AVALIAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO ENERGÉTICA NAS VÁRIAS
PARTES DE MIMOSA SCABRELLA BENTHAM.
Aluna: Jéssica Galvan – IC-Voluntária
Orientador: Dimas A. Silva Co-orientador: Cymara R. Oshiro, Alexandre Behling
Colaboradores: Lorrana S. Cardoso, Augusto R. de França, Letícia M. J. Souza.
Introdução
Tem-se vários estudos da espécie Mimosa
scabrella Bentahm.
para seus diversos fins,
destacando-se o uso energético de sua madeira. O
presente trabalho tem a finalidade de avaliar a
qualidade e a distribuição dos diversos
compartimentos da árvore para fins energéticos.
FIGURA 1. Perda d’água a partir do peso verde durante 84 dias.
TABELA 1. Análise de variância (ANOVA).
Método
A árvore foi dividida nos seguintes compartimentos:
fuste, folhas, casca, galhos grossos e finos. Os
fatores avaliados foram: perda d’água a partir do
peso verde, densidade energética, poder calorífico
superior e composição química imediata através
dos parâmetros: teores de materiais voláteis, de
cinzas e de carbono fixo. Os resultados foram
submetidos ao teste de Bartlett, para verificação da
homogeneidade de variâncias e na sequência pela
analise de variância (ANOVA) e teste de
comparação de medias de Tukey à 5% de
probabilidade.
Resultados
A figura 1, mostra que a perda d’água foi maior nos
compartimentos folha e casca sendo, que folha e
galho fino tiveram peso constante mais
rapidamente, durante 84 dias de análise.
Fonte de
Variação
Graus de
liberdade
Compartimento
4
Quadrado Médio
Materiais
Carbono
Teor de
Densidade
PCS
voláteis
fixo
cinzas
energética
36084,70** 11363,81* 7090,53** 93041,50* 178832,86US
TABELA 2. Teste de comparação de médias de Tukey à 5%.
Compartimento Materiais voláteis (%) Carbono fixo (%) Teor de cinzas (%) PCS (kcal/kg)
Folha
Fuste
Casca
Galho Grosso
Galho Fino
72,51 bc
78,73 a
68,08 c
76,78 ab
71,59 c
23,95 ab
20,09 b
26,06 a
21,54 ab
24,44 ab
3,53
1,17
5,85
1,67
3,95
b
c
a
c
b
4927,00
4490,30
4410,50
4413,50
4578,50
a
b
b
b
b
A densidade energética média dos compartimentos foi de
1918 Mcal/m3, não apresentando diferenças estatísticas.

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Conclusões
A perda d’água foi maior na folha e casca.
A densidade energética foi igual entre os compartimentos.
A folha apresentou poder calorífico superior distinto dos
demais compartimentos, que foram iguais entre si.
O teor de cinzas foi menor e igual em fuste e galho grosso,
o carbono fixo diferiu entre fuste e casca.
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