Folha de Angatuba 40
ano
Registrado sob nº 4 no livro “B” no Registro Civil de Pessoas Jurídicas da Comarca de Angatuba
FUNDADO EM 11/03/1973 - Jornalista
Resp. JAIRTON T. CARRIEL
- DRT.-8645/80
s
CNPJ-00 912 817 /0001-36
ANO XXXIX - Angatuba, 11 de Abril de 2013 - Escritório - R. Públio Almeida Melo, 622 - Centro - Cel (15) 97346029 - Ex. R$ 1,00
Vinte prefeituras do interior de São Paulo são
lacradas em operação contra corrupção
Operação conjunta entre Ministérios Públicos Estaduais,
Polícia Federal e Ministério
Público Federal cumpre mandados de busca e apreensão
e de prisão em 12 Estados. Na
foto, a PF faz busca e apreensão em casa na cidade de
Votuporanga (SP) Leia mais
PF-SP/ Divulgação
A Operação Fratelli, realizada
nesta terça-feira (9) pela Polícia Federal em conjunto com
promotores do Gaeco (Grupo
de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado),
em São José do Rio Preto (438
Km de SP) , prendeu 13 pessoas preventivamente e fechou
20 prefeituras em cidades do
noroeste paulista. Segundo o
Ministério Público, a atuação
dos suspeitos na região era
focada no município de
Votuporanga (537 km de São
Paulo).
OPERAÇÃO CONTRA A
CORRUPÇÃO
SP: Ação contra empreiteiras
que estariam manipulando licitações públicas com ajuda
de agentes públicos
Entre os detidos estão três prefeitos, três ex-prefeitos e quatro
empresários
de
Votuporanga, três deles, irmãos que são donos de
empreiteiras e investigados por
abertura de empresas de fachada.
Entre os prefeitos investigados
está o ex-prefeito de
Catanduva, Afonso Machione
Neto, que teve a casa revistada, mas não foi localizado. A
prefeitura de Catanduva foi lacrada, e os 300 funcionários
ficaram do lado de fora, impedidos de trabalhar.
Além de Votuporanga e
Catanduva, as principais cidades investigadas na região fo-
ram Fernandópolis, Jales,
Santa Fé do Sul, Mirassol e
Guapiaçu. A Prefeitura de São
José do Rio Preto não está na
lista das investigadas pela operação. De acordo, com o promotor João Santaterra, o principal foco do esquema está
concentrado no município de
Votuporanga.
O ex-prefeito de Cardoso,
João da Brahma de Oliveira da
Silva, foi detido em sua residência com R$ 70 mil em espécie encontrados em um cofre e uma arma.
Há também empreiteiras suspeitas de participação do esquema de desvio de recursos
públicos.
Em Santa Adélia, foram apreendidos memórias de computador e documentos. Em
Catiguá, carros da polícia cercaram a prefeitura da cidade,
que também foi lacrada.
A prefeitura de Votuporanga
também foi lacrada para a retirada de documentos e computadores. De acordo com as
investigações, os quatro empresários presos estariam envolvidos em um esquema de
fraudes em licitações.
As investigações, que culminaram com a ação, ocorreram
após denúncias de pagamento
de
propinas,
superfaturamentos de produtos e serviços, sonegação fiscal, enriquecimento ilícito de
agentes públicos e empresários. Segundo o Ministério Público Federal, os investigados
simulavam competir entre si e
manipulavam o valor dos contratos. O objetivo era
superfaturar obras contratadas
pelos municípios, que também
estariam envolvidos com os
crimes.
Decreto reduz impostos em
smartphones de até R$ 1.500
Um decreto publicado oficialmente nesta terça-feira (9), assinado pela presidente Dilma Rousseff, reduz o preço de
smartphones produzidos no Brasil. Segundo informações do
"Diário Oficial da União", aparelhos que custam até R$ 1.500
serão isentos de PIS/Cofins.
A queda nos preços pode chegar a até 30%, segundo o governo. No entanto, a Abinee (Associação Brasileira da Indústria
Elétrica e Eletrônica) classifica esse valor como exagerado: a
associação estima que a redução no preço ficará na faixa dos
7%. O decreto entra em vigor na data da publicação, mas ainda não há informações de quando esse desconto chegará efetivamente aos consumidores. A assessoria de imprensa do Ministério das Comunicações afirma que o benefício passa a valer assim que uma portaria for publicada oficialmente, nos próximos dias, com as especificações dos modelos beneficiados.
À Folha de S.Paulo, o ministro Paulo Bernardo deu como prazo
o Dia das Mães.
De acordo com o decreto, não só os aparelhos smartphones
serão desonerados, mas também roteadores digitais (aparelhos que permitem interconectar computadores e compartilhar
acesso à internet) vendidos no varejo com preço de até R$
150.
Garota da
Capa
Decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff, agradou
mais uma vez o povo! Parabéns!!
Banco do Povo Paulista disponibiliza
R$ 21,5 milhões em Sorocaba e região
LUANA VAZ linda jovem angatubense é a nossa Garota da
Capa desta Semana, Luana comemorou na última quarta
feira seu niver recebendo os parabéns de todos os amigos e familiares. Parabéns Luana .
Juros de 0,5% ao mês são os mais baixos entre as instituições
financeiras do país; região conta com 58 unidades do programa de microcrédito
Voltado à promoção do empreendedorismo em todo o Estado,
o Banco do Povo Paulista (BPP) tem à disposição R$ 21,5
milhões na região de Sorocaba para o decorrer de 2013. Atualmente, a população regional conta com 58 unidades ativas do
programa de microcrédito gerenciado pela Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (SERT).
“Como diferencial, o BPP apresenta a menor taxa de juros entre as instituições financeiras do país: 0,5% ao mês”, declara o
secretário de Estado do Emprego, Carlos Ortiz.
São duas linhas de empréstimos disponíveis aos
microempreendedores: pessoa física e jurídica. Na primeira,
os valores variam entre R$ 5 mil e R$ 10 mil e podem ser parcelados em até 24 parcelas. Já as pessoas com empresas constituídas têm acesso a montantes entre R$ 7,5 mil e R$ 15 mil,
com prazo de pagamento limite de 36 vezes.
O programa está presente na região desde março de 1999,
quando a agência de Piedade foi inaugurada. Desde então, o
BPP emprestou mais de R$ 113,1 milhões (R$ 19,6 milhões em
2012), em mais de 32,4 mil operações. “Os recursos podem
ser utilizados para capital de giro, aquisição de mercadoria ou
equipamento”, destaca o diretor-executivo do BPP, Antonio
Mendonça.
O BPP está presente nos seguintes municípios: Alambari, Alumínio, Angatuba, Anhembi, Apiaí, Araçariguama, Araçoiaba da
Serra, Arandu, Avaré, Barra do Chapéu, Bofete, Boituva,
Botucatu, Buri, Campina do Monte Alegre, Capão Bonito, Capela do Alto, Cerqueira César, Cerquilho, Cesário Lange, Conchas, Coronel Macedo, Fartura, Guapiara, Ibiúna, Iperó, Itaí,
Itaoca, Itapetininga, Itapeva, Itaporanga, Itararé, Itatinga, Itu,
Laranjal Paulista, Mairinque, Paranapanema, Pereiras, Piedade, Pilar do Sul, Piraju, Porangaba, Porto Feliz, Ribeira, Ribeirão Grande, Salto, Salto de Pirapora, São Miguel Arcanjo, São
Roque, Sorocaba, Taguaí, Tapiraí, Taquarituba, Taquarivaí, Tatuí,
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Folha de Angatuba
Página 2
SERÁ QUE EU TENHO DIREITO?
XXXI Congresso Paulista
de Terapia Intensiva
Encontro científico, que vai de 17 a 21 de setembro, conta
também com cursos pré-congresso e participação de mais de
cem convidados, entre internacionais e nacionais
A XIII edição do COPATI – Congresso Paulista de Terapia Intensiva vem aí. Acontecerá de 17 a 21 de setembro, em Campos do Jordão, com o tema “Abordagem Multidisciplinar do
Paciente Grave”. Serão discutidos diferentes assuntos das várias especialidades que prestam assistência ao paciente crítico.
Contando com palestrantes nacionais e internacionais da medicina intensiva adulta, temos confirmados Glenn Hernandez
(CHI), Didier Payen (FRA), especialistas internacionais em
sepse, hemodinâmica e neurointensivismo. Em medicina intensiva pediátrica, apresentam-se também Alexandre Rotta (EUA)
e a presidente da SCCM, Karen Lidsky (EUA), com estudos
voltados para ventilação mecânica e controle glicêmico em UTI
pediátrica.
Além disso, mais de cem nomes da terapia intensiva nacional
participarão das palestras e conferências durante o decorrer
do evento.
O Prof. Dr. Carlos Carvalho preside o Congresso neste ano. O
convidado, professor titular de pneumologia da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo (USP), chefe da UTI
Respiratória do Hospital das Clínicas e responsável pelo Centro
Formador de intensivistas do HC-FMUSP, comenta que “o
COPATI é um evento já tradicional da SOPATI. Esperamos participação expressiva dos intensivistas do Estado de São Paulo,
assim como de outras regiões do Brasil. Essa é uma oportunidade de interagir com os colegas, discutir temas científicos, se
atualizar dentro da especialidade, e, assim, oferecer um melhor atendimento ao paciente”.
De fato, o COPATI, que data desde 1990, tem uma tradição de
oferta de atualização profissional, contando com cursos préCongresso que acrescentam à programação científica e à Sessão de Temas Livres tópicos de grande interesse para os
intensivistas. São eles: Ventilação Mecânica em UTI (VENUTI),
Atualização em Medicina Intensiva e Fundamentos de Suporte
em Medicina Crítica (FCCS). Os cursos ocorrem nos dois dias
anteriores ao evento, entre 17 e 18 de setembro, e seu conteúdo pode ser checado no portal do evento
(www.congressocopati.com.br), onde também serão
disponibilizadas a programação completa e a tabela de inscrições.
“Diariamente são publicados inúmeros novos estudos na Medicina. É importante que essas novidades sejam discutidas. As
reuniões científicas, por congregar diferentes profissionais com
distintas subespecializações, são oportunidades para trocar informações e discutir perspectivas científicas, mantendo o
intensivista sempre atualizado”, comenta o Dr. Carlos Carvalho.
Ainda pensando na promoção da atualização científica, vale
lembrar que os associados da Sociedade de Anestesiologia de
São Paulo (SAESP) e da SOPATI têm descontos especiais nas
inscrições dos eventos de medicina intensiva e anestesiologia
realizados por ambas as sociedades, o que significa que associados da SAESP, ao se inscreverem no COPATI, também gozam de valor reduzido na inscrição. A SAESP, inclusive, também participará da programação científica do COPATI por meio
de sessões temáticas e mesas redondas – gesto esse que tem
sua reciprocidade por parte da SOPATI no COPA (Congresso
Paulista de Anestesiologia), no qual a SOPATI discutirá temas
relacionados à terapia intensiva.
Folha de
Angatuba
40
anos!!
Angatuba, Quinta--feira, 11 de Abril de 2013
por: *Letícia Beltrami
Novos Direitos Trabalhistas das Domésticas
– Emenda Constitucional nº 72 de 02/04/2013.
O artigo 7º da Constituição
Federal foi alterado passando
a estabelecer a igualdade de
direitos trabalhistas entre os
trabalhadores domésticos e os
demais trabalhadores urbanos
e rurais.
Antes dessa alteração os empregados domésticos já tinham
garantidos, entre os mais importantes, os seguintes direitos trabalhistas:
Formalização do contrato de
trabalho, que deve ser registrado em CTPS;
Integração à Previdência Social;
Salário mínimo fixado em lei;
Feriados civis e religiosos, sob
pena de pagamento do dia em
dobro ou conceder uma folga
compensatória em outro dia da
semana;
Irredutibilidade salarial;
13º salário;
Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
Férias anuais de 30 dias remuneradas, acrescidas de 1/
3;
Estabilidade da gestante;
Licença-maternidade;
Aviso prévio;
FGTS facultativo, cuja concessão ficava a critério do empregador. Caso o FGTS fosse recolhido, no caso de rescisão
do contrato por iniciativa patronal, o doméstico poderia
usufruir do benefício do seguro-desemprego.
Com a aprovação da “PEC
das Domésticas”, o empregado doméstico ganhou 16 novos direitos trabalhistas, que
seguem abaixo citados:
Garantia de salário mínimo;
Proteção do salário (tipificando
como crime a retenção do salário do empregado doméstico);
Adicional noturno;
Salário família;
FGTS (recolhimento obrigatório);
Jornada de trabalho de 8 (oito)
horas diárias e 44 (quarenta e
quatro) horas semanais;
Horas extras;
Redução dos riscos do trabalho (normas de saúde e segurança ao trabalhador doméstico);
Creches e pré-escola para filhos e dependentes até 6 anos
de idade;
Reconhecimento de acordos e
convenções coletivas;
Seguro contra acidente de trabalho;
Proibição de situações
discriminatórias de salário,
função e critério de admissão;
Proibição de discriminação em
relação à pessoa com defici-
ência;
Proibição de trabalho noturno,
perigoso ou insalubre a menores de 16 anos;
Proteção contra despedida
sem justa causa;
Seguro desemprego.
Alguns destes direitos ainda
precisam de regulamentação
pelo Ministério do Trabalho e
Emprego: FGTS, Seguro-desemprego, Salário-família, remuneração noturna em valor
superior à diurna, assistência
gratuita aos dependentes em
creches e pré-escolas, seguro contra acidentes de trabalho a cargo do empregador
quando houver dolo, e, garantia da relação de emprego protegida contra demissão arbitrária ou sem justa causa, com
direito a indenização compensatória.
QUEM É CONSIDERADO DOMÉSTICO?
Aqueles que trabalham de forma habitual, no âmbito
residencial, em favor de um
grupo familiar ou de uma pessoa, em atividades não lucrativas, atinentes a rotina da
casa. Ex.: babá, caseiro, cozinheiro, cuidador de pessoas
idosas ou enfermas, motorista
particular, entre outros.
Caso o empregado (a) preste
serviços na residência do patrão, mas desenvolva serviços
que gerem lucro ao empregador (Exemplo: fazendo salgados para o bar do patrão), não
deve ser considerado doméstico, mas sim um empregado
normal regido pela CLT.
Alteração legislativa como esta
já vem tarde, pois soa absurdo na época em que vivemos
o fato de existir um trabalhador sem direito ao pagamento
de horas extras, recolhimento
de FGTS e outras garantias
asseguradas as demais ocupações.
Para muitos, com certeza ficará mais difícil encontrar, no
orçamento, recursos suficientes ao pagamento dos serviços
de doméstico.
Dessa forma, é chegado o
momento em que todos deverão participar da arrumação da
casa. Cada qual deve lavar seu
prato e limpar sua sujeira. Os
idosos e as crianças, até então mantidos afastados pelos
cuidadores e babás, terão seu
lugar garantido na sala de TV.
Como é sabida, toda mudança tem seu lado positivo...
*ADVOGADA – M. LETÍCIA
BELTRAMI DE MORAES OAB – 318.015
Email:[email protected]
Riscos judiciais comprometem gestão municipal
II Encontro dos Municípios
com o Desenvolvimento Sustentável (EMDS), que acontecerá entre 23 e 25 de abril, vai
estimular o debate sobre o
tema
Além da falta de recursos para
administrarem os municípios,
da burocracia que entrava a
execução de políticas públicas
e das maratonas em Brasília
por busca de verbas, os prefeitos ainda encaram os riscos
judiciais do cargo. O assunto
estará nos debates do II Encontro dos Municípios com o
Desenvolvimento Sustentável
(EMDS) – Desafios dos novos
governantes locais, que acontecerá entre 23 e 25 de abril,
em Brasília. O evento, organizado pela Frente Nacional de
Prefeitos (FNP), deve reunir 3
mil participantes.
“Precisamos que fique bem
claro quais são os atos administrativos passíveis de punição e quais precisam apenas
de correção”, afirma o presidente da FNP e ex-prefeito de
Vitória (ES), João Coser.
“Hoje, o prefeito assume o cargo sendo uma pessoa de bem
e honesta, mas, por conta de
um erro administrativo, acaba
respondendo por um ato de
improbidade”, completa o dirigente. Para esclarecer essas
questões apresentadas por
Coser e apontar soluções jurídicas, estão previstas palestras
do professor de Direito e con-
selheiro nacional do Ministério
Público, Luiz Moreira, e do secretário de Desenvolvimento
Econômico Local da FNP e exprefeito de São José dos Campos (SP), Eduardo Cury. Eles
estarão na Arena de Diálogos
“Os riscos judiciais de ser prefeito”, na tarde de 24 de abril.
Reforma do Estado – Autor do
livro “Judicialização da Política”, Moreira defende a união
dos prefeitos com os parlamentares das Assembleias
Legislativas e do Congresso
Nacional para que reformem
constitucionalmente a estrutura do Estado. Segundo ele, o
modelo em vigor não reconhece o prefeito como autoridade. “Há casos em que o prefeito não é nem recebido pelo
promotor da cidade, pois é
considerado um corrupto que
precisa ser combatido.”
O jurista afirma que é preciso
promover mudanças pontuais
e saneadoras na esfera administrativa e readequar o papel
do Judiciário. Faz parte das
modificações sugeridas por ele
uma Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) ao artigo
37. A palavra legalidade seria
substituída por legitimidade.
Moreira afirma que a medida
iria coroar o bom gestor. “A
administração pública estaria,
enfim, a serviço da soberania
popular”. O dispositivo tem a
atual redação: “A administração pública direta e indireta de
qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e...”.
A Lei de Improbidade Administrativa (8.429/92) também
avançaria, segundo Moreira,
com o detalhamento da sua
redação. “Nela seriam caracterizados os crimes e descritos os atos lícitos”, explica. A
legislação atual, diz ele, permite diversas interpretações.
“O promotor e o juiz definem o
que é ato ímprobo e ato probo. Fica difícil para o gestor
saber o que é proibido e permitido apenas se baseando na
Lei de Improbidade Administrativa.”
A redefinição do Poder Judiciário sugerida pelo professor
incluiria, entre outras medidas,
a redução dos poderes da
Justiça Eleitoral. “Somente o
Congresso Nacional tem a
prerrogativa de legislar sobre
qualquer assunto, inclusive sobre o processo eleitoral. A Justiça Eleitoral apenas resolveria conflitos”.
Experiência – O secretário de
Desenvolvimento Econômico
Local da FNP e ex-prefeito de
São José dos Campos (SP),
Eduardo Cury, defende a criação de leis mais claras. “É
também necessário esclarecer
questões e leis que são con-
traditórias.”
Cury acumula vasta experiência administrativa municipal.
Por oito anos, fez parte do secretariado da Prefeitura de
São José dos Campos (SP).
Comandou, em períodos distintos, a pasta de Transportes,
a de Governo e a chefia de
gabinete. A trajetória o
credenciou a concorrer a prefeito da cidade. Ele conquistou dois mandatos para o cargo em primeiro turno.
Dos 16 anos dedicados ao
poder executivo da cidade
paulista, Cury conhece bem as
brechas legais que atormentam
um prefeito. Entre elas, há as
recorrentes determinações da
Justiça para priorizar pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS). “Cada decisão judicial nesse sentido significa que
tem alguém furando a fila do
SUS”, afirma o ex-prefeito.
As ordens, diz Cury, prejudicam a população que aguarda atendimento na rede pública de saúde segundo os critérios definidos em acordo celebrado entre União, estados
e municípios. “Perde o cidadão que respeita a fila, pois
não há certeza de que haverá
recurso suficiente para atendêlo. Sobra para o prefeito, que
é acusado de gerenciar mal as
verbas da saúde.”
Veja Algumas de nossas opções: Revanche; Valente;Oppnus, Anticorpus,
Bokker, Fido Dido, Rituts, Cokilage, Elian, Cobra D’agua, Malwee, Hering, Brandili,
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COMUNICADO
FOLHA DE ANGATUBA
ATENÇÃO:
As matérias assinadas neste jornal são de inteira responsabilidade de seus autores.
Folha de Angatuba
Angatuba, Quinta--feira, 11 de Abril de 2013
A Educação e seus
desafios no Brasil de hoje
*Erika de Souza Bueno
A educação brasileira sempre
se viu desafiada frente a importantes temas, tais como a
qualidade da educação básica, o acesso à educação superior e a formação de seus
professores. Além desses temas, há grande destaque para
as metas do PNE (Plano Nacional de Educação), no qual
grandes e polêmicos desafios
se mostram à nossa educação.
Apenas para dimensionar para
o leitor essas metas, o Plano
prevê universalizar, até 2016,
a Educação Infantil a crianças
de 4 a 5 anos, Ensino Fundamental de nove anos para todos entre 6 e 14 anos, bem
como ofertar ensino médio à
população de 15 a 17 anos.
Somando-se a essas metas, há
também o objetivo de alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º ano do
Ensino Fundamental, e, ainda,
oferecer Educação em Tempo
Integral em, no mínimo, 50%
das escolas públicas. Há grande destaque, ainda, para a
Formação Continuada e valorização dos professores.
Esses e outros desafios previstos no PNE não podem ser
desconsiderados, dado que
estamos falando de vidas, ou
seja, de inúmeras crianças e
jovens que, dia a dia, estão diante de nós. Eles não podem
ser frustrados, precisam encontrar na escola seu porto
seguro, um lugar que promova a cidadania por meio do
conhecimento e que sabe respeitar as formas de aprender
de cada um deles.
Para vencer qualquer entrave
que possa surgir no caminho,
municípios de várias regiões
do Brasil têm, por meio de parcerias com a Planeta Educação, conseguido elevar o nível
da qualidade da educação
ofertada aos seus cidadãos, o
que se dá, por exemplo, a partir
de metodologias inovadoras
como os Programas Educação
em Tempo Integral, Cinema e
Educação, Ensino de Línguas,
Qualificação de Gestores, PróFamília,
Matemática
*Erika de Souza Bueno é Editora do Portal Planeta Educação
(www.planetaeducacao.com.br)
e Coordenadora Educacional
da empresa Planeta Educação;
Professora e consultora de Língua Portuguesa pela Universidade Metodista de São Paulo;
Articulista sobre assuntos de
língua portuguesa, educação
e família.
Descomplicada, Aprendizagem
Sistêmica, Informática Educacional, entre muitos outros.
A Educação em Tempo Inte
gral, por exemplo, conta com
diversas oficinas, com métodos inovadores que estimulam
os alunos a desejarem o conhecimento. Entre esses meios, são destaque as oficinas
de Alfabetização e Letramento,
Literatura e Leitura, Artes Visuais, Dança, Música,
Fanfarra e várias modalidades
de Esportes.
Tudo isso comprova que os
desafios da educação brasileiros podem ser vencidos e superados por meio do contato,
da conversa e da troca de experiências, o que envolve alunos, pais, professores, coordenadores, gestores e, claro,
a comunidade em que a escola faz parte.
08/04:
Dia Mundial de
Combate ao Câncer
Cirurgião torácico alerta acerca da prevenção e tratamento
do câncer de pulmão
Segundo dados do Inca, o
câncer de pulmão apresenta
aumento de 2% por ano em
incidência mundial e estimativa no Brasil (2012) foi de
27.320 novos casos
No final do século XX, o câncer de pulmão se tornou uma
das principais causas de morte evitáveis. Entretanto, é o tumor mais comum entre todos
os cânceres malignos – até
2010, o número de mortes no
Brasil foi de 21.867, sendo
13.677 homens e 8.190 mulheres.
Conforme
dr.
Ricardo
Mingarini Terra, membro da
Sociedade Paulista de
Pneumologia e Tisiologia
(SPPT) e do Serviço de Cirurgia Torácica do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, o câncer de
pulmão possui o segundo maior índice de incidência em
homens e o quinto maior em
mulheres.
“Fora o câncer de pele - que
é o mais frequente nos dois gêneros -, a manifestação do tumor pulmonar em homens só
fica atrás do câncer de próstata; nas mulheres, perde para
os cânceres de mama, colo do
útero, cólon e reto, e tiróide”,
informa.
No quesito apontador de mortalidade, fica em primeiro lugar em homens e segundo em
mulheres, que morrem em
maior quantidade – quase cinco vezes mais – por conta do
câncer de mama.
VIGILÂNCIA
A principal forma de prevenção do câncer de pulmão se
dá pelo abandono do tabagismo, que deve estar sempre em
pauta, já que o cigarro é a
causa mais bem estabelecida
em relação à neoplasia pulmonar.
“Sabe-se que o tabagismo aumenta de forma ampla a probabilidade das pessoas desen-
Folha de Angatuba
40
anos!!
volverem câncer ao longo da
vida. É importante que não seja
abordada somente a questão
da cessação do hábito, mas
principalmente a recomendação para que ele não se inicie.”
Atualmente – em escolas, locais frequentado por crianças
e adolescentes, em especial –
o governo vem implantando diversas medidas preventivas,
como por exemplo, a proibição
da propaganda do cigarro na
mídia ou de sua associação
com outros produtos que garantam trazer felicidade às
pessoas; extinguindo assim a
imagem do tabagismo como
algo elegante, como era no
passado.
“A exposição à poluição também está associada à
neoplasia, entretanto de forma
mais rara e amena, assim
como o contato com alguns
agentes ocupacionais, como,
por exemplo, a radiação, que
comprovadamente aumenta a
incidência do câncer; e o amianto, potente carcinogênico”,
alerta dr. Ricardo.
DIAGNÓSTICOS
Segundo o especialista, a
grande maioria das pessoas,
quando consulta um médico
com queixas relacionadas à
doença, já está em fase avançada. “Apenas 15% dos pacientes são diagnosticados em
etapa inicial, quando a doença é tratável com intenção curativa. Os outros, infelizmente,
já chegam apresentando
metástase, ou seja, o tratamento principal será somente paliativo”.
O médico explica que, na tentativa de diagnosticar o câncer pulmonar de forma mais
precoce, uma série de estratégias vem sendo desenvolvidas. A primeira, já utilizada nos
EUA, é a realização de
tomografia em pacientes
tabagistas.
“A tomografia periódica serviria para avaliar a presença de
nódulos no pulmão. Dentro da
realidade americana, o impacto foi positivo, mas não se sabe
como o método se sairia no
Brasil, já que existem vários
outros fatores a ser ponderados.”
Conforme dr. Ricardo, quando se faz o diagnóstico de nódulos no pulmão, apenas uma
parte deles pode ser
cancerígeno, pois no Brasil há
diversas doenças infecciosas
que podem se apresentar em
forma de nódulos.
“Estudos ainda precisam ser
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conduzidos para ver se a ferramenta nos ajudaria de maneira efetiva ou se começaríamos a fazer diagnósticos
equivocados, uma vez que o
resultado pode ser fruto de cicatrizes advindas de processos infecciosos antigos.” Outra pesquisa vem sendo feita:
a detecção do câncer através
de amostras de sangue e/ou
saliva, que dispensaria a
biópsia direta do tumor. Dr.
Ricardo assegura que, apesar
de inicial, especialistas da área
estão confiantes de que a
qualquer momento a ferramenta se mostrará útil e eficaz.
TRATAMENTOS
O câncer precoce é tratado
através de cirurgia, configurada pela extração da parte do
pulmão afetada pelo tumor.
“Este é o tratamento que apresenta maior chance de cura,
entretanto, como já dito antes,
a maioria dos pacientes é
diagnosticada já na forma
avançada, perdendo a oportunidade de cura”, lamenta.
Inclusive, há novidades no tratamento cirúrgico, como o uso
de aparelhos e técnicas menos invasivos através de vídeo
e robótica, diminuindo o trauma cirúrgico do paciente que
passa por uma operação.
Para casos tardios, em que o
paciente já apresenta
metástase, também tem sido
notada evolução. Conforme dr.
Ricardo, novas drogas agirão
especificamente em alguns tipos de tumor, pois hoje em dia
já é possível detectar as mutações da doença.
Tais mudanças geram a alteração de algumas proteínas
das células pulmonares, fazendo com que tais células se proliferem anormalmente, chegando à circulação sanguínea e
provocando a metástase.
“Nós já conhecemos algumas
dessas mutações e, dependendo do tipo delas, há tratamentos específicos que bloqueiam
tais proteínas. É o que chamamos de terapia-alvo, pois as
novas drogas tratam exclusivamente a proteína anormal que
é produzida pela mutação.”
SUS
O SUS oferece amplo suporte
ao diagnóstico e tratamento do
câncer de pulmão, como
tomografia,
cirurgia
e
quimioterapia. Contudo, uma
série de medicamentos mais
modernos ainda não foi incorporada ao SUS.
Uma dificuldade para os pacientes que utilizam o SUS é o
acesso
ao
médico
pneumologista num momento
em que o tratamento cirúrgico
seria viável, já que muitos deles passam pelo pronto-socorro, realizam a tomografia, mas
não são encaminhados diretamente ao serviço específico.
“O problema é multifatorial: tem
participação do sistema de
saúde, que às vezes não possui organização adequada;
mas também do paciente, que
não procura o especialista e
acaba deixando de lado, uma
vez que o tumor geralmente
não apresenta sintomas”, explica dr. Ricardo.
POLÍTICAS PÚBLICAS
Conforme o cirurgião torácico,
a política de saúde mais importante atualmente para o tratamento e prevenção do câncer do pulmão é a que o estado vem apresentando em relação à cessação do tabagismo,
que é a política mais agressiva e detentora do melhor custo-efetividade.
“Acredito que outra direção a
ser seguida é acerca da
conscientização do problema,
assim como temos quanto ao
câncer de mama, que leva as
mulheres a realizar o auto-exame. O câncer de pulmão deve
ser lembrado a todo tempo, tanto por médicos quanto por pacientes.”
Assim, fumantes devem ser
acompanhados por médicos
pneumologistas periodicamente, pois são a população de
maior risco, bem como realizar radiografias periodicamente. Resultados alterados também devem ser levados para a
avaliação de especialistas o
quanto antes.
“É interessante que médicos
não especialistas também fiquem atentos à doença e não
descartem de forma rápida a
possibilidade do câncer de
pulmão, já que existem outras
patologias mais frequentes que
geram achados radiológicos
no tórax como pneumonia e
tuberculose”, finaliza.
ESTATÍSTICAS
Conforme o dr. Ubiratan de
Paula Santos, membro da
SPPT e responsável pelos ambulatórios de Cessação de Tabagismo e de Doenças Respiratórias Ocupacionais e
Ambientais da Divisão de
Pneumologia do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, há cerca de 1,3
bilhão de fumantes no mundo
e cerca de 25 milhões no Brasil.
“Os fumantes têm de 15 a 30
vezes mais risco de virem a ter
câncer de pulmão, dependendo de quantos cigarros fumam,
por quantos anos e quanto
mais cedo começaram a fumar”, conta.
O tabagismo é responsável por
71% dos casos de câncer de
pulmão; a poluição do ar
ambiental, por 8%; a ocupação por cerca de 10% e a poluição intradomiciliar – queima
de combustíveis para aquecimento e cocção – por cerca
de 2,6%.
Os melhores preços estão AQUI!!
R. Públio de Almeida Melo 611 tel. 3355 0403
Folha de Angatuba
Página 4
Tem remédio para a saúde?
O desafio da telemetria no campo
Por Dane Avanzi
*Luiz Monteiro
Foi publicado no Diário Oficial
da última quinta-feira, 4 de
abril, o reajuste dos preços dos
medicamentos vendidos no
país, autorizado pela Câmara
de Regulação do Mercado de
Medicamentos, do Ministério
da Saúde. Deve ser, no máximo, de 6,31%. O cálculo do
reajuste foi baseado no Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), entre
março de 2011 e fevereiro de
2012, nos ganhos de produtividade das empresas de medicamentos e no preço dos
insumos usados na produção
dos remédios.
É justo que as empresas reajustem o preço de seus produtos. É a lei do mercado.
No entanto, o grave problema
da falta de acesso a medicamentos deve ficar ainda pior
depois que forem colocados
nas prateleiras das farmácias
remédios com novos preços.
Para se ter uma idéia, pesquisa divulgada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatísticas (IBGE) mostrou
que o gasto com a saúde está
entre as quatro maiores despesas das famílias brasileiras
- junto com habitação, alimentação e transporte. Acontece
que poucas conseguem arcar
com essa despesa e muitas
pessoas interrompem o tratamento por falta dinheiro.
Diante disso, o Brasil necessita buscar urgentemente saídas que melhorem as condições de quem precisa e não
consegue seguir um tratamento
medicamentoso, por não ter recursos suficientes. Muito comum nos Estados Unidos, o
Pharmacy
Benefit
Management (PBM), aqui traduzido como Programa de Benefício em Medicamentos, já
conta com mais de 200 milhões de americanos beneficiados.
Lá, mais de 90%
das prescrições
médicas são aviadas pelo canal
PBM. Já no Brasil,
ainda poucas empresas oferecem
esse benefício
para seus funcionários, que consiste em subsidiar a
compra de remédios em farmácias
credenciadas. Mas, com a
popularização do PBM por
aqui, este número deve crescer muito nos próximos anos.
Hoje, há um pouco mais de 2
milhões de beneficiários.
Porém, uma pesquisa realizada pelo setor apontou que mais
empresas adotariam o PBM se
houvesse incentivo fiscal por
parte do Governo, como acontece com o Programa de Alimentação ao Trabalhador
(PAT). O Governo estaria disposto a conceder tais incentivos? Simulações divulgadas
recentemente mostraram que
os remédios ficariam 11% mais
baratos se fossem isentos de
PIS e Cofins. Em alguns casos, a diferença chegaria a
27% se houvesse isenção também do ICMS. É possível isentar os remédios de tais tributos? Com a queda de investimentos públicos na saúde, é
imprescindível que outras medidas sejam adotadas pelo
Governo.
*Luiz Monteiro é presidente
da PBMA - Associação Brasileira das Empresas Operadoras de PBM (Programa de Benefício em Medicamentos)
Angatuba, Quinta--feira, 11 de Abril de 2013
Muitas são as ferramentas de
gestão e controle a disposição
dos gestores do setor de
bioenergia ligadas às rotinas
de logística e agrícola em geral. No entanto, quando o assunto é transmissão de dados
em tempo real em áreas de
plantio, muitas variáveis devem
ser consideradas para o sucesso da empreitada.
Recentemente vi um grande
projeto naufragar devido a escolha da faixa de transmissão
dos sinais ser inviável financeiramente para a propagação
dos sinais. O fornecedor, sabiamente, deixou expresso no
contrato que todos os custos
de infraestrutura e construção
de torres correriam por conta
da contratante. Resultado, o
contratante comprou um sistema sem saber quanto teria que
investir para ver o sistema funcionando.
Infelizmente casos assim
acontecem quando a implantação do sistema não é encarada como um projeto. Aspectos regulatórios, técnicos e
logísticos são relegados ao segundo plano, fato que
comumente acarreta enormes
prejuízos e contratempos à
empresa contratante.
A primeira coisa a se ter em
mente nos projetos de transmissão de dados é que a propagação não é igual a sistemas de voz. Outros fatores relevantes para o correto
dimensionamento de um projeto é a taxa de velocidade mí-
preparado para destrinchar as
nima que o sistema demanprioridades, ordenar as tareda, a topologia de rede para
fas, rastrear processos. Selea eficiente coleta de dados
cionar cuidadosamente recure o conhecimento detalhasos materiais e humanos é o
do do perfil topográfico das
primeiro passo para o sucesáreas de interesse. A quanso da empreitada, que é
tidade de terminais que
multidisciplinar e necessitará
transmitirão simultaneamendo trabalho coordenado de váte, além, obviamente, do
rias áreas da engenharia.
interfaceamento desses dados com sistemas de informação e plataformas SAP
ou Oracle estão ligadas ao
bom funcionamento da rede.
Esse tipo de projeto é de
extrema complexidade
seja pelo grande número de variáveis, seja pela
escalabilidade e flexibilidade do sistema de
transmissão de se integrar a outros sistemas de
informação de forma
confiável e sustentável.
Para que tudo corra
bem, a definição
de objetivos e
premissas deve
ser clara e o
envolvimento da
alta direção da
empresa deve
ser direto em todas as fases do
projeto, desenvolvimento, implantação, testes
e ativação.
É preciso ter
consciência da Dane Avanzi é advogado, empresário do
envergadura do Setor de Engenharia Civil, Elétrica e de Tedesafio e saber lecomunicações e Diretor Superintendente
que o projeto exi- do Instituto Avanzi, ONG de defesa dos digirá um gerente reitos do Consumidor de Telecomunicações
Nova regulação da renúncia à ação revisional de aluguel
Daniel Alcântara Nastri Cerveira*
Como amplamente noticiado, a
Lei do Inquilinato sofreu nova
alteração, por meio da Lei
12.744/2012, cuja vigência
teve início em 20/12/2012.
Dentre outras alterações, foi
incluído o artigo 54-A, que cuida das chamadas locações
built to suit , aquelas em que o
locador irá promover a construção ou reforma do imóvel a
ser ocupado pelo inquilino, e
o seu respectivo parágrafo 1º,
este último tratando da renúncia ao direito de revisão do
locativo.
O novo texto legal é o seguinte: “Art. 54-A. Na locação não
residencial de imóvel urbano
na qual o locador procede à
prévia aquisição, construção
ou substancial reforma, por si
mesmo ou por terceiros, do
imóvel então especificado pelo
pretendente à locação, a fim
de que seja a este locado por
prazo determinado, prevalecerão as condições livremente
pactuadas no contrato respectivo e as disposições
procedimentais previstas nesta Lei.
Parágrafo primeiro. Poderá
ser convencionada a renúncia
ao direito de revisão do valor
dos aluguéis durante o prazo
de vigência do contrato de lo-
cação”.
Diante do novo texto legal, surgiu uma dúvida, até agora sem
resposta segura, no que diz
respeito à possibilidade da renúncia à pretensão de revisão
judicial de aluguel em contratos de locação diferentes do
built to suit, com base no artigo 19 e 68 e seguintes da Lei
em pauta, senão vejamos:
Cabe esclarecer que, antes da
mencionada alteração da Lei
do Inquilinato, o Poder Judiciário, diante da ausência de
qualquer dispositivo legal que
autorizasse ou vedasse expressamente a renúncia à ação
revisional, já a admitia nos contratos de locação de imóveis
urbanos, sob o fundamento de
que, como o aluguel se trata
de direito disponível, as partes estariam liberadas para
proibir contratualmente a possibilidade ser revisto o aluguel
judicialmente por meio da ação
revisional.
O próprio Supremo Tribunal
Federal já se pronunciou nesse sentido, tendo, inclusive,
editado a Súmula de nº 357,
ainda sob vigência da chamada Lei de Luvas:
“É LÍCITA A CONVENÇÃO
PELA QUAL O LOCADOR RENUNCIA, DURANTE A VIGÊN-
CIA DO CONTRATO, À AÇÃO
REVISIONAL DO ART. 31 DO
DECRETO 24150, DE 20/4/
1934.”
O problema está em como interpretar o referido parágrafo
primeiro do novo artigo 54-A.
Como este parágrafo é de artigo que cuida exclusivamente
das locações built to suit, é
valida somente a renúncia à
ação revisional dos contratos
de locação deste gênero? Nesta linha raciocínio, os demais
contratos de locação de imóveis, então, não podem prever
à renúncia à ação revisional
de aluguel?
Segundo
regra
de
hermenêutica – técnica de interpretação das leis e demais
normas jurídicas – todos os
artigos e demais dispositivos
tem que ser levados em consideração. Vale dizer, não existem palavras sem significado
nos termos das Leis. Sob esta
ótica, pode-se defender que a
renúncia somente seria aplicável para os contratos de locação do tipo built to suit, pois,
uma vez que a lei somente a
autoriza para estes pactos, as
outras avenças locatícias, por
consequencia, não poderiam
estabelecer qualquer restrição
quanto ao direito das partes
pleitearam a revisão do aluguel
com fulcro na Lei do
Inquilinato.
No entanto, em que pese o aludido acima, a melhor interpretação é que o multicitado parágrafo primeiro não se presta a determinar como nula as
cláusulas que estabelecem à
renúncia à revisão do aluguel
nos contratos de locação tradicionais, isto é, muito embora esta ideia ser contrária às
regras de hermenêutica, partindo-se da interpretação
teleológica do novo texto legal,
tem-se que este dispositivo não
tem aplicação exclusiva aos
contratos de locação built to
suit.
O legislador, ao editar o artigo
54-A da Lei de Locações, e seu
parágrafo 1º, não quis enfrentar o entendimento historicamente conferido pelo Poder
Judiciário à questão. Viu, sim,
uma oportunidade de incluir tal
disposição, aproveitando-se o
movimento de alteração
legislativa.
Certamente, o adequado seria
o legislador inserir a possibilidade de renúncia ao direito de
revisão de aluguéis na forma
de parágrafo do artigo 19 da
Lei em comento, que, por seu
turno, prevê a possibilidade de
ser proposta a ação
revisional de aluguel:
“Art. 19. Não havendo acordo, o locador ou locatário,
após três anos de
vigência do contrato ou do acordo anteriormente realizado, poderão pedir
revisão judicial do
aluguel, a fim de
ajustá - lo ao preço
de mercado”.
Assim, a inclusão
da possibilidade da
renúncia à ação
revisional, não pode
ser tomada como
cabível unicamente nos contratos de locação built to suit,
entendendo-se, pois, que o
parágrafo 1º, do artigo 54A, é aplicável a todos os contratos de locação de imóveis
urbanos. Nessa esteira, podemos dizer que o legislador somente positivou o que
já defendia a jurisprudência.
Agora, nos resta aguardar o
pronunciamento do Poder
Judiciário, com a formação
de nova jurisprudência sobre o tema.
*Daniel Alcântara Nastri
Cerveira é sócio do escritório
Cerveira Advogados Associados, pós-graduado em Direito
Econômico pela Fundação
Getúlio Vargas de São Paulo,
pós-graduado em Direito Empresarial pela Universidade
Presbiteriana Mackenzie e autor dos Livros "Shopping
Centers - Limites na liberdade
de contratar", São Paulo, 2011,
Editora Saraiva, e “Franchising
– Temas Jurídicos”, São Paulo, 2011, Editora Lamonica, na
qualidade de colaborador –
[email protected]
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TEL. ( 015) 3256-1255
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Folha de Angatuba
Angatuba, Quinta--feira, 11 de Abril de 2013
Exercícios realizados com elásticos especiais ajudam também em sessões de fisioterapia
x Estica e puxa
Segundo Rodrigo Assi, treinador master do CORE 360º, o
treino com o Rubber Band também melhora a coordenação
motora e tônus muscular. A
intensidade dos exercícios varia de acordo com o calibre do
elástico. Quanto maior a espessura, maior o nível de dificuldade para executar os movimentos. “Apesar de parecer
fácil, é necessário que um profissional de Educação Física
oriente sobre a postura e movimentos corretos. Exercícios
realizados de forma incorreta
ou em excesso podem causar
sérias lesões às fibras musculares” e articulações, principalmente, quando a questão é
sobre carga ideal para os
exercícios, alerta Rodrigo Assi.
A força aplicada ao puxar e
empurrar o elástico estimula o
fortalecimento das fibras musculares, assim como o levantamento de peso, porém, respeitando o limite dos músculos e articulações. Por isso,
elásticos são recomendados
para tratamentos de fisioterapia, fortalecimento muscular,
trabalhos coordenativo e
postural.
Abaixo Rodrigo recomenda um
treino, que seja funcional e que
atenda seus objetivos, realizado três vezes por semana de
forma alternada, com o acessório: Seguir sem pausa a
cada 3 ou 2 exercícios, no final uma pausa de no máximo
1 minuto.
A) Empurrar (Peito)
Sente em uma cadeira e passe o elástico por trás do encosto. O elástico deve ficar firme e sempre na mesma posição. Segure uma alça em cada
mão e abra os braços. Feche
os braços simultaneamente e
repita o movimento (3 séries
de 12 repetições), sem pausa
para o exercício B, sempre
com intensidade ideal para 12
repetições.
B) Dominância de Joelhos
(Pernas)
Em pé, coloque um pé para
frente e outro para trás. O pé
da frente deve pisar em cima
do elástico. Passe o elástico
por trás dos ombros. Flexione
e estenda as duas pernas simultaneamente, mantendo um
ângulo de 90° graus na flexão
dos joelhos (3 séries de 12 repetições), sem pausa para o
exercício C, sempre com intensidade ideal para 12 repetições.
C) Core (Abdômen)
Deite de barriga para cima e
flexione os joelhos. Passe o
elástico em um móvel fixo e
segure nas alças. Levante os
braços e suba o tronco, contraindo a musculatura abdominal e desça até a metade também fazendo contração do
abdômen (3 séries de 18 repetições), sem pausa para o
exercício A, sempre com intensidade ideal para 18 repetições.
1) Puxar (Costas)
Prenda o elástico em um lugar
fixo. Flexione as duas pernas
e mantenha a coluna reta. Traga os braços até o peitoral e
estenda-os (3 séries de 12 repetições), sem pausa para o
exercício 2, sempre com intensidade ideal para 12 repetições.
2) Empurrar (Tríceps)
Em pé, pise com a perna direita em uma das pontas do
elástico. Estenda a outra ponta com o braço direito por traz
do corpo. Estenda e flexione o
braço. Troque de lado (3 séries de 12 repetições), sem pau-
sa para o exercício 1, sempre
com intensidade ideal para 12
repetições.
D) Puxar (Bíceps)
Em pé, segure em cada mão
uma alça do elástico e pise
com os dois pés para prendêlo firmemente. Flexione um
pouco os joelhos. Estenda e
retorne os braços simultaneamente de forma lenta e em direção ao peitoral (3 séries de
12 repetições), sem pausa
para o exercício E, sempre
com intensidade ideal para 12
repetições.
E) Empurrar (Ombro)
Em pé, pise com a perna direita em uma das pontas do
elástico. Segure a outra alça
também com a mão direita.
Deixe as pernas separadas
(30 cm) e estenda o elástico
pela lateral até a altura do ombro. Volte à posição inicial. Troque o lado (3 séries de 12 repetições), sem pausa para o
exercício D, sempre com intensidade ideal para 12 repetições.
Sobre o CORE 360º:
Core quer dizer centro, no corpo humano "Core" é o centro
de produção de força e geração de estabilidade, e manutenção do alinhamento
postural; "360º" significa movimentos que transpõem todos
os planos ou o estímulo de todas as capacidades físicas. Os
dois termos juntos se integram,
representando a proposta de
um sistema de treino global,
específico e não convencional,
e estabelecendo o CORE 360º.
O CORE 360º é um método de
treinamento baseado nos princípios do Treinamento Funcional, criado a partir das experiências do Luciano D'Elia,
precursor do desse conceito
no Brasil.
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ano
40
Página 5
MACHADO DE ASSIS:
NASCEU PIGMEU, MORREU GIGANTE.
Este ano faz um pouco mais
da morte de 100 anos do maior e mais completo escritor
brasileiro. Tinha tudo para dar
errado na vida, mas com talento e disciplina chegou no
topo naquilo que fazia com
paixão.
Sem patrimônio genético ou
material, fez da existência um
legado
impagável
e
imensurável. Soube como ninguém identificar as adversidades e, mais do que isto,
transpô-las com elegância e
realismo.
Sua obra não tem decaída,
seus recheios literários não
nos trazem indigestão intelectual. Sua regularidade está
acima de qualquer lampejo de
nossos maiores escritores e
seus lampejos distanciarem
quilometricamente destes mesmos escritores. Já li muitas
obras, salvo por uma única frase ou até mesmo por um parágrafo. Em Machado de Assis sua genialidade faz seus recheios literários nivelar ao topo
de nossos maiores escritores.
Analiso apenas o conteúdo,
não tenho estatura técnica
para analisar o malabarismo
em quem faz com língua portuguesa. Era sem duvida nenhuma um escritor diferenciado e singular.
Nasceu desprotegido, mas
com avanço de existência,
soube se armar e criar uma
redoma protetora capaz de
defende-lo da marginalidade
em que o destino impunha.
Retratou a sociedade carioca
de seu tempo como
expectador. Era sem duvida naturalista e realista. Fez da literatura um instrumento capaz
de
identificar Machado de Assis é exemplo
macrocosmamente o compor- literário e de vida em que detamento de seu tempo.
vemos seguir. Ele soube conO legado de Machado de As- servar pequeno na grandeza
sis na literatura é imensurável, conquistada. Suas obras se
mas sua referência maior é transpõem para o mundo mocomo símbolo de ascensão derno com fidelidade da
social.
imutabilidade da natureza huMostrou para a sociedade con- mana. Em um de seus
temporânea do que no mundo lampejos dizia que algumas
atual nada é fato consumado. madames da sociedade cariE que a mutabilidade social é oca de sua época “não tinha
extremamente dinâmica. Ele, cultura, mas tinha finura.” Digo
que nasceu pigmeu e morreu eu finura o tinha que nasceu
gigante,nos faz compreender pigmeu e no confronto com a
um fenômeno sociológico. O vida conseguiu se esmerar e
que vemos hoje é uma inver- morreu gigante.
são dos que nasceram gigantes e hoje estão morrendo pigmeus. Estes novos valores são
um fenômeno contemporâneo.
E Machado de Assis é
a síntese do que ascenderam socialmente
pelo talento. Hoje o talento é um patrimônio
vitalício e o patrimônio
material está transformando
em
miserabilidade devida
suas fragmentações
entre os próprios familiares. Ao caso de que
o patrimônio abstrato é
de produção abundante e eterna, contemporizada pela sociedade
contemporânea com
uma certa idolatria devido a expansão e o domínios da mídias.
Hoje é bem melhor nascer inteligente do que
em berço de ouro, pois
o conhecimento que o
JUAREZ ALVARENGA ADVOGAinteligente possuiu do
DO E ESCRITOR R: ANTÔNIO B.
mundo e de si próprio
FIGUEIREDO, 29
não tem patrimônio maCOQUEIRAL
MG CEP: 37235
terial que acoberta.
000 FONE: 35 91643890
Cartão Amigo do Idoso deve beneficiar população
acima de 80 anos de todo o Estado a partir de maio
Municípios devem atualizar
e validar os dados de idosos
cadastrados no sistema PróSocial e identificados no
CadÚnico
A partir do mês de abril, as
prefeituras do Estado de São
Paulo terão 30 dias para atualizar e validar os nomes de idosos e familiares no Sistema
Pró-Social do Governo Estadual, já identificados no
CadÚnico, para liberar a
entrega do Cartão Amigo do
Idoso, lançado no mês passado pelo Governador Geraldo
Alckmin.
A ação está estabelecida na
Portaria CGE-1, de 28-032013.
O Cartão Amigo do Idoso é
direcionado aos idosos do Estado com idade superior a 80
anos, com renda mensal de
até meio salário mínimo.
Com o Cartão, o beneficiário
receberá
uma
complementação de renda de
R$ 100,00 por mês. Para
ter direito ao auxílio, o idoso deve estar registrado no
Cadastro Único (CadÚnico)
e estar fora dos programas de
benefícios individuais, como
o Renda Mensal Vitalícia
(RMV) ou Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC).
A iniciativa, coordenada pela
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, é uma
das novas propostas do Programa São Paulo Amigo do
Idoso, que envolve ações
intersecretarias voltadas à proteção, educação, saúde e participação da população acima
de 60 anos de idade do Estado.
O Governo do Estado de
São Paulo prevê investimentos
anuais de R$ 40 milhões na
iniciativa e deve atender aproximadamente 32 mil idosos de
todo o Estado, na etapa inicial.
No próximo semestre, o
Cartão Amigo do Idoso irá
ampliar o número de
beneficiários a partir de novos
cadastramentos, que deverão
ser feitos no período de maio
a outubro.
Sobre o Pró- Social
O Sistema Pró-Social do
Estado de São Paulo foi desenvolvido como um sistema
corporativo, com tecnologia
WEB, e tem como objetivo integrar e sistematizar as informações sobre instituições,
programas sociais e perfil
dos beneficiários, de modo
a fornecer subsídios para o
monitoramento e a gestão
das políticas da área de
assistência e desenvolvimento social, em todo o Estado. O
Sistema
Pró-Social
é
acessado no endereço
www.prosocial.sp.gov.br
Folha de Angatuba
Página 6
Ela se foi, mas o seu legado fica para sempre!
A história da vida de Margaret Thatcher
Angatuba, Quinta--feira, 11 de Abril de 2013
Alimento para bocas brasileiras
Bruno Peron
Hoje o mundo acordou mais triste.
Nesta manhã de segunda-feira, morreu não apenas a exprimeira-ministra Margaret
Thatcher, que marcou profundamente a vida política britânica do século XX, mas também a líder cujo mandato durou apenas 11 anos, mas o seu
legado de força de vontade,
garra, autoconfiança e determinação ficarão marcados
para sempre na história.
Nascida em uma família de
humildes comerciantes,
Margaret Hilda Roberts estudou
em escola pública e nos passou uma importante lição de
superação e batalha, provando que as oportunidades acontecem não somente para
aqueles que nascem em berço de ouro ou possuem uma
predestinação ao sucesso,
mas principalmente para aqueles que acreditam em seus sonhos e fazem da sua dedicação uma aliada para alcançálos.
Após Ingressar na Universidade de Oxford, por meio de uma
bolsa de estudos para estudar
química, Margareth começou
a dar os seus primeiros passos no campo da política ao
ser eleita presidente da associação conservadora de
Oxford. Casou-se com Denis
Thatcher, em 1951, e, dois
anos mais tarde, deu à luz aos
gêmeos, Carol, jornalista, e
Mark, que se dedica aos negócios.
Após a formação na universidade, se interessou pelo Direito Tributário, e logo em seguida se filiou de vez ao mesmo
partido político do pai.
Em um curto período de tem- zação de qualquer sonho ou
po, foi eleita Ministra da Edu- desejo é acreditar que você
cação e ao perceber a eco- pode realizá-los.
nomia decadente do país, Conhecer a vida e obra, a percandidatou-se ao cargo de sonalidade política de
Primeira-Ministra do Reino Thatcher, suas ideias, conceiUnido, sendo a primeira mu- tos e valores, suas ações e
lher a conquistar o cargo em resultados deveria ser prioritoda a história.
dade na formação dos que
Durante toda a sua vida, so- desejam ousar em fazer difebressaiu-se pela clareza de rente e que valorizam o poder
seus discursos, e implementou que uma visão baseada em
políticas que foram considera- persistência, motivação e
das difíceis e irredutíveis.
resiliência têm de transformar
Foi uma das mais influentes fi- o mundo.
guras públicas do século XX,
deixou a sua marca na política e foi
apelidada pela imprensa soviética de
“Dama de Ferro”,
por sua ferrenha
oposição ao comunismo.
Sempre defendendo o que acreditava como verdade,
Margaret Thatcher
é uma dessas personalidades cuja
história nos inspira.
Exemplo de vida e
justiça, a menina
pobre e filha de
quitandeiro nos ensinou, independente dos seus erros
ou acertos, que to*Escrito por Gabriela Santos da Sildas as atitudes deva Analista de Comunicação na emvem ser movidas
presa Planeta Educação; Bacharel em
pela nossa força de
Comunicação Social com ênfase em
vontade e perseveJornalismo pela Universidade de
rança.
Taubaté e especialista em Gestão de
E que o primeiro
Marketing pela Fundação Armando Álpasso para a realivares Penteado (FAAP)
Prefeitos em busca de soluções
e alternativas sustentáveis
II Encontro dos Municípios com o
Desenvolvimento Sustentável
(EMDS), que será realizado entre
23 e 25 de abril, em Brasília, debaterá os desafios dos novos
governantes locais
Prefeitos de todo o país estarão
em Brasília, entre 23 e 25 de abril,
para o II Encontro dos Municípios
com o Desenvolvimento Sustentável – Desafios dos novos
governantes locais. Realizado pela
Frente Nacional de Prefeitos
(FNP), com apoio do Governo Federal e do Sebrae Nacional,
consultoria da Ernst & Young Terco
e colaboração do Instituto Pólis, o
evento deve reunir cerca de três
mil participantes. Todos mobilizados para debater soluções e alternativas sustentáveis que tornem
as cidades mais acolhedoras, seguras e estruturadas para a população.
A discussão é especialmente relevante para 73% dos prefeitos
que tomaram posse no início deste ano. Eles exercem primeiro
mandato e encaram a desafiante
missão de cumprir as promessas
de campanha em meio a obrigações legais e aos clamores dos
cidadãos que exigem serviços essenciais de qualidade. “Esses novos governantes estão enfrentando diversos desafios com muita
determinação e vontade”, destaca
o presidente da FNP e ex-prefeito
de Vitória, João Coser. “Neste sentido, a proposta do II EMDS é promover a discussão dos desafios
das cidades na construção de soluções sustentáveis e debater os
problemas comuns às administrações municipais”, acrescenta.
O presidente salienta ainda que o
prefeito acumula muitas responsabilidades e obrigações, mas os recursos para atender todas as demandas são insuficientes. “A atuação conjunta dos governantes
municipais e a troca de experiências vão fortalecer as gestões locais”, disse.
Eleições – O II EMDS incluirá a 63ª
Reunião Geral da FNP, na qual
será eleita a nova diretoria da entidade. A eleição ocorrerá na noite
de 24 de abril. Na manhã do dia
seguinte, 25 de abril, haverá a cerimônia de posse.
Inovação – Várias soluções e bemsucedidas experiências administrativas serão expostas no II EMDS,
e de diferentes maneiras. Na Arena de Diálogos, palestrantes e
plateia debaterão assuntos como
mobilidade urbana. Os participantes ficarão em volta dos expositores. O curioso dessa modalidade
de apresentação é que no palco
haverá um assento disponível para
os participantes da plateia que fizerem perguntas e intervenções.
Cada um dos debatedores terá,
em média, 15 minutos para sua
exposição. Em seguida, começa
o debate. Os integrantes da plateia
que estiverem habilitados a fazer
perguntas se inscrevem e, na hora
de perguntar, devem ocupar a cadeira vazia. No encerramento da
sua intervenção, o participante
desocupa o assento para o próximo.
Entre os confirmados a participar
da Arena de Diálogos, estão o empresário e presidente da Câmara
de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade da Presidência da República, Jorge
Gerdau. Ele debaterá sobre “Os
desafios da gestão municipal e as
obrigações legais dos prefeitos”.
O II EMDS também vai oferecer
aos participantes os fóruns TEDalike, modalidade de palestra criada nos EUA em que o expositor
vende suas ideias ao longo de 15
a 18 minutos. Sobre um palco pouco iluminado e utilizando recursos
audiovisuais, o palestrante dá seu
recado. Não há perguntas ou intervenções.
Está prevista a realização de duas
palestras do TED-alike em 24 abril.
Entre 9h e 12h30, haverá “Desafios da sustentabilidade urbana e
metropolitana: mobilidade e resíduos
sólidos”. E, das
14h30 às 18h, “Os
pequenos e grandes
negócios como aliados do desenvolvimento local”.
Rede de contatos –
Nos intervalos das
principais atividades, os participantes terão disponível
o espaço chamado
Ponto de Encontro.
O local receberá
pequenos grupos
que debaterão assuntos previamente
agendados em um
quadro. Nele, o participante anota o horário, o número da
mesa e o assunto
sobre o qual pretende conversar. Quem
se interessar, registra seu nome abaixo e, assim, os grupos vão se formando. A proposta do
Ponto de Encontro é
ampliar a rede de contatos de prefeitos, gestores, fornecedores e
parceiros.
Ao mesmo tempo em que prefeitos assistem a palestras do TEDalike ou participam das Arenas de
Diálogo, integrantes das prefeituras, como secretários e assessores, estarão nas Salas Temáticas,
espaços permanentes de debates
sobre temas específicos. As salas
terão programações ao longo de
dois dias, alternando palestras de
especialistas e apresentação de
experiências bem-sucedidas.
Casos de sucesso – Os participantes do II EMDS também terão
disponível a Praça de Boas Práticas – espaço onde entidades
certificadoras destacarão iniciativas bem-sucedidas na administração pública municipal. Entre elas,
está a Eletrobras, com o Prêmio
Procel - Cidade Eficiente em Energia Elétrica. Ele reconhece os
municípios que desenvolverem as
práticas mais eficientes no uso da
energia nas categorias Educação,
Gestão Energética Municipal, Iluminação Pública, Prédios Públicos
Municipais e Saneamento.
Pondo-se as suspeitas de lado
de que a preocupação maior
do governo brasileiro é com a
redução da inflação e a estabilização da economia, a proposta de exoneração de impostos federais sobre a cesta
básica não é de ontem. Para
evitar dúvidas de mérito partidário, ponhamos também de
lado a suspeita de que o Partido dos Trabalhadores não é o
único que considerou mudanças na cesta básica. O que não
se pode ignorar jamais é o interesse coletivo e o bem-estar
das pessoas.
Nesta perspectiva, reside o
mérito da presidente Dilma
Rousseff. Ela anunciou, em 8
de março de 2013, a
desobrigação de impostos federais (Imposto sobre Produtos Industrializados e os Impostos do Programa de
Integração Social e da Contribuição para o Financiamento
da Seguridade Social) sobre
produtos da cesta básica (carnes, leite, frutas, legumes, arroz, feijão, óleo de cozinha,
pão, etc.) e alguns itens de higiene pessoal (creme dental,
papel higiênico e sabonete).
Esta medida entrou em vigor
no dia seguinte de seu anúncio oficial, embora prevendo a
redução de R$ 7,3 bilhões de
recolhimento de impostos por
ano.
(http://
agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-03-08/dilma-anunciadesoneracao-de-todos-os-produtos-da-cesta-basica)
Nalguns itens da cesta básica
(como arroz, feijão e leite), já
não incidia a cobrança de impostos federais. Somente a
desoneração de PIS/COFINS
implica a redução de impostos em 9,25% em cesta básica e 12,25% em produtos de
higiene pessoal. Esta resolução da presidente brasileira a
favor da cesta básica segue a
da redução do preço da tarifa
elétrica.
O pronunciamento oficial de
Rousseff dirigiu-se especialmente às mulheres brasileiras
por ocasião do Dia Internacional da Mulher e seus esforços em combater a violência
contra este gênero. Suas palavras incentivaram que, "Com
esta decisão,
você, com a
mesma renda
que tem hoje, vai
poder aumentar
o consumo de
alimentos e de
produtos de limpeza, e ainda ter
uma sobra de dinheiro para poupar ou aumentar
o consumo de
outros bens."
( h t t p : / /
congressoemfoco.uo.lcom.br/
noticias/a-integra-do-pronunciamento-de-dilma-sobre-a-cesta-basica/)
Com esta decisão política,
Rousseff pretende estimular o
comércio e a indústria, combater a inflação, encorajar o
empreendedorismo, aumentar
o consumo de famílias pobres
e gerar empregos no Brasil.
Outra das finalidades de interesse público que a presidente propôs é a melhora dos mecanismos de proteção do consumidor. A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON) é o principal
organismo que atua com estes fins no Brasil.
A alimentação é um fator importante para a economia brasileira, que se pauta principalmente no setor agrícola e industrial, para o aproveitamento da renda, uma vez que os
brasileiros gastamos em média 20% de nossos salários em
alimentos, e finalmente para a
qualidade de vida. Não basta
ingerir alimentos; eles têm que
ser de boa qualidade. Que o
digam os nutricionistas.
Alimento de boa qualidade
abunda no Brasil. Nem todo
país tem este privilégio.
Estive em conversa recente
com mais uma pessoa que se
queixou de que as frutas não
têm sabor na Inglaterra, onde
se aplicam medidas para fomentar o consumo de alimentos ditos orgânicos. Apesar de
que os ingleses importam açúcar, sua indústria de doces é
adiantada e tentadora. Há consumidores que pensam duas
vezes antes de substituir os
cakes, cookies e muffins pelas frutas insípidas (mas fisicamente atraentes e simétricas) nas compras em supermercados.
O Brasil investe no alimento
que vem da terra. A nenhuma
família brasileira deverá faltar
cesta básica em lugar dos enlatados industriais que se nos
oferecem de países não-famintos.
A resolução da presidente
Rousseff toca não só uma
questão econômica (redução
de impostos) e cidadã (aperfeiçoamento das relações de
consumo), mas também nos
hábitos alimentares dos brasileiros numa terra que subaproveita sua abundância. No
Brasil, temos as melhores condições para a produção de alimentos, porém ou estes não
nos atendem, ou desperdiçamos a colheita ou mandamos
o melhor do que produzimos
ao exterior porque eles pagam
melhor.
Toca-nos resolver um sério
conflito histórico: valorizar-nos
em nossas identidades e reverter o papel de modelo. Por
muito tempo, chegaram-nos
ideias (positivismo), métodos
(produtividade) e práticas
(neoliberalismo) para fazer o
país crescer e se desenvolver.
A última vem com o selo da
sustentabilidade. De agora em
diante, reconheceremos que
nossas frutas e legumes têm
sabor, vêm da terra e alimentam o povo brasileiro antes de
qualquer outra boca.
Outras informações sobre o II
EMDS, como a programação, os
temas que estarão em debate e
esclarecimentos sobre as inscrições, estão disponíveis no site
http://www.emds.fnp.org.br/.
Raquel Cyrineu
Psicóloga
CRP 06/47860
Atendimento a crianças, adolescentes e adultos
Tel- (015) 97860677
Rua Natal Favali 785 - Centro - Angatuba- Sp
Angatuba, Quinta--feira, 11 de Abril de 2013
Folha de Angatuba
Pacientes com dores nas costas que
param de fumar sentem menos dor
O cigarro prejudica a cicatrização da pele após atos cirúrgicos. Pessoas que fumam até um
maço de cigarro por dia têm três vezes mais chances de apresentar necrose da pele
Há algum tempo, a pesquisa
científica vem mostrando uma
ligação estreita entre tabagismo e risco aumentado de dor
lombar, doença do disco
intervertebral e mais complicações pós-operatórias após as
cirurgias de coluna.
Um novo estudo – Smoking
Cessation Related to Improved
Patient-Reported Pain Scores
Following Spinal Care – publicado no The Journal of Bone
& Joint Surgery, revela que
fumantes que sofrem com problemas de coluna sentiram
mais dores do que pacientes
com transtorno da coluna vertebral que pararam de fumar
durante o tratamento.
O tabagismo já foi identificado
como um fator de risco
modificável para doenças que
provocam dores crônicas.
Neste novo estudo, os pesquisadores revisaram o histórico
de tabagismo e de dor de mais
de 5.300 pacientes com dores
axiais (costas) ou radiculares
(perna), que passaram por tratamento, cirúrgico ou não, durante um período de oito meses.
No momento do atendimento,
pacientes que nunca fumaram
e ex-fumantes relataram significativamente menos dor nas
costas do que fumantes e do
que aqueles que pararam de
fumar durante o período de
estudo. A pesquisa também
traz diversas informações importantes para os que sofrem
com dores na coluna:
·
Aqueles que deixaram de
fumar durante o estudo relataram uma melhora significativa
na dor nas costas em comparação aos que continuaram a
fumar;
·
A média de melhora na
classificação de dor foi clinicamente mais significativa nos
pacientes não fumantes;
·
O grupo que continuou
fumando durante
o tratamento não
obteve melhora
clínica significativa da dor relatada;
·
Usando o
Índice de Incapacidade de
O s w e s t r y
(parâmetro mais
comumente utilizado para avaliação da dor lombar), uma melhora média maior foi observada
em pacientes
que nunca fumaram em comparação aos pacientes que ainda
fumavam durante o estudo.
Tabagismo x cirurgia de coluna
Todos conhecem a influência
do fumo no câncer de pulmão,
em outros tipos de câncer e
nas enfermidades cardíacas.
“Entretanto, a maioria das pessoas não sabe que existe uma
relação causal entre o tabagismo e as complicações pós-cirúrgicas”, diz o neurocirurgião,
especialista em coluna, Eduardo Iunes (CRM-SP 119.864).
Uma das vilãs é a nicotina, que
além de causar a dependência, tem efeito vasoconstritor
na microcirculação sanguínea.
Ou seja, reduz o diâmetro dos
pequenos vasos, dificultando o
aporte de oxigênio e de nutrientes que as células recebem
por meio do sangue. A
vasoconstrição causada pela
nicotina e por outras substâncias contidas no tabaco comprometem o processo de cicatrização após as cirurgias e
também interferem na consolidação de fraturas, pois prejudica a produção de colágeno
pelo organismo.
Equipe de deputados federais
veio visitar o Cratod (Centro de
Referência de Álcool, Tabaco
e Outras Drogas)
O governador Geraldo Alckmin
recebeu nesta segunda-feira,
8, os deputados federais da
Comissão Externa que acompanha a questão das ações de
políticas públicas para álcool
e drogas da Câmara dos Deputados. O objetivo da reunião
foi explicar o funcionamento do
Cratod (Centro de Referência
de Álcool, Tabaco e Outras
Drogas) em São Paulo.
Os deputados federais votarão
em 10 de abril projeto que determina internação compulsória de dependentes químicos.
"Tivemos uma boa conversa.
Os deputados estão nesta semana em discussão do projeto de lei importantíssimo sobre
a matéria e vão visitar o
Cratod, que é uma experiência inédita no país", destacou
Alckmin.
O governador afirmou que o
Estado também vai ganhar
mais um hospital especializado na cidade de Botucatu e
3.042 acolhimentos em casa
transitória e comunidades terapêuticas. "É um trabalho não
só de internação, mas um trabalho importantíssimo junto
aos pacientes e suas famílias",
afirmou.
Alckmin ainda destacou que
desde 21 janeiro deste ano foram feitas 503 internações,
sendo 38 involuntárias e 465
voluntárias.
Governador recebe Comissão Externa de
Internação Compulsória
Além de reduzir a oxigenação
do fluxo sanguíneo e retardar
o processo de recuperação no
pós-operatório, o cigarro também compromete o sistema
respiratório, deixando o paciente mais suscetível às infecções, problemas de cicatrização, necrose e intercorrências
referentes à anestesia, trombose e embolias.
“Se o paciente é fumante e
precisa passar por uma cirurgia da coluna vertebral, certamente, o cirurgião recomendará a este paciente que pare de
fumar. Ao parar de fumar antes da cirurgia, o paciente dará
ao próprio corpo uma maior
chance de cura, que pode realmente afetar o sucesso global da sua cirurgia. Vamos a
um exemplo: para pacientes
que necessitam se submeter a
uma cirurgia de fusão da coluna vertebral, para de fumar
é fundamental, pois o tabaco
impacta negativamente a taxa
de fusão bem sucedida”, explica Eduardo Iunes.
Folha de Angatuba
40
Página 7
Governador recebe Comissão Externa de Internação
Compulsória
anos
Equipe de deputados federais
veio visitar o Cratod (Centro de
Referência de Álcool, Tabaco
e Outras Drogas)
O governador Geraldo Alckmin
recebeu nesta segunda-feira,
8, os deputados federais da
Comissão Externa que acompanha a questão das ações de
políticas públicas para álcool
e drogas da Câmara dos Deputados. O objetivo da reunião
foi explicar o funcionamento do
Cratod (Centro de Referência
de Álcool, Tabaco e Outras
Drogas) em São Paulo.
Os deputados federais votarão
em 10 de abril projeto que determina internação compulsória de dependentes químicos.
"Tivemos uma boa conversa.
Os deputados estão nesta semana em discussão do proje-
to de lei importantíssimo sobre a matéria e vão visitar o
Cratod, que é uma
experiência inédita
no país", destacou
Alckmin.
O governador afirmou que o Estado
também vai ganhar
mais um hospital especializado na cidade de Botucatu e
3.042 acolhimentos
em casa transitória
e comunidades terapêuticas. "É um
trabalho não só de
internação, mas um trabalho
importantíssimo junto aos pacientes e suas famílias", afirmou.
Alckmin ainda destacou que
desde 21 janeiro deste ano foram feitas 503 internações,
sendo 38 involuntárias e 465
voluntárias.
Folha de Angatuba
Página 8
Acesso facilitado
Itapeva
Alckmin lança o Poupatempo
do Produtor Rural, em Itapeva
O governador Geraldo Alckmin
lançou neste sábado, em
Itapeva, o Poupatempo do Produtor Rural, projeto da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo (SAA)
que tem por objetivo integrar
os serviços já oferecidos pela
pasta num só lugar, facilitando
o acesso aos produtores rurais.
Além de Itapeva, os municípios de Itapetininga e Avaré (região administrativa de
Sorocaba) também foram selecionados como cidades-sedes para a implantação do projeto piloto. Foram investidos R$
4,96 bilhões para montagem
da infraestrutura das unidades
e execução do Poupatempo
Rural.
Em discurso, o governador
Geraldo Alckmin ressaltou a
qualidade do atendimento que
será oferecido pelo novo
Poupatempo. “Tudo que uma
casa de agricultura faz, esse
Poupatempo Rural vai procurar fazer de uma forma ainda
mais eficaz”, disse.
A atuação será de forma
itinerante por meio de três unidades
móveis
(trailers),equipadas com computadores com acesso à
internet, impressoras, telefones e apoio da equipe de técnicos da SAA que farão trabalhos de gestão e atendimento
ao público. Cada unidade irá
percorrer os municípios num
raio de até 70 km das sedes,
chegando a 79 cidades de
perfil agrícola com propriedades de médio e pequeno porte.
Nas unidades móveis o produtor poderá ter acesso a mais
de 50 serviços prestados pelas Coordenadorias e Institutos da SAA, como emissão de
Guia de Trânsito Animal Eletrônica (e-GTA), Declaração
de Conformidade ao Pronaf,
orientação para adesão aos
programas da Secretaria,
como as linhas de crédito, financiamento e seguro rural do
Feap, o Programa Paulista da
Agricultura de Interesse Social (PPAIS), informação de boletins diários de preços das
principais culturas agrícolas,
cursos, dias de campo, publicações, até compras de mudas e sementes.
Poupatempo tradicional
Um dos programas mais populares do Governo do Estado
Angatuba, Quinta--feira, 11 de Abril de 2013
de São Paulo está chegando
à cidade de Itapeva, na região
de Sorocaba. O Poupatempo,
também gerenciado pela Secretaria de Gestão Pública, foi
anunciado também neste sábado pelo governador Geraldo
Alckmin e pelo secretário de
Gestão Pública, Davi Zaia, em
visita ao município.
A cidade foi beneficiada após
um estudo que levou em conta
a demanda e o deslocamento
necessário a outros postos já
existentes – atualmente são 32
em todo o estado. O investimento no primeiro ano é de
mais de R$ 2 milhões, sendo
R$ 1 milhão de implantação e
R$ 1,2 milhão de custeio anual.
“Trazer o Poupatempo à
Itapeva vem contemplar o desejo de aproximar cada vez
mais os serviços públicos dos
cidadãos paulistas. Desde sua
criação, há 15 anos, o Estado
de São Paulo cresceu e é preciso crescer com ele, levando
à população o rápido acesso,
a facilidade de locomoção e a
qualidade no atendimento”,
explica o secretário de Gestão
Pública, Davi Zaia, ao falar do
programa que contabiliza 99%
de aprovação dos usuários.
Com o novo posto, mais de
270 mil pessoas serão beneficiadas, em 14 municípios no
entorno da unidade cujo início
das obras depende da aprovação do local disponibilizado
pela prefeitura. Depois disso,
será elaborado o projeto da
unidade e definido o
cronograma de adaptações e
treinamentos pelo Governo do
Estado.
Serviços
O Poupatempo de Itapeva será
de médio porte, com até 700
m² de área e capacidade que
pode chegar a mil atendimentos por dia. Conta com mesas
para atendimento, retirada de
documentos, triagem, sala
médica, sala de funcionários,
entre outros.
Cerca de 35 funcionários estarão à disposição para prestar serviços do Ciretran/
Detran.SP; principal parceiro
do programa, com serviços ligados à Carteira Nacional de
Habilitação (CNH) – como renovação e transferência, além
de licenciamento e outras orientações relacionadas ao trânsito.
Os usuários poderão contar
ainda com o IIRGD (Instituto
de Identificação Ricardo
Gumbleton Daunt), responsável pela emissão da Carteira
de Identidade (RG) e Atestado
de Antecedentes Criminais, e
com a Secretaria do Emprego
e Relações do Trabalho, na
emissão da Carteira de Trabalho.
Serviços eletrônicos, como a
Nota Fiscal Paulista, B.O Eletrônico e consultas à Secretaria da Fazenda podem ser feitos pelo E-Poupatempo. E a
unidade bancária no local facilita o cidadão no recolhimento das taxas geradas pelo posto.
Poupatempo
O Poupatempo é um programa do Governo do Estado, coordenado pela Secretaria de
Gestão Pública que, desde a
inauguração do primeiro posto, em 1997, já prestou mais
de 350 milhões de atendimentos. Atualmente conta com 32
unidades instaladas na Capital, Grande São Paulo, Litoral
e Interior.
Luiz Gonzaga Bertelli*
A educação à distância já é
uma realidade, não só no Brasil. As duas principais instituições superiores dos Estados
Unidos – Universidade de
Harvard e Instituto de
Tecnologia de Massachusetts
(MIT) – criaram, no ano passado o edX, uma plataforma de
cursos abertos que já conta
com 800 mil alunos inscritos –
sendo 23 mil brasileiros – em
23 cursos: 7 do MIT, 6 de
Harvard, 6 da Universidade da
Califórnia e 4 da Universidade
do Texas.
A ideia dos cursos à distância
é promover o acesso de alunos de qualquer lugar a um
ensino de qualidade. Mesmo
aqueles que moram nas regiões mais remotas, se tiverem
acesso à internet, podem
acompanhar as aulas com o
mesmo conteúdo daqueles que
estão nas grandes metrópoles.
Essa democratização do ensino está beneficiando milhares de pessoas pelo mundo, em
especial aquelas que vivem em
regiões com menos oferta de
educação de qualidade.
Porém, há quem critique a falta de calor humano e o
distanciamento entre professor
e aluno. Os especialistas em
educação a distância consideram que atuais gerações de
alunos cresceram nas redes
sociais, enviando mensagens
e batendo papos virtuais e, por
isso, sentem-se confortável
para receber os conhecimen-
tos via web. Numa pesquisa
realizada pelas instituições
norte-americanas citadas,
36% dos alunos disseram que
a experiência online foi melhor
que a presencial e 63% a
acharam tão boa quanto.
Claro que o ensino à distância
não deve substituir integralmente o presencial. Os campi
das grandes universidades
brasileiras ainda têm papel importante na formação educacional e profissional dos jovens. A educação à distância
é mais um recurso que favorece aqueles que têm dificuldade de locomoção, de tempo
ou moram longe dos grandes
centros. No entanto, para alcançar resultados satisfatórios,
é necessário muita disciplina
e organização. Quem não desenvolver um método eficaz
para o aprendizado, não obte-
rá bons resultados.
Desde 2005, o CIEE registra
ótimo aproveitamento dos cursos online que oferece para
capacitação de jovens com vistas a um melhor rendimento
nos programas de estágio e
aprendizagem e na própria inserção no mercado de trabalho. Cursos como Excel, matemática financeira, atualização gramatical, como se comportar em entrevistas, administração do tempo e mais 30 temas estão disponíveis gratuitamente para os alunos cadastrados no portal da entidade
(www.ciee.org.br).
*Luiz Gonzaga Bertelli é presidente Executivo do Centro de
Integração Empresa-Escola
(CIEE), da Academia Paulista
de História (APH) e diretor da
Fiesp.
Deputada Maria Lúcia é homenageada pela Ordem dos Músicos
Na tarde, do dia 9, a deputada
estadual Maria Lúcia (PSDB)
se reuniu com a direção da Ordem dos Músicos do BrasilConselho Regional do Estado
de São Paulo (OMBSP) . A parlamentar recebeu das mãos da
secretária da instituição, Vera
Da Vena e do presidente, Professor Roberto Bueno, um diploma de honra ao mérito pelo
trabalho prestado em prol da
arte e cultura brasileira. Além
da homenagem, Maria Lúcia
recebeu da direção uma solicitação de apoio para criação
da sub sede do orgão em
Sorocaba. O violinista e músico sorocabano Amorim também esteve na reunião. A deputada Maria Lúcia colocou
o mandato dela a disposição
dos músicos.
Angatuba, Quinta--feira, 11 de Abril de 2013
Folha de Angatuba
Governo em ritmo eleitoral.
A política do conta-gotas pegou de vez no cenário pré-eleitoral brasileiro. Periodicamente o governo Dilma tem anunciado medidas no setor econômico que não resolvem o
problema de imediato, mas
que instantaneamente contribuem e muito para os 63% de
aprovação como bom e ótimo
segundo pesquisa do Ibope
(Instituto Brasileiro de Opinião
Pública e Estatística),
divulgada e março.
A desoneração da folha de
pagamento é o exemplo mais
claro para entender como o
Governo e seus marqueteiros
têm feito para se manter positivamente nos jornais. Tudo
começou em 2011 com o lançamento do plano “Brasil Maior” no qual quatro setores da
economia foram liberados dos
20% do faturamento para o
INSS. Depois mais 11 setores
em abril de 2012, ainda naquele ano mais 25, e em 2013 já
aconteceram dois anúncios.
De duas uma, ou o governo
Dilma sabe o que faz ou a eleição de 2014 está mais perto
do que parece.
Desconsiderando a dinâmica
da economia, eu quebro a cabeça para entender o porquê
de não publicar as decisões de
uma vez só.
Não sou especialista para analisar a conjuntura econômica
brasileira e afirmar que de fato
as medidas pontuais e lentas
são realmente necessárias,
mas apesar do mínimo crescimento da economia em 2012,
o ano de 2013 começou com
a menor taxa de desemprego
da história do Brasil com 4,4
% segundo o IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia Estatística), ou seja, não estamos
tão maus assim, mesmo com
o fantasma da inflação
tomateira.
A tal da isenção do IPI é a
maior falácia dos últimos anos.
O consumidor compra um carro de 30 mil reais, ganha 1,5
mil de desconto sob o preço
tabelado à vista, entretanto, se
financiar o preço de 30 mil vai
para 50 devido aos juros (hipoteticamente). Pode-se até
pagar mais barato, mas na prática a isenção é apenas mais
um instrumento para o governo “estimular” a economia já
que eu o consumidor paga a
fantasia do mais barato. Falando em IPI, o Governo estuda,
assim como para carro e caminhões, mantê-lo reduzido
para outras mercadorias, porém, claro que seremos pegos
de “surpresa” com a notícia.
O senador Aécio Neves
(PSDB-MG),
provável
polarizador à Dilma na próxima disputa eleitoral diz por aí
que a presidenta só pensa em
2014, será? Se até pontapé de
inauguração de estádio Dilma
já deu, esperemos então por
mais “pílulas desonerativas”.
Página 9
Hospital do Servidor prepara cuidadores
para tratamento de idoso em casa
Curso gratuito é oferecido
pelo Iamspe aos acompanhantes de pacientes internados
para garantir assistência adequada após a alta; participantes recebem certificado
Acompanhantes de idosos internados no ambulatório de
geriatria Hospital do Servidor
Público Estadual (HSPE), na
capital paulista, agora contam
com um curso gratuito de
cuidador para que possam
cuidar dos pacientes em casa,
depois que eles deixarem a
unidade. A iniciativa é do
Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de
Gestão Pública.
“Cerca de 60% do público internado no hospital é da terceira idade. O curso tem como
objetivo auxiliar o acompanhante após a alta do paciente. Também disponibilizamos
um Manual para cuidadores de
idosos”, afirma a enfermeira
Magda Thereza de Toledo.
As aulas, ministradas pelas
equipes
de
terapia
ocupacional, fisioterapia, serviço social, psicologia, nutrição, fonoaudiologia e enfermagem, acontecem de terça a
sexta-feira, com duração de
uma hora por dia.
Segundo
a
terapeuta
ocupacional Tatiana Couto, o
curso é essencial devido ao
grande número de pacientes
idosos. “Dar continuidade aos
cuidados fora do hospital muitas vezes não é uma tarefa fácil.”
O curso faz parte do Programa Integralidade, que atua junto à diretoria do hospital para
desenvolver ações que promovam o melhor atendimento ao
idoso em diferentes aspectos,
como assistência médica
multidisciplinar e apoio aos familiares.
Após o curso, o cuidador recebe um certificado de conclusão.
O HSPE oferece ainda um
Manual virtual para cuidadores,
que pode ser acessado pelo
link: http://goo.gl/rsYB7.
O Hospital do Servidor Público Estadual fica na rua Pedro
de Toledo, 1.800, Ibirapuera,
zona sul de São Paulo.
Iamspe
O Iamspe tem hoje uma das
maiores redes de atendimento
em saúde para funcionários
públicos do país.
Além do Hospital do Servidor
Público Estadual, na capital
paulista, possui 17 postos de
atendimento próprios no interior, os Ceamas (Centros de
Assistência
MédicoAmbulatorial), e disponibiliza
assistência em 100 hospitais
e 100 laboratórios de análises
clínicas e de imagem
credenciados pela instituição,
além de 3.000 médicos em
200 cidades paulistas, beneficiando 1,3 milhão de pessoas
em todo o Estado.
Folha de Angatuba
ROMEU NETO, Distrito do Bom Retiro da Esperança, AngatubaSP- está no 3º ano de jornalismo, faz estagio na produção da TV
Tem em Itapetininga.
40
anos
Folha de Angatuba
Página 10
Este artigo constitui uma defesa do direito do Dep.Feliciano de ter suas posições pessoais a
respeito de questões altamente polêmicas como a da Homossexualidade e assemelhadas.
DEFENDER FELICIANO É OU NÂO
É DEFENDER A DEMOCRACIA?
*Prof.Dr.Valmor Bolan.
O polêmico caso do Deputado
Federal pastor Marco Feliciano
chama atenção do País de um
problema muito sério que
estamos vivendo, já há tempos,
e que o presidente da Comissão de Direitos humanos tem
a oportunidade de suscitar o
debate, para o bem da própria
democracia. O fato é que,
como ele afirmou ao jornalista
Fernando Rodrigues, da UOL,
podemos estar vivendo uma
espécie de "ditadura gay". Este
é o ponto nevrálgico da questão e que poucas vozes tem
tido coragem de manifestar,
em meio a esta atual polêmica. O deputado vai ao cerne
quando diz que está sendo tolhido em sua liberdade de expressão, e a pressão pela sua
saída da presidência da CDH
mostra dois pesos e duas medidas. Os militantes LBGT tem
toda a liberdade de se manifestar,
expor
seus
posicionamentos, e até impedir com algazarra, gritos e impropérios, que o deputado
exerça sua legítima função de
presidente da CDH, pois foi
eleito democraticamente para
aquele posto. E a minoria barulhenta, com amplo apoio de
boa parte da grande mídia,
tenta coagir e coibir a liberdade de expressão do deputado,
querendo forçá-lo a retirar-se
daquilo por que tem legitimidade. Na realidade, trata-se de
um precedente perigoso para
a democracia, pois uma minoria não admite que as demais
pessoas possam ter um pensamento divergente. Aí está o
sinal evidente de uma ditadura
que vai se impondo, e se aceitarmos a situação sem um
olhar crítico para esta realida-
de, poderemos estar sendo
coniventes com esta nova forma de ditatura política e cultural.
Como também explicou
Feliciano, se um heterossexual entra em crise e procura um
psicólogo dizendo que está
desejoso de ser um homossexual, terá todo amparo
psicólogico e apoio nesse sentido pelo profissional. Mas, se
pelo contrário, um homossexual também entrar em crise e
resolver mudar seu estilo de
vida e quiser retornar à
heterossexualidade, se procurar um psicólogo para orientálo nesse sentido, terá de ouvir
do profissional de que pouco
poderá ele fazer nesse sentido, pois teme que o chamem
de homofóbico. Dois pesos e
duas medidas. Cinismo ideológico, "ditadura", conforme
expressou o deputado presidente da CDH.
versidade, e o movimento
LGBT precisa saber conviver
com quem pensa diferente e
respeitar inclusive os que tem
posição heterossexual. Não é
possível que qualquer cidadão
brasileiro que se manifeste heterossexual, seja acusado de
homofóbico e vir pegar cadeia
por isso, como querem muitos.
Isso não é democracia, mas
perseguição, ditadura, imposição, doutrinação ideológica,
totalitarismo, etc. Que haja liberdade para as pessoas se
manifestarem, sem coações
ou constrangimentos, tanto em
favor dos homossexuais quanto dos heterossexuais.
O fato é que o Deputado Pastor
Marco Feliciano
tem a legitimidade
do cargo que ocupa e tem direito
constitucional à livre expressão,
ainda mais como
parlamentar. É
preciso romper,
portanto, a barreira do cinismo e da
covardia, e defender o Deputado
Federal Marco Feliciano em
seu direito de exercer a presidência da CDH, há muito tempo ocupada por deputados do
PT e outros partidos sempre
favoráveis à causa LGBT. Democracia é convívio com a di-
*Valmor Bolan é Doutor em
Sociologia e Presidente da
Conap/Mec (Comissão Nacional de Acompanhamento e
Controle Social do Programa
Universidade para TodosProuni).
o super mercado
da família angatubense!
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Angatuba, Quinta--feira, 11 de Abril de 2013
Após o Holocausto, onde o
ser humano pode chegar?
*Profa. Maria Luiza Tucci Carneiro, Luiz Carlos Fabbri e Abraham Goldstein
Desde 1933, para cumprir o
seu objetivo de livrar-se dos
judeus, classificados como
“impuros por sua raça”, os
nazistas em sua expansão
territorial acelerada durante a
Segunda Grande Guerra
Mundial (1939-1945), dominando o Estado alemão, implantaram e operaram campos de concentração, câmaras de gás, fornos crematórios, experiências médicas com
humanos, assassinatos públicos em massa, valendo-se de
uma logística e determinação
que assombra a humanidade
até os nossos dias. A esse
processo que assassinou seis
milhões de judeus, apenas
pelo fato de serem judeus, milhares de Testemunhas de
Jeová, ciganos, negros, deficientes, políticos e outros considerados inimigos do regime,
deu-se
o
nome
de
HOLOCAUSTO.
No dia 8 de abril, a comunidade judaica e, em especial,
a de Israel, rememora o
Holocausto através de uma
cerimônia bastante simbólica,
estabelecida em 1959 como
lei e aprovada por David BenGurion e Yitzhak Ben-Zvi: o
Yom Hashoá ou Dia da Lembrança do Holocausto. Em Israel, feriado nacional, a população faz dois minutos de
silêncio entrecortados apenas
pelo alarme de sirenes aéreas. Estabelecimentos públicos
são fechados, as bandeiras
hasteadas a meio mastro, e
os veículos de transporte param, assim como as pessoas. Em várias partes do mundo, rememora-se a data sob
o lema de “lembrar e recordar – jamais esquecer”.
A data escolhida, originalmente 15 de Nissan do calendário hebraico, marca o fim da
revolta do Levante do Gueto
de Varsóvia, em 19 de abril
de 1943, quando pela primeira vez, um grupo de judeus
confinados no gueto e chefiados pelo jovem Mordechai
Anielewicz, desafiou durante
vários dias o poderoso exército nazista, que acabou assassinando milhares de judeus
habitantes daquela área de
confinamento. O Gueto construído em Varsóvia, logo
após a ocupação da Polônia
pelo exército nazista - chegou
a ter mais de 380 mil judeus,
confinados em menos de 3%
do espaço da cidade, onde
uma dieta de 184 kcal era
servida, causando morte, tifo
além da determinação de destruir a moral da, na época,
ativa, cultural e pungente comunidade judaica polonesa.
Importante rememorar esta
data como uma reivindicação
ao “direito à rebelião e resistência” nos casos de repres-
são onde vidas correm perigo.
No entanto, a data do Yom
Hashoá extrapola o Holocausto
enquanto fato histórico a ser
lembrado enquanto crime contra a humanidade: deve ser também, adotado enquanto tema/
referência para outros tantos
genocídios que continuam a
abalar a humanidade, em pleno século XXI. Yom Hashoá traz
uma mensagem nas suas entrelinhas: devemos sair do estágio da reflexão e da
rememoração para entrar firme
no estágio da ação com o firme propósito de alertar para as
possibilidades de reprodução e
de negação. Isto porque constatamos que o antissemitismo
não morreu com Adolf Hitler;
assim como não morreram as
mentiras pregadas pelos Protocolos dos Sábios de Sião. Se
aos filhos e netos de sobreviventes do Holocausto cabe a
rica missão de zelar pelo legado que receberam de seus pais
e avós, a nós cabe ensinar os
nossos jovens a respeitar ao
outro, a (co)existir respeitando
as diferenças. Se não for assim, prestamos um desserviço
à memória e alimentando o ódio
semeado pelo nazismo e pelo
antissemitismo político que, nos
dias atuais, renascem das cinzas metamorfoseados de
antissionismo, neonazismo,
revisionismo, e negacionismo.
Racistas e fanáticos não são
personagens exclusivos do Estado totalitário e nem de um
passado longínquo. Ódio e violência sem limites continuam a
funcionar como impulsos para
as ações de indivíduos que ignoram o diálogo, a ética e a dignidade humana. Hoje, em meio
às democracias liberais, os racistas encontram condições
adequadas para proliferar e se
multiplicar como se fossem vermes. Alimentando-se da liberdade democrática, aproveitamse dos modernos meios de comunicação para colocar em circulação seu veneno que, apesar de estar com validade
vencida, ainda conquista adeptos. Estas reflexões se fundem
na complexa discussão sobre
“onde o ser humano pode chegar?”
Preocupados por onde tem andado a Humanidade e com
ações sistemáticas executadas
por “mentes doentias treinadas
para odiar” é que o Instituto
Shoah de Direitos Humanos
(ISDH) - um departamento da
B’naiB’rith em parceria com o
LEER- Laboratório de Estudos
sobre Etnicidade, Racismo e
Discriminação da Universidade
de São Paulo – vem para atuar
na formação de uma consciência histórica e a prática de políticas públicas direcionadas
para o combate à intolerância
através da educação e da pro-
dução de conhecimentos sobre o Holocausto. Essas são
as razões que movem os programas educativos e de pesquisa do ISDH; essas devem
ser, também, as razões que
nos unem nesta data de Yom
Hashoá.
Para o filósofo e jurista Norbert
Bobbio, autor de A Era dos
Direitos (1992), a discussão
em torno dos direitos humanos
ocorreu de maneira tão intensa entre a comunidade internacional nas últimas décadas
que poderia ser interpretada
como um sinal do progresso
moral da sociedade. Teria, realmente, o homem avançado
no sentido de criar mecanismos para assegurar os Direitos Humanos? Na opinião de
Bobbio, a Declaração Universal dos Direitos do Homem
(1948) pode ser considerada
como a maior prova existente
de consenso entre os seres
humanos, valorizados nos seus
direitos e deveres. No entanto, para que esses princípios
básicos de Direitos Humanos
sejam cumpridos, para que o
slogan “Holocausto, nunca
mais” surta efeito, precisamos
estar vigilantes, alertando para
o perigo das ideias racistas e
orientando nossos jovens a
participar ativamente da sociedade, para o bem de todos.
Através de um Programa de
Educação em Direitos Humanos, devemos oferecer-lhes
conhecimentos para dizer
NÃO às violações dos Direitos
Humanos. Não devemos aceitar como “normal” a
banalização da violência, a
proliferação de ideias racistas,
as ações dos grupos
neonazistas, a edição de “teses” que negam o Holocausto
ou de leis que proíbem o acesso aos arquivos da Ditadura
Militar. São histórias e memórias que dizem respeito a todos e não apenas à comunidade judaica. É com este objetivo – de educar para a democracia e para a cidadania
– que devemos, no próximo
dia de Yom Hashoá, fazer muitos minutos de silêncio por todos aqueles que, em diferentes momentos da História da
Humanidade – foram vítimas da
violência, do racismo e da discriminação. E, após essa pausa, devemos sair do estágio da
reflexão e da rememoração
para entrar firme no estágio da
ação educativa.
Essa é a proposta que conduz
as atividades do Instituto Shoah
de Direitos Humanos, junto à
B’nai B’rith em São Paulo.
*Profa. Maria Luiza Tucci Carneiro, Luiz Carlos Fabbri e
Abraham Goldstein são da comissão fundadora do ISDH
Combata a Dengue!!
Mantenha seu quintal sempre limpo!!
Folha de Angatuba
Angatuba, Quinta--feira, 11 de Abril de 2013
Página 11
O coração, entre o barato e o caro NÃO DEIXE A PRESSÃO TE PEGAR
Américo Tângari Júnior (*)
Uma das últimas novidades da
cardiologia em caso de
estenose da valva aórtica no
idoso: em vez de cirurgia, usase o cateterismo para trocar a
válvula obstruída por uma
prótese de longa duração. Não
é preciso mais abrir o peito do
paciente, não há mais aquele
sofrimento pós-operatório.
Muito indicado para os velhinhos, o procedimento é possível em hospitais de ponta no
Brasil. Uma grande dificuldade: é muito caro.
Outra novidade da medicina:
um tipo revolucionário de stent,
mola usada para desobstruir
artérias do coração, já está
sendo testado no Brasil com
sucesso. Ao contrário dos disponíveis no mercado, feitos de
aço inoxidável, este é produzido com ácido polilático, material absorvido pelo organismo.
Em vez de permanecer no corpo para sempre, como os metálicos, desaparece em até dois
anos.
Uma vantagem: não é considerado pelo corpo um agente
estranho, o que reduz o risco
de alergias e, a longo prazo,
de provocar fibrose e de induzir à formação de novos coágulos – fenômenos que podem
levar novamente a um bloqueio
do fluxo sanguíneo.
Outra vantagem: após o desaparecimento do stent, o vaso
sanguíneo volta ao funcionamento normal, com sua capacidade natural de se contrair
ou de relaxar, algo impossível
no caso das próteses de metal. Mas, é oportuno lembrar,
também é muito caro.
O mercado oferece também o
coração mecânico. Troca-se o
órgão doente por uma pequena máquina que faz circular o
sangue. Um coração que suporta todas as tempestades da
vida. Dependendo do paciente e de sua doença, eis aí o
milagre do tratamento. Claro,
é muito caro.
E estão também disponíveis
nos melhores hospitais do País
as cirurgias por computadores.
Mãos mecânicas são capazes
de deslizar pelo corpo huma-
no e atingir seu objetivo sem
nenhum prejuízo de outras partes, com incrível cuidado e
precisão. Um espetáculo, que
custa muito caro.
Para ampliar a longevidade dos
seres humanos, a indústria farmacêutica investe maciçamente em novas pesquisas e
obtém drogas cada vez mais
poderosas contra vários tipos
de doenças. Hoje, o controle
é bem mais eficaz pelo uso de
medicação contínua para males como cardiopatias, hipertensão, colesterol, os tipos de
diabetes, etc.
Como são gastos milhares de
dólares em cada uma dessas
pesquisas, a indústria farmacêutica precisa recuperar o
investimento. E as novas e
melhores drogas chegam ao
mercado custando muito, muito caro.
E de tecnologia em tecnologia,
com custos de caro a caríssimos, chegamos ao grande desafio dos médicos nos dias de
hoje: como fazer chegar ao
paciente todos os recursos à
disposição da Humanidade
num país carente como o nosso? Mesmo sabendo que há
formas para ampliar a
longevidade, temos de nos limitar a recursos já ultrapassados.
Todos os novos produtos da
medicina estão na vitrine, é
possível alimentar por eles o
desejo de consumo, mas ficará nisso, no sonho e na contemplação. São poucos os brasileiros em condições de investir por enquanto num cateter (e se livrar da cirurgia cardíaca) ou em um stent
absorvível. Quanto a drogas, a
maioria deverá se limitar aos
remédios da farmácia popular,
pouco eficazes se comparados aos novos produtos.
Precisamos fazer, a partir disso, uma reflexão sobre uma
tecnologia em constante evolução e cada vez mais inacessível ao nosso povo. A Associação Médica Brasileira informa que, dos quase 200 milhões de brasileiros, cerca de
150 milhões dependem exclu-
sivamente do sistema público
de saúde, numa fila interminável à espera de consultas, exames e cirurgias.
A AMB fez as contas do
subfinanciamento da saúde
pública brasileira, hoje de cerca de R$ 2 por habitante/dia.
O Brasil investe menos em
saúde (porcentual do PIB) do
que a média dos países africanos e do que outros países
da América do Sul. E quando
se inventa alguma coisa para
a saúde, como o imposto do
cheque, o dinheiro é desviado
para outras áreas.
Para que se tenha uma ideia
do drama, só na cidade de São
Paulo havia, até o último dia
do ano passado, 800.224 registros na fila por atendimento
na rede municipal de saúde em
todas as especialidades. O
tempo de espera é de oito meses.
Pior: a maioria dos planos de
saúde não paga cirurgias mais
complexas. Concorda, quando
muito, com procedimentos
convencionais, às vezes pouco eficazes, em hospitais equipados precariamente. Ademais, quem pode pagar por
um coração mecânico nem
precisa de plano de saúde.
Mas não estamos num
sambódromo para desfilar
queixas ou unir num mesmo
samba-enredo o luxo e a miséria da medicina. Estamos na
ante-sala brasileira para curar
nossos doentes, seja com o
material de última geração ou
com o surrado almoxarifado
público e de planos ausentes
na hora em que o paciente
necessita.
Donde se conclui que, no Brasil, o médico precisa também
navegar com um pé em cada
canoa.
(*) Américo Tângari Junior é
especialista em cardiologia
pela Sociedade Brasileira de
Cardiologia e Associação Médica Brasileira. Integra a equipe de Cardiologia no Hospital
Beneficência Portuguesa de
São Paulo.
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Dia 7 de abril é Dia Mundial da Saúde. Artigo de especialista do Incor
alerta para os perigos da hipertensão arterial, mal que acomete uma entre
quatro pessoas no mundo.
Dr. Luiz Bortolotto
Diretor da Unidade Clínica de Hipertensão
Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP)
Para saber como o problema
da hipertensão é algo que deve
ser levado a sério, faça os seguintes exercícios de imaginação. Se você e seu esposo ou
esposa, namorado ou namorada saírem com um casal
amigo para um jantar, é bem
provável que pelo menos uma
das pessoas que está sentada
à mesa tenha pressão alta.
Quando você estiver dentro de
um ônibus lotado, pense que
pelo menos 20 dos passageiros ali têm a pressão arterial
acima do aceitável. Agora imagine o estádio do Pacaembu
lotado. Um terço daquela multidão, neste caso 13.500 pessoas, está correndo o risco de
ter enfartes, derrames e doenças sérias nos rins, porque
sofre de pressão elevada. E o
pior: é bem provável que grande parte dessas pessoas não
tenham a mínima idéia de que
estão sofrendo com essa doença.
Este é o alcance da hipertensão. Um mal que está entre
nós, na nossa família, no nosso trabalho e, talvez, em nós
mesmos. E os casos de hipertensão têm aumentado cada
vez mais. Isso porque vivemos
em um mundo no qual há cada
vez mais pressão: crise econômica, violência, congestionamentos, notícias ruins....
Para aliviar o peso dessa pressão, costumamos exagerar na
bebida ou fumarmos acreditando que isso ira nos relaxar.
Nossa alimentação costuma
ter uma grande quantidade de
sal e aditivos químicos que fazem com que a pressão arte-
rial se eleve. E na correria da
vida atual sobra muito pouco
tempo para nos exercitarmos
fisicamente, termos uma vida
calma e prazerosa, fazermos
coisas que de fato gostamos.
Neste próximo domingo, dia 7,
é o Dia Mundial da Saúde, e o
tema destacado pela Organização Mundial de Saúde neste ano é o da hipertensão arterial, mal que assola cerca de
uma em cada três pessoas no
mundo. Essa proporção da
doença também está presente
entre os brasileiros. A hipertensão ou pressão alta aumenta o risco de infarto, acidente
vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal. Se deixada
sem controle, a pressão alta
pode também causar cegueira, irregularidades do
batimento cardíaco e insuficiência cardíaca.
Mas a boa notícia é que a hipertensão pode ser prevenida
e tratada, o que pode diminuir
bastante a chance da ocorrência dessas complicações.
Para evitá-la, é recomendável
reduzir o consumo de sal, evitar o uso abusivo de álcool e o
uso do cigarro, consumir uma
dieta mais balanceada e fazer
uma atividade física regular e
manter um peso saudável.
O objetivo principal deste dia
Mundial da Saúde 2013
conscientizar a população da
importância de diagnosticar a
doença e seguir o tratamento
corretamente e assim reduzir
a ocorrência de infarto e AVC.
Os objetivos específicos da
OMS são:
Aumentar o alerta para as cau-
sas e as consequências da hipertensão
Fornecer informações de
como prevenir a doença e
suas complicações.
Encorajar os adultos a checar
a sua pressão e a seguir corretamente as orientações dos
profissionais de saúde.
Encorajar os cuidados pessoais para prevenir o aumento da
pressão (como manter uma
dieta adequada, controlar o
estresse, ter uma atividade física regular.
Tornar as medidas de pressão
acessíveis a todos.
Incitar as autoridades locais e
nacionais a criar ambientes
mais adaptados a comportamentos saudáveis.
Esses objetivos também são
perseguidos pela Unidade Clínica de Hipertensão do Incor,
que apóia inteiramente a campanha da OMS e regularmente os divulga para a população.
Há vários anos, a Unidade vem
se destacando nas pesquisas
com vistas ao melhor entendimento da doença, e também
na assistência aos pacientes
mais graves que vêm encaminhados das unidades de saúde. Neste ano, vários projetos
serão iniciados, incluindo a
aplicação
de
novas
tecnologias,
como
a
telemedicina para auxiliar no
tratamento, além de novos métodos para detectar as complicações precoces da doença e
a introdução de técnicas inovadoras no Brasil para o tratamento das formas mais graves
da doença.
O perigo é real
O risco de uma Terceira Guerra Mundial não é ilusório. A
paz quase que não tem passado de figura de retórica. Em
grande parte da História humana, o período em que prevaleceu é ínfimo. Se é que já houve verdadeira paz neste mundo... Somente na alma de alguns bem-aventurados é que
ela tem conseguido habitar.
(...) Por isso, certamente, advertiu o papa João Paulo II
(1920-2005), numa memorável
alocução, na década de 1980,
que “o perigo é real”.
A concórdia entre religiosos é
a primeira a ser conquistada.
A paz de consciência dos seres terrenos, gerada por uma
nova postura universalista,
ecumênica, porquanto altamente fraterna, propicia a paz
social, a paz entre as instituições e a desejada paz mundial, sob a proteção do Pai celeste, o maior diplomata da história deste Planeta, não
obstante nosso recorrente mau
uso do livre-arbítrio. Para os
que riem dessa realidade, uma
pequena recordação do cético Voltaire (1694-1778): “Se
Deus não existisse, precisaria
ser inventado”.
John Kennedy e a paz
Muitas nações não estão diretamente envolvidas nos conflitos armados que flagelam este
orbe, mas todas sofrem a
opressão do medo ou da miséria, pela violência dos armamentos novos ou pelo desvio
maciço de verba para a indústria da morte, em prejuízo da
instrução,
educação,
espiritualização, alimentação e
saúde dos povos. Portanto, a
guerra nos afeta a todos nestes tempos de comunicação
rápida e de temporais de informações, que ameaçam,
com seus raios e trovoadas,
dar curto-circuito nos cérebros. Daí a inclusão que faço,
neste bate-papo despretensioso com Vocês, deste pensamento de John Fitzgerald
Kennedy (1917-1963): “Só as
armas não bastam para guardar a paz. Ela deve ser protegida pelos homens (...). A mera
ausência de guerra não é paz”.
A Terra só conhecerá a paz
quando viver o amor espiritual
e souber reconhecer a verdade divina. No entanto, a divina
verdade de um Deus que é
Amor. Não a de um ser brutal
e vingativo, inventado pelos
desatinos humanos. De fato, o
perigo continua real. E nós,
como tontos, no meio dele,
nessa “briga de foice no escuro”. Quousque tandem,
Catilina?
Para edificar a Paz
Na revista “Globalização do
Amor Fraterno” (em português, francês, inglês e
esperanto), entregue pela Legião da Boa Vontade a chefes
de Estado e demais delegações presentes no “High-Level
Segment 2007”, na sede da
ONU, em Genebra, Suíça,
trouxe, de meu livro “Reflexões
da Alma”, um notável trecho
extraído do Preâmbulo da
Constituição da Organização
das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura — Unesco, aprovada em
16 de novembro de 1945, por
considerar que outro caminho
para a Humanidade será o da
destruição: “- Se as guerras
nascem na mente dos homens,
é na mente dos homens que
devem ser construídos os baluartes da paz”
É essencial destacar as propostas e ações de real entendimento, diferente rota para os
povos será a do remédio amargo. Por isso mesmo, não percamos a esperança. Perseveremos trabalhando por um
Brasil melhor e uma humanidade mais feliz. Eis a direção
da vitória. E não se trata de
argumento simplório.
José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.
[email protected]
Folha de Angatuba
Página 12
Angatuba, Quinta--feira, 11 de Abril de 2013
EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA FASE
IMPORTANTE NA APRENDIZAGEM
A saúde do servidor vai mal
Um dos principais papéis reservados à Educação é o de
capacitar o indivíduo a dominar o próprio desenvolvimento, fornecendo-lhe, o mais
cedo possível, o “passaporte
para a vida”, levando-o a compreender melhor a si mesmo e
aos outros, de forma a poder
participar da vida em sociedade.
O atual contexto social possui
prioridades e exigências diferentes de épocas passadas, e
a escola passa a ser o espaço
em que as relações humanas
são moldadas, deixando de ser
o lugar no qual professores
apenas transmitem um acervo
de conhecimentos para gerações mais novas.
Hoje, a escola possui um caráter formador, aprimorando
valores e atitudes, desenvolvendo, desde a mais tenra idade, o sentido da observação,
despertando a curiosidade intelectual nas crianças, capacitando-as a buscar informações, onde quer que elas estejam, para usá-las no seu cotidiano.
Segundo Piaget, a etapa dos
dois aos seis anos é uma das
fases mais importantes do desenvolvimento humano, pois
nela ocorrem inovações radicais na inteligência. É também
nessa etapa que as crianças
constroem os padrões de
aprendizagem formais que utilizarão durante toda a sua vida
acadêmica. Aprender, portanto, passa a ser o ponto crucial
do processo. A partir dos três
ou quatro anos, de uma maneira geral, as crianças podem
se beneficiar mais com as experiências enriquecedoras
oferecidas na escola do que
exclusivamente as oferecidas
em casa. Sobretudo, a
interação com outras crianças
e adultos que lhes propõem
atividades apropriadas ao seu
nível pode significar uma ajuda extraordinária no desenvolvimento de suas capacidades.
Trazer o mundo para dentro da
escola e fazer a criança se
“apaixonar” pelo conhecimento é a principal meta da Educação Infantil.
É fato: o funcionário público
estadual está adoecendo por
falta de atendimento médico
adequado. A ironia é que isso
vale também para quem atua
na área da saúde. A triste
constatação vem do abandono em que se encontra o Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE).
O que mais chama a atenção
é que o que deveria ser considerado um importante instrumento de assistência ao funcionalismo, seus dependentes
e as pessoas legalmente autorizadas a usar seus serviços
não condiz com a atual realidade.
Estimativas apontam que o Instituto de Assistência Médica ao
Servidor Público Estadual
(Iamspe) precisa receber cerca de R$ 500 milhões anuais.
O governo estadual investe
Por outro lado,
pesquisas neurológicas recentes
reforçam a importância da aprendizagem nos anos
iniciais, ao demonstrarem que
aos três anos o
cérebro humano
tem estrutura
pronta
para
aprender e nele
ocorrem cerca de
um trilhão de mov i m e n t o s
sinápticos, número que representa o auge das conexões sinápticas
do cérebro humano, sendo importante aproveitar
Maria Celia Montagna de Assumpção é
as “janelas de
psicopedagoga e autora do material de
oportunidades”,
Educação Infantil do Sistema Anglo de
oferecendo estíEnsino.
mulos para as crianças desenvolverem o maior número possí- verbal, elas necessitam de uma
vel de habilidades.
instrução reflexiva, ou seja,
Durante os cinco primeiros uma aprendizagem mediada
anos de vida, as crianças por um adulto, que faz com que
aprendem o padrão básico do elas reflitam sobre o próprio
discurso que usarão no decor- pensamento. Dentro dessas
rer de suas vidas; absorvem perspectivas, a Educação Innaturalmente a linguagem, ou- fantil permite que as crianças
vindo e utilizando a do adulto sejam pensadores sistêmicos,
como referência. Porém, não aprendam a refletir sobre seus
é só ouvindo e repetindo pala- modelos mentais, a trabalhar
vras que serão capazes de em equipe e a construir visões
construir a linguagem. É prin- compartilhadas com outros, e,
cipalmente pelo significado, quanto mais cedo isso aconpelas aproximações com a re- tecer, melhor é para o desenalidade e pela disposição para volvimento da criança.
procurar evidências que as le- O maior desafio, porém, é favem a mudanças de hipóteses zer justiça ao potencial de deque são capazes de compre- senvolvimento da criança, busender o mundo e agir sobre cando
recursos
para
ele.
enriquecê-lo, saindo do conOuvir, falar, ler e escrever são ceito singular de alfabetização
habilidades que se desenvol- para compreendê-lo como uma
vem em total interligação. A lin- alfabetização para o mundo,
guagem não é aprendida iso- dando possibilidades às meniladamente, mas integrada a nas e aos meninos de se aprotodas as atividades e vivida a priarem de ferramentas básicada dia. Ela é a chave do cas que lhes permitam se codesenvolvimento intelectual e municar e seguir aprendendo.
possibilita ao indivíduo expresSegundo James Heckeman,
sar seus sentimentos e seus prêmio Nobel de Economia,
pensamentos.
“deixar de fornecer estímulos
Desta forma, à medida que as às crianças nos primeiros anos
crianças começam a adquirir de vida custa caro para elas e
as habilidades de raciocínio para um país”.
Folha de Angatuba
40
anos
(*) Carlos Neder
apenas R$ 100 milhões. Ou
seja, cinco vezes menos do
que o esperado. É preciso
lembrar que há um desconto,
obrigatório, de 2% da folha de
pagamento de todos os trabalhadores, sem a devida contribuição por parte do governo.
Os Centros de Assistência
Médica ao Servidor (Ceamas),
que poderiam prestar esse
atendimento nos pequenos e
médios municípios do interior,
estão sem recursos para seu
processo de expansão. As
Santas Casas, que seriam
uma outra alternativa, atravessam uma situação de penúria
financeira e sem apoio técnico-administrativo para funcionar.
O pior é que as Santas Casas
vêm sendo substituídas por
contratos firmados com entidades privadas, que não contam
com a mesma tradição do
Iamspe e do HSPE.
A continuar dessa forma, não
demora muito para chegarmos
a um lamentável quadro. O
descaso do governo estadual
com a saúde dos seus servidores levará instituições como
o HSPE, os Ceamas, o Iamspe
e as Santas Casas para a UTI.
Por isso, defendemos a contribuição paritária do governo
para manter o Iamspe!
(*) O autor é deputado estadual (PT) e coordenador do
setorial de saúde do PT. Mestre em Saúde Pública pela
Unicamp, foi secretário de saúde em São Paulo (gestão Luiza
Erundina) e exerceu quatro
mandatos de vereador na Câmara Municipal de São Paulo.
C o n t a t o :
[email protected] /
www.carlosneder.com.br.
Comemoração da corrupção...
O ano novo começou com a posse dos novos prefeitos. Susto dos
novatos com o descalabro das administrações municipais. Herança
maldita recebida de prefeitos que
deixaram o cargo sob o peso da
Lei de Responsabilidade Fiscal
que deve cobrar seu tributo mais
para frente. De lá para cá, para iniciar o ano, dançamos o Carnaval
com a dura realidade da quartafeira de cinzas. Atravessamos penitentes a quaresma e a apoteose
do domingo da ressurreição. Nas
nossas melhores tradições, tudo
pronto para começar um novo
ano...
Enquanto corriam as festas, novas tendências começaram a delinear-se nos horizontes da vida
política nacional. Muita coisa aconteceu neste primeiro trimestre.
Dilma tremeu nas tamancas e engoliu a seco - coisa que Lula não
enfrentou - um “pibinho” mixuruca
de menos de 1% de crescimento
econômico em 2012. Rabeira de
todos os países da América Latina e comendo poeira dos países
emergentes. Ficou claro que as
perspectivas para 2013 e 2014
não são nada boas...
A resposta da Dilma veio com a
intensificação das campanhas
publicitárias, pagas com nosso dinheirinho, com objetivo explicito de
criar um clima otimista com pronunciamentos incessantes nos
meios de comunicação para o povão e com propaganda exaustiva
dos marqueteiros do planalto. Tudo
para tornar opacos os desmandos
da política econômica e o mau
desempenho da economia que
comprometem o cenário eleitoral
de 2014. Com destaque, nesta
epifania, para a atuação do
marqueteiro João “Bafo de Onça”
Santana, como era conhecido em
outros tempos na política paulista,
erigido agora no Oráculo de Delos
nordestino do governo petista.
A coisa anda meio esquisita. Desarranjos profundos, insatisfações
de toda ordem no imenso partido
da base aliada – aquela multidão
de 300 picaretas como, em outros
tempos, Lula designava seus colegas de Câmara Federal. Bom
lembrar que, como parlamentar,
Lula foi a mais completa nulidade.
A confusão armada
pelo estilo suave dos
gritos e humores de
Dilma fez renascer
Lula que surgiu no pedaço para assumir de
vez a articulação política do governo. Dilma
enfiou a viola no saco.
Abdicou das responsabilidades do cargo e
capitulou diante de seu
guru...
Lula estava na muda,
silencioso como uma
lagartixa, depois do último escândalo, quando a assessora
paulista de escrivaninha e cama foi apanhada com a boca na
botija. Juntamente
com diversos comparsas, amigos
do condenado Zé Dirceu, vendiam
pareceres a preço de ouro de órgãos
públicos
federais.
Bandalheira das grossas. Lula finge que nada sabe e volta à ativa.
A grande tensão brota hoje das
relações entre a economia e a política. O governo acreditou que a
desaceleração da economia era
resultante da crise internacional,
“quando as raízes são, na verdade, mais profundas e locais”, como
mostram
Alexandre
Schwartsman, Raul Velloso, Mendonça de Barros, Armínio Fraga e
outros. “Crescemos nos últimos
anos com base na expansão do
consumo e na ocupação da mão
de obra desempregada, com pouca ênfase no investimento e da
expansão da produtividade”.
Resumo da ópera: esgotou-se o
modelo
de
crescimento
alavancando na expansão do consumo. Será necessário converter
os incentivos ao consumo para
investimentos que possam alterar
a competitividade da economia
brasileira. O cenário torna-se muito
mais complicado quando o dragão
da inflação cresce sem controle da
política econômica e estende seus
tentáculos por todos os ramos da
economia. Surpreendente é não
haver estratégia para enfrentar os
novos tempos. A política econômica foi substituída por expedientes
Ulysses Telles Guariba Netto.
Professor aposentado da
USP
macro-econômicos que se mostram ineficazes. Recusa de aumentos das tarifas de combustíveis, que quebra a Petrobrás. Apelos para corte das tarifas de energia elétrica, que joga a Eletrobrás
na lama. Desoneração dos impostos da cesta básica, que provoca
um repique de preços nas últimas
semanas. Ações ineficazes quando a política fiscal é expansionista.
Quer dizer: o governo federal está
subjugado pela orgia de gastos
para acalmar aliados e cúmplices
e manter a cabeça acima do nível
da água para enfrentar 2014.
A aflição passa da economia à
política. A base
aliada
paquidérmica começa a rebolar.
As oposições começam a testar
seus canhões, de um lado Aécio
Neves com seus aliados, de outro
lado Eduardo Campos garimpando seu espaço. O clima político
provoca longas conversas dos
petistas. De súbito, voltam aos
ministérios os trambiqueiros afastados no ano passado. Os aliados
de Lula: PSC, PR, “et caterva”.
Como anotou o nosso Senador
Aloysio Nunes Ferreira: “Sairam
pela porta e voltaram pela janela”.
Expulsos e convidados por Dilma,
no grande festim da corrupção...
Angatuba, Quinta--feira, 11 de Abril de 2013
Folha de Angatuba
PROJETO FORTE SEM VIOLÊNCIA
Jovens em recuperação de dependência química participam
de musical internacional em várias cidades do Brasil
Experiência inovadora e inédita no país, o Projeto Forte
Sem Violência visa a fortalecer a personalidade e a
autoestima da juventude.
Show será lançado em
Aparecida do Norte e São
Paulo e segue para Belo Horizonte, São Luís, Aracajú, Fortaleza e Rio de Janeiro. No Rio,
o espetáculo acontecerá durante a realização da Jornada
Mundial da Juventude, que terá
a presença do Papa Francisco
Centenas de jovens que se recuperam da dependência química vivenciarão a experiência única de serem estrelas do
espetáculo
musical
“Streetlight”, da banda internacional Gen Rosso, que será
apresentado em sete cidades
brasileiras, a partir do dia 16
de maio (veja calendário abaixo). O show integra o projeto
alemão FORTE SEM VIOLÊNCIA, uma iniciativa de fortalecimento da personalidade e da
autoestima, que já beneficiou
jovens de vários países do
mundo. O espetáculo terá sua
estreia em Aparecida do Norte (16/5) e São Paulo (25/05),
e passará por Belo Horizonte
(5 a 7 de junho), São Luís (18
e 19 de junho), Aracajú (5 de
julho), Fortaleza (18 e 19 de
julho) e Rio de Janeiro (27 de
julho). No Rio, o espetáculo
acontecerá durante a realização da JORNADA MUNDIAL
DA JUVENTUDE, com a presença do PAPA FRANCISCO.
Trazido ao Brasil por Frei Hans
Stapel, fundador da Fazenda
da Esperança, o projeto dará
oportunidade aos jovens em
tratamento de serem protagonistas do espetáculo. “Quando decidem pela não dependência, tornam-se protagonistas de suas próprias vidas”,
afirma o Frei. Os jovens estarão inseridos no musical
“Streetlight”, da banda internacional Gen Rosso, que narra
a história verídica de um rapaz que luta para escapar da
violência.
A preparação será feita com
várias oficinas, em que serão
exploradas as diferentes expressões artísticas e técnicas
(coral, dança, instrumental, teatro, lay-out de palcos, técnica de luz e som e etc). Nelas,
os jovens, em fase final de recuperação, aprenderão noções técnicas e artísticas, descobrindo e desenvolvendo talentos e, consequentemente,
elevando a autoestima.
Os participantes serão selecionados nas diferentes unidades terapêuticas, como as da
Fazenda da Esperança, uma
das mais bem sucedidas experiências em recuperação de
dependentes químicos do
mundo, cuja metodologia baseia-se em três pilares:
espiritualidade, trabalho e convivência.
FORTE SEM VIOLÊNCIA foi
idealizado pelo pedagogo alemão Mathias Kaps, fundador
da Starkmacher, empresa responsável pelo projeto. Preocupado com a violência entre os
jovens e a falta de diálogo entre alunos e professores, resolveu agir. “Assim, nasceu a
ideia de reforçar a personalidade dos jovens e fazê-los protagonistas, criando um clima
de confiança, uma atmosfera
que eles se sintam amados”,
relembra Kaps.
“Fazer com que o jovem se sinta forte e possa descobrir o
próprio talento e o que ele tem
de bom para dar. Assim, eles
alcançam seus objetivos pessoais, mas também contribuem com um mundo melhor”,
explica Teresa Parlasca, coordenadora do projeto, que tem
como conceito tornar fortes os
jovens contra a violência, a
exclusão, o bulling, as drogas
e também contra muitas experiências diárias, sutis,
massificantes
e
traumatizantes.
A metodologia aplicada nos
workshops baseia-se nos estudos de Wolfgang Knörzer,
Doutor em Educação pela Universidade de Heidelberg, onde
foi responsável por elaborar o
Treinamento das Habilidades
de Heidelberg (HKT, em alemão
H e i d e l b e r g e r
Kompetenztraining). HKT é
uma formação teórica e mental, que visa a dar estratégias
mentais adequadas e habilidades que ajudam a alcançar
seus próprios objetivos, uma
espécie de fortalecimento da
personalidade, um método
para tornar conscientes as próprias forças e desenvolver problemas positivamente.
Antes mesmo da estreia nos
palcos, o projeto já está mudando a vida dos jovens brasileiros: usuária de drogas desde os 14 anos, após ter deixado os estudos para ajudar a
mãe a cuidar dos irmãos, Maria E. L. sabe bem o que é esse
universo. Passou por um grande trauma ao perder o namorado, também usuário, tentou
se matar, mas hoje se recupera
na
Fazenda
de
Guaratinguetá (interior de São
Paulo). Para ela, “Forte Sem
Violência” é um projeto importante para o futuro de muita
gente. “Com ele, posso mostrar pra todos que é possível
ser diferente. Além disso, é
uma oportunidade para nós,
pessoas excluídas do mundo,
com autoestima baixa”, relata.
Adelson, brasileiro integrante
do Gen Rosso, ressalta o clima que se cria de amor recíproco como o mais importante
fator durante os workshops,
nos quais os jovens aprendem
as técnicas de dança, canto,
percussão e até de bastidores
para o show. “Esse é o objetivo do projeto. Não é preparar
um show, porque um show tantas pessoas fazem, até melhor,
mais bonito. Mas não tem esse
elemento a mais, como no nosso espetáculo”, revela o artista.
Com a apresentação do musical, ponto central do projeto,
“Forte Sem Violência” busca
questionar a sociedade sobre
a problemática das drogas,
dando os exemplos de recuperação da Fazenda da Esperança e mostrando que há soluções para esta problemática,
que está assolando os lares
brasileiros de todas as classes
sociais. Para o fundador da
Fazenda, a sociedade deve
acreditar que existe cura para
estes jovens. “Não podemos
taxá-los e dizer que são bandidos e precisam ser presos
ou até morrer. Essa não é a
solução! Precisamos dar uma
chance para eles descobrirem
os valores que têm”, afirma Frei
Hans.
Os jovens participantes do projeto partilham experiências de
exclusão, foram menosprezados e discriminados. Antes, viviam nas ruas, envolvidos em
atividades ilegais. Todos, de diferentes maneiras, estavam
envolvidos com a violência.
Mas agora, têm a perspectiva
de mudança em suas vidas.
Com essa iniciativa, os jovens
descobrem o próprio talento,
desenvolvem a inteligência e,
por consequência, elevam a
sua autoestima. Isso os faz se
sentirem fortes, sem precisar
usar da violência.
Para Dora E. A., o projeto ajuda a acreditar em si mesmo.
“Olha só, vou me apresentar
pro Papa Francisco durante a
Jornada Mundial da Juventude. Vou mostrar ao mundo algo
que aprendi”, diz emocionada,
mencionando o fechamento do
projeto, que será no Rio de Janeiro, no dia 27 de julho, onde
o público esperado será de 2,5
milhões de pessoas.
Para saber mais sobre o projeto FORTE SEM VIOLÊNCIA
e
o
espetáculo
“STREETLIGHT”, acesse
www.fortesemviolencia.org.br
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I Encontro de Iniciação Científica do IFSP Itapetininga
Estão abertas as inscrições de resumo de trabalhos para o I Encontro de Iniciação
Científica do IFSP Itapetininga. O evento contará com apresentação de resumos de
trabalhos na forma de apresentação oral e em CD. Para se inscrever é necessário trazer
1 kg de alimento não perecível. Os produtos arrecadados com as inscrições serão doados para instituição filantrópica da cidade de Itapetininga.
O I Encontro de Iniciação Científica é uma iniciativa da Coordenadoria de Pesquisa e
Inovação do Instituto Federal de São Paulo - IFSP campus Itapetininga. As apresentações dos trabalhos aprovados pela Comissão Científica serão apresentados nos dias
21 e 22 de outubro no período da manhã nas instalações do campus Itapetininga.
DATAS IMPORTANTES
Inscrição de resumo de trabalhos: Até 14 de Junho/2013
Avaliação dos resumos dos trabalhos: Julho/2013
Divulgação dos Trabalhos aprovados:Agosto/2013
Apresentação dos trabalhos: 21 e 22 de outubro no período da manhã
ÁREAS TEMÁTICAS DO EVENTO
Ciências Agrárias
Ciências Biológicas
Ciências da Saúde
Ciências Exatas e da Terra
Ciências Humanas
Ciências Sociais Aplicadas
Engenharias
PUBLICAÇÃO DOS RESULTADOS
Para publicação dos trabalhos apresentados pelos alunos durante o I Encontro de Iniciação Científica do IFSP Itapetininga será confeccionado os Anais do evento sob a forma
de CD contendo o resumo dos trabalhos apresentados. Mais informações podem ser
obtidas pelo e-mail:
[email protected]
Programa Recomeço leva o enfretamento
ao crack aos municípios do interior de SP
Primeira parceria foi firmada com a cidade de Campinas; o
governador Alckmin também anunciou o Cartão Recomeço
O governador Geraldo Alckmin
anunciou nesta terça-feira, 9,
a ampliação do Programa Recomeço para as cidades do
interior do Estado. A primeira
parceria foi firmada com a cidade de Campinas, que será
beneficiada com o fortalecimento da rede integrada de assistência aos dependentes
químicos, desde o primeiro
acolhimento até a reinserção
social dos pacientes. Outras
cidades como São José do Rio
Preto, Santos, Jundiaí, Mogi
das Cruzes e Cotia também
tem potencial para receber o
programa.
Outra novidade anunciada pelo
governador é a criação do
Cartão Recomeço, que também será fruto de parceria
entre o Governo do Estado e
os municípios. O cartão será
usado no custeio de despesas
de internação voluntária do
usuário de drogas em entidades especializadas que prestem serviços de acolhimento,
tratamento e reinserção social. “É uma ajuda financeira,
uma espécie de plano de saúde para famílias mais pobres
que tenham familiares depen-
dentes”, explicou o governador.
Com a assinatura do convênio,
Campinas receberá um espaço intersecretarial que contará com equipe multiprofissional
para receber e avaliar as necessidades de usuários e familiares de dependentes químicos da região, independente da presença do paciente, favorecendo o acesso aos serviços especializados que compõem a Rede Psicossocial
para dependente de crack, álcool e outras drogas.
No local definido pela Prefeitura haverá um Plantão Judiciário e Social semelhante ao
implantado na capital paulista
no Centro de Referência em
Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod), visando agilizar
o encaminhamento de pacientes para as demandas necessárias ao seu cuidado de saúde, social e jurídica incluindo,
a partir de avaliação médica e
multiprofissional, internações
em serviços hospitalares respeitando a legislação vigente
(lei 10.216).
A porta de entrada será pelos
Centros
de
Atenção
Psicossociais de Álcool e Drogas (Caps-AD), que se responsabilizarão pelo projeto
terapêutico individualizado e
referenciado para os diferentes pontos de cuidado na rede
de saúde, incluindo ações
intersecretariais.
As
internações são indicadas
para casos excepcionais, apenas para os casos considerados mais graves, e só devem
ocorrer após avaliação da
equipe médica.
Para garantir assistência aos
dependentes com quadros de
saúde mais graves, a Secretaria de Estado da Saúde irá
firmar parcerias com serviços
de saúde de Amparo e Atibaia,
ativando imediatamente leitos
de enfermaria em hospital geral e também na modalidade de
Comunidade Terapêutica, para
internação e assistência
multidisciplinar. A meta é que
este modelo esteja integralmente implantado em Campinas
até o mês de maio.
Desde 2011, o número de leitos para dependentes químicos no Estado passou de 482
para 910 e até 2014 irá ultrapassar 1,3 mil vagas.
Anuncie aqui e
colha bons frutos!!!
ligue
(015) 97346029
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Folha de Angatuba -11/04/13 PDF