DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS G QUINTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO DE 2015
11
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Senhores Acionistas:
Atendendo às disposições legais e estatutárias, apresentamos à apreciação de V. Sas. as demonstrações
nanceiras do Banco Ford S.A. correspondentes às atividades desenvolvidas durante os semestres
ndos em 30 de junho de 2015 e de 2014, acrescidas das notas explicativas e relatório dos Auditores
Independentes sobre o exame de auditoria.
A Instituição:
O Banco Ford atua como banco múltiplo sem carteira comercial, destinado a ofertar produtos
nanceiros bem como suprir as necessidades nanceiras das redes de concessionárias Ford para
formação de seus estoques e para aquisição de veículos novos junto à Ford Motor Company
Brasil Ltda.
O índice de Adequação de Capital (Basiléia III) atingiu 15,4% ao nal do semestre ndo em 30 de
Junho de 2015 (18% - 2014), percentual acima do limite mínimo de 11%, exigido pelo Banco Central
do Brasil. O Banco Ford apresentou no 1º semestre de 2015 um lucro líquido de R$ 14.825 mil.
O Banco Ford durante o 1º semestre de 2015 obteve rating AA1.BR obtendo uma melhora em
comparação ao último semestre ndo em 31 de Dezembro de 2014 (AA2.BR), para as operações de
crédito em escala nacional, segundo classicação da Moodys.
Operações de Crédito:
Em conformidade com as políticas internas de crédito do Banco Ford, conjuntamente em linha com
as diretrizes do Grupo Ford, que valorizam a manutenção da qualidade de ativos nos diversos contextos
econômicos, as operações de crédito atingiram ao nal do semestre ndo em 30 de junho de 2015
o montante de R$ 1.189.446 mil, com concentração de 91% entre os ratings A, B e C, rearmando
seu histórico na manutenção da qualidade da carteira. O índice de provisão para créditos de liquidação
duvidosa no exercício ndo em 30 de Junho de 2015 representa 3,17% e em 30 de Junho de 2014
representa 1,54%.
Governança Corporativa:
O Banco Ford possui uma estrutura interna de compliance e auditoria que alinhado às melhores
práticas de governança corporativa, norteia um ambiente operacional baseado em um conjunto de
normas e procedimentos que asseguram o cumprimento das determinações legais e regulamentares
BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 30 DE JUNHO
(EM MILHARES DE REAIS)
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2015
Circulante ......................................................................................
383.101
Depósitos (Nota 9) .................................................................................
94.462
Depósitos internanceiros ....................................................................
2.557
Depósitos a prazo .................................................................................
91.905
Recursos de aceites e emissão de títulos (Nota 9) .................................
275.127
Letras Financeiras .................................................................................
275.127
Outras obrigações (Nota 7)....................................................................
13.512
Fiscais e previdenciárias (Nota 7(a)) .....................................................
11.701
Passivos contingentes (Nota 12)...........................................................
579
Diversas (Nota 7(b)) .............................................................................
1.232
Exigível a longo prazo ................................................................... 1.102.570
Dépósitos (Nota 9) .................................................................................
350.272
Depósitos internanceiros ....................................................................
1.936
Depósitos a prazo .................................................................................
348.336
Recursos de aceites e emissão de títulos (Nota 9) .................................
736.845
Letras nanceiras ..................................................................................
736.845
Outras obrigações (Nota 7)....................................................................
15.453
Fiscais e previdenciárias (Nota 7(a)) .....................................................
2.261
Passivos contingentes (Nota 12)...........................................................
13.192
Patrimônio líquido.........................................................................
255.175
Capital social (Nota 10) ........................................................................
150.090
De domiciliados no país ......................................................................
150.090
Reservas de lucros ................................................................................
105.085
Reserva legal......................................................................................
30.018
Reserva estatutária ............................................................................
Reservas especiais de lucros .............................................................
75.067
Total do ativo ................................................................................. 1.740.846 1.457.671 Total do passivo e patrimônio líquido .......................................... 1.740.846
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações nanceiras.
ATIVO
2015
2014
Circulante ...................................................................................... 1.358.971 1.365.957
Caixa e equivalentes de caixa (Nota 2(b)) ..............................................
1.495
1.381
Aplicações internanceiras de liquidez (Nota 3) ....................................
193.593
60.918
Aplicações em depósitos internanceiros ............................................
193.593
60.918
Operações de crédito (Nota 5) .............................................................. 1.147.841 1.295.090
Operações de crédito - setor privado .................................................. 1.185.535 1.315.326
Empréstimos .......................................................................................
19.484
24.521
Financiamentos ................................................................................... 1.166.051 1.290.805
Provisão para créditos de liquidação duvidosa .....................................
(37.694)
(20.236)
Outros créditos (Nota 6)........................................................................
16.042
8.568
Créditos Tributários (Nota 8 (d)) .........................................................
15.303
8.284
Devedores por depósitos em garantias................................................
605
267
Diversos ................................................................................................
134
17
Realizável a Longo Prazo ..............................................................
381.875
91.714
Aplicações internanceiras de liquidez (Nota 3) ....................................
354.467
69.157
Aplicações em depósitos internanceiros ............................................
354.467
69.157
Operações de crédito (Nota 5) ..............................................................
3.911
135
Operações de crédito - setor privado ..................................................
3.911
136
Empréstimos .......................................................................................
3.911
136
Provisão para créditos de liquidação duvidosa .....................................
(1)
Outros créditos (Nota 6)........................................................................
23.497
22.422
Créditos Tributários (Nota 8(d)) ........................................................
5.571
5.389
Devedores por depósitos em garantias..............................................
17.926
16.975
Diversos ..............................................................................................
58
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital
150.090
-
2014
866.901
694.933
279.731
415.202
156.890
156.890
15.078
13.390
224
1.464
299.216
39.439
111
39.328
244.642
244.642
15.135
1.745
13.390
291.554
150.090
150.090
141.464
30.018
61.678
49.768
1.457.671
(EM MILHARES DE REAIS)
Legal
30.018
-
Reservas de lucro
Estatutária
61.678
-
Saldos em 31 de dezembro de 2013...................................................
Lucro líquido do semestre .............................................................................
Destinações:
Reserva legal.................................................................................................
Reserva de lucros .........................................................................................
Em 30 de junho de 2014 ......................................................................
150.090
30.018
61.678
Mutações do semestre...................................................................................
Em 31 de dezembro de 2014 ..............................................................
150.090
30.018
Lucro líquido do semestre .............................................................................
Destinações:
Reserva legal.................................................................................................
Reserva de lucro ..........................................................................................
Em 30 de junho de 2015 ......................................................................
150.090
30.018
Mutações do semestre...................................................................................
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações nanceiras.
Especiais
22.152
-
Lucros
acumulados
27.616
Total
263.938
27.616
27.616
49.768
27.616
60.242
-
(27.616)
14.825
291.554
27.616
240.350
14.825
14.825
75.067
14.825
(14.825)
-
255.175
14.825
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E DE 2014
(EM MILHARES DE REAIS)
1. CONTEXTO OPERACIONAL
O Banco Ford S.A. (“Banco”) está operando como banco múltiplo, com as carteiras de
investimento e de crédito, nanciamento e investimento. As operações do Banco são conduzidas
contando com a participação de empresa ligada no que se refere à prestação de serviços
administrativos de forma centralizada, cujos custos são reconhecidos segundo critérios praticáveis
e razoáveis, de acordo com o volume de serviços efetivamente prestados.
2. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
As principais práticas contábeis adotadas para a contabilização das operações e para a elaboração
das demonstrações nanceiras emanam das disposições da Lei das Sociedades por Ações,
considerando as alterações trazidas pela Lei nº 11.638/07 e pela Lei nº 11.941/09, associadas às
normas e instruções do Banco Central do Brasil - BACEN, consubstanciadas no Plano Contábil das
Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF.
Na elaboração das demonstrações nanceiras foram utilizadas estimativas e premissas na
determinação de ativos, passivos, receitas e despesas, de acordo com as práticas vigentes no
Brasil.
As presentes demonstrações nanceiras foram aprovadas pela Reunião Ordinária de Diretoria em
24 de Agosto de 2015.
a) Apuração do resultado
O resultado é apurado pelo regime de competência.
Os rendimentos, encargos e variações monetárias são calculados com base nas taxas de juros e
índices pactuados.
b) Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa são representados por depósitos bancários em moeda nacional.
c) Aplicações internanceiras de liquidez
São demonstradas pelo valor aplicado acrescido dos rendimentos proporcionais auferidos até a
data do balanço.
d) Operações de crédito
São observados os dispositivos conforme a Resolução CMN nº 2.682 de 21 de dezembro de 1999,
na classicação quanto ao nível de risco - seguindo a política de risco de crédito do Banco.
As rendas das operações de crédito vencidas em um prazo igual ou superior a 60 dias,
independentemente de seu nível de risco, são reconhecidas como receita somente quando
efetivamente recebidas.
A provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa é apurada em valor suciente para
cobrir possíveis perdas e leva em conta a conjuntura econômica, a experiência passada, os riscos
especícos e globais da carteira e as normas e instruções do BACEN.
e) Ativos circulante e não circulante
São demonstrados pelo custo de aquisição, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as
variações monetárias auferidas (em base pro rata dia) e provisão para perdas.
f) Passivos circulante e não circulante
São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos
e as variações monetárias.
g) Contingências
São observados os dispositivos conforme a Resolução CMN nº 3.823 de 16 de dezembro de 2009,
que aprova o CPC 25 emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e CartaCircular BACEN nº 3.429 de 11 de fevereiro de 2010 no reconhecimento, mensuração e
divulgação de provisões, contingências passivas e contingências ativas.
Os passivos contingentes são reconhecidos nas demonstrações nanceiras quando, baseado na
opinião da Administração, levando em consideração a opinião de assessores jurídicos, for
considerado risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de
recursos para a liquidação desses passivos e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis
com suciente segurança.
Os depósitos judiciais são mantidos em conta de ativo, atualizados com base nos índices
apropriados a cada processo judicial sem a dedução das provisões para passivos contingentes.
h) Imposto de renda e contribuição social
A provisão para imposto de renda foi constituída à alíquota de 15% do lucro tributável, acrescida
de adicional de 10% acima dos limites estabelecidos na legislação. A provisão para contribuição
social foi constituída à alíquota de 15% do lucro antes do imposto de renda. Sobre as diferenças
temporárias foram reconhecidos os créditos tributários correspondentes, conforme montante e
efeito no resultado demonstrado na Nota 8.
A Medida Provisória nº 675, de 21 de maio de 2015 (“MP”), elevou a alíquota da Contribuição Social
para 20% com vigência a partir de 1º de setembro de 2015. A MP ainda não foi convertida em Lei,
estando pendente de apreciação e aprovação pelo Congresso Nacional. Considerando ainda a
existência de várias emendas complementares ao projeto de conversão em Lei reduzindo ou
elevando a alíquota a patamares diferentes do proposto pelo Executivo, não foi reconhecido
qualquer efeito pela referida elevação da alíquota sobre créditos tributários em 30 de junho de 2015.
i) Fluxo de Caixa
Atendendo a Resolução CMN nº 3.604 de 29 de agosto de 2008, o Banco apresenta a
Demonstração do Fluxo de Caixa. Foi utilizado o método indireto, no qual o lucro líquido foi
ajustado pelo efeito de receitas e despesas que não afetam o caixa, como por exemplo a provisão
para créditos de liquidação duvidosa.
3. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
Em 30 de junho de 2015 e de 2014, estavam constituídas, em sua totalidade, por aplicações em
depósitos internanceiros remunerados por um percentual do Certicado de Depósito
Internanceiro - CDI, com liquidez diária e vencimentos em até dois anos.
4. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS
Durante os semestres ndos em 30 de junho de 2015 e de 2014, o Banco não apresentou posições
ativas ou passivas decorrentes de operações realizadas com instrumentos nanceiros derivativos.
5. OPERAÇÕES DE CRÉDITO
De acordo com a Resolução CMN nº 2.682, de 21 de dezembro de 1999: (a) as operações de
crédito são classicadas em nove níveis de risco; (b) a provisão para créditos de liquidação
duvidosa é efetuada com base na classicação do cliente nos níveis denidos pela referida
Resolução. Essa classicação leva em consideração, entre outros aspectos, uma análise periódica
da operação, dos atrasos, do histórico do cliente e das garantias obtidas, quando aplicável.
a) Composição por vencimento
Percentual
Percentual
2015 da carteira
2014
da carteira
A vencer até 3 meses (*) .....................
504.544
42,42
361.200
27,46
A vencer de 3 a 12 meses ....................
635.649
53,44
942.532
71,65
A vencer de 1 a 5 anos.........................
3.911
0,33
136
0,01
Vencidos ...............................................
45.342
3,81
11.594
0,88
1.189.446
100,00 1.315.462
100,00
b) Composição por vencimento - vencidos
Percentual
Percentual
2015 da carteira
2014
da carteira
Vencidos de 15 a 90 dias ......................
28.572
2,40
11.042
0,84
Vencidos de 91 a 180 dias ....................
9.540
0,80
473
0,04
Vencidos de 181 a 360 dias..................
7.230
0,61
79
0,01
45.342
3,81
11.594
0,88
c) Composição por atividade econômica - setor privado
Percentual
Percentual
2015 da carteira
2014
da carteira
Comércio ............................................. 1.189.446
100,00 1.315.462
100,00
1.189.446
100,00 1.315.462
100,00
d) Composição da carteira por nível de risco e provisão para operações de crédito
Carteira
2015
Percentual
A Vencer
Vencidos
Total
Provisão
A (*).....................
0,50
605.646
605.646
3.034
B ..........................
1,00
337.243
4.685
341.928
3.419
C ..........................
3,00
93.737
10.175
103.912
3.117
D..........................
10,00
107.364
13.486
120.850
12.085
E ..........................
30,00
1.313
1.313
394
F...........................
50,00
206
206
103
G..........................
70,00
165
165
116
H..........................
100,00
114
15.312
15.426
15.426
1.144.104
45.342
1.189.446
37.694
Carteira
2014
Percentual
A Vencer
Vencidos
Total
Provisão
A (*).....................
0,50
739.004
739.004
3.699
B ..........................
1,00
335.321
4.762
340.083
3.401
C ..........................
3,00
148.589
4.056
152.645
4.579
D..........................
10,00
80.954
2.224
83.178
8.318
E ..........................
30,00
380
380
114
F...........................
50,00
93
93
47
G..........................
70,00
H..........................
100,00
79
79
79
1.303.868
11.594
1.315.462
20.237
(*) Os recebimentos do último dia útil, ocorridos até 30 de junho de 2015 que estavam registrados
no passivo - outras obrigações, no montante de R$ 1.104 (R$ 993 em 2014), foram reclassicados
para a conta “Operações de Crédito” no nível de risco “A” para ns de melhor apresentação das
demonstrações nanceiras.
e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa
2015
2014
Saldo inicial ..............................................................................................
27.612
28.580
Baixas ......................................................................................................
Provisão constituída (reversão) ..............................................................
10.082
(8.343)
Saldo nal ................................................................................................
37.694
20.237
No semestre, foram constituídas provisões para créditos de liquidação duvidosa no montante de
R$ 10.082, em função da degradação da carteira de crédito em decorrência do cenário econômico
desfavorável. Foram, ainda, recuperados créditos que anteriormente haviam sido baixados contra
a provisão para créditos de liquidação duvidosa, no montante de R$ 801 (R$ 507 em 2014) e estão
classicadas na linha de Receitas da intermediação nanceira - Operações de Crédito.
6. OUTROS CRÉDITOS
2015
2014
Crédito tributário (Nota 8).....................................................................
20.874
13.674
Devedores por depósitos em garantias..................................................
18.531
17.241
Outras contas a receber .........................................................................
134
75
39.539
30.990
Circulante ................................................................................................
16.042
8.568
Realizável a longo prazo ..........................................................................
23.497
22.422
7. OUTRAS OBRIGAÇÕES
a) Fiscais e previdenciárias
O saldo classicado no circulante é composto por provisão para impostos e contribuições a
recolher no montante de R$ 11.701 (R$ 13.390 em 2014) e no longo prazo é composto por
provisão para impostos diferidos no valor de R$ 2.261 (R$ 1.745 em 2014).
b) Diversas
O saldo classicado no circulante é composto por provisão para pagamentos à empresas ligadas,
prestadores de serviços e contribuições ao Fundo Garantidor de Créditos e outros no montante
de R$ 1.232 (R$ 1.464 em 2014).
bem como as políticas internas da instituição.
De forma a estar alinhado com as melhores práticas do mercado, o Banco Ford participa ativamente
de comitês de compliance do setor nanceiro.
Ouvidoria:
Trata-se de um canal de comunicação entre o Banco e seus clientes, que tem por objetivo a busca
contínua do aperfeiçoamento e melhoria dos produtos, serviços e atendimento oferecidos.
Agradecimentos:
O Banco Ford agradece os acionistas, clientes, parceiros e a rede de concessionárias pela conança
e credibilidade e em especial os nossos empregados e colaboradores pela dedicação e empenho que
possibilitaram o desenvolvimento de nossos produtos e serviços no transcorrer do semestre.
Colocamo-nos a disposição dos senhores acionistas para quaisquer esclarecimentos que julgarem
necessários.
São Paulo, 24 de Agosto de 2015.
A Administração
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO EM 30 DE JUNHO
(EM MILHARES DE REAIS, EXCETO O LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO)
2015
Receitas da intermediação nanceira ..........................................
135.694
Operações de crédito .............................................................................
109.019
Resultado de operações com aplicações internanceiras ......................
26.675
Despesas da intermediação nanceira ........................................ (101.301)
Operações de captações no mercado....................................................
(91.219)
Reversão/(provisão) para créditos de liquidação duvidosa (Nota 5(d)) .
(10.082)
Resultado bruto da intermediação nanceira .............................
34.393
Outras receitas/(despesas) operacionais .....................................
(9.721)
Outras despesas administrativas (Nota 13(c))........................................
(8.875)
Despesas tributárias ................................................................................
(2.075)
Outras receitas operacionais (Nota 13(a)) .............................................
10.023
Outras despesas operacionais (Nota 13(b)) ...........................................
(8.794)
Resultado operacional ..................................................................
24.672
Resultado não operacional
Resultado antes da tributação sobre o lucro ..............................
24.672
Imposto de renda e contribuição social (Nota 8) .......................
(9.847)
Provisão para imposto de renda .............................................................
(8.399)
Provisão para contribuição social ...........................................................
(5.054)
Ativo scal diferido..................................................................................
3.878
Passivo scal diferido...............................................................................
(272)
Lucro líquido do semestre ............................................................
14.825
Quantidade de ações em Milhares...............................................
135.440
Lucro líquido por ação em reais - R$ ...........................................
0,11
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações nanceiras.
2014
107.941
101.688
6.253
(50.007)
(58.350)
8.343
57.934
(11.934)
(10.008)
(2.319)
2.327
(1.934)
46.000
46.000
(18.384)
(9.309)
(5.599)
(3.296)
(180)
27.616
135.440
0,20
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EM 30 DE JUNHO
(EM MILHARES DE REAIS)
2015
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Lucro líquido do semestre ............................................................
14.825
Ajuste por
Reversão/(provisão) para créditos de liquidação duvidosa ................
10.082
Provisão Imposto de Renda e Contribuição Social.............................
13.453
Ativo scal diferido..............................................................................
(3.878)
Passivo scal diferido...........................................................................
272
Lucro líquido ajustado .............................................................................
34.754
Impostos pagos ...................................................................................
(22.418)
Variação dos saldos dos ativos:
(Aumento)/redução de operações de crédito....................................
461.436
(Aumento)/redução de outros créditos .............................................
(748)
(Aumento)/redução de aplicações em depósitos internanceiros ..... (358.852)
Variação dos saldos dos passivos:
Aumento/(redução) de depósitos....................................................... (129.884)
Aumento/(redução) de outras obrigações .........................................
(3.598)
Caixa líquido consumido nas atividades operacionais ................
(19.310)
Fluxo de caixa das atividades de nanciamento e investimento
Aumento (Redução) de caixa e
equivalente de caixa no semestre ..............................................
(19.310)
Caixa no início do semestre....................................................................
20.805
Caixa no nal do semestre......................................................................
1.495
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações nanceiras.
2014
27.616
(8.343)
14.908
3.296
180
37.657
(13.233)
198.648
(1.365)
8.177
(239.628)
(1.149)
(10.893)
(10.893)
12.274
1.381
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO EM 30 DE JUNHO
(EM MILHARES DE REAIS)
2015
Receitas..........................................................................................
135.635
Intermediação nanceira.........................................................................
135.695
Reversão/(provisão) para créditos de liquidação duvidosa ....................
(10.082)
Outras receitas operacionais ..................................................................
10.022
Despesas de intermediação nanceira ........................................
(91.219)
Insumos adquiridos de terceiros ..................................................
(16.749)
Materiais, energia e outros .....................................................................
(264)
Serviços de terceiros...............................................................................
(7.513)
Operacionais ...........................................................................................
(8.794)
Resultado não operacional ......................................................................
Despesas administrativas - outras...........................................................
(178)
Valor adicionado............................................................................
27.667
Distribuição do valor adicionado..................................................
(27.667)
Pessoal .....................................................................................................
(920)
Remuneração direta..............................................................................
(616)
Benefícios ..............................................................................................
(267)
F.G.T.S....................................................................................................
(37)
Impostos, taxas e contribuições .............................................................
(11.922)
Federais .................................................................................................
(11.922)
Remuneração de capitais próprios .........................................................
(14.825)
Lucros Retidos ......................................................................................
(14.825)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações nanceiras.
2014
118.611
107.941
8.343
2.327
(58.350)
(11.173)
(399)
(8.646)
(1.934)
(194)
49.088
(49.088)
(768)
(502)
(233)
(33)
(20.704)
(20.704)
(27.616)
(27.616)
8. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
a) Os créditos tributários e passivos diferidos de imposto de renda e contribuição social foram
constituídos com base nas alíquotas vigentes nas datas das demonstrações nanceiras, conforme
composição a seguir:
Ativo
2015
2014
Crédito tributário - Imposto de renda
Sobre diferenças temporárias ...............................................................
12.964
8.463
Crédito tributário - Contribuição social
Sobre diferenças temporárias ...............................................................
7.910
5.211
20.874
13.674
Passivo
Passivo diferido - Imposto de renda
Sobre diferenças temporárias ...............................................................
(1.413)
(1.091)
Passivo diferido - Contribuição social
Sobre diferenças temporárias ...............................................................
(848)
(654)
(2.261)
(1.745)
b) Movimentação dos créditos tributários e passivos diferidos de imposto de renda e contribuição
social:
Ativos diferidos
Dezembro Aumento
Junho
2014 (redução)
2015
Origem dos créditos tributários - Imposto de Renda
Provisão para créditos de liquidação duvidosa .........................
6.903
2.521
9.424
Provisão para passivos contingentes..........................................
3.543
(100)
3.443
Outras provisões ........................................................................
92
5
97
Total ......................................................................................
10.538
2.426 12.964
Origem dos créditos tributários - Contribuição Social
Provisão para créditos de liquidação duvidosa .........................
4.142
1.511
5.653
Provisão para passivos contingentes..........................................
2.128
(62)
2.066
Outras provisões ........................................................................
188
3
191
Total ......................................................................................
6.458
1.452
7.910
Dezembro Aumento
Junho
2013 (redução)
2014
Origem dos créditos tributários - Imposto de Renda
Provisão para créditos de liquidação duvidosa .........................
7.145
(2.086)
5.059
Provisão para passivos contingentes..........................................
3.378
25
3.403
Outras provisões ........................................................................
1
1
Total ......................................................................................
10.523
(2.060) 8.463
Origem dos créditos tributários - Contribuição Social
Provisão para créditos de liquidação duvidosa .........................
4.287
(1.251)
3.036
Provisão para passivos contingentes..........................................
2.028
14
2.042
Outras provisões ........................................................................
132
1
133
Total ......................................................................................
6.447
1.236
5.211
Passivos diferidos
Saldo inicial em 31/12/2013..........................................................
(978)
(587) (1.565)
Atualização Monetária dos Depósitos Judiciais ...........................
(113)
(67)
(180)
Saldo nal em 30/06/2014 ............................................................
(1.091)
(654) (1.745)
Saldo inicial em 31/12/2014..........................................................
(1.242)
(746) (1.988)
Atualização Monetária dos Depósitos Judiciais ...........................
(171)
(102)
(273)
Saldo nal em 30/06/2015 ............................................................
(1.413)
(848) (2.261)
continua...
QUINTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO DE 2015 G DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS
12
...continuação
BANCO FORD S.A. | CNPJ nº 90.731.688/0001-72 | |Avenida do café, 277 - 1º andar - Torre B - São Paulo/SP
c) Os encargos com imposto de renda e contribuição social, estão assim demonstrados:
2015
2014
Imposto de renda
Resultado antes da tributação sobre o lucro ..........................................
24.672
46.000
Adições permanentes ...........................................................................
14
143
Adições temporárias - constituição de provisões.................................
25.976
3.411
(-) Exclusão Reversão de Provisões ......................................................
(16.282)
(11.653)
(-) Exclusão Passivo Diferido ................................................................
(680)
(570)
Adições/exclusões no resultado do semestre ........................................
(9.028)
(8.669)
Base de cálculo ........................................................................................
33.701
37.331
Imposto de Renda (antes incentivos)......................................................
(8.413)
(9.321)
(-) Incentivo Fiscal - PAT .......................................................................
14
12
Despesa de Imposto de renda corrente.................................................
(8.399)
(9.309)
Contribuição social
Resultado antes da tributação sobre o lucro ..........................................
24.672
46.000
Adições permanentes ...........................................................................
4
139
Adições temporárias - constituição de provisões.................................
25.976
3.411
(-) Exclusão Reversão de Provisões ......................................................
(16.282)
(11.653)
(-) Exclusão Passivo Diferido ................................................................
(680)
(570)
Adições/exclusões no resultado do semestre ........................................
(9.018)
(8.673)
Base de cálculo ........................................................................................
33.691
37.327
Despesa de contribuição social corrente ...............................................
(5.054)
(5.599)
d) Projeção de realização e valor presente dos créditos tributários:
O imposto de renda e a contribuição social diferidos serão cumpridas à medida em que as
diferenças temporárias sobre os quais é calculado sejam realizadas ou se enquadrem nos
parâmetros de dedutibilidade scal, cujo cronograma de realização se apresenta a seguir, com
expectativa de geração de resultados positivos futuros, bem como o valor presente calculados
com base na taxa média projetada do CDI:
Realização do crédito
Realização do crédito
tributário de
tributário de
imposto de renda
contribuição social
Período ndo em
Valor Contábil Valor Presente Valor Contábil Valor Presente
30 de junho de 2016
9.483
8.465
5.822
5.198
30 de junho de 2017
3.310
2.662
1.986
1.597
30 de junho de 2018
57
42
34
25
30 de junho de 2019
57
39
34
23
30 de junho de 2020
57
35
34
21
12.964
11.243
7.910
6.864
9. DEPÓSITOS E RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS
São representados por depósitos internanceiros, a prazo e por letras nanceiras e estão
classicadas de acordo com seus vencimentos contratuais até junho de 2020. Foram pactuadas
com taxas variando entre 90% a 112,30% do DI. Os depósitos internanceiros estão registrados
na CETIP S.A. - Mercados Organizados.
DEPÓSITOS
a. Composição da carteira
2015
2014
Depósitos a prazo
Ligadas (Nota 12) ..................................................................................
425.838
441.557
Não Ligadas...........................................................................................
14.403
12.973
440.241
454.530
Depósitos internanceiros
Não Ligadas...........................................................................................
4.493
279.842
4.493
279.842
Total ...............................................................................................
444.734
734.372
b. Segregação por faixa de vencimento
2015
2014
Depósitos
Depósitos Depósitos
Depósitos
a prazo internanceiros
a prazo internanceiros
1 a 90 dias ............................
40.641
681
16.805
279.205
91 a 365 dias ........................
51.264
1.876
398.397
526
Circulante ........................
91.905
2.557
415.202
279.731
Acima de 365 .......................
348.336
1.936
39.328
111
Exigível a longo prazo .....
348.336
1.936
39.328
111
Total .................................
440.241
4.493
454.530
279.842
LETRAS FINANCEIRAS
c. Composição da carteira
2015
2014
Letras Financeiras
Não Ligadas........................................................................................... 1.011.972
401.532
1.011.972
401.532
Total ............................................................................................... 1.011.972
401.532
d. Segregação por faixa de vencimento
2015
2014
Letras Financeiras
Letras Financeiras
1 a 90 dias .............................................................
171.509
91 a 365 dias .........................................................
103.618
156.890
Circulante ..............................................................
275.127
156.890
Acima de 365 ........................................................
736.845
244.642
Exigível a longo prazo ...........................................
736.845
244.642
Total ................................................................
1.011.972
401.532
10. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social
O capital social é representado por 135.440.448 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.
Aos acionistas Ford Credit Holding Brasil Ltda. e Ford Motor Company Brasil Ltda. é assegurado,
estatutariamente, uma distribuição de lucros mínima anual de 25% do lucro líquido, calculado nos
termos da Lei das Sociedades por Ações.
O lucro líquido do semestre foi de R$ 14.825 (R$ 27.616 em 2014), sendo em sua totalidade
destinado a reserva especial de lucros.
11. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
Conforme Resolução BACEN nº 3.750 de 30 de junho de 2009, que regulamenta o
Pronunciamento Técnico CPC 05, as transações com partes relacionadas e os saldos existentes
com outras entidades do grupo, estão assim demonstrados:
2015
2014
Passivo Despesas Passivo Despesas
Ford Motor Company Brasil Ltda.
Captações em depósitos a prazo........................... 334.806
21.305 349.721
17.127
Outras despesas administrativas
Prestação de Serviços ..........................................
584
860
Ford Credit Serviços de
Assessoria e Consultoria Ltda.
Captações em depósitos a prazo...........................
82.967
4.600
37.058
1.630
Créditos diversos no país - Outras contas a pagar
132
111
Outras despesas administrativas
Prestação de Serviços ..........................................
5.894
6.952
Ford Credit Holding Brasil Ltda.
Captações em depósitos a prazo...........................
6.145
1.562
43.650
2.366
Ford Participações Ltda.
Captações em depósitos a prazo...........................
1.919
124
1.963
97
Ford Asset Management Ltda.
Captações em depósitos a prazo...........................
9.165
469
O estatuto social do Banco prevê que os diretores sejam remunerados pelo seu empregador
original, Ford Credit Serviços de Assessoria e Consultoria Ltda. Em 30 de junho de 2015 e 2014
não houve remuneração por parte do Banco Ford.
12. CONTINGÊNCIAS
Provisão para Passivos e Ativos Contingentes, baseado no CPC 25 emitido pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC) seguem as explicações abaixo:
Ativos Contingentes: é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será
conrmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente
sob controle da entidade. Não foram reconhecidos ativos contingentes com relevância
classicados como prováveis de realizações até 30 de junho de 2015.
Passivos Contingentes: Referem-se a processos judiciais e administrativos, inerentes ao curso
normal dos negócios movido por terceiros, ex-funcionário e órgãos públicos, em ações cíveis,
trabalhistas, de natureza scal e previdenciárias e outros riscos. Essas contingências são validadas
pelo departamento jurídico do Banco, após avaliação por seus assessores legais externos. Essa
avaliação considera a jurisprudência dominante e experiência em casos pretéritos similares. As
contingências são classicadas como provável, possível e remota em relação a sua probabilidade
de perda. A entidade controla e analisa os processos por intermédio do sistema gerencial JUR e
registra conforme mencionado na Nota 2(g). O Banco registra provisão para processos, quando a
possibilidade de perda for classicada como provável.
a. Passivos contingentes, classicados como perdas prováveis provisionados
O Banco é parte em litígios envolvendo questionamentos judiciais trabalhistas e cíveis (adversas).
Algumas dessas ações encontram-se em fase inicial aguardando o resultado de perícia judicial ou
outros procedimentos administrativos aplicáveis, não sendo possível no momento estimar o
desfecho legal desses processos e/ou o montante de contingência estimada e, consequentemente,
a eventual necessidade de contabilização de provisão para contingências. A administração do
Banco, com base no parecer de seus assessores jurídicos, entende que as provisões constituídas
na data do balanço em processos de natureza cível, scal e trabalhista, no montante,
respectivamente, de R$ 8.813 (R$ 8.877 em 2014), R$ 4.958 (R$ 4.737 em 2014), contabilizadas
em outras obrigações - passivos contingentes, são sucientes para fazer face a eventuais
desembolsos devido ao desfecho dos litígios conhecidos e mensuráveis.
A movimentação da provisão para passivos contingentes no semestre está abaixo demonstrada:
Cíveis
Fiscal
Total
Saldo inicial em 31 de dezembro de 2013............................
8.881
4.633
13.514
Atualização monetária/juros .................................................
664
97
741
Constituição (reversão) líquida de provisão .........................
283
9
292
Ações encerradas..................................................................
(931)
(2)
(933)
Saldo nal em 30 de junho de 2014......................................
8.877
4.737
13.614
Saldo inicial em 31 de dezembro de 2014............................
9.387
4.844
14.231
Atualização monetária/juros .................................................
773
114
887
Constituição (reversão) líquida de provisão .........................
(1.347)
(1.347)
Ações encerradas..................................................................
Saldo nal em 30 de junho de 2015......................................
8.813
4.958
13.771
b. Passivos contingentes, classicados como perdas possíveis não provisionados
Conforme Pronunciamento Técnico CPC 25 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC),
aprovado pela Resolução nº 3.823 do Banco Central do Brasil (BACEN) de 16 de dezembro de
2009, a instituição tem ações de natureza tributária envolvendo riscos de perdas, não registradas
contabilmente, que na opinião dos assessores jurídicos apresentam probabilidade de perda
possível, referente a não homologação de compensação de saldos de Imposto de Renda da Pessoa
Jurídica - IRPJ e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL do ano calendário de 2003 no
montante de R$ 5.640 (R$ 5.240 em 2014).
DIRETORIA
13. OUTRAS INFORMAÇÕES
a) Outras receitas operacionais, no semestre, estão constituídas por multa e juros de mora sobre
parcelas de crédito recebidas com atraso no montante de R$ 930 (R$ 802 em 2014), reversão de
provisões de casos encerrados e correção de depósitos judiciais no montante de R$ 9.077
(R$ 1.511 em 2014) e outras receitas no montante de R$ 16 (R$ 14 em 2014).
b) Outras despesas operacionais, no semestre, estão constituídas por passivos contingentes no
montante de R$ 8.320 (R$ 1.284 em 2014), honorários advocatícios no montante de R$ 459
(R$ 353 em 2014), e outras despesas operacionais no montante de R$ 15 (R$ 297 em 2014).
c) Outras despesas administrativas, no semestre estão constituídas por despesas com
comunicações, taxas, manutenção, condomínio, despesas com aluguéis, serviços de terceiros e
partes relacionadas no montante de R$ 8.875 (R$ 10.008 em 2014).
14. GESTÃO DE RISCO DE MERCADO
Atendendo a Resolução CMN n° 3.464, de 26 de junho de 2007, o Banco implantou a Política de
Gerenciamento de Risco Mercado, com a nalidade de medir, controlar, monitorar e mitigar a
possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da oscilação nos valores de mercado de
posições detidas pela Instituição. Atualmente, todas as operações do Banco Ford estão classicadas
na carteira Banking. Está fora do escopo dos negócios do Banco Ford operações classicadas na
“carteira de negociação” (trading book) destinadas a revenda, obtenção de benefícios de
movimento de preços, ou realização de arbitragem.
No processo de gerenciamento de risco de mercado o Banco Ford utiliza-se dos seguintes
modelos: VaR paramétrico, marcação a mercado, teste de validação do modelo (back testing),
testes de estresse e análise de sensibilidade, que são apresentados periodicamente à Diretoria do
Banco Ford.
15. GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL
Atendendo a Resolução CMN nº 3.380, de 29 de junho de 2006, o Banco implantou a Política de
Gerenciamento do Risco Operacional, denida como a possibilidade de ocorrência de perdas
resultantes de falha, deciência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de
eventos externos.
O Banco Ford atribuiu responsabilidade aos empregados e colaboradores da instituição, para
informar a ocorrência de falhas referentes ao risco operacional, bem como ser transparente no
que se refere ao seu questionamento.
As informações coletadas são compiladas na matriz de risco operacional e o resultado é
apresentado periodicamente nas reuniões de Diretoria (Board) do Banco Ford, para ciência e
acompanhamento dos eventos capturados, através de planos de ação traçados nas áreas
responsáveis, para mitigação das exposições signicativas, e perdas associadas.
O Banco Ford, nos termos do art. 1º da Circular 3.640/13, efetua o cálculo da parcela dos ativos
ponderados ao risco (RWA), referente ao Risco Operacional (RWAOPAD), com base na metodologia
Abordagem do Indicador Básico (BIA), informado ao Banco Central através do Demonstrativo de
Limites Operacionais (DLO).
16. GESTÃO DE RISCO DE LIQUIDEZ
Atendendo a Resolução CMN nº 4.090, de 24 de maio de 2012, o Banco implementou a
Estrutura de Gerenciamento de Risco de Liquidez, com o objetivo de manter a liquidez e a
segurança do seu capital.
Compete a Diretoria do Banco Ford revisar e discutir a projeção de uxo de caixa, níveis de ativos,
as necessidades de nanciamento, bem como qualquer informação relevante para o gerenciamento
de liquidez.
17. GESTÃO DE RISCO DE CRÉDITO
Atendendo a Resolução CMN nº 3.721, de 30 de abril de 2009, o Banco implantou a Política de
Risco de Crédito, com o objetivo de documentar claramente as estratégias que estabeleçam
limites operacionais, mecanismos de mitigação de risco e procedimentos destinados a manter a
exposição ao risco de crédito em níveis considerados aceitáveis pela administração da Instituição.
O Banco tem como parte de sua estrutura organizacional o Comitê Administrativo de Crédito
(ACC), constituído por integrantes das áreas de Vendas no Atacado, Análise de Crédito,
Finanças, Jurídico e membros da Diretoria. Compete ao Comitê Administrativo de Crédito
analisar, revisar e tomar decisões associadas às operações de crédito de Distribuidores Ford e
Distribuidores Troller.
A política de Risco de Crédito do Banco é constituída por mecanismos, sistemas e procedimentos
de Gerenciamento de Risco de Crédito que englobam a avaliação nanceira, econômica, ambiental
e scal do cliente, individualmente e do Grupo Econômico, através das análises de demonstrações
contábeis, área de atuação, análise do estoque de veículos do Distribuidor e garantias. Além dos
processos anteriormente citados, o Banco faz a consulta do cliente em órgãos públicos e empresas
privadas, com a nalidade de reduzir o risco de crédito e obter informações atualizadas sobre a
atuação do cliente junto ao mercado.
18. GESTÃO DE CAPITAL
Atendendo a Resolução CMN nº 3.988, de 30 de junho de 2011, o Banco implementou a Estrutura
de Gestão de Capital, visando o contínuo monitoramento e controle do seu capital, a avaliação da
necessidade de capital para fazer frente aos riscos a que está exposto e o planejamento de metas
e objetivos estratégicos da Instituição. O Banco utiliza uma postura prospectiva, antecipando a
necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições do mercado e da
economia.
O Banco conta com um processo para avaliar a suciência de seu capital em relação as suas
operações, adotando uma estratégia para a manutenção de seus níveis de capital em margem
suciente ao índice mínimo exigido pelo Banco Central do Brasil.
O capital do Banco é gerenciado através de requerimentos mínimos do Patrimônio de Referência
sobre o RWA (montante dos ativos ponderados pelo risco) e seus componentes, e através da
elaboração de projeções nanceiras e de mercado. A instituição também mantém Patrimônio de
Referência suciente para cobertura do montante da exposição ao risco de taxa de juros de
operações não classicadas na carteira de negociação (RBAN), conforme Resolução 4.193/2013 e
Circular nº 3.365/2007.
O Banco Ford possui capital total classicado em capital principal, conforme nota 11 e
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
Outras informações sobre gerenciamento de riscos no site: www.bancoford.com.br.
CONTADORA
ALESSANDRA BRITO FUJIOKA
GUSTAVO BERNIS GONTIJO
MARCOS V. R. DENEGATI
MÁRCIA PISSARDINI - CRC nº 1SP186465/O-0
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos Srs. Administradores e Acionistas
Banco Ford S.A.
Examinamos as demonstrações nanceiras individuais do Banco Ford S.A. (“Instituição”), que
compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2015 e as respectivas demonstrações
do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos uxos de caixa para o semestre ndo
nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre
as demonstrações nanceiras
A administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas
demonstrações nanceiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles
internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações
nanceiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações nanceiras
com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais
de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que
a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as
demonstrações nanceiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência
a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações nanceiras. Os
procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos
riscos de distorção relevante nas demonstrações nanceiras, independentemente se causada
por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos
relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações nanceiras da
Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias,
mas não para expressar uma opinião sobre a ecácia dos controles internos da Instituição. Uma
auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a
razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da
apresentação das demonstrações nanceiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suciente e apropriada para fundamentar
nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações nanceiras acima referidas apresentam adequadamente,
em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e nanceira do Banco Ford S.A. em 30
de junho de 2015, o desempenho de suas operações e os seus uxos de caixa para o semestre
ndo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Outros assuntos
Demonstração do valor adicionado
Examinamos também a demonstração do valor adicionado (DVA) para o semestre ndo em 30
de junho de 2015, preparada sob a responsabilidade da administração da Instituição. Essa
demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente
e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes,
em relação às demonstrações nanceiras tomadas em conjunto.
São Paulo, 26 de agosto de 2015
PricewaterhouseCoopers
Auditores Independentes
CRC 2SP000160/O-5
Luís Carlos Matias Ramos
Contador
CRC 1SP171564/O-1
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2015 Semestral