VOZ ATIVA ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES APOSENTADOS E PENSIONISTAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fundada em 5 de novembro de 1991 Ano 22, n.º 251 Brasília-DF Novembro 2014 exposição de artes plásticas na câmara A ASA-CD, em parceria com o Centro Cultural da Câmara dos Deputados, promoveu uma linda exposição de arte, contando com vários talentos artísticos existentes em nosso meio. O evento foi destinado em comemoração ao Mês do Servidor. Realizado em uma das dependências da Câmara – a Galeria do Servidor, Anexo II – com visitação de 21 de outubro a 13 de novembro, de segunda a sexta-feira e das 9 às 17 horas, tem sido um sucesso e muito apreciado pelos colegas aposentados e da ativa, além das pessoas que tramitam diuturnamente pela Casa. A inauguração foi presidida pela Sra. Cássia Regina Ossipe Martins Botelho, Diretora-Geral Adjunta, com a participação da Sra. Isabel Martins Flecha de Lima, Diretora do Centro Cultural, da Sra. Flavita Obino Boeckel, Curadora, do Sr. Ogib Teixeira de Carvalho Filho, Presidente da ASA-CD, e Sra. Olga de Melo Martins Pinheiro Miyamoto, nossa Diretora Social. Todos usaram da palavra enaltecendo o trabalho desenvolvido pelos colegas associados. Nesse momento a colega Eni Fernandes Nunes Pereira recitou um bela poesia. Os nossos artistas expressaram-se da mais variada maneira. A maioria, em pinturas a óleo, expressou os senti- Em setembro contamos com a presença maciça de vários colegas e amigos. Foi muito gratificante poder passar o final de tarde em presenças tão agradáveis. mentos e a técnica de que são possuidores. Outros ainda o fizeram através da arte sacra ou de trabalhos em vidro. Na arte sacra, as peças foram elaboradas por Maria Laura Coutinho, num trabalho muito especial. As obras em vidro ficaram por conta de Maria Alice Machado, que apresentou várias fruteiras coloridas, todas muito belas. Nas pinturas a óleo foram expostos quadros demonstrando as mais variadas expressões e estilos. As consagradas expositoras são: Áurea Lagos da Mota, Ceres de Campos Charnaux Sertã, Darci das Graças Martins Alves, Dina Timo Galvão Vellasco, Gracinira Lopes da Silva, Gilka Moyses Santos Baptista, Haydea Pires, Helena Lima de Souza, Hortência Prosa na ASA O ambiente ficou ainda mais gostoso com a música da tecladista Ana Cândida e da flautista Sueli. Tivemos o tradicional bingo e o parabéns para você dos aniversariantes Caetano de Sá, Josimira Ribeiro Alves, Lourdes Piazza, Maria Aparecida Campos, Maria Júlia Rabello de Moura, Maria Rosa Alves, Mônica da Cunha Bessada Lion, Terezinha Aparecida de Resende e Thereza Guidacci. A ASA-CD assim desempenhou com sucesso a sua função social. Parabéns aos nossos artistas! do mês. Em 28 (sexta-feira) de novembro serão comemorados os aniversários de novembro e dezembro. Voz Ativa, novembro 2014 2 Nossa me nsagem Presidente da Câmara manteve compromisso mas... Falta de quórum na Câmara inviabilizou votação de projetos que beneficiam aposentados e pensionistas O Presidente Henrique Eduardo Alves manteve o compromisso assumido em Natal, de pautar a PEC 555/2006, que requer o fim das contribuições previdenciárias, a PEC 339/2009, que propõe o direito ao adicional noturno aos servidores públicos que recebem por subsídios, a PEC 170/2012, que garante proventos integrais ao servidor que se aposentar por invalidez, e o PL 4434/08, que reajusta o benefício da aposentadoria, todos importantes para aposentados e pensionistas. No entanto, a votação esbarrou na falta de quórum para votação e não puderam ser apreciados. A barreira mais importante e decisiva para não votarem essas propostas tem sido colocada pelo próprio governo. Temos total conhecimento de dificuldades que o governo está criando para aprovação da PEC 555, uma delas é aquele famoso decreto da presidente Dilma em relação aos conselhos populares. A oposição quer derrubá-lo através de outra medida legislativa, mas o governo não quer. Retirando sua base do plenário, esvazia o quórum. Essa é uma das dificuldades que estamos tendo. A outra é que nos esforçamos para haver uma real mobilização dos aposentados e pensionistas e a Câmara dos Deputados impediu o acesso ao Salão Verde, inclusive às galerias. Um inacreditável desrespeito para com os idosos que vieram de tão longe e com tantas dificuldades para defender interesses justíssimos e que quase nada custam e que lhes têm sido retirados ano após ano. Isso dificultou a mobilização da categoria junto aos parlamentares, o acesso do povo a seus representantes. Tudo que se queria era que os parlamentares pudessem nos ver e que se lembrassem dos compromissos que assumiram, sobretudo o presidente da Casa. No entanto, o presidente Eduardo Alves acenou com um esperançoso retorno após as eleições, afirmando que as matérias já estavam pautadas e que iriam a votação assim que houvesse quórum em plenário. Os presidentes do Mosap, Edison Haubert, e da Cobap, Warley Martins, estarão presentes e mobilizando suas categorias após o 2.º turno. Nós da ASA-CD, diretoria e associados, devemos todos comparecer, para nosso próprio benefício, na quarta-feira (29), durante todo o dia. Representantes do Sindilegis também estarão na Câmara dos Deputados para acompanhar a possibilidade de votação das PECs e do PL em prol dos aposentados e pensionistas. COMPAREÇAM... DEFENDAM SEUS INTERESSES! Ogib Teixeira de Carvalho Filho Presidente da ASA-CD EXPEDIENTE ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES APOSENTADOS E PENSIONISTAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (ASA-CD) Presidência Ogib Teixeira de Carvalho Filho Vice-Presidência Paulo Luiz Bastos Serejo Leonildo Montú Ana Amélia Beserra Bandeira de Mello Diretoria de Secretaria Majaci Brandão Melo Anamélia Ribeiro Correia de Araújo Vera Lúcia Chaves Diretoria Financeira Eudes Gomes de Oliveira João Rodrigues de Cerqueira Diretor Jurídico Conceição José Macedo Diretora Social Olga de Melo Martins Pinheiro Miyamoto Conselho Fiscal Roberto de Medeiros Guimarães Sindulfo Chaves Filho Marialba de Lima Mesquita Suplentes Luzia de Almeida Pinto Kirjner João Alencar Dantas Maria de Fátima Lessa Magalhães Biblioteca E-mail: [email protected] VOZ ATIVA Jornalista Responsável Manoel Damasceno (Mtb 0519/DF) Colaboradores Anderson Braga Horta Emanuel Medeiros Vieira Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva Vili Santo Andersen Diagramação Tanívia Pinheiro Timbó (CRB1-DF 2.129) E-mail: [email protected] Impressão Querubins Gráfica|Editora Tel.: (61) 3465-2411 E-mail: [email protected] SEDE Financeiro Lívia Azevedo de Lima E-mail: [email protected] Secretaria Bianca Sousa Melo E-mail: [email protected] Horário de Atendimento: das 9 às 18h SGAS 610 Conj-C Mód-70 Av L2 Sul Brasília-DF CEP 70200-700 Fones (61) 3244-3538/3244-6869 http://www.asacd.org.br TIRAGEM 3.200 exemplares Telefones úteis Câmara dos Deputados (61) 3216-0000 Centro de Informática/CD 3216-3636 Consulegis (61) 3214-7342 Coord. Inativos e Pensionistas 3216-7251 Farmácia ASCADE Câmara 3216-9817 LEGISCRED 3216-9988 Marcação de Consultas 3216-7999 Odontolegis (61) 3214-7339 Pagamento de Pessoal 3216-7394 Plano de Saúde ASCADE 3216-9818 PRÓ-SAÚDE 3216-7968/7976 Sindilegis (61) 3214-7300 Voz Ativa, novembro 2014 3 Ler & Escrever Suplemento Literário AS ESTRELAS E A MORTE Crônica de Edson Nery da Fonseca, servidor aposentado da Câmara dos Deputados, onde exerceu com denodo, zelo e devoção a função de bibliotecário. Faleceu a 22 de julho de 2014. Era conterrâneo de Manuel Bandeira, a quem dedicou escritos que ressaltaram o mérito do poeta recifense. Eis um deles: Ano X III n.° 171 Em 19 de abril de 1886 nascia no Recife o poeta Manuel Bandeira. Nascia na então muito quieta Rua do Ventura, que é hoje a movimentadíssima Rua Joaquim Nabuco, passagem obrigatória de ônibus, caminhões, automóveis e outras viaturas que se destinam à zona Oeste da cidade. Em seu poema “Evocação do Recife”, escrito em 1925, Bandeira exclamou: Rua da União... Como eram lindos os nomes das ruas da minha infância Rua do Sol (Tenho medo que hoje se chame do Dr. Fulano de Tal) Como as ruas da União, da Aurora e da Saudade, a do Sol continua felizmente com o seu nome luminoso, mas a Rua do Ventura passou a chamar-se Joaquim Nabuco. É verdade que o grande abolicionista não foi um Fulano de Tal qualquer; entretanto, seu nome poderia ter sido dado a outra rua, como foi a uma praça do bairro de Santo Antônio, na qual se ergue uma grande e bela estátua. Na casa em que nasceu o poeta funciona um restaurante que tem o nome do livro no qual reu- niu seus poemas de circunstância: Mafuá do Malungo. Toda a ambientação evoca a vida e a obra de Bandeira: retratos dele menino e homem feito, fotografias do velho Recife, reprodução da edição príncipe do Mafuá do Malungo (uma raridade bibliográfica impressa em Barcelona por João Cabral de Melo Neto em 1948) e até um boneco que o representa sentado diante de uma escrivaninha da época. Numa das paredes o retrato que pertenceu à hoje inexistente Lojinha Pasárgada, mantida no Rio de Janeiro pelo mercador de livros Carlos Ribeiro. Noutra, uma bela fotomontagem do poema “Evocação do Recife” sobre gravuras antigas da cidade, trabalho do arquiteto/pintor Sidney Tendler, autor, aliás, de toda ambientação do restaurante. Somente em 1892, quando tinha seis anos de idade, é que o poeta passou a residir com a família de seu avô materno na casa da Rua da União, imortalizada em seus versos: Recife... Rua da União... A casa de meu avô... Nunca pensei que ela acabasse! Tudo lá parecia impregnado de eternidade Morreram todos, é verdade: o avô, a avó, os pais, a irmã-enfermeira, as empregadas Rosa e Tomásia, os vizinhos. Como ele escreveu noutro poema do livro Libertinagem (1930) – poema no qual recriou, com elementos do folclore brasileiro, o tema universal ubi sunt: – Estão todos dormindo Estão todos deitados Dormindo Profundamente (Trecho da crônica de Edson Nery da Fonseca publicada no livro de vivências bandeirianas Alumbramentos e perplexidades – 2.ª edição; São Paulo; Arx, 2002.) Voz Ativa, novembro 2014 4 ALMOXARIFADO POÉTICO V. S. Andersen CONTRASTES Harold Bloom, americano, crítico, estudioso da literatura universal, escreveu Gênio, livro que reúne os 100 maiores talentos da literatura universal (800 páginas). Lá incluiu um brasileiro: Machado de Assis. Prosador emérito, romancista e poeta. Autor do soneto “A Carolina”, dedicado a sua mulher quando esta faleceu. Machado costumava ir à livraria da Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro (isso lá pelas bandas do século XIX) de pince-nez, bengala, fraque, camisa de linho com gola e punhos de renda. Eu, em pleno século XXI, habitante de Brasília, despojado de todos aqueles atributos literários, costumo ir à padaria Vitória, na quadra comercial 108/Sul, comprar o pão para o café da manhã, assim: Paramentado vou à livraria: de óculos Ray-ban amarelos gravata borboleta e luvas brancas de renda. Desprecatado de camiseta, bermuda e chinelo, vou comprar pão na venda. (Versos do poema “Diferença”, in Refúgio de Sonhos. Uma publicação da Ed. Thesaurus, de Brasília.) TEMPO BOM O poeta Agnor Lincoln da Costa, em boa hora, saúda a chegada do período de chuvas no Distrito Federal. Chuva... é a chuva. Gente, tá chovendo! E a água é fria como quê. Uma beleza, a chuva... Que beleza! E como escureceu. Cada vez mais tá ficando escuro. Chovendo no mundo todo. Bonito, bonito. Tem um cheiro tão gostoso... Tá chovendo no mundo todo. Chovendo... No mundo todo. No mundo todo tá chovendo. Como é bonito! Agnor Lincoln da Costa é funcionário aposentado da Câmara dos Deputados. Além deste Os Restos que Conservei (poesias) o autor publicou o livro de contos O Velório dos Gatos. JOIAS DA POESIA DO BRASIL Quando escrevia, sangrava. Sangue da alma se ouvia. Versos do poeta Fernando Mendes Vianna, ex-funcionário do Senado Federal, extraídos do poema “O Rubro”. O poeta faleceu em Brasília a 10.9.2006. Voz Ativa, novembro 2014 5 Mês do servidor A curadora Flávia Obino discursando Maria Rosa Alves Thereza Guidacci Ceres Sertã Dina Vellasco Helena Lima Voz Ativa, novembro 2014 6 Mês do servidor Cida Campos Maria Júlia Haydea Pires Gracinira Áurea Lagos Lourdes Piazza Voz Ativa, novembro 2014 7 Mês do servidor Hortência Darci Martins Maria Alice Terezinha Resende Josi Ribeiro Todo mundo pronto para a abertura da Exposição Voz Ativa, novembro 2014 8 Mês do servidor Eni Fernandes Nunes Pereira declama os poemas “Dolores”, de Adélia Prado, e “Ser Artista”, de Neia Xitah Anamélia, Olga e Ana Amélia Painel com todas as obras e Josi Ribeiro ao lado Obras sacras de Maria Laura Coutinho Gilka Baptista Ogib Filho discursando Voz Ativa, novembro 2014 9 Biblioteca da asa-cd A Sublime Arte de Envelhecer, de Anselm Grün, tradução de Edgar Orth, tem o selo da Ed. Vozes, de Petrópolis, RJ, 2008. Tendo em vista que o livro tem todos os direitos reservados e que nenhuma parte dele poderá ser reproduzida sem a permissão escrita da Editora, informamos apenas tratar-se de uma obra voltada ao idoso que deseja aprender a arte de envelhecer. O livro, que foi uma doação da associada Vera Regina Ferreira, encontra-se nesta Biblioteca à disposição dos leitores que desejam merecer as bênçãos para uma vida longa, serena e de autossuperação. Não fique sem cobertura Proteja sua família e seu patrimônio Com a extinção do pecúlio, a ASA em parceria com a Brasil Método Corretora de Seguros disponibiliza novas coberturas para você e sua família. São seguros de vida para adesão até 85 anos, com coberturas opcionais de invalidez, morte por acidente e assistência funeral. 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Só nesta semana, no entanto, por ocasião de uma reportagem do jornal "Folha de S.Paulo", o material foi disponibilizado no Youtube. Para construir a transmissão da vitória brasileira por 5 a 2 diante dos donos da casa, a Suécia, o engenheiro utilizou áudio ambiente retirado de uma película inglesa, com imagens obtidas em 2006 e narradas em russo. Ele as usou como base em vídeo e cobriu as imagens com áudios de rádios brasileiras. O trabalho com o som foi ainda mais difícil. Além do áudio ambiente, ele queria usar narrações brasileiras da época. Mas os arquivos que obteve da Rádio Bandeirantes e da Rádio Nacional não tinham a narração completa. Cada um omitia uma parte do jogo. Por isso, ele resolveu juntar as duas. Como naquela época havia um narrador para cada lado do campo, a versão final ficou com quatro narradores. Faltou apenas um minuto do jogo para cobrir com o áudio, que ficou apenas com o som ambiente da partida. Disponível no link https://www.youtube.com/ embed/qd4TklxFOm8?rel=03 Contribuição de Pedro Freitas Voz Ativa, novembro 2014 11 PARABÉNS, ANIVERSARIANTES! NOVEMBro 1 - CARLA BERNADETTE DE OLIVEIRA, DULCINÉIA ROSALINO DA SILVA, ELISABETE VIVEIROS DE ALMEIDA, IVONETE PIMENTEL SARMENTO, PAULO BRILL, ROSA MARIA VIANNA DA FONSECA SARAIVA, SCHEILA MELLO SALGADO DE CARVALHO. 2 - CECILIA SILVIA GUEDES ALCOFORADO, EDIA DIAS PINHEIRO, ELIANA ARAÚJO DE AGUIAR, MARIA AMÁLIA DE CASTRO, NEIDE DE ALMEIDA MACHADO, ZILDA RODRIGUES DA COSTA. 3 - DARCI CONSTANTINO, DARIU BATISTA DE CASTRO, JACY ARRUDA PINTO, JOSÉ LUCENA BEZERRA, LUIZ FEITOSA DOS SANTOS, MAGDA ROUEDE BERNARDES, MARIA DE FATIMA ARAGÃO SANFORD BARROS. 4 - ANTÔNIA JESUS DOS SANTOS, LÍGIA CARDOSO MINERVINO, LOURDES BOMTEMPO DE MENDONÇA, LUÍS ANTÔNIO BARBOSA BERTOLINO, SANDRA MARA FIRMO RIBEIRO, ZULMIRA SANTA PINTO MANDARINO. 5 - AMÂNCIO MANOEL LOPES, BLAVATES CRUZ COSTA, CHRISTEL LILLI BENDA, GILDA MOSCOSO RUBINO, IRENE LAURINDA DA CONCEIÇÃO, JOSEFA IRANI GONÇALVES DE OLIVEIRA, LUIZ ANTÔNIO BATISTA MACHADO, MANUELITA MARIA DE MENESES, MYRTHES DE SOUZA COELHO COSTA, ODETE GARCIA GUERRA, OVILIA DE ALENCAR LINO, PEDRO HENRIQUE DA SILVA, SÔNIA LACERDA FLEURY. 6 - ANA LÚCIA DIAS CASTRO, CARMEN RUTH BENTES LEAL, SANDRA DA ROCHA MARMO DE OLIVEIRA. 7 - ELIZABETH GARCIA DE LIMA, HELOÍSA HELENA SILVA RAMOS, HEYDERNE JOSÉ PEREIRA COELHO. 8 - CONSTANTE CAETANO TURCHIELLO, EDSON CARLOS MOTA, FRANCY LOURDES PEREIRA BORGES, HAROLDO MARQUES PEREIRA, IOLANDA RODRIGUES DA SILVA, LUÍS ALBERTO DE AVELAR DA SILVA. 9 - HERCY MATTOS BABY, LUIZ FERNANDO GARCIA DE OLIVEIRA, MARGARIDA MARIA QUEIROZ OLIVEIRA CABRAL, MARIA DE LOURDES BARBOSA, MIRIAM DOS SANTOS MEDEIROS, NELSON LEITE DA SILVA. 10 - ALICE FONSECA TEIXEIRA DE OLIVEIRA, ANTÔNIO BANDEIRA DE ASSUNÇÃO, ERNESTO LUIZ MARTINS DE ASSIS, MARIA NEUZA DE OLIVEIRA MARTINS, TERESINHA DE JESUS VERSIANI PITANGUI, ZILA DIAS. 11 - ALBA CASTRO DA MATTA, HILTON ROBERTO DE MOURA SILVA. 12 - CILMAN BAHURY GERUDE, EPHIGENIA DA LUZ DE SOUZA, FÁTIMA PEIXOTO DE LIMA, FRANCISCA HELENA NOGUEIRA DE SA RAMALHO, HERÁCLITO DA ROCHA SANTOS MACIEL, LUIZ GONÇALVES DE JESUS, RITA MARTINS CANHETE. 13 - DARCY MARIA GASPARETTO CAMARGO, DINORAH FERNANDES GIOIA MARTINS, FRANCISCO NETO DE SOUSA, LUZIA MARIA DE JESUS BRANDÃO, NILO SANCHES LIMA, PEDRO PAULO GUIMARÃES RAMALHO, SILVIA REGINA SANTANA CARVALHO. 14 - ALÍRIA RODRIGUES CORRÊA, ARMANDO SAMPAIO LACERDA, CARLOS ALBERTO RAMOS, MARIA ELOÁ MOREIRA DA SILVA MARTINS PEREIRA, MARLY AZEVEDO RAMOS, ZITA DA SILVA DE OLIVEIRA. 15 - AURENI MOUTINHO MEDEIROS, CARLOS DOS SANTOS ALMEIDA, DAVI ÁVILA MENEZES, DULCE LAUDELINA GOMES DA SILVA, MARLY GLÓRIA DO NASCIMENTO VALE, PAULO LUIZ BASTOS SEREJO. 16 - ANA MARIA DE MEDEIROS, ARISTEU GONÇALVES DE MELO, CRHISTIANE RIBEIRO LANDIN, ESMERALDA SILVEIRA E REIS, FIDELIS PAULO DAMIAO, FRANCISCO DOS SANTOS BARROS, JOÃO PEDRO SILVÉRIO, JOAQUIM VASCONCELLOS FERREIRA, JOEL MARIO DA SILVA, JOSÉ SANDOVAL MUNIZ SOBRINHO, MANOEL ARAÚJO FERNANDES, MARIA DAS GRAÇAS DIAS, MARINALVA DA SILVA PORTO. 17 - ANA REGINA LUSTOSA DE OLIVEIRA, ANDERSON BRAGA HORTA, CARLOS ROBERTO SANTOS, CELIA MARIA COSTA, DALCA TARDIN MOREIRA, GILBERTO DE OLIVEIRA COUTINHO, MARGARIDA BARCKI, NATALINA VITORIA LAGO RIBEIRO, ODON FERREIRA LIMA, WALDIMIR CANUTO DE MELO. 18 - AGNOR LINCOLN DA COSTA, HEITOR DUPRAT DE BRITTO PEREIRA, JOSÉ CARLOS PEREIRA, MARIA HERMÍNIA VASCONCELOS NOLETO, MIRIAM DA CUNHA ALVES, VILMA CEZARINA VIEIRA BILIBIO. 19 - ANTÔNIO CARLOS CALDEIRA, FÁTIMA DE SALLES ROCHA, FRANCISCO ALBERTO SALES, ISABEL LUIZA DE FREITAS, JOSÉ BANDEIRA, MAGNÓLIA MARIA DE FIGUEIREDO VICENTE, MARCELO RIBEIRO E SILVA. 20 - FERNANDO MARQUES, LUZIA CLÁUDIA SERAFIM TRES LOIOLA, MARIA ALICE DE PODESTÁ NAVARRO MAMEDE, MARIA LEITÃO MARTINS, MARIA SALOMÉ PEREIRA DA SILVA. 21 - ANTONILA DA FRANCA CARDOSO, MARLENE DA SILVA TORQUATO. 22 - JOSÉ OLEGÁRIO TEODORO. 23 - CARMEN SILVIA PIRES COSTA, CLEMENTE MARQUES DA SILVA, GRACI LIBERATO GONÇALVES, HENRIQUE DEURÍPEDES FROES, SÔNIA MARCELINO NASCIMENTO RIBEIRO DOS SANTOS. 24 - ANILEDA DE BARROS BOANI PAULUCCI, JOSÉ BENTO, JURACY FEITOSA ROCHA, MARIA NEILY PINTO DE VASCONCELOS, NÓRIS MARTINS DE FARIA. 25 - EDELMO ALMEIDA SILVEIRA, HENNALVA OLIVEIRA BRASILEIRO, IRACEMA CÂNDIDA COELHO MARQUES, MIRIAM PEREIRA CORDEIRO. 26 - MARIA APARECIDA DE ARAÚJO, MARIZA DA SILVA MATA. 27 - AMNERES SANTIAGO DE BRITO PEREIRA, MARIA DE JESUS SOUSA NOGUEIRA, MARIA DE LOURDES DE MACEDO BANTIN, SOLANGE SÉRVIO DE SOUZA DE VASCONCELLOS, TERCIO MOREIRA MIRANDA, VICENTE PEREIRA DOS SANTOS. 28 - FRANCISCA DE ASSIS ABREU DA ROCHA, GEISA MARIA BEZERRA DE MEDEIROS, MARIA CAROLINA PEREIRA FERREIRA, MARIA ISABEL COTA MENDES NEIVA, NILTON MENEZES, ROSÁLIA MARIA DO REGO MONTEIRO, SYMPHRONIO RENATO DE ALMEIDA. 29 - BENEDITA JOSÉ DE CARVALHO, ÉDEN PEÇANHA DE SOUZA, ELIANE ALVES DE MATOS, GUMERCINDO VALENTIM, LIULAI LEITE LACERDA, MIRIAM TEIXEIRA RODRIGUES, ROSI MERI COSTA RODRIGUES, VIVALDO DE SANT’ANNA. 30 - HILDA DE SENA CORRÊA WIEDERHECKER, MARIA DA CONSOLAÇÃO COSTA ARAÚJO PEREIRA, RISOLETA COUTO FARIAS, VERA REGINA FERREIRA. Voz Ativa, novembro 2014 12 SOLIDARIEDADE FEMININA Se você só tem filhos homens, não tem mãe nem irmãs, reza para morrer antes de sua esposa. Se acontecer o contrário, meu amigo, é provável que seus últimos dias sejam passados com estranhos. Vá aos hospitais. A probabilidade de ver um acompanhante do sexo masculino é mínima; ao lado de um doente internado, haverá sempre uma mulher, seja filha, esposa, irmã, mãe, nora ou amiga. Sem pretender ofendê-lo, leitor sensível, capaz de cair em pranto convulsivo só de pensar no dia em que seus pais partirem, lamento prever que, ao ficar gravemente enfermos, eles pouco poderão contar com você. Não me interprete mal, não digo que vá abandoná-los num leito qualquer, à espera da morte. Você irá visitá-los quase todos os dias, na hora do almoço. Perguntará se estão bem, se precisam de alguma coisa, se as dores melhoraram, tomará providências práticas, mas infelizmente precisará voltar para o escritório. Em dias mais corridos, você deixará para ir no fim do expediente. Pedirá desculpas pelos três dias de ausência motivada pelo excesso de trabalho, repetirá as mesmas perguntas, reclamará do tempo perdido no trânsito, sentará no sofá durante quinze minutos, dirá que está exausto, morto de fome e que as crianças o esperam para o jantar. Pode ser que você não se identifique com o personagem que acabo de descrever. Talvez você seja do tipo ultrassensível, que gosta tanto do papai que se mortifica ao vê-lo naquele estado, e que, na hora de visitá-lo, não encontra forças. Aquele que não vai à casa da mamãe velhinha que perdeu o juízo, para não ter o coração despedaçado cada vez que ela o confunde com o verdureiro. Talvez, ainda, você seja do tipo durão, acostumado a agarrar o boi pelos chifres. Nas visitas-relâmpago, você fará o possível para animá-lo. Insistirá em que é preciso reagir, que esmorecer é desmerecer, que o pessimismo é metade do caminho para a sepultura, além de outras pérolas retiradas dos calendários seichonoiê. Irá embora irritado, decepcionado com a passividade do progenitor, convencido de que ele se acha naquela situação porque é – e sempre foi – antes de tudo um fraco. Existe uma característica comum a esses cavalheiros, sejam sensíveis, ultrassensíveis ou durões: são cidadãos responsáveis, tão dedicados ao trabalho que não lhes sobra tempo para nada. Se não passam uma noite sequer com a mãe hospitalizada é porque precisam correr atrás do ganha-pão. Por incrível que pareça, os circunstantes aceitam e repetem essa justificativa, como se as mulheres não passassem de um bando de desocupadas, à disposição dos doentes. Mesmo quando ela é arrimo de família, casada com um daqueles cidadãos que esganaria o inventor do trabalho, fosse-lhe dada a oportunidade de encontrá-lo, é Drauzio Varella ela que passará a noite ao lado do sogro acamado. A explicação? Os homens são desajeitados para essas coisas. Em mais de quarenta anos de medicina assisti a tantas demonstrações de empatia e solidariedade feminina com as pessoas doentes que aprendi a considerar as mulheres seres mais evoluídos do que nós. São capazes de esquecer da própria vida para lutar pela saúde de um ente querido. Nem falo no caso de um filho, já que o amor materno é instinto visceral, mas de gente mais distante: tios, primas e amigas que, se dependessem de nossa companhia, estariam solitárias. Apesar de me render à grandeza da alma feminina, reconheço a parcela de culpa que cabe às mulheres na gênese do egocentrismo masculino nessas situações. No afã de proteger o filhinho, as mães procuram mantê-lo distante de tudo que lhe possa trazer tristeza. Tão naturais e inevitáveis como o dia e a noite, a doença e a morte são entendidas por elas como experiências extremas das quais o pimpolho deve ser poupado. Estranhamente, a filha não é educada da mesma maneira. Desde pequena é estimulada a cuidar das bonecas doentes, a ajudar a mãe quando o irmãozinho está gripado. Essa exposição precoce às vicissitudes de nossa existência interage com o espírito feminino, deixando marcas que se refletirão na forma peculiar como as mulheres lidam com o sofrimento humano. Fonte: http://drauziovarella.com.br/mulher-2/solidariedade-feminina/ Obituário “Deixamos algo de nós para trás ao deixar um lugar; permanecemos lá, apesar de termos partido. EDNALVA MARIA GUIMARÃES FARIA DE DAVI †24/10/2014 Há coisas em nós que só reencontraremos ao voltar. IRACY DE SOUZA †4/10/2014 Viajamos ao nosso encontro quando vamos a um lugar aonde LEDA GAYER COSTA †24/9/2014 vivemos parte de nossa vida, por mais breve que tenha sido.” Henrique Gualberto Muller †9/10/2014 RITA BORGES DE ANDRADE †6/8/2014 (Da novela “Trem Noturno para Lisboa”, Fonte: COIPE de Pascal Mercier.)