Projeto Básico de Capacitação do Plano de Segurança de Pernambuco Curso de Gerenciamento de Projetos Recife, Março de 2004 1 Instrutor Alexandre Luna Celular: (0xx81) 9111-2185 [email protected] Rua Djalma Farias, 365 - 6º andar Torreão - Recife - PE CEP 52.030-190 Fone/Fax: (0xx81) 3242-4114 / 3242-4258 www.tompsontech.com.br 2 Plano de Vôo ID 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Assunto Fundamentos da Gestão de Projetos Fundamentos da Gestão de Projetos MS-Project MS-Project MS-Project MS-Project MS-Project MS-Project MS-Project Avaliação - Fátima Marques Program ação Carga Horária (h) 08/03/04 4 09/03/04 4 10/03/04 4 11/03/04 4 15/03/04 4 16/03/04 4 17/03/04 4 18/03/04 4 19/03/04 4 22/03/04 4 40 Tarde: 13:30h às 17:30h – 2 Blocos com Intervalo de 15 minutos Noite: 18:00h às 22:00h – 2 Blocos com Intervalo de 15 minutos 3 Aula 01 4 Falem um pouco de vocês... • Apresentem-se: – – – – Nome; Setor; Função; Expectativa sobre o Curso. • Registrar as Expectativas em Categorias... • Trabalhar as expectativas. 5 Registrar Expectativas 6 Fundamentos de Gestão de Projetos Parte I 7 Motivação • O aprendizado de Gestão de Projetos vai muito além do entendimento do uso de Softwares para tal; • Qualquer Software para Gestão de Projetos, vem auxiliar, como Ferramenta, as atividades relacionadas a esta Disciplina; • Exemplo de Softwares de Gestão de Projetos: – MicroSoft-Project* (www.microsoft.com), – Primavera-Enterprise Project Management (www.primavera.com), – Clarify-PMS (www.clarify.com.br), – Dentre outros... 8 Amplitude da Gestão de Projetos • Atinge todos os níveis da Organização; • Pode envolver pequena quantidade de pessoas ou milhares delas; • Pode levar menos de um dia ou vários anos; • Muitas vezes extrapolam as fronteiras da Organização, atingindo: Fornecedores, Clientes, Parceiros e Governo; • Na maioria das vezes faz parte da estratégia de negócios das Organização. 9 Características dos Projetos 10 O que é um Projeto? 1. 2. 3. 4. 5. 6. Um empreendimento não repetitivo... ... caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos ... ... com início, meio e fim ... ... que se destina a atingir um objetivo claro e definido ... ... sendo conduzido por pessoas ... ... dentro de parâmetros pré-definidos de tempo, custo, recursos envolvidos e qualidade ... Ricardo Vianna Vargas O que não é um Projeto? 1. 2. 3. 4. Instalação de uma nova Planta Industrial; Administração de uma Lanchonete; Reestruturação de um determinado Setor da Empresa; Elaboração de um Plano de Marketing e Publicidade; 5. 6. 7. 8. 9. 10. Cotação de Preços pela Web; Lançamento de um Produto/Serviço; Desenvolvimento de um Software; Construção de uma Casa; Licitação Pública; Realização de uma Viagem; 11 Áreas de Aplicabilidade dos Projetos Praticamente TODAS as áreas do Conhecimento Humano Podemos destacar: • Engenharia e Construção Civil; • Estratégia Militar; • Segurança Pública; • Administração de Empresas; • Marketing e Publicidade; • Pesquisa e Desenvolvimento; • Indústria; • A vida pessoal de cada um... 12 Programas, Projetos e Subprojetos Programa Projeto 1 Suprojeto A Projeto 2 Subprojeto B Subprojeto C Subprojeto D Construção Condomínio Construção Bloco A Construção Prédio 1 Construção Prédio 2 Construção Bloco B Construção Prédio 3 Construção Prédio 4 13 Características de um Projeto Bem Sucedido É o Projeto que é realizado conforme planejado. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS*: CARACTERÍSTICAS ORGANIZACIONAIS: 1. Ser concluído dentro do TEMPO previsto; 2. Ser concluído dentro do ORÇAMENTO previsto; 3. Ter utilizado os RECURSOS (materiais, equipamentos e pessoas) eficientemente, sem desperdício; 4. Ter atingido a QUALIDADE e a PERFORMANCE desejada. 1. Ter sido concluído com o mínimo de alterações em seu ESCOPO; 2. Ter sido ACEITO sem restrições pelo Cliente; 3. Ter sido empreendido sem que ocorressem interrupção ou prejuízo nas ATIVIDADES NORMAIS da organização; 4. Não ter modificado ou agredido a CULTURA da Organização. 14 * Estas Características devem ser de fácil controle, tratando-se de quantidades mensuráveis Gerenciamento de Projetos 15 O que é Gerenciamento de Projeto? “O Gerenciamento de Projetos é a aplicação de CONHECIMENTO, HABILIDADES, FERRAMENTAS e TÉCNICAS nas atividades de projetos de forma a atender ou superar as expectativas dos stakeholders (interessados, atores, participantes) e que envolve o balanceamento de”: • Escopo, tempo, custo e qualidade; • Necessidades (requisitos definidos) e expectativas (subjetivos ou não definidos); • Diferentes expectativas e necessidades de todos aqueles que participam do projeto direta ou indiretamente. 16 Benefícios do Gerenciamento de Projeto - I • Evitar surpresas durante a execução dos trabalhos; • Permite desenvolver diferenciais competitivos e novas técnicas, em função de toda a metodologia estar estruturada; • Antecipa situações desfavoráveis, para que ações preventivas e corretivas possam ser tomadas antecipadamente ao problema; • Disponibiliza os orçamentos antes do início dos gastos; 17 Benefícios do Gerenciamento de Projeto - II • Agiliza decisões, em função da estruturação das ações; • Aumenta o controle gerencial de todas as fases, em função do detalhamento realizado; • Aumenta a capacidade de adequação do projeto à possíveis mudanças de ESCOPO; • Otimiza a alocação de pessoas, equipamentos e materiais; • Documenta e facilita as estimativas para futuros Projetos. 18 Por que um Projeto Falha? Por Obstáculos Naturais: • Mudança na Estrutura Organizacional da Empresa; • Riscos Elevados no Meio Ambiente; • Mudanças na Tecnologia; • Evolução nos Preços e Prazos; • Complexidade encontrada no Projeto. Por Falhas Gerenciais: • • • • • • • • • • • Metas e Objetivos mal estabelecidos, ou não claros; Projeto inclui muitas atividades e pouco tempo; Estimativas financeiras pobres e incompletas; Projeto baseado em dados insuficientes ou inadequados; Projeto não teve um “único Gestor”, mas vários, criando círculos de poder paralelos; Projeto baseado apenas em “Experiências Empíricas” o “feeling”; Não foi destinado tempo para estimativas e planejamento; Não se conhecia as necessidades de: pessoal, equipamentos e materiais; Não se conhecia os pontos-chave do projeto; A Equipe não possuía a “expertise” necessária para execução do Projeto; Não foram estabelecidos padrões de trabalho. 19 E aí...? O que fazer? • Cabe ao Gerente do Projeto e à sua Equipe controlar as possibilidades de insucessos mencionadas; • Evitar a concretização do pensamento de Kerzner: “Gerenciamento é a arte de criar a ilusão de que todos os resultados obtidos pelo projeto foram previamente previstos e planejados, quando na realidade, não passaram de uma seqüência absurda de pura sorte.” 20 Fatores de Influência de Projetos • • • • • • • P – Performance; C – Custo; T – Tempo; E – Escopo; P = f(C,T,E) C = f(P,T,E) T = f(P,C,E) O Projeto é constituído de três pilares, dependentes entre si: P, C e T. Os Recursos estão no centro, pois exercem influência direta nos três fatores. Apenas após a definição do Escopo as três variáveis podem ser relacionadas entre si. Performance Recursos Custo Tempo Escopo Modelo de Kerzner e Lewis 21 Orientações práticas • Estes fatores são interdependentes e sujeitos a alterações no decorrer do processo, sem que isso signifique a ruptura do planejamento com a execução. • A gerência dessas variáveis é feita sob o ponto de vista de um modelo matemático, onde se admite que a modificação do valor de uma delas terá um impacto previsível em todas as demais. • Isto significa que muitas vezes a redução, por exemplo, da variável TEMPO acarretará em um incremento na variável CUSTO ou implicará na alteração de alguma especificação do produto (variável PERFORMANCE). • Além disso, qualquer que seja a mudança que ocorra em uma das variáveis, o gerente deve ter um modelo que permita uma rápida tomada de decisão que corrija a mudança de curso, garantindo a continuidade do processo. • Também é importante lembrar que toda e qualquer modificação no conteúdo das variáveis acima deve ser negociada, em geral, com o cliente e os fornecedores internos e externos ao 22 projeto. Ciclo de Vida de um Projeto 23 Ciclo de Vida Comum • Todo Projeto tem um Ciclo de Vida característico, em função de sua natureza, seu escopo, início e término; • A natureza deste ciclo varia, em cada caso; • Porém alguns conjuntos de atividades podem ser encontradas em todos tipo de projetos, são eles: – – – – Nível de Esforço; Probabilidade de Sucesso; Capacidade de Adequação; Custo de Correção. 24 Nível de Esforço Máximo 100 90 80 Esforço 70 60 50 40 30 20 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 Tempo 9 10 11 12 25 Probabilidade de Sucesso Sucesso na Conclusão 100 Intensidade 90 80 70 Riscos 60 50 40 30 20 10 0 1 2 3 4 5 6 Tempo 7 8 9 10 26 Capacidade de Adequação Capacidade de Adequação 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Tempo 27 Custo de Correção Custo de Correção 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 1 2 3 4 5 6 Tempo 7 8 9 10 28 Fases de um Projeto 29 Os Ciclos de Vida • As fases de um projeto normalmente definem: • • • • Qual é o trabalho técnico que deve ser realizado; Quem deve estar envolvido. A quantidade das Fases de um Projeto pode variar de entre 4 e 9 fases, em função de sua natureza. Para efeito didático, iremos considerar as seis fases características, abaixo: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Fase de Definição; Fase Estratégica; Fase de Planejamento Operacional; Fase de Execução; Fase de Controle; Fase de Finalização. 30 Fases Características do Ciclo de Vida de um Projeto 31 Término do Projeto Início do Projeto Aprovação do Projeto Necessidade ou Oportunidade Afinal o que é Backlog? Linha Cronológica do Projeto Backlog do Projeto Tempo de Desenvolvimento Tempo Total de Implementação do Projeto 32 1. Fase de Definição • É a Fase Inicial do Projeto; • Quando uma determinada “necessidade” ou “oportunidade” é identificada; • Este “fato motivador” é transformado em um “problema estruturado” a ser resolvido pelo projeto; • Nesta fase a MISSÃO e o OBJETIVO do Projeto são definidos. 33 1. Fase de Definição O que é OBJETIVO do Projeto? • É a representação formal daquilo que se pretende atingir com o término do projeto. • Geralmente é definido por verbos de ação; • Parâmetros numéricos de tempo, custo e performance devem estar descritos. • Exemplo: “Nosso objetivo é montar em Petrolina, uma filial da Empresa com toda a infra-estrutura da matriz, dentro de um prazo máximo de 18 meses e um custo total de R$200.000,00.” 34 1. Fase de Definição O que é MISSÃO do Projeto? • É tudo aquilo que está oculto no objetivo... • Isto é, é a razão de ser do projeto, o benefício gerado por ele. • É de difícil mensuração, pois representa (na maioria das vezes) um sentimento da Organização. Exemplo: Se o objetivo definido é: ”construir uma casa”, a missão poderá ser: “ter uma residência confortável e segura para minha família e amigos”. • Qual poderia ser a MISSÃO do Objetivo definido anteriormente? 35 1. Fase de Definição O que é ESCOPO do Projeto? • É a definição de tudo que o Projeto “irá“ e “não irá“ fazer. • Ele representa o “limite” entre o Projeto e a Organização. • Identifica o que será significativamente alterado pelo Projeto e o que não sofrerá influência alguma do Projeto. • O Escopo identifica a “abrangência” do Projeto. • Exemplo: (Considerando apenas alguns aspectos do objetivo definido) “...se o escritório da filial terá edificação construída, comprada ou alugada pela Organização... se os computadores utilizados no escritório serão: adquiridos à vista, através de leasing ou alugados... 36 etc.” 2. Fase Estratégica • É a Fase responsável por identificar e selecionar as melhores “formas de condução” para o Projeto; • Responder a questão: “Como iremos fazer isso?” • Geração de “Alternativas viáveis”, estudo do impacto de cada uma, são realizadas; • Enfim é feita a escolha da melhor alternativa. 37 2. Fase Estratégica Fatores a serem considerados para Criação das Alternativas • Fatores Ambientais: – – – – – • Tecnologia; Economia; Governo; Localização Geográfica; Sociedade. Fatores Organizacionais: – – – – – – – – – – Experiência dos Profissionais; Relações de Trabalho; Disponibilidade Física de Recursos; Experiência no tipo de Projeto a ser desenvolvido; Imagem da Empresa; Atitude da alta gerência; Moral dos Funcionários; Posicionamento do Marketing; Comprometimento da Organização com o Projeto; Expectativas dos Envolvidos. 38 2. Fase Estratégica Para cada Alternativa... • Estimar PERFORMANCE, CUSTO, TEMPO e ESCOPO; • Estimar RISCOS, CONSEQÜÊNCIAS e ADEQUAÇÃO À CULTURA DA ORGANIZAÇÃO; • Elaborar: – – – – – Análise de SWOT; Tabela de Risco e Contingência; Diagrama de Causa e Efeito; Árvore de Probabilidades; Arquivar Alternativas como Estimativas no Livro do Projeto. 39 2. Fase Estratégica O que é Risco? • Representa “perigo” ou “possibilidade de perigo”, que pode ser gerado pela alternativa durante a sua implantação; • Ocorrem durante o projeto, nunca após; • Podem ser previsíveis, ou não; • No caso de Riscos não previsíveis, deve-se trabalhar com a distribuição probabilística para que se faça a estimativa. 40 2. Fase Estratégica E Conseqüência? • São os fatos negativos que o projeto pode gerar após a sua conclusão. • Exemplos: – – – – Demissões, Impactos ambientais, Impactos na mídia, Retaliações de fornecedores, clientes e/ou outros envolvidos. – Etc. 41 2. Fase Estratégica Como assim: Adequação à Cultura da Organização? • Significa verificar se a Alternativa está “dentro do contexto cultural vigente” na Organização e no Mercado. • Alternativas que propõe um “choque cultural” devem merecer atenção especial. 42 2. Fase Estratégica Análise SWOT Análise SWOT Alternativa: Forças (Strongs) Como o Projeto pode tirar vantagens dessas Forças? 1. 2. 3. 4. 5. Oportunidades Como se pode aproveitar (Opportunities) essas Oportunidades? 1. 2. 3. 4. 5. Fraquezas Qual a forma de se minimizar (Weaknesses) essas Fraquezas? 1. 2. 3. 4. 5. Ameaças (Threats) Como se pode identificar e evitar essas Ameaças? 1. 2. 3. 4. 5. 43 2. Fase Estratégica Tabela de Risco e Contingência Tabela de Risco x Contingência Alternativa: XXX - NONONOONONON Risco Contingência 1. Tempestade Realizar atividades que dependem de Clima, em período seco. 2. Falta de pagamento Estabelecer no contrato multas severas para atrasos. 3. Equipamento danificado Disponibilizar um Backup para equipamentos de missão crítica 4. Greve Negociar antecipadamente os reajustes salariais, antes da database de reajuste. ... ... 44 2. Fase Estratégica Diagrama de Causa e Efeito CAUSA 1 CAUSA 2 CAUSA 3 EFEITO CAUSA 4 CAUSA 5 CAUSA 6 • Identifica as possíveis “modalidades” de “causas”, para um determinado RISCO encontrado. Modelo de Diagrama Causa e Efeito (Espinha de Peixe) 45 2. Fase Estratégica Árvore de Probabilidades • Analisa a probabilidade de cada RISCO ocorrer; • Dentro de cada Risco analisa-se a probabilidade de SUB-RISCOS, etc. • Tem o objetivo de detalhar todos os riscos inerentes à ALTERNATIVA e suas probabilidades. 46 2. Fase Estratégica Arquivando Alternativas - I Categoria: Forma de Transporte até Petrolina Alternativa: Carro Próprio com Motorista Detalhamento: Viajar em um automóvel confortável, com capacidade para cinco passageiros, motor potente, arcondicionado, freios ABS, Air Bag e som. Fator Performance Custo Tempo Escopo Riscos Conseqüência Cultura Valor/Nota Justificativa 8,0 (nota) Conforto elevado (som, motorista, arcondicionado, etc.) R$ 400,00 Combustível e pagamento do motorista 10 horas Estimado a uma velocidade de 80 km/h Atende 7,0 (nota) Representa um risco não tão elevado de acidentes durante a viagem (Air Bag, freios ABS, etc.) 6,5 (nota) O viajante chegará ao destino em boas condições, mas pouco cansado. 10,0 (nota) É perfeitamente normal viajar de carro no Brasil. 47 2. Fase Estratégica Arquivando Alternativas - II Categoria: Forma de Transporte até Petrolina Alternativa: Ir de Bicicleta Detalhamento: Viajar em uma bicicleta de corrida, carregando mochila com roupas, mantimentos e equipamentos de manutenção da bicicleta. As refeições e os pernoites serão em restaurantes e hotéis à beira da estrada. Fator Performance Custo Tempo Escopo Riscos Conseqüência Cultura Valor/Nota 0,0 (nota) R$ 1.500,00 8 dias Justificativa A qualidade da viagem será péssima. Estadia, alimentação e saúde do ciclista. Estimado a uma velocidade de 30 km/h e uma autonomia diária de 100 km. Atende muito O viajante perderá muito tempo locomovendo-se. E ainda pouco. precisará de um bom preparo físico para a empreitada. 3,0 (nota) Representa um risco muito grande trafegar com bicicletas em rodovias. 1,0 (nota) O viajante chegará ao destino exausto. 1,0 (nota) É muito pouco comum uma pessoa viajar cerca de 800 km de bicicleta. 48 2. Fase Estratégica Arquivando Alternativas - III Categoria: Forma de Transporte até Petrolina Alternativa: Ir de Avião Detalhamento: Viajar de avião, carregando bagagem, numa Companhia Aérea de Linha Comercial. Fator Performance Custo Tempo Escopo Riscos Valor/Nota 10,0 (nota) R$ 200,00 1h 30 min Antende bem 10,0 (nota) Conseqüência 10,0 (nota) Cultura 10,0 (nota) Justificativa A qualidade da viagem será ótima. Custo da passagem aérea. Estimado a uma velocidade de 30 km/h e uma autonomia diária de 100 km. O viajante perderá muito pouco tempo locomovendo-se. O avião é o meio de transporte estatisticamente mais seguro, segundo o Ministério dos Transportes. O viajante chegará ao destino descansado, em função da viagem rápida.. É muito comum uma pessoa viajar de avião no Brasil. 49 2. Fase Estratégica Selecionar Alternativa mais Adequada • Diversos mecanismos podem ser utilizados na seleção da melhor alternativa. • O “Modelo de Pontuação e Ponderação” consiste em atribuir notas de 0 a 4 para cada alternativa, em cada fator analisado. • Todos os fatores recebem um peso relativo a sua importância no Projeto, normalmente variável de 1 a 3. • O Total de pontos de cada Alternativa é calculada através de Média Ponderada. Total TotalFatores i 1 Nota xPesoFator i i TotalFator es PesoFatori i 1 50 Aula 02 51 1º Exercício em Grupo – Parte I 1. 2. 3. 4. 5. Formem-se os Grupos; Definam “Qual será o Projeto?” Elaborem a “Ficha Técnica” do Projeto; Elaborem “o Problema” que Projeto irá resolver; Elaborem: 1. Objetivo; 2. Missão; 3. Escopo. 6. Criem, no mínimo, 03 (três) Alternativas Viáveis para condução do Projeto 52 Aula 03 53 1º Exercício em Grupo – Parte II 1ºQuarto 2ºQuarto 3°Quarto 4° Quarto 1. 1º Quarto: (1h) Finalizar o que ficou pendente na Aula Passada; 2º Quarto: (1h) Apresentar material elaborado; 3º Quarto: (1h) Para cada Alternativa: 2. 3. – – – 4. Análise de SWOT; Tabela de Risco e Contingência; Diagrama de Causa e Efeito; 4º Quarto: (1h) Assunto Novo 54 Que comecem as Apresentações... • Tempo Mínimo: 05 minutos • Tempo Máximo: 10 minutos • TODOS PRESTANDO ATENÇÃO!!! 55 3. Fase de Planejamento Operacional 3. Fase de Planejamento Operacional • Nesta fase são definidas e agrupadas as atividades que serão executadas pelo Projeto; • As atividades são categorizadas em: – Atividades Executivas (Tasks); – Marcos (Milestones); – Atividades-Resumo (Summary Tasks). • É elaborado o WBS (Work Breakdown Structure), ou o seja a Estrutura de Divisão do Trabalho no Projeto; • O WBS servirá como Ferramenta de Gerenciamento do Escopo do Projeto. 56 3. Fase de Planejamento Operacional Exemplo de WBS Exemplo WBS 57 3. Fase de Planejamento Operacional Alocação de Recursos na Atividades “Recursos são todas as pessoas, materiais de consumo e equipamentos necessários para a realização da atividade” • Exemplo: – – – – – – Pintores; Areia; Computadores; Veículos; Papel; Programadores, etc. 58 3. Fase de Planejamento Operacional Determinar a duração de cada Atividades “Duração é o tempo necessário para a Atividade possa ser realizada. Pode ser dados em: meses, semanas, dias, horas e minutos, dependendo do Projeto” • Existem vários Métodos para estimativa da duração do tempo de cada Atividade, o mais difundido é a Análise de PERT (Program Evaluation and Review Technique, ou What-if Analysis). • Consiste em definir pesos para cada uma das estimativas: – Otimista:1; – Estimado (Estimado pelo GP):4; – Pessimista:1. • A Análise de PERT possibilita maior precisão na determinação das atividades, dando uma maior segurança ao GP. 59 3. Fase de Planejamento Operacional Demais Ações desta Fase... 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Inter-relacionar as Atividades e Definir Precedências; Elaborar Rede PERT; Elaborar Gráfico de Gantt; Fazer Conciliação dos Recursos Superalocados ou Indisponíveis; Calcular Caminho Crítico (CPM); Calcular Custo de cada Atividade e Custo Total do Projeto; Emitir Relatórios Finais do Plano Operacional; Arquivar Relatórios e Tabelas no Livro Geral do Projeto; Efetuar Teste de Conformidade (P, C e T); Aprovação Final do Plano do Projeto pelos Envolvidos. 60 4. Fase de Execução e Controle 4. Fase de Execução e Controle 1. Executar Pacotes de Trabalhos (Atividades); 2. Acompanhar e Controlar de perto a “Malha de Controle do Projeto” (Ver Fluxo); 3. Avaliar conclusão de cada Atividade; 4. Todos os Trabalhos foram Concluídos? 61 5. Fase de Finalização 5. Fase de Finalização 1. Ter o Aceite Formal (Homologação) dos Trabalhos do Projeto, junto aos Beneficiados (Clientes); 2. Auditar Projeto (Opcional); 3. Reunir todos os Envolvidos para reavaliar o Projeto; 4. Discutir Falhas cometidas para servirem de base a Futuros Projetos; 5. Finalizar o Livro do Projeto e “dar por concluído” o Projeto. 62 Visão Geral de todos os passos Vide Fluxograma Detalhado do Projeto no Arquivo Complementar no Word 63 As Áreas de Conhecimento em Gestão de Projetos na Visão do PMI 64 http://www.pmi.org • O PMI - Project Management Institute - identifica 09 (nove) áreas de conhecimento em gerenciamento de projetos, que são: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. • Gerenciamento Gerenciamento Gerenciamento Gerenciamento Gerenciamento Gerenciamento Gerenciamento Gerenciamento Gerenciamento de Integração entre os elementos do projeto; de Escopo de Projeto; de Tempo do projeto; do Custo; da Qualidade; de Recursos Humanos; de Comunicação; de Risco; de Contratos. Estas disciplinas juntas, aliadas às técnicas, métodos e ferramentas de cada uma, apoiam a condução do projeto de forma a garantir qualidade, atendimento aos prazos, custos e requisitos desejados. 65 Aula 04 66 MS Project 2000 Parte II 67 Fatores Gerenciáveis do MS-Project 68 Introdução • Na perspectiva do MS Project 2000, todas as disciplinas ou áreas de conhecimento definidas pelo PMI podem e devem ser contempladas na realização de um projeto. • A metodologia de gerenciamento de projetos é a base sobre a qual todos os trabalhos deverão ser efetuados. • O software apenas auxiliará o gerente a estruturar a metodologia a uma forma mais eficaz e integrada de trabalho. 69 Etapas essenciais do Planejamento no MS-Project Alocação dos Recursos Planejamento do Escopo Formatação Inicial do Project Estimativa dos Custos Montagem da Equipe Planejamento dos Recursos Definição das Atividades Sequenciamento das Atividades Definição do Cronograma Determinação do Tipo de Atividade Duração das Atividades Salvar Linha de Base • Neste curso básico de MS Project 2000, deveremos seguir uma estrutura simples, mas eficaz, de planejamento. • Na figura ao lado, são apresentadas as etapas essenciais para que se possa elaborar o escopo do projeto no MS Project 2000. • Durante o curso, cada etapa abaixo será definida no software. 70 Visão Geral 71 Área de Trabalho do MS Project 1 1. Barra de Título; 2. Barra de 6 menus; 3. Barra de ferramentas; 4. Barra de formatação; 5. Barra de modos; 6. Barras de rolagem. 2 3 4 5 72 6 2.1.1 Barra de Menus 1. 2. 3. 4. 5. ARQUIVO: Trata das operações com arquivos. EDITAR: Trata de recursos de edição. EXIBIR: Fornece as diversas visões do projeto. INSERIR: Trata da inserção de dados, colunas, etc. FORMATAR: Trata da formatação de textos, tabelas, fontes, etc. 6. FERRAMENTAS: Disponibiliza ferramentas adicionais de trabalho. 7. PROJETO: Trata da inserção e ordenamento das informações relativas às tarefas e ao projeto. 8. JANELA: Trata da visualização da tela, projetos, etc. 9. AJUDA: Permite tirar dúvidas sobre o MS Project. 73 2.1.2 Barra de Ferramentas Padrão • A Barra de Ferramentas Padrão contém uma série de botões que servem de atalho para comandos que normalmente seriam acessados pela Barra de menus. • Colocando o mouse em cima de cada botão, obteremos a respectiva descrição. 74 2.1.3 Barra de Formatação • Barra de Formatação, possui botões que são atalhos para comandos de formatação de tarefas e de textos. 75 2.1.4 Barra de Modos • • A Barra de modos exibe ícones de atalho com os modos de exibição mais freqüentemente usados no MS Project 2000; Principais Modos: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Calendário; Diagrama de Rede (PERT); Gantt de Controle; Gráfico de Gantt; Uso de Tarefa; Gráfico de Recursos; Planilha de Recursos; Uso do Recurso 76 2.2 Principais Visões • O MS Project 2000 possui três formatos básicos para de exibir as informações, sendo: – Os Gráficos - Que representam graficamente as informações. • São gráficos os modos de exibição Gráficos de Gantt, Diagrama de Rede, Gráfico de Recursos e Calendário. – As Planilhas - Que representam informações em linhas e colunas. • Cada linha contém informações sobre uma tarefa ou recurso individual. • Cada coluna contém um campo onde você insere informações específicas sobre tarefas ou recursos. (As colunas no Microsoft Project são, em geral, chamadas de campos.) – Os Formulários - Que representam informações em um formato semelhante a um formulário em papel. • Eles mostram informações sobre apenas uma tarefa ou recurso de cada vez. 77 2.2.1 Gráfico de Gantt • • Na elaboração e condução de projetos o Gráfico de Gantt é, sem dúvida, o mais utilizado e a mais importante visualização no MS Project 2000. Ele é o padrão de visualização quando incializamos o software. 78 Use o Gráfico de Gantt para: • Criar e editar um projeto inserindo tarefas e durações de tarefas; • Estabelecer relações seqüenciais entre suas tarefas; • Atribuir pessoal e outros recursos às tarefas; • Controlar o andamento do seu projeto; • Alterar as informações exibidas; • Alterar as unidades de tempo que são exibidas; 79 2.2.2 Planilha de Recursos • O modo de exibição Planilha de Recursos exibe as informações sobre cada recurso do Projeto. 80 Use a Planilha de Recursos para: • Inserir e editar informações sobre recursos do projeto; • Analisar o número de horas de trabalho atribuídas a cada recurso; • Analisar os custos dos recursos; • Definir o tipo de recurso (Recursos de Trabalho ou Recursos Materiais). 81 2.2.3 O Gráfico de Recursos • • O modo de exibição Gráfico de recursos exibe graficamente as informações sobre a alocação, o trabalho ou o custo dos recursos ao longo do tempo. Ao exibir esses dois tipos de informações, você verá dois gráficos (um para o recurso individual e outro para os recursos selecionados) de modo que possa 82 compará-los. Use o Gráfico de Recursos para: • Ver quais recursos estão superalocados e a porcentagem de superalocação. • Verificar quantas horas cada recurso está agendado para trabalhar. • Ver a porcentagem de capacidade em que cada recurso trabalha. • Determinar quanto tempo um recurso tem disponível para trabalho adicional. • Analisar os custos dos recursos 83 2.2.4 A Planilha de Uso de Recursos • A Planilha de Uso do Recurso exibe os recursos do projeto com as tarefas atribuídas agrupadas abaixo deles. • Ela relaciona cada recurso ao trabalho que eles terão que desempenhar no projeto. 84 Use a Planilha de Uso de Recursos para: • Inserir e editar informações sobre as atribuições de tarefas de um recurso; • Ver quais recursos estão superalocados e a porcentagem de superalocação. • Distribuir as atribuições entre os recursos de maneira mais uniforme. • Determinar quanto tempo cada recurso tem disponível para atribuições de trabalho adicionais. • Verificar quantas horas cada recurso está agendado para trabalhar em tarefas específicas. • Analisar os custos do recurso em uma tarefa específica. • Variar a quantidade de trabalho que uma pessoa gasta em uma tarefa definindo delimitações do trabalho. 85 2.2.5 Planilha de Uso da Tarefa • O modo de exibição Uso da tarefa exibe as tarefas do projeto com os recursos atribuídos agrupados abaixo delas. 86 Use a Planilha de Uso da Tarefa para: • Atribuir pessoas e outros recursos às tarefas. • Inserir e editar informações sobre tarefas e recursos, como, por exemplo, trabalho, datas de início e de término, custo, alocação de trabalho e disponibilidade de trabalho. • Distribuir as atribuições de tarefas de maneira mais uniforme entre os recursos. • Verificar quantas horas cada recurso está agendado para trabalhar em tarefas específicas. • Variar a quantidade de trabalho que uma pessoa gasta em uma tarefa definindo delimitações do trabalho. • Dividir uma tarefa para que a sua segunda parte seja iniciada em uma data posterior. 87 2.2.6 Diagrama de Rede (PERT) • O Diagrama de • Rede é um modo de visualização que mostra as dependências entre as tarefas do projeto como um gráfico de fluxo de rede. As tarefas são representadas por caixas ou nós e as dependências de tarefa são representadas por linhas que conectam as 88 caixas. Use o Diagrama de Rede para: • Criar e ajustar a sua agenda; • Vincular tarefas para especificar a seqüência das tarefas e determinar as datas de início e término; • Mostrar graficamente tarefas concluídas, em andamento ou ainda não iniciadas; • Atribuir pessoas e outros recursos (como um equipamento) a tarefas específicas. 89 Criação e Edição de Projetos 90 3.1 Visão Geral Alocação dos Recursos Planejamento do Escopo Formatação Inicial do Project Estimativa dos Custos Montagem da Equipe Planejamento dos Recursos Definição das Atividades Sequenciamento das Atividades Definição do Cronograma Determinação do Tipo de Atividade Duração das Atividades Salvar Linha de Base • Neste curso, seguiremos um tutorial de aprendizado. • Este tutorial, por sua vez, segue as nossas etapas essenciais de planejamento. • Se seguirmos o tutorial e o esquema acima, seremos capazes de elaborar e realizar modificações necessárias em um projeto. 91 3.2 O Tutorial – Parte I 4.2.1. Abra o MS Project 2000 em um novo projeto em Arquivo/Novo; 4.2.2. Crie um modelo de trabalho no software; 4.2.3. Realize uma formatação inicial no seu modelo de trabalho; 4.2.4.Salve-o com outro nome (sugestão: nomedoprojeto@@@#.mpp, onde @@@ é a versão do projeto e # assume valores p – planejamento ou e – execução); 4.2.5. Defina um escopo básico do seu projeto, ou seja, os objetivos do projeto, sua duração máxima prevista e recursos necessários em Arquivo/Propriedades/Resumo/Comentários; 4.2.6. Defina a data de início do projeto em Projeto/Informações Sobre Projeto; 4.2.7. Defina a estrutura de eventos e a duração de cada evento do projeto no Gráfico de Gantt/Exibir/Tabela/Entrada; 92 3.2 O Tutorial – Parte II 4.2.8. Defina os vínculos entre as tarefas, caso seja necessário, no ícone Vincular na Barra de Ferramentas; 4.2.9. Determine para cada atividade se esta é de Duração Fixa, Unidade Fixa ou Trabalho Fixo; assim como se é ou não Controlada pelo Empenho. Clicar duas vezes em cada atividade e pasta Avançado. 4.2.10. Defina os recursos de trabalho do projeto através da Planilha de Recurso; 4.2.11. Aloque cada recurso ao respectivo evento através do Gráfico de Gantt/ Teclar Alt + F10; 4.2.12. Defina os recursos materiais, para cada atividade, aloque nas respectivas atividades através do Gráfico de Gantt/ Teclar Alt + F10;; 4.2.13. Verifique a existência de possíveis conflitos na alocação de recursos (Planilha de Recursos); 93 3.2 O Tutorial – Parte III 4.2.14. Caso haja conflito, depois de verificado quais recursos apresentam conflitos, verifique para cada recurso o tipo possível de conflito (no Gráfico de Recursos e na planilha de Uso do Recurso e Uso da Tarefa) e realoque os recursos de modo a eliminá-lo, voltando para o item anterior. Não havendo conflito passe para o item seguinte; 4.2.15. Utilizando o Gráfico de Gantt, analise o seu planejamento e faça, se preciso, os ajustes necessários; 4.2.16. Salve o arquivo como arquivo de planejamento; 4.2.17. Salve a linha de base; 4.2.18. Salve como arquivo de execução (sugestão: nomedoprojeto@@@#.mpp, onde @@@ é a versão do projeto e # assume valores p – planejamento ou e – execução); 94 3.2.1 Abrindo um Novo Arquivo no MS Project 2000 • • • Ao abrir o MS Project 2000 pela primeira vez, ele apresentará uma janela com o software e outra com a sua ajuda. Utilize-se da ajuda do próprio software sempre que precisar. Ela é de grande auxílio em muitos questionamentos comuns durante o aprendizado. Feche ou minimize a ajuda. 95