NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
1. CONTEXTO OPERACIONAL
O Banco Gerador S.A. (“Banco”), cujas atividades operacionais da carteira de empréstimos foram
iniciadas em 23 de março de 2009, foi constituído sob a forma de sociedade anônima com sede na
cidade do Recife-PE, em 6 de janeiro de 2009, através de Assembleia Geral de Constituição (AGC).
Foi autorizado pelo Banco Central do Brasil - BACEN, em 20 de fevereiro de 2009, a operar as
carteiras de investimento e de crédito, financiamento e investimento, como banco múltiplo. Em 6 de
outubro de 2011, foi autorizado pelo Banco Central do Brasil - BACEN a operar a carteira comercial
e em 4 de abril de 2012 iniciou as atividades com o funcionamento do SPB (Sistema de Pagamentos
Brasileiro).
O contexto concorrencial dos produtos do Banco Gerador (consignado público e capital giro para
pequenas e médias empresas) vem sofrendo uma acentuada redução de spreads nos últimos anos,
especialmente pela forte atuação dos grandes bancos, além de prejuízos repetitivos em suas
operações. Nesse novo ambiente o projeto de um banco regional como o Banco Gerador passou a ser
economicamente desafiado, apesar da premissa estratégica positiva de atendimento a regiões menos
bancarizadas. Nesse contexto e, analisando possibilidade de continuidade desse cenário
concorrencial, a partir do segundo semestre de 2014 o Banco Gerador reduziu drasticamente a
aprovação de novas operações de crédito e em dezembro vendeu as cotas subordinadas que detinha
de um Fundo de Investimento de Direitos Creditórios. Essas ações tiveram como objetivo a quitação
de passivos do banco e consequentemente sua desalavancagem. Continuando em 2015 com essa
estratégia de cessão de crédito sem retenção de riscos e benefícios tem-se a cessão da carteira de
consignado do INSS, que se encontra em transferência de titularidade na Dataprev, e a constituição
de um FIDC para absorver as carteiras de consignado público e privado, além da carteira de pessoa
jurídica. Assim, referida estratégia seguirá até a eliminação total da carteira dos produtos atuais,
preparando o Banco Gerador para atuação em outro foco concorrencial com um novo plano de
negócios e uma outra estrutura acionária. A associação com outro grupo econômico, cuja negociação
se encontra em andamento, será submetida à aprovação do Banco Central do Brasil. Até a
autorização do Banco Central, o Banco Gerador continuará com o suporte dos seus acionistas atuais,
como mostra as evidências de exercícios passados, para manter a instituição dentro dos limites
operacionais e regulatórios.
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
2. BASE PARA A PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as disposições da Lei das Sociedades
por Ações (Lei no 6.404/76), com as alterações introduzidas pelas Leis nos 11.638/07 e 11.941/09,
adaptadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional - CMN e do Banco Central do
Brasil - BACEN e apresentadas em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema
Financeiro Nacional - COSIF.
O Banco Central do Brasil não se manifestou a respeito de todas as alterações introduzidas pelas
referidas Leis, tendo aprovado as seguintes mudanças, as quais estão observadas nas Demonstrações
Financeiras do Banco:
•
•
•
•
•
•
•
•
CPC-00 – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis (Resolução No
4.144, de 27.09.2012, do CMN);
CPC-01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (Resolução No 3.566, de 29.05.2008, do CMN);
CPC-03 - Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC (Resolução No 3.604, de 29.08.2008, do CMN);
CPC-05 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (Resolução No 3.750, de 30.06.2009, do CMN);
CPC-10 - Pagamento Baseado em Ações (Resolução No 3.989, de 30.06.2011, do CMN.
CPC-23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (Resolução No 4.007, de 25.08.2011, do
CMN);
CPC-24 - Eventos Subsequentes (Resolução No 3.973, de 26.05.2011, do CMN);
CPC-25 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes (Resolução No 3.823, de 16.12.2009, do CMN);
A Administração do Banco autorizou a conclusão das presentes demonstrações financeiras em 30 de
março de 2015, nas quais consideram os eventos subsequentes ocorridos até esta data, que pudessem
ter efeito sobre estas demonstrações financeiras, quando requerido.
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
3. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
a) Apuração do resultado
O resultado das operações é apurado pelo regime de competência.
b) Aplicações interfinanceiras de liquidez
As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas ao custo, mais rendimentos auferidos até
a data do balanço.
c) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos
O Banco Central do Brasil, por meio das Circulares nos 3.068/01 e 3.082/02, estabelece critérios
de avaliação e classificação contábil de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros
derivativos, introduzindo o conceito de marcação pelo valor de mercado e de classificação
contábil, de acordo com a intenção da administração em operar com determinado título ou
instrumento financeiro derivativo.
A Administração classificou os títulos e valores mobiliários na categoria títulos disponíveis para
venda, conforme detalhado na Nota 6. Esses títulos são ajustados a valor de mercado, cujo efeito
encontra-se registrado em conta do Patrimônio Líquido.
Os instrumentos financeiros derivativos compostos de operações de futuros, compras de moedas a
termo e operações de “swap” são classificados como mantidos para negociação e contabilizados
de acordo com os seguintes critérios:
• Operações de futuros - o valor dos ajustes diários é contabilizado em conta de ativo ou passivo,
e apropriado diariamente como receita ou despesa;
• Operações de “swap” - o diferencial a receber ou a pagar é contabilizado em conta de ativo ou
passivo, respectivamente, em contrapartida às adequadas contas de receita ou despesa.
• Operações de compras a termo - o valor final contratado deduzido da diferença entre esse valor
e o preço à vista do bem é reconhecido como receitas ou despesas em razão do prazo de
fluência dos contratos.
As operações com instrumentos financeiros derivativos compostos de operações de futuros,
swap’s e termos são mensuradas na data do balanço a valor de mercado. A valorização ou
desvalorização é contabilizada em conta de receita ou despesa, no resultado do período. As
operações ativas e passivas associadas às operações de derivativos estão relacionadas na Nota 22.
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
d) Operações de crédito
As operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto
ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada, a
capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito, e os riscos específicos em relação à
operação, aos devedores e aos garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela
Resolução no 2.682/99, do Conselho Monetário Nacional, que requer a análise periódica da
carteira e sua classificação em nove níveis de risco, sendo AA o risco mínimo e H a perda total.
As rendas de operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível
de risco, somente são reconhecidas como receita, quando efetivamente recebidas.
As operações classificadas como nível H, permanecem nesse nível de risco até 180 dias, quando
então são baixadas contra a provisão existente, passando a ser controladas em contas de
compensação, não mais figurando em conta patrimonial.
As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam
classificadas, exceto quando existem evidências de mudança nas premissas anteriores. As
renegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão e que
estavam em contas de compensação são classificadas como nível H e os eventuais ganhos
provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receita quando efetivamente
recebidos.
e) Provisão para créditos de liquidação duvidosa
A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída de acordo com as normas
estabelecidas pelo Banco Central do Brasil e com base em estimativa da Administração para
cobrir prováveis perdas na realização dos créditos.
f) Cessão de crédito
As práticas contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil até 31 de dezembro de 2011
determinavam que os créditos cedidos para outras instituições financeiras e fundos (com ou sem
coobrigação) baixados contabilmente no momento da venda, tivessem registrados imediatamente
no resultado os ganhos oriundos destas operações, sendo que as cessões com coobrigação eram
baixadas
da
carteira
e
registradas
em
contas
de
compensação.
A partir de 1º de janeiro de 2012, entrou em vigência a Resolução CMN nº 3.533/08 (postergada
pelas Resoluções CMN nº 3.673/08 e 3.895/09) que alterou o registro das operações de cessões de
crédito, realizadas a partir de 2012, estabelecendo procedimentos para a classificação e divulgação
das operações de venda ou de transferência de ativos financeiros. Conforme esse novo normativo,
a manutenção ou baixa do ativo financeiro está relacionada à retenção substancial dos riscos e
benefícios na operação de venda ou transferência. As operações de cessão de créditos
classificadas como "retenção substancial dos riscos e benefícios" permanecem registradas no ativo
em sua totalidade. Os valores recebidos na operação são registrados no ativo com contrapartida no
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
passivo referente à obrigação assumida. As receitas e despesas são apropriadas de forma
segregada ao resultado do período pelo prazo remanescente da operação.
Para os saldos cedidos anteriores à 1º de janeiro de 2012, não houve mudança nos critérios para
registro contábil das cessões de crédito.
Adicionalmente, entrou em vigor a Resolução nº 4.036/11 que facultou às instituições e demais
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil a diferir o resultado líquido
negativo decorrente da renegociação de operações de crédito anteriormente cedidas. O
diferimento é valido apenas para operações cedidas até 30 de novembro de 2011, sendo que o
prazo máximo para diferimento deve ser 31 de dezembro de 2015 ou o prazo de vencimento da
operação renegociada, dos dois o menor, observando o método linear, vide Nota 8.
Caso o referido resultado líquido fosse apropriado em despesa no período em que ocorreu, como
previsto pelas práticas contábeis adotadas no Brasil, o patrimônio líquido em 31 de dezembro de
2014 seria apresentado a menor no montante de R$ 135, R$ 81 líquidos dos efeitos tributários (em
31 de dezembro de 2013 seria apresentado a menor no montante de R$ 118, R$ 71 líquidos dos
efeitos tributários).
g) Créditos tributários
Os créditos tributários foram constituídos às alíquotas vigentes na data do balanço sobre as
diferenças temporárias e prejuízo fiscal no cálculo do imposto de renda e contribuição social
descritas na Nota 15.
h) Imobilizado
Os bens do ativo imobilizado são registrados pelo valor de aquisição, menos depreciação
acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear às seguintes taxas anuais:
instalações, móveis e utensílios, sistema de comunicação - 10%; equipamentos de processamento
de dados - 20%.
i) Intangível
O ativo intangível refere-se principalmente à aquisição da marca Banorte e Geracard. Está
registrado pelo valor de aquisição e não possui vida útil definida. Dessa forma está contabilizado
pelo seu valor recuperável.
j) Despesas antecipadas
Referem-se, principalmente, às despesas com comissão na intermediação de operações de crédito
que são amortizadas em função da fluência do prazo das respectivas operações.
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
k) Passivo circulante e não circulante
Os passivos circulante e não circulante representam os valores conhecidos na data do balanço,
incluindo encargos e variações monetárias incorridos.
l) Imposto de renda e contribuição social
A provisão para imposto de renda é constituída pela alíquota de 15% sobre o lucro tributável,
acrescida de 10% sobre a parcela excedente a R$ 240 no exercício. Foi também constituída
provisão para contribuição social, computada pela alíquota de 15%, sobre o lucro ajustado para
fins tributários.
m) Ativos e Passivos Contingentes
O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações
legais (fiscais e previdenciárias) são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução
CMN no 3.823/09 que aprovou o pronunciamento técnico CPC
no 25 e na Carta Circular
BACEN no 3.429/10 da seguinte forma:
• Ativos contingentes - não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando da
existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem
mais recursos.
• Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas - são reconhecidas nas demonstrações
financeiras quando, baseada na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for
considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, e sempre que os
montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança.
• Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis são divulgados em notas
explicativas, quando relevantes em valor e/ou natureza, enquanto aqueles classificados como
perda remota não são passíveis de provisão ou divulgação.
Os depósitos judiciais são mantidos em conta de ativo, sem a dedução das provisões para passivos
contingentes, em atendimentos às normas do BACEN.
n) Uso de estimativas
A elaboração das demonstrações financeiras do Banco exige que a Administração faça estimativas
e estabeleça premissas que afetam os valores reportados nas demonstrações financeiras e notas
explicativas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.
o) Redução ao valor recuperável de ativos
Os ativos estão sujeitos à avaliação ao valor recuperável em períodos anuais ou em maior
frequência se as condições ou circunstâncias indicarem a possibilidade de perda dos seus valores.
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
As seguintes indicações, entre outras, devem ser consideradas:
•
O valor de mercado do ativo diminuiu sensivelmente, mais do que seria de se esperar como
resultado da passagem do tempo ou do uso normal;
•
Ocorreram, ou ocorrerão em futuro próximo, mudanças significativas no ambiente
tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o
qual o ativo é utilizado;
•
As taxas de juros de mercado, ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos
aumentaram, e esses acréscimos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no
cálculo do valor de um ativo em uso e diminuirão significativamente o seu valor recuperável;
•
O valor contábil do patrimônio líquido da entidade se tornou maior do que o valor de suas
ações no mercado;
•
Evidência disponível de obsolescência ou de dano físico;
•
Ocorreram, ou ocorrerão em futuro próximo, mudanças significativas com efeito adverso
sobre a entidade, na medida ou maneira em que um ativo é ou será utilizado. Essas mudanças,
entre outras, incluem: o ativo que se torna inativo, o ativo que a administração planeja
descontinuar, reestruturar ou baixar antecipadamente; ou, ainda, o ativo que passa a ter vida
útil definida ao invés de indefinida; e
•
Levantamentos ou relatórios internos que evidenciem, por exemplo, a existência de
dispêndios extraordinários de construção, capitalização excessiva de encargos financeiros,
etc. e indiquem que o desempenho econômico de um ativo é, ou será pior do que o esperado.
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
31/12/2014
31/12/2013
583
537
Aplicações interfinanceiras de liquidez (1)
Letras do Tesouro Nacional – LTN (2)
Notas do Tesouro Nacional – NTN (2)
Aplicações em depósitos interfinanceiros - CDI
-
7.001
26.998
1.008
Total
-
35.007
583
35.544
Disponibilidades
Total de caixa e equivalentes de caixa
Referem-se às operações cujo vencimento na data da efetiva aplicação foi igual ou inferior a 90
dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo;
(2) Os títulos públicos federais estão lastreando operações compromissadas com liquidação para D+1
através do SELIC.
(1)
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
5. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
a) Composição de aplicações interfinanceiras de liquidez
31/12/2014
31/12/2013
Aplicações interfinanceiras de liquidez
Letras do Tesouro Nacional – LTN
Notas do Tesouro Nacional – NTN
Aplicações em depósitos interfinanceiros - CDI
7.913
7.001
26.998
8.365
Total
7.913
42.364
Parte da carteira de aplicações interfinanceiras de liquidez é considerada como equivalente de caixa
conforme demonstrado na Nota 4.
b) Receitas de aplicações interfinanceiras de liquidez
Semestre findo
em 31/12/2014
Exercícios findos em
31/12/2014
31/12/2013
Rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez
- Posição bancada
Rendas de depósitos interfinanceiros - CDI
367
402
1.788
794
1.604
382
Total
769
2.582
1.986
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EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
6. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
Os títulos e valores mobiliários e os instrumentos financeiros derivativos, estão assim distribuídos:
31/12/2014
31/12/2013
Carteira própria – livres
Letras Financeiras do Tesouro – LFT
Notas do Tesouro Nacional – NTN
26.319
12.852
30.968
12.186
Sub-total
39.171
43.154
8.002
-
196
177
Cotas de fundos de investimento
Fundo de investimento em direitos creditórios (1)
Fundo de investimento em participações (2)
14.981
7.439
17.120
Sub-total
14.981
24.559
Instrumentos financeiros derivativos (nota 22)
Operações de Swap
Compras a termo a receber
3.981
-
4.974
29.127
Sub-total
3.981
34.101
Total
66.331
101.991
Circulante
Não Circulante
21.165
45.166
34.101
67.890
Vinculados a operações compromissadas
Letras Financeiras do Tesouro – LFT
Vinculados à prestação de garantias
Letras Financeiras do Tesouro – LFT
Em 23 de dezembro de 2014 o Banco alienou sua participação no Polo Crédito Consignado Fundo
de Investimentos em Direitos Creditórios II para o FGC - Fundo Garantidor de Créditos, que
resultou em lucro de R$ 4.735 na venda.
(2) A aplicação temporária na Companhia Convida Fase 1 S.A., descrita na Nota 16 foi convertida
em cotas do Gerador Convida Aratu Fundo de Investimento em Participações. O Banco Gerador
subscreveu e integralizou as cotas do FIP com sua participação em Convida.
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EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
O custo atualizado (acrescido dos rendimentos auferidos) e o valor de mercado dos títulos e valores
mobiliários estavam distribuídos da seguinte forma:
31/12/2014
Até 30
121 a
180
181 a
360
Acima
de 360
Valor de
mercado
Valor de
curva
Ganho
(perda) não
realizado
Títulos disponíveis para venda
Carteira própria
LFT
NTN
Fundos
-
-
12.591
-
13.728
12.852
14.981
26.319
12.852
14.981
26.319
13.340
14.981
(488)
-
Total
-
-
12.591
41.561
54.152
54.655
(503)
Carteira vinculada a recompra
LFT
-
-
8.002
-
8.002
8.002
-
Total
-
-
8.002
-
8.002
8.002
-
Carteira vinculada a garantias
LFT
-
-
196
-
196
196
-
Total
-
-
196
-
196
196
-
Instrumentos financeiros derivativos
Operações de Swap
124
63
190
3.604
3.981
3.858
123
Total
124
63
190
3.604
3.981
3.858
123
Total - TVM e derivativos
124
63
20.979
45.165
66.331
66.710
(379)
Títulos mantidos para negociação
Circulante
Não Circulante
21.165
45.166
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EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
31/12/2013
Até 30
121 a
180
181 a
360
Acima
de 360
Valor de
mercado
Valor de
curva
Ganho
(perda) não
realizado
Títulos disponíveis para venda
Carteira própria
LFT
NTN
Fundos
-
-
-
30.967
12.187
24.559
30.967
12.187
24.559
30.967
12.803
24.559
(616)
-
Total
-
-
-
67.713
67.713
68.329
(616)
Carteira vinculada a garantias
LFT
-
-
-
177
177
177
-
Total
-
-
-
177
177
177
-
Instrumentos financeiros derivativos
Operações de Swap
Compras a termo a receber
29.127
208
-
4.766
-
-
4.974
29.127
4.470
28.814
504
313
Total
29.127
208
4.766
-
34.101
33.284
817
Total - TVM e derivativos
29.127
208
4.766
67.890
101.991
101.790
201
Títulos mantidos para negociação
Circulante
Não Circulante
34.101
67.890
Resultados realizados com títulos e valores mobiliários:
31/12/2014
Rendas com títulos de renda fixa
Rendas de aplicações de fundos de investimento
Rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez
Total
31/12/2013
4.638
9.641
2.582
2.709
7.882
1.986
16.861
12.577
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
7. OPERAÇÕES DE CRÉDITO
O saldo de operações de crédito é composto, principalmente, por empréstimos garantidos
substancialmente por avais, duplicatas e notas promissórias. Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, a
carteira de operações de crédito estava composta da seguinte forma:
a) Composição da carteira por tipo de operação:
31/12/2014
Valor bruto
Provisão
31/12/2013
Valor bruto
Provisão
Empréstimos consignados
Capital de giro
Conta garantida
Cartão de crédito
Carteira de crédito cedida
117.990
30.827
23.585
-
(23.147)
(19.036)
(2.671)
-
110.173
51.109
2.453
15.049
63.148
(12.075)
(31.552)
(450)
(1.215)
(2.375)
Total
172.402
(44.854)
241.932
(47.667)
Circulante
Não Circulante
108.251
64.151
(32.273)
(12.581)
130.737
111.195
(25.940)
(21.727)
b) Composição da carteira por prazo de vencimento:
Os saldos das operações de crédito apresentam o seguinte perfil por faixa de vencimento:
31/12/2014
31/12/2013
24.709
6.073
9.045
15.916
25.097
64.151
24.508
10.032
9.157
26.632
41.160
111.195
Vencidas
144.991
27.411
222.684
19.248
Total
172.402
241.932
A Vencer:
Até 30 dias
De 31 a 60 dias
De 61 a 90 dias
De 91 a 180 dias
De 181 a 360 dias
Acima de 360 dias
13
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, o risco da carteira de crédito por setor de atividade e a
provisão para créditos de liquidação duvidosa estavam assim distribuídos:
31/12/2014
A
B
C
D
E
F
G
H
Total
Setor Privado
Indústria
Comércio
Serviços
Pessoas físicas
4.616
566
90.933
7.091
2.166
32
2.555
10.214
687
4.876
3.138
96
1.118
2.603
2.664
1.547
1.422
14.905
21.173
10.964
32
19.831
141.575
Total
96.115
7.091
14.967
5.563
3.138
3.817
4.211
37.500
172.402
Percentual de provisão (%)
Provisão constituída
0,5
1
3
10
30
50
70
100
(481)
(71)
(449)
(556)
(941)
(1.909)
(2.947)
(37.500)
B
C
D
E
(44.854)
31/12/2013
A
F
G
H
Total
Setor Privado
Indústria
Comércio
Serviços
Pessoas físicas
2.012
133.465
883
14.376
3.348
75
4.309
12.912
375
5.862
5.885
7.502
257
11.438
3.663
1.321
2.611
1.639
1.466
19.432
9.101
9.662
75
43.675
188.520
Total
135.477
15.259
20.644
6.237
13.387
15.358
5.571
29.999
241.932
0,5
1
3
10
30
50
70
100
(677)
(153)
(619)
(624)
(4.016)
(7.679)
(3.900)
(29.999)
Percentual de provisão (%)
Provisão constituída
(47.667)
c) A concentração por devedores apresenta a seguinte distribuição:
31/12/2014
Valor
31/12/2013
%
Valor
%
10 maiores devedores
50 devedores seguintes
100 devedores seguintes
Demais
26.647
6.138
3.109
136.508
15,46
3,56
1,80
79,18
42.905
12.303
3.437
183.287
17,73
5,09
1,42
75,76
Total
172.402
100,00
241.932
100,00
14
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
d) A provisão para créditos de liquidação duvidosa apresentou a seguinte movimentação:
Semestre findo
em 31/12/2014
Exercícios findos em
31/12/2014
31/12/2013
Saldo no início do semestre/exercício
(50.726)
(47.667)
(16.726)
Provisões constituídas
Valores baixados e compensados com créditos
(15.606)
21.478
(23.648)
26.461
(46.700)
15.759
Saldo no fim no semestre/exercício
(44.854)
(44.854)
(47.667)
O saldo de operações de crédito baixadas e controladas em conta de compensação, em 31 de
dezembro de 2014, correspondia a R$ 54.213 (R$ 29.818, em 31 de dezembro de 2013).
No exercício de 2014 foram recuperados R$ 1.663 referente a créditos baixados como prejuízo
(R$ 1.229, no exercício de 2013).
e) Cessões de créditos
Nos exercícios de 2014 e 2013, foram realizadas cessões de créditos sem coobrigação, porém,
conforme demonstrado a seguir, algumas dessas cessões foram feitas com retenção substancial de
riscos e benefícios. O resultado dessas cessões foi registrado na rubrica “Receitas da
Intermediação Financeira - Operação de crédito”.
31/12/2014
Cessionário
Valor de
venda
Valor
presente
Resultado
Fundo de investimento em direitos creditórios
36.861
36.561
300
Total de créditos cedidos
36.861
36.561
300
15
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
31/12/2013
Cessionário
Valor de
venda
Valor
presente
Resultado
Fundo de investimento em direitos creditórios
Instituição financeira não ligada
Pessoa física não ligada
77.088
2.015
844
76.548
2.015
844
540
-
Total de créditos cedidos
79.947
79.407
540
O valor presente do total dos contratos cedidos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 estava assim
distribuído:
31/12/2014
Com retenção
substancial
Sem
Coobrigação
de riscos e
Cessionário
benefícios
Total
Fundo de investimento em direitos creditórios
Instituição financeira não ligada
Pessoa física ligada
Pessoa física não ligada
Securitizadora ligada
-
67.378
2.645
2.674
744
3.729
67.378
2.645
2.674
744
3.729
Total de créditos cedidos
-
77.170
77.170
31/12/2013
Com retenção
substancial
de riscos e
Cessionário
benefícios
Sem
Coobrigação
Total
Fundo de investimento em direitos creditórios
Instituição financeira não ligada
Pessoa física ligada
Pessoa física não ligada
Securitizadora ligada
63.148
-
3.334
2.675
847
4.515
63.148
3.334
2.675
847
4.515
Total de créditos cedidos
63.148
11.371
74.519
16
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
As operações de cessão de crédito envolvendo partes relacionadas não financeiras foram
realizadas à taxas que levaram em consideração os níveis de riscos envolvidos.
As cessões de crédito realizadas no exercício de 2013, relativas a Cédulas de Crédito Bancário
(CCB) representativas de operações de crédito do Banco, consideravam em sua precificação e
resultado da operação, também a prestação de serviços para o cessionário, quando entidade não
instituição financeira, relativos a:
(a) Agente custodiante das CCB;
(b)Agente de recebimento – O Banco atua única e exclusivamente como recebedor dos recursos
vinculados aos créditos cedidos para imediato repasse ao cessionário;
(c) Mandatário de cobrança – Refere-se à prestação de serviços de cobrança ordinária sem a
autorização de eventual auxílio no processo de renegociação de créditos, e/ou alteração no
risco de crédito cedido;
(d)Agente administrador de garantia – Refere-se à prestação de serviços de transferência de
valores recebidos.
Os serviços acima mencionados, como prerrogativa do cessionário, poderão, a qualquer momento,
ser transferidos a qualquer outro agente.
Embora exista, nos contratos de cessão, previsão de prestação de alguns serviços por parte do
cedente, a Administração entende que os riscos mais significativos são os riscos de crédito e de
taxa de juros, e que os riscos e benefícios foram essencialmente transferidos ao cessionário.
As cessões efetuadas para FIDC foram consideradas “com retenção substancial de riscos e
benefícios” conforme Resolução CMN nº 3.533/08 e permanecem registradas na carteira de
crédito do Banco em 2013.
Em 23 de dezembro de 2014 o Banco alienou sua participação no Polo Crédito Consignado Fundo
de Investimentos em Direitos Creditórios II para o FGC - Fundo Garantidor de Créditos e baixou
a referida carteira de seu ativo, passando a cessão a ser tratada como “sem coobrigação”.
Esta carteira possuía as características abaixo no momento de sua cessão:
• Montante: R$ 50 milhões;
• Taxa média da carteira cedida: 29,8% a.a.;
• Prazo médio da carteira cedida: 19,4 meses.
O Polo Crédito Consignado FIDC II foi constituído com três categorias de cota, conforme
explanação abaixo:
• Cotas Sênior: R$ 40 milhões com remuneração ao investidor de CDI + 3,25% a.a.;
• Cotas Mezanino: R$ 7,5 milhões com remuneração ao investidor de CDI + 7% a.a.;
17
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
• Cotas Subordinadas: R$ 2,5 milhões sem remuneração definida.
No terceiro trimestre de 2013, o regulamento do FIDC II foi alterado para as características
abaixo:
• Patrimônio Líquido: Até R$ 150 milhões;
• Cotas Sênior: 80% com remuneração ao investidor de CDI + 3,25% a.a.;
• Cotas Subordinadas: Mínimo de 20% (Subordinada Ordinária + Subordinada Preferencial),
com remuneração ao investidor de CDI + 7% a.a.
18
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
8. OUTROS CRÉDITOS
31/12/2014
31/12/2013
Devedores diversos país - cartão de crédito consignado
Devedores diversos país - créditos financeiros
Adiantamentos salariais
Adiantamentos diversos
Devedores por compra de valores e bens
Impostos e contribuições a compensar
Resultado líquido de renegociação de operações cedidas (1)
Títulos e créditos a receber
Valores a receber de ligadas
(-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa
5.876
80
22
233
400
4.181
20
3.331
(2.232)
5.621
484
3
2.649
3.727
135
3.202
4.208
(698)
Total
11.911
19.331
Créditos tributários (Nota 15)
Devedores por depósitos em garantia
Resultado líquido de renegociação de operações cedidas (1)
41.293
946
-
22.401
833
21
Total
42.239
23.255
Circulante
Não Circulante
(1) Corresponde
ao resultado líquido negativo decorrente de renegociação de operação de crédito
anteriormente cedida, cujo diferimento foi facultado pela Resolução CMN no 4.036, de 30 de
novembro de 2011.
19
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
9. OUTROS VALORES E BENS
31/12/2014
31/12/2013
Despesas antecipadas
Comissões de correspondentes (2)
Comissões sobre captação de recursos no mercado externo (3)
Outras despesas antecipadas (4)
3.856
736
623
5.799
995
1.193
Total
5.215
7.987
Bens não de uso próprio - Imóveis (1)
8.796
9.092
Despesas antecipadas
Comissões de correspondentes (2)
Comissões sobre captação de recursos no mercado externo (3)
Outras despesas antecipadas (4)
7.497
1.116
176
12.286
400
1.369
17.585
23.147
Circulante
Não Circulante
Total
(1) Referem-se
a imóveis recebidos em dação de pagamento de operações de capital de giro com
pessoa jurídica.
(2) Referem-se
às despesas com comissão na intermediação de operações de crédito que são
amortizadas em função da realização dos juros das respectivas operações.
(3) Referem-se
às comissões pagas antecipadamente a corretoras no processo de captação de recursos
no exterior (Nota 12). Estão sendo reconhecidas no resultado em função da vigência destas
operações.
(4) Referem-se
basicamente às comissões pagas antecipadamente pelo lançamento do FIDC (Nota 7e)
e pela captação de operações em CDB. Estão sendo reconhecidas no resultado em função da
vigência destas operações.
20
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
10. PERMANENTE
a) Imobilizado
Instalações,
móveis e
equipamentos
Saldo em 1° de janeiro de 2013
Total
522
522
42
(130)
42
(130)
434
434
885
(451)
885
(451)
Saldo contábil, líquido
434
434
Saldo em 1° de janeiro de 2014
434
434
12
(102)
12
(102)
344
344
897
(553)
897
(553)
344
344
Aquisições
Depreciação
Saldo em 31 de dezembro de 2013
Custo
Depreciação acumulada
Aquisições
Depreciação
Saldo em 31 de dezembro de 2014
Custo
Depreciação acumulada
Saldo contábil, líquido
21
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
b) Intangível
Outros
ativos
intangíveis
Saldo em 1° de janeiro de 2013
Total
1.554
1.554
-
-
Saldo em 31 de dezembro de 2013
1.554
1.554
Custo
Amortização acumulada
1.554
-
1.554
-
Saldo contábil, líquido
1.554
1.554
Saldo em 1° de janeiro de 2014
1.554
1.554
4.224
4.224
Saldo em 31 de dezembro de 2014
5.778
5.778
Custo
Amortização acumulada
5.778
-
5.778
-
Saldo contábil, líquido
5.778
5.778
Aquisições
Aquisições (1)
(1)
Em 05 de dezembro de 2014 o Banco contabilizou o valor correspondente ao saldo da marca
Banorte, no valor de R$ 3.000, atualizada pela variação do IGPM-FGV( R$ 4.046 em
31/12/14). O direito de uso da marca estava sendo discutido no INPI com uma instituição
estrangeira, tendo ocorrido uma decisão favorável ao Banco e a liberação pelo INPI no
segundo semestre de 2014. Pelo ativo foram pagos à vista R$ 48 e há valores a pagar no
montante de R$ 3.998 (Nota 13).
22
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
11. DEPÓSITOS
31/12/2014
Vencimento em dias
Até 30
31 a 60
61 a 90
91 a 120
121 a 180
181 a 360
Acima
de 360
Total
Interfinanceiro
A prazo
16
8.080
66
5.555
2.542
7.828
31
27.949
22
11.848
31.129
92.751
2.677
185.140
Total
8.096
5.621
10.370
27.980
11.870
31.129
92.751
187.817
Circulante
Não Circulante
95.066
92.751
31/12/2013
Vencimento em dias
Até 30
31 a 60
61 a 90
91 a 120
121 a 180
181 a 360
Acima
de 360
Total
Interfinanceiro
A prazo
141
3.139
365
2.251
339
2.066
323
3.164
7.101
43.042
95
41.191
2.377
80.153
10.741
175.006
Total
3.280
2.616
2.405
3.487
50.143
41.286
82.530
185.747
Circulante
Não Circulante
103.217
82.530
Resultados realizados com depósitos interfinanceiros e a prazo:
Semestre findo
em 31/12/2014
Exercícios findos em
31/12/2014
31/12/2013
Depósitos interfinanceiros
Depósitos a prazo
Captações no mercado aberto
Outras despesas de captação
(190)
(12.322)
(723)
(1.686)
(804)
(23.903)
(723)
(3.526)
(2.362)
(15.960)
(614)
(1.576)
Total
(14.921)
(28.956)
(20.512)
23
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
12. OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO EXTERIOR
31/12/2014
Euronotes
Empréstimo BID
Total
Circulante
Não Circulante
940
30.334
2.691
5.381
3.631
35.715
Total
31.274
8.072
39.346
31/12/2013
Euronotes
Empréstimo BID
Total
Circulante
Não Circulante
49.960
4.685
2.691
8.072
52.651
12.757
Total
54.645
10.763
65.408
Em 14 de novembro de 2011, o Banco captou US$ 12.900 mil em repasse de recursos do exterior
com vencimento para 14 de novembro de 2014. Os papéis são remunerados pela variação cambial
mais juros de 8% ao ano, pagos semestralmente e são garantidos por nota promissória com aval dos
diretores do Banco. Foram pagos US$ 3.176 mil referentes a juros e US$ 12.900 mil pela liquidação
antecipada do contrato em 24 de julho de 2014.
Em 16 de fevereiro de 2012, o Banco captou US$ 3.215 mil em repasse de recursos do exterior com
vencimento para 14 de novembro de 2014. Os papéis são remunerados pela variação cambial mais
juros de 8% ao ano, pagos semestralmente e são garantidos por nota promissória com aval dos
diretores do Banco. Foram pagos US$ 716 mil referentes a juros e US$ 3.215 mil pela liquidação
antecipada do contrato em 24 de julho de 2014.
Em 23 de maio de 2012, o Banco captou US$ 5.000 mil através de contrato de empréstimo junto ao
BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento com vencimento para 15 de novembro de 2017. A
dívida é remunerada a juros pactuados na liberação dos recursos, conforme discriminado abaixo.
Em 20 de julho de 2012, o Banco recebeu a primeira parcela de US$ 2.500 mil do contrato acima. A
dívida, convertida em reais, será liquidada em 11 parcelas semestrais. O primeiro vencimento ocorreu
em 15 de novembro de 2012. A dívida é remunerada a taxa de juros de 9,60% ao ano e garantida por
nota promissória com aval dos acionistas do Banco. Foram pagos R$ 3.269, restando saldo devedor
de R$ 2.837.
Em 19 de setembro de 2012, o Banco recebeu a segunda parcela de US$ 2.500 mil do contrato acima.
A dívida, convertida em reais, será liquidada em 11 parcelas semestrais. O primeiro vencimento
ocorreu em 15 de novembro de 2012. A dívida é remunerada a taxa de juros de 9,875% ao ano e
garantida por nota promissória com aval dos acionistas do Banco. Foram pagos R$ 3.172, restando
saldo devedor de R$ 2.804.
Em 20 de dezembro de 2012, o Banco captou US$ 5.000 mil em repasse de recursos do exterior com
vencimento para 20 de dezembro de 2014. Os papéis são remunerados pela variação cambial mais
24
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
juros de 8% ao ano, pagos semestralmente e são garantidos por nota promissória com aval dos
diretores do Banco. Foram pagos US$ 941 mil referentes a juros e US$ 5.000 mil pela liquidação do
contrato.
Em 29 de abril de 2013, o Banco captou US$ 2.000 mil através de contrato de empréstimo junto ao
BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento com vencimento para 15 de novembro de 2017. A
dívida, convertida em reais, será liquidada em 10 parcelas semestrais. O primeiro vencimento
ocorreu em 15 de maio de 2013. A dívida é remunerada a taxa de juros de 10% ao ano e garantida por
nota promissória com aval dos acionistas do Banco. Foram pagos R$ 2.106, restando saldo devedor
de R$ 2.431.
Em 27 de junho de 2013, o Banco captou US$ 2.000 mil em repasse de recursos do exterior com
vencimento para 27 de junho de 2016. Os papéis são remunerados pela variação cambial mais juros
de 8% ao ano, pagos semestralmente e são garantidos por nota promissória com aval dos acionistas
do Banco. Foram pagos US$ 282 mil referentes a juros, restando US$ 2.000 mil para pagamento no
vencimento do contrato.
Em 30 de maio de 2014, o Banco captou US$ 1.920 mil em repasse de recursos do exterior com
vencimento para 30 de maio de 2017. Os papéis são remunerados pela variação cambial mais juros de
9% ao ano, pagos semestralmente e são garantidos por nota promissória com aval dos diretores do
Banco. Foram pagos US$ 102 mil referentes a juros, restando US$ 1.920 mil para pagamento no
vencimento do contrato.
Em 31 de julho de 2014, o Banco captou US$ 7.500 mil em repasse de recursos do exterior com
vencimento para 31 de julho de 2017. Os papéis são remunerados pela variação cambial mais juros de
9% ao ano, pagos semestralmente e são garantidos por nota promissória com aval dos diretores do
Banco. Não ocorreram pagamentos referentes a esse contrato.
25
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
13. OUTRAS OBRIGAÇÕES
31/12/2014
31/12/2013
92
1.081
331
12
631
1.110
284
1.359
827
25.746
800
-
762
4.490
15
528
972
1.557
4.053
15
980
4.610
10.024
40.231
Obrigações por operações vinculadas a cessão (Nota 7)
Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas
Instrumentos de dívida elegíveis a capital (*)
Valor a pagar - marca Banorte (nota 10b)
328
2.888
37.402
356
17.449
-
Total
3.216
55.207
Circulante
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro
Outras obrigações fiscais a pagar
Obrigações por operações vinculadas a cessão (Nota 7)
Provisões de salários a pagar
Valor a pagar - marca Banorte (nota 10b)
Credores diversos - país:
Fornecedores
Cartão de crédito consignado
Repasse de comissão a correspondentes
Créditos recebidos para baixa de consignado
Créditos em conta corrente a regularizar
Total
Não Circulante
(*) Em 21 de agosto de 2013, foi aprovada a emissão de R$ 17.100 em Letras Financeiras
Subordinadas, conforme parâmetros que conferem a elegibilidade à composição de capital de
Nível II, com subscrição firme. O processo foi homologado pelo Banco Central do Brasil em 26
de dezembro de 2013.
Em 26 de dezembro de 2014, o Banco Central do Brasil autorizou aumento de capital com a
incorporação dessas Letras Financeiras Subordinadas, no montante de R$ 17.469.
26
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
14. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital Social
O capital social, subscrito e integralizado, em 31 de dezembro de 2014, está dividido em
93.469.320 (62.000.000, em 31 de dezembro de 2013) de ações ordinárias de valor nominal de R$
1,00 cada uma.
b) Dividendos
Aos acionistas é assegurado o dividendo mínimo obrigatório correspondente a 25% do lucro
líquido apurado no encerramento de cada exercício, calculado nos termos do artigo 202 da Lei das
Sociedades por Ações.
c) Acordo de Basileia
As instituições financeiras devem manter um patrimônio líquido compatível com o grau de risco
da estrutura de seus ativos ponderados por fatores que variam de zero a 100%, conforme
Resolução no 4192/13 do CMN e legislação complementar. O índice de solvabilidade do Banco,
cujo mínimo requerido é de 11%, atingiu 12,07% em 31 de dezembro de 2014 (17,87%, em 31 de
dezembro de 2013).
27
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
15. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOBRE O LUCRO
a) Imposto de Renda e Contribuição Social
O Banco está sujeito ao regime de tributação do Lucro Real e procede ao pagamento mensal do
Imposto de Renda e Contribuição Social por Estimativa. A constituição de crédito tributário de
Imposto de Renda e Contribuição Social registrada no ano foi de R$ 18.891 (R$ 11.499, em 31 de
dezembro de 2013), estando sua conciliação a seguir demonstrada:
31/12/2014
Imposto de
Contribuição
Renda
Social
Resultado contábil antes do imposto de renda (IRPJ) e
contribuição social (CSLL) menos participação nos lucros
Alíquotas vigentes
Expectativa de crédito de IRPJ e CSLL, de acordo com as
alíquotas vigentes
Efeito do IRPJ e CSLL sobre diferenças permanentes:
Brindes
Donativos
Multas indedutíveis
Efeito do IRPJ e CSLL sobre diferenças temporárias:
Provisão para créditos em liquidação
Ações cíveis
Crédito tributário de IRPJ e CSLL no resultado
(47.893)
25%
(47.893)
15%
11.973
7.184
(34)
(18)
(1)
(21)
(11)
-
(143)
30
(86)
18
11.807
7.084
31/12/2013
Imposto de
Contribuição
Renda
Social
Resultado contábil antes do imposto de renda (IRPJ) e
contribuição social (CSLL) menos participação nos lucros
Alíquotas vigentes
Expectativa de crédito de IRPJ e CSLL, de acordo com as
alíquotas vigentes
Efeito do IRPJ e CSLL sobre diferenças permanentes:
Incentivos fiscais
Brindes
Donativos
Efeito do IRPJ e CSLL sobre diferenças temporárias:
Ajuste valor de mercado de TVM
Provisão para créditos em liquidação
Credito tributário de IRPJ e CSLL no resultado
(27.464)
25%
(27.464)
15%
6.866
4.119
24
(26)
(24)
(15)
(14)
(3)
359
(2)
215
7.196
4.303
28
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
b) Créditos Tributários sobre Diferenças Temporárias
A Lei no 9.430, em seu artigo 9o, determina as regras de dedutibilidade da despesa de provisão
para créditos de liquidação duvidosa na base de cálculo do Imposto de Renda e Contribuição
Social. As provisões para perdas com operações de crédito são registradas de acordo com as
disposições da Resolução do Conselho Monetário Nacional no 2.682, de 21 de dezembro de 1999.
Desta forma, a parcela de provisão constituída pelas regras societárias que ultrapassa o limite
apurado de acordo com a legislação fiscal é adicionada ao cálculo dos tributos citados. O
provisionamento indedutível será abatido dos resultados tributários de períodos seguintes, quando
passar a se enquadrar nos conceitos de perda para fins fiscais ou quando de sua reversão.
Diante da temporariedade da adição das provisões para créditos de liquidação duvidosa e passivos
contingentes, e conforme disposição da Circular BACEN no 3.171, de 30 de dezembro de 2002 e
artigo 8o da Medida Provisória no 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, o Banco registra Crédito
Tributário correspondente ao Imposto de Renda e Contribuição Social sobre referidas diferenças
temporárias.
A movimentação dos créditos está a seguir demonstrada:
Imposto de
renda
31/12/2014
Contribuição
social
Total
Saldo em 31/12/2013
14.001
8.400
22.401
(–) Realização
(+) Constituição
(3.641)
15.448
(2.184)
9.269
(5.825)
24.717
Saldo em 31/12/2014
25.808
15.485
41.293
Imposto de
renda
Saldo em 31/12/2012
31/12/2013
Contribuição
social
Total
4.942
2.965
7.907
(–) Realização
(+) Constituição
(1.594)
10.653
(957)
6.392
(2.551)
17.045
Saldo em 31/12/2013
14.001
8.400
22.401
29
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
O saldo do ativo de Imposto de Renda e Contribuição Social diferido, registrado em “Outros
créditos-Diversos”, apresenta a seguinte composição:
Base de
cálculo
Adições temporárias:
Provisão para créditos em liquidação duvidosa
Ações cíveis
Prejuízo fiscal e base negativa
Total de Créditos Tributários ativados
31/12/2014
Imposto de
Contribuição
Renda
social
Total
57.306
328
45.597
14.327
82
11.399
8.596
49
6.840
22.923
131
18.239
103.231
25.808
15.485
41.293
Base de
cálculo
31/12/2013
Imposto de
Contribuição
Renda
social
Total
Adições temporárias:
Provisão para créditos em liquidação duvidosa
Ações cíveis
55.648
356
13.912
89
8.347
53
22.259
142
Total de Créditos Tributários ativados
56.004
14.001
8.400
22.401
Os Créditos Tributários provenientes de Imposto de Renda e da Contribuição Social diferidos são
realizados à medida que as diferenças temporárias sobre as quais são calculadas sejam revertidas
ou se enquadrem nos parâmetros de dedutibilidade fiscal, cujo cronograma de realização se
apresenta a seguir, devidamente fundamentado em estudo técnico no qual há expectativa de
geração de resultados positivos futuros, com a consequente geração de obrigações com impostos e
contribuições, já considerando o disposto no art. 6o, parágrafo único, da Lei no 9.249/95.
30
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
O quadro abaixo demonstra os valores previstos de realização em 31 de dezembro de 2014,
comparativamente com o valor presente do crédito, calculado com base na taxa do CDI (11,57%
a.a.) conforme curva de juros, base 31 de dezembro de 2014 (9,77% a.a., em 31 de dezembro de
2013), para o período correspondente.
Exercício
Realização do crédito
de imposto de renda
Valor
Valor
previsto
presente
31/12/2014
Realização do crédito
de contribuição social
Valor
Valor
previsto
presente
Total
Valor
previsto
Valor
presente
2015
2016
2017
2018
2019
(715)
2.846
7.414
9.979
6.284
(637)
2.260
5.249
6.296
3.533
(429)
1.708
4.449
5.987
3.770
(382)
1.356
3.149
3.778
2.120
(1.144)
4.554
11.863
15.966
10.054
(1.019)
3.616
8.398
10.074
5.653
Total
25.808
16.701
15.485
10.021
41.293
26.722
Exercício
Realização do crédito
de imposto de renda
Valor
Valor
previsto
presente
31/12/2013
Realização do crédito
de contribuição social
Valor
Valor
previsto
presente
Total
Valor
previsto
2014
2015
2016
2017
2018
631
2.197
3.335
4.748
3.090
572
1.808
2.491
3.217
1.900
378
1.318
2.001
2.849
1.854
343
1.085
1.494
1.931
1.140
1.009
3.515
5.336
7.597
4.944
Total
14.001
9.988
8.400
5.993
22.401
Valor
presente
#
#
#
#
#
915
2.893
3.985
5.148
3.040
15.981
31
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
16. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
Os depósitos a prazo, as despesas decorrentes de sua remuneração e demais transações entre partes
relacionadas são efetuados em condições e taxas contratadas entre as partes.
As empresas FIM-Ferrari Invest. Exterior Crédito Privado, FIM-Lisboa Invest. Exterior Crédito
Privado, Inteligência XXI Ltda, Nordeste Segurança de Valores Ltda, Rede Banorte Matriz
Multisserviços Ltda e Gerador Companhia Securitizadora possuem como sócio, pelo menos, um dos
atuais sócio do Banco Gerador. Os saldos e transações são demonstrados como segue:
31/12/2014
Ativos
Receitas
(Passivos)
(Despesas)
Depósitos a prazo (*)
FIM-Ferrari Invest. Exterior Crédito Privado
FIM-Lisboa Invest. Exterior Crédito Privado
Inteligência XXI Ltda.
Nordeste Segurança de Valores Ltda.
Outros controladores
31/12/2013
Ativos
Receitas
(Passivos)
(Despesas)
(2.117)
(90)
(1.132)
(3.339)
(244)
(158)
(395)
(166)
(216)
(1.179)
(1.873)
(1.447)
(5.992)
(3.582)
(1.387)
(14.281)
(165)
(126)
(1.224)
(543)
(301)
(2.359)
14.981
1.426
17.120
3.108
2.891
-
3.707
-
Outros créditos
Gerador Companhia Securitizadora
-
-
4.208
-
Outros valores e bens-Investimento temporário
Convida Fase 1A S.A. - nota 8 (1)
-
-
-
2.337
3.729
2.674
6.403
-
4.515
2.675
7.190
-
-
(723)
(1.039)
(814)
(2.576)
(4.898)
(7.041)
(5.510)
(17.449)
(98)
(141)
(110)
(349)
Títulos e valores mobiliários
Gerador Convida Aratu FIP
Relações interfinanceiras (**)
Rede Banorte Matriz Multisserviços Ltda.
Cessão de carteira de crédito
Gerador Companhia Securitizadora
Outros controladores - nota 7e
Instrumentos de dívida elegíveis a capital
Inteligência XXI Ltda.
Nordeste Segurança de Valores Ltda.
Outros controladores
(*) Os depósitos a prazo são remunerados a uma taxa média correspondente a 112,47% do CDI
(117,65% em 31 de dezembro de 2013), que corresponde à média da remuneração de depósitos a
prazo de terceiros.
(**) A Rede Banorte Matriz atua como correspondente bancário do Banco para arrecadação de
cobrança bancária e concessionárias de serviços públicos. Em virtude do cumprimento das
obrigações de repasses diários para os convênios e devido ao tempo de recolhimento de numerário
nas lojas da rede, tratamento desse numerário na empresa de segurança e depósito em conta
32
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
corrente, o Banco adianta recursos para a empresa que são normalmente ressarcidos em D+1.
Esses recursos não são remunerados.
Remuneração paga aos administradores
Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, e semestre findo em 31 de
dezembro de 2014, os honorários e benefícios dos Administradores do Banco foram apropriados
como despesa ao resultado, conforme tabela a seguir:
Semestre findo
em 31/12/2014
Honorários da Diretoria Executiva
Honorários da Gerência
Total
Exercícios findos em
31/12/2014
31/12/2013
373
811
754
2.040
908
3.006
1.184
2.794
3.914
33
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
17. PROVISÕES PARA RISCOS TRIBUTÁRIOS, CÍVEIS E TRABALHISTAS
Em 31 de dezembro de 2014, existem ações cíveis contra o Banco com probabilidade de perda
provável, devidamente provisionadas, no valor de R$ 328 (R$ 356, em 31 de dezembro de 2013).
A movimentação da provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas é a seguinte:
Semestre findo
em 31/12/2014
Saldo no início do semestre/exercício
(-) Realização
(+) Constituição
Saldo no fim do semestre/exercício
Exercícios findos em
31/12/2014
31/12/2013
236
(306)
398
356
(539)
511
150
(72)
278
328
328
356
Adicionalmente, o Banco tem ações de naturezas tributária, cível e trabalhista, envolvendo riscos de
perda classificados pela Administração como possíveis, com base na avaliação de seus consultores
jurídicos, para as quais não há provisão constituída, no montante de R$ 3.309 (R$ 1.608, em 31 de
dezembro de 2013).
34
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
18. RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Semestre findo
em 31/12/2014
Exercícios findos em
31/12/2014
31/12/2013
Rendas de tarifas bancárias - PJ
Rendas de prestação de consultoria financeira
Rendas de tarifas de compensação interbancária
Rendas de tarifas de abertura de crédito
Rendas de tarifas de cartão de crédito
Outras rendas
115
1.657
1.858
76
580
205
3.062
5.042
493
1.136
564
1.365
6.900
1.349
668
547
Total
4.286
9.938
11.393
35
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
19. OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Semestre findo
em 31/12/2014
Exercícios findos em
31/12/2014
31/12/2013
Processamento de dados
Propaganda e publicidade
Serviços de terceiros
Aluguéis, material, água, energia e gás
Viagens
Comunicações
Manutenção e conservação de bens
Vigilância, segurança e transporte
Promoções, relações públicas e publicações
Serviços do sistema financeiro
Serviços técnicos especializados
Emolumento judicial, cartorário e honorários advocatícios
Contribuição sindical patronal e de entidades associativas
Copa, cozinha e alimentação
Depreciação
Outros valores
1.060
205
18.270
235
269
838
76
634
131
932
4.905
1.319
80
80
50
12
1.937
369
28.254
505
743
1.596
160
1.755
340
1.653
11.108
2.196
267
160
102
36
950
678
14.886
755
914
1.271
153
2.459
379
2.264
11.401
1.656
260
125
130
22
Total
29.096
51.181
38.303
36
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
20. OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS
Semestre findo
em 31/12/2014
Exercícios findos em
31/12/2014
31/12/2013
Resultado de outros valores e bens
Variação monetária positiva de moeda estrangeira
Reversão de provisão de impostos
Outras rendas
179
2
245
3.569
3
289
2.337
1.385
861
130
Total
426
3.861
4.713
Descontos concedidos
Variação monetária negativa de moeda estrangeira
Despesas com processamento de cartão de crédito
Baixa de operações por fraude
Outras despesas
(683)
(26)
(1)
(186)
(686)
(56)
(33)
(559)
(267)
(38)
(287)
(70)
(316)
Total
(896)
(1.334)
(978)
37
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
21. PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA
Semestre findo
em 31/12/2014
Exercícios findos em
31/12/2014
31/12/2013
Operações de crédito
Reversão de provisão
Despesa de provisão
Total (Nota 7d)
(15.606)
(23.648)
(46.700)
(15.606)
(23.648)
(46.700)
35
(953)
57
(1.599)
3.867
(995)
(918)
(1.542)
2.872
(16.524)
(25.190)
(43.828)
Outros créditos
Reversão de provisão
Despesa de provisão
Total
Provisão de créditos de liquidação duvidosa
38
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
22. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS
Riscos e administração de riscos
Os principais riscos relacionados aos instrumentos financeiros decorrentes dos negócios do Banco
são: o risco de crédito, o risco de mercado, o risco de liquidez, e o risco de capital. A administração
desses riscos é um processo que abrange diversas políticas e estratégias. As políticas de administração
desses riscos são, em geral, conservadoras, procurando limitar o prejuízo absoluto ao mínimo.
Risco de crédito
Risco de crédito é a exposição a perdas no caso de inadimplência de uma contraparte no cumprimento
da sua parte na operação. Os contratos de "swaps" proporcionam risco de crédito no caso da
contraparte não ter a capacidade ou disposição para cumprir suas obrigações contratuais.
Risco de mercado
Risco de mercado está associado a perdas potenciais advindas de variações em preços de ativos
financeiros, taxas de juros, moedas e índices. A avaliação e controle deste risco são feitos
diariamente, sendo um dos pilares das decisões estratégicas da organização.
As principais ferramentas de controle de riscos de mercado sobre as quais são aplicados limites
operacionais são a análise de sensibilidade, valor em risco e testes de estresse através de cenários. Em
adição faz-se simulações e projeções de fluxos futuros para a avaliação da mudança relativa da
exposição ao risco. A metodologia adotada para o cálculo do valor em risco utiliza coeficiente de
confiança de 95%.
O cálculo de valor de mercado segue critérios estritos de independência da área de riscos com relação
à coleta de preços referenciais de mercado e construção da estrutura a termo das diversas taxas de
juros. De modo genérico o valor presente do fluxo futuro de caixa é a melhor estimativa do valor de
mercado; uma vez possuindo os fluxos de caixa de toda a Instituição e os vários preços/estruturas de
taxa de juros efetua-se o cálculo de valor de mercado.
Risco de liquidez
Risco de liquidez é relacionado ao descasamento da estrutura de ativos e passivos com relação aos
fluxos efetivos de pagamento destes. O controle de risco de liquidez é efetuado diariamente através
da análise estática da estrutura de descasamentos do Banco, especialmente no curto prazo.
São também efetuadas simulações desta estrutura com estimativas de renovação de carteiras. Em
paralelo são analisados mensalmente indicadores de liquidez oriundos dos saldos de contas do
balanço. Por último são também efetuadas análises de cenários de estresse voltados especificamente
para liquidez.
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
Risco de capital
O gerenciamento de risco de capital no Banco busca otimizar a relação risco/retorno de forma a
minimizar perdas, através de estratégias de negócios, buscando maior eficiência na composição dos
fatores que impactam no Índice de Solvabilidade (Basileia). Vide Nota 14c.
Derivativos
Os principais instrumentos derivativos utilizados são Swaps, Termos e Futuros, até então, utilizados
prioritariamente para compensar variações de posições comerciais assumidas.
Derivativos por indexador em 31 de dezembro de 2014 e 2013:
Operação
Swap
Operação
Swap
Termo NDF
Indexador
US$xCDI
Indexador
US$xCDI
US$
Custódia
BM&FBOVESPA
Custódia
BM&FBOVESPA
CETIP
Valor de
referência
Ativo
31/12/2014
Curva
Passivo
Valor
a receber
Valor
a pagar
27.104
36.822
32.841
3.981
-
27.104
36.822
32.841
3.981
-
Valor de
referência
Ativo
31/12/2013
Curva
Passivo
Valor
a receber
Valor
a pagar
19.482
28.905
29.489
29.127
24.515
28.905
4.974
29.127
(28.905)
48.387
58.616
53.420
34.101
(28.905)
Estas operações referem-se à trava de captação de recursos externos.
Resultados realizados com instrumentos financeiros derivativos:
Semestre findo
Operação
Futuro
Swap
Termo NDF
em 31/12/2014
Exercícios findos em
31/12/2014
31/12/2013
162
5.772
-
(830)
3.244
(2.389)
180
12.133
1.259
5.934
25
13.572
40
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
Resultados não realizados com instrumentos financeiros derivativos (nota 6):
Semestre findo
Operação
Swap DI
Swap DOL
Termo NDF
em 31/12/2014
Exercícios findos em
31/12/2014
31/12/2013
123
123
-
-
504
313
123
123
817
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
23. RESULTADO NÃO OPERACIONAL
Os resultados realizados pelo Banco com a venda de bens não de uso próprio apresentam a seguinte
composição:
Semestre findo
Em 31/12/2014
Venda de bens não de uso próprio
Exercicio findo
em 31/12/2014
(130)
__________
(1.556)
___________
Total
(130)
(1.556)
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
24. OUTRAS INFORMAÇÕES
a) Garantias Prestadas
As coobrigações e riscos em garantias prestadas pelo Banco apresentam a seguinte composição:
31/12/2014
31/12/2013
Beneficiários de garantias prestadas
70
1.370
Total
70
1.370
b) Seguros
Os bens móveis e imóveis do Banco e de terceiros sob sua responsabilidade estão suficientemente
segurados através da Allianz Seguros S.A., no montante de R$ 2.650, com vigência até 15 de
agosto de 2015.
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