Políticas Publicas de Apoio aos APLs no Brasil VIII Seminário Nacional de APLs de Base Mineral: Associativismo e Cooperativismo Margarete Gandini Coordenação Geral de Arranjos Produtivos Locais Campina Grande, 5 de outubro de 2011. Política Nacional de APLs – Brasil Premissas • • • Reconhecimento de que políticas de fomento a pequenos e médios empreendimentos são mais efetivas quando direcionadas a grupos de empresas. Local passa a ser visto como um eixo orientador de promoção econômica e social – indução do desenvolvimento local. Necessidade de descentralização da produção, geração de emprego e renda e estímulo às exportações. Adoção ações integradas políticas públicas Adoção dede ações integradas dede políticas públicas focadas para Arranjos ProdutivosLocais. Locais. focadas para Arranjos Produtivos Política Nacional de APLs – Brasil Objetivo Estimular processos locais de desenvolvimento, através da promoção da competitividade e da sustentabilidade dos empreendimentos no território do APL. Busca-se assim: O Desenvolvimento Econômico A redução das desigualdades sociais e regionais A inovação tecnológica O crescimento do nível de emprego e renda A redução da taxa de mortalidade de micro e pequenas empresas O aumento da produtividade e competitividade Fonte: Caderno de Orientação aos NEs Política Nacional de APLs – Brasil O Governo Federal organizou o tema Arranjos Produtivos Locais (APL) por meio das seguintes medidas: • Incorporação do tema no âmbito dos Planos Plurianuais (PPA 2004-2007; PPA 2008-2011; PPA 2012-2015). • Instituição do Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTP APL). 957 Arranjos Produtivos Locais no Brasil (2005) 267 APLs Priorizados pelo GTP APL: Nº de Empreendimentos: 295.141 Nº de Empregos: 2.820.409 Desenvolvimento Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Integração Ministério da Integração Nacional Ciência e Tecnologia Ministério da Ciência e Tecnologia Planejamento Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Trabalho Ministério do Trabalho e Emprego Minas e Energia Ministério de Minas e Energia Educação Ministério da Educação Turismo Ministério do Turismo Fazenda Ministério da Fazenda Agricultura Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Desenvolvimento Agrário Ministério do Desenvolvimento Agrário Ambiente Ministério do Meio Ambiente GTP APL Parceria Governo Federal-Estados: GTP APL-Núcleos Estaduais Agenda Permanente com os estados: GTP APL (Conselho dos Estados) e FONSEIC • • • • • • Priorização do tema nos estados. Fortalecimento institucional dos Núcleos Estaduais. Institucionalização das Políticas Estaduais de APLs. Convergência com a Política Industrial do Estado. Programas nos PPAs estaduais. Parcerias Instituições Nacionais e Estaduais na implementação de projetos. Como queremos atuar com os Estados: Parceria com Autonomia Arranjos Produtivos Locais: Avanços • • • • • • Mobilização dos atores nos diferentes níveis: federal, estadual e local. Colaboração entre os entes federados: descentralização do planejamento e da ação. Promoção do protagonismo dos empresários e instituições presentes nos APLs: “eu sou um APL”. Reconhecimento da importância da participação e da organização dos atores locais: ênfase em projetos coletivos. Integração institucional: GTP APL e NEs. Criação e customização de instrumentos e ações. Próximos Passos: Construção de uma Política Nacional de Arranjos Produtivos Locais: 2ª Geração de Políticas Públicas para APLs 7 2ª Geração de Políticas Públicas para APLs • • • • Fomento à interação sistêmica: adensamento do espaço produtivo, inovação, produção e comercialização conjunta – incorporação da visão sistêmica. Fortalecimento de capacitações produtivas e inovativas: adquirir e usar conhecimentos e inovações para agregar qualidade e valor aos bens e serviços produzidos. Coesão com o desenvolvimento local: orientação para as especificidades/potencialidades locais e seu ambiente produtivo e institucional. Sustentabilidade econômica, política/institucional, social e ambiental: associação das diferentes dimensões do desenvolvimento. Mudança da política: NO APL PARA O APL Desdobramento do Plano Brasil Maior – PBM na Política de Arranjos Produtivos Locais DESDOBRAMENTO DO PLANO BRASIL MAIOR – PBM NA POLÍTICA DE APLS DIMENSÃO ESTRUTURANTE DIMENSÃO ESTRATÉGICA Acesso aos Mercados Nacional e Internacional Fomento à interação sistêmica Financiamento e Investimento Promoção do fortalecimento de capacitações produtivas e inovativas Formação e Capacitação Profissional Inovação e Tecnologia Coesão e coerência com o processo de desenvolvimento local Capacidade Produtiva, Qualidade e Produtividade Sustentabilidade econômica, política, social e ambiental Governança e Cooperação DIMENSÃO SETORIAL Sistemas metalmecânicos e eletroeletrônicos: Eletroeletrônica, Metalmecânico, Construção naval, Aeroespacial, Automotivo e autopeças Sistemas intensivos em escala e tecnologia: Fármacos, Biotecnologia, Transformação plástica, Petróleo e gás Sistemas intensivos em trabalho: Têxtil e confecções, Madeira e móveis, Couro e calçados, APL de Reciclagem de Resíduos Sólidos, Construção civil Sistemas do agronegócio: Leite e derivados, Fruticultura, Floricultura, Mandiocultura, Piscicultura, Ovinocaprinocultura, Apicultura, Carnes/bovinocultura e suinocultura Economia criativa e de serviços: Tecnologia da informação, Turismo, Artesanato, Entretenimento Sistemas extrativistas: Cerâmica/extrativismo mineral, Extrativismo florestal, Rochas/extrativismo mineral, Gemas e joias/extrativismo mineral Dimensão Estratégica • • • Repactuação da atuação dos agentes públicos e privados de caráter nacional ou estadual nos APLs, com envolvimento das instituições que não avançaram na estratégia - fortalecimento institucional do GTP APL e dos Núcleos Estaduais. Aprimoramento dos instrumentos de política, com ênfase em modelos de atendimento coletivo. Ex.: PEIEx, Planos Coletivos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, Sebraetec Coletivo, Cooperativas de Crédito, ... Abordagem setorial articulando questões transversais com questões setoriais e customização por APL (conforme o grau de maturidade e o posicionamento estratégico dos APLs) – Planos Setoriais Integrados. Dimensão Estratégica • • • • • Aprofundamento do ferramental técnico e metodológico. Convergência com as demais políticas do Governo Federal e das instituições de apoio não governamentais. Formação de quadros capazes de operar a política – Capacitação de Gestores de APLs. Planejamento, monitoramento e avaliação: • Sistema Integrado de Gestão do Conhecimento em APLs – Observatório Brasileiro de APLs. • Tipologias e Indicadores de APLs. Institucionalização de uma Política Nacional de APLs - parceria GTP APL-NEs. Dimensão Setorial • Territorialização da Política Brasil Maior – Agendas Estratégicas para Redes de APLs Setoriais: • Produtos Madeireiros da Amazônia Legal. • Complexo Agroindustrial de Produtos Caprino-Ovinocultura. • Agregados Minerais para Obras de Construção Civil e Infraestrutura • Cerâmica Vermelha. Comitês Temáticos de APLs em Conselhos de Competitividade Setoriais – participação de representantes de NEs e de APLs. Instrumentos para Arranjos Produtivos Locais Eixo Estruturante Financiamento e Investimento Avanços do Período Espaços para Novos Avanços Criação de linhas específicas para APLs. Expansão do volume de recursos destinado aos empreendimentos organizados em APLs. Financiamento para projetos coletivos – projetos integrados. Fundo reembolsável para financiamento de temas de desenvolvimento. Instrumentos para Arranjos Produtivos Locais Eixo Estruturante Inovação e Tecnologia Avanços do Período Editais específicos para Arranjos Produtivos Locais e Editais anuais. Ampliação dos instrumentos e das formas de apoio. Espaços para Novos Avanços Simplificação dos instrumentos disponibilizados. Fomento a projetos integrados de inovação tecnológica. Instrumentos para Arranjos Produtivos Locais Eixo Estruturante Formação e Capacitação Avanços do Período Espaços para Novos Avanços Interiorização e ampliação das Escolas Técnicas Federais. Educação à Distância. Convergência entre a oferta de cursos das Escolas Técnicas e as atividades produtivas locais. Aproximação dos pesquisadores/especialistas com os APLs em projetos coletivos. Ampliação da educação empreendedora e para gestão. Instrumentos para Arranjos Produtivos Locais Eixo Estruturante Acesso ao Mercado Nacional e Internacional Avanços do Período Espaços para Novos Avanços Diversidade de instrumentos ofertados. Projetos de acesso ao mercado para o “APL”. Visão mais estratégica e atuação ativa, com foco no mercado. Coordenação dos instrumentos de apoio ao acesso a mercado - atendimento estruturado. Apoio a formas coletivas de acesso a mercado: consórcios e redes de empresas. Uso do poder de compra do Estado. Instrumentos para Arranjos Produtivos Locais Eixo Estruturante Capacidade Produtiva (e Qualidade e Produtividade) Avanços do Período Espaços para Novos Avanços Ampliação dos serviços de extensionismo industrial. Programas de encadeamento produtivo. Extensionismo industrial continuado. Apoio à construção de infra-estrutura produtiva integrada à gestão. Fundo integrado com recursos reembolsáveis para projetos coletivos de apoio à atividade produtiva. Instrumentos para Arranjos Produtivos Locais Eixo Estruturante Governança e Cooperação Avanços do Período Espaços para Novos Avanços Integração institucional e parcerias na construção dos projetos. Foco em projetos coletivos. Ampliação do número de projetos integrados. Criação ou adequação de instrumentos para foco no coletivo. Protagonismo dos atores locais – gestão do processo local de desenvolvimento. Maior envolvimento da instância municipal. Gestores e articuladores de Arranjos Produtivos Locais. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Secretaria do Desenvolvimento da Produção Departamento de Competitividade Industrial Obrigada!! Margarete Gandini Secretaria do Desenvolvimento da Produção [email protected] Campina Grande PB – 5 de outubro de 2011.