em 1990.
e) em 1994 foi menor que a décima parte do que foi investido em 1990.
55) O gráfico seguinte representa a evolução do volume de água de um reservatório, durante um certo dia.
A vazão de água do reservatório, em litros/hora, nos períodos das 6h às 15h e das 15h às 24h é, nesta ordem, em
valor absoluto, aproximadamente
a) 3 e 8
b) 5 e 2
c) 7 e 1
d) 7 e 2
e) 9 e 1
56) Considerando-se um texto que contém 100 palavras, é válido afirmar-se que:
a) todas as letras do alfabeto foram utilizadas
b) há palavras repetidas
c) pelo menos uma letra foi utilizada mais do que três vezes
d) uma das letras do alfabeto não foi utilizada
e) não há palavras repetidas
.23.
57) No gráfico a seguir tem-se o número de vagas fechadas a cada mês na indústria paulista, no ano de 1998.
(Fonte: FIESP)
A partir desse gráfico, conclui-se corretamente que, em relação à indústria paulista no ano de 1998,
a) em dezembro havia menos desempregados que em janeiro.
b) durante o primeiro trimestre, a taxa de desemprego diminuiu.
c) no primeiro semestre, foram fechadas mais de 62.000 vagas.
d) no terceiro trimestre, diminuiu o número de desempregados.
e) o número de vagas fechadas no segundo semestre foi menor que 45.000.
58) O gráfico seguinte mostra a produção de um “recurso não-renovável”, o petróleo, durante o século XX.
De acordo com o gráfico é verdade que a produção anual
a) teve acréscimos cada vez maiores durante todo o tempo.
b) no período 1970-2000, vem crescendo menos, percentualmente, do que no período 1900-1970.
c) atingiu pouco mais de 1.000 toneladas em 1940.
d) atingiu quase 3.000.000 de toneladas em 1970.
e) cresceu mais em números absolutos na primeira década do século do que na penúltima.
59) Um provedor de acesso à Internet oferece dois planos para seus assinantes:
Plano A - Assinatura mensal de R$ 8,00 mais R$ 0,03 por cada minuto de conexão durante o mês.
Plano B - Assinatura mensal de R$ 10,00 mais R$ 0,02 por cada minuto de conexão durante o mês.
Acima de quantos minutos de conexão por mês é mais econômico optar pelo plano B?
a) 160
b) 180
c) 200
d) 220
e) 240
60) No gráfico, está representada a função f(x) = ax2 + bx + c. Sobre os coeficientes a, b e c, é CORRETO afirmar:
a) a + c > 0
b) b + c > 0
c) ab > 0
d) ac > 0
e) bc > 0
.24.
61) O gráfico indica o resultado de uma pesquisa sobre o número de acidentes ocorridos com 42 motoristas de táxi em
uma determinada cidade, no período de um ano.
Com base nos dados apresentados no gráfico, e considerando que quaisquer dois motoristas não estão envolvidos
num mesmo acidente, pode-se afirmar que
a) cinco motoristas sofreram pelo menos quatro acidentes.
b) 30% dos motoristas sofreram exatamente dois acidentes.
c) a média de acidentes por motorista foi igual a três.
d) o número total de acidentes ocorridos foi igual a 72.
e) trinta motoristas sofreram no máximo dois acidentes.
62) O gráfico, publicado na “Folha de S. Paulo” de 16.08.2001, mostra os gastos (em bilhões de reais) do governo federal
com os juros da dívida pública.
Pela análise do gráfico, pode-se afirmar que:
a) em 1998, o gasto foi de R$ 102,2 bilhões.
b) o menor gasto foi em 1996.
c) em 1997, houve redução de 20% nos gastos, em relação a 1996.
d) a média dos gastos nos anos de 1999 e 2000 foi de R$ 79,8 bilhões.
e) os gastos decresceram de 1997 a 1999.
63) A taxa de crescimento natural de uma população é igual à diferença entre as taxas de natalidade e mortalidade, cujas
evoluções estão representadas no gráfico abaixo.
Evolução das taxas de natalidade e mortalidade (por mil) Brasil, 1881-1993
Fontes: Censos Demográficos e PNADs / Fonte: UNICEF. "A Infancia Brasileira nos Anos 90". Brasília, nov. 1998.
Dentre as opções abaixo, a maior taxa de crescimento natural da população ocorreu no ano de
a) 1881.
b) 1900.
c) 1930.
d) 1955.
e) 1993.
.25.
64) Qual das afirmações seguintes está de acordo com o gráfico abaixo?
a) Sempre que a inflação diminui a taxa de desemprego aumenta.
b) Sempre que a inflação aumenta a taxa de desemprego aumenta.
c) A taxa média mensal de desemprego de setembro a dezembro de 1998 foi inferior a 8%.
d) Quando a taxa de desemprego foi superior a 8% houve deflação.
e) Entre agosto e dezembro de 1998 a taxa de desemprego decresceu linearmente.
65) O gráfico a seguir representa o número de pacientes atendidos mês a mês, em um ambulatório, durante o período
de 6 meses de determinado ano.
O número total de pacientes atendidos durante o semestre foi igual a:
a) 120
b) 180
c) 240
d) 280
e) 300
66) Sejam f(x) = x2 – 2x e g(x) = x – 1 duas funções definidas em IR. Qual dos gráficos melhor representa f(g(x))?
67) O excesso de peso pode prejudicar o desempenho de um atleta profissional em corridas de longa distância como a
maratona (42,2 km), a meia-maratona (21,1 km) ou uma prova de 10 km. Para saber uma aproximação do intervalo
de tempo a mais perdido para completar uma corrida devido ao excesso de peso, muitos atletas utilizam os dados
apresentados na tabela e no gráfico:
.26.
Altura (m)
Peso (kg)
ideal para atleta
masculino de
ossatura grande,
corredor de longa distância
1,57
56,9
1,58
57,4
1,59
58,0
1,60
58,5
:
:
Usando essas informações, um atleta de ossatura grande, pesando 63 kg e com altura igual a 1,59 m, que tenha
corrido uma meia-maratona, pode estimar que, em condições de peso ideal, teria melhorado seu tempo na prova em
a) 0,32 minuto.
b) 0,67 minuto.
c) 1,60 minuto.
d) 2,68 minutos.
e) 3,35 minutos.
68) A função que representa o valor a ser pago após um desconto de 3% sobre o valor x de uma mercadoria é:
a) f(x) = x – 3
b) f(x) = 0,97x
c) f(x) = 1,3x
d) f(x) = – 3x
e) f(x) = 1,03x
69) José deseja construir, com tijolos, um muro de jardim com a forma de uma espiral de dois centros, como mostra a
figura a seguir.
Para construir esta espiral, escolheu dois pontos que distam 1metro um do outro. A espiral tem 4 meias-voltas e cada
tijolo mede 30 cm de comprimento.
Considerando π = 3, o número de tijolos necessários para fazer a espiral é:
a) 100
b) 110
c) 120
d) 130
e) 135
70) Considere as afirmações sobre polígonos convexos:
I. Existe apenas um polígono cujo número de diagonais coincide com o número de lados.
II. Não existe polígono cujo número de diagonais seja o quádruplo do número de lados.
III. Se a razão entre o número de diagonais e o de lados de um polígono é um número natural, então o número de
lados do polígono é ímpar.
a) Todas as afirmações são verdadeiras.
b) Apenas (I) e (III) são verdadeiras.
c) Apenas (I) é verdadeira.
d) Apenas (III) é verdadeira.
e) Apenas (II) e (III) são verdadeiras.
.27.
71) Considere um triângulo equilátero de lado L como mostra a figura a seguir. Unindo-se os pontos médios dos seus
lados obtemos 4 (quatro) novos triângulos. O perímetro de qualquer um destes quatro triângulos é igual a:
a) 5L/2
b) L
c) 3L
d) L/2
e) 3L/2
72) A crise energética tem levado as médias e grandes empresas a buscarem alternativas na geração de energia elétrica
para a manutenção do maquinário. Uma alternativa encontrada por uma fábrica foi a de construir uma pequena hidrelétrica, aproveitando a correnteza de um rio que passa próximo às suas instalações. Observando a figura e admitindo
que as linhas retas r, s e t sejam paralelas, pode-se afirmar que a barreira mede
a) 33 m
b) 38 m
c) 43 m
d) 48 m
e) 53 m
73) Na figura, o triângulo ABD é equilátero, e seu lado mede 3 m, H é o ortocentro, sendo que os pontos F e G são os
pontos médios dos lados AD e BD, respectivamente. Quantos rolos de fita adesiva serão necessários, no mínimo, para
cobrir todos os segmentos da figura, se cada rolo possui 1 m de fita?
a) 18
b) 20
c) 22
d) 24
e) 26
74) Considere o sistema de roldanas circulares, de centros A e B, respectivamente, e as medidas dadas no esquema a seguir.
AD = 13 cm
CB = 3 cm
AB = 20 cm
As roldanas estão envolvidas pela correia CDEFC, bem ajustada, que transmite o movimento de uma roldana para
outra. O comprimento dessa correia, em centímetros, é
a) ( 54 π / 3) + 10 3
b) ( 52π / 3) + 16 3
c) ( 52π / 3) + 20 3
d) ( 58π / 3) + 20 3
e) ( 59π / 3) + 24 3
.28.
75) A ideia de usar rolos circulares para deslocar objetos pesados provavelmente surgiu com os antigos egípcios ao
construírem as pirâmides.
BOLT, Brian. Atividades matemáticas. Ed. Gradiva
Representando por R o raio da base dos rolos cilíndricos, em metros, a expressão do deslocamento horizontal y do
bloco de pedra em função de R, após o rolo ter dado uma volta completa sem deslizar, é
a) y = R.
b) y = 2R.
c) y = πR.
d) y = 2πR.
e) y = 4πR.
76) A figura abaixo mostra a trajetória de uma bola de bilhar. Sabe-se que, quando ela bate na lateral da mesa (retangular),
forma um ângulo de chegada que sempre é igual ao ângulo de saída. A bola foi lançada da caçapa A, formando um
ângulo de 45° com o lado AD.
Sabendo-se que o lado AB mede 2 unidades e BC mede 3 unidades, a bola
a) cairá na caçapa A.
b) cairá na caçapa B.
c) cairá na caçapa C.
d) cairá na caçapa D.
e) não cairá em nenhuma caçapa.
77) Na figura, A, B, C e D são pontos de uma circunferência, a corda CD é bissetriz do ângulo ACB e as cordas AB e AC
têm o mesmo comprimento. Se o ângulo BÂD mede 40°, a medida ‘ do ângulo BÂC é
a) 10°
b) 15°
c) 20°
d) 25°
e) 30°
78) Uma metalúrgica recebeu uma encomenda para fabricar, em grande quantidade, uma peça com o formato de um
prisma reto com base triangular, cujas dimensões da base são 6 cm, 8 cm e 10 cm e cuja altura é 10 cm. Tal peça
deve ser vazada de tal maneira que a perfuração na forma de um cilindro circular reto seja tangente às suas faces
laterais, conforme mostra a figura.
O raio da perfuração da peça é igual a
a) 1 cm.
b) 2 cm.
c) 3 cm.
d) 4 cm.
e) 5 cm.
.29.
79) No esquema abaixo estão representados as trajetórias de dois atletas que, partindo do ponto X, passam simultaneamente pelo ponto A e rumam para o ponto B por caminhos diferentes, com velocidades iguais e constantes. Um
deles segue a trajetória de uma semicircunferência de centro O e raio 2R. O outro percorre duas semicircunferências
cujos centros são P e Q.
Considerando 2 = 1,4, quando um dos atletas tiver percorrido 3/4 do seu trajeto de A para B, a distância entre eles
será igual a:
a) 0,4 R
b) 0,6 R
c) 0,8 R
d) 1,0 R
e) 1,2 R
80) O canto de um quadrado de cartolina foi cortado com uma tesoura. A soma dos comprimentos dos catetos do triângulo recortado é igual ao comprimento do lado do quadrado. A soma dos ângulos α e β marcados na figura abaixo é:
a) 27°
b) 48°
c) 54°
d) 63°
e) 72°
81) João e Maria costumavam namorar atravessando um caminho reto que passava pelo centro de um canteiro circular,
cujo raio mede 5 m. Veja a figura 1.
Certo dia, após uma desavença que tiveram no ponto de partida P, partiram emburrados, e, ao mesmo tempo, para
o ponto de chegada C. Maria caminhou pelo diâmetro do canteiro João andou ao longo do caminho que margeava
o canteiro (sobre o circulo), cuidando para estar, sempre, à “mesma altura” de Maria, isto é, de modo que a reta MJ,
formada por Maria e João, ficasse sempre perpendicular ao diâmetro do canteiro. Veja a figura 2.
FIGURA I
FIGURA II
Quando a medida do segmento PM, percorrido por Maria, for igual a 7,5 = 5 + 5/2 metros, o comprimento do arco
de circunferência PJ, percorrido por João, será igual a
a) 10π/3 m
b) 2.π m
c) 5.π/3 m
d) 2.π/3 m
e) π/3 m
.30.
82) Um crítico de arte, olha, através de uma câmara escura que tem 50 cm de comprimento, para um quadro pendurado
de 3 metros de altura, cuja base está a 1,20 metros acima do solo, conforme a figura a seguir:
Sabendo-se que o quadro fornece uma imagem de 15 cm. A distância “x” da câmara ao quadro (em metros) é:
a) 15
b) 3
c) 8
d) 12
e) 10
83) Numa cidade do interior, à noite, surgiu um objeto voador não identificado, em forma de disco, que estacionou a 50 m
do solo, aproximadamente. Um helicóptero do exército, situado a aproximadamente 30 m acima do objeto, iluminou-o
com um holofote, conforme mostra a figura anterior abaixo.
Sendo assim, pode-se afirmar que o raio do disco-voador mede, em m, aproximadamente:
a) 3,0
b) 3,5
c) 4,0
d) 4,5
e) 5,0
84) Para estimar a profundidade de um poço com 1,10 m de largura, uma pessoa cujos olhos estão a 1,60 m do chão
posiciona-se a 0,50 m de sua borda. Desta forma, a borda do poço esconde exatamente seu fundo, como mostra a figura.
Com os dados acima, a pessoa conclui que a profundidade do poço é
a) 2,82 m
b) 3,00 m
c) 3,30 m
d) 3,52 m
e) 3,85 m
85) Uma praça possui a forma da figura,
onde ABCE é um quadrado, CD=500 m, ED=400 m. Um poste de luz foi fixado em P, entre C e D. Se a distância do
ponto A até o poste é a mesma, quando se contorna a praça pelos dois caminhos possíveis, tanto por B como por D,
conclui-se que o poste está fixado a
a) 300 m do ponto C.
b) 300 m do ponto D.
c) 275 m do ponto D.
d) 250 m do ponto C.
e) 175 m do ponto C.
.31.
86) A rampa de um hospital tem na sua parte mais elevada uma altura de 2,2 metros. Um paciente ao caminhar sobre a
rampa percebe que se deslocou 3,2 metros e alcançou uma altura de 0,8 metro. A distância em metros que o paciente
ainda deve caminhar para atingir o ponto mais alto da rampa é
a) 1,16 metros.
b) 3,0 metros.
c) 5,4 metros.
d) 5,6 metros.
e) 7,04 metros
87) O polígono que dá forma a calçada abaixo é invariante por rotações, em torno de seu centro, de
a) 45°.
b) 60°.
c) 90°.
d) 120°.
e) 180°.
Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br. Acesso em: 28 abr. 2010.
88) Para determinar a distância de um barco até a praia, um navegante utilizou o seguinte proedimento: a partir de um
ponto A, mediu o ângulo visual α fazendo mira em um ponto fixo P da praia. Mantendo o barco no mesmo sentido, ele
seguiu até um ponto B de modo que fosse possível ver o mesmo ponto P da praia, no entanto sob um ângulo visual
2α. A figura ilustra essa situação:
Trajetória do barco
Suponha que o navegante tenha medido o ângulo α = 30° e, ao chegar ao ponto B, verificou que o barco havia percorrido a distância AB = 2.000 m. Com base nesses dados e mantendo a mesma trajetória, a menor distância do barco
até o ponto fixo P será
a) 1.000 m
b) 1000 3 m
c) 2000 3 m
d) 2.000 m
e) 2000
3
m
3
89) O atletismo é um dos esportes que mais se identificam com o espírito olímpico. A figura ilustra uma pista de atletismo. A
pista é composta por oito raias e tem largura de 9,76 m. As raias são numeradas do centro da pista para a extremidade
e são construídas de segmentos de retas paralelas e arcos de circunferência. Os dois semicírculos da pista são iguais.
BIEMBENGUT, M. S. Modelação Matemática como método de ensino-aprendizagem de Matemática em cursos de 1º e 2º graus. 1990.
Dissertação de Mestrado. IGCE / UNESP, Rio Claro, 1990 (adaptado)
Se os atletas partissem do mesmo ponto, dando uma volta completa, em qual das raias o corredos estaria sendo
beneficiado?
a) 1
b) 4
c) 5
d) 7
e) 8
.32.
90) No monte de Cerro Armazones, no deserto de Atacama, no Chile, ficará o maior telescópio da superfície terrestre, o
Telescópio Europeu Extremamente Grande (E-ELT). O E-ELT terá um espelho primário de 42 m de diâmetro, “o maior
olho do mundo voltado para o céu”.
Disponível em: http://www.estadao.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).
Ao ler esse texto em uma sala de aula, uma professora fez uma suposição de que o diâmetro do olho humano mede
aproximadamente 2,1 cm.
Qual a razão entre o diâmetro aproximado do olho humano, suposto pela professora, e o diâmetro do espelho primário
do telescópio citado?
a) 1 : 20
b) 1 : 100
c) 1 : 200
d) 1 : 1000
e) 1 : 2000
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2º SIMULADO ENEM - 2ª Etapa.indd