Colégio Paulo VI Síntese de um sal simples - Sulfato de cobre (II) pentaidratado Técnicas Laboratoriais de Química II Ana Filipa Sousa nº2 11ºA Novembro 2002 2 ÍNDICE Nomenclatura 4 1. Introdução 5 2. Teoria e Método 6 3. Material 10 4. Produtos/Reagentes 11 5. Procedimento Experimental 12 6. Dados Experimentais / Observações 13 7. Equação Química 14 8. Cálculos / Resultados 15 9. Crítica 19 10. Conclusões e Recomendações 20 11. Bibliografia 21 3 NOMENCLATURA Símbolo Significado η Rendimento ρ m mp mt V Vp Vt n np nt M Densidade Massa Massa prática Massa teórica Volume Volume prático Volume teórico Quantidade Quantidade prática Quantidade teórica Massa molar Unidade utilizada (resultado expresso em percentagem) g cm-3 g g g dm3 dm3 dm3 mol mol mol g mol-1 4 1. INTRODUÇÃO Este trabalho teve como objectivo a síntese de um sal simples, sulfato de cobre, através da reacção entre ácido sulfúrico e óxido de cobre, bem como a determinação do rendimento dessa reacção. 5 2. TEORIA E MÉTODO 2.1. REACÇÕES QUÍMICAS 2.1.1. REACÇÕES DE SÍNTESE Uma reacção química é um fenómeno no qual há quebra de ligações químicas nos reagentes e formação de outras ligações, dando origem a novas espécies (produtos da reacção). Quanto à natureza da reacção, estas podem ser classificadas como reacções de decomposição e de síntese. Neste relatório, vão ser apenas referidas as reacções de síntese, pois é objectivo deste trabalho a síntese de um sal. Designam-se por reacções de síntese aquelas em duas substâncias se combinam, dando origem a novas substâncias. As reacções de síntese podem classificar-se como de síntese total ou de síntese parcial. A síntese é total quando todos os reagentes são substâncias elementares. Exemplo: 2H2 (g) + O2 (g) Æ 2H2O (g) Se os reagentes são substâncias elementares e compostas, ou só compostas, a síntese é parcial. Exemplo: PCl3 (g) + Cl2 (g) Æ PCl5 (g) CaO (s) +H2O (l) Æ Ca(HO)2 (aq) 2.1.2. RENDIMENTO DE UMA REACÇÃO QUÍMICA Quer na indústria, quer no laboratório há necessidade de prever a quantidade de matérias-primas a utilizar, bem como a quantidade de produtos que é possível obter. Para dar resposta a estas questões, é necessário fazer o estudo qualitativo e quantitativo das reacções químicas. Na sua maioria, a quantidade de produtos obtidos na prática é inferior à quantidade prevista teoricamente. Tal acontece porque a maioria das reacções são incompletas, porque os reagentes contêm impurezas ou participam simultaneamente em reacções secundárias originando subprodutos indesejáveis, ou não estão nas proporções adequadas. Torna-se, por isso, indispensável definir rendimento de uma reacção química. O rendimento de uma reacção química é a relação entre a quantidade de substância obtida na prática, np, e a quantidade de substância prevista teoricamente, nt, expressa em percentagem. η= Se a relação é entre massas: η= Tomando o volume como base: η= np nt mp mt Vp Vt × 100 × 100 × 100 2.2. SÍNTESE DE COMPOSTOS INORGÂNICOS 2.2.1. SAIS 6 Os sais podem obter-se por síntese, destacando-se: Æ Reacção entre um ácido e uma base Exemplo: H2SO4 (aq) + Mg(HO)2 (aq) Æ MgSO4 (aq) + 2H2O (l) Æ Reacção entre um ácido e um metal Exemplo: 2HNO3 (aq) + Fe (s) Æ Fe(NO3)2 (aq) + H2 (g) Æ Reacção entre um ácido e um óxido metálico Exemplo: H2S (aq) + Na2O (s) Æ Na2S (aq) + H2O (l) O nome do sal está relacionado com o nome do ácido que lhe dá origem e do ião metálico que entra na sua constituição. NOME DO ÁCIDO NOME DO SAL Terminado em ídrico Terminado em eto Terminado em oso Terminado em ito Terminado em ico Terminado em ato Podem-se referir três tipos de sais, consoante o número e o tipo de iões que os constituem: sais simples, sais duplos e sais complexos. Neste relatório vão ser apenas referidos os sais simples, pois o objectivo desta experiência é a síntese de um sal simples. Existem também sais hidratados, que são sais cristalizados em cuja formação há a combinação destes com moléculas de água. Ð SAIS SIMPLES Designam-se por sais simples os que são formados por um único tipo de catião e um único tipo de anião. Exemplos: KBr Æ Brometo de potássio Na3PO4 Æ Fosfato de sódio Ca(NO3)2 Æ Nitrato de cálcio FeCl3 Æ Cloreto de ferro (III) Ð SAIS HIDRATADOS Quando se formam sais, a maior parte das vezes, o sal cristalizado fica combinado com moléculas de água, a que se dá o nome de água de cristalização. Exemplos: CaSO4 ⋅ ½ H2O Æ Sulfato de cálcio hemiidratado (gesso de Paris) CaSO4 ⋅ 2H2O Æ Sulfato de cálcio diidratado (gesso) Na2CO3 ⋅ 10H2O Æ Carbonato de sódio decaidratado (soda de lavar) 7 CuSO4 ⋅ 5H2O Æ Sulfato de cobre pentaidratado (vitríolo azul) Quando uma substância hidratada se coloca num vaso fechado isento de vapor de água, decompõese, originando a respectiva substância química anidra e água, até que a pressão de vapor de água atinja um determinado valor, que é característico de cada substância, para a temperatura da experiência – tensão de vapor da substância. Figura 1 – Sulfato de cobre (II) hidratado Figura 2 – Sulfato de cobre (II) anidro Para determinar a massa molar dos sais hidratados, há que ter em conta que as moléculas de água fazem parte integrante da sua composição. Exemplo: M(CaCl2 ⋅ 6H2O) = M(Ca) + 2 M(Cl) + 6 M(H2O) = 40,08 g mol-1 + 2 x 35,45 g mol-1 + 6 x 18,00 g mol-1 = 218,98 g mol-1 2.3. PROCESSOS UTILIZADOS NA SÍNTESE DO SULFATO DE COBRE PENTAIDRATADO E NA FORMAÇÃO DE CRISTAIS 2.3.1. DECANTAÇÃO A decantação é um processo que permite separar misturas heterogéneas de um sólido com um líquido ou de dois líquidos não miscíveis. Fundamenta-se nas diferentes densidades dos componentes da mistura. Mistura de sólido com líquido – Deixa-se repousar a mistura de modo a que todo o sólido se deposite no fundo, após o que se transfere o líquido lentamente para outro recipiente. Å Figura 3 – Decantação sólido/líquido (água/areia) Figura 4 – Decantação líquido/líquido (água/azeite) Æ Mistura de líquido com líquido – Coloca-se a mistura numa ampola de decantação, aguarda-se que as duas fases fiquem perfeitamente separadas, destapa-se, e, com cuidado, abre-se a torneira da ampola. Quando se pretende obter o líquido mais denso, deve controlar-se a passagem, de modo a que ainda fique uma pequena porção do líquido mais denso dentro da ampola de 8 decantação. Quando se pretende obter o líquido menos denso, deve deixar-se arrastar um pouco deste com o líquido mais denso. 2.3.2. FILTRAÇÃO A filtração consiste na separação de um sólido em suspensão nume fase líquida ou gasosa, utilizando um meio poroso chamado filtro. Os filtros podem ser de diferentes materiais, tais como papel, tecido, algodão, porcelana ou microfibra de vidro, estando a sua escolha dependente das características físicas e químicas da mistura. Também a porosidade do filtro é escolhida de acordo com as dimensões das partículas a reter (fase sólida). No laboratório utilizam-se principalmente filtros de papel de forma circular, que devem ser adaptados a um funil que lhes servirá de suporte. Figura 5 - Filtração Normalmente utiliza-se um filtro de papel liso; contudo, quando se pretende filtrar mais rapidamente, utiliza-se um filtro de pregas, cuja superfície de filtração é maior. 2.3.3. CRISTALIZAÇÃO / PRECIPITAÇÃO Esta técnica tem por objectivo a formação de uma fase sólida cristalina a partir de uma solução (fase líquida) na qual o sólido se encontrava dissolvido. Se a obtenção do sólido resulta do arrefecimento da solução ou da evaporação do solvente o processo é físico e tem o nome de cristalização. Se a formação do sólido é feita por adição de um reagente apropriado, o processo é químico e tem o nome de precipitação. 9 3. MATERIAL Ð Balança Ð Cápsula de porcelana Ð Copos de precipitação Ð Espátula Ð Placa de aquecimento Ð Funil Ð Papel absorvente Ð Papel de filtro Ð Pipeta de Pasteur Ð Pipeta graduada Ð Vareta de vidro Ð Suporte universal com garra e argola para funil Ð Vidro de relógio Ð Esguicho 10 4. PRODUTOS / REAGENTES Ð Ácido sulfúrico 6 mol dm-3 (previamente preparado) Ð Água destilada Ð Óxido de cobre (II) 11 5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Ð Mediram-se cerca de 2 g de óxido de cobre (II). Registou-se rigorosamente a massa do sólido. Ð Colocou-se 5 ml de água num copo de precipitação e, com os devidos cuidados, adicionou-se 10 ml de ácido sulfúrico. Ð Misturou-se cuidadosamente a solução ácida com o óxido de cobre (II), agitando com a vareta. Ð Aqueceu-se a mistura até completa dissolução do sólido. Ð Filtrou-se a solução ainda quente com um filtro de pregas. Ð Recolheu-se o filtrado numa cápsula de porcelana e acidificou-se com 2 gotas de ácido sulfúrico. Tapou-se com um papel de filtro. Ð Deixou-se em repouso até à formação de cristais. Ð Decantou-se o excesso de líquido e secaram-se os cristais com papel absorvente. Ð Pesaram-se os cristais obtidos. 12 6. DADOS EXPERIMENTAIS / OBSERVAÇÕES DADOS EXPERIMENTAIS Da preparação de ácido sulfúrico Dos reagentes 6 mol dm-3 Dos produtos H2SO4 concentrado: - 98% (% m/m) - 1 L = 1,836 Kg mCuO = 2,2 g - M(H2SO4) = 98,08 g mol-1 VH2O = 5 cm3 = 0,005 dm3 = 20,8 g m vidro de relógio m vidro de relógio + CuSO4 ⋅ 5H2O VH2SO4= 10 cm3 = 0,010 dm3 H2SO4 diluído (pretendido): : 1 – 25,4 g 2 – 25,3 g 3 – 25,2 g - V = 100 ml - c = 6 mol dm-3 OBSERVAÇÕES Preparação de ácido sulfúrico 6 mol dm-3 Æ Ao adicionar o ácido sulfúrico concentrado à água, observou-se um grande aquecimento da solução. Verificou-se assim que a reacção entre o ácido sulfúrico e a água é fortemente exotérmica. Æ Observou-se uma diminuição do volume da solução ao longo do tempo (a temperatura foi diminuindo), pelo que se teve de repôr o volume, adicionando água até à marca do balão volumétrico. Æ A solução não chegou a ficar à temperatura ambiente. Síntese de sulfato de cobre pentaidratado Æ Ao misturar a água e o ácido sulfúrico com o óxido de cobre, formou-se uma mistura de cor negra. Æ Ao aquecer, o óxido de cobre dissolveu-se, libertando vapores e originando uma solução de cor azul. Æ Depois de filtrar a solução (filtragem relativamente rápida), começou a observar-se a formação de cristais na cápsula. Também se formaram cristais no funil e no filtro. Æ Ao longo dos processos para obtenção de cristais verificou-se a perda de alguns destes, nomeadamente no processo de filtragem (no filtro e no funil), de decantação (cristais já formados que foram excluídos junto com o líquido resultante da decantação e a própria solução de CuSO4 que não cristalizou) e ao retirar o excesso de água (alguns cristais ficaram “agarrados” ao papel absorvente). Æ Os cristais obtidos apresentavam uma cor azul turquesa. 13 7. EQUAÇÃO QUÍMICA Equação química que traduz a síntese de sulfato de cobre (II) pentaidratado: H2SO4 (aq) + CuO (s) + 4H2O (l) Æ CuSO4 ⋅ 5H2O (s) 14 8. CÁLCULOS / RESULTADOS 8.1. Preparação de ácido sulfúrico 6 mol dm-3 DADOS H2SO4 concentrado: - 98% (% m/m) - 1 L = 1,836 Kg - M(H2SO4) = 98,08 g mol-1 H2SO4 diluído (pretendido): - V = 100 ml - c = 6 mol dm-3 Determinação da concentração do ácido sulfúrico concentrado: 98% (% m/m) 1 L = 1,836 Kg Æ ρ = 1,836 g cm-3 M(H2SO4) = 98,08 g mol-1 c = ? (mol dm-3) 98 g soluto ______ 100 g solução ______ 1,836 g solução x 1,836 g solução ____ 1 cm3 solução V = 10-3 dm3 x = 1,799 g H2SO4 m 1,799 n M 98,08 c= = = = 18,34mol / dm3 V V 10 − 3 Determinação do volume de ácido sulfúrico necessário para preparar uma solução de 100 ml de ácido sulfúrico 6 mol dm-3: c1 = 18,34 mol dm-3 (ácido concentrado) c2 = 6 mol dm-3 (ácido diluído) V1 = ? (ácido concentrado) V2 = 100 ml (ácido diluído) c1 × V1 = c 2 × V2 ⇔ 18 ,34 × V1 = 6 × 100 ⇔ V1 = 32 ,7cm 3 15 8.2. Síntese de sulfato de cobre pentaidratado DADOS mCuO = 2,2 g VH2O = 5 cm3 = 0,005 dm3 VH2SO4= 10 cm3 = 0,010 dm3 = 20,8 g m vidro de relógio m vidro de relógio + CuSO4 ⋅ 5H2O : 1 – 25,4 g 2 – 25,3 g 3 – 25,2 g Cálculo da massa de sulfato de cobre pentaidratado (na prática): =? m CuSO4 ⋅ 5H2O m vidro de relógio m vidro de relógio + CuSO4 ⋅ 5H2O = 20,8 g : 1 – 25,4 g 2 – 25,3 g 3 – 25,2 g 1 m CuSO4 ⋅ 5H2O =m Ùm CuSO4 ⋅ 5H2O = 25,4 – 20,8 Ùm CuSO4 ⋅ 5H2O = 4,6 g m CuSO4 ⋅ 5H2O =m Ùm CuSO4 ⋅ 5H2O = 25,3 – 20,8 Ùm CuSO4 ⋅ 5H2O = 4,5 g m CuSO4 ⋅ 5H2O =m Ùm CuSO4 ⋅ 5H2O = 25,2 – 20,8 Ùm CuSO4 ⋅ 5H2O = vidro de relógio + CuSO4 ⋅ 5H2O -m vidro de relógio -m vidro de relógio -m vidro de relógio 2 vidro de relógio + CuSO4 ⋅ 5H2O 3 vidro de relógio + CuSO4 ⋅ 5H2O 4,4 g Massa obtida de sulfato de cobre pentaidratado Determinação do reagente limitante: mCuO = 2,2 g VH2O = 5 cm3 = 0,005 dm3 VH2SO4= 10 cm3 = 0,010 dm3 M(CuO) = 79,55 g mol-1 nCuO = ? mCuO= 2,2 g M(CuO) = 79,55 g mol-1 n= m 2,2 = = 0,0277mol M 79,55 16 nH SO = ? 2 4 V = 0,010 dm3 c = 6,0 mol dm-3 c= n ⇔ n = c × V ⇔ n = 6,0 × 0 ,010 ⇔ n = 0,06mol V nH O = ? 2 3 VH2O = 5 cm -1 M(H2O) = 18 g mol ρ = 1 g cm-3 1g _____ 1 cm3 x _____ 5 cm3 n= m 5 = = 0,278mol M 18 x=5g 1 mol H2SO4 _________ 1 mol CuO _________ 4 mol H2O 0,06 0,0277 0,278 0,06/1 0,0277/1 0,278/4 0,06 0,0277 0,0695 CuO é o reagente limitante Cálculo da massa de sulfato de cobre pentaidratado prevista (teórica): mCuO = 2,2 g 1 mol CuO __________ 79,55 g 2,2 g _________ 1 mol CuSO4 ⋅ 5H2O -1 M(CuO) = 79,55 g mol M(CuSO4 ⋅ 5H2O) = 249,62 g mol-1 _________ 249,62 g x x = 6,90 g CuSO4 ⋅ 5H2O (teórica) Cálculo do RENDIMENTO: CuSO4 ⋅ 5H2O mteórica = 6,90 g mprática = 4,4 g η= mp mt × 100 4 ,4 × 100 6,90 ⇔ η = 63,8% ⇔η= 17 Reagentes CuO (reagente limitante) Produtos n = 0,0277 mol Previsto: m = 6,90 g V = 10 cm -3 c = 6 mol dm n = 0,06 mol 3 H 2O da reacção m = 2,2 g 3 H2SO4 Rendimento V = 5 cm CuSO4 ⋅ 5H2O 63,8 % Obtido: m = 4,4 g n = 0,278 mol 18 9. CRÍTICA A experiência foi bem sucedida, pois foi possível sintetizar cristais de sulfato de cobre. No entanto, verificaram-se algumas situações que poderão ter influenciado a determinação do rendimento desta reacção. Na preparação de ácido sulfúrico 6 mol dm-3 verificou-se que este não chegou a atingir a temperatura ambiente. Este foi depois utilizado na síntese do sal nessas condições. O facto de o ácido não estar à temperatura ambiente poderá ter influenciado o volume utilizado deste reagente na reacção, tornando-se, eventualmente, num factor de erro. A perda de cristais ao longo dos processos de obtenção destes (perdas explicadas na página 13 deste relatório) e a consequente impossibilidade de determinar a massa de todo o produto obtido poderá ter conduzido a um erro no cálculo do rendimento, fazendo com que o seu valor fosse menor. Por outro lado, a impossibilidade de absorver toda a água em excesso presente nos cristais também poderá ter influenciado o rendimento, fazendo com que o seu valor fosse maior. Assim, há que ter em consideração que o valor obtido para o rendimento é apenas um valor aproximado, pois os factores de erro acima mencionados poderão ter influenciado esse valor. 19 10. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES A síntese deste sal, sulfato de cobre pentaidratado, foi bem sucedida. Obtiveram-se cristais de sulfato de cobre. Estes cristais apresentavam uma cor azul turquesa. Nesta reacção, o reagente limitante foi o óxido de cobre, pois não estava nas proporções estequiométricas adequadas. A reacção teve um rendimento de 63,8%, o que se pode considerar um resultado aceitável. Devido a alguns factores de erro que poderão ter influenciado o valor obtido para o rendimento, este é considerado um valor aproximado. Para futuras repetições desta experiência fazem-se as seguintes recomendações: - O ácido sulfúrico deve estar à temperatura ambiente, para que o volume medido seja o pretendido. Se este for medido a temperatura superior terá o inconveniente de variar quando a solução arrefecer. - Deve-se proceder à total exclusão da água em excesso, aquando da determinação da massa dos cristais obtidos (ou pelo menos, tentar absorver o maior volume possível de água em excesso com papel absorvente). - Deve-se proceder ao estudo de processos mais eficazes de obtenção dos cristais, a fim de reduzir a perda destes nesses processos. 20 11. BIBLIOGRAFIA Ð PINTO, Helena Castro, CARVALHO, Maria de Jesus, FIALHO, Maria Margarida; Técnicas Laboratoriais de Química I; Texto Editora; Ð PINTO, Helena Castro, CARVALHO, Maria de Jesus, FIALHO, Maria Margarida; Técnicas Laboratoriais de Química II; Texto Editora; Ð Diciopédia 2000; Porto Editora 21