PLANEJAMENTO PROGRAMAÇÃO
E CONTROLE DA PRODUÇÃO
Aula 1 –
António Albano Baptista Moreira
Aula 4 – 21/08/2014
OBJETIVOS
 Planejamento, conceitos
 Programação
 Controle
Material de apoio
 Cópias de apostilas, indicação de capítulos de livros,
sites, etc.
 Uso do site,
http://opetppcptgp.pbworks.com
 Login e senha
 Como usar
Ao final o que levaremos ?
PPCP
PLANEJAMENTO
CONTROLE
E-MAIL DA TURMA ?
Competências
Nº Descrição
1
Entender a natureza do planejamento
Nível
F
Compreender a integração do sistema informação F
2 a programação de produção
Saber os conceitos de programação e controle da F
3 produção
De que se trata ...
 Conceitos de
planejamento,
programação e controle;
 Tarefas do planejamento e
do controle;
 Programação empurrada
e puxada.
Conteúdo Programático
Competência 1:
 Conceitos de planejamento, programação e
controle;
 Tarefas do planejamento e do controle;
 Programação empurrada e puxada.





Competência 2 :
Diagrama de PERT / CPM;
Estudo do tempo;
Complexidade da atividade de programação;
Balanceamento – empurrada / puxada.




Competência 3:
Planejamento e controle da capacidade produtiva;
Medição da demanda e da capacidade;
Modelos analíticos de filas.
Conteúdo Programático
Competência 1:
 Conceitos de planejamento, programação e
controle;
 Tarefas do planejamento e do controle;
 Programação empurrada e puxada.





Competência 2 :
Diagrama de PERT / CPM;
Estudo do tempo;
Complexidade da atividade de programação;
Balanceamento – empurrada / puxada.




Competência 3:
Planejamento e controle da capacidade produtiva;
Medição da demanda e da capacidade;
Modelos analíticos de filas.
Retomando ...
• Planejamento da produção dos cataventos
• Competências 1 e 2
Nº
1
2
DESCRIÇÃO
Entender a natureza do planejamento
Compreender a integração do sistema informação a programação de produção
Competência 1:
 Conceitos de planejamento,
programação e controle;
 Tarefas do planejamento e do controle;
 Programação empurrada e puxada.




Competência 2 :
Diagrama de PERT / CPM;
Estudo do tempo;
Complexidade da atividade de
programação;
 Balanceamento – empurrada / puxada.
CLASSIFICAÇ
ÃO
FUNDAMENTA
L
FUNDAMENTA
L
Revisar a atividade
 Processo – etapas, tarefas
 Matéria prima/Componentes
 Ferramentas
 Materiais indiretos
 Estrutura de do produto
 Folha de processo/Ordem de produção
 Capacidade de produção
O que responder
 O PPCP dentro das empresas e sua
importância?
 Conceitos de planejamento,
programação e controle?
 Tarefas do planejamento e do
controle?
 Programação empurrada e puxada?
Vamos ao conteúdo
Planejamento
Programação
Capacidade de produção
 Chamamos de capacidade à quantidade máxima de
produtos e serviços que podem ser produzidos numa
unidade produtiva, num dado intervalo de tempo. Por
unidade produtiva entendemos tanto uma fábrica,
como um departamento, um armazém, uma loja, um
posto de atendimento médico, uma simples máquina
ou posto de trabalho, etc
 Fatores determinantes da capacidade das diferentes
unidades produtivas, esta seção se focará nos
seguintes:
 (1) instalações; (2) composição de produtos ou
serviços; (3) projeto do processo; (4) fatores humanos;
(5) fatores operacionais; e (6) fatores externos.
Determinação da capacidade
 Instalações - O tamanho da unidade produtiva é
obviamente importante. Sempre que possível, ao
projetar a unidade, tenta se deixar um espaço vago para
futuras expansões. Dadas às dimensões gerais das
instalações, o arranjo físico do local ou dos locais de
trabalho pode restringir a capacidade ou favorecê-la
(um bom arranjo pode muitas vezes resolver um
problema imediato de capacidade). Certos fatores
como aquecimento, iluminação, e ruído também
exercem influência positiva ou negativa, dependendo
de como atuam sobre os funcionários, de forma
apropriada ou não.
Determinação da capacidade
 Composição dos produtos - Em geral, a diversidade reduz a
capacidade. Produtos uniformes (relativamente
padronizados) dão oportunidade para padronização de
métodos e materiais, reduzindo tempos de operação e
aumentando a capacidade. Produtos diferentes podem
exigir, e geralmente o fazem, constantes preparações das
máquinas quando se passa de um produto a outro. Tais
preparações, evidentemente, deixam as máquinas paradas
por algum tempo e assim reduzem sua capacidade (este
efeito pode ser substancial, dependendo dos tempos de
preparação e da quantidade de diferentes produtos). Esse é
um dos principais motivos que levam os técnicos a buscar
sempre diminuir o tempo de preparação das máquinas:
minimizar a redução da capacidade produtiva.
Determinação da capacidade
 Projeto do processo - Os processos de produção, em teoria,
variam desde aqueles totalmente manuais até os
totalmente automatizados (é claro que na prática existem
graus de intermediários de automação).
 Fatores humanos - Dada uma certa quantidade e
composição de recursos técnicos, o quadro e a habilidade
dos funcionários podem aumentar a capacidade da unidade
produtiva.
 Operacionais - Dada uma certa quantidade e composição
de recursos técnicos, o quadro e a habilidade dos
funcionários podem aumentar a capacidade da unidade
produtiva.
 Externos – Legislação, fornecedores, clientes.
MEDIDAS DA CAPACIDADE
 Produção ou Insumos
USANDO MEDIDAS DE PRODUÇÃO
INSTITUIÇÃO
MEDIDA DE CAPACIDADE
Siderúrgica
Toneladas de aço/mês
Refinaria de petróleo
Litros de gasolina/dia
Montadora de automóveis
Números de carros/mês
Companhia de papel
Toneladas de papel/semana
Companhia de eletricidade
Megawatts/hora
Fazenda
Toneladas de grão/ano
USANDO MEDIDAS DE INSUMOS
INSTITUIÇÃO
MEDIDA DE CAPACIDADE
Companhia aérea
Número de assentos/vôo
Teatro
Número de assentos
Hotel
Número de quartos (hóspedes)
Hospital
Número de leitos
Escola
Número de vagas
Planejamento e controle de
capacidade
 Planejamento e controle da capacidade é a tarefa de
determinar a capacidade efetiva da operação produtiva
de forma que ela possa responder à demanda. Isto
normalmente significa decidir como a operação deve
reagir às flutuações da demanda. Como dito
anteriormente, a demanda pode variar tanto no longo
prazo (devido às condições gerais do negócio) quanto
no curto prazo (devido aos diferentes fatores sazonais):
 Estratégias de longo prazo
 Estratégias de curto e médio prazo
Administração da Produção e Operações
João Gustavo Ritter
Introdução
 À semelhança dos seres vivos, pode-se dizer que as
empresas são organismos com vida própria, em
constante transformação, sujeitos as leis do
mercado.
 Quanto mais livre e dinâmico este mercado for, mais
forte e resistente estas empresas serão, pois terão que
conviver diariamente com oportunidades e ameaças
ao seu desempenho produtivo.


Capítulo 1
Nos EUA a vida média de empresas de capital aberto é de 45 anos, e a
das empresas familiares é de 24 anos.
Das 500 maiores empresas que operavam no Brasil em 1973, apenas
223 empresas (44,6%) sobreviveram até o ano de 1992. Das que
sobreviveram, apenas 95 delas (19%) melhoraram de posição.
Os Sistemas de Produção
25
Introdução
 O que levou estas empresas a desaparecerem?
 Uma parte desta resposta pode estar associada à fatores
externos a empresa;
 Porém, um outro lado está relacionado a como as
empresas administram seus recursos financeiros,
tecnológicos e de gestão para fazer frente as ameaças do
mercado.
 Um ponto importante desta discussão está ligada à
administração, ou não, dos preços dos produtos
ofertados ao mercado:
 Preço = Custo + Lucro (economias fechadas)
 Lucro = Preço - Custo (globalização)
Capítulo 1
Os Sistemas de Produção
26
Introdução
 Dentro desta nova ótica de concorrência é
importante notar duas mudanças radicais ocorridas
no comportamento do mercado brasileiro:
 A redução das margens de lucro.

Dados levantados pelo BNDES de 1990 a 1995, identificaram que dos
38 setores mais importantes da economia nacional, 29 deles
apresentaram reduções nas suas margens de lucro neste período, que
coincide com a abertura da economia brasileira. Além disto, nos
setores onde esta competição foi maior (eletroeletrônico, têxtil,
vidro, motores e autopeças) as margens caíram de 30% a 50%.
 As fusões estratégicas entre empresas.

Capítulo 1
Em 1996 ocorreram 329 fusões e aquisições entre empresas no Brasil.
Os Sistemas de Produção
27
Introdução
 A perda do poder de competitividade das empresas
nacionais deve-se em grande parte a obsolescência das
práticas gerenciais e tecnológicas aplicadas aos seus
sistemas produtivos, tendo sua origem atribuída a
cinco pontos básicos, quais sejam:
 deficiência nas medidas de desempenho;
 negligência com considerações tecnológicas;
 especialização excessiva das funções de produção sem a
devida integração;
 perda de foco dos negócios;
 resistência e demora em assumir novas posturas
produtivas.
Capítulo 1
Os Sistemas de Produção
28
Introdução
Indicadores
Valor Agregado
% investimentos em P&D
Índice de Rejeição
Retrabalho Interno
Setup de Fábrica
Tamanho Médio dos Lotes
Leadtime Médio
Rotatividade dos Estoques
Brasil
88 vezes
1,45%
20.380 ppm
3,7%
100 min.
2900 peças
19 dias
13 vezes/ano
Média Mundial
240 vezes
3 a 5%
200 ppm
2%
10 min.
20 a 50 peças
2 a 4 dias
60 a 70 vezes/ano
Japão
335 vezes
8 a 12%
10 ppm
0,001%
5 min.
1 a 10 peças
2 dias
150 a 200 vezes/ano
Tabela 1.1 Indicadores de desempenho da indústria (fonte: MOURA 1996).
Capítulo 1
Os Sistemas de Produção
29
Planejamento Estratégico e
Estratégia Produtiva
 O planejamento estratégico busca maximizar os
resultados das operações e minimizar os riscos nas
tomadas de decisões das empresas.
 O impacto de suas decisões são de longo prazo e afetam
a natureza e as características das empresas no sentido
de garantir o atendimento de sua missão.
 Para efetuar um planejamento estratégico, a empresa
deve entender os limites de suas forças e habilidades no
relacionamento com o meio ambiente, de maneira a
criar vantagens competitivas em relação à concorrência,
aproveitando-se de todas as situações que lhe trouxerem
ganhos.
Capítulo 1
Os Sistemas de Produção
30
Planejamento Estratégico e
Estratégia Produtiva
Missão
Estratégia Corporativa
Estratégia Competitiva
Estratégia Funcional
Finanças
Plano Financeiro
Marketing
Plano de Marketing
Produção
Plano de Produção
Táticas
Sistema Financeiro Sistema de Marketing Sistema de Produção
Figura 1.1 Visão geral do Planejamento Estratégico.
Capítulo 1
Os Sistemas de Produção
31
Planejamento Estratégico e
Estratégia Produtiva
Prioridades dos
Critérios de
Desempenho
Estratégia
de
Produção
Políticas
da
Produção
Áreas
de Decisão
Figura 1.2 Definição de uma estratégia produtiva.
Capítulo 1
Os Sistemas de Produção
32
Critérios Estratégicos da
Produção
 Devem refletir as necessidades dos clientes que se
buscam atingir para um determinado produto de
maneira a mantê-los fieis à empresa.
Critérios
Descrição
Produzir bens/serviços a um custo mais baixo do que a concorrência.
Custo
Qualidade
Desempenho de Entrega
Flexibilidade
Produzir bens/serviços com desempenho de qualidade melhor que a
concorrência.
Ter confiabilidade e velocidade nos prazos de entrega dos bens/serviços
melhores que a concorrência.
Ser capaz de reagir de forma rápida a eventos repentinos e inesperados.
Tabela 1.2 Descrição dos critérios de desempenho
Capítulo 1
Os Sistemas de Produção
33
Critérios Estratégicos da
Produção
 Como todo sistema de produção possui uma
atuação de desempenho limitada pelas forças
estruturais que emprega, há necessidade de se
priorizar e quantificar o grau de intensidade que se
buscará atingir em cada um dos critérios de
desempenho citados.
 Em sistemas de produção convencionais trabalha-se
com a curva de troca (trade offs), ou seja, para
aumentar o desempenho de um critério, perde-se em
outro;
 Atualmente porém, com os modernos conceitos de
produtividade associados à filosofia JIT/TQC, parece
ser mais coerente tratar a questão de priorização dos
critérios dentro da ótica de quais são qualificadores e
quais são ganhadores de pedidos.
Capítulo 1
Os Sistemas de Produção
34
Áreas de Decisão na Produção
Áreas de decisão
Instalações
Capacidade de Produção
Tecnologia
Integração Vertical
Organização
Recursos Humanos
Qualidade
Planejamento e Controle
da Produção
Novos Produtos
Descrição
Qual a localização geográfica, tamanho, volume e mix de produção, que
grau de especialização, arranjo físico e forma de manutenção.
Que nível, como obtê-la e como incrementá-la.
Quais equipamentos e sistemas, com que grau de automação e
flexibilidade, como atualizá-la e disseminá-la.
O que a empresa irá produzir internamente, o que irá comprar de
terceiros, e qual política implementar com fornecedores
Qual a estrutura organizacional, nível de centralização, formas de
comunicação e controles das atividades.
Como recrutar, selecionar, contratar, desenvolver, avaliar, motivar e
remunerar a mão-de-obra.
Atribuição de responsabilidades, que controles, normas e ferramentas de
decisões empregar, quais os padrões e formas de comparação.
Que sistema de PCP empregar, que política de compras e estoques, que
nível de informatização das informações, que ritmo de produção manter
e formas de controles.
Com que freqüência lançar, como desenvolver e qual a relação entre
produtos e processos.
Tabela 1.3 Descrição das áreas de decisão
Capítulo 1
Os Sistemas de Produção
35
Áreas de Decisão na Produção
Posição Competitiva
F
u
t
u
r
o
Alternativas de
Posições Competitivas
Prioridades entre os critérios
de desempenho e políticas
de produção desejáveis
E
v
o
l
u
ç
ã
o
Estratégia de Produção atual
Figura 1.4 A dinâmica da estratégia de produção.
Capítulo 1
Os Sistemas de Produção
36
A Filosofia JIT/TQC
Filosofia JIT/TQC
 Satisfazer as necessidades do cliente
 Eliminar desperdícios
 Melhorar continuamente
 Envolver totalmente as pessoas
 Organização e visibilidade
TQC
JIT
Produção orientada pelo cliente;
Produção focalizada;
Lucro pelo domínio da qualidade;
Produção puxada;
Priorizar as ações;
Nivelamento da produção;
Agir com base em fatos;
Redução de leadtimes;
Controle do processo;
Fabricação de pequenos lotes;
Responsabilidade na fonte;
Redução de setups;
Controle a montante;
Manutenção preventiva;
Operações a prova de falha;
Polivalência;
Padronização;
Integração interna e externa;
etc.
etc.
Tabela 1.4 Conceitos e técnicas da filosofia JIT/TQC.
Capítulo 1
Os Sistemas de Produção
37
Satisfazer as Necessidades dos
Clientes
 Significa entender e responder aos anseios dos clientes,
fornecendo produtos de qualidade no momento em
que for solicitado.
 Entenda-se como clientes, tanto os participantes da
cadeia produtiva interna como os da cadeia externa à
empresa.
 Existem várias maneiras de melhorar o relacionamento
com os clientes, pode-se citar algumas:





Capítulo 1
Reduzir os custos internos dos clientes;
Produzir pequenos lotes com qualidade;
Ser flexível;
Reduzir os estoques do cliente;
Projetar em conjunto com o cliente.
Os Sistemas de Produção
38
Eliminar Desperdícios
 Significa analisar todas as atividades realizadas no
sistema de produção e eliminar aquelas que não
agregam valor ao produto.
 Identificar o que acrescenta valor para o cliente do
produto (informações úteis para melhorar o projeto e
produção dos bens/serviços), e em seguida o que não
acrescenta valor.







Capítulo 1
Desperdício de superprodução;
Desperdício de espera;
Desperdício de movimentação e transporte;
Desperdício da função processamento;
Desperdício de estoques;
Desperdícios de movimentos improdutivos;
Desperdícios de produtos defeituosos.
Os Sistemas de Produção
39
Melhorar Continuamente
(Kaizen)
 Significa que nenhum dia deve se passar sem que a
empresa melhore sua posição competitiva. Todos
dentro da empresa são responsáveis por isto, e
devem trabalhar neste sentido.
 Desta forma um problema, ou um erro, acontecido
dentro do sistema deve ser visto como uma
oportunidade de melhoramento.
 É importante, sob a ótica do melhoramento contínuo,
estabelecer metas bastante otimistas, mesmo que
inatingíveis, como forma de direcionar o incremento
de produtividade.

Capítulo 1
Zero de defeitos; Zero de estoques; Zero de movimentações; Zero de
leadtime; Zero de tempos de setups; Lotes unitários.
Os Sistemas de Produção
40
Envolver Totalmente as Pessoas
 Praticamente todos os aspectos relacionados à
filosofia JIT/TQC requerem um envolvimento total
das pessoas.
 Mudanças de atitude a nível humano são solicitadas
por toda a empresa, principalmente nos níveis
gerenciais.
 A gerência deve travar um compromisso pela
participação das pessoas, desenvolvendo
treinamentos contínuos em atividades de equipes de
trabalho, com o devido aporte financeiro.
 É importante deixar claro que as pessoas, e não a
tecnologia, são a prioridade número um da
empresa.
Capítulo 1
Os Sistemas de Produção
41
Organização e Visibilidade
 A organização e a visibilidade do ambiente de trabalho
é um requisito fundamental da filosofia JIT/TQC. É o
início da luta contra os desperdícios e a base para a
motivação das pessoas.
 A organização do ambiente de trabalho passa pela
reformulação dos layouts convencionais, pela definição
de locais específicos para armazenagem de materiais em
processo e ferramentas, e pela própria postura dos
funcionários ao seguirem os padrões de higiene e
segurança.
 A organização leva ao benefício da visibilidade dos
problemas, de forma que qualquer situação anormal seja
óbvia.
Capítulo 1
Os Sistemas de Produção
42
PMP
PCP OM OF/RM OC
Demanda ?
Almoxarifado
PC/MP
WIP
WIP
WIP
WIP
WIP
WIP
WIP
WIP
WIP
WIP
WIP
WIP
WIP
WIP
WIP
Sistema
de
Produção
Convencional
Almoxarifado
PA
Capítulo 1
Os Sistemas de Produção
?
43
PMP
Demanda ?
PCP No K. TC.
TC
Kanban
TC
TC
TC
Kanban
TC
TC
Kanban
TC
Kanban
TC
TC
TC
TC
TC
TC
TC
Sistema
de
Produção
JIT
TC
TC
Kanban
TC
Capítulo 1
Os Sistemas de Produção
!
44
Introdução
 As empresas de bens ou serviços que não adaptarem
seus sistemas produtivos para a melhora contínua da
produtividade, não terão espaço no processo de
globalização.
 A velha estratégia da produção em massa, derivada da
noção de economia de escala, não é mais válida.
 Hoje as empresas devem possuir um sistema flexível de
produção, com rapidez no projeto e implantação de
novos produtos, com baixos leadtimes e estoques no
atendimento das necessidades dos clientes.
45
Introdução
 A forma como planeja-se, programa-se e controla-se
estes sistemas produtivos/operacionais tem função
primordial no contexto geral das empresas.
 A conceituação de sistemas produtivos abrange tanto a
produção de bens como a de serviços.
 A eficiência de qualquer sistema produtivo depende da
forma como os problemas são resolvidos, ou seja, do
planejamento, programação e controle do sistema.
46
Funções dos Sistemas de
Produção
 Para atingir seus objetivos os sistemas produtivos
devem exercer uma série de funções operacionais,
desempenhadas por pessoas, que vão desde o projeto
dos produtos, até o controle dos estoques,
recrutamento e treinamento de funcionários, aplicação
dos recursos financeiros, distribuição dos produtos,
etc.
 De uma forma geral estas funções podem ser agrupadas
47
em três funções básicas: Finanças, Produção e
Marketing.
 O sucesso de um sistema produtivo depende da forma
como estas três funções se relacionam.
Funções dos Sistemas de
Produção
 Convencionalmente, as funções desempenhadas
dentro de um sistema produtivo se limitam a esfera
imediata de sua autoridade.
 Tende a ser bilateral e fechado, com as funções
48
exercendo suas atividades até o limite de sua delegação.
 Atualmente as empresas sabem que estas barreiras
funcionais devem ser quebradas, o compartilhamento de
informações nas tomadas de decisões é fundamental
para o eficiente desempenho do sistema como um todo.
A estrutura funcional deve ceder espaço a uma estrutura
operacional multilateral e aberta, onde a
responsabilidade pelas ações vão até o ponto em que o
efeito desta ação se fizer sentir.
Funções dos Sistemas de Produção
 A função de Produção consiste de todas as atividades
que diretamente estão relacionadas com a produção de
bens ou serviços.
 A função de Produção é o centro dos sistemas
49
produtivos, sendo responsável por gerar os bens ou
serviços comercializados pelas empresas. A função de
Produção transforma insumos em bens ou serviços
através de um ou mais processos organizados de
conversão.
 A essência da função de Produção consiste em adicionar
valor aos bens ou serviços durante o processo de
transformação. Dentro deste conceito, todas as
atividades produtivas que não adicionarem valor aos
bens ou serviços devem ser consideradas como perdas e
eliminadas.
Funções dos Sistemas de
Produção
 A função de Marketing está encarregada de vender e
promover os bens e serviços produzidos por uma
empresa, tomando decisões sobre estratégias de
publicidade e estimativas de preços para os mesmos.
 Marketing está encarregada de contactar com os clientes
e sentir o mercado visando por um lado (médio e curto
prazo) abastecer a Produção com informações sobre a
demanda pelos produtos atuais, permitindo o
planejamento e programação da produção, e por outro
(longo prazo) buscar informações sobre potenciais
necessidades dos clientes visando o projeto de novos
bens ou serviços a serem desenvolvidos.
50
Funções dos Sistemas de
Produção
 A função de Finanças está encarregada de
administrar os recursos financeiros da empresa e
alocá-los onde forem necessários.
 Com relação ao seu envolvimento com o sistema de
51
produção e o planejamento e controle do mesmo,
Finanças deve providenciar a orçamentação e
acompanhamento de receitas e despesas, a provisão
de fundos para atender este orçamento, e a análise
econômica dos investimentos produtivos.
 Periodicamente Finanças deve, em conjunto com
Produção e Marketing, preparar um orçamento de
longo prazo prevendo as receitas e despesas que
ocorrerão para o patamar de produção projetado
dentro do planejamento estratégico da produção.
Funções dos Sistemas de
Produção
 Engenharia: Assume todas as funções técnicas de
projeto dos produtos e dos processos de fabricação e
montagem dos bens ou serviços.
 Pode subdividir-se em Engenharia do Produto,
52
envolvendo o projeto do produto com desenhos,
parâmetros dimensionais, definição de materiais, etc., e
Engenharia do Processo ou Industrial, envolvendo a
definição do roteiro de fabricação e montagem dos
produtos projetados.
 O PCP usa as informações da Engenharia para
identificar o que e como produzir os produtos
solicitados pelos clientes.
Funções dos Sistemas de
Produção
 Compras/Suprimentos: Têm por responsabilidade
suprir o sistema produtivo com as matérias-primas,
componentes, materiais indiretos e equipamentos
necessários à produção dos bens ou serviços.
 O PCP relaciona-se diretamente com Compras,
passando-lhe informações sobre o planejamento das
quantidades de materiais e prazos necessários para o
atendimento de um programa de produção, solicitandolhe a reposição dos materiais, e acompanhando o
desempenho dos fornecedores no atendimento deste
programa.
53
Funções dos Sistemas de
Produção
 Manutenção: Encarrega-se em manter os
equipamentos e instalações do sistema de produção
em perfeito estado de uso. Pode ser responsável
também pela produção do ferramental, pela produção
de pequenas máquinas, e pelas condições ambientais
de salubridade e segurança.
 O PCP tem interesse imediato no bom andamento das
54
atividades de manutenção. A programação da produção
exige o conhecimento das condições físicas dos
equipamentos e instalações, e o replanejamento exige
rapidez na troca de informações sobre a mudança de
estado dos mesmos.
Funções dos Sistemas de
Produção
 Recursos Humanos: É de sua responsabilidade
recrutar e treinar os funcionários, estabelecer as
relações trabalhistas, a negociação de contratos, a
política salarial, e fazer com que os mesmos sintam-se
prestigiados e envolvidos com a eficiência do sistema
produtivo.
 O PCP relaciona-se com Recursos Humanos no longo
55
prazo, definindo o patamar de produção necessário para
atender a previsão de demanda, base para uma política
de recrutamento e treinamento, e no curto prazo
programando os recursos produtivos onde os
funcionários serão alocados.
Classificação dos Sistemas de
Produção
 Existem várias formas de classificar os sistemas de
produção, sendo que as mais conhecidas são a
classificação:
 pelo grau de padronização dos produtos,
 pelo tipo de operação que sofrem os produtos;
 pela natureza do produto.
 A classificação dos sistemas produtivos tem por
finalidade facilitar o entendimento das características
inerentes a cada sistema de produção e sua relação
com a complexidade do planejamento e execução das
atividades produtivas.
Capítulo 1
Os Sistemas de Produção
56
Grau de Padronização dos Produtos
 Produtos padronizados são aqueles bens ou serviços
que apresentam alto grau de uniformidade.
 São produzidos em grande escala, os clientes esperam
encontrá-los a sua disposição no mercado, seus
sistemas produtivos podem ser organizados de forma
a padronizar mais facilmente os recursos produtivos
(máquinas, homens e materiais) e os métodos de
trabalho e controles, contribuindo para uma maior
eficiência do sistema, com conseqüente redução dos
custos.
 Ex: fabricação eletrodomésticos, combustíveis,
automóveis, roupas, alimentos industrializados, etc.,
e serviços como: linhas aéreas, serviços bancários,
fastfoods, etc.
Capítulo 1
Os Sistemas de Produção
57
Grau de Padronização dos Produtos
 Os produtos sob medida são bens ou serviços
desenvolvidos para um cliente em específico.
 Como o sistema produtivo espera a manifestação dos
clientes para definir os produtos, estes não são
produzidos para estoque e os lotes normalmente são
unitários.
 Devido ao fato do prazo de entrega ser um fator
determinante no atendimento ao cliente possuem
normalmente grande capacidade ociosa, e dificuldade
em padronizar os métodos de trabalho e os recursos
produtivos, gerando produtos mais caros do que os
padronizados.
 A automação dos processos é menos aplicável.
 Ex: fabricação de máquinas-ferramentas, construção
civil, alta costura, estaleiros, etc., e serviços como
restaurantes, taxis, projetos arquitetônicos, clínicas
médicas, etc.
Capítulo 1
Os Sistemas de Produção
58
Tipo de Operação
 Os processos contínuos são empregados quando existe uma alta
uniformidade na produção e demanda de bens ou serviços, fazendo
com que os produtos e os processos produtivos sejam totalmente
interdependentes, favorecendo a automatização, não existindo
flexibilidade no sistema.
 São necessários altos investimentos em equipamentos e instalações, a
mão-de-obra é empregada apenas para a condução e manutenção das
instalações, sendo seu custo insignificante em relação aos outros fatores
produtivos.
 Ex: produção de bens de base, como energia elétrica, petróleo e
derivados, produtos químicos de uma forma geral, etc. serviços de
aquecimento e ar condicionado, de limpeza contínua, sistemas de
monitoramento por radar, etc.
Capítulo 1
Os Sistemas de Produção
59
Tipo de Operação
 Os processos repetitivos em massa são aqueles
empregados na produção em grande escala de produtos
altamente padronizados.
 A demanda pelos produtos são estáveis fazendo com que
seus projetos tenham pouca alteração no curto prazo,
possibilitando a montagem de uma estrutura produtiva
altamente especializada e pouco flexível, onde os altos
investimentos possam ser amortizados durante um longo
prazo. Neste sistema produtivo a variação entre os
produtos acabados se dá geralmente apenas a nível de
montagem final, sendo seus componentes padronizados
de forma a permitir a produção em grande escala.
 Ex: fabricação de automóveis, eletrodomésticos, produtos
têxteis, produtos cerâmicos, abate e beneficiamento de
aves, suínos, gado, etc., e serviços em grande escala como
Capítulo 1 transporte aéreo,
Os Sistemaseditoração
de Produção
de jornais e revistas, etc. 60
Tipo de Operação
 Os processos repetitivos em lote caracterizam-se pela produção de
um volume médio de bens ou serviços padronizados em lotes,
sendo que cada lote segue uma série de operações que necessita ser
programada a medida que as operações anteriores forem realizadas.
 O sistema produtivo deve ser relativamente flexível, empregando
equipamentos pouco especializados e mão-de-obra polivalente, visando
atender diferentes pedidos dos clientes e flutuações da demanda.
 Ex: fabricação de produtos têxteis em pequena escala, alimentos
industrializados, ferragens, etc. e serviços como oficinas de reparo para
automóveis e aparelhos eletrônicos, laboratórios de análise químicas,
restaurantes, etc.
Capítulo 1
Os Sistemas de Produção
61
Tipo de Operação
 Os processos por projeto têm como finalidade o atendimento de
uma necessidade específica dos cliente, com todas as suas
atividades voltadas para esta meta.
 O produto tem uma data específica para ser concluído e, uma vez
concluído, o sistema produtivo se volta para um novo projeto. A
especificação do produto impõem uma organização dedicada ao
projeto. Exige-se alta flexibilidade dos recursos produtivos,
normalmente a custa de certa ociosidade enquanto a demanda por bens
ou serviços não ocorrer.
 Ex: fabricação de bens como navios, aviões, usinas hidroelétricas, etc., e
serviços específicos como agências de propaganda, escritórios de
advocacia, arquitetura, etc.
Capítulo 1
Os Sistemas de Produção
62
Tipo de Operação
Volume de produção
Variedade de produtos
Flexibilidade
Qualificação da MOD
Layout
Capacidade ociosa
Leadtimes
Fluxo de informações
Produtos
Contínuo
Alto
Pequena
Baixa
Baixa
Por produto
Baixa
Baixo
Baixo
Contínuos
Rep. em Massa
Alto
Média
Média
Média
Por produto
Baixa
Baixo
Médio
Em lotes
Rep. em Lotes
Médio
Grande
Alta
Alta
Por processo
Média
Médio
Alto
Em lotes
Projeto
Baixo
Pequena
Alta
Alta
Por processo
Alta
Alto
Alto
Unitário
Tabela 1.5 Características dos sistemas de produção.
Capítulo 1
Os Sistemas de Produção
63
A Natureza do Produto
 Os sistemas de produção podem estar voltados para
a geração de bens ou de serviços.
 Quando o produto fabricado é algo tangível, como
um carro, uma geladeira ou uma bola, podendo ser
tocado e visto, diz-se que o sistema de produção é
uma manufatura de bens.
 Quando o produto gerado é intangível, podendo
apenas ser sentido, como uma consulta médica, um
filme ou transporte de pessoas, diz-se que o sistema
de produção é um prestador de serviços.
 Diferenciam-se quanto: Orientação do produto; contato com
o cliente; uniformidade dos fatores produtivos; avaliação do
Capítulosistema.
1
Os Sistemas de Produção
64
Planejamento e Controle da
Produção
 Em um sistema produtivo ao serem definidas suas
metas e estratégias, se faz necessário formular planos
para atingi-las, administrar os recursos humanos e
físicos com base nestes planos, direcionar a ação dos
recursos humanos sobre os físicos e acompanhar esta
ação permitindo a correção de prováveis desvios.
 Como departamento de apoio, o PCP é responsável pela
coordenação e aplicação dos recursos produtivos de
forma a atender da melhor maneira possível os planos
estabelecidos a níveis estratégico, tático e operacional.
65
Planejamento e Controle da
Produção
Engenharia de Produto
•lista de materiais
•desenhos
Engenharia de Processo
•roteiros de fabricação
•leadtimes
Marketing
•plano de vendas
•pedidos firmes
Finanças
•plano de investimentos
•Fluxo de caixa
Recursos Humanos
•programa de treinamento
Manutenção
•plano de manutenção
Compras
•entradas e saídas de materiais
Planejamento Estratégico
da
Produção
Planejamento Mestre
da
produção
Programação
da
Produção
•ordens de compra
•ordens de fabricação
•ordens de montagem
Acompanhamento
da
Produção
66
Planejamento e Controle da
Produção
Previsão de Vendas
Pedidos em Carteira
Plano de Produção
Planejamento-Mestre
da Produção
Plano-Mestre de Produção
Programação da Produção
•Administração dos Estoques
•Seqüenciamento
•Emissão e Liberação de Ordens
Departamento
de Compras
Ordens
de
Compras
Ordens
de
Fabricação
Ordens
de
Montagem
Pedido de Compras
Fornecedores
Estoques
Fabricação e Montagem
Clientes
67
Acompanhamento e Controle da Produção
Departamento
de Marketing
Avaliação de Desempenho
Planejamento Estratégico
da Produção
Planejamento e Controle da
Produção
 Planejamento Estratégico da Produção: Consiste
em estabelecer um plano de produção para
determinado período (longo prazo) segundo as
estimativas de vendas e a disponibilidade de recursos
financeiros e produtivos.
 A estimativa de vendas serve para prever os tipos e
68
quantidades de produtos que espera-se vender no
horizonte de planejamento estabelecido.
 A capacidade de produção é o fator físico limitante do
processo produtivo, e pode ser incrementada ou
reduzida, desde que planejada a tempo, pela adição de
recursos financeiros.
Planejamento e Controle da
Produção
 Planejamento-Mestre da Produção: Consiste em
estabelecer um plano-mestre de produção (PMP) de
produtos finais, detalhado no médio prazo, período a
período, a partir do plano de produção, com base nas
previsões de vendas de médio prazo ou dos pedidos
firmes já confirmados.
 Onde o plano de produção considera famílias de
69
produtos, o PMP especifica itens finais que fazem parte
destas famílias.
 A partir do estabelecimento do PMP, o sistema
produtivo passa a assumir compromissos de fabricação e
montagem dos bens ou serviços.
Planejamento e Controle da
Produção
 Programação da Produção: Com base no PMP e nos
registros de controle de estoques, a Programação da
Produção estabelece no curto prazo quanto e quando
comprar, fabricar ou montar de cada item necessário à
composição dos produtos finais.
 Para tanto, são emitidas ordens de compra para os itens
comprados, ordens de fabricação para os itens
fabricados internamente, e ordens de montagem para as
submontagens intermediárias e montagem final dos
produtos definidos no PMP.
70
Planejamento e Controle da
Produção
 Acompanhamento da Produção: Através da coleta e
análise dos dados, busca garantir que o programa de
produção emitido seja executado a contento.
 Quanto mais rápido os problemas forem identificados,
mais efetivas serão as medidas corretivas visando o
cumprimento do programa de produção.
 Os sistemas puxados de produção, baseados na filosofia
Just-in-Time, simplificam em muito a necessidade de
acompanhamento da produção pelo PCP, visto que os
mesmos são auto reguláveis e projetados para apontar de
forma imediata quaisquer problemas que ocorram.
71
Classificação dos Sistemas de
Produção
 Existem várias formas de classificar os sistemas de
produção.
 pelo grau de padronização dos produtos;
 pelo tipo de operação que sofrem os produtos;
 pela natureza do produto.
 A classificação dos sistemas produtivos tem por
72
finalidade facilitar o entendimento das características
inerentes a cada sistema de produção e sua relação
com a complexidade das atividades de planejamento e
controle destes sistemas
Por grau de padronização dos
produtos
 Os sistemas produtivos podem ser classificados
como sistemas que produzem produtos
padronizados, e sistemas que produzem produtos
sob medida.
 Produtos padronizados são aqueles bens ou
serviços que apresentam alto grau de uniformidade
 são produzidos em grande escala, os clientes esperam
73
encontrá-los a sua disposição no mercado, seus
sistemas produtivos podem ser organizados de forma
a padronizar mais facilmente os recursos produtivos
(máquinas, homens e materiais) e os métodos de
trabalho e controles, contribuindo para uma maior
eficiência do sistema, com conseqüente redução dos
custos.
Por grau de padronização dos
produtos
 Os produtos sob medida são bens ou serviços
customizados para um cliente em específico.
 Como o sistema produtivo espera a manifestação dos
74
clientes para definir os produtos, estes não são
produzidos para estoque e os lotes normalmente são
unitários. Devido ao fato do prazo de entrega ser um
fator determinante no atendimento ao cliente, os
sistemas que trabalham sob encomenda possuem
normalmente grande capacidade ociosa, e dificuldade
em padronizar os métodos de trabalho e os recursos
produtivos, gerando produtos mais caros do que os
padronizados. A automação dos processos é menos
aplicável visto que a quantidade produzida não justifica
os investimentos.
Por tipo de operações
 Os sistemas de produção podem ser classificados em
dois grandes grupos: processos contínuos e processos
discretos/intermitentes.
 Os processos contínuos envolvem a produção de bens
ou serviços que não podem ser identificados
individualmente, e os processos discretos envolvem a
produção de bens ou serviços que podem ser isolados,
em lotes ou unidades, particularizando-os uns dos
outros.
 Por sua vez os processos discretos/intermitentes podem
75
ser subdivididos em processos repetitivos em massa,
processos repetitivos em lotes, e processos por
projeto.
Por tipo de operações
 Os processos contínuos são empregados quando
existe uma alta uniformidade na produção e demanda
de bens ou serviços, fazendo com que os produtos e os
processos produtivos sejam totalmente
interdependentes, favorecendo a automatização, não
existindo flexibilidade no sistema.
 São necessários altos investimentos em equipamentos e
instalações, a mão-de-obra é empregada apenas para a
condução e manutenção das instalações, sendo seu custo
insignificante em relação aos outros fatores produtivos.
 Ex: energia elétrica, petróleo e derivados, produtos
químicos de uma forma geral, serviços de aquecimento e
ar condicionado, de limpeza contínua, etc.
76
Por tipo de operações
 Os processos repetitivos em massa são aqueles
empregados na produção em grande escala de
produtos altamente padronizados.
 Normalmente, a demanda pelos produtos são estáveis
77
fazendo com que seus projetos tenham pouca alteração
no curto prazo, possibilitando a montagem de uma
estrutura produtiva altamente especializada e pouco
flexível, onde os altos investimentos possam ser
amortizados durante um longo prazo.
 Ex: automóveis, eletrodomésticos, produtos têxteis,
produtos cerâmicos, abate e beneficiamento de aves,
suínos, gado, etc., e a prestação de serviços em grande
escala como transporte aéreo, editoração de jornais e
revistas, etc.
Por tipo de operações
 Os processos repetitivos em lote caracterizam-se
pela produção de um volume médio de bens ou
serviços padronizados em lotes, sendo que cada lote
segue uma série de operações que necessita ser
programada a medida que as operações anteriores
forem realizadas.
 O sistema produtivo deve ser relativamente flexível,
78
empregando equipamentos pouco especializados e mãode-obra polivalente, visando atender diferentes pedidos
dos clientes e flutuações da demanda.
 Ex: produtos têxteis em pequena escala, sapatos,
alimentos industrializados, ferragens, restaurantes, etc.
Por tipo de operações
 Os processos por projeto tem como finalidade o
atendimento de uma necessidade específica dos
cliente, com todas as suas atividades voltadas para esta
meta.
 Os produtos têm uma data específica para serem
concluídos e, uma vez concluídos, o sistema produtivo se
volta para um novo projeto. São concebidos em estreita
ligação com os clientes, de modo que suas especificações
impõem uma organização dedicada ao projeto. Exige-se
alta flexibilidade dos recursos produtivos.
 Ex: navios, aviões, usinas hidroelétricas, etc., e na
prestação de serviços específicos como agências de
propaganda, escritórios de advocacia, arquitetura, etc.
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Por tipo de operações
Volume de produção
Variedade de produtos
Flexibilidade
Qualificação da MOD
Layout
Capacidade ociosa
Leadtimes
Fluxo de informações
Produtos
Contínuo Rep. em Massa Rep. em Lotes
Projeto
Alto
Alto
Médio
Baixo
Pequena
Média
Grande
Pequena
Baixa
Média
Alta
Alta
Baixa
Média
Alta
Alta
Por produto
Por produto
Por processo Por processo
Baixa
Baixa
Média
Alta
Baixo
Baixo
Médio
Alto
Baixo
Médio
Alto
Alto
Contínuos
Em lotes
Em lotes
Unitário
80
Pela natureza do produto
 Os sistemas de produção podem estar voltados para a
geração de bens ou de serviços. Quando o produto
fabricado é algo tangível, como um carro, uma
geladeira ou uma bola, podendo ser tocado e visto, dizse que o sistema de produção é uma manufatura de
bens. Por outro lado, quando o produto gerado é
intangível, podendo apenas ser sentido, como uma
consulta médica, um filme ou transporte de pessoas,
diz-se que o sistema de produção é um prestador de
serviços.
81
Pela natureza do produto
 São similares sob o aspecto de transformar insumos
em produtos úteis aos clientes através da aplicação
de um sistema de produção.
 Devem projetar seus produtos, prever sua demanda,
balancear seu sistema produtivo, treinar sua mão-deobra, vender seus produtos, alocar seus recursos e
planejar e controlar suas operações.
 Existem grandes diferenças em como estas atividades
são executadas:




82
Orientação do produto;
Contato com o cliente;
Uniformidade dos fatores produtivos;
Avaliação do sistema
Implicações no PCP
 Planejar e controlar as atividades de uma empresa
que produz produtos padronizados para estoque é
bastante diferente de planejar e controlar produtos
sob encomenda.
 Por exemplo, no primeiro caso, pode-se iniciar a
produção em cima de uma previsão de vendas e ir
equilibrando-se as vendas realizadas com o nível de
estoque, enquanto que no processo sob encomenda o
PCP espera a manifestação dos clientes para agir.
 Além disto, os produtos padronizados por se
repetirem, assim como os processos necessários a
produção destes bens ou serviços, são mais passíveis
de controle e acompanhamento.
83
Implicações no PCP
 O tipo de processo produtivo define a complexidade do
planejamento e controle das atividades.
 As atividades de planejamento e controle da produção
84
são simplificadas à medida que se reduz a variedade de
produtos concorrentes por uma mesma gama de
recursos.
 Neste sentido, os processos contínuos e os processos
intermitentes em massa são mais fáceis de serem
administrados do que os processos repetitivos em lote e
sob encomenda, pois a variedade de produtos é pequena
e o fluxo produtivo uniforme.
 Nos processos intermitentes em lote e sob encomenda,
uma alteração na composição da demanda exige o
replanejamento de todos os recursos produtivos.
Implicações no PCP
 O fato do produto ser um bem ou um serviço
também tem seu reflexo na complexidade do
sistema de planejamento e controle da produção.
 Bens são tangíveis, em grande parte fabricados por
máquinas que recebem matérias primas e as
transformam em produtos acabados, dentro de
padrões previsíveis, conseqüentemente o seu
planejamento e controle é mais consistente.
 Já a produção de serviços envolve uma maior
participação das pessoas, por natureza mais difíceis
de serem padronizadas, e a necessidade da presença
dos clientes no momento da produção, tornando a
colocação de estoques amortecedores entre os
processos uma tarefa complicada de difícil
administração.
85
Fechar os conceitos
• Atividade em grupos de 2:
• O que é o planejamento?
• O que é planejar a produção?
• Programação de produção?
• Controle?
• Tarefas do planejamento e do
controle?
• Programação empurrada e puxada?
Obrigado
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Produção - PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA