XXIX CONGRESSO ALAS
CRISE E EMERGÊNCIAS SOCIAIS NA AMÉRICA LATINA
SANTIAGO DO CHILE 2013
30 DE SETEMBRO A 4 DE OUTUBRO
GT20: Sociedade civil: protestos e movimentos sociais
Coordenadores/as GT: Carlos Durán (coordenador principal), Juan Pablo Paredes, Ilse SchererWarren, Federico Schuster.
Contato: [email protected]
Campo que abarca o tema do GT
O grupo de Trabalho “Sociedade civil: protestos e movimentos sociais” visa promover uma
reflexão e um debate sobre a heterogeneidade das formas que assumem as ações coletivas
contemporâneas, contenciosas ou não e os movimentos sociais na América Latina, para
avançar em apreciações sobre seu impacto nas relações de força histórico-políticas na
região, com uma ênfase nos alcances para a configuração da sociedade civil e o que é
público. Com este propósito, visa discutir tanto trabalhos que falem sobre aspectos teóricos
e metodológicos das abordagens recentes sobre o tema quanto também visa discutir
aproximações a casos concretos que informem da pluralidade de contextos, de formas e de
espaços de atuação, dos processos de emergência de novos atores e da formação de
identidades sócio – político – culturais. Propomos revisar criticamente as perspectivas
teóricas recentes, assim como debater sobre os limites e possibilidades de transformação
social a partir das práticas de movimentos sociais e dos outros atores da sociedade civil, em
um contexto regional marcado por profundas desigualdades sociais, por diferenças culturais
fronteiriças e os sempre renovados mecanismos de dominação e exclusão.
Linhas temáticas do GT
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Ação coletiva e movimentos sociais na América Latina. Debates teóricos.
A abordagem da eleição coletiva: problemas de método.
Sociedade civil, ação coletiva e dinâmicas de articulação.
Experiências de protesto social na América Latina.
Entre o social e o político: dinâmicas de articulação entre sociedade civil, Estado e
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partidos políticos.
Sociedade civil, ação coletiva e mercado.
Experiências estatais de incorporação da sociedade civil.
Redes sociais, mobilizações coletivas e agendas da sociedade civil.
Sociedade civil, mobilizações e esferas públicas.
Sociedade civil, redes de mobilização e globalização.
Selo latino-americano, de ciências sociais e atualidade
Vivemos em tempos convulsionados, neles, a estabilidade social é questionada por seus
próprios processos. Existe desconfiança generalizada pela política em seu formato
tradicional, onde são visíveis uma série de expressões de mal-estar cidadão e processos de
mobilização em todo o orbe, surgindo novos atores que começam a disputar os sentidos, os
espaços e as ações que eram próprias da política. Estamos em um momento de transição, de
processos que são ligados e desligados de maneira imediata, são articulados e
desarticulados para fazê-lo de maneira diferente depois. A América Latina destaca por um
questionamento à política representativa que permitiu a experimentação democrática, por
meio de mecanismos e ferramentas de participação. A cidadania adquiriu um papel principal
por meio de ações de ocupação do espaço público. Os movimentos sociais apareceram de
novo na cena mediante protestos e demandas posicionando as ideias de deliberação,
participação e democratização radical da Sociedade. A sociedade civil adquiriu centralidade
em todos os processos anteriores e já não pode permanecer à margem dos sucessos
políticos. Os processos anteriores são moeda constante na região nos últimos anos, que
interpelam nossas ciências sociais, especialmente a sociologia na procura de interpretações,
explicações e respostas. O grupo visa ser responsável destas respostas mediante a discussão
e a reflexão em torno à política latino- americana, seus atores e processos, com ênfase nos
movimentos sociais e na sociedade civil.
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GT20: Sociedade civil: protestos e movimentos sociais