TÍTULO DA PALESTRA
Sérgio Biagi Gregório
10/03/2012
Psicologia e Espiritismo
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Psicologia e Espiritismo
Introdução
O que se entende por Psicologia?
Há diferença com relação à
Psicanálise e à Psiquiatria?
Que tipo de subsídios o Espiritismo
nos oferece para melhor
compreender este tema?
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Psicologia e Espiritismo
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Psicologia e Espiritismo
Conceito
• Psicologia
Do grego psykhé, alma, logos, tratado, e sufixo ia.
É a ciência da mente, a ciência dos fenômenos
psíquicos e do comportamento.
Estuda as ideias, sentimentos e determinações
cujo conjunto constitui o espírito humano.
É também ciência dos fatos da consciência e das
suas leis.
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Psicologia e Espiritismo
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Psicologia e Espiritismo
Considerações Iniciais
Nos primeiros tempos do pensamento grego, a
Psicologia aparece como parte da descrição geral
do procedimento humano.
A primeira doutrina psicológica importante foi a
classificação dos temperamentos, considerados
como disposições individuais.
Havia quatro humores:
sangue, fleuma, bílis negra e bílis amarela
relacionados aos temperamentos:
sanguíneo, fleumático, melancólico e colérico.
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Psicologia e Espiritismo
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Psicologia e Espiritismo
Considerações Iniciais
Pitágoras dizia que o corpo é o jazigo da alma.
Na Terra, a alma usa o corpo por um determinado período
de tempo. Daí, a crença na imortalidade da alma.
Platão admitia que os desejos se satisfaziam nos sonhos,
por meio de imagens, quando se achavam adormecidas as
mais altas faculdades da mente.
Estas foram as primeiras contribuições para o estudo da
Psicologia, que viria mais tarde a se concretizar como
ciência, no século XIX. (Grande Enciclopédia Portuguesa e
Brasileira)
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Psicologia e Espiritismo
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Psicologia e Espiritismo
Filosofia e Psicologia
• Da Filosofia à Ciência
Na antiguidade, a filosofia abrangia todo o conhecimento
humano.
Durante a Idade Média, o saber humano dividiu-se em dois
grandes setores: teologia e filosofia.
A teologia diz respeito a Deus.
A Filosofia passou a ser o conhecimento total, menos o
conhecimento de Deus.
A partir do século XVII, o campo imenso da filosofia começa
a partir-se.
Saem do seio da filosofia as ciências particulares: as
matemáticas, física, química, a psicologia etc.
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Psicologia e Espiritismo
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Psicologia e Espiritismo
Filosofia e Psicologia
• Psicologia como Ciência
A Psicologia é uma disciplina que estuda os fatos psíquicos
e os seus desdobramentos.
Isso ocorre desde o século XVIII.
Classicamente confundida com a descrição apenas dos
fatos conscientes por meio da introspecção, a Psicologia só
se afirma como “ciência”, independente da filosofia, e,
objetiva, a partir da 2.ª metade do século XIX.
Esse movimento se confirma com a elaboração progressiva
de diversos métodos quantitativos e testes, além da
constituição de várias teorias – behaviorismo e Teoria da
Gestalt. (Durozoi, 1993)
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Psicologia e Espiritismo
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Psicologia e Espiritismo
Filosofia e Psicologia
• Contribuição dos Filósofos à Psicologia
Santo Agostinho (430 d.C.) estudou problemas da Psicologia sob o
ponto de vista de um observador que descreve vivências reais.
Thomas Hobbes (1588-1679) é considerado por alguns como o pai
da Psicologia moderna, devido ao fato de fazer um sumário da
psicologia que inclui tanto o aspecto individual como o social.
Descartes – com a sua dualidade espírito matéria –, concebeu a
possibilidade de uma ação puramente mecânica, tal como vemos
no ato reflexo.
Locke, em seu Ensaio sobre o Entendimento Humano, mesmo não
sendo uma obra psicológica, inaugurou a psicologia da associação
de ideias.
Poder-se-ia falar também de Berkeley, Malebranche, Hume etc.
(Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira)
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Psicologia e Espiritismo
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Psicologia e Espiritismo
Discorrendo sobre a Psicologia
• O Progresso da Psicologia
A psicologia trata do funcionamento da mente, tanto nos seus aspectos
normais quanto nas disfunções e distúrbios, ao passo que a psiquiatria lida
apenas com os últimos.
Os primeiros estudos psicológicos científicos investigaram a percepção
sensorial humana e datam do século XIX.
O método experimental e o desenvolvimento de testes estatísticos foram
cruciais para o avanço da Psicologia.
As maiores descobertas foram feitas através de trabalhos mais informais e
qualitativos, como os estudos conversacionais sobre o raciocínio infantil,
realizados por Piaget, na Áustria.
Freud criou a psicanálise como método de tratamento das neuroses, mas
ampliou-a, transformando-a em teoria geral sobre a personalidade,
motivação, desenvolvimento infantil e doenças mentais. (Nova Enciclopédia
Ilustrada da Folha)
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Psicologia e Espiritismo
Discorrendo sobre a Psicologia
• Freud e Jung
Sigmund Freud deu grande impulso à Psicologia.
Ele interpretou os sonhos e desenvolveu o "método da
associação livre", pelo qual conseguiu obter a cura de
muitas doenças mentais.
Neste método, os seus pacientes falavam "qualquer coisa
que lhes viesse à cabeça".
Freud buscava então desvendar os sentimentos reprimidos
nessas manifestações.
Carl Gustav Jung, deu sequência ao trabalho desenvolvido
por Freud, porém de modo mais científico.
Jung aprofundou-se no estudo do inconsciente.
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Psicologia e Espiritismo
Discorrendo sobre a Psicologia
• A Psicologia Hoje
De acordo com Silney de Souza, presentemente a
Psicologia já discute de uma forma mais profunda a
estrutura e a origem da chamada "zona inconsciente".
Freud começou a desvendar os "véus da alma" pela
descoberta das atividades do inconsciente. Jung
aprofundou-se no psiquismo, definindo então o inconsciente
coletivo.
Faltou-lhes, no entanto, considerar os vínculos com o
passado, resultante das vivências renovadas pelo
mecanismo da reencarnação.
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Psicologia e Espiritismo
Três Questões do Livro “Consolador”
• Questão 45
A psicanálise freudiana, valorizando os poderes
desconhecidos do nosso aparelhamento mental,
representa um traço de aproximação entre a
Psicologia e o Espiritismo?
Elas constituem boas tentativas, mas se perdem
na vaidade de seus mestres.
Somente o Espiritismo pode oferecer uma luz para
compreender a zona oculta de cada ser.
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Psicologia e Espiritismo
Três Questões do Livro “Consolador”
• Questão 47
Por que, relativamente ao estudo dos processos mentais, se
encontram divididos no campo da opinião os psicologistas
do mundo?
Os psicologistas humanos, que se encontram ainda
distantes das verdades espirituais, dividem-se tão-só pelas
manifestações do personalismo, dentro de suas escolas;
mesmo porque, analisando apenas os efeitos, não
investigam as causas, perdendo-se na complicação das
nomenclaturas científicas, sem uma definição séria e
simples do processo mental, onde se sobrelevam as
profundas realidades do espírito.
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Psicologia e Espiritismo
Três Questões do Livro “Consolador”
• Questão 48
O Espiritismo esclarecerá a Psicologia
quanto ao problema da sede de
inteligência?
Somente com a cooperação do Espiritismo
poderá a ciência psicológica definir a sede
da inteligência humana, não nos
complexos nervosos ou glandulares do
corpo perecível, mas no espírito imortal.
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Psicologia e Espiritismo
Conclusão
O Espiritismo é a síntese de todo o processo de
conhecimento.
Os seus princípios doutrinários podem nortear
qualquer ciência, filosofia ou religião.
Em se tratando da Psicologia, há necessidade de
seus representantes deixarem de lado a vaidade,
o preconceito e o personalismo, e aceitarem as
teses da imortalidade da alma, da reencarnação e
dos distúrbios mentais associados à mediunidade.
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Psicologia e Espiritismo
Bibliografia Consultada
DUROZOI, G. e ROUSSEL, A. Dicionário de Filosofia. Tradução de
Marina Appenzeller. Campinas, SP: Papirus, 1993.
GRANDE ENCICLOPÉDIA PORTUGUESA E BRASILEIRA.
Lisboa/Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia, [s.d. p.].
NOVA ENCICLOPÉDIA ILUSTRADA FOLHA. São Paulo: Folha,
1996.
SOUZA, Silney:
http://www.webartigos.com/articles/22428/1/PSICOLOGIA-EESPIRITISMO/pagina1.html#ixzz12tsJzSKx
XAVIER, F. C. O Consolador, pelo Espírito Emmanuel. 7. ed. Rio de
Janeiro: FEB, 1977.
Texto em HTML
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