Parabéns Mamãe Uma nova vida se inicia com um sentimento de carinho, união e muito amor, o seu lar a partir de hoje está abençoado com um dos maiores presentes de Deus. 3 O recém-nascido Quando o bebê nasce o seu corpinho é meio desproporcional, a cabeça grande, nariz achatado, abdômen volumoso e pernas arqueadas. A pele do bebê, está coberta por uma camada sebácea que foi responsável por sua proteção enquanto estava no ventre materno e em suas primeiras horas, ajuda a conservar a temperatura do corpo. Logo após o primeiro banho, a pele aparece e é delicada com um tom rosado, além de ser coberta por uma leve penugem. Os bebês podem nascer carecas ou com uma vasta cabeleira de fios finos e curtos. As unhas estão bem formadas e podem as vezes estar compridas. Com o passar dos anos as proporções do corpinho de um recém-nascido vai se modificando, até adquirir a proporção de um adulto. Um bom exemplo é o tórax mais comprido que as pernas até os dois anos, nesta idade a criança começa a mudar e alcança a proporção característica de um adulto. A cabeça do bebê Ao nascer o recém-nascido apresenta algumas características comuns, uma delas é a cabeça que é formada por ossos frágeis unidos por membranas. Uma boa sugestão para ajudar a criança a assumir a forma arredondada mais rapidamente, é mudar frequentemente a posição do bebê no berço. Outra característica da cabeça do bebê recém-nascido são as fontanelas ou como são popularmente conhecidas, as “moleiras”. As moleiras devem ser macias, firmes e acompanhar o contorno da cabeça. A maior localiza-se na parte da frente da cabeça e deve estar fechada entre doze e dezoito meses de vida, já a moleira menor está na parte posterior e essa fecha mais cedo, a partir de dois meses de vida. 5 O peso médio O peso médio de um recém-nascido é de 3.500 gramas considerando que a mamãe esteja entre a 37ª e 42ª semana gestacional. Se o bebê nascer prematuro, ou seja, antes da 37ª semana, o peso provavelmente será inferior a 2.500 gramas, e os bebês podem ter que ficar em incubadoras que geram as condições ambientais ideais quando o bebê tiver dificuldades para se adaptar ao meio externo. O cordão umbilical Durante as primeiras semanas da gravidez, o óvulo fecundado fixa-se firmemente nas paredes do útero e começa a desenvolver umas saliências que se transformam em vasos sanguíneos geralmente. Estes vasos, penetram nos tecidos da parede uterina para transportarem os nutrientes, anticorpos e oxigênio que passam da corrente sanguínea da mãe para a do bebê e fluem para dentro do corpo dele através da veia umbilical. Estes vasos sanguíneos são a génese do cordão umbilical. Gradualmente, juntam-se e formam um sistema vascular e, finalmente, o cordão umbilical. O cordão umbilical é a ligação física entre a mãe e o bebê, é através dele que o bebê se liga à placenta e este será o seu sistema principal de acesso a todos os nutrientes de que precisa para crescer e se desenvolver. 6 Quanto tempo o cordão umbilical vai demorar para cair? Entre 10 e 21 dias depois do nascimento, o cordão umbilical vai secar, ficar preto e cair. No lugar dele fica uma pequena ferida, que leva de uma semana a 10 dias para cicatrizar. Em caso de demora, contate o pediatra da criança só para ter certeza de que tudo está correndo como o esperado. O cordão umbilical precisa de algum cuidado especial? O cordão umbilical tem de ser mantido limpo e seco para evitar infecções. Bactérias que vivem naturalmente em nossa pele podem provocar infecções no cordão. Em regiões sem condições de higiene, a contaminação do cordão umbilical pode levar ao tétano, uma infecção muito perigosa para recém-nascidos. Os médicos brasileiros costumam orientar as mães a passar uma haste flexível com ponta de algodão banhada em álcool a 70% (vendido nas farmácias) no cordão, em todas as trocas de fralda, e deixá-lo secar naturalmente. Você pode cobrir o cordão com a fralda, quando ele estiver bem sequinho, mas não coloque nenhum tipo de faixa. No Brasil, os especialistas indicam o banho desde o primeiro dia de vida, sem problemas. Basta secar bem o cordão e passar o álcool antes de fechar a fralda. Lave sempre as mãos antes de cuidar do umbigo. Também lave as mãos antes e depois da troca de fralda. 7 O cordão umbilical caiu, mas ficou uma feridinha. O que faço? Depois que o cordão cai, demora ainda entre 7 e 10 dias para o umbigo cicatrizar completamente. Pode ser que apareça um pouquinho de sangue na fralda, o que é normal. Continue limpando com o álcool 70%, várias vezes ao dia. Às vezes, o umbigo leva mais tempo para cicatrizar, e pode aparecer uma carne esponjosa no local. Desde que não haja mau cheiro ou sinal de infecção, não há razão para se preocupar, esse tecido logo vai desaparecer. Se o umbigo continuar sangrando, fale com o pediatra, porque ele pode cauterizar o local com nitrato de prata. Depois que o cordão caiu, o umbigo ficou alto. O que é isso? Quando o umbigo do bebê fica saltado, é provável que se trate de uma hérnia umbilical. As hérnias umbilicais são muito comuns e podem afetar até 20 por cento dos bebês. Normalmente elas não exigem tratamento e se resolvem sozinhas. Converse com o pediatra do bebê. Ele vai acompanhar a hérnia nas consultas até depois do primeiro aniversário do bebê, para aí sim decidir se é necessário algum tratamento ou não. Nunca coloque nada sobre o umbigo do bebê para “deixá-lo para dentro”. Entenda os testes feitos com o recém-nascido A futura mãe quando chega à maternidade não pensa em outra coisa senão dar à luz uma criança perfeitamente saudável. Depois que o bebê nasce, a preocupação aumenta. Por isso, ela não deve abrir mão das triagens neonatais. Os testes realizados em recém-nascidos são de extrema importância para detectar possíveis distúrbios que, mais tarde, podem prejudicar o desenvolvimento da criança. 8 Teste do pezinho Obrigatório por lei desde 1991 e por isso realizado de forma gratuita no SUS (Sistema Único de Saúde), ele consiste na retirada de algumas gotas de sangue do calcanhar do bebê para que sejam analisadas em laboratório. Por meio dele, é possível detectar doenças metabólicas, hereditárias e infecciosas, que não se manifestam clinicamente no nascimento. Teste da orelhinha Também conhecido como Triagem Auditiva Neonatal, é realizado com um fone de ouvido, que emite sons de fraca intensidade, acoplado a um computador, que produz um gráfico com as respostas do bebê. Ao analisar esse gráfico, o médico descobre se o recém-nascido apresenta problemas como surdez e otite. Por lei federal, tornou-se obrigatório em 2010. Teste do olhinho O teste consiste na identificação de um reflexo vermelho, que aparece quando um feixe de luz ilumina o olho do bebê. O fenômeno é semelhante ao observado nas fotografias. Para que esse reflexo possa ser visto, é necessário que o eixo óptico esteja livre, sem nenhum obstáculo à entrada e à saída de luz pela pupila, o que significa que a visão da criança é normal. Teste do coraçãozinho Segundo balanço do Ministério da Saúde, a cada mil recémnascidos, aproximadamente, dois apresentam problemas cardíacos, que seriam facilmente diagnosticados pelo teste do coraçãozinho ou oximetria de pulso. Durante o exame, um sensor é aplicado na pele do bebê para aferir a oxigenação dos membros superiores e inferiores. 9 Amamentar é bom para o bebê e para a mamãe. Amamentar é muito mais do que simplesmente deixar seu bebê satisfeito. Os benefícios ao bebê e a mamãe são incalculáveis. A amamentação adequada reforça o vínculo entre mãe e filho. Saiba mais sobre o poder da amamentação. O leite materno é o alimento mais completo para o bebê e a mamãe não precisa se preocupar em complementar a alimentação. Nem ao menos se preocupar em oferecer água. O leite materno é completo para o bebê. Ao amamentar o bebê desenvolve o sistema imunológico, o leite materno contém células anti-infecciosas capazes de proteger o organismo do bebê contra infecções, como as intestinais e otites, evitando assim diarreias. Amamentar ajuda no desenvolvimento da fala, pois a posição da boca nos mamilos provoca a estimulação de pontos articulados responsáveis pela produção dos sons. Amamentar estimula o crescimento e desenvolvimento adequado da musculatura oral, ajudando na respiração, deglutição e mastigação. Uma criança que tenha problemas na respiração pode ter prejudicado o seu sono, concentração e memória. A musculatura oral adequada remete a um bom desenvolvimento da fala. Um bebê amamentado no peito pode evitar durante sua vida algumas doenças como obesidade, diabetes e hipertensão bem como a diminuição no risco de alergias. As concentrações de ferro no leite materno é bem maior que em qualquer outro tipo de leite e seu filho não precisará de complemento de ferro para evitar anemia. 13 O leite materno tem proteínas que são facilmente digeridas pelo organismo do bebê evitando cólicas. A amamentação fortalece o vínculo mãe e bebê, o contato com a mãe pelo aleitamento materno faz com que o bebê se sinta mais seguro e tranquilo, evitando choro e ansiedade. Além disso, a mamãe se sente menos estressada. A regularidade da amamentação Os primeiros 14 dias após o parto são cruciais para a amamentação bem sucedida, pois é nesse período que a lactação se estabelece, além de ser um período de intenso aprendizado para a mãe e o bebê. A amamentação deve ser iniciada tão logo quanto possível, de preferência na primeira hora após o parto. A sucção espontânea do recém-nascido pode não ocorrer antes de 45 minutos a 2 horas após o parto, porém o contato pele-a-pele imediatamente após o parto é muito importante. Aleitamento materno sem restrições diminui a perda de peso inicial do recém-nascido, favorece a recuperação mais rápida do peso de nascimento, promove uma “descida do leite” mais rápida, aumenta a duração do aleitamento materno, estabiliza os níveis de glicose do recém-nascido, diminui a incidência de hiperbilirrubinemia (uma concentração anormalmente alta de bilirrubina no sangue) e previne ingurgitamento mamário. É importante observar que a amamentação frequente, sob livre demanda, não aumenta o risco de trauma mamilar. Esse está mais associado à técnica da amamentação do que a frequência e duração das mamadas. O tempo de permanência na mama em cada mamada também não deve ser estabelecido, uma vez que a habilidade do bebê em esvaziar a mama varia entre as crianças e, numa 14 mesma criança, pode variar ao longo do dia dependendo das circunstâncias. É importante que a criança esvazie a mama, pois o leite do final da mamada contém mais calorias e sacia a criança. Muitos bebês ficam satisfeitos mamando em apenas um peito. Se isso acontecer, procure esvaziar um pouco o outro peito, assim você evita que o leite parado fique “empedrado”, o que dificulta muito a mamada. Se for necessário retirar o bebê de um peito, espere que ele faça uma pausa para descansar. Outra forma para tirá-lo do peito é introduzindo, com cuidado um dedo no lado da boca do bebê, o que o obriga a parar a sucção. De qualquer maneira, se a criança perder peso ou sentir fome, consulte o pediatra. Como amamentar Escolha um lugar confortável para se sentar, que tenha um bom apoio para as costas e que não deixe você muito reclinada para trás. Apoie as pernas ou os pés, o objetivo é que as suas coxas fiquem retas, paralelas ao chão, e que você não tenha que forçar os músculos para manter o bebê na altura correta. Colocar os pés para cima é mais importante no comecinho, quando o bebê ainda é bem pequenininho e sua circulação sanguínea ainda está voltando ao normal depois da gravidez. Você também pode usar uma almofada de amamentação, almofadas comuns ou travesseiros para apoiar o bebê. Você vai precisar levar o bebê até o seu peito, e não o peito até o bebê. Quando o bebê estiver maior, talvez você nem precise mais das almofadas, porque será mais fácil para ele alcançar o seio. 15 Como posicionar a boca do bebê no seio Para uma amamentação correta, o bebê precisa abocanhar uma boa parte do seio, não só a pontinha do seio. O lábio de baixo e a língua da criança precisam chegar ao peito primeiro, e ficar o mais longe possível do mamilo. Ele terá que estar com a cabeça ligeiramente inclinada para trás, assim o que se aproxima antes é o queixo dele. Antes de colocar o bebê no peito, dê uma “molhadinha” no seu bico e na aréola com seu próprio leite. Assim, quando os lábios do bebê encostarem no seu peito, por reflexo ele automaticamente abre o bocão. Quando aproximar o bebê, com a cabecinha um pouco inclinada para trás, e ele abrir a boca, coloque-o rapidamente no peito, lembrando de posicionar o lábio inferior a uma boa distância da parte de baixo do mamilo. Você pode ajudar seu bebê a abrir a boquinha, basta puxar um pouco o queixo dele para baixo com muita delicadeza. Você pode fazer isso mesmo que ele já esteja mamando, para entrar mais peito ainda na boca dele. Quando o bebê fica com o lábio inferior “enrolado” para fora a sucção é muito mais eficaz. Ao abocanhar uma boa parte da mama, o bebê consegue colocar seu seio mais profundamente na boca. Assim, o mamilo ficará no fundo da boca dele, na área em que o céu da boca já é mais macio. O maxilar do bebê se move para cima e para baixo, seguindo-se à ação da língua, e o bebê engolirá o leite à medida que ele chegar ao fundo de sua boca. 16 Como saber se a pega está correta Um dos sinais de que o bebê está abocanhando bem o peito é que a parte pigmentada da mama (a aréola, em torno do mamilo) fique aparecendo o mínimo possível. Procure colocar o máximo que der da parte escura do peito dentro da boca do bebê. O melhor jeito de saber se a pega está certa é ver se está doendo. Se estiver doendo, é sinal que a pega está errada, e é preciso começar tudo de novo. Senão, o bebê pode acabar fazendo muita força para mamar e mesmo assim não sair leite suficiente. Ele não ganha peso e ainda machuca seu peito. A gengiva inferior da criança nunca tocará o seu seio, porque a língua estará entre os dois, e a parte de cima da boca dele não deve se mexer, só a parte de baixo, por estes fatores é possível continuar a amamentar mesmo depois que seu filho já tenha dentinhos. 17 Mais Dicas... Apoie a palma da mão atrás do ombro do bebê, o dedo indicador e o polegar atrás das orelhinhas dele; outra possibilidade é apoiar a cabeça do bebê na sua mão inteira e fazer um pouco de pressão com a parte inferior da mão; você ainda pode usar seu antebraço como suporte para os ombros do bebê. Só apoie a cabecinha, não a pressione contra o peito. Assim o bebê tem liberdade de afastar o nariz caso sentir-se sufocado. Sim, ele é capaz de fazer isso sozinho! Deixe a boca do bebê tocar levemente seu mamilo, de preferência já molhadinho de leite, porque o reflexo de “abrir o bocão” é imediato. A criança encontra o seio principalmente pelo tato, não pela visão ou pelo cheiro, embora esses outros sentidos tenham alguma influência. Acomode seu filho ao perceber que a boca dele começou a se abrir não espere até que esteja completamente aberta, para que ele consiga abocanhar uma boa parte da mama. Prepare-se para o momento em que o bebê abrir a boca segurando seu seio com a mão em forma de C, mas segurando bem longe do mamilo. Assim você ajuda a enfiar o peito na boca dele. Se você sentir que seu peito está muito duro, faça antes uma massagem para que fique mais fácil para o bebê abocanhar o peito. Preste atenção no lábio inferior da criança, não na parte de cima. O importante é que essa região da boca esteja o mais distante possível da base do mamilo, assim o queixo dele pressionará um pouco sua mama e, naturalmente, o mamilo abaixará um pouco e será coberto pelo lábio superior. A parte escura do peito fica mais visível em cima da boca do bebê do que embaixo. 18 Os dentes de leite do bebê estão praticamente calcificados no momento em que nasce. Mas esses vinte dentes ainda se encontram ocultos entre os maxilares e só pouco a pouco vão crescendo, até surgirem na boca por volta do sexto mês. A dentição ficará completa aos dois anos e meio. O ritmo de aparecimento dos dentes é mais ou menos o seguinte: • Entre o 6° e o 8° mês: os incisivos centrais inferiores • Entre o 7° e o 9° mês: os incisivos centrais superiores • Entre o 8° e o 10° mês: os incisivos laterais inferiores • Entre o 10° e o 12° mês: os incisivos laterais superiores • Entre o 12° e o 18° mês: os primeiros molares • Entre o 18° e o 24° mês: os caninos • Entre o 24° e o 30° mês: os segundos molares, completando os vinte dentes de leite Logo que a criança tenha completado sua dentição, é aconselhável uma visita ao odontopediatra, o que se tornará, uma prática regular a partir desse momento. É importante saber que esses limites não são tão rígidos e, muitas vezes, por herança familiar, e não por doença, podem ser ultrapassados. A dentição permanente começa a aparecer entre os seis e sete anos, ficando completa entre os dezoito e dezenove anos, quando nasce o dente do siso. Os incômodos causados pelo nascimento dos dentes O nascimento dos dentes vem acompanhado de alguns incômodos e até doenças no bebê: agitação, falta de apetite e dor. A criança nessas circunstâncias tende a levar a mão à boca constantemente. É possível observar vermelhidão e inchaço das gengivas e aumento da salivação. 21 Higiene do Bebê Os cuidados diários com a higiene do bebê não exigem grandes habilidades. Apenas uma certa organização para preservar o bem-estar da criança. Antes das trocas de fraldas e do banho, por exemplo, a mãe deve separar todos os itens que vão ser usados - fralda, roupinhas, cesto com material de higiene, toalha e sabonete. Conversar constantemente com o bebê e evitar movimentos bruscos enquanto ele está sendo higienizado, é uma boa oportunidade para estreitar laços. Esses momentos devem ser explorados ao máximo pelos pais. Quando dar banho no bebê? A frequência do banho dependerá da idade do bebê. Para um recém-nascido é importante que a área coberta pela fralda, as mãozinhas e o rostinho estejam sempre bem limpinhos, principalmente após regurgitar e se sujar. Não há muito com o que se preocupar, os recém-nascidos se sujam muito pouco, mas precisam de banhos diários. Quanto mais crescidinho for o bebê, mais frequentes terão de ser os banhos, principalmente quando começar a engatinhar e a comer as primeiras papinhas. Quando já estiver andando, o bebê terá que tomar banho também quase todas as noites, para mandar a sujeira do dia pelo ralo e para ajudá-lo a se acalmar antes de dormir. Qual o horário ideal para o banho? Em geral, é melhor dar o banho do recém-nascido antes de alimentá-lo, caso ele não esteja com muita fome. Se o banho for dado logo depois da alimentação, o bebê poderá regurgitar. Para bebês um pouco maiores, um banho antes de dormir é a melhor opção, pois além de limpar, o banho também acalma. 25 Como dar banho no bebê? Separe todos os itens para o banho. O banho deve ser dado no horário mais quente do dia e a temperatura média da água é de 36 ou 37 graus (existem termômetros que podem ser colocados dentro da banheira com água). Primeiro, faça a higiene dos genitais do bebê. Lave-a, tomando o cuidado para não entrar água nos ouvidos, sempre que o banho terminar enrole o bebê em uma toalha grande e depois que estiver bem sequinho coloque a roupinha e limpe as narinas e o ouvido com hastes flexíveis, tomando cuidado para não introduzi-las no nariz e no condutor auditivo. Nunca deixe o bebê sozinho durante o banho, nem mesmo por alguns segundos para atender o telefone ou a campainha. Ele pode se afogar. Não se arrisque. Se tiver que fazer alguma coisa durante o banho do bebê, envolva-o em uma toalha e leve-o junto. 26 Troca de Fraldas, limpeza e prevenção de assaduras Não economize com fraldas, procure trocá-las o mais frequentemente possível, evitando o aparecimento das assaduras. Retire bem os resíduos de fezes, usando lenços umedecidos. Estes procedimentos devem ser adotados mesmo se o bebê não tiver evacuado, pois a decomposição da urina pode provocar assaduras. As meninas devem ser limpas da frente para trás equanto os meninos deve-se limpar o pênis sem forçar o prepúcio para trás. Higienize a área do escroto e abaixo do pênis. O ideal seria que o seu bebê ficasse peladinho um pouco, entre uma troca e outra. Aplique creme que previne assaduras nas trocas de fralda. 27 Os primeiros passinhos Aprender a andar é um dos marcos mais importantes da vida do seu filho, já que é um enorme passo a caminho da independência. Quando ele toma coragem para largar a cadeira ou o sofá que serviam de apoio e avança hesitante para seus braços, não demora muito para que você o veja correndo e pulando por todo lado. Quando acontece Ao longo do primeiro ano de vida, seu bebê vai aos poucos ganhando coordenação motora e força muscular no corpo todo, aprendendo a sentar, virar e engatinhar, para depois conseguir ficar de pé, por volta dos 8 meses. A partir daí é só uma questão de confiança e equilíbrio a maioria dos bebês dá os primeiros passos entre 9 e 12 meses, e anda bem com 1 ano e 3 meses. Não se preocupe se seu filho demorar um pouco mais; muitas crianças absolutamente normais só vão andar com 1 ano e 4 meses ou 1 ano e 5 meses, ou até mais. Como acontece Quando o bebê é recém-nascido, se você segurá-lo pelas axilas, ele vai empurrar a superfície com os pés, quase “andando”. Mas é apenas um reflexo (reflexo da marcha), as pernas dele não têm a força necessária para sustentá-lo, e este reflexo desaparece depois dos 2 meses. Aos 5 meses de idade, o bebê consegue pular no seu colo, algo que se tornará uma de suas atividades preferidas nos próximos meses. O ato de pular colabora para o desenvolvimento dos músculos que também estão envolvidos nas novidades que ele vai aprendendo a virar, sentar e engatinhar. 31 Por volta dos 8 meses, a criança começa a tentar se levantar, segurando em alguma coisa. Quando estiver mais confiante, depois de algumas semanas, arrisca “andar” segurando nos móveis e talvez solte as mãos e se equilibre sozinha. Uma vez que consiga fazer isso, pode ser que tente dar alguns passos. Com 9 ou 10 meses, seu bebê vai passar a tentar descobrir como dobrar os joelhos e sentar, quando estiver de pé. É mais difícil do que parece. Aos 11 meses, é provável que a criança consiga ficar parada sozinha por alguns momentos, e já saiba se agachar. Pode até andar de mãos dadas com você, mas os primeiros passos de verdade devem demorar mais algumas semanas. A maioria das crianças dá os primeiros passos na ponta dos pés, e com os pés virados para fora. Com 1 ano e 1 mês, três quartos das crianças anda sem ajuda embora sem lá muita firmeza. Se seu filho ainda se segura nos móveis, não há nenhum problema. Ele só vai demorar mais um pouco para andar, mas lembre-se há crianças que só andam mesmo com 1 ano e 5 meses, ou até mais, e são normais. 32 Data Idade Peso (g) Altura (cm) Observação 36