UTI Pediátrica do Hospital Materno Infantil de Brasília
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Brasília, 28 de fevereiro de 2013
UCIP - HMIB
 Porque internar na Unidade de Cuidados
Intensivos Pediátrica (UCIP)?
 Quem iremos internar na UCIP?
 Classificação por prioridades.
 Classificação por sistemas orgânicos.
 Quais os critérios de alta da UCIP?
UCIP - HMIB
Porque internar na Unidade de Cuidados
Intensivos Pediátricos?
 Recursos concentrados
 Pessoal treinado e especializado à disposição
24 horas por dia
 Tecnologia avançada
UCIP - HMIB
Quem iremos internar na UCIP?
 Prioridade 1- Necessidade de tratamento que não pode
ser oferecido fora da UTI.
 Prioridade 2- monitorização intensiva com potencial
intervenção imediata.
 Prioridade 3- complicações reversíveis em pacientes
com doença de base “irreversível”
 Prioridade 4- Pacientes fora de possibilidade
terapêutica
UCIP - HMIB
Classificação das UCIP da SES-DF
 Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais
HMIB; HRT; HRC; HRS; HRSM;
 Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos
 Secundária



Hospital Materno Infantil de Brasília (20 leitos)
Hospital Regional de Taguatinga (6 leitos)
Hospital Regional de Santa Maria (21 leitos);
 Terciária


Hospital Base do Distrito Federal (10 leitos)
Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (8 leitos)
UCIP - HMIB
Guidelines for Developing Admission and Discharge Policies for
the Pediatric Intensive Care Unit
 Finalidade das diretrizes: fornecer uma referência para
admissões de pacientes críticos.
 Essas diretrizes devem ser adaptadas e modificadas de
acordo com as características de cada instituição.
 Parâmetros fisiológicos devem ser adicionados as
diretrizes de cada instituição para que os pacientes
possam ser triados adequadamente.

Por exemplo, "de potássio de 6,0 mEq / L" pode ser
selecionado para indicar o acesso à terapia intensiva,
em vez de simplesmente "hipercalemia.
UCIP-HMIB
 Sistema respiratório
Doença de via aérea ou pulmonar grave ou potencialmente fatal.
 Condições de inclusão:
1. Entubação traqueal ou necessidade potencial de entubação e ventilação
mecânica, independente da etiologia;
2. Doença de via respiratória rapidamente progressiva (inferior ou
superior), com risco de progressão a insuficiência respiratória e / ou
obstrução total;
3. Necessidade de oxigênio suplementar (FiO2 > 0,5), independente da
etiologia;
4. Traqueostomia recente, com ou sem necessidade de ventilação
mecânica;
5. Barotrauma agudo nas vias aéreas superiores ou inferiores;
6. Uso de medicações por nebulizações contínuas, administradas com
segurança na unidade de cuidados intensivos.
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 Sistema Cardiovascular
Pacientes com doença cardiovascular grave com risco de vida.
 Condições de inclusão :
1. Choque;
2. Ressuscitação cardiopulmonar;
3. Arritmias Fatais;
4. Insuficiência cardíaca congestiva instável, com ou sem
necessidade de ventilação mecânica;
5. Cardiopatias congênitas (cardiorrespiratório instável);
6. Após procedimentos de alto risco (intratorácicos e cardiovascular).
7. Necessidade de monitoramento arterial, venoso central, ou pressão
arterial pulmonar;
8. Necessidade de estimulação cardíaca temporária;
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 Sistema Nervoso.
 Doença Neurológica Instável, potencial risco de vida
 Condições de inclusão:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Convulsões, não responsivas ou infusão contínua de anticonvulsivantes;
Sensorium alterado, deterioração neurológica imprevisível, coma com
potencial comprometimento de via aérea ;
Pós procedimentos neurocirúrgicos invasivos;
Inflamação aguda ou infecções da coluna vertebral, meninges, cérebro , com
depressão neurológica, anormalidades metabólicas, hormonais, com
comprometimento respiratório ou hemodinâmico ou possibilidade de
aumento da pressão intracraniana;
Traumatismo craniano com aumento da pressão intracraniana;
Pré-operatório de neurocirurgia com deterioração neurológica;
Disfunção neuromuscular progressiva com ou sem alteração sensório;
(monitoramento cardiovascular e suporte respiratório);
Compressão da medula espinhal ou compressão iminente;
A colocação de um dispositivo externo ventricular drenagem.
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 Hematologia / Oncologia
 Doença Onco/hematológica instável e com risco de vida
 Condições de inclusão:
 1. Transfusões (exsanquineotransfusão);
2. Plasmaferese ou com leucoferese instável;
3. Coagulopatia grave; sangramento ativo;
4. Anemia grave, com instabilidade cardiorespiratória;
5. Complicações graves da crise falciforme (alterações neurológicas,
síndrome torácica aguda;
6. Quimioterapia com antecipação da síndrome de lise tumoral;
7. Tumores ou massas comprimindo ou ameaça de
comprimir os vasos vitais, órgãos ou das vias aéreas;
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 Gastrointestinal
Doença gastrointestinal instável com Risco de Vida
Condições de inclusão:
1. Hemorragia gastrointestinal aguda levando à instabilidade
hemodinâmica ou respiratória;
2. Pós emergência endoscópica para retirada de corpo estranho;
3. Insuficiência hepática aguda levando ao coma, instabilidade
cardiorespiratória;
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 Cirúrgico

Pós-operatório que requerem monitorização contínua e que exija
novas intervenções;
Condições de inclusão:

1. Cirurgia cardiovascular;
2. Cirurgia torácica;
3. Procedimentos neurocirúrgicos;
4. Cirurgia de Otorrinolaringologia;
5. Cirurgia craniofacial;
6. Ortopedia e cirurgia da coluna vertebral;
7. Cirurgia Pediátrica com cardiorespiratória instável;
8. O transplante de órgãos;
9. Politraumatismo com ou sem instabilidade cardiovascular;
10. Perda de sangue importante , durante a cirurgia ou durante o
o período pós-operatório.
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 Sistema Renal
Doença renal instável com risco de vida.
Condições de inclusão:

1. Insuficiência renal aguda ou crônica agudizada;

2. Terapia de substituição renal: Hemodiálise aguda, Diálise
peritoneal;

3. Rabdomiólise aguda com insuficiência renal.
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 Multissistêmica e Outros
Pacientes com doença multissistêmica instável ou com risco de vida.
 Condições de inclusão:
1. Ingestão de tóxicos e overdose de drogas com potencial
descompensação aguda dos principais órgão e sistemas;
2. Síndrome de disfunção de múltiplos órgãos;
3. Hipertermia maligna;
4. Lesões por eletrodomésticos ou outro, ou ambiental (raios), choque
elétrico;
5. Queimaduras com > 10% da superfície corporal (instituições
com unidades de queimados.
 Instituições sem unidades de queimados, terão política de transferência.
 Necessidades intensivas especiais de tecnologia
 Pacientes dependentes de tecnologia.
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Critérios de alta ou transferência da UCI Pediátricos
 Os pacientes internados na UCIP, são avaliados, com base na melhora
clínica da doença, resolução fisiológica e quando não há mais
necessidade de intervenções complexas.
 Critérios de alta:
1. Parâmetros hemodinâmicos estáveis;
2. Estado respiratório estável (paciente extubado com
gasometria arterial estável) e vias aéreas pérvias;
3. Requisitos mínimos de oxigênio que não excedam
diretrizes da unidade de cuidados do paciente;
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 4. Inotrópicos, vasodilatadores e antiarrítmicos, não são mais
necessários, ou, quando em baixas doses, p0dem ser administrados
com segurança na enfermaria.
 5. Arritmias cardíacas controladas;

6. Monitorização da pressão intracraniana removida;

7. Estabilidade neurológica com controle de convulsões;

8. Remoção dos cateteres de monitorização hemodinâmica;

9. Pacientes cronicamente ventilados, cuja doença crítica foi resolvida
(alta para uma unidade de cuidados intermediários ou semi-intensivos
ou para atenção domiciliar ¨Home care”.
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 10. Rotina de diálise peritoneal ou hemodiálise com resolução de
doença grave.

11. Pacientes com vias aéreas artificiais (traqueostomia), que já não
necessitam de aspiração excessiva;

12. A equipe de cuidados de saúde da família do paciente, após
cuidadosa avaliação, determinar que não existe nenhum benefício em
manter a criança na UCI pediátrica ou que o curso do tratamento é
medicamente inútil.
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OBRIGADO
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Critérios de admissão em UTI Pediátrica